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PARA
RIMA
Relatório de Impacto Ambiental
2017
2016
RIMA
Relatório de Impacto Ambiental
2016
EMPREENDEDOR
SUMÁRIO
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia - SEDEME
Av. Senador Lemos, nº 290
Belém. PA. Brasil
Responsáveis
Adnan Demachki
Secretário de Estado
7
Dyjane Chaves dos Santos Amaral
Secretária Adjunta de Gestão Administrativa APRESENTAÇÃO 7
Eduardo Araújo de Souza Leão
01
9
Secretário Adjunto de Estado
O EMPREENDIMENTO
CONTATO
Wilton Marcello Santos Teixeira
02 8
Assessor - SEDEME 38
+55 91 98844 2500 ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03 34
48
COMO É A REGIÃO ? 68
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO RIMA 04
QUAIS ALTERAÇÕES NA REGIÃO COM O EMPREENDIMENTO?
TERRA LTDA 85
Av. Governador José Malcher, 2306. 3° Andar O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE SER FEITO ? 138
Belém. PA. Brasil 05
CONTATO COM OU SEM FERROVIA, COMO FICARIA? 92
Tony Carlos Dias da Costa COM E SEM A FERROVIA, COMO FICARIA ?
Diretor executivo 06 150
GLOSSÁ RIO 95
08 153
GOVERNO DO
08
O EMPREENDIMENTO
01 APRESENTAÇÃO
01 APRESENTAÇÃO
O EMPREENDIMENTO
O EMPREENDIMENTO 2
2
Rondon do Rondon
Pará do Pará TRECHO TRECHO
03 03 Inicia-se no município de Rondon do Pará, segue a
oeste até Nova Ipixuna, cruza ao sul de Itupiranga
Para a etapa de implantação da Ferrovia Paraense S.A. Para a etapa de implantação da Ferrovia Paraense S.A.
atravessando o rio Tocantins para Marabá.
É estimado cerca de 1.794 trabalhadores por canteiro no pico de É estimado cerca de 1.794 trabalhadores por canteiro no pico de
obra.
Trecho Os 2.392
mais intenso que recorta trabalhadores
os municípios de restantes serão alocados Eldorado
obra. dosEldorado
Os 2.392 Carajás dos Carajás
trabalhadores restantes serão alocados
10
Eldorado
em dos Carajás, Piçarra,
canteiros de Xinguara,
obrasSapucaia, TRECHOTRECHO
04 04
avançados a serem localizados em canteiros de obras avançados a serem localizados
11
Abaetetuba 24 2
A expectativa é que essa iniciativa ferroviária possibilitando maior competitividade, seguran- De norte a sul o traçado fer-
contribua na diminuição do tráfego nas estra- ça e flexibilidade no transporte de produtos si- roviário proposto recorta um Abel Figueiredo 27 2
das estaduais, proporcionando como conse- derúrgicos, agrícolas e minerais. total de 23 dos 144 municípios
Acará 41 3
quência aumento da segurança para o usuário paraenses. São eles: Abaete-
comum e redução no custo de manutenção de O projeto Pedra Branca se apresenta de acordo tuba, Acará, Barcarena, Moju,
Barcarena 6 0,4
vias danificadas pelo tráfego de carretas. com os planos do governo. Entre os inúmeros Tailândia, Abel Figueiredo,
planos, programas e projetos co-localizados há Dom Elizeu, Ipixuna do Pará, 45 3
Bom Jesus do Tocantins
desde políticas públicas federais e estaduais
O transporte ferroviário, se apresenta como Paragominas, Rondon do
até empreendimentos privados que passam a 69 5
uma solução de transporte eficiente ao escoa- Pará, Tomé Açu, Ulianópolis, Dom Eliseu
atrair investimentos e mesmo população a pro-
mento de produtos provenientes da região sul, cura de oportunidades de emprego de inúme- Abel Figueiredo, Nova Ipixuna, 78 6
Eldorado dos Carajás
sudeste, nordeste e norte do estado do Pará, ros municípios. Marabá, Eldorado dos Carajás,
Piçarra, Xinguara, Rio Maria, Ipixuna do Pará 52 4
Pau D’Arco, Redenção, Santa
Maria das Barreiras e Santana Marabá 82 6
do Araguaia. 38
Moju 3
Tailândia 47 4
m ã o - d e - o b r a l o c a l , s a l v o e m s i tAumentar
u a ç õ ea produção
s de posto Xinguara 52 4
Reduzir o custo
especializado no qual não se consiga
do frete marítimo eventualmente
das cadeias produtivas Total geral 1.319 100%
desses setores
o r e c r u t a m e n t o n a Dinamizar
região a
de implantação do
economia
empreendimento.
O EMPREENDIMENTO
ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
Algumas alternativas para implantação da ferrovia foram avaliadas para a escolha do melhor traçado, Na validação do traçado, ainda foram considerados os aspectos: geométrico; geologia
com o objetivo de definir uma linha férrea que gere a menor intervenção possível nas áreas especiais e geotécnica; terraplenagem; hidrologia e drenagem; obras-de-arte especiais; faixa
(Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Assentamentos Rurais), bem como mínimas interven- de domínio; superestrutura; sinalização e telecomunicações; estudos ambientais; e
ções de ordem física (Topografia). interferências e obras complementares.
Os principais aspectos considerados para definir o traçado foram classificados em quatro cores de
acordo com nível de interferência, conforme ilustração abaixo:
Legenda
Média
Baixa Baixa Média AltaCrítica
Baixa MédiaAlta Alta Crítica
Crítica Para a etapa de implantação acitírC da atFerrovia
lA aidéM Paraense
axiaB S.A.
está previsto o envolvimento de 5.979 pessoas (estimativa),
Observa-se que o traçado final não apresenta interferência direta em: É estimado cerca de 1.794 trabalhadores por canteiro no pico de
(i) Áreas remanescentes de quilombos; obra. Os 2.392 trabalhadores restantes serão alocados
14 15
em canteiros de obras avançados a serem localizados
O traçado definitivo da Ferrovia Paraense S.A. e os traçados alternativos podem ser
(ii) Áreas com ocorrência de patrimônios espeleológico;
aoobservados
longo donotraçado.
MAPA*. O mapa está dividido em duas folhas, para que os detalhes
(iii) Zona de amortização de 10 km das áreas sujeitas a impeditivos enérgicos, Reservas Indígenas: sejam melhor visualizados.
Mãe Maria e Las Casas, Tembé, Turé-Mariquitas e TI Sarauá. Bem como unidades de conserva-
ção de proteção integral. A implantação do empreendimento priorizará a contratação de
mão-de-obra local, salvo em situações de posto
especializado no qual não se consiga eventualmente
o recrutamento na região de implantação do
empreendimento.
Barcarena
MAPA DAS ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
.
FOLHA 1 / 2 Abaetetuba
Moju
Acará N
O E
Tomé-Açu
S
Ipixuna do Pará
Tailândia
Paragominas
PA
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
MA
Legenda:
16 17
Rondon do Pará Alternativa 3 (Definitivo)
Alternativa 2
Nova Ipixuna
Alternativa 1
Abel Figueiredo
Limite estadual
Bom Jesus do Tocantins
Municípios transpostos
Marabá
Hidrografia
Paçarra S
Sapucaia
Xingú MA
PA Rio Maria
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Pau D'Arco
TO
Legenda:
18 19
Alternativa 3 (Definitivo)
Santa Maria das Barreiras
Alternativa 2 PI
Alternativa 1
Limite estadual
Santana do Araguaia
Municípios transpostos
Hidrografia
Hidroviário quanto de toda a produção agrícola e outros Hidroviário quanto de toda a produção ag
demandaria a circulação de cerca de 10.662 (dez mil
produtos, por esse motivo essa opção foi produtos, por esse motivo e
seiscentos e sessenta e dois) mil caminhões de 25
descartada. descartada.
toneladas/dia. Tal volume de tráfego torna-se
incompatível com a capacidade de suporte de um
Ferroviária Rodoviário Hidroviário
Dormentes são as peças utilizadas na via fér- Os dormentes a serem utilizados, serão Também haverá dormentes de madeira
rea, onde os trilhos são fixos. No Brasil, onde a monoblocos de concreto protendido, fi- a serem utilizados para instalação dos
tendência é a formação de trens mais pesados, xados com fixação elástica do tipo “fast- Aparelhos de Mudança de Via (AMVs),
adotam-se de 1600 a 1850 dormentes por qui- -clip”, da marca Pandrol, sob trilhos do em função dos esforços transferidos a
lômetro. A Ferrovia Paraense S.A terá 1640 dor- tipo TR-68. eles.
mentes por quilômetro de via.
1 MADEIRA 2
AÇO 3 CONCRETO
Dormentes de concreto
A madeira reúne todas as evitam o corte de madeira;
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
O dormente de aço
qualidades exigidas para Apresentam maior vida
consiste numa chapa
um bom dormente: útil; Proporcionam
laminada, em forma de U
flexibilidade, resistência menores intervenções de
invertido. É relativamente
mecânica, facilidade de manutenção da via;·
leve, pesando em torno de
Proporcionam uma maior
Apresentam maior
resistência a corrosão,
22 É barulhento, por ser bom queimadas e ataque de 23
Contudo, a escassez
condutor, dificulta o insetos; Maior estabilidade
crescente das madeiras
isolamento de uma fila de a via; Economia de lastro;
naturais e os
trilhos em relação à outra, Pouca sensibilidade aos
reflorestamentos
o que é necessário para os agentes atmosféricos.
deficientes e inadequados
circuitos de sinalização. Suas desvantagens são:
desestimulam seu
Trata-se de um dormente maior dificuldade no
emprego.
de boa qualidade, mas de manejo, por ser mais
preço elevado. pesado, propiciar maior
rigidez à via que o
dormente de madeira.
COMO SERÁ A IMPLANTAÇÃO DA FERROVIA?
ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
Em relação ao tipo de tração
Existem dois tipos de tração utilizados em ferrovias: a tração elétrica e a tração diesel. ETAPA 1
Na primeira etapa serão construídos: Linha tronco de Mara-
bá a Barcarena (585 Km) e ramais: Marabá, Rondon do Pará,
Alumina e Paragominas.
Tração Elétrica Tração Diesel
É o sistema de tração em que o veículo trator É aquela feita através de motor térmico no
(locomotiva, carro motor ou Trólebus) obtém caso o motor diesel. As locomotivas que re-
bocam os trens são movidas a motor diesel
o esforço mecânico necessário ao desloca-
mento dos trens por intermédio de motores
de alta compressão nos cilindros e que utiliza
como combustível o óleo diesel derivado de
ETAPA 2
elétricos instalados no seu interior e alimenta- petróleo.
dos por fontes externas. Na segunda etapa serão construídos: Os trechos Santana do
O principal veículo trator deste sistema é a Araguaia a Marabá com uma linha tronco de 560,6Km de
As locomotivas constituem os principais trato-
locomotiva “Diesel Elétrica”, que tem motor extensão.
res ferroviários, rebocando trens de carga de
diesel e transmissão movida a motor elétrico.
passageiros.
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
viços - esses últimos licenciados junto as prefeituras municipais. do, estopas contaminadas com óleo, sucatas contaminadas com óleo, entre outros,
terão a destinação final estabelecida no Programa de Gestão de Resíduos Sólidos.
É previsto a implantação de cercas de arame liso e mourões de concreto nos limites da faixa Canteiros de frente de serviços – Canteiros Principais;
de domínio da ferrovia nas regiões com intenso fluxo de pessoas nos municípios onde o
Canteiros de obras avançados;
traçado se aproxima de áreas urbanas e de expansão urbana.
Pátios ferroviários;
Desvios ferroviários;
Pontes ferroviárias;
Viadutos rodoviários;
Passagens inferiores;
divididas nos canteiros de obras principais (Marabá e Barcarena). divididas nos canteiros de obras principais (Marabá e Barcarena).
A operação se dará conforme o plano de implantação. Ou seja, após a primeira fase, a
É estimado cerca de 1.794 trabalhadores por canteiro no pico de É estimado cercaS.A.
Ferrovia Paraense depassa
1.794 trabalhadores
a operar por canteiro
nos trechos já implantados, e queno pico
foram de
defini-
obra. Os 2.392 trabalhadores restantes serão alocados obra. Os prioritária.
dos como 2.392 trabalhadores restantes serão alocados
28 29
em canteiros de obras avançados a serem localizados emApós
canteiros de obras avançados a serem localizados
a conclusão total do empreendimento a ferrovia entra em operação plena, já fa-
ao longo do traçado. ao longo
zendo usododas
traçado.
instalações de suporte instaladas para a primeira fase do empreendi-
mento. Notadamente, o Centro De Controle Operacional (CCO) e as oficinas de manu-
tenção.
A projeto
O implantação
é compostodopor empreendimento priorizará
serviços preliminares gerais a contratação
como o desmatamento, de
destocamen- A implantação do empreendimento priorizará a contratação de
to, limpeza e remoção de mataerial. A área construtiva a ser implantada , a priori consiste nas
mão-de-obra local, salvo em situações de posto
obras associadas ao traçado de 1.319 km de ferrovia subdivido em :
mão-de-obra local, salvo em situações de posto
especializado no qual não se consiga eventualmente especializado no qual não se consiga eventualmente
o recrutamento na região de implantação do o recrutamento na região de implantação do
empreendimento. empreendimento.
O EMPREENDIMENTO
TIPOS DE TRANSPORTE
A ferrovia foi originalmente concebida para o transporte de cargas, visando dinamizar a Já os produtos siderúrgicos como ferro gusa e minérios metálicos que não possuem restrição a
economia regional e nacional. Porém pode expandir suas operações para o transporte serem molhados durante o transporte serão transportados em vagões hopper abertos do tipo
de passageiros na região. A frota de vagões e locomotivas será incrementada ao longo HAT, conforme planejamento de transporte para um fracionamento maior da distribuição dos
do tempo, conforme as fases de implantação da ferrovia. produtos.
Passageiros
Os produtos agrícolas, como soja e milho, bem como os fertilizantes, serão transporta- Quando os minérios puderem ser entregues de forma não fracionada em dispositivos do tipo
dos em vagões hopper fechados do tipo HFT. viradores de vagão, os mesmos serão transportados em vagões gôndola do tipo GDT e/ou GFT.
30 31
UNIDADES DE APOIO
A Ferrovia Paraense S.A. contará com extensa infraestrutura de apoio, composta de esta- PERAS?
ções, oficinas (de máquinas de via e de vagões e de locomotivas), posto de abastecimento,
alças, terminais de carga (com possibilidade de expansão para atividades de transporte de
passageiros), linhas de pátio e peras.
A ferrovia será dotada de uma linha tronco singela que possibilita a circulação de um trem
por vez em cada trecho, sendo dotado de pátios de cruzamento que visam viabilizar o cru-
zamento entre os diversos comboios. Por exemplo, na ilustração da página a seguir, o trem
PÊRAS
2 se mantém estacionado aguardando a passagem do trem 1.
TREM 1
LINHA PRINCIPAL
O EMPREENDIMENTO
A velocidade diretriz do
Os cruzamentos com rodovias pré-existentes serão feitos por passagens inferiores ou supe-
projeto é de 80 Km/h . riores, de forma a evitar a implantação de passagem em nível (PN) face ao risco operacional
associado.
Caso haja necessidade da implantação de PN, será implantada mediante a instalação de “cruz
de Santo André”, com cancela eletrônica controlada automaticamente de forma a possibilitar
Do tipo larga (1,60m) . a circulação segura de todos que venham trafegar pela região em questão.
Não foram identificados impactos relativos ao cruzamento do traçado ora proposto para
a Ferrovia Paraense S.A. com dutos, infraestruturas de saneamento ou interferências com
linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica e redes de telecomunicações.
A rampa máxima de projeto,
será de 0,600% no sentido exportação
e de 0,700% no sentido importação .
horizontais estabeleceu-se um
“CRUZ DE SANTO ANDRÉ”
raio mínimo de 500,00m . Para a etapa de implantação da Ferrovia Paraense S.A.
está previsto o envolvimento de 5.979 pessoas (estimativa),
Carga geral: 2 locomotivas - 88 vagões.. É estimado cerca de 1.794 trabalhadores por canteiro no pico de
obra. Os 2.392 trabalhadores restantes serão alocados
34 em canteiros de obras avançados a serem localizados 35
8 pares de trem / dia,
com possibilidade de expansão para ao longo do traçado.
12 a 13 pares de trem / dia .
CRONOGRAMA
03
O início das obras de construção visa a entrega dos
seguintes trechos operacionais conforme os pra-
zos de início e fim da construção segundo a lógica
de segmentação da via. As obras de construção da
Santana do Araguaaia
ferrovia serão realizadas em duas etapas.
2024 - 2027
2024-2027
2017-2020
2020
Extensão Alumina Extensão Alumina
Rondon Indústria
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
2017-2020 2017
Morada Nova está próxima do norte de Marabá. A topografia da região é
2017-2020 Pera Ferrovia
semelhante aoem Santanaanterior,
segmento do Araguaia. Trecho
ondulada que
plana. As representa a
rotas de saída
03 Fase
são IIao
da norte
Ferrovia
daParaense S.A.
área indígena Mãe-Maria, em um ponto
36 Eixo Ferroviário Alumina 37
se aproximam da estrada PA-222
Vila do Conde
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
Corresponde aos locais onde ficarão
todas as estruturas do
empreendimento: a área da ferrovia,
Área Diretamente Afetada
a área de infraestrutura de apoio e
Áreas de influência são aquelas queentre
poderão ter alterações positivas e negativas, ou seja, boas Corresponde aos locais onde ficarão todas as
os acessos internos todas
ou ruins, devido
estruturas do empreendimento: a área da fer-
essas às obras e àEssas
estruturas. operação
áreasdo
sãoempreendimento.Para
as avaliar corretamente os
rovia, toda a área de infraestrutura de apoio
impactos ambientais, ou alterações,
que deverão que mais
sentir com poderão ocorrer no meio ambiente, foram definidas
durante as obras e durante a operação.Essas
áreas de influência
intensidade as alterações causadasas características da ferrovia e do local onde
levando-se em consideração
áreas são as que deverão sentir com mais in-
será implantada.pelas
Antesobras
de apresentar as do
e operação áreas de influência vamos esclarecer o que significa
tensidade as alterações causadas pelas obras
cada uma delas: empreendimento. e operação do empreendimento.
AID
Área de Influência Direta
ADA
AID
AII
Área de Influência IndiretaFerrovia Paraense S.A. alterações (ou impactos) Área em volta da ADA, que pode ter
diretas, positivas ou também alterações (ou impactos) di-
negativas, devido às retas, positivas ou negativas, devido
Agora que já entendemos o que são as áreas de influência iremos apresentar os limites que foram ÁREAS DE INFLUÊNCIA
definidos para o Projeto Ferrovia Paraense S.A.Devido às diferenças das possíveis transformações 03
que poderão ocorrer nas águas, no relevo, no solo, nos animais, na vegetação e na população, foram
definidas duas áreas de influência: uma para entender a influência que o empreendimento irá causar
nos animais, vegetação, clima, ar, relevo, rochas, terra, córregos e rios (Meio Físico e Biótico) e outra A AID compreende a porção A AID compreende a porçãoCOMO É A REGIÃO ?
para entender a influência no homem e nas suas construções (Meio Socioeconômico). AdeAID
500compreende,
metros para cadaem lado
sua 04
de 500 metros para cada lado
maior parte, aaporção
da ferrrovia delimite
partir do 500da ferrrovia a partir do limite
metros para cada lado da fer-
da ADA. Ao transpor uma da ADA. Ao transpor uma
Para os meios físico, biótico e socioeconômico, a delimitação da ADA compreende a faixa de domínio/
roviadrenagem
a partir doalimite da ADA.a drenagem a AID assume aO QUE
AID assume
VAI MUDAR E O QUE PODE S
servidão de 40 metros para cada lado do eixo da ferrovia, totalizando uma área com largura total de
aproximadamente 80 metros que corresponde às áreas com intervenção física direta do empreendi-
Entretanto, ao transpor uma
faixa de 1500 metros a partir 05
faixa de 1500 metros a partir
drenagem a AID assume a fai-
mento de caráter permanente. As áreas de caráter temporário correspondem aos canteiros de obras da1500
xa de ADA, metros
para os adois lados.
partir dada ADA, para os dois lados.
a serem instalados nos municípios de Barcarena (1.944.297,59m²) e Marabá (1.002.341,84m²). ADA, para os dois lados. A AII COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
corresponde
de entorno
à área geográfica
A AII corresponde
imediato
geográfica da AID,
de entorno
06
à área A AII corresponde à área
geográfica de entorno
representandoimediato
uma faixa de
da AID, imediato da AID,
1000 metros para cada lado.
representando uma faixa de representando uma faixa de RESUMINDO
MEIO FÍSICO MEIO FÍSICO
1000 metros para cada lado
1000 07
. metros para cada lado .
Áreas de Influência paraÁreas
o clima,
de Influência
ar, para o clima, ar,
relevo, rochas, terra, córregos
relevo, erochas,
rios. terra, córregos e rios. GLOSSÁ RIO
A AID compreende a porção
AdeAID compreende a porção
08
A AID compreende a porção
500 metros para cada lado de 500 metros para cada lado
deda500 metrosa para
ferrrovia partircada lado
do limite
da ferrrovia a partir do limite
da ferrovia a partir do limite
da ADA. Quando houver da ADA. Quando houverEQUIPE
da ADA. Quando houver frag-
fragmentoscontínuos,
mentos florestais florestais 09
fragmentos florestais
a AIDcontínuos,
assume aa faixa
AID assume
de 1500acontínuos, a AID assume a
metros
faixa dea 1500
partirmetros
da ADA. A faixa
AII de 1500 metros a partir
a partir
MEIO BIÓTICO MEIO BIÓTICO corresponde à área geográfica
da ADA. CONFIRA da ADA.
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Pera Alumina
Rondon
Canteiro
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
de
obras Marabá
Pera
Pera Santado
Santana
doAraguaia
Araguaia Pera
Pera Rondon Paragominas
do Pará
Vila
Nova Canaã
MAPA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO Pera e Canteiro
MEIO ANTRÓPICO de Obras
Barcarena
Pera Alumina
Rondon
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Nagibão
Sede
Pera
Pera Santado
Santana Rondon
doAraguaia
Araguaia
do Pera
Pará
Pera Rondon Paragominas
do Pará
MAPA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO Pera e Canteiro
MEIO FÍSICO de Obras
Barcarena
Pera Alumina
Rondon
Canteiro
de
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
obras Marabá
Pera
PeraSantana
Santa do
do Araguaia
Araguaia Pera
Pera Rondon Paragominas
do Pará
MEIO FÍSICO F
COMO É A REGIÃO ?
CLIMA
Agora serão apresentadas as características da área onde a Ferrovia Paraense S.A.
será instalada.
A região da ferrovia está situada em área de clima equatorial, caracterizado por ser quente e úmido,
Os animais, a vegetação, o clima, o ar, o relevo, as rochas, os solos, córregos e rios com ventos constantes e abundante pluviosidade, caracterizada por dois períodos diferentes em
das áreas de influência do Projeto, assim como as áreas urbanas, vilas, assenta- relação a chuva: o período mais chuvoso e menos chuvoso.
mentos e comunidades são descritos neste capítulo, pois é importante conhecer a
região para poder dizer o que poderá mudar com a chegada do empreendimento. Os meses mais chuvosos na parte norte, áreas mais próximas de Barcarena, são fevereiro, março e
abril e a porção mais ao sul tem os meses mais chuvosos entre janeiro a março, sendo março o mês
Para entender melhor, vamos apresentar essas características organizadas da se- mais chuvoso em todos os locais por onde a ferrovia irá passar. A partir de junho até dezembro se
guinte forma: inicia o período menos chuvoso.A temperatura do ar apresenta pequena variação ao longo do ano
com médias anuais variando de 24ºC a 26ºC.
MEIO
MEIO FÍSICO F
F
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
MEIO FÍSICO F
48 49
MEIO
S
S
MEIO
MEIO
SOCIOECONÔMICO
SOCIOECONÔMICO
SOCIOECONÔMICO
S
S
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
GLOSSÁ RIO
08
REGULAR
CRÍTICA
EQUIPE
09
IQA
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
INADEQUADO PÉSSIMA
Medição da qualidade do ar
em Rio Maria-PA
Medição da qualidade
O estudo sobre a qualidade do ar indicou que, tanto no período chuvoso quanto no pe-
50 ríodo seco, as concentrações dos poluentes analisados ficaram dentro do limite aceitável 51
estabelecido pela lei. Os quatro locais diagnosticados foram estudados no período seco e chuvoso. No período chuvoso,
todos os poluentes apresentaram concentrações classificadas como BOA, exceto para o dióxido de
Índice de Qualidade do Ar – IQA enxofre (SO2), que apresentou concentração classificada como REGULAR em Barcarena, Marabá e
Santana do Araguaia.
O Índice de Qualidade do Ar (IQA) é uma forma prática de apresentar a qualidade do ar
através de cores (Figura 1) que estão relacionadas com os limites máximos de concentra- No período seco, as concentrações aumentaram para alguns parâmetros e permitiu a classificação
variando entre BOA e REGULAR. As concentrações de fumaça (FMC) e ozônio (O3) medidas somente
ção que a lei permite para cada tipo de poluente. no período seco tiveram concentrações classificadas como BOAS. Para o Monóxido de Carbono (CO),
as medições não permitiram a aplicação do IQA, mas as concentrações não ultrapassaram as concen-
trações legais permitidas.
CHUVOSO SECO ÁREAS DE INFLUÊNCIA
PTS BOA BOA REGULAR 03
MP10 BOA BOA
COMO É A REGIÃO ?
FMC BOA BOA 04
Resultados So
do IQA para os poluentes analisados
F
BARCARENA 2
REGULAR REGULAR
RUÍDO Decibelímetro
NO2 BOA BOA
IQA PREDOMINANTE O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE S
LOCAL POLUENTES
POLUENTES
O3 PERÍODO BOA
PERÍODO O ruído está presente na maioria das nossas ati-
05
CHUVOSO SECO
CO vidades do dia a dia, normalmente causados por
PTS
PTS BOA
BOA BOABOAREGULAR ferramentas de trabalho, eletrodomésticos, veí- COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
MP1010
MP BOA
BOA BOA
BOA
culos automotivos, e muitos outros. 06
FMC
FMC BOA BOA
BOA
BARCARENA So2
SO REGULAR
REGULAR REGULAR
REGULAR PORQUE É MEDIDO? RESUMINDO
MARABÁ 07
NO
NO22 BOA
BOA BOA
BOA Para avaliar se já existe alguma poluição sonora
OO33 BOA
BOA antes do empreendimento, e saber se ele pode
causar algum dano à saúde e ao bem-estar. GLOSSÁ RIO
CO
CO 08
PTS
PTS BOA
BOA BOA
REGULAR COMO É MEDIDO?
MP1010
MP BOA
BOA BOA
REGULAR EQUIPE
FMC
FMC BOA
BOA
Para as medições do ruído foi utilizado um apare-
lho que se chama decibelímetro. Foram medidos
09
RIOMARABÁ
MARIA
SO2
SO
2 BOA
REGULAR REGULAR
REGULAR 63 pontos.
NO22
NO BOA
BOA BOA
BOA
RESULTADOS DAS MEDIÇÕES:
OO33 BOA
BOA
CO
CO De acordo com os resultados obtidos, 52 apre-
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
OO33 BOA
BOA
CO
CO
PTSDOS POLUENTES:
CARACTERÍSTICAS BOA BOAGASES
PARTICULADOS
52
MP10 BOA BOA 53
FMC BOA
SANTANA DO SO2 REGULAR REGULAR
ARAGUAIA NO2 BOA BOA REGULAR
O3 BOA
CO
CARACTERÍSTICAS DOS POLUENTES: PARTICULADOS GASES
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
PEDOLOGIA
F
VIBRAÇÃO Os tipos de solos mais comuns dentro dos limites da área O QUE VAI
estudada, MUDAR
são os ARGISSO-E O QUE PODE S
Sismográfo 05
LOS VERMELHO-AMARELOS e os LATOSSOLOS AMARELOS. Grande parte dos solos
As vibrações podem ser naturais (terremotos, por estudados apresenta aptidão BOA para agricultura, e uma pequena parte apresenta
exemplo) ou provocadas pelo homem. As formas aptidão BOA para pecuária.
de vibração causadas pelo ser humano, na maioria
COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
das vezes, estão relacionadas com a operação de
06
grandes máquinas, circulação de veículos (como os
trens), entre outras atividades.
RESUMINDO
07
PORQUE É MEDIDO?
EQUIPE
COMO É MEDIDO? 09
A medição foi feita com um aparelho chamado sis-
mógrafo.
54 55
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
GEOMORFOLOGIA 04
Ao verificar as formas de relevo da paisagem, temos diversas formações de solos que mudam bastante O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE S
F
de um lugar para outro. Diante das formas, podemos observar na Área de Influência Direta (AID) alguns 05
exemplos dessas formações:
RECURSOS HÍDRICOS
COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
06 HIDROLOGIA SUPERFICIAL
RESUMINDO
A Ferrovia Paraense S.A. interceptará
07 duas Regiões Hidrográficas do estado,
sendo elas: a Região Hidrográfica Costa
Atlântica Nordeste e a Região Hidrográfi-
GLOSSÁ RIO
ca Tocantins-Araguaia (Figura 1).
08
O regime hidrológico diário nas duas Re-
giões hidrográficas segue padrões dife-
EQUIPE
rentes: Na RH Costa Atlântica Nordeste,
09 os níveis dos rios seguem padrões diá-
rios de vazões em função dos regimes
Planícies Fluviais (sedimentos arenosos) deposição Serra a unidade Serras de São Félix - Antonhão – diários das marés e regime sazonal das
de areia as margens do rio capim. Seringa chuvas, enquanto que a RH Tocantins-
-Araguaia, as vazões dos rios estão con-
dicionadas apenas ao regime anual de
chuvas. As maiores vazões ocorrem no
ESPELEOLOGIA
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
RESUMINDO
07
ÓTIMA
GLOSSÁ RIO
08
BOA ACEITÁVEL
EQUIPE
09
IQA
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
RUIM PÉSSIMA
Rio Itacaiúnas
Fonte: Lindacy
P08 RIO TOCANTINS TOCANTINS
P09 RIO TOCANTINS TOCANTINS ÓTIMA BOA e recreação, para a criação de peixe, para di-
P10 RIO ITACAIÚINAS ITACAIÚNAS BOA BOA luição de esgoto doméstico e industrial e até
P11 RIO ITACAIÚNAS ITACAIÚNAS BOA BOA para a geração de energia elétrica como no
P12 RIO VERMELHO ITACAIÚNAS BOA ÓTIMA caso da rio Tocantins.
P13 RIO PAU D’ARCO ARAGUAIA BOA NÃO APLICAVEL
Usina Hidrelétrica de Tucuruí, Rio Tocantins, PA
P14 RIO CAMPO ALEGRE ARAGUAIA BOA NÃO APLICAVEL
REGIÕES HIDROGRÁFICAS : COSTA ATLÂNTICA NORDESTE TOCANTINS-ARAGUAIA
HIDROGEOLOGIA
A Hidrogeologia faz parte da Ciência da Terra que estuda a água subterrânea, ou seja, as águas
de aquíferos captadas por meio de poços. Os aquíferos existentes na região de influência do
Projeto da Ferrovia Paraense S.A. são de grande potencial de armazenagem e distribuição con-
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
ÇÃO
O
ÁG
UA E AN
SU
BT
ER
OC
RÂ
NE
A
Lago para o consumo animal em Eldorado do Carajás Navegação de pequena embarcação no rio Moju
B OCITÓ
MEIO IB OIEM
BIÓTICO B MEIO BIÓTICO
Vista externa da Floresta ombrófila densa submontana dossel Vista externa da Floresta ombrófila densa submontana ao
emergente ao lado de um plantio – Município de Paragominas fundo da pastagem – Município de Marabá
ESTADOS DE REGENERAÇÃO
FLORA (VEGETAÇÃO)
Atualmente, na região de inserção do empreendimento predomina uma paisagem com fragmentos isolados
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Fitofisionomias de matas de terra-firme, várzea ou igapó em meio a grandes extensões de áreas alteradas por atividades
A ferrovia está situada no Bioma da Amazônia, abrangendo oito subdivisões, dentre três tipos de humanas, geralmente contendo pastagens para criação de gado (pecuária extensiva), plantios (médios e pe-
vegetação, classificados com base no IBGE, a saber: (1) floresta ombrófila densa aluvial (várzeas e quenos produtores rurais) ou núcleos urbanos.
igapós), (2) floresta ombrófila densa de terras baixas, (3) floresta ombrófila densa submontana, (4)
62 63
Vista do interior da Floresta ombrófila densa aluvial Vista do interior da Floresta ombrófila densa de terras
(várzea) – Município de Moju baixas – Município de Moju
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
Florística O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE SER
B
Todavia, a faixa de domínio está inserida predominantemente em áreas antropizadas (com pastagens em 05
uso ou abandonadas). Em termos relativos, metade da faixa de domínio (50%) corresponde a locais antro- Durante os estudos florísticos na ADA e AID, foram registrados 3.293 indivíduos de 242 espécies e 52
pizados, 10% é composta por áreas em estado médio de regeneração, 17% de áreas em estado inicial de famílias botânicas. Nas matas de capoeirinha (estado inicial de regeneração) presentes na ADA foram
COM E SEM A FERROVIA, COMO FICAR
regeneração e 21% de áreas em estado avançado de regeneração. Cabe ressaltar que 2% da área repre-
senta lugares de solo impermeabilizado ou compactado, tais quais as áreas urbanizadas, distritos e zonas
06
identificadas 103 espécies distribuídas entre 448 indivíduos; nas matas de capoeira (estado intermedi-
ário de regeneração) foram encontradas 205 espécies dentre 1.940 indivíduos; e no capoeirão (estado
industriais. avançado de regeneração) foram identificadas 165 espécies dentre 905 indivíduos encontrados.
RESUMINDO
07
GLOSSÁ RIO
08
EQUIPE
09
64 65
Vista externa da savana florestada próxima Vista do interior da Floresta ombrófila aberta submontana
Maçaranduba (Manilkara huberi) – Município de Maçaranduba (Manilkara huberi) – Município de
a pastagens –Município de Redenção com cipós – Município de Santana do Araguaia Paragominas Moju
Dentro desta diversidade florística, foram identificadas espécies nobres de valor madeireiro, espé-
cies tradicionalmente utilizadas como fitoterápicos, de uso ornamental, alimentícias, paisagismo,
recomposição de áreas degradadas, arborização urbana, lenha, carvão, entre outros.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
FAUNA 04
A fauna da área de estudo refere-se aos animais que ali habitam, se reproduzem ou buscam alimentos.
Foram realizadas duas expedições de campo para registro dos animais, sendo uma na época chuvosa
B
O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE S
(janeiro, fevereiro e março de 2016) e outra na época seca (julho/2016). 05
Dentre os animais terrestres, foram levantados os seguintes grupos: insetos vetores (mosquitos), anfí-
bios e répteis (sapos, serpentes, lagartos, jacarés e tartarugas), aves e mamíferos (rasteiros, arbóreos COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
e voadores - morcegos). Para a biota aquática, foram considerados os peixes, os grupos planctônicos
(algas e animais microscópicos que vivem flutuantes na coluna d’água) e bentônicos (animais invertebra-
06
dos que vivem no substrato do ambiente aquático), além das macrófitas (plantas aquáticas). Anotação de informa-
ções primárias
RESUMINDO
Para a biota aquática, foram escolhidos sete pontos, cuja distribuição envolveu os principais corpos
hídricos que cruzam o traçado da Ferrovia Paraense, a saber: Rio Moju, Rio Capim, Rio Ararandeua, Rio
07
Tocantins, Rio Itacaiúnas, Rio Vermelho e Rio Campo Alegre.
GLOSSÁ RIO
08
EQUIPE
09
Coleta de morcegos
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Observação da fau-
66 67
Acondicionamento
dos animais em
sacos de tecido
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE S
B
ANFÍBIOS E RÉPTEIS
FAUNA TERRESTRE 05
Foram identificadas 34 diferentes espécies Dentre as espécies encontradas, quatro ser-
INSETOS VETORES (MOSQUITOS) de anfíbios (sapos, rãs e pererecas) e 44 es- pentes peçonhentas são consideradas de inte-
pécies de répteis (lagartos, serpentes, tarta- COM E SEM
resse médico-veterinário peloAseu potencial COMO
FERROVIA, em FICA
Foram encontradas 98 espécies desses mosquitos que são transmissores rugas e jacarés) durante os levantamentos 06
ocasionar, por meio de sua mordida, acidentes
(vetores) de doenças aos humanos e aos animais silvestres. As espécies de de campo, sendo encontradas em maior envolvendo humanos e animais de criação: duas
mosquitos de interesse médico são aquelas que as fêmeas podem trans- número as espécies Physalaemus ephipfer cobras corais (Micrurus paraensis e Micrurus su-
mitir, por meio de sua picada, os microorganismos (normalmente, vírus e RESUMINDO
(rã-cachorro) e Gonatodes humeralis (lagar- rinamensis) e duas jararacas (Bothrops taenia-
07
protozoários) causadores de doenças como a dengue, a malária e a leish- tixa-da-mata). Durante as expedições, fo- tus e Bothrops atrox). Considerando o status de
maniose. Foram encontradas durante o estudo, as seguintes espécies de ram observadas tartarugas, jabutis e jacarés conservação dos anfíbios e répteis encontrados,
interesse médico: em rios e em áreas de floresta presentes no apenas o lagarto Colobosaura
GLOSSÁ RIO modesta está na
trecho da Ferrovia entre os municípios de 08
lista estadual de espécies ameaçadas (COEMA,
Marabá e Santana do Araguaia. 2007), na qual é classificada como espécie vul-
nerável.
EQUIPE
PREGO 09
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Lagarto (Tretioscincus agilis) Tracajá (Podocnemis unifilisI) Jacaré-açu (Melanosuchus niger) Sapo-verde (Phyllomedusa
– Rio Maria – Santana do Araguaia – Santana do Araguaia bicolor) – Paragominas
Jabuti-piranga (Chelonoidis Falsa-coral (Anilius scytale) - Calango (Ameiva ameiva) – Parago- Lagarto (Norops fuscoaura-
carbonarius) – Redenção Marabá minas tus) – Paragominas
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
AVES
Encontrou-se alta diversidade de aves na área do es- Na região onde se implantará a Ferrovia Paraense, a pressão deOcaçaQUEé uma
VAIgrave
MUDAR ameaça
B
E O QUE PODE S
tudo, com registro de 359 espécies, distribuídas em 05
às populações de aves, que podem ser localmente extintas. Dentre as espécies registradas
53 famílias, sendo 28 Passeriformes (pássaros ou pas- neste estudo, destacam-se como as mais caçadas e consumidas por populações humanas, a
Jacupemba (Penelope superciliaris), a azulona (Tinamus tao) e o inhambu-preto (Crypturellus
sarinhos) e 25 de outras aves, usualmente agrupadas
como Não-Passeriformes (gaviões, papagaios, araras,
cinereus). COM E SEM A FERROVIA, COMO FICA
garças, rolinhas, etc.).
06
Entre as espécies identificadas, cinco estão listadas RESUMINDO
como ameaçadas de extinção (lista estadual – COEMA/ 07
PA, 2007 – e/ou lista nacional – MMA, 2014): Penelope
superciliaris (Jacupemba), Penelope pileata (Jacupiran-
GLOSSÁ RIO
ga), Guarouba guarouba (Ararajuba), Phlegopsis nigro-
maculata (mãe-de-taoca) e Anodorhynchus hyacinthi-
08
nus (arara-azul). Uirapuru-laranja (Pipra fasciicauda)
– Rio Maria EQUIPE
09
70 71
humanas da área.
tradas espécies ameaçadas. Foram encontra- de coleta.
Macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) Cuíca (Micoureus demerarae) Guariba (Alouatta cf. belzebul) Dermanura cinérea - Abaetetuba Carollia perspicillata – Abaetetuba Dermanura cinérea – Área da Cikel
– Rio Maria - Redenção – Santana do Araguaia
03
COMO É A REGIÃO ?
04
Fotos de peixes com indicação
de municípios em que foram O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE SE
B
encontrados. 05
BIOTA AQUÁTICA
COM E SEM A FERROVIA, COMO FICAR
GRUPOS PLANCTÔNICOS 06
Efluente são todos os resíduos provenientes dos esgotos , redes fluviais que são lança-
das do meio ambiente, em forma de líquidos ou gás.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
03
COMO É A REGIÃO ?
04
O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE S
B
05
CARACTERIZAÇÃO
MEIO
SOCIOECONÔMICO S 05
O QUE VAI MUDAR E O QUE PODE SE
S
DA AII, AID E ADA
São osCOM
moradores
E SEM dosA 23 mu-
FERROVIA, COMO FICAR
E qual população
vai sofrer os impac- 06 nicípios que compõe a Área de
Influência Indireta (AII) para o
tos do empreendi-
meio socioeconômico.
mento?
O que queremos saber agora é
justamente isso: onde as pessoas
RESUMINDO
moram, onde trabalham, se es-
07
Vamos ver agora tudam e como se organizam. Isso
como vivem as pesso- é muito importante para saber
as na região onde vai também quais vão ser os impac- GLOSSÁ RIO
ser criada a Ferrovia tos do empreendimento para a 08
Paraense S.A.? população.
Maranhão é o estado como o segundo maior A população tem baixa escolaridade. É grande o
número de pessoas nos municípios da AII.Esta número de pessoas adultas que não sabem ler
é uma região que começou a se desenvolver há e escrever. De cada 100 pessoas, entre 11 a 14
cerca de 20 a 30 anos, quando o governo cons- anos 06 são analfabetas, e para cada 100 pes-
A comunidade Sítio do Caju não possui escola, enquanto a escola da comunidade Boa Esperança
está desativada. Entre os 06 assentamentos, apenas o PA São Francisco possui escola (ensino funda-
mental). Um problema comum dos assentamentos e vilas na AID é a saúde. As pessoas têm que se
deslocar até as cidades próximas para conseguir um atendimento médico.
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
81
80
Pasto com gado no PA Piquiá Lixo jogado a céu aberto na AID na Vila Café
em Marabá em Marabá
As fazendas encontradas na AID são em sua maioria pequenas propriedades e minifúndios. As princi-
pais atividades são a pecuária e a agricultura. Das 83 fazendas, a maioria é de pequeno porte. A maior
tem 13.000ha e a menor, 08ha. A maioria das fazendas tem a pecuária como principal atividade. Agri-
cultura e outras atividades também são realizadas em menor número nas fazendas localizadas na AID.
Residência de alvenaria no AID na Vila Boa As casas das vilas e assentamentos localizadas na faixa de servidão, são em sua maioria de alvenaria
Esperança em Marabá Residência de madeira na AID na vila Boa
Esperança em Marabá com telhas de barro ou brasilit, e ainda existem casas feitas de madeira. Grande parte das casas possui
fossas sépticas, mas existem casas com fossas negras.
O abastecimento de água acontece por poços ou captação direta dos igarapés e rios. O lixo é coletado O transporte escolar, responsável pelo deslocamento de crianças para a sede do município, também tem
apenas na Vila Turiaçu e na Vila Boa Esperança, nas outras vilas e nos assentamentos lixo é queimado, en- problemas. Muitas crianças caminham longas distâncias todos os dias para poder estudar. A maioria das
terrado ou jogado a céu aberto. Dentre as 08 comunidades e os 19 assentamentos existem 03 escolas de pessoas das comunidades da ADA tem que ir até as cidades próximas para conseguir atendimento médi-
ensino médio e 02 para educação de jovens e adultos. E as escolas de ensino fundamental e infantil que co. Apenas na Vila Santana Rosa, Vila Turiaçu, na Vila Nova, e nos assentamentos PA Magdalena Nicolina
existem são precárias. Existe transporte escolar responsável pelo deslocamento de crianças para a sede do Rivetti, PA Piquiá e PA Belo Mirar existem postos de saúde.
município, porém apresentam problemas. Muitas crianças caminham longas distâncias todos os dias para
poder estudar. Algumas comunidades se organizam por meio de associações de moradores ou de trabalhadores rurais.
Essas associações são importantes para obtenção de melhorias nas comunidades. Das 337 fazendas, a
maioria é de grande porte. A maior tem 52.000ha e a menor, 4,8ha. A maioria das fazendas cria gado de
corte. Outras atividades também são praticadas como agricultura, piscicultura, mineração reflorestamento
e exploração de madeira.
Casa de alvenaria na ADA no PA São Francisco em Casa de madeira na ADA no PA Lourival Santana em
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
A maioria das casas tem energia elétrica. Isso é resultado do programa Luz para Todos, do governo federal. Casa de farinha na ADA. No PA Piquiá em Marabá Atividade pecuária na ADA situado no PA Sabino
Mas na ADA ainda existem comunidades com grande quantidade de casas sem luz elétrica.Dentre as comu- São Pedro em Marabá
NA REGIÃO COM O
Após consulta na Fundação Nacional do Índio (FUNAI) constatou-se que não há interferências do em-
preendimento em Terras Indígenas demarcadas, bem como comunidades em fase de demarcação,
dentro do limite de 10 km do empreendimento considerado na Portaria Interministerial nº 0,60/2015.
OEMPREENDIMENTO?
QUE VAI MUDAR E O QU
As comunidades quilombolas
são grupos étnico-raciais, cons-
tituídos por uma população
negra. São formadas em sua
O que são as maioria por descendentes de
comunidades africanos escravizados, rema-
nescentes dos antigos quilom-
quilombolas? bos. Geralmente são localiza-
das na zona rural. A Ferrovia Paraense S.A. vai trazer algumas mu- liar na tomada de decisão quanto à viabilidade ou
danças para a região, e como estudamos o meio não do empreendimento, do ponto de vista so-
ambiente na região, podemos prever os impactos cioambiental, pois permite identificar os impactos
que o empreendimento vai causar. Alguns podem que merecerão maior atenção quando se formu-
afetar uma área grande, outros, uma área peque- lam as medidas de redução ou potencialização.
na. Alguns impactos podem durar muito tempo,
enquanto outros desaparecem logo se forem to- A descrição detalhada da metodologia de análise
madas as medidas corretas. Há impactos que não e a própria análise dos impactos encontram-se no
chegam a desaparecer, mas podem pelo menos Estudo de Impacto Ambiental.
ser diminuídos ou controlados.
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
QUAIS SERÃO AS AÇÕES PARA DIMINUIR AS MUDANÇAS NO AR, RELEVO, SOLOS QUAIS SERÃO AS AÇÕES PARA DIMINUIR OS INCÔMODOS DO BARULHO E DA VI-
E NAS ÁGUAS? BRAÇÃO?
As medidas que serão tomadas para diminuir as mudanças negativas que serão causadas durante a im-
plantação e o funcionamento da ferrovia estão listadas no quadro abaixo:
Além da retirada da vegetação existente na faixa de domínio, haverá aumento do fluxo de maquinários e ve-
ículos, geração de ruído, exposição do solo, construções de pontes e grande circulação de cargas e pessoas.
Para as obras de construção da ferrovia serão ofertados na 1ª fase 4.329 empregos e na 2ª fase 1.650
empregos, totalizando 5.979 postos de trabalho, resultando em aumento da renda para as famílias
dos contratados e consequentemente dinamizando a economia local. Por outro lado, parte desses
trabalhadores poderão ser trazidos de outras regiões do estado, aumentando a procura por moradia,
saúde e educação. Porém, é importante saber que a dinamização da economia e a arrecadação de
impostos nesta etapa contribuirão de forma positiva para a melhoria dos serviços públicos nos mu-
nicípios da área de influência.
Conforme foi detalhado no EIA, essas alterações possuem tempo de permanência, abrangência e in-
tensidades diferentes em cada aspecto, algumas são sentidas por um período de tempo pequeno e
outras mudanças podem ser de caráter permanente.
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
88 89
VEGETAÇÃO ANIMAIS TERRESTRES ANIMAIS AQUÁTICOS
Será evitado o desmatamen- Será executado o programa de Os rios e igarapés serão acom-
afugentamento e resgate de fau- panhados durante todo o perí-
to excessivo, não permitir na durante a fase de supressão
que ocorra a retirada da ve- odo de obras e durante os anos
vegetação para assegurar que
getação fora da faixa de ser- não haja perda ou morte dos de funcionamento da ferrovia,
vidão, através da implantação animais locais, assim como moni- através de medidas de monito-
do Plano Operacional de Su- toramentos destes para detectar ramento para detectar possí-
possíveis alterações em compa- veis alterações em comparação
pressão Vegetal.
ração às condições atuais. às condições atuais.
Durante a operação da ferrovia a dinamização da economia expandirá as oportunida-
des de investimentos, por meio de inovações e ampliação de mercados. Observando Cabe ressaltar que o Plano de Controle Ambiental proposto para a Ferrovia Paraense S.A. e medidas
que a partir do funcionamento da linha ferroviária, serão mantidas a mão-de-obra de mitigação, controle ou compensação, estão detalhados no EIA e é composto pelos programas
com diferentes tipos de qualificação. listados abaixo.
Ao se concretizar os demais investimentos em infraestrutura na região, o ciclo de
crescimento poderá ser potencializado, repercutindo por toda a economia. Entre-
tanto, haverá necessidade de melhoria da gestão e do desempenho das empresas
da região que terão seus produtos e serviços consumidos pelo empreendimento. O
resultado desse processo pode levar à geração de oportunidades e novos negócios • Programa de Capacitação,Formação • Programa de proteção de nascente;
aumentando a intensidade dessas mudanças positivas.
e Aproveitamento da Força de Traba- • Programa de Monitoramento da
Devemos lembrar também que o aumento da arrecadação tributária nos municípios lho Local; Qualidade das Águas Subterrâneas;
da área de influência resultará em oportunidades para a realização de investimentos • Programa de Desenvolvimento de • Programa de Monitoramento da
em infraestrutura básica e em prestação de serviços públicos por parte do governo Fornecedores Locais; Qualidade das Águas Superficiais;
local, sendo esta uma mudança presente por um longo período. • Programa de Desenvolvimento a Eco- • Programa de Gerenciamento e Moni-
nomia Local; toramento dos Efluentes Líquidos;
• Programa de Minimização de Impac- • Plano de Gerenciamento de Resídu-
tos a Saúde Pública; os Sólidos;
• Programa de Incentivo à Cultura e Lazer; • Programa de Monitoramento da Ins-
- Serão criados meios de comunicação para • Programa de Fiscalização e Controle talação de Processos Erosivos Insta-
facilitar o diálogo entre a população e o em-
da Ocupação da Faixa de Domínio; bilização de Taludes;
preendedor;
• Programa de Apoio à População • Programa de Recuperação de Áreas
Migrante; Degradadas;
• Programa de Atendimento Médico • Programa de Monitoramento da
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
go do desenvolvimento do empreendimento e podem ser am- nível zero ou nível dos oceanos.
bientalmente compensados do ponto de vista técnico-ambiental, Relativo à humanidade, à sociedade humana, a ação do homem. Termo
por outras medidas e ações. Os impactos socioambientais positi- de criação recente, empregado por alguns autores para qualificar: um
vos do empreendimento trarão benefícios tanto local (comunida- Antrópico dos setores do meio ambiente, o meio antrópico, compreendendo os
des locais), como regional (crescimento da atividade econômica, fatores sociais, econômicos e culturais; um dos subsistemas do sistema
D
medida expressa pela relação entre a população e a superfície do Ambiental
Densidade território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em Processo pelo qual a água de um rio, lago, igarapé ou reservatório se
populacional outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressa em Eutrofização tornam mais ricas em nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo,
habitantes por quilômetro quadrado. por efeito natural ou através da poluição.
Bastos MSc. Zoologia Antônio Carlos Tancredi Geólogo, MSc. e Dr. 1404 D/PA 304
Hidrogeologia
Meio Socioeconômico
Francisco Ribeiro da Costa Geólogo, MSc. Geologia 12476-D/PA 0210
Kátia Glória Leão Lopes Socióloga - 3890
Recursos Hídricos superficiais
1515046354
Bento Melo Mascarenhas Biomédico Ricardo Marino Kühl Engenheiro Ambiental 7242
Ariadne Mendonça Maia Bióloga 73567/06-D 1609 D/PA
MSc. Parasitologia CRBM/PA 452 1561
Bento Melo Mascarenhas Biomédico Daniel Fernandes Rodrigues Engenheiro Ambiental
Dr. Ecologia 19952 D/PA 4897
Barroso Msc. Ciências Ambientais
MSc. Parasitologia CRBM/PA 452 1561
Peixes
Eduardo
MasharuRocha Cardoso de
Silva Kawamoto Engenharia Ambiental
Ambiental e
e
Engenharia -- --
Oliveira Energias Renováveis
Energias Renováveis
Estudante do
Estudante do curso
curso
Jairo Martins
Masharu Silva Kawamoto Engenharia Ambientalee
Engenharia Sanitária -- --
Ambiental
Energias Renováveis
Estudante do curso
Estudante Técnico
do curso
Ilton dos Reis Moraes Júnior - -
Jairo Martins em Agrimensura
Engenharia Sanitária e - -
Ambiental
Estudante do curso Ciências
Raissa Nobre Barros - -
Estudante Sociais
do curso Técnico
Ilton dos Reis Moraes Júnior - -
em Agrimensura
Estudante do curso Ciências
Jonathan de Lima Oliveira - -
Sociais
Estudante do curso Ciências
104 Raissa Nobre Barros - -
Sociais
RIMA
Estudante do curso Ciências
Jonathan de Lima
Carolina Shizue Oliveira
Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988- D/PA -
3497
Sociais
DIAGRAMAÇÃO
RIMA
Carolina Shizue
Dyhogo Lima Hoshino Neta
Rodrigues Engenheira Ambiental
Estudante do curso de 19988- D/PA -
3497
Comunicação Social