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Igreja Evangélica

COMUNIDADE CRISTÃ DE PONTA PORÃ


ACAMPAMENTO 2023 - Tema: FRUTOS DO ESPÍRITO

5. FRUTO DO ESPÍRITO: BENIGNIDADE


“Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede
uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em
Cristo, vos perdoou”. Efésios 4.31,32

Introdução: A benignidade é uma característica Divina (Salmos 36.5-10). Deus é benigno, porque tudo que faz
é bom (Gênesis 1.31). Sendo a fonte de todo o bem (Tiago 1.17). A palavra original no grego bíblico
é chréstotés (χρηστότης)1, que pode ser traduzido por gentileza, ter uma bondade moral e integridade. A
palavra tem a mesma origem do nome Cristo. Ser gentil com as pessoas é uma marca do caráter cristão.

A benignidade como fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22), é algo que bem de Deus para nossas vidas, mas
que devemos demonstrar em relação ao nosso próximo. Pessoas que estão ao nosso redor nos testam para
ver se o que há dentro de nós é bom ou ruim. Dependendo do que sai de nossos lábios (Lucas 6.45) ou nossas
ações, mostramos benignidade ou maldade.

Como ser benigno com as pessoas?


Vamos meditar sobre características da Benignidade:

1- Benignidade é sentir o bem


Mateus 5.8 “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”.

O amor de Deus “não se ressente do mal” (I Coríntios 13.5), mas sente o que é bom. Saber avaliar todas as
coisas e reter apenas o que é bom (I Tessalonicenses 5.21), pensando somente coisas boas que edificam
(Filipenses 4.8).

O que limpa o coração?


a) Arrependimento
Tiago 4.8 “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de
ânimo dobre, limpai o coração”.
Quando nos arrependemos dos nossos pecados, somos limpos de todo mal (I João 1.7). Se arrependemos
de fazer algo, não voltamos a fazer novamente.
b) Sangue de Jesus
Hebreus 9.14 “muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem
mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”.

Jesus é o único que pode limpar o nosso coração, nos lavando com o seu sangue (I João 1.9). Depois de
lavados por Jesus precisamos manter limpo o nosso coração (Mateus 12.43-45).

Para aprender a sentir o bem, precisamos arrepender de nossas maldades e clamar o perdão de Jesus que
nos lava com seu sangue perdoador.

Aprenda a sentir o bem!


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2- Benignidade é desejar o bem


Lucas 6.35 “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será
grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus”.

Além de sentir o bem, a benignidade nos ajuda a desejar o bem para as pessoas. O verdadeiro amor deseja
o bem até para quem não merece. Nenhum de nós somos merecedores do amor de Deus e mesmo assim
Deus nos ama (Romanos 5.8). Muitas pessoas desejam o mal ao seu próximo e isso aborrece a Deus.

Como desejar o bem?


a) Amando
I Coríntios 13.4,5 “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se
ressente do mal”.

Re-sentir o mal é continuar sentindo uma dor que já passou. Quem é benigno sente que o bem é mais forte
do que o mal. Quem ama só quer o bem e por isso deixa todo mal para ficar com o que é bom. O amor de
Deus é incondicional e não como o amor deste mundo.
b) Não julgar
Lucas 6.37 “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis
perdoados”.

O cristão deve ter discernimento espiritual para separar o que é bom do que não é, pois “ao justo,
nasce luz nas trevas; ele é benigno, misericordioso e justo” (Salmos 112.4), mas sabe que não pode julgar as
pessoas para não cometer injustiça (Mateus 7.1-5).

Para a prender a desejar o bem, precisamos receber o amor de Deus, aprendendo amar também o nosso
próximo (Marcos 12.30). Também não podemos julgar as pessoas, pois não somos juízes (Tiago 4.11).

Aprenda a desejar o bem!

3- Benignidade é o oposto de malícia


I Coríntios 14.20 “Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede
homens amadurecidos”.

A malícia é um comportamento mundano (Romanos 1.29), que tínhamos em nossa velha vida antes de
conhecer a Cristo (Tito 3.3), mas depois de convertidos, nascidos de novo, devemos ser diferentes (Efésios
4.31). Somos livres, mas não podemos ser maliciosos (I Pedro 2.16).

Como evitar a malícia?


a) Oração
Mateus 6.13 “e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória
para sempre. Amém]!”.
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Jesus ensinou orar pedindo para que Deus nos livre do mal, mas o maior perigo deste mal é quando entra
em nós e nos tornamos maus por retribuir a maldade ao próximo (I Tessalonicenses 5.15). Por isso, precisamos
orar pedindo a Deus que tire de nós todo mal semeado em nosso coração (Mateus 13.25-40).
b) Olhar com bons olhos
Lucas 11.34 “São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será
luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas”.

A malícia faz a pessoa olhar com maldade tudo o que vê colocando um defeito ou pensando que tem algo
de errado. Por isso, precisamos que Jesus cure nossos olhos espirituais para enxergarmos o que é bom de
forma destacada e não fitarmos o que é ruim (Efésios 1.18).

Para evitar a malícia, devemos orar pedindo que Jesus tire de nós todo mal implantando pelo mundo e
curados por Cristo podemos aprender a olhar com bons olhos, sem malícia ou sem pensar nada de mal.

Não seja malicioso/a!

Aprenda a ser Benigno!


CONCLUSÃO
Provérbios 20.6 “Muitos proclamam a sua própria benignidade; mas o homem fidedigno, quem o achará?”.

Querer o bem é uma decisão que devemos tomar. A partir do momento que você decide pelo bem, o mal
não importa mais para você. Passe a valorizar o que é bom e o que for ruim não te incomodará tanto, pois
terá algo muito melhor e maior. O mal está por todo lado, então não deixe que entre em seu coração.

Devemos tomar cuidado para não se vangloriar do seu próprio bem, como Jesus falou do fariseu e do
publicano (Lucas 18.10-14). Quem é bom não precisa se mostrar, pois Deus sabe que todos somos pecadores.

Seja Benigno, seja bom, seja do bem!

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