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6º. ano – 1º.

volume

Ciências

o Professor
Livro d
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

S586 Silvano, Angela.


Ciências : 6º. ano / Angela Silvano, Marco Aurélio Pereira
Bueno ; ilustrações Divo ... [et al.] – Curitiba : Positivo, 2011.
v. 1 : il.

Sistema Positivo de Ensino.


6º. ano – Regime 9 anos.
ISBN 978-85-385-5441-7 (Livro do aluno)
ISBN 978-85-385-5442-4 (Livro do professor)

1. Ciências. 2. Ensino fundamental – Currículos. I. Bueno,


Marco Aurélio Pereira. II. Divo. III. Título.
CDU 372.8

© Editora Positivo Ltda., 2011

Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri


Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia: Cláudio Espósito Godoy
Autoria: Angela Silvano e
Marco Aurélio Pereira Bueno
Edição de Conteúdo: Milena Santiago dos Passos Lima
Edição: Alessandra Domingues e
Kathia D. Gavinho Paris
Analista de Arte: Bianca Cecilia Propst e Joice Cristina da Cruz
Pesquisa Iconográfica: Ilma Elizabete Rodenbusch
Crédito das imagens de abertura: ©Shutterstock/Alex Hubenov;
Jacob Hamblin; SergeyIT;
Medvedev Vladimir; Eric Gevaert
Edição de Arte: Angela Giseli de Souza
Cartografia: Luciano Daniel Tulio
Ilustração: Divo, Elias, Jack Art, Luis Moura,
Marcos Gomes e Priscila Sanson
Projeto Gráfico: O2 Comunicação
Editoração: Beatriz Wolanski Brito
Produção: Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174
80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500
Fax: (0xx41) 3312-3599
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81310-000 – Curitiba – PR
Fax: (0xx41) 3212-5452
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2013
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6º. ano – 1º. volume

r
Livro do professo
Ciências

Concepção de ensino

Sobre o ensino de Ciências


A área de Ciências é constituída por diversos saberes que auxiliam na compreensão e no estudo
dos mais variados fenômenos observados na natureza, sejam eles biológicos, físicos ou químicos, e
de sua relação com o ser humano.
Nesse contexto, a educação em Ciências tem como objetivo a construção de uma cultura cien-
tífica, na qual os alunos possam compreender a racionalidade e a natureza da Ciência, entender
sua história e linguagem própria, bem como de que forma esse conhecimento é gerado. Portanto, a
inserção do conhecimento científico no cotidiano deve priorizar as inter-relações presentes na cultura,
na tecnologia e na sociedade.
Essa visão da ciência inserida socialmente, cujo principal meio de entendimento ocorre ainda por
intermédio do conhecimento escolar, vem ao encontro do que Boaventura Santos define como “Ciência
pós-moderna”, em oposição à Ciência moderna caracterizada pela tradicional “transmissão” dos
conteúdos produzidos pelos cientistas, estritamente racional, e constituída por verdades absolutas:
A ciência pós-moderna sabe que nenhuma forma de conhecimento é, em
si mesma, racional; só a configuração de todas elas é racional. Tenta, pois,
dialogar com outras formas de conhecimento deixando-se penetrar por elas.
(SANTOS, 2005. p. 88).

Na década de 1960, havia uma preocupação extrema com a transmissão dos conhecimentos
ligados à “ciência pura” em formar novos cientistas, pois, de acordo com a visão dominante na
época, isso poderia contribuir com o avanço científico e tecnológico da sociedade. Desde então, o
ensino dessa área de conhecimento passou por profundas transformações. Assim, na visão atual,
a educação científica não está centrada somente no aprendizado de conceitos e memorização de
fórmulas e teorias. Essa educação propõe, por meio do entendimento e da aplicabilidade dos con-
ceitos formulados e estudados nos laboratórios, a construção de um saber científico que valoriza a
dimensão cultural e social em que a ciência como atividade humana é feita, destacando suas falhas,
metamorfoses e interesses:
A produção do conhecimento científico é uma construção [...] existem crises,
rupturas, profundas remodelações dessas construções. Conhecimentos cien-
tificamente aceitos hoje poderão ser ultrapassados amanhã. A ciência é viva.
(MOREIRA; OSTERMANN, 1993, p. 115).

Entre os múltiplos aspectos que envolvem o ensino das Ciências da Natureza, valorizam-se a
educação sobre ciência (centrada na natureza do saber específico) e a educação pela ciência. Segundo
Santos (2001), a educação pela ciência parte do atual reconhecimento do valor sociocultural e ético
da ciência e do seu ensino.
A importância sobre o entendimento da educação pela ciência aumenta à medida que crescem
significativamente as alterações ambientais decorrentes da histórica e conturbada relação entre o ser
humano e a natureza. Nesse sentido, faz-se necessário um ensino que busque a contextualização dos

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conhecimentos produzidos pela ciência, os quais apresentem um sentido prático para o aluno, não
apenas do entendimento teórico, mas visando, desse modo, promover o restabelecimento de uma
relação entre os seres humanos e a natureza em outros termos, contribuindo para o desenvolvimento
de uma consciência social e planetária (PCN,1998).
Somente o entendimento da realidade, sob o olhar do conhecimento historicamente produzido,
poderá orientar as decisões e intervenções necessárias para promover qualidade de vida e o bom uso
dos aparatos científico/tecnológicos importantes ao avanço da sociedade, como nos ensina Paulo Freire:
O intelectual memorizador, que lê horas a fio, domesticando-se ao texto, te-
meroso de arriscar-se, fala de suas leituras quase como se estivesse recitando-
-as de memória, não percebe, quando realmente existe, alguma relação entre
o que leu e o que vem ocorrendo em seu país, na sua cidade, no seu bairro.
Repete o lido com precisão, mas raramente ensaia algo pessoal. Fala bonito
de dialética, mas pensa mecanicistamente. Pensa errado. É como se os livros
todos cuja leitura dedica tempo farto nada devessem ter com a realidade de
seu mundo. (FREIRE, 1996, p. 26-27).

A concepção de ensino proposta para este material didático tem a pretensão de refletir sobre
as interações encontradas entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, sobretudo quando
expressa sua preocupação pelo desenvolvimento de novas estratégias de ensino e por apresentar o
conhecimento científico clássico, tradicional em uma visão contextualizada, que busca não apenas o
aprendizado de conceitos, mas, também, sua aplicabilidade, um ensino que contribua para a formação
da cidadania. Entendemos aqui a relação pertinente entre a cidadania e a ciência como a proposta
por Maria Eduarda Vaz Moniz dos Santos (2005), “civilizar” a ciência e “cientifizar” a cidadania.
Nessa mesma linha, propomos um ensino voltado à aproximação entre as Ciências e as outras
áreas do conhecimento humano, em uma perspectiva interdisciplinar. O material utiliza, portanto,
elementos da Literatura, da Arte, da Fotografia, do sensoriamento remoto, do noticiário, entre ou-
tros, para reforçar a contextualização do conhecimento científico e mostrar aos alunos do Ensino
Fundamental sua importância para a construção da cidadania, a fim de entenderem como essas
questões interferem em sua vida.

Objetivos gerais

Entendendo que o ensino de Ciências deve proporcionar aos alunos a compreensão sobre os
fenômenos naturais e suas relações com o ser humano, bem como ampliar seu conhecimento sobre
as atuais pesquisas científicas e o papel que estas desempenham no desenvolvimento da tecnologia,
ao final de Ensino Fundamental, o aluno deve estar apto a:
KK compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente
de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e
outros componentes do ambiente;
KK compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade
humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;
KK identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida,
no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para
suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas
científico-tecnológicas;
KK compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem
ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

4 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

KK formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais com base nas ciências,
colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
KK utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, à matéria, à transformação, ao
espaço, ao tempo, ao sistema, ao equilíbrio e à vida;
KK combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre
explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
KK valorizar o trabalho em grupo, atuando de forma crítica e cooperativa para a construção
coletiva do conhecimento.

Conteúdos privilegiados

No Ensino Fundamental, os alunos têm contato com os primeiros conhecimentos sobre as ciências.
Desse modo, cabe ao professor privilegiar a articulação necessária entre os diversos saberes da Física,
da Química, da Biologia, das Ciências da Terra, das Ciências da Saúde e das Ciências Ambientais,
que constituem a formação científica esperada. Como meio de se atingir esse propósito, elencamos
determinados conteúdos encontrados nestas e, também, em outras áreas de conhecimento, aqui
denominados de conteúdos privilegiados, responsáveis pela formação básica dos estudos, realizados
no decorrer do trabalho com a disciplina de Ciências.
Nos estudos relacionados à Astronomia, privilegiamos a observação do céu e dos astros, noções
sobre o Sol, as constelações e as galáxias, bem como o conhecimento dos movimentos do sistema
Lua – Terra – Sol, pois estes influenciam os ciclos biológicos (o dia e a noite, as estações do ano e
as fases da Lua). A Astronomia é uma das primeiras ciências a ser sistematizada. Por meio de seu
estudo, possibilita a compreensão do processo histórico da produção de conhecimento, desde as
primeiras observações até os avançados instrumentos para examinar o céu e os modelos de formação
do Universo. Sua importância e utilidade se estendem a diversas civilizações orientais e ocidentais.
O foco do estudo sobre a Terra e o Universo passa pelo entendimento acerca da descoberta do
espaço e a exploração do Universo, realizada por meio das viagens espaciais, e os progressos científicos
e tecnológicos provenientes dessa atividade exploratória e utilizados em larga escala pela sociedade
moderna. Além disso, evidencia as condições fundamentais ao surgimento e à manutenção da vida
na Terra, a biosfera e os seus ecossistemas e biomas. Sobre as características do planeta, priorizam-
se a função e os tipos de solo, os problemas ambientais decorrentes de seu mau uso, os diversos
tipos de lixo e as técnicas de tratamento de resíduos comerciais e industriais, principalmente. O solo
também é a base do estudo sobre a agricultura, propiciando a análise da prática das diversas técnicas
de produção de alimentos, sem esquecer dos impactos que estas e outras atividades representam
para o equilíbrio do ambiente natural.
Nos estudos sobre a água e o ar, estabelecemos a correlação entre a vida, a presença e a
qualidade desses recursos, possibilitando a análise dos ciclos naturais e intervenções humanas nos
processos de poluição e limpeza. Esses conceitos, incluindo as principais características e propriedades
de tais recursos, devem subsidiar uma visão mais ampla sobre a saúde humana e a manutenção da
biodiversidade, relacionada com a qualidade da água e do ar.
Os recursos naturais também são tema para a análise de diferentes formas de energia, apre-
sentando o Sol como principal fonte energética para a vida na Terra. A força das águas e dos ventos,
os combustíveis e outras formas de energia também são abordados, permitindo a discussão sobre
os caminhos possíveis para o desenvolvimento sustentável.
O conhecimento da biodiversidade e a análise das informações biológicas permitem a visão
integrada das adaptações e dos caminhos evolutivos. Esse estudo busca o reconhecimento da vida em
Ciências

diferentes ambientes, sejam eles naturais ou transformados pelo ser humano, aquáticos ou terrestres. A

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dinâmica dos ecossistemas indica como a vida se processa, incluindo as relações de interdependência
dos organismos vivos e destes com os demais componentes existentes no ecossistema. Exploramos
tais relações nos estudos das cadeias e teias alimentares, dos ciclos biogeoquímicos, do fluxo de
energia, da dinâmica das populações, do desenvolvimento e evolução dos diferentes ambientes. Outro
enfoque dado é quanto ao estudo da identificação de estruturas adaptativas de grupos de seres
vivos característicos dos mais diversos ambientes terrestres. A sistematização é feita com base no
sistema binomial de Lineu e na divisão nos cinco reinos: Monera, Protista, Plantae, Fungi e Animalia.
Para entender melhor a dinâmica de funcionamento dos organismos, o conhecimento sobre
matéria e energia nos ecossistemas é fundamental. Dessa forma, enfocamos a estrutura celu-
lar, a função das organelas, a transformação da energia, a fotossíntese, as cadeias alimentares e os
ciclos biológicos, estabelecendo relação pertinente entre os ciclos biogeoquímicos e efeito estufa,
aquecimento global, entre outros problemas ambientais.
Privilegiamos, ainda, o entendimento sobre a história da vida na Terra, observando as mudan-
ças no decorrer da evolução dos seres vivos, as teorias e avanços evolutivos nas espécies e grupos
taxonômicos.
De que somos feitos? Com o objetivo de esclarecer essa dúvida, é importante o estudo sobre
as células e as substâncias que as formam, além da exploração sobre tecidos, órgãos, sistemas e o
entendimento sobre a transmissão das características hereditárias. Seguindo essa linha de estudo da
Genética, apresentamos o conteúdo sobre Biotecnologia e suas aplicações. Em uma visão dinâmica
e integrada do corpo, é importante compreender os recursos necessários ao funcionamento corporal,
as necessidades de energia e alimentação e os mecanismos de reprodução humana e de regulação
da temperatura corporal. Tal estudo se amplia, apresentando a saúde como um estado de equilíbrio
dinâmico do corpo e um bem coletivo. Parte dessa concepção inclui a compreensão dos mecanismos
das doenças, suas formas de contágio, sintomas e profilaxia.
Com esta divisão de conteúdos, o livro integrado de Ciências busca o diálogo com as demais
disciplinas do Ensino Fundamental, estruturando conceitos que são tradicionalmente apresentados
aos alunos na disciplina de Ciências, mas que poderão, também, ser abordados de outras formas
e por outras áreas de conhecimento, como a Geografia, a História, a Matemática, entre outras, no
decorrer da sua trajetória escolar.

Organização didática

Este livro integrado está organizado em quatro volumes. Cada um deles é subdividido em uni-
dades de trabalho, as quais desenvolvem conteúdos, primando pela participação ativa dos alunos.
As situações descritas partem de contextualizações e exemplos práticos, os quais trazem maior
significância ao tema estudado. Para efeito de organização didática e visual, foram criadas seções
que abrangem situações específicas. A seguir, descrevemos as seções e a importância de cada uma
delas na construção dos conhecimentos:

Engloba todas as ações substancialmente práticas, sejam elas visitas orientadas,


aulas de campo, modelagens ou experimentos. As aulas práticas ampliam a
percepção de mundo e instigam a curiosidade, sendo peças-chave no estudo de
Ciências. De acordo com o experimento proposto, cabe ao professor decidir se
será realizado como demonstração ou com a participação dos alunos. Caso algum
experimento ou atividade sugerida não possa ser realizado, é possível substituí-lo
por outra estratégia com o mesmo tema. É no aprender a fazer, a experimentar
e a criar que se amplia a criatividade e a compreensão presentes na Ciência.

6 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Relaciona os conhecimentos científicos com aquilo que o aluno vivencia em


seu dia a dia. Os temas próprios da ciência se fazem cada vez mais presentes
no cotidiano das pessoas, bem como orientam diversas decisões que devem
ser tomadas, de modo individual ou coletivo. Nessa seção, são apresentadas
novas pesquisas, descobertas e estudos referentes à ciência e à importância do
desenvolvimento desse conhecimento para nosso dia a dia.

Apresenta as grandes descobertas e os principais cientistas responsáveis pela


evolução do pensamento científico. Traz à tona atividades que remetem à história
da ciência, respeitando o contexto histórico em que ocorreram os principais
avanços científicos e os diversos acontecimentos históricos que influenciaram e
influenciam o desenvolvimento das pesquisas científicas.

Atividades de investigação e estudo dos temas abordados por meio de consulta


a fontes diversificadas, como o portal da escola, livros, revistas, jornais, entre
outros. É uma das principais ferramentas no estudo das Ciências, pois estimula a
curiosidade dos alunos e contribui de modo significativo para que eles mesmos
construam seu conhecimento. Cabe ao professor orientar como o trabalho deve
ser realizado, auxiliando os alunos a extraírem e sintetizarem, das fontes de
consulta, o objeto de estudo proposto para cada atividade de pesquisa.

Possibilita maior interação e envolvimento dos alunos sobre os temas apre-


sentados. Trata-se de uma importante ferramenta mediadora, tanto para o
levantamento de conhecimentos prévios quanto para o desenvolvimento de
argumentos e articulações das ideias expostas.

Apresenta outros pontos de vista, teorias e hipóteses alternativas para explicar


determinado conteúdo científico estudado. No caso de ciências, traz explicações
alternativas para alguns fenômenos naturais, como o relato dos povos indígenas e
outras comunidades tradicionais, além do que é explicado por meio da mitologia, de
obras de ficção, entrevistas, pinturas, ilustrações, entre outras atividades humanas.

Relações de intersecção encontradas entre o estudo do conteúdo e as demais


áreas, possibilitando e incentivando a realização de atividades interdisciplinares
nas mais diversas áreas de conhecimento e oportunizando um aprendizado
integrado das disciplinas escolares.
Ciências

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Apresentação de informações complementares, como glossário, curiosidades
Hiperlink e imagens.

Ampliações, detalhes e informações complementares sobre determinados con-


teúdos estudados. Busca detalhar determinadas descobertas e explicações,
aprofundando o objeto de estudo, de modo a facilitar o entendimento.

Atividades, ao final de cada unidade, que reforçam a correlação dos temas com
o cotidiano e que possibilitam a visão integrada que o material propõe. Essas
atividades podem ser discursivas e objetivas.

Privilegia os avanços tecnológicos e a aplicabilidade desses recursos em nosso


cotidiano. Apresenta as mais recentes invenções de equipamentos, medicamen-
tos, transportes, entre outros, além de mostrar pesquisas atuais realizadas e a
forma como esses estudos são recebidos e utilizados pela sociedade moderna.

Sempre aparecerá quando um experimento ou atividade necessitar de acom-


panhamento de um adulto, ou se fizer uso de algum material que possa ser
perigoso (exemplo: água quente, fogo, ferramentas, etc.). Essa seção alerta os
alunos para que cumpram as instruções de segurança descritas nas atividades
e práticas propostas.

Questões ou situações-problema que exijam que os alunos ultrapassem o con-


teúdo básico, representando realmente uma atividade desafiadora. Pode ser
aplicada por meio de diferentes estratégias (leituras de gráfico, textos, imagens
ou raciocínio lógico).

Sinaliza as atividades que devem ser realizadas em equipe.

Atividades no corpo das unidades que estabelecem relação com o que foi ou
será trabalhado.

Sinaliza as atividades a serem realizadas no caderno.

8 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Avaliação

Acreditamos que a avaliação é uma ferramenta que deve ser conduzida de modo sistemático e
contínuo, priorizando a participação dos alunos durante o processo. Para isso, é importante utilizar
estratégias que valorizem a reconstrução do objeto de conhecimento por meio de problematizações,
debates, exposição dialogada, pesquisa, trabalho em grupo, experimentação, aula de campo, maquete,
ensaio, dramatização, entre outras atividades afins.
Como o processo de ensino e aprendizagem não é estanque, não pode ter na prova (avaliação
formal) o seu objetivo final. A avaliação deve ser orientada de forma contextualizada e incrementa-
da com atividades de cunho político e sociocultural, pois o intuito maior é a formação integral dos
alunos, formando uma sociedade consciente e participativa. Desse modo, é necessário compreender
que professor e aluno interagem na conquista da construção dos conhecimentos.
Em Ciências, é de suma importância a valorização das aulas práticas e experimentos, entendendo-se
que estes não dependem de um laboratório bem equipado, mas podem ser realizados com materiais
simples. Nas aulas práticas, é importante orientar os alunos a fazerem o levantamento de hipóteses
e observações e chegarem a conclusões sobre o resultado de seus experimentos, pois estes os apro-
ximam e instigam sua curiosidade, possibilitando o desenvolvimento do gosto de aprender Ciências
e de observar o mundo ao seu redor.

Orientações de segurança

Prezando pela integridade física e psicológica dos alunos, é fundamental seguir algumas normas
de segurança nas aulas práticas de Ciências, na prática de experimentos, nas aulas de campo e no uso
de computadores e outros equipamentos eletrônicos. As normas de segurança devem ser repassadas
aos alunos e expostas em lugares apropriados, como nos laboratórios.

Orientações gerais para as aulas práticas


KK Sempre realizar o experimento antes. Se houver troca de material, realizar novos testes.
KK Solicitar, com antecedência, a compra e a organização do material a ser utilizado.

KK Organizar a aula de modo a otimizar o tempo, planejando, antecipadamente, a ordem e a


forma de realização dos experimentos.
KK Sempre que necessário, experimentos e materiais podem ser substituídos.

Eletricidade
KK Somente podem ser realizadas experiências com pilhas e baterias de corrente contínua e
tensão máxima de 9 volts.
KK Os fios condutores nunca devem estar desencapados, sob o risco de provocar choques elétricos
e curto-circuito.

Substâncias químicas
KK Quando forem fortes, devem estar diluídas.
KK Ao manipulá-las, o professor deve utilizar proteção não somente para os olhos, mas, também,
para mãos, braços e tronco.
KK Substâncias muito concentradas, tóxicas ou que ofereçam risco aos alunos não devem ser
Ciências

utilizadas.

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Sangue humano
KK Não poderá ser utilizado em hipótese alguma.

Importante
É importante, ainda, orientar os alunos para que tenham cuidados, como:
KK entrar no laboratório (ou local do experimento) andando, nunca correndo;

KK aguardar as instruções do professor para iniciar a aula e ler, atentamente, os procedimentos


(como fazer);
KK comunicar ao professor acidentes de qualquer natureza;

KK evitar passar os dedos nos olhos, no nariz e na boca, ao realizar experimentos;

KK tomar cuidado ao utilizar tomadas;

KK ler, atentamente, a identificação dos materiais;

KK ter cuidado ao manusear vidraria.

Orientações de segurança nas aulas de campo


Quando sair com os alunos para trabalhos fora do ambiente escolar, as seguintes propostas
devem ser consideradas:
KK andar sempre com os alunos em grupo e devidamente identificados;

KK orientá-los para que andem sempre com calma e que, somente sob orientação, toquem ou
mexam em objetos e instrumentos;
KK os alunos devem ir para a aula de campo com uniforme (facilita a identificação), sapatos
adequados (de preferência tênis) e levar água. Se forem a algum local aberto, orientá-los a
usarem boné e protetor solar;
KK se necessário o uso de transporte, optar por aquele que ofereça cintos de segurança (três
pontos) e não permitir a circulação dos alunos enquanto o veículo estiver em movimento.

Orientações de segurança no uso de computadores e outros


equipamentos elétricos
Alguns cuidados que você e seus alunos devem ter com os recursos elétricos ou eletrônicos:
KK o equipamento deve ser inspecionado regularmente, procurando-se sinais de funcionamento
anormal, como superaquecimento e odor característico;
KK cabos e conectores devem ser verificados, certificando-se de que estejam funcionando corre-
tamente, sem ligações improvisadas com fita isolante ou sinais de abrasão, ou, ainda, falta
de parafusos de fixação nas conexões;
KK fios excedentes devem estar acondicionados adequadamente, evitando alças que possam
originar acidentes;
KK o ambiente deve estar limpo e seco;

KK os circuitos devem estar protegidos por fusíveis projetados para suportar a intensidade de
corrente dos aparelhos, sendo necessária, onde for o caso, a instalação de fio terra.

10 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Programação anual de conteúdos

6.º ano
• Estrelas, constelações e galáxias
• História da Astronomia
1. De olho no Universo
• Sistema Solar
• Origem e expansão do Universo

• A descoberta do espaço
1o. volume 2. Terra e Universo • Os movimentos dos astros
• Lua: satélite natural da Terra

• A formação da Terra
• Condições para a existência de vida
3. Terra: lugar da vida
• A Terra e os seres vivos
• Os ambientes da Terra

• Relações harmônicas
4. Relações ecológicas
• Relações desarmônicas

• Solo e ambiente
2o. volume 5. Solo e vida • Funções do solo
• Degradação do solo

6. Poluição e contaminação do • O problema do lixo


solo • O solo e a saúde

• Técnicas de tratamento do solo


7. A importância da agricultura
• O mau uso do solo

• Distribuição da água no planeta


• Importância da água
8. A água
• Ciclo da água
3o. volume
• Propriedades da água

• Água bem tratada


• Poluição da água
9. Água e saúde
• Saneamento ambiental e tratamento de esgoto
• A qualidade da água e a saúde

• Propriedades do ar
10. O ar
• Poluição do ar e seus efeitos

• Poluição do ar e seus efeitos


11. O ar e a saúde
4 . volume
o
• Doenças relacionadas ao ar

• Energias convencionais
12. Fontes de energia • Energias alternativas
• Sustentabilidade
Ciências

11
7 º. ano
• Célula: unidade da vida
• Origem da vida e das espécies
1. Conhecendo a biosfera
• A classificação dos seres vivos e o conhecimento da
biodiversidade

• Vírus: seres sem reino


1o. volume • Conhecendo as bactérias
2. Vírus e bactérias
• Bactérias e arqueobactérias
• Importância das bactérias

• Protozoários
3. Protistas
• Algas

• Variedade dos fungos


4. Fungos • Hábitat e modo de vida dos fungos
• Importância ecológica e econômica dos fungos

• Poríferos e cnidários
2o. volume
5. Animais invertebrados I • Platelmintos e nematódeos
• Moluscos e anelídeos

• Artrópodes
6. Animais invertebrados II
• Equinodermos

• Peixes
7. Animais vertebrados
• Anfíbios
ectotérmicos
• Répteis
3o. volume
8. Animais vertebrados • Aves
endotérmicos • Mamíferos

• Briófitas e pteridófitas
• Gimnospermas
9. Plantas
• Angiospermas
4o. volume • Órgãos vegetativos e reprodutivos

10. Matéria e energia nos • Cadeias e teias alimentares


ecossistemas • Ciclos biogeoquímicos e a vida

12 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

8 º. ano
• Características do ser humano
1. O que nos torna humanos? • Corpo humano: conhecendo a célula
• Níveis de organização do ser humano

• Tecidos epiteliais
1. volume
o • Tecidos conjuntivos
2. Os tecidos do corpo humano
• Tecidos musculares
• Tecido nervoso

• Grupos de nutrientes
3. Alimentos
• Alimentação equilibrada

4. Fornecimento e uso de • Sistema digestório


energia • Sistema respiratório
2o. volume
• Sistema cardiovascular
5. Circulação e defesa • O sangue
• Sistema linfático

• Ossos
6. Movimento e sustentação • Músculos
• Atividades físicas e saúde
3o. volume
• Sistema nervoso
7. Coordenação e controle do
• Os sentidos
corpo
• Sistema endócrino

• Sistema urinário
8. Água, resíduos e controle da
• Suor
temperatura
• Equilíbrio hídrico

• Sistema genital
• Reprodução humana
4o. volume 9. A perpetuação da vida
• DST´s
• Hereditariedade

• Clonagem
10. Biotecnologia • Organismos geneticamente modificados
• Genoma humano
Ciências

13
9 º. ano
• Sistema Internacional
1. Medidas na Física
• Grandezas Escalares e Vetoriais

1o. volume • Conceitos fundamentais


2. Movimento na Cinemática • Velocidade
• Aceleração

• Leis de Newton
• Força de atrito
3. Movimento na dinâmica
• Formas de energia
• Energia mecânica
2o. volume
• Modelos cosmológicos
4. Gravitação Universal • Leis da gravitação
• Aceleração da gravidade
FÍSICA

• Temperatura e calor
• Escalas termométricas
5. Termologia
• Calorimetria
• Processos de transmissão de calor
3o. volume
• Conceitos fundamentais
• Reflexão e refração da luz
6. Óptica
• Espelhos e lentes
• Olho humano

• Conceitos fundamentais
7. Acústica • Nível sonoro
• Instrumentos musicais
4o. volume
• Eletricidade
• Eletrodinâmica
8. Eletricidade
• Magnetismo
• Eletromagnetismo

14 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

9 º. ano
• Química e seus campos de estudo
1. Introdução à Química: do
• Laboratório químico
macro ao micro
• Pensamento científico

1o. volume • Matéria e energia


2. Transformações, propriedades • Fenômenos físicos e químicos
e composição da matéria • Substâncias puras e misturas
• Tratamento de água

• Da alquimia à química
3. Modelos atômicos e suas
• Constituição da matéria
representações
• Elementos químicos e a vida na Terra

2o. volume • Emissões radioativas


• Fissão e fusão nuclear
4. Radioatividade • Radiação: suas aplicações e implicações
QUÍMICA

• Diferentes tipos de geração de energia e a


sustentabilidade

• Divisões da tabela periódica


5. Tabela periódica • Radioatividade e tabela periódica
• Geração de resíduos e reciclagem
3o. volume
• Estabilidade dos elementos químicos
• Ligação iônica
6. Ligações químicas
• Ligação covalente
• Eletrólitos e não eletrólitos

• Funções inorgânicas
7. Funções químicas • Funções orgânicas
• Funções bioquímicas
4o. volume
• Transformações das substâncias
• Principais reações químicas
8. Reações e relações químicas
• Corpo humano: um grande reator químico
• Nutrientes e proporções estequiométricas

Ciências

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Referências

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


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16 Livro do Professor

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