Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE
MATEMÁTICA
z,=1 cisO°
z2=1 cis60°
z3=1 cis120°
Z4
z4=1 cis180°
z5=1 cis240°
z6=1 cis300°
NOÇÕES DE MATEMÁTICA
Números Complexos Polínômios e Equações
Algébricas
Volume 7.
Editora Vestseller
Fortaleza - CE
1a Edição 2011
Capa
Rafael Feitosa Parente
17. CDD-510.07
95-0032 18. -510.7
17. -512 2
18. -512.94
17. -512.21
18. -512.942
17. -512.81
18. -512.7
• Z__ _
Iry>F Editora
V V C4Í
www.VestSeller.com.br
índice
Parte 1
2.1 —Introdução 29
2.2 — Descobrindo que números reais são complexos 29
2.3 — Unidade imaginária 30
2.4 — Forma algébrica ............. 31
2.5 — As potências naturais de i .............. 39
2.6 “ Conjugado de um número complexo 43
2.7 — Divisão 44
5.1 —Introdução 71
5.2 —Multiplicação e Divisão . 71
5.3 —Potenciação 73
5 4 — Radiciação ... 7B
“ Exercícios Suplementares.... ... 06
Parte II
6.1 — O conceito...................... 91
6.2 — Valor numérico de um polinòmic 91
6.3 — Definição — Polinómio nulo ..... 92
64 — Quando um polinómio é nulo — Teorema 92
65 — Definição — Polinômios Iguais ............... ....... 93
6.6 — Quando polinômios são iguais — Teorema ...... 93
1.1 - Introdução
A criação dos números complexos teve estímulo na necessidade sentida pelos
matemáticos de ampliar o campo numérico de seu trabalho, dando significado,
principalmente, às raizes quadradas de números negativos
Por que razão, quando se trabalha com números reais, algumas equações do
segundo grau tém duas raizes, enquanto que outras nào tem nenhuma?
Como sabemos, isso acontece porque não existe, entre os reais, um número que
elevado ao quadrado dê resultado negativo:
(?)2 = -25
(?)’=-!
y
2
e isso se confirma quando a equação do segundo grau ax + bx + c = 0 é escrita
na forma:
x+—
bf b2 -4ac
2a ) 4 a2
onde vemos que não existe valor real de x capaz de satisfazer a equação no caso
onde o discriminante A = b2 - 4ac é negativo.
Ora, como todo número negativo pode ser escrito como produto de seu simétrico
a questão de ampliar o campo numérico reside, portanto, em criar algum ente que
verifique a igualdade:
(?)2 = -1
11
Dois problemas históricos
6xJ-43x + 34 = 0
x3-10x + 40 = 0
X= + 7^121 + $2 -\tl21
Uma verificação direta mostra-nos que x=4 ê raiz dessa equação, o que levaria a
supor, num raciocínio simples, que:
^2 + -121 + ^2 - -121 = 4
Ora, se não existe 7-121 ccmo podería tal expressão apresertar um valor real?
12
Inventando um novo número
1a) i2 = -1
2a) i obedece ás principais propriedades operacionais
da Álgebra,'
-25 = 25><-1)=5z x2
r rz” 2
2 2 .. V22 M2
— = — X-1)= —
9 9 3
Exercícios Resolvidos
Solução
= 4 + 12i-9-8-12Í +13
=0
Solução
Trabalhando no campo dos números reais, faríamos simplesmente:
x3 + 8 = 0«x3=-8 <=> x = -2
a3 + b3 = (a + b)(a2 -ab-b2)
escrevemos:
14
x+2=0 X =-2
ou ou
x2 -2x + 4 = 0 2 + 7^12 2±7l2i2
x =------------- = i±r7ã
2 2
Logo: S = {-2; 1 + ijã; 1 i7s}.
Solução
Substituindo, x por í no primeiro membro da equação vem:
Logo: í é raiz,
15) Mostre, com base nas hipóteses adotadas, que o número í não é positivo,
não é negativo e não é igual a zero, isto é, que as relações i > 0, i < 0 e
i = 0 não têm significado.
Solução
Lembrando que:
1°)a <0=-a2 >0
2°)a> 0=?a3 > 0
3°)a = □ =? a2 =0
mostremos que qualquer uma das hipóteses: i > 0, i < 0 ou i = 0 nos conduz
a um absurdo.
I) Supondo i > 0, vem;
i = Ü^Í2=0^>-1 = 0 (!!!)
15
1.6) Talvez o fato de termos inventado um número (i), e trabalhado com relativo
sucesso apenas supondo que ele obedece às principais propriedades
operacionais, leve-nos a querer usar esse procedimento em outras si
tuações.
Por exemplo, sabemos que não se define divisão por zero. Teriamos
sucesso se inventássemos um resultado nesse caso?
•>5-m
II) DO satisfaz as principais propriedades operacionais da Álgebra (veja nota
de rodapé anterior).
□□><0x<) = mXOxy)
Como estamos supondo válida a propriedade associativa, podemos escre
ver:
1 xx = 1 xy
Donde: x = y (!!!)
Exemplificando numericamente:
0x75 = 0 >8
□EHoxjs) = rruoxB)
(üü>O)xV5 = (ITI>0)>fi
1x75 = 1>6
75 = S (!!!)
16
Isso nos mostra que não basta criar uma nova proposta numérica apenas na
esperança de que as regras sejam obedecidas, É preciso montar uma estrutura
consistente e compatível com o rigor matemático.
Exercí closPro postos
a) x3 + 9 s □
b) x2 + 5 = 0
c) x4 -1 = 0
d) x* - 255 = 0
(Sugestão: fatore as expressões usando diferença de quadrados nos ilens c e d)
a) x3 -2x+2= 0
b) 4x2 -16x + 17 = 0
c) x2-6x+17 =0
d) x2-10x + 40 = 0
3 2x2 + x-2 =0
a) <ü = -i; (E):x
b) w=2i, (E) x4 2x3 + 8X“16 = 0
É usual indicar um número complexo pela letra z, Assim, zt = (-2; 3), Zj = (0; -1),
17
Já com vistas a introduzir uma estrutura operatória aos números complexas,
estabelecemos, também, as seguintes definições, onde a, b, c e d sãc números
reais:
Exemples
z2 =zxz
( 1 \
Assim, se z= -2 , então;
'. 2 J
z2 = zxz =
1
=
2
Para quem está tomando contato pela primeira vez com esta teoria, é intrigante
observar que as definições de igualdade e adição dadas sáo, digamos, intuitivas,
enquanto que a da multiplicação foge completam ente a essa intuição: porque não
definir (a; b)>(c; d) por (a>c, b >d)?
A Isso respondemos com a lembrança de que estamos procurando criar um campo
onde existam números cujo quadrado seja negativo e, como veremos mais
adiante, será justamente esse modo de multiplicar, estabelecido na definição (lll),
que nos fornecerá tais resultados
18
Exercícios Resolvidos
Solução
Da igualdade de números complexos vem:
íx-3y~1
(x + y = ^4
Solução
Seja z = (x; y); então:
Solução
19
Resolvendo este sistema (lembrando que x e y são números reais),
obtemos:
72 72)
x = — e y = — ou
f x =------
72 e y=-
72
2 2j l 22 2
S
^2'2 2 2 ,
Exercícios Propostos
a) z, + z2
b) z, + z2 + z 3
c) z, xz2
d) (z, xz2)xz3
e) z2 x(z, + z3)
g) (Zi + z2)2
a) (x + 2, y-3) = ^2,
b) (2x-3y; 3x + 2y)
4 21
1.16) Dados z,=(5;-5) e z2 = —, — j, determine z tal que:
a) z + z, = (0: 0)
b) zxz2 = (1; 0)
c) z + z2 = Zt
d) zxz, = z2
.2
1.17) Resolva a equaçao z= (0;-8).
20
1.3-0 Conjunto dos Números Complexos
C = {z = (x; y) [ x& R e y e
É importante notar que, desta forma, estamos definindo □ conjunto dos números
complexos como o produto cartesiano do conjunto dos números reais por ele
mesmo, isto ê:
C-3 x S = R!
z, + z, = (a; b)-r(c, d) = (a + c; b + d) =
= (c +a; d + b) = (c, d) + (a; b) = z3 + z,
21
3. Existência do etemento neutro da adição
3T!aE C I Z + na = Z?ze C
Sendo z = (a, b), vamos mostrar que existe rja = (x; y) tal que Z + r> - 2■
ía + x = a
Da igualdade, vem .
Sendo z = (a: b), vamos mostrar que existe z' = (x; y) tal que z + z’ = qa Como
qa = (0, 0), escrevemos:
|a + x = 0
i»1
jja igualdade, vem
(b +■ y = 0
22
Sendo z1 = (a; b) e z2 = (c, d), temos:
Zt xzj = (a; b) ><c; d) = (ac - bd; ad+bc)
zixz< = (c;d)Xa;b) = (ca-db;da + cb)
z, >(z2 xz3] = (a; b)[(c; djxfp; q)] = <a; b)>(cp -dq: cq + dq) =
= (a[cp - dq] - b[cq + dpj; a(cq + dp] + b{cp - dq]) =
= (acp - adq -bcq -bdp; acq + adp + bcp - bdq)
[z, xzj xz3 = [(a,b)(c; d)]x(p; q) = (ac -bd; ad+ bc) x(p xq) =
= ([ac-bd]p-[ad+bc]q; [ac-bd]q+]ad-F*bc]p) =
= (acp-bdp-adq-bcq: acq + bdq + adp -bcp)
Sendo z - (a; b), vamos mostrar que existe nm = (x; y) tal que Zxrjm = z:
í ax - by = a
Da igualdade, vem
[ay r bx - b
23
8. Existência do elemento inverso
3z e C | z>z"' = r|m,Vze C*
Seja z = (a, b) £ (0: 0), isto é, ze C-{(0; 0)} = C *. Vamos mostrar que existe o
número complexo (x; y), indicado por z'1 tal que z > z-1 = r,m :
a -b
z
a2 + b2
Exemplos
10) O inverso de í—; - 'l é:
15 5)
4 2
5 ___ . 5
z7 =
J5.
4
-3 0
z2 =
[-3]2 + O2 ’ [-3]2+ o2
l;o
3
0 - -H
Z3 =
0z+[-4] 2' 02+[-4]\
9. Propriedade distributiva
z1 x|z2 + z3] = z, xz2 +z1 xz3, Vz, € C, Vz2 g C, Vz3 e C
24
Sendo z1 = (a; b). z2-(c‘^) e z3 = (p; q), temos:
Exercício Resolvido
(2:-3j
a)
(3,2)
(-t1)
b)
(t-1)
Solução
a) O inverso de (3; 2) é:
3 -2 2
(3;2)-q =
3=72=; 3? + 2: 13
Então:
P:~3) = (2;-3)x(3:2)-,=(2:-3)J—=
(3:2) \ IO i O/
<2 _3 2 1 _ f 2 ’
[-3]x — ; 2>
13 13 13
25
b) O inverso de (1; —1) ê:
1 -ir-i] i_. 1
í+í-u^+h2 2’2
Então
<-i; i) = (-1;1)x(1;-1) f1 1 ’)
Exercícios Propostos
a) b) (5; 0) c) £0; 3)
U3 ’ 13 J
1,20) Efetue as divisões1
(1.1) (Q:-5)
a) b) c)
12. 5 > (5;0) (0;3)
13 13 J
1.21) Seja z = (a;b) e C*. Se o inverso multiplicativo dez b z (c;d), mostre que-
zfl = ZXZXZX..Z
n fatores
26
ficam completamente caracterizadas as potências de expoentes inteiros
dos números complexos, valendo para elas as propriedades usuais, como,
por exemplo:
27
Capítulo
Forma algébrica dos
números complexos
2.1 - Introdução
Assim, (0; 0), (1; 0), (—1; 0), I — —; 0 I e (>?2; o) são exemplos de elementos de Cr.
Exemplos
Em Cr Em 5
(2; 0) + (5; 0) = (7; 0) 2+5 =7
(12; 0>-(5;0)=(y:0) 1
12-—«—
23
2 2
(2; 0)x(5; 0) = (10; 0) 2 >5 = 10
(-12)x| = -6
12;O)^;oj = (-6;O) :
29
Vemos então que os elementos de Cr, obedecendo às definições de igualdade,
adição e multiplicação de complexos, têm comportamento idêntico ao dos
números reais, (num ramo da Matemática, chamado Álgebra Moderna, os
conjuntos Cr e R são ditos isomorfos).
Ora, já que podemos operar com os complexo da forma (x; 0), do mesmo modo
que operamos com o real x, vamos adotar a notação:
(x; 0) = x
para todo x real. Podemos, portanto, escrever:
(0;0) = 0, (1;0) = 1, (-1;0) = -1, (>/2;0) = V2
R c C
i = (0; -I)
Era nossa intenção conseguir um número cujo quadrado fosse negativo. Agora, já
o temos! Observando que:
i2 = i xj = (0; 1) x(0; 1) = (0 xO-1 xl; 0 xl + 1 x0) = (-1; 0)
30
Como (y; 0) = y e (0; 1) = i, podemos escrever
(0; y) = (y; 0)x(0; 1) = y x
ou seja, para todo imaginário puro vale a notação;
(0; y) = yi
Portanto, (0; 3) = 3r, (0; -5) = -5i, (0; -1) = -i sâo exemplos de imaginários puros.
Z = (x; y) = x + yí
a) (2;7) = 2 + 7Í
b) (-3; 5) =-3+ 51
c) i2._n.2_r
U' 2) 3 2
d) (-10; 0) = -10+Oi =-10
e) (0; 7) = 0 + 7Í = 7i
f) (0.0) = 0 + Oi = 0
X Ke(í) e y = 1m(z)
31
Exemplos
Vemos aqui que, para igualarmos dois complexos na forma algébrica, basta
identificar as partes reais e as parte imaginárias, isto é:
(2;13)+(5;1) = (7;14)
2o)
2 + 13i + 5 + i = 7 + 14i
l[a + bi] >{c + di] - ac + adi + bci + bci2 - [ac - bd] 4- [ad + bc] i
(a, b, c e d reais)
Resumo da nomenclatura - O quadro a seguir nos dá uma visão
da nomenclatura introduzida neste capítulo. Nele acrescentamos algumas
denominações que não foram citadas anteriormente.
32
Exercícios Resolvidos
a) z^ + z2 -z3
b) z, :«z2 + z3
c) (z, + z2)2
d) (z,-z2)2-z|
Solução
Solução
2.3) Determine c real x para que o número complexo z = 2 + (x-4i)><2 +xi) seja:
Solução
Vamos, ínicialmente, escrever z na forma algébrica a + bi:
2 =; 2 + (x-4i)(2 + xÍ) = 2 + 2x + x2i-8i - 4xi2 = 2 + 2x + xai-8i+ 4x
Assim: z = (2 + 5x) + (x2-8)1.
b) Para que z seja imaginário é necessário que sua parte imaginária não
seja nula:
c) Para que z seja imaginário puro é necessário que sua parte real seja nula
e sua parte imaginária não seja nula:
Solução
+ z2 = z3 <=> 3x - 2yi + x + 5yi = 6 - 6i <=>
4x = 6
<=> 4x + 3yi = 6 - 6i «
3y = -6
3
Logo, x = - e y = -2
2.5) Determine os reais x e y para que se tenha (2x - 3yi) x(2 + i) = -30i.
Solução
4x + 2xi-6yi-3yi2 =-30i
4x + 2xi-6yi + 3y = -30i
4x + 3y = 0
e dela tiramos o sistema
2x-6y = -30
34
2.6) Determine z - C tal que z3 = 0.
Solução
(x + yi)3 = 8
x3+ 3x2yi +3xy2í2+ y3i3 = 8
x3 + 3x2yi-3xy2 + y3i2 x = 0
(x3-3xy2) + (3x2y-y3)i = 8 + 0i
x3-3xy2 = 8(1)
e dar o sistema
3x2y-y3 = 0 (II)
y{3x2-y2) = D
obtemos y = D ou y2 3x2.
Fazendo em (I). y = 0. vem x = 2.
Substituindo, em (I), y2 por 3x2. vem x = - 1 e, portanto, y = ±73.
Logo, os valores de z = x + yi são:
(x = 2;y = 0) « z - 2
(x = -1;y = 73) <=> z = -1+ 7ãi
(x = -1;y = -73) « 2 = -1- 73 i
Solução
35
Da equação (II), y(x-1) = 0, obtemos y = 0 ou x=1.
Para y = 0, a equação (I) não apresenta soluções reais para x.
Para x = 1, a equação (I) fornece y = ± 2.
Logo, o número z = x + yi é z = 1 + 2i ou z = 1 - 2i.
Outro modo - A equação z2 + 5 = 2z pode ser escrita:
z2-2z + 5 = 0
Trata-se, então, de uma equação do 2° grau de coeficientes reais,
podendo, por isso, ser resolvida como segue:
-b + VÃ 2±V^Í6 2±Vl6i2 2±4i
z =-----------=------------- =------------- = 1±2i
2a 2 2 2
Assim, z = 1 + 2i ou z = 1 - 2i.
O leitor deve entender que este processo só foi utilizado no momento para
facilidade de calcularmos a raiz quadrada do discriminante A, que, neste
exemplo, é um número real (A = — 16).
No caso em que A resultasse um número imaginário - e isso pode ocorrer
quando os coeficientes da equação não são reais - teríamos alguma
dificuldade em calcular a raiz quadrada de A. No capítulo 5, exercício 5.12,
mostraremos como enfrentar o problema.
Solução
Seja x = a a raiz real da equação. Então:
a2 +(a + bi)a + c + di = 0 ou
a2+ aa + bai + c + di = O ou
(a2 + aa + c) + (ba + d)i = 0 + Oi
Da igualdade de complexos, tiramos;
í 7
Ia + aa + c = 0 (D
|ba + d = 0 (II)
d
De (II) vem a - —; substituindo em (I), obtemos:
b
í
l bj +aIik —bJ: + c = 0
d2 ad
-y- —+ c = 0
b2 b
d2 -abd + b2c = 0
Logo: d2 + b2c = abd.
36
2.9) Considere os complexos z, - sen a + i cos a e z2 = cos a-i sen a, on
de a ê um real qualquer. Mostre que, se z = z, >z?, então -1 á RB (z) í 1 e
-1 í |m(z)£ 1.
Solução
z = sen 2a + i cos 2a
LW
2.10} Determine a lugar geométrico dos pontos P(x; y) do plano cartesiano para os
quais o produto de números complexos (x + yi)(y + xr) seja 4L
SclLiçaa
(x + yi)(y + xi) = 4i
2- -2
xy + x i+y i + xyi - 4i
xy + x2i + y2i- xy =4i
0 4-(x2 + y2) i = 0 + 4i
21 2
Temos, então, que x + y =4.
Da Geometria Analítica, sabemos que uma equação da forma x2 + y2 = r2
representa uma circunferência com centro na origem (0; 0) e raio |r|.
Portanto, o lugar geométrico procurado é a circunferência de centro O (0; 0)
e raio 2.
-2 0 '2
-2
37
Exercícios Propostos
a) Zl + z2+za
b) z1-3z2 + iz3
c) z,xz2xz3
d) iz, + z3 xz3
e) (zl + z2)2 + z22
f) z?-zl + zl
2.12) Calcule:
a) (-31) s
b) (1 + i/
,6
c) (-1’i)
d) (1-i)10
a) real
b) imaginário
c) imaginário puro
14) A que condição devem obedecer os reais x e y para que z= (x + yi) >(y + xi)
seja um imaginário puro?
a) Zt + z2 = 23z3 - 2
b) z1>22 = z3+(1 + i)
b) [x - 5i)(2 + xi) = 14
38
2.18) Determine Ke C, tal que:
a)z2 =3 + 4i
b)z3 = -27
a)z2 = 2z-3
b) z2 + 14z + 50 = 0
rr n l2
a) cos — + »sen— :
12 12J
/
,._i n n i
b)2 sen— +1cos— I
l 8 8}
2.22) Sendo a e b números reais e a + bi = (sen a + i cos a)(cos a - i sen a), mos
tre que a2 + b2 = 1, Vote R.
n
2.23) Seja a e R - J - + k7t, k e z k Se z = (1 + i tg «)(1 - í tg u), mostre que Re(z) à 1
2
e lm(z) = 0.
39
sendo, pois, de 4 unidades o período de repetição; isto nos sugere que, para
calcular o valor de in, basta elevar i ao resto da divisão euclidiana de n por 4.
n « n = 4q + r e ir < 4
r q
Então:
jn =j4q+r =j4q>jr =(j4)q^r =(i)q>jr = f
e, portanto:
in =ir
Exemplos
a) Calculemos i67.
67
27
k_
16
(2)
Como r = 3, temos: i67 = -j
b) Calculemos i726.
726
32
k181
06
(D
Como r = 2, temos: j725 =j®=-i
40
Quando o expoente n é maior que 99, podemos facilitar a regra acima utilizando
um resultado da Aritmética que nos diz:
53 4
&36753_ j®_ j
13 13
O
(i4)fc = 1k = 1
14k+1 = i')k XÍ = 1 X = 1
j4k+2 _ j4k M2 =1 =
j4k+3 _ j4k XÍ3 =14-1) = _j
41
Exercícios Resolvidos
Solução
_ jH | 1 _ i20 +1 _ (i2)n +1 (~1)n + 1
A = in+i
in in in in
(-1)n=1
Se n é par, temos
in = ±1
e portanto:
A = —= ±2
±1
Solução
im in
in in
ou seja, im-n =1.
m-n = 4k (m - n é múltiplo de 4)
Exercícios Propostos
2.26) Calcule:
36
a) i
b) i507
c) i134S
d) ,307533
e) i32 -i5 + i7 -I i«
28
f) (1 + i)
42
2 27) Sendo n e N. calcule:
j" . . jn jin
a) A=-^ b) A = ín + in+1 c)A = ^j-
a) im =i b) rm = r3
z = a- bi
Exemplos
(a + bi)(a- bi) = a 2 + b2
43
Exemplos
g) (3 + 4i)(3-4i) = 32 + 42 =9 + 16 = 25
i) (V2+i)(V2-i) = (V2)2+12 =2 + 1 = 3
2.7-Divisão
Exercício Resolvidos
3i
30) Calcule —
2-i
Solução
_3i 3i 2 + i 6i + 3i2 -3 + 6Í 3 6.
“ 2-i X2 + 1 “ 22 +(-1)2 ■ + —I
2-i I5 5 5
v < 1-
a) z = 1+—i b) z = i
Solução
1 1 —— i 1--Í 1-li
t . 1 ■ 1 1
a z = 1 + -1 => z
1 = 1 + -Í
1 X
1
1
2
5
í-£i
2 z 1~1| 5 5
r2 2 2 4
1 1 1 -i -i
b) z = i => z = - x— = — = —i
z T i -i 1
44
2x + i
2.32) Determine xe 5 para que z= : seja:
Solução
Vamos determinar as partes real e imaginária de z, efetuando a divisão:
7x 3-2x2
Assim, Re(z) = e lm(z) =
9 + x2 9 + x2
3-2x2‘ Ve
= 0=>3-2x2 = 0 = x=±J~3 = ± —
9 + x2 2 2
b) Para que z seja imaginário não puro, devemos ter Re(z) *0 e lm(z) 41 0 :
7x
Re(z) * 0 => íO => 7x^0 X 51 0
9+x2
3-2x 2 n0 Vã V6
=> X # —— e x *-----
Im(z) * 0
9 + x2 2 2
Vb
Então: x at 0 e x * — e x *-------
Ve
2 2
Solução
a + bi (a + bi)(c- di) <ac -adi + bci + bd ac + bd bc - ad.
2 =---------
c + di (c + dí)(c-di) C2+d2 c +d ' c +d
~
. , . „ bc-ad
Ze R lm(z) - => —- = 0 =■ bc - ad = 0 —’ bc = ad
c* + d'
45
2.34) Determine z e C tal que iz + 2z = -3 - 3i.
Solução
Fazendo z = x + yi (x e y reais), a equação fica:
i(x + yi) + 2(x-yi) = -3-3i
xi + yi2 + 2x - 2yi = -3 - 3i
(2x-y) + (x-2y)i =-3-3i
J2x-y = -3
Então
[x-2y = -3
Resolvendo este sistema, encontramos x = -1 e y=1.
Portanto, z = x + yi = -1 + i.
Solução
5 3.
Logo: z = -+-i
2 2
Solução
Tomando z = a + bi, a e b reais, temos que:
46
zxz = 1=>a2+ b2 = 1 e
1+Z 1 + a + bi (1 + a + bi) (1 + a + bi) (1+a + bi)2 [d^ai + bi]2
1+2 1 + a-bi (1 + a “bi) (1 + a+bi) (1 + a)2 +b2 1 + 2a + a2 -rb 2
1
(1 + a)2 + 2(1 + a)bi - b2 1 + 2a + a2+ 2(1 + a)bi - b2
1 + 2a +1 2(1 +a)
1 + 2a +a2 -b2 + ^Ibi = 1 + 2a + a2 - (1 - a2) + bi =
2(1 +a) 2(1 +a) 2(1+a)
3
2a + 2a 2a(1 + a)
- + bi + bi - a + bi = 2
2(1 +a) " 2(1 +a)
Exercícios Propostos
1 + 2i 1 + 3i
3 3 + 2i d)
1 + 3l 3 - 4i
7 + 7i
b) z = 1+i
43
C) Z = í + i26
d) z = cosx + i sen x, xe®
30 X + 4i
2.39) Determine xe Kde forma que □ complexo seja:
X^+4 2 + Xi
a) rea! b) imaginário náo puro
a + bi
2,40) A que condições devem obedecer os reais a. b, c e d para que z =
c + di
seja um imaginário puro? (c + di * 0)
47
4 + wi
2.41) Determine o imaginário puro w para o qual Z = é real
w +1+i
Z2 +1
2.42) Mostreque.se z = cos a + i sen a, ae R, então é real.
z
a) z-2>z = 4-3i
b) 2z-iz = 15i
c) z-(z)2
d) z = ixz-i>z
a) iz + 3 - i = 4 + 3i b) (2-3i)Z + 5-i = 4
a) (1 + 7i) + (3 - 5i)
c)(1 + 2i)>(3-i)
1-i
e)
1+i
f) =
1+i
2.47) Propriedades dos conjugados - Sendo z-i e z2 números complexos
quaisquer, prove que:
1o) Zt + Zj = z1 + z2
3o)
VZ2 Z2
48
2,43) Mostre que, para todo n natural, (zr) = (z)n.
2 50) Considere a equação (E): az3 + px + y = 0, onde cx. (3 e y são reaís (a # 0).
Mostre que, se número imaginário z é raiz de (E)> então z também o é.
49
Capítulo
A geometria dos
3 números complexos
Sabemos que os números reais podem ser associados aos pontos de uma reta,
isto é, a cada número real corresponde um ponto da reta e a cada ponto da reta
corresponde um número real:
_3 7
-n 2 2 2'
-------- H---------------- 1---------+1-------- . - h
-3-2-1 0 1 2 3 4
Como representar graficamente um número complexo? As próprias defi-nições
dadas:
Z = (a; b) = a + bi
—C = R x R
P(a;b) z = a - D!
-►
0 a x
51
Exemplos
N R «
—1
Q
—C------ F 4- -+
-2-1 0 1 12 3 x
-2
-3 -* P
Observemos que:
todos os números reais têm seus afixos no eixo Ox; por isso Ox é chamado
eixo real;
os números imaginários têm seus afixos fora do eixo Ox: em particular, os
imaginários puros são representados por pontos do eixo Oy, que, por isso,
é chamado eixo imaginário.
Exercício Resolvido
a) Re(z)=2cs>x = 2 y*
No plano cartesíano. a equação x = 2
representa uma reta vertical traçada
pelo ponto (2; 0). ■+ 2L
0 1 2 x
b) IM{Z)^1 ~ y >1 y*
Esta desigualdade representa a região
do plane situada acima da reta
1
horizontal da equação y = 1.
(incluem-se os pontos dessa rela).
o
d) Re(Z)-lm(z) = 0 «■ x-y = 0
yf
Da Geometria Analítica, sabemos que
x + y = 0 é a equação da bissetriz dos
quadranles ímpares.
0 x
Exercícios Propostos
c) £z) = g
53
3.3) Determine o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z para os
quais o quociente é um imaginário puro.
y*
3.2 - Módulo de um Número Complexo
Pois bem: esse número p (real e nao negativo) é chamado módulo do número
complexo z. podendo também ser representado por |z|.
Temos, então, duas maneiras de entender módulo de um número com*
plexo z:
izl = P = 7a2 + b2
2a) (geometricamente) módulo do número complexo zéa distância do afixo de
z até a ongenn:
|z| - p = ÕQp
Exemplos y •
54
h) Sendo z = - 4 - 3i, temos: y-
jz| = |-4-3í| = J(-4)2 + (-3)2 0
—I----- 1--------- 1-------
Logo, [z| = p^5. -3 -2 -V X
- '1
- -2
-3
P
1?)ÍZ] = |Z|
2.a)| zxw | = [ z|*J W I
3?)l— = i£l (w * 0)
w 1 wl
Suas demonstrações são imediatas, podendo ficar a cargo do leitor,
55
Exemplos
|z| = |12 + 5í| = VÍ22 + 52 =13
a) Sendo z = 12 + 5i, temos z = 12 - 5i e
|z| = |l2-5i| = 7l22+(-5)2 =13
Exercícios Resolvidos
3.5) Qual o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z tais que
|z| = 3?
Solução
3.6) Qual o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z tais que
|Z|S3? '
56
Solução
De modo análogo ao exercício anterior, concluímos que a região do plano
correspondente à condição dada é o círculo de centro 0(0: 0) e raio 3 (sua
relação x2 + y2 <9.
y+
3
í
-3 73 x
-3
3-7) Represente graficamente os números complexo z que satisfazem a equaçao
I z |2 xi = z2.
Solução
Fazendo z = x +yi, temos:
x+y = 0
y-
que, conforme a Geometria Analítica,
representa a bissetriz dos quadrardes
pares.
x
Solução
Fazendo z = x + yi, temos:
57
• |z + w| = |x + yi + 1-i| = |(x + 1) + (y-1)i| = 7(x + 1)2 +(y~1)'>2
J(x+i)2+(y-i)2 s V(x-1)2+(y-1)2
(x + 1)2 + (y-1)2 5(x-1)2+(y-1)2
x2 +2x + 12 x2 ~2x + 1
4x5 0
X50
3.9) Determine a área do polígono cujos vértices são os afixos dos números
complexos z tais que |z| = 1 e Re(z2) = 0.
Solução
Fazendo z = x + yi, temos:
1o) |zj 1 <=> 7x2 - y2 1 <=> x2 + y,22 = 1 (I)
2o) z2 = (x + yi)2 = (x2-y2) + 2xyi.
Como Re(z2)-0, vem x2 - y2 = 0. (II)
(!) é a equação de circunferência de centro na origem e raio 1.
(II) é a equação do par de bissetrizes (x + y = 0 ou x - y = 0).
58
Assim, os afixos dos complexos que satisfazem simultaneamente as duas
condições são os vértices de um quadrado cuja diagonal tem medida 2
(diâmetro da circunferência).
Logo, a área pedida é:
diagonal'2 4
S = (lado)2 =
72 J "2“
3,10) Sendoz e w, z * w, dois números complexos tais que:
n |z|=H=i
2o) zxw é imaginário puro
|z + w|
determine -------- .
k-w|
Solução
z+w I | z +w | | (a + c) + (b + d)J
z-w] ]z-w| | (a-c) + (b-d)i |
do natural n & 1.
|z1|=z = |z|1
|z^|=p x?i'| = |zk | >|zf = |z|k >|z| - jz|k+1 - (2° membro da tese)
Aplicação: Vamos calcular - i)3
r /------------
J3-Í|a = VÍ3)3 + Í-1)2 =[VÍ]S =2® = 256
Exercidos Propostos
3.12) Calcule'
a) |7-24i|
b) |(2 + 3i)xí1-i)|
|(-3-4i)(2 + 2i)
c) .------- -----------
l 1+1
(s/2 + 2i)a
d)
(-1 + 2j2t)d
3.14) Determine o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z para os
quais:
a)|z| + z = 2 + 4i b)|z-3i|=|z + 2|
c)|z-1 + 2i| = 2 d)fz-1 + 2ijí2
60
3.15) Represente, no Plano de Argand-Gauss, qs complexas z tais que:
a) |z + 2[ + |z-2| = 6
b) |z + 2| + |z - 2| í 6
3.16) Sendo w - cos a + i sen ct, a real, determine a módulo do número complexo
Z2
z para o qual tem-se — = S.
w
z +w
2o) - J10
j zw
determine R_í — I
|z + w| Ú |z| +|wj
- |z + w[ = |3 + 4i[ = -Ja2 + 4 2 =5
□ e fato, temos 5 < 3,16 ■+■ 2,23; portanto, neste exemplo vemos que o módulo
da soma é menor que a soma dos módulos,
4 ■
Pelo gráíica abaixo, a situação torna-se
/ +
visível: a figura mostra um paraieloqramo,
//
onde os lados têm medidas | z | e | w | e
uma diagonal mede |z + w|.
3
7
1
I 7Í
! * z
|z|/V
/|z|
0 i 2 3 4 x
61
Assim, observamos que nos triângulos em que o paralelogramo está dividido, os
lados têm medidas|z|, jw| e |z + w|;da Geometria Plana sabemos que (num
triângulo) cada lado é menor do que a soma dos outros dois. Daí a propriedade:
(375 = 75+2^5) 2-
1-
*7/^
0 1 2 3
Demonstração da propriedade
Sejam z = a + bi e w - c + di, a, b, c e d reais. Assim, temos
z + w = (a + c) + (b + d) i,
A desigualdade |z + w| < |z| + ]w| pode, entáq, ser escrita:
Solução
escreve:
12 <|z| + 5
donde obtemos’
|z|57
Solução
b d
a c x
Portanto, — = — ou ad = bc. r
a c
Exercicios Propostos
63
Capítulo
A trigonometria dos
4 números complexos
6 = arg(z)
0k - 0 + 2kre
5n 9n 13n 3n 7n
— , etc.
~2 '~2 '~2~ '~~2 ' 2
65
Exemplos y+
a) Seja z = - 5.
Temos, então, o ponto P(- 5: 0) no semi-
eixo negativo Ox. Portanto: 0
p
0 = rc *x
-5 p-5 0
YÀ
b) Seja z = - 3i,
Temas, então, o ponto P(0; - 3] no semieixo
negativo Oy. Portanto:
a
>
9=^ 0 X
2 p=3
-3' ■P
c) Seja z = 1 + 75 i. y|
Calculando | z |, temos:
3 p
|zl = p = Ji2+(75)2 =77 = :2
»V(
No triângulo retângulo OAP, temos:
sen cateto oposto _ 75 4/ 3
hipotenusa 2
Como 0 é agudo, ê imediato que;
1
d) Seja 2 = 275-21 YA
66
Temos, então, a = — e,
6
portanto:
e = 2^--
6 6
e) Seja z - - 3 + 4i.
Calculando | z |, temos: y*
P — 4
| ZI=p= 4.4 2 =5
Yl
b a b P
,sen9 = e cos9 = —
fc____ P _al
P
Õ
p a x
67
Dessas igualdades, tiramos:
b = p sen 6 e a = pcosB
isto é:
z = p(cos 0 + i sen 9)
Exemplos
3*
b) z = -3Hemp-3 e 9 = — (veja exemplo b, do item 4.1)
2
- _J 3n: 3n
Então: z - -3i cos— + ix—
2 2
68
Exercícios Propostos
c) Z » 5i
d) z = -3+ 3J3i
e) z = -1
f) z =-1-i
g) z = -4i
h)z = 3-3i
n n
a) z = 6 cos- + isen
3 3
3rc 3jt
ta) z — cos— 4- i sen —
4 4
7n 7n
c) z = 2|cos— + i sen —
6 6
2
4.3) Mostre que se o número complexo z tem argumento 0. então z tem
argumento 29.
4,4) Sendo Gi e 02, com 0, + 02 = 2tt, os argumentos de dois complexos de
mesmo módulo, mostre que tais complexos são conjugados.
69
Capítulo
Operações na forma
5 trigonométríca
5.1 - Introdução
onde lemos que, para multiplicar dois números complexos na forma trigonométríca.
basta multiplicar seus módulos ê somar seus argumentos.
É fácil verificar que esse procedimento pode ser generalizado para um número
qualquer de fatores:
71
Vamos agora calcular o quociente —:
Z2
p2(ccs2 92 - ii2?sen
sen 282)
cos202 + sen262 = 1
escrevemos:
onde lemos que. para dividir dois números complexos na forma trigonomêtrica,
basta dividir seus módulos e e subtrair seus argumentos.
Exemplo
„ . „/ rt k 3n . 3?t’l
Sejam z, = S^cos- +■ isen— e z2 = cos— + i sen— L
4j 2 2J
Para calcularmos z, xz2, fazemos:
P)>p2 = 6>2 =12
„ n rt 3rr 7k
0, + 0 2 = ■— -I- ■—
l 4 2 4
e escrevemos:
7r 7n
- 12| cos— + isen —
4 4
Para calcularmos -- fazemos
= - = 12
p2 2
3u 5 71
e,1 - e22 = -4
T T
72
e escrevemos:
5n
— = 3 cos
4
+ i sen —4 Jli
Z2 L
Note-se que, neste resultado, o argumento obtido não é o principal 0. e sim o seu
_ _ 5n 3n
0 = 2n------
4 ~4
Zi _f 3n 3 rr
— = 3 cos- - + i sen —
z2 l 4 4
5.3 - Potenciação
Se n > 0, temos:
zn = ZXZX..Z
n fatores
Se n < 0, temas - n > 0, podendo por isso, ser usado □ resultado (I) para
- n, Então, fazemos:
__ ______ 1
z° = -
2 ' p "ri[cos(-n0) + i sen(-nâ)]
cas(-nâ) = cos(n6)
Da Trigonometria:
sen(-n0) - -sen(n9)
Como, para n = 0 este resultado também se verifica [z° = pc (cos 0 + i sen 0) = 1],
temos que, para iodo inteira n:
Exemplas
18 , 13ir
19,1 18it
18:1
2 8 = (V2) ! cos— + i sen-----
4 4
9rr
zie = 2qf(, cos — Sjt
+ isen —
2 2
18 n9Í 0jt
ajT ■ 9,1
z =2 cos— + i sen —
2 2
„ 9tk . * , n
Cama — econgruode -:
74
ti ■ 5 rr
b) Seja z = cos—+isen—. vamos calcular z (note que p = 1 j.
3 3
Exercícios Resolvidos
Solução Xy
P A
Vamos escrever —2 + 2i = z na forma í2
tngonomètrica:
P=2vr
p = 7(-2f + 2' = Va =272
H
Na figura, OAPB é um quadrado;
b;
portanto,
-2 0 x
n Jt 3 71
e 0 = k - a - n-—
4 4 T
3n 3n
Logo:-2 + 2i = 27s| cos— + i sen —
4 4
5 >3it 5x3n
zs = (-2 + 2Í)5 = (272)5 COS--------- + i sen------ - l =
4 4 J
15n 7n 72
COS---------- COS-----=
4 4 2
Como
15k 7rt
sen----- = sen — -
72
4 4 2
Z5 = 12S72Í— - i —
= 1B2-12SÍ
1 2 2
75
5.2) Deduza as fórmulas de sen 20 e cos 20 em função de sen0 e cos0 uti
lizando a fórmula de De Moivre.
Solução
zn = pn(cosn0 + isennB)
isto é:
z2 = p2(cos20 - sen20 + i>2 sen0 cos0)
Portanto:
Solução y* senO = -j
Vamos escrever 73+i = z na forma tri-
P
gonométrica; temos: 1
P = \/(73) 3 + 12=2
>
0=^ 0 X
3
6
76
n 2n nn nn
Para que z seja real, é necessário que sen— = 0, isto é, o arco deve
3 3
ter extremidade em A ou em A’ (figura abaixo).
nn nn
cos— = 0 e sen— > 0
6 6
77
Exercícios Propostos
5.5) Calcule:
60
a)(-Vã+i)ls b) - —i c)(-2-2if1S
I2 2 '
5.6} Calcule
72 72
------- 1-------
72 72 Y
2 2 2 2 'I ’
5.7) Deduza as fórmulas de cos(nS) e sen(n0) em função de cosâ e sen6,
utilizando a fórmula de De Moivre e o binômio de Newton nos seguintes
casos:
a) n = 3
b) n = 4
a) real positivo
b) real negativo
5.4 - Radiciação
78
Vejamos como determinar as raízes de um número complexa
Dado z = p cos 6 + I sen 8, seja:
Então:
ü/1 = z
rn(cos na + isenna) = p(cos8 + i senft)
donde tiramos:
donde:
9
a = - +----- {k e Z)
n n
0. 1, 2, 3..... n- 1
obteremos n valores distintos e nào cóngruos para ct e, para qualquer outro valor
de k, o valor resultante de a será cõngruo de um dos jã obtidos.
para k = 1, temos a
2=T
79
„ £ 5x
para k - 2, temos a3 = —
~ 771
para k = n — 1 =3, temos =—
4
9rr
para k = 4, a = — (cÓngrua de cti)
4
11n
para k = 5, Ct =----- (congruo de új)
A
Por tudo isso, concluímos que, com o valor de r já determinada e cada um dos n
valores distintos e não congruentes de a, pcdemas formar n números complexos íu
= r (cos a + i sen a), todas eles raizes n-ésimas de z. dados por:
2kn 6 2kx
i sen — 4------- (ke Z) (5.4)
n n n
Exemplo
ou seja:
F (x 2kxA (x 2kx
uj = 2 cos — + ----- + i sen| — + -—
l U 3 )
<6 3
80
Assim, J3 + i. - 73 -i- i e -2i são as três raizes cúbicas de 8i.
(¥) 0>2
í +■
0 2 x
013 -2
n/ r Í9 2kn>| (0 2kn
cü = Wp , cosl — + ----- + 1sen[ - + -----
V L <n n ) \.n n
percebemos que:
1°) as n raízes n-ésimas de z têm o mesmo módulo r = yp. estando, por isso,
seus afixos sobre uma mesma circunferência com centro na origem e
raio r = ^p.
0 2kn
2o) da Trigonometria, sabemos que arcos da forma - +----- representam n pon-
n n
tos distintos no ciclo, distribuídos de modo a dividir a circunferência em n
partes iguais.
Portanto, os afixos das raizes n-ésimas de z são:
81
- se n 2 3, vértices de um polígono regular de n lados, inscrita na
circunferência de centro (0;0) e raio ^p.
Exercícios Resolvidos
Solução
r- F ( 9 kn \ f 9 kn 1
tü=f'p cos —+ — +isen -4—
L 2 ,J ^4 2/
.keZ
, _ çrf 5* , Srt^
parak = 2, ld, = ^/2icos------- f i sen—-i = -1 - i
2 l 4 4 J
02
2° modo - Sabemos que as 4 raizes quartas de z têm seus afrxos como
vértices de um quadrado inscrito na circunferência de raio r - [ | = ^2
Como ü)0 é um desses vértices, temos:
V2
WiZ- m0 = 1 + j
1 TT
4
>
2 -b 1 x
Ci>2 «3
-2
Então:
co4 é simétrico de too em relação ao eixo y; logo, = - 1 + i.
W2 é conjugado de to,, logo, = — 1 - i.
é conjugado de logo, üj2 = 1 - í.
Solução
Temos x3 + 8 = 0 x3 = -8
Portanto, os valores de x que satisfazem a equação dada são as raizes
cúbicas de z = - 8.
Na forma trigonométrica, temos:
z = -8 = 8 (cos ir + i sen rc)
Como n = 3, p = 8 e 0 = ti, os valores de x são dados por1
rc 2k7i’'i . (jt 2kir j .
x = í/8 cos - +----- l + isenl- +------ , k e
3 3 ) 13 3 J
Então:
_( n n1 . /r
para k = 0, x. = 2icos— + isen—i = 1 iv3
13 3J
para k = 1, x 2 = 2(cos7t + i senrr) = - 2
83
3
Logo, o conjunto-solução de x + 8 = 0 é:
Solução
Fazendo a mudança de variável a equação dada se escreve:
y2-15y-16 = 0
(2kx í2kjrYI
x = ti 16 cos— + i sen ----- ; i k e Z
k 4 k 4 JJ
calores 0, 1, 2 e 3, obtemos, dessas duas últimas
Atribuindo a k os valores
expressões, o conjunto-solução da equação proposta:
8=
v2 72. 72
V2 72.
+ —t -*7- + Vt
72 72,h —
72 - —
7ã.i; 2;„ J
2i; -2; -2i
2 2 2 2 2 2 2 2 í
-b + fq
*1.2 =
2a
Solução
1
Tendo a = 1, b = - (1 + í) e c = —(3 4-2i), calculamos o discrinninante:
4
ô = 3^4i
84
Vamos, agora, calcular rq, isto é, as raizes quadradas de A = 3 + 4i.
É claro que, para isso, poderiamos utilizar a expressão (5.4) para n = 2:
â 2krt 2kn:
<0 = rQ = cos
2 T- -t- i sen
rl
onde p e R são, respectiva mente, o modulo e o argumento de ,x = 3 + 4i,
No entanto, como se trata do caso simples de determinação das raizes
quadradas, parece-nos conveniente utilizara definição de raiz: determinar
rfl = a + pi (a e 0 reais) tal que:
A
Temos, então:
(a + pi)2 = 3 + 4i
(a2-p2) + 2ctpi = 3 + 4i
donde
Íc£2-P2 = 3
|2«p = 4
Resolvendo este sistema (lembrando que cr e p são reais), obtemos:
(a =2 e (3=1) ou (a = -2 e P = -1)
Portanto, as raizes quadradas rq = a + £i são
■ 2 * t r„ = -2-i
Finalmente, com a fórmula fornecida, obtemos:
v ,_-b + rgi _ (1 + Í) + (2 + Í) _ 3
1 2 2 2
*2
-_ (i + |)-r(-2--Í) 2
2 2 2
Assim, o conjunto-soluçáo da equação dada é:
_ Í3 .11
S =<- + r, - - >
12 2]
Exercícios Propostos
5.15) Determine:
a) as raizes quadradas de 4 + 41^3
b) as raizes cúbicas de - 27i
c) as raízes quartas de - 16
85
5.17) Resolva, em c, as equações:
a) x6 - 19x3 - 216 = 0
9
b) x3 - 2ix - — - 31 = 0 {Utilize a fórmula fornecida no exercício 5 14.)
5n
2.2D) Uma das raízes sextas de z tem modulo 2 e argumento —.Represente
6
graficamente as seis raizes sextas de z.
Exercícios Suplementares
P = i, tfn e N
I.6) Sendo z e w números complexos tais que z,2 co2 = 6 e z + w=1-i, deter-
mine z-ui
1 < | z| í 2
yí arg(z) <
4 4
86
1.9) Sendo cü=1-2í, represente graficamente os números complexos i tais que
□ produto m.xz seja
a) real
b) rea! positivo
c) imaginário puro
d) imaginário puro de coeficiente negativo
87
PARTE II
6.1 - O Conceito
Um polinômio na variável ou indeterminada x é uma expressão da forma:
onde os coeficientes a0, a^, a2x anxn são números complexos; às parcelas
aQ, a^. a2x2, anxn, chamamos termos do polinômio p(x); e a0 é o seu termo
independente.
Exemplos
91
Observe que o número 1 é uma raiz de g(x), pois g(1) - 0.
6.3 - Definição - Polinômio Nulo
Denominamos nulo (ou identicamente nulo) um polinômio p(x) que assume valor
nulo para todo ce, nt e C. e indicamos:
p(x)= D ou p(x) = Q
Podemos, então, escrever:
Demonstração
V parte
Hipótese: a0 - a, - az =... - an - 0
Tese: p(x) = 0
=or hipótese, temos:
p(x) = 0 + Ox + Ox2 +, ,. + 0xrt
2, para todo n, o. e C;
p(ct) = 0+ Oa + Oa2 + + 0o°= 0
o que demonstra a 1a parte.
2a parte
Hipótese: p(x) = 0
Tese. aQ - aí = a? = a,, = 0
Se p(x) é nulo o seu valor numérico é zero em todo a, a e C.
Sejam, então, «o, op. a2, an, n + 1 números complexos, distintos dois a dois,
temos
p(a0)=a0 + a1a0 + a2ot^+.„+anaS = 0
p(«i) = aD -i-ala1 + a2o'.2 + ,,. + ana^ = 0
p(a2) “ a0 + a$a2 4-a2úÍ2 +... + anaS " 0
92
As equações anteriores constituem um sistema linear homogêneo, formado por
n + 1 equações e n + 1 incógnitas: a0, alR a2 an. A matriz incompleta do
sistema é:
‘1
aü cíq... a3
1 a2 ...a"
A= 1 «2 at..a;
1 «í-aí
Note que A é uma matriz de Vandermonde e det A * 0, pois os elementos de base
da matriz são dois a dois distintos (Veja volume 4 desta coleção, p.115). Daí
podemos concluir que a única solução do sistema ê a trivial:
a □ - al - a2 - - an = 0
Os polinomios:
p(x) = a0 + a1x + a2x3 +.. +aflxri
Demonstração
1 * pa rte
Hipótese. a0 = b0. a-, = bi, a2 = b2, . an _ bn
Tese. p(x) = q(x)
Para todo a, ct c C. temos:
93
2* parte
Hipótese: p(x) = q(x)
Tese: — bo, ai — bi. aj = b2,a^ = b^
Se p(x) = q(x), por hipótese, a definição 6.5 permite-nos escrever para todo ot, ae
C:
p(ct) = q(a)
Então.
aa + a^cn- a2a2 + ,.. + anan - b0 -i-b^ + bja2 + + b^a0
e dai:
(a0-bo) + (a1-b1)a + (a2-b2)a2 + ... + (3n -bja" =0. Va
A igualdade acima, válida para todo a, garante-nos escrever que o poli-
ncmio:
h{x) - (a0-b0) + (a1-b1)x+(a2-b2}x2+... + (an-bn)xíl
é nulo. (Veja definição 6.3)
Então pelo teorema 6.4, temos:
—bo = O, a1 — bf — 0, a2-b2=0, 3n-br —0
E dai a tesa:
a0=b ai “ ^1, a2 ” b2, .... an = bn
Exercícios Resolvidas
6.1) Seja o polinõmío f(x) = 1+x + x3; determine f(-2), f(0)t f[f(3)J, í(x - 1) e
f(3x)
Solução
f(^2) = 1 + (-2) + (-2)3 = ^9
f(0) = 1 + 0 + 03 =1
f(1) = 1 + 1 + 1a = 3
f(3) = 1 + 3 + 33 =31, e dai, f [f(3)| = f(31) = 1 + 31 + 313 - 29 023
6.2) Consideremos o polinõmío P(x) = aD + a-,x + a^x2 + ... + a^x" O que repre
sentam P(1) e P(0) em relação aos coeficientes?
Solução
Temos:
n
P(1) = a0 + a1>íl + a2'Zl2 + ... + aflx1n = aC]+a1 + a2+.+an =z> i-0
Então, P(1) é a soma dos coeficientes de P(x).
P(0) = aB + a, >0 + +... + an >0n
Então, P(0)é □ termo independente de P(x).
94
6.3) Dado o polinõmio na variável x: P(x) = pq + qx + px2 + x3, determine p e q
para que se tenha P( 1) =: 2>P(—1) “ 12.
Solução
3
6 4) C polinõmio na indeterminada x, f(x) = — (2c — 3) + (b + 2)x + (a — 1)x , é
identicamente nulo. Determine a, b e c.
Solução
Cs coeficientes de f(x) devem ser nulos, então:
- (2c-3) = 0
b-r2 = 0
a-1 = 0
3
Dai, temos a = 1, b = - 2 e c= —
2
Observe que o termo em x2 foi omitido, pois o seu coeficiente é tgua! a zero.
6 5) Sejam os polinomios:
A(x) = 3-bx + 2x2+(a-1)x3
B(x) = 3 + cx -s-bx2
Solução
Os coeficientes de (A)x e de B(x) devem ser dois a dois iguais:
-b = c
2 =c
0 = a-1
Então, temos a = 1, b = 2 e c = - 2.
95
Exercícios Propostos
|100^
6 11) Qual a soma dos coeficientes do polinõmio p(x) - (-1 + x)
, . -b
demonstre que x1 + x2 =—
a
96
Capitulo
Operações com os
Polinõmios Grau
Definição
Sejam os polinõmios na variável x:
p(x) = 2 + x-x2
q(x) = 3 + x2 + 2x3
Temos:
97
1a) A adição de polinônnios é comutativa.
Demonstração
Sejam os polinõmios:
n n
Observe que p(x) + q(x) = (a,+bj)xx' e q(x)+ p(x) = £(b, + a,)x'.
i=0 1=0
Então.
n n
p(x) + q(x) = L(ai + b^x' = S(bi + ai)!í' -Q(x) + p(x)
iO i=0
2a) A adição de polinòmíos ê associativa.
98
4”) Existe o polinòmio oposto
-P(x)
Definição
Sejam os polinõmios p(x) e q(x). A diferença p(x) — q(x) define-se por:
p(x)-q(x) = p(x)4-(-q(x))
Observe que sep(x) = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxrteq(x)-b(j s-b^ + bjX2 + ... + brxn.
então;
p(x)-q(x) = (a0 - b0)+ ía.~ bjx t[a2 -b2)x2 +■-<■ +(an -bn)xn
99
Em seguida, os coeficientes de iguais potências de x são somados:
axp 4-bxp =(a + b)xp
Por exemplo, para multiplicarmos os polinõmios:
p(x) = 2 + x-2x1 + x 3
e, q(x) = 3’2x4-xa
usamos o processo familiar:
2 + x-2x2 4-X3
3-2 + x2
3>p(X) 6 + 3x-6xs + 3xl
(-2x)>p(x) -4X-2X* +4xJ -2x*
(x?)>p(x) ______ 2xi + Xi-2x* + Xi>
6-x-6xz + 8x3 -4x' + x*
Sejam os políncmios:
p(x) = a0 4-a1x + a2x2'i.-. + a^x™
e
q(x) = bD 4-b^ 4-b2x2 + .<.4-brtxn
na variável x com coeficientes em C.
H^bn)xm+n
100
Propriedades da multiplicação de polinõmios
Demonstração
Veja o exercício 7.25.
101
Tomemos e(x) = en + e,x + e2x2 + ... + enxn, no qual aD = 1 e e, = D para
i 2 1. Verifica-se imediatamente que-
p(X)xe(x) = p(X)
4a) Distributividade
Demonstração
Exemplos
gr[p(x)] ou ôp(x)
Por exemplo:
gr [x’°]=10
gr - =ü
102
Se o polinõmio p(x) = ao + a,x + a2x? + ... + a^x" e se gr[p(x)] = n. então ê óbvio
escrever:
onde an # 0.
Por outro lado, se p(x) = a^x" + a^x +.., + a,X *a0, com an? 0. então gr(p(x)] =
n.
T eorema
Demonstração
Sejam os polinõmios:
onde an * 0 e * 0, isto è:
gr (p(x)J = n e gr[q(x)] = m
Assim.
pfx)xq(x) = (a„bm )xrt+m + (an^m + i)x +... + a0b0
103
Observe que fica provado c.
Para completarmos a demonstração de b, elevemos examinar o caso n = m; assim:
p(x)+ q(x) = (an + bjxn + (an_i + bn_1)x°"1 +... + (aD +b0)
Exemplos
Sejam os polinòmios:
p(x) = 2x3 + x+ 2
q(x) = x2 +2x+ 2
r)|p(x)>q(x)] = 3 + 2 = 5
Exercicios ResoIvidos
Solução
Temos, sucessivamente.
2x2 - x +1 = A(x-1)(x -1) + B(x -1) + C
104
Solução
Se f(x) é quadrado perfeito, existe um polinòmio g(x) tal que:
f(x)-ígCx)]3
Observe que se f(x) tem grau 4, então g(x) é um polinòmio de grau 2. Isto é,
g(x) è da forma:
J.
g(x) = px^ + qx + r
Então:
Dai:
P2=1
2pq = -6
a = q3 H-2pr
b = 2qr
r2 = 1
íf(x)-f(x-1)s x
V(0)=0
Em seguida, deduza que a soma dos n primeiros inteiros positivos é igual a
n(n+1)
2
Solução
O polinòmio f(x), do 2° grau, é da forma
f(x)~ax3 -r bx + c, a * 0
De f(0) = 0, obtemos c - 0; então, temos, sucessivamente:
f(x)-f(x-1) < X
105
2a = 1
Dai:
b-a = 0
1
e, portanto: a = b = —
1 ? 1
O polinòmio f(x) está determinado: f(x) = - x + — X.
2
O polinòmia f(x) - f(x - 1) s x, substituindo x por 1, 2 ,3, .... n, obtemos.
sucessivamente
f(1}-f(0) = 1
f(2)-f(1) - 2
f(3)-f(2) = 3
f(n)~f(n~1) = n
E, somando-se membro a membro as igualdades acima:
f(n) - f(0] = 1+ 2 + 3 + . . + n
1 ■? , 1 n _ n(n +1)
Sendo f(n) = — n e f{0) = 0, temos:
" 2 2
n(n + 1)
1 + 2 + 3 +„, + n =
2
7.4] No conjunto dos poiinõmios de coeficientes reais, prove que o polinòmio do
segundo, grau f(x) = ax2 + bx + c, ê um quadrado perfeito se e somente se
a > 0 e A = b2 - 4ac ~ 0.
Solução
1a parte
Hipótese' a > 0 e A = O.
Tese. f(x) é um quadrada perfeito.
Para o polinòmio f(x), temos, sucessivamente:
b c
f(x) = a x2 + —x + —
a a
te b2 _ b2 c
f(x) = a x2 + — x
a 4a2 4a2 a
b b2 b2 -4ac
f(x)-a x + -x +
a 4a2 4a2
x +
2a J
f(X) = a
+ -f 2a J
A
4az
(Veja volume 1 desta coleção p. 113)
106
Sendo a > 0, existe vã em i, e como A = fl, podemos escrever:
2
f{x) = (7ã)3/x + ^-l
l, 2a J
e dai:
b
f{x)-[v^>| x + —
2a
e daí:
a -p2
b = 2pq
c = q2
Da igualdade a = p2, p * 0. concluímos que a > 0.
A = b7 -4ac = (2pq)7 -4>p2>q2 = 4p2q2 - 4p2q? =■ 0
75) Determine o grau do polinómio na variável x;
p(x) = (a3 - 3a + 2)x3 + (a - 1 )x + a - 2
Solução
107
onde a,sC, bte t? e q(x) nao é polinômio nulo.
ax 2 + bx + c
ax2 + b'x3 + c‘
b
é independente de x se e somente — - = — (supondo a' * 0, b‘ * 0,
a' b' c'
c * 0).
Solução
V parte
ax2 4-bx + c
Hjpófese: a fração é independente de x, isto é, a fraçao ê
ax2 4-b'x + c'
igual (idèntica)a um polinômio constante de grau zero:
ax2 +bx + x
—7^.----------- —-k
a x4 + b'x + c‘
t a b c
Tese: — = —
a' b' c’
Da hipótese temos:
108
2a parte
3
Hipótese: — ■ £ =k
a1 b* c‘
a? + bx + c
Tese/ -k
a-x2 + b'x + c1
Da hipótese temos
a = ka1
b = kb‘
c - kc‘
e dai:
axg +bx + c ka1 xz + kb' x + kc k(a1 x3 + b'x + c‘)
a'xz+b' a" x2 -r-b" x + c‘ a' X3 -r b ' X -r c'
3x-1 = (A + B)x-3A-2B
E, então:
fA + B= 3
í-3A-28 = -1
Obtemos: A = — 5 e B = 8.
Exercidos propostos
109
7.9) Efetue as multiplicações:
a) (2x4 - x3 + x2 + x 4-1)(x2 -3x +1) b) (x3 -b x2 - x-1)(x£-2x-l)
7.11) O grau dos polinòmios f(x), g(x) e h(x) é 3, O grau do polinòmio, nao nulo,
f(x)4g(x) + h(x)] ê n Quais são os possíveis valores de n?
3
7,12} Determine b c e d para que se tenha: (x + c} + b (x + d) = x + 6X2 +
+ 15x + 14.
, n*2
7.16) Qual e a progressão aritmética na qual a soma dos n primeiros termos ê
2
para lodo n?
110
7.19) Determine um polinõmio f(x), de grau 3, taf que.
n(n? -1)
Em seguida, deduza a igualdade 1x2 + 2x3 3x4 + ... + (n - 1) *=
3
1 A B
x(x +1) + {x + 1)(x + 2)
x(x + 1)(x + 2)
1 1 1 1 . 1_ i
+ 2 x3 x4 2|_1x2 n(n + 1)(n + 2)J
1x2x3 n(n + 1)(n + 2)
7.24) Mostre que se p(x) e q(x) nao sao nulos, então o produto p(x)>q(x) * 0
também nâa é nula, isto ê:
111
f
Capítulo
A divisão de poiinômios
Teorema
Dados um polinômio qualquer A(x) e um polinômio B(x). não nulo, existe um e
somente um par de poiinômios, Q(x) e R(x), tal que
I) A(x)sB(xj>a;x) + R(x)
II) gr[R(x)] < gr[B(x)] ou R(x) = D
Efetuar a divisão de A(x) por B(x) é determinar o par de poiinômios Q(x) e R(x)
satisfazendo as condições acima; A(x) é o dividendo, B(x) é o divisor, Q(x) é o
quociente e R(x) é o resto na divisão.
Demonstração (opcional)
1* partetex/sténcía de uma solução
Inicialmente observe que se A(x) = 0 ou se gr[A(x)j < gr(B(x)] existe, visivelmente, a
solução Q(x) = 0 e R(x) = A(x), satisfazendo as condições I e II.
SuponhamoSí então, A£x) não nulo e gr[A(x)] > g[B(x)].
Sejam:
onde n S m.
Construamos o polinômio:
113
onde:
Construamos:
onde gr[R2(x)]<gr[R1(x)]r
Rr:x).RM:xj-Qn.x)€(x': (n)
Os graus gr [Rj (x)] constituem uma sequência decrescente em 1:J;
grfR^x)] > gr[R2(x)] >. > gr[Rn(x)] > ...
114
Podemos concluir que existe um natural n tal que:
9ÍRn(x)]<gr[B(x)]
2* parte: untddade
Demonstremos que o par Q{x) e R(x) obtido é único. Suponhamos que existe um
outro par Q-Jx) e R,(x) que responde ã questão.
Então-
jA(x} = B(x)>Q(x) + R(x) A(x) = B(x)X2'(x) + R'(x)
[gr[R(x)] < gr(B(x)] ou R(x} = □ gr[R'(x)| < gr[B(x)| ou R'(x) = 0
Tem-se:
B(x)>Q(x) + R(x)eB(x)jQ’(x) + R’(x)
e dai:
B(x)x(Q(x)-Q'(x)] = R’(x)-R(x) (I)
Se dois membros da igualdade acima não são nuios podemos escrever:
gr{B(x) x[Q(x) - Q (x)]} = gr[R (x) - R(x)]
Note que:
gr{B(x) MQ(x)- Q'(x)]} = gr[B(x)J gr[Q(x) Q'(x)] i gr[B{x)J (1)
gr[R'(x) -R(x)l í máx. {gr[R‘(x}]; gr[R(x)]} < gr[S(x)J (2)
As relações (1) e (2) são incompatíveis. Então, na igualdade (I), os dois membros
devem ser nulos, daí, como B(x) não ê nulo, obtemos R(x) = R'(x) e
Q(x) = Q’(x),
Está estabelecida a unicidade.
O ivisibilidade
Se na divisão de A(x) por B(x) obtêm-se R(x) = 0, di2-se que A(x) ê divisível por
B{x) ou que B(x) ê um divisor de A(x).
0OÕ~I A(x)
115
Na prática, □ quociente e o resto podem ser obtidos como descrevemos na
demonstração da existência do par, dispondo as operações de forma conveniente,
é o método da chave para se efetuar a divisão.
Exemplos
2
1o) Vamos efetuar ao divisão de A(x) = 3x5 + 4x2 + 1 por B(x) = X + 2X + 1
Adotamos a seguinte disposição prática:
_______ r_____ u_
obtém-se "dividindo" obtém-se "dividindo
o termo de maior o termo de maior
grau de R;(x) pelo grau de Ri(x) pelo
termo de maior grau termo de maior grau
de B(x) de B(x)
Tem-se, então:
116
2°) Vamos efetuar a divisão de A(x) = 2x4 + 5x2 - 10x + 1 por:
B(x) = 2x2 - 5x + 5.
-5x3 + 25 x 2 25
:r2 - ------- x
2 2
25 2 45
-----x -------X 4- 1
2 2
-^ + -----125 125
x
2 4--- 4
R(x) -> ^y-x 121
4 4
Tem-se, então:
5 25 35 121
2x4 +5x2-10x + 1 = (2x2- lx2 + -x +— 4------X----------
k 2 4 4 4
35 121 .
Observe que o grau do resto, —x------- , e menor que o grau de B(x).
4 4
6 ,s 4 ,3 2
3o) Vamos efetuar a divisão A(x) = 6x - 12x + 5x + 14x - 20x + 13x - 3 por:
B(x) = 2x2-4x + 3.
R(x) = 0
a divisão é exata:
A(x) é divisível por B(x)
117
Tem-se, então:
gr[A(x)] = gr[B(x)xQ(x)]
1) gr[a(x))=gr[A(x)]-gr[B(x)]
2) gr[R(x)] < gr[B(x)J (ou R(x) = 0)
O método de Descartes aplica-se da seguinte forma:
1o) determinamos o grau de Q(x) e o máximo grau que R(x) pode assumir, a partir
das relações 1 e 2, acima;
2o) escrevemos os polinômios Q(x) e R(x), onde os coeficientes são incógnitas a
serem determinadas:
Exemplos
1fl) Efetuemos a divisão de A(x) = õx3 - 6x + 4 por B(x) = x2 - 2x pelo método de
Descartes.
gr[R(x)J<cgr[B(x))=2
113
Então, o máximo valor para é gr{R(x)] ê 1 (ou R(x) s* 0) A forma de R(x} ê
cx + d.
Da identidade A(x) = B(x) O(x) + R(x), obtemos;
2°) Vamos dividir o polinômio A(x) = 12xs - 8x4 - 2x3 +4x2 - 8x pelo polr-
nõmio 3x - 2x +1,
Então, o máximo valor para gr[R(x)] ê 1 (ou R(x) = 0). A forma de R(x) é px + q.
Podemos escrever
12xs -0x4 -2x3 + 4x2 -8x = (3x2 - 2x + 1)(ax3 + bx2 + cx + d) + (px + q)
12x5 - Bx4 - 2x3 + 4x2 - 0x = 3axs + (3b - 2a)x4 + (a - 2b)x3 +
+(b -2c + 3d)x2 + (c-2d + p)x + d + q
Dai:
3a = 12
3b-2a = -0
a — 2b 4- 3c = —2
b-2c + 3d = 4
c-2d + p = -6
d+ q = 0
119
Exercícios Resolvidos
8.1) Determine os números reais a e b para que o polinõmio A(x) ■ 2x.33 + ax +
+ bx - 3 seja divisível por x2 - 5x +1,
Solução
Efetuando a divisãc pelo método da chave:
Queremos que a divisão seja exata: assim, o resto deve ser nulo, isto é:
Í48 + 5a + b = Q
^-(13 + a) = 0
Então:
2xa + ax2 + bx-3 = (x2 -5x+1)(rnx + n)
2x3 +ax2 + bx-3 - mx3 + (n-5m)x2 + (m-5n)x + n
Daí:
m=2
n - 5m = a
m - 5n - b
n = -3
120
e, então:
p = gíB(x)] + q
isto é:
gr[B(x)] = p-q
Concluímos que:
gr[R(x)] <p-q
Solução
Vamos efetuar a divisão de p(x) por x2 + d:
-x3 + (a - d)x2 + bx + c
x3 +dx
(a - d)x2 + (b + d)x + c
-(a-d)x2 -d(a-d)
r,(x) - (b + d)x + (c + d2 - ad)
íb + d = 1 (1)
|c + d2 - ad = 0 (2)
Analogamente, na divisão de p(x) por x2 - d, obtemos:
íb-d = -1 (3)
[c + d2+ad
+ ad = C (4)
121
8.4) Verifique que se o polinõmio xm — an é divisível por xp — aip, então m ê
divisível por p, m > p e a * 0.
Solução
x171 -am xp - ap
_xm
-apxm^ X,T|_p
+ ap1 xmJ?p
apxm-p -am
aPx^-P
a2pym-2p
-am
1
e o resto é da forma:
asp xxm’sP
-am =0
m - sp = 0
8.51 Os poünómios f(x) e g(x) sao divisíveis por h(x): então, demonstre que o
resto r(x). da divisão de f(x) por g(x), também é divisível por h(x).
Solução
f(x) = h(x)xq1(x)
g(x) = h(x)xq3(x)
122
Temos, sucessivamente:
h(x)xí1(x) = h(x)>q?(x)>q(x) + r(x)
rtx) = h(x) ><cr,(x) - q2(x)>q(x)I
Solução
P(k) *■ atxj MjjtxJ + r,!*) (1) p(x) = bfx)?q2(x) + r2(x) (2) P(xh [a(x3>b(x)]>q[x)-tr(x) (3J
ígr[r,(x)] c gr |a(x)J ígr[r2(x)J < flr [b(x)J jgr[r(x)] < gr|a(x)>±j{x}|
[ou f|(x) = 0 |ou .JxjbO Lou rfx) b □
a hipótese temas.
Substituindo (3) em (1), obtemos:
123
T emas:
PÍ.x.h............ a(x) = xa + x + 1
r,(x)= -x + 1
a(x)>b(x)
Pt*)
r(x) = ax} + bxz + cx + d
ax 3 + bx2 + cx + d x2 + x + 1
-ax3 - ax2 - ax ax + (b - a)
(b - a)x2 + (c - a)x + d
-(b - a)x 2 - (b - a)x - (b - a)
r^x)^ (c-b)x+(d-b + a)
(b + a)x3 + (c - a)x + d
-(b + a)x3 + (b + a)x -(b + a)
r2(x) = (brc)x + (d - b - a)
Resolvendo o sistema constituído pelas equações (1), (2). (3) e (4) obtemos:
a = -2, b = 2. C - 1 e d = 5; então:
r(x) = —2x3 + 2x2 + x + 5
124
8.8) O polmõmic f(x) dividido por x“ + x2 + 1 dá resto x3 + 2x2 + 3x + 4. Quaf ê □
resto da divisão de f(x) por x2 + x + 1?
Solução
(x’ + x i 1)(xi - x M)
a(x) - x? + x + 1 f(x) Ç2Txr7F''
r,(x) rí(x) = x’ + 2xs + 3x + 4
Do exercício 8.6 concluímos que r,(x) pode ser obtido dividindo-se r(x) por
a(x):
x3 + 2x2 + 3k + 4 X2 + X + 1
2
-x1 X2 -x x + 1
x2 +2x + 4
—x z- x-1
x+3
Exercícios Propostos
8.9) Divida o polinõmio A(x) pelo polinõmio B(x). nos seguintes casos
3 2
8.11) Determine a e b para que o polinõmio 2x 4- ax -1 Dx + b seja divisível por
x2 -3x4-1.
125
8.12) Na divisão de um polinòmio de grau 5 por um outro de grau m,
encontrou-se quociente de grau q e resto de grau 4. Determine m e q.
8.15) O polinòmio a(x) dividido pelo polinòmio b(x) dá quociente q(x) e resto r(x);
a(x) dividido por x xb(x) dá □ mesmo resto r(x). Verifique que x|q(x).
J.18) Um polinòmio f(x), de grau 3. dividido por xz-1 dã resto 6x+2 e quando
dividido por x3+1 dá resto 2x + 8. Determine f(x).
126
9 23) Um polinómio f(x) dividido por x + 1 dá resto 2, dividido por x2 -x + 1 dã
resto x-6 e dividido por x3 + 1 dá qucciente x+ 2. Determine f(x).
127
Capítulo
A divisão de polinômios
em que o divisor
é de grau 1
Demonstração
A segunda relação garante que r(x) é constante' tem grau zero ou é nulo. Para
calcular essa constante, substituímos x por c na primeira relação, temos,
sucessivamente:
p(x) = (x-c)q(x) + r
i
T
constante
p(c) = (c-c)q(c) + r
p(c) = r
129
Temos, então, o resultado.
P(X) X- c P(c)
p(x) X * c P(- C)
p(x) ax — b
b
P(x) ax + b P
a
Exemplos
p(1>1-2 + 3=2
Pfn=8jiy|I3 + 1
2x- + 1 = 3
I2J AsJ 2
1°) O resto da divisão de p{x) = x2 + 3x -1 por 3x + 1 é:
2
1
1=1
3 s
9.2 — O Dispositivo de Briot-Ruffini
Na divisão de um poliromio p(x) pelo polinômln x-c, o quociente e o resto podem
ser obtidos através de um procedimento muito conveniente, conhecido como
dispositivo de Briot-Ruffini.
A descrição desse dispositivo vem a seguir.
Na divisão do polinõmio:
p(x) = anxn + ah_1xr'-1 + afl_2xí1’*2 + ... + a2x2 + a1x + aQ1 ar * 0 e n>1
130
Vamos aplicar o método de Descartes para efetuarmos a divisão de p(x) por x - c:
- cQn-1x ^ -—2-2
-cqn_2xn-2-...-cq -
x -cq^-cqg
constante
T
A identidade p(x) = (x - c)q(x) + r nos dá:
qn-1 ~ an
Qn-2 ~ CA =a
qn-3 - Cqn-2 = an-2
q-i - cct2 — a 2
q0 - cqi= ®i
r~cq0 ~o
E, então:
Çn-1 “ an
q, =a2 +cq2
q0 = a^cq,
r = a0 +cq0
n-2 -3
131
Exemplo
Vamos dividir o polinômio x3-7x-6 por x-3.
1 0 -7 -6
13 4-0 3-3-7 2 3-6,
«
3 2 Ò
-1 7 -10 4
p(x) = (ax-b)xq(x) + r
e daí
>aq(x) + r
q'(x)
132
, 1
Dividimos, então, p(x) porx- —
2 4 -6 6
_1_ 2 1
2 5 - + (-6) \ 2 ) T‘5
~T~ 7 25
2 4
25
O resto encontrada, r = —, é o resto procurado: os coeficientes do quo-
4
ciente encontrado, q'(x). devem ser divididos por a = 2. para se obter q(x):
7
q(x) = |x3 5 ~2
-t- — X 4-
2 2
5 7
q(x) = x?4 — x —
2 4
Vamos, dividir a palinómio p(x) = 32xs 243 por 2x + 3.
Dividimos, então, p(x) por x+ |:
Demonstração
Iniclalmente, observe que p(a) = C e que p(b) = 0, pois p(x) è divisível por
x - a e por x - b.
Na divisão de p(x) por (x - a)x(x - b) o divisor ê de grau 2; então, o resto é da
forma r(x) = mx + n. Temos:
r(x)
p(x) = [(x-a)(x-b)]>q(x) + mx + n
133
Substituindo x por a e par b, obtemos:
p(a) = [(a - a) (a -b)]q(a) + ma + n
p(b) = [(a-b) (b-b)]q(a) + mb + n
e sendo p(a) = p(b) = 0:
Resolvendo o sistema acima, vem m = n = 0. e daí r(x) « 0.
Observações
1a) É fàcíl verificar que a recíproca desse teorema é verdadeira, isto ê, se
p(x) ê divisivel por (x - a] (x — b], então p(x) è divisível par x - a e ê
divisível por x - b
2a) O teorema pode ser generalizado para um número finito de fatores
(x-b), (x - c),... (x—f), onde a, b, c £ são distintos dois a dois.
2
Um polinõmio p(x) é divisível por (x — c) se e somente se:
Demonstração
1* parte
2
Hipótese: p(x) é divisível por (x— c) .
Tese: p(x) é divisivel por x — c e q(x) é divisívet por x — C.
2
Se p(x] é divisivel por (x - c) , podemos escrever:
p(x) = (x-c)3q(x)
p(x) = (X —c)[(X - c)q'(X))
q(*)
, identidade acima mostra que p(x) é divisível por x - c e que □ quociente da
divisão de píx) por x — c:
q(x) - {x-c)q'(x)
também é divisível por x - c.
2* parte
134
Daí:
p(x) = (x -c)[(x - c)q (x)]
p(x) = (x-c)2 xq'(x)
o que garante que p(x) é divisível por (x - o)2
Observação: Da mesma forma, pode-se demonstrar que “um polinõmio p(x) ê
divisível por (x — c)J se e somente se:
Exercícios Resolvidos
9.1) Determine k. k e ÍR, para que o polinõmio p(x) = x4 -5x3 + kx2 2x + 6 seja
divisível por x + 2.
Solução
Devemos ter p(-2) - (teorema do resto):
(-2)4-5(-2)3 + kX-2)z-2(-2)+6 = 0
4k + 66 = 0
K.-«
2
Solução
Devemos ter p(a) > 0
a 3 + a2 - 5a - a3 + fi > □
a2 - 5a + 6 >□
e dai: a < 2 ou a > 3.
Solução
135
Dai. temos o sistema:
—a -t- b = -2
a + b - -2
Então, a = 0 e b = - 2 .
9.4) Qual deve ser o valor do coeficiente c para que os restos das divisões de
p(x) = xlO+ax'4+bx2+cx + d púr x+12 epor x -1 2 sejam iguais?
Solução
Deve-se ter: p(“12) = p(12).
Então:
(-12)10 a(-12/ + b(-1 2}z + c(-12) + d = 1210 + a 2)J +
e dai: — 12c = 12c e c - 0.
9.5) Determine m para que o pclinomio p(x) = xJ1 -5x7+4x-m seja divisível
por 2x +1. Qual □ quociente na divisão?
Solução
1 0. -5 4 -m
1_ 1 1 _J9 51
2 2 4 B
zero
O problema pede o quociente na divisão. Neste caso, a melhor soíução é
aplicarmos □ dispositivo de Briot-Ruffini:
-51 -51
A divisão é exata:--------- m = Q;edaí: m =------ .
16 16
3 1 2 19
O quociente e: q(x) = — x ----- X
------ x-------- x + —.
2 4 8 16
Determine p(x).
3 —4 5 d____ e
a b -10 G 24 | 40
Solução
Observe que no dispositivo temos sueess iva mente:
3=b
b >a 4 =-!□
-1 0 xa + 5 = c
c + d - 24
24 >a +■ e = 40
136
Dai: a = -2, b = 3, c = 25. d = 74, e = 58.
Então p(x) = 3x4-4x3+ 5x2+74X + SS.
Solução
j 1 0 0 0 0___ 0 -a11
a I 1 a a2 a3 grt-2 a1 0
Solução
Inicialmente observe que o resto é:
r=(-a)n + an
se n ê par: r = 2a11; se n ê impar: r = 0.
Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini;
1a caso: n ê par
j 1 0 0 0 ... 0 art
-a | 1 -a a2 -a3 ... -an-i | 2an
2° caso: n é ímpar
I 1 0 0 O o an
-a I 1 -a a2 -a3 a11 I 0
Então: q(x) = xn“1 -ax"-2 + a2xn-3 ...-an-2 x + a*1-1 e r = 0
Solução
P(x) ê divisível por (x-1) ><x - 2) se e somente se P(x) for divisível por
(x — 1) e por (x-2). isto ê, P(1) = 0e P(2) = 0:
p(1) = 14+ (m + n - 2)X1)‘3 + 3m><1) + 6 = 0
137
Dai:
n-m + 10 = 0
8n + 2m + 26 = 0
9.11) Determine aebde modo que o polinõmio: P(x) = x* - x3 + 2x2 + ax+ b seja
Solução
C teorema 9.S sugere-nos efetuar duas divisões sucessivas pelo dispo
sitivo de Briqt-Ruffini:
-1 _2_______ a b______
2 £ _0 2 a +2 [ a + 2 + b- 0
1 1 1 3 | 3 + 5=0
O sistema:
a +■ 2 +■ b _ 0
a+5 - 0
nos dá; a = -5eb = 3.
Solução
O teorema do resto nos dã: P(1) = 4 e P(2) =12.
Como o produto (x -1) (x - 2) tem grau 2, o resto da divisão de P(x) p°r
(x-1)(x-2) terá, no máximo, grau 1 (ou será nulo); então será da forma
R(x) = ax + b.
138
Temos:
R(x2
Pfx) f(x - 1)(x - 2)]Q(x) + ax + b
P(1) = [(1 —1)(1 - 2)]Q(1) + aXÍ + b = 4
P(2) = [(2-1){2-2)|Q(2) + ax2 + b = 12
O sistema
a+b =4
2a + b = 12
apresenta cama solução a - 8 e b = -4.
Assim, o resto procurado ê R(x) = 0x - 4
2
9.13) O polinõmio f(x) dividido por x - 1 dá resto 2x + 1. O polinõmio g(x) dividido
por x2 - 3x + 2 dá resto x + 2. Qual é o resto da divisão de s(x) = f(x) + g(x)
por x - 1 ? Qual o resto da divisão de p£x) = f(x)*g(x) por x-1?
Solução
T emas:
9 14) f(x) ê um polinõmio tal que 3[f(x)£3. f(x) dividido por x - 1 dá quociente
q,[x) e resto a; q-i(x) dividido por x - 2 dá quociente qz(x) e resto 3;
q2(x) dividido por x - 3 dá quociente q3(x) e resto 4. Determine a,
sabendo que 2f(2) = 3f(3).
Solução
Temas:
f£x) = (x-1)qi(x)+a (1)
q1(x)s(x-2)q2(x) + 3 (2)
q2(x) s (x-3)q3(x) + 4 (3)
133
Substituindo (2) e (3) em (1), sucessiva mente:
f(x)g(x-lH(x-2)c|a(x) + 3] + a
qi(x)
f(x} = (x -1) {(X - 2) [(x-3)g1(x) + 4)+ 3} + a (4)
q2(x)
Em (4). substituindo x por 2 e. em seguida, por 3:
f(2) = (2-1){(2-2)[(3~2)q3(2) + 4] + 3} + a
zero
f(2) = 3 + a
f(3) = (3 -1) {(3-2) [(3-3)q^3) + 4j + 3} + a
zero
f(3) =14 + a
E sendo 2 f(2) = 3 f(3). temos:
6 + 2a = 42+ 3a
E dai: a = — 35.
Sol uç ao
O divisor x 2 -1 tem grau 2, então, o resto ê da forma:
R(x) = ax + b
Temos:
J^x)
x 100 -2x51 +1 = (x2 - 1)q(x)+ ax + b
C sistema.
a +b - D
-a + b =4
nos dã a = -2 e b = 2
Então, R(x) = - 2x + 2.
140
9 16) Determine um polinõmio f(x). de grau 3, que é divisível por x - 3 e que
dividida por x + 1, x - 1 e x - 2 dá resto sempre igual a 5
Solução
Podemos escrever.
ftxJ^íx + Dq^xJ + S
f(x)s{x-1)q2(x)+5
f(x) = (x - 2)q3(x} +5
Daí:
f(X)-5=(X+1)q,(X)
f(X)-5 =(X-1)q?(X)
f£x)-5 = (x-2)q3(x)
5
daí: k = —; e, voltando em (1):
8
Solução
a b 0 0 1
_________ 0_________
2 a a + b a - b a + b - a + b I .1 ’ P i - Ü
1 a 2a + b 3a + 2b 4a + 3tí ~ I na + [n -1' b =
141
O sistema:
Ja + b + 1~ 0
|na + (n-1)b = 0
nos dáa=n-1 e b = - n.
2
Observe que o quociente na divisão de f(x) par (x — 1) é
Exercícios Propostas
4 13 c d e
a b 1 ^5 Z "Õ
9.24) Determine a e b para que o polinômio ax3 + bx2 - 2Ôx + 1 S seja divisivel
por x + 3 e que, dividido por x - 3, dê resto - 60.
142
9.25) Dê as condições que p e q devem satisfazer para que o polinõmio seja
divisível por x + a (p e q naturais, p > q e a * 0).
9.26) Verifique que:
a) f(x) por x + —
a
b) x xf(x) por ax + b
c) x2>í(x) por ax + b
143
9.3?) O polinõmio f(x), quando dividido por x — 1. dá resto a, dividido por x + 2, dà
resto b. O quociente da divisão de f(x) por x-1 é q(x). qual é o resto da
divisão de q(x) por x + 2?
9.33) Determine o polinõmio f(x), de grau 3, sabendo que f(x) é divisível por x-4
e que, dividido por x - 1, x - 2 e x- 3, dá o mesmo resto 6.
9.47) Verifique que o polinõmio p(x) = x43 + x4^1 4c+2 + X onde a, b.ced
são inteiros positivos, è divisível por x3 . v2
9.4fl) O polinõmio f(x) = xn(x2 + ax+ b), com n inteiro positivo, dividido pof
(x-2)2 dã resto 2fl(x-2). Determine a e b.
9,49) Prove que o polinõmio f(x) ~ (cos cp+ x sen <p)n — cos(n<p)- x sen (ncp) é
divisível per x2 +1.
144
Capítulo
Outros temas
10 importantes
Definição
Seja o polinômio de coeficientes complexos:
Adição - Propriedade I
Quaisquer que sejam os polinõmios p(x) e q(x). tem-se:
145
Suponhamos n £ m: observe então que os coeficientes b^ sao rniios para
m < k < n. E, considerando esses eventuais coeficientes nulos, podemos escrever:
p(x)+q(x)= £(ak+bk)xk
k=O
Daí:
n n
P’(x) + q-(x)=Xkai + - £(kakx' + kt\x
k=l
Propriedade II
Sejam □ polinómio p(x) e □ número complexo X.. Tem-se:
Demonstração
Se p(xj é constante, a propriedade é evidente. Caso contrária, seja:
Fl
P(X}= £akxk
k=0
Tem-se
n
X->p(x) = £ Xa kx
x
k
k=0
e, por definição:
n
p'(x)-Ykakx k-1 e [Xp(x)]' = £(kXakx k-’)
k=1
Dai:
fl n
?lSç'(x) = Xx]Tka k* k-1 - (X>kakx
146
Multiplicação - Propriedade lll
Quaisquer que sejam os polinômíos p(x) e q(x], tem-se:
[pfxjxtfx)]' = p'(x)>q(x) +■ p(x)><(x)
Demonstração
Veja exercido 10.12
Propriedade IV
Sejam os polinômíos p(x) e q(x), tais que:
p(x) = [q(x)]n; ondene N*
Então
p'(x)= n>[q(x)]
Demonstração
Veja exerclcín 10,12
Exemplos
4o) Se então f(x) = (xs +13x2)2ao , então P(x) = 200><xs+13X2)199 >(6xs +2Gx),
gZQ0 9 (x)
Derivação sucessiva
Seja p(x) um polinõmio de coeficientes complexos.
Define-se polinõmio derivado de ordem n do polinõmio p(x)b notado com
p(n\x), como segue: ____________ ________
147
Assim, tem-se sucessivamente:
p[C)(x) = p(x)
p‘1>(x) = p’(*)
p[2)(x) = [p'(x)]h. que também se o nota p"(x)
Exemplo
pf5í(X) = p (x) = 0
Observe que na sequência o grau dos polinòmios diminui de 1, assim, se p(x) tem
grau n, todos os polinòmios derivados de ordem superior a n são nulos.
Exercícios Resolvidos
Solução
Temos.
p'(x) = 2bk + b
b
p '(íx)=O => 2 a a + b -■ 0 =>
2 21
2
-b b2 h2 bJ-2bJ+4ac
p<n,-p(-sha{fí) I + b
2a
+ c =
4a
—
2a
+ c - „-------------- —
4a
b? - 4ac
»------------ —.
4a
148
10.2) Determine um polinõmio na forma p(x) ~ a0 + a,x + a 2x2 + a3x3, sabendo
que:
p(2X) p (X)
Solução
Temos:
1 8a2a3 = 4a2
1fla2 = 03j
p(x) - ax2+bx + c, a 4 0
Dal:
ax2 + bx + c + 2ax + b = 2x2 + 5x + 4
p(x) p(x)
ax2 + (b + 2a)x + {c + b) 2x2 + 5x + 4
149
Resolvendo o sistema:
ía = 2
lb + 2a = 5
[c + b = 4
Teorema 1
Teorema 2
Hipótese' suponhamos que a implicação é válida para h < k, isto è:
pth’(x) = Akhxxk'h
Tese: demonstremos que a implicação ê válida para h * 1 S k, isto é:
píh1l(x) = A^k.tui xi?"íh,'l>
De fato:
P <h1,(x) =(p(tll(x)]" = [AKh xx h]r=A
xx kk"-h ’= Ak „ ^xk-r)* = A K.h *(k ~h)xx
15Ü
A primeira Implicação está demonstrada para todo h, h < k. Em particular,
para h = k tem-se:
p(k\x) = k!
Dai, para h > k, como k! é uma constante:
píh)(x) = 0
c que demonstra a segunda implicação.
Exercícios Propostos
10.6) Para cada polinômio p(x) abaixo, determine p'(x);
a) p(x)=5x3-3x! +x-1
L.X X 1 1 3 3 4 13g
b) p(x) = -xJ--x + —x5 -2x6+|x’
J d
c) p(x) = (x2 + X +1) xfx + 4)
d) p(x) = (5x2+7)3
e) p(x) = (1 + 5x-8x3)5
f) p[x) = (a + bx)m, me N* e b*0
k-h
1.“)h<n=.pm(x)=XaKA k n **
k-h
151
10.2 — Máximo Divisor Comum
Definição
Sejam a(x) e b(x) polinômios não nulos, de coeficientes complexos.
Então, o polinõmio d(x) é um máximo divisor comum (mdc) de a(x) e b(x) se e
somente se:
a) d(x)|â(x) e d(x)^b(x)
b) se c(x)|a(x) e c(x)|b(x), então c(x)|d(x).
I n d i ca-se:
|d(x) = mdc [a(x); b(x)]|
Observe que se d(x) ê um máximo divisor comum de a(x) e b(x), então
À xd(x), X. e -C\ também c é. Dai, um máximo divisor comum de a(x) e b(x) não
é único.
Exemplo
□efi níçao
Chamamos normalizado a um polinõmio p(x) não nulo, se c seu coeficiente
dominante é 1; neste caso então, p(x) tem a forma:
xn + an ix + ...+ atx + a0
Se q(x) = bnxn + b„_iX + ..- + bD é um polinõmio nao nulo onde bn *0, exisle um
polinõmio p(x) tal que:
p(X) - —>q(x) = Xn + ,,..|-Éo.
bn bn
Então, para todo polinõmio q(x), não nulo, há um único polinõmio nor-malizado
p(x), que é o produto de q(x) por uma constante c, c * 0; p(x) denomina-se
polinõmio normalizado associado a q(x),
Porexemp1o.se q(x) = 3x3 + 2x2 + 4x + 5, tem-se:
152
Teorema
Se a(x) e b(x) sao polinômios não nulos, onde gr(a(x)] > gr[b(x)j, e
r{x) não nulo é o resto da divisão de a(x) por b(x), então:
mdc [a(x); b(x)J = mdc[b(x); r(x)]
Demonstração (opcional)
Temos:
a(x) = b(x)>q(x) + r(x) e, daí, r(x) = a(x)-b(x)>q(x) (1)
Sejam mdc (a(x); b(x)] = d<x) emdc [b(x); r(x)J = d^x); então:
Como d(x) | b(x) e d(x) | r(x), concluimos que d(x) i d^x) = mdc(d(x); r(x)j,
O algoritmo de Buclídes
O método de obtenção de um mdc de dois polinômios, que se baseia no teorema
anterior, utiliza o algoritmo da divisão repetidas vezes - esse método denomina-se
a/gorifmo de Eucüdes. Vamos descrevê-lo.
1. Sejam os polinômios a(x) e b(x), com grfa(x) 5 gr[b(x)], e seja ri(x) o resto da
divisão de a(x) por b(x).
Se r,(x) = 0, então b(x) = mdc [a(x); b(x)].
153
2 Se 0, tem-se mdc [a(x); b(x)J = mdc [b(x); r^x)]
Seja Fj(x) o resto da divisão de b(x) por n(x).
Se r2(x) = 0, então ri(x) = mdc[a(x); b(x)],
154
2. Dividimos b(x) por ri(x)
b(x) = x*1 +4x3 +4x2 -x-2 - 6x3 - 13x'2 + 3x + 10 = rt(x)
4 13 3. 1 2 ’5 ' 1 11
-X--------X J+-XZ + —X — x-----
6 2 3 6 36
11
I I 3 9 J 2
i _
— xJ +-x2 +-X-2
6 2 3
11 3 143 55
----- x ------- x a+ — X + 18
6 36 12
, < 19
r2(x) = —x
~Tâ-
00 12 + 18
Assim fazendo, r2(x) estará multiplicado por uma cons/ante, o que pouca
importância tem em nosso propósito, pois se d(x) é um mdc de a(x) e b(x),
entáo cxd(x), c * 0, também o é.
2") Vamos determinar um mdc dea(x)- 6x3 -13x2 + 9x -2 e b(x) = 2x2 - 3x + 1,
—4x2 +6x-2
4x2-6x+2
Mx) = o
155
Então. b(x) ê um mdc de a(x) e b(x): o mdc normalizado ê:
3 1
d(x)= x2 — x +—
2 2
3*) Vamos determinar um mdc de a(X) = X4 -x3-7x2 + x + 6 e b(x) = x4 -
2
- 13x + 36.
1, Dividimos a(x) por b(x):
a(x) = x4 - x3 -7x2 + x + 6 x4 - 13X2 + 36 = b(x)
- x4 +13x2-36 1
x4 + 6x3 2
-30x -x-6
6x3-12x2 — 30x + 36
- 6x3 + 36x2 + 6x~180
r3(x)- 0
156
4”) Vamos determinar um mdc de:
Chamamos primos entre si aos polinômios nao nulos a(x) e b(x), quando:
Mdc (a(x); b(x)] = k. k constante, k * 0
Observe que se a(x) e b(x) são primos entre si, o mdc normalizado de a(x) e
b(x) ê 1.
Exemplo
Vamos determinar um mdc de a(x) - 2x4 + 4x2 -2x + 2 e b(x) = 2x2 <• x -1.
157
2. Dividimos b(x) por ri(x):
r’<x> ’ m
3. A divisão de ri(xj por r2(x) é exata, isto ê, ra(x) = 0.
6 B0
Então, r2(x) =--------- mdc [a(x); b(x)]: e, sendo r2(x) constante, a(x) e b(x), são
441
primos entre si.
Exercícios Propostos
10.13)Dê o mdc normalizado des polinômios a(x) e b(x), nos seguintes casas:
a) a(x) - 2x^-4x3+5xa+2x-3 e b(x) = x£ -x4 + x3 + 4x2 -2x + 3
b) a(x) = 4xà - 20x* +25x3 + 10x2 - 20x - 8 e b(x) = a'(x)
c) a(x) = x3 +3x2-Ôx-24 e b{x) = x3+ 3x2-3x-9
d) a(x) = 2x3+ 7x2+10X + 35 e b(x) = 2x4 + 7xa -2x2 -3X + 14
e) a(x) = x*+12X-5 e b(x) = 2x3 - x2 + 4x + 15
15B
10.3 — Mínimo Múltiplo Comum
Definição
Exemplo
Se a(x) = (x -1)2(x - 2)(x - 3) e b(x) = (x ~1)(x - 2)3(x - 4), um mmc de a(x) e b(x)
é m,(x) = (x — 1)2(x - 2)3(x - 3)(x - 4); qualquer outro mmc é da forma
m(x) = c><x-1)2>(Jt-2)'3(x-3)(x-4)k onde c * 0,
Obseive que, se m(x) é um mmc de a(x) e b(x), podemos associar-lhe um
polinómio m^x), normalizada, tal que:
mt(x) = mmc [a(x): b(x))
Ao polinómio m-i(x) denominamos mmc normalizado de a(x) e b(x). Para cada par
[a(x), b(x)], esse polinómio m((x) è único.
Agora, vamos examinar como podemos determinara mmc de polinâmios.
Teorema
Sejam a(x) e b(x) poíinómíos normalizados; sejam também d(x) e m(x) o mdc
normalizado e □ mmc normalizado de a(x) e b(x), respectivamente; então:
a(x)>b(x)= d(x)xn(x)
Exemplos
Exercícios Propostos
.12
a(x) = x ” -2xl3 + x + x12 e b(x) = x2-1-
com coeficientes em C.
Ao polinõmio f(x), fazemos corresponder uma função f. de C em <C, que associa a
todo a. ti 6 G, a imagem:
C-»C
f(x) = x2 +2x + 1
fc
I f(X) = 0
Exercícios Suplementares
1= b
x(x + 1) X x +1
1G1
11.4) Determine a e b para que:
a b 2xi tr + 3
10’ - 1 1 □" + 2 (10* -1)(10K + 2)
11.8) Um polinõmio f(x) dividido por x + 3 dá quociente q(x) e resto -5; q(x)
dividido por 2x-1 dã resto 4, Qual é o resto da divisão de f(x) por
2x2 + 5x -3?
a) Determine m e n em função de a e b.
b) Determine m e n, no caso particular em que P(x) - x200, a = -1 e b-2.
c) Prove que, no caso ò, cada um dos coeficientes m e n é inteiro.
11.13) Um polinõmio f(x) dividido por (x - b)(x - o), (x - c)(x - a) e (x-a)(x-b) dá
restos 3x-1, x + 1 e 2x + 3 respectivamente.
a) Determine a, b. c.
b) Determine o resto da divisão de f(x) por (x -a)(x - b)(x -c)
11,14) O polinõmio f(x) dividido por x-5 dá quociente g(x) e resto 3; g(x) dividido
por x-3 dá resto 2. Qual o resto da divisão de f(x) por x-3? E por
xz - 8x +15?
II 15) Os polinomios a(x) e b(x) têm uma raiz comum a Seja r(x) o resto da divisão
de a(x) por b(x): verifique que r(x) é divisível por x - a.
162
II,16) Seja f(x)=x3 + x2-2 um polinômio de grau 3 que admite raiz 1 e duas
raizes complexas, não reais, cr e p.
a) por X-1
b) por x2 -1
II.2D) Demonstre, usando □ Método da Indução Matematíca, que um polinômio
de grau n, n i 1. admite no máximo n ra ízes.
P(x)= ax2 + bx + c
Define-se:
<p(P(x)] = P(x) + (X-1)P’(X)
Mostre que;
a) <W + P2(x)] = <dPt(x)] + tp{Pz(x)]
b) <p[kP(x)] = kxp[P(x)], ke Si
163
PARTE III
11 Equações algébricas
11.1 - Introdução
P(x) = 0 (11-1)
onde P(x) é um polinômio. Caso o polinõmio tenha grau n. diremos que a equação
tem grau n.
Exemplos
167
onde A(x) e B(x) são polinómios (como, por exemplo, a equaçao (I) do exemplo /)■
Mo entanto, essa equação sempre é equivalente a uma equação do tipo P(x) = 0:
A(x) - B(x) « A(x)-B(x) = 0 e=>P(x) = 0
P(xj'”
Neste e nos próximos capítulos, faremos um estudo sobre as raízes das equações
algébricas (isto é, sobre as raizes dos polinómios) no universo dos números
complexos, embora possamos dizer que esse estudo já foi iniciada no capitula 9
deste volume, com o teorema de cTAfembert. De inicio, descartamos dois casos
cuja análise é imediata:
1 °) caso em que o grau é nulo (neste caso, teremos sempre S = 0. veja exemplo
2o) caso em que P(x) é identicamente nulo (neste caso teremos sempre S = C>
veja exemplo e).
onde;
ne N ‘
^n- , a aoe C
an * 0
| ax + b = D |
(11.3)
b
ax + b = O ax =-b x—
a
169
Assim, concluímos que a equação 11.3 sempre terà uma única raiz, que é o
b
numero complexo —, qual indicaremos por x, :
3
ax2 + bx + c = 0 (11.5)
x=
-b±JÃ , onde A = b2 -4ac
2a
Pode-se demonstrar (faremos isso no item 11.6 deste capitulo) que o polinômio
ax2 -i-bx+c pode ser fatorado do seguinte modo:
169
11.4 — Teorema Fundamental da Álgebra
O que equivale a dizer; todo polinõmio de coeficientes complexos e grau maior que
zero admite pelo menos uma raiz complexa.
Este teorema foi demonstrado pela primeira vez, de modo satisfalório, em 1798,
por Gauss. em sua tese de doutorado [foi o próprio Gauss que o chamou de
teorema fundamental da Álgebra”). Antes de Gauss, outros matemáticos (como,
por exemplo, dAlemberl e Euler) apresentaram demonstrações do teorema, mas
Gauss mostrou que todas elas eram incorretas (apesar disso há livros que chamam
c T.F.A. de ‘teorema de cTAlembert"). Como a demonstração de Gauss usa
conhecimentos que estão acima do rível deste livro, vamos admitir o teorema sem
demonstrá-lo.
Teorema de Abel
O T.F.A. nos diz que toda equação algébrica de grau não nulo tem solução; no
entanto, não nos diz como achar essa solução. Quanto ás equações de primeiro e
segundo graus, já sabemos como resolvê-las. Para as equações de terceiro e
quarto graus, conhecem-se fórmulas desde o século XVI: porém, tais fórmulas em
geral são de aplicação demorada e não serão usadas neste livro (uma fórmula para
a equação do terceiro grau foi mencionada ro capitulo 1 deste volume). Para as
equações de grau maior que 4, o matemático norueguês Niels Henrik Abel
(1802-1629) demonstrou que é impossível estabelecer fórmulas gerais de
esolução envolvendo operações algébricas com os coeficientes. Assim, a nossa
situaçao até o final deste livro é a seguinte: só sabemos resolver, no caso geral,
equações algébricas do primeiro e segundo graus. As equações de grau superior a
2 serão resolvidas em alguns casos particulares, quando for possível usar certos
artifícios, ou forem reconhecidas informações sobre as raizes, aplicando-se
teoremas que apresentaremos adiante.
170
Pode-se derranstrar (faremos isso no item seguinte) que P(x) pode ser
decomposta do seguinte modo:
Exemplos
de grau 3 apresenta 3 raízes, as quais (neste caso) são todas distintas. Temos,
então, de acordo com o teorema da decomposição:
X3 =(x-ü)3
temos:
0 é raiz de multiplicidade 3 (raiz tripla)
2 é raiz simples
— i é raiz de multiplicidade 4
i é raiz de multiplicidade 2 (raiz dupla)
Assim, p(x) tem raizes 10 raízes; portanto, é um polinômio de grau 10.
172
Procedendo de modo semelhante, pelo número necessário de vezes,
chegaremos a:
P(x> (x-x1)(x-x2),..(x-xri)>Pn
onde Pfl ê um polinômio de grau n - n, cujo coeficiente dominante é an. Como
n - n - 0, concluímos que Pné o polinômio constante an e. portanto:
Exercícios Resolvidos
11,1) Resolva a equação 2x3 -3x2 - 3x + 2 = 0, sabendo que uma de suas raízes
ê igual a 2.
Solução
Sendo P(x) = 2x3 — 3x2 —3x +2 = 0, o número 2 é uma das raízes de P(x);
portanto. P(x) ê divisível por x - 2:
P(x)-(x-2)>P1Cx);
Efetuando a divisão de P(x) por x- 2, obtemos P»(x);
Assim:
2x3 - 3x2 - 3x + 2 - 0 » (x - 2)(2x2 + x -1) - 0 I x-2 = 0
ou
2x2 + x -1 = 0
ê, o conjuntc^solução é:
S = {2;-1; ~
I ’ 2J
Para completar, podemos ar a decomposição de P(x) em fatores do primeiro
grau:
1
2x3 -3x2 -3x + 2 = 2(x-2)(x+1) x---- = (x — 2)(x+ 1)(2x - 1)
2
173
11.2) Decomponha a polinâmic P(x) = 3x2+(-1 0 - 3i)x2 + (9+7i)x + (-2-2i) em
fatores do primeiro grau, sabendo que uma de suas raízes é a número 1 +i.
Sc l uçã o
P-i(x) = 3x2 - 7x + 2
e y; portanto, a decomposição é:
1
3X3 + (-10 — 3Í)X2 + (9+7i)x+(—2 — 2i) = 3(x - 1 - i)(x - 2) x----
3
= (x - 1-i)(x-2)(3x-1)
Solução
P(x) = (x - 2)(x—3)Q(x)
Dividindo P(x) por x — 2, obtemos Qi(x) e dividindo Q-i(x) por x — 3, obtemos
Q(x):
P(X) (X —3)>Q(x) Q-i(x)
-Q(x)
x-2 Q1(x) x —3
174
2
Para obtermos as raízes que faltam, resolvemos a equação x - 3x - 4 = 0,
cujas raízes são 4e~1. portanto, o polinõmío P(x), de grau 4, possui 4
raízes distintas que são os números 2. 3, —1 e 4, podendo assim ser
decomposto da seguinte modo:
X4 -8x3 + 17x2 + 2x - 24 = (X - 2)(X - 3)(x+1)(X - 4)
Se-3 ê raiz dupla de P(x), podemos escrever P(x) = (x + 3)(x + 3)>Q(x) isto
é, P{x) = (x+3)2 >Q(x).
Para obtermos Q(x), fazemos duas divisões sucessivas por x +■ 3:
-3 1 6 W £ £
-3 T 1 3 □
1 0 1 0
Q(x) = X2 + 1
11.5) Sabe-se que uma das raizes do polinômio P(x) = x5 - 5x4 + 7x3 — 2x2 +
+ 4x -8 é o número 2 Verifique sua multiplicidade.
Solução
Vamos lentar fazer várias divisões sucessivas por x — 2, até obtermos uma
divisão não exata:
2 1 -5 7 -2 4 8
2 1 -3 1 0 4 0
2 1 -1 -1 -2 0
2 1 1 1 0
1 3 0
Conseguimos fazer 3 divisões exatas (a quarta divisão nas deu resto 7).
partantc o número 2 é raiz de multiplicidade 3. Podemos, então, escrever:
P(x) = (x-2)3>Q(x)
175
onde O(x) é o quociente da terceira divisão:
Q(x) - x2 4-X + 1
Isto significa que, fazendo duas divisões sucessivas por x +• 4, essas duas
divisões dever ser exatas (porém, a terceira não pode ser exata):
2 £ 17 a b
-4 1 4 1 (a-4) (b-4a + 16)
1 □ 1 (a-S)
1 17
b-4a + 16 = 0
Devemos ter
a-8 = 0
176
Solução
Se o número D é raiz tripla de P(x), temos:
b-9 = 0
3c —7 = 0
d=0
Solução
O polinõmio P(x) pode serfatorado do seguinte modo:
P(x)=(x-a)2(x-b)
2a + b = 12
2ab + as = 45
a?b - 54
177
■11.9) Sabe-se que o número 1 é raiz da equação (x3 - 5x? + 7x-3)4 = 0.
Determine todas as raízes dessa equação, com as respectivas multipli-
cidades.
Solução
P(x) = (x-1)>Q(x)
1 2 -5 7 -3 Q(x) = x?-4x+3
1 -4 3 0
As outras raízes de P(x) são as raizes de Q(x). Resolvendo a equação
x2 -4x + 3 = 0, obtemos as raízes 1 e 3. Assim, as raizes de P(x) sfio ds
números 1 (dupla) e 3;
P(x)= (x-1)2(x-3)
Portanto:
1 (multiplicidade 8)
3 (multiplicidade 4)
Solução
173
Solução
Tentemos inicialmente fazer o que fizemos no exercício anterior, isto ê,
vamos substituir x por — 2:
(-2)3 +(m + 1)(-2)2 + (2m+1)(-2)+6 = 0
Porém, ac simplificarmos esta última equação, obtemos:
0 = 0
Isto significa que, para qualquer valor de m, o número — 2 ê raiz da ecuação
dada. Façamos então:
P(x) = x3 + (m + 1)x2 + (2m + 1)x + 6
Já que “ 2 é raiz de P(x), este ê divisível por x + 2:
P(x) = (x + 2)xJ(x)
-2 1 (m + 11 (2m + 1) +6
1 m -1 3 O
Q(x) = x2 + (m-1)x + 3
O polinõmio Q(x) ê do segundo grau e tem coeficientes reais. Portanto, para
que todas as suas raizes sejam reais, devemos ter ASO:
(m-1)2 -4(3) > 0
Resolvendo esta ínequação, vem:
m <1-2^3 ou m>1+2>/3
Solução
Seja P(x) o polinõmio procurado:
P(x) = aax3 +a2x2 + a^ + ap
Já que conhecemos suas raizes, podemos escrever:
P(x) = aa(x-2)(x-4)a = a3(x3 -10x2 + 32x - 32)
179
11.13) Seja P(x) um poiinõmio de grau 3 cujas raízes sao os números 2 [simples) e
4 [dupla). Determine P(x) em cada um dos casos a seguir:
a) P(6) = —SO
Solução
a) Esle problema é semelhante ao anterior, mas agora temos uma condição
adicional' P[6)=-0O. Do mesmo modo que no problema anterior, temos
então:
Exercícios Propostos
100
11.16)Resalva a equaçao x3-x 2 -14x + 24 = 0, sabendo que uma de suas raizes
é igual a - 4.
11.1?)Decomponha o polinâmio P(x) = 2x3 — 9x3 + 14x —5, sabendo que uma das
1
suas raizes é igual a —.
2
11.22) 0 número-4 é uma das raizes da equaçao x5 +12x4 + 47x3 + 52x2 - 40x
-64 = 0. Verifique sua multiplicidade.
11.23) Determine os valores de p e q de medo que c número 5 seja raiz dupla da
equação:
x4-10x3 + 24x2 +px + q = 0
11.24) Determine os valores de r, s e t, de modo que o número zero seja raiz dupla
da equação:
7x4 -5x3 +(r-6)x2 +(3s-2)x + (t-9) = 0
11.2 8) Deter mine o polinómio P(x), de grau 3, cujas raízes são 4, —2 e 3, sabendo
que a soma dus coeficientes é igual a 6.
181
11,30) Resolva a equação xÈ -3x4 + 26x3 - 24xz = 0, sabendo que uma de suas
raizes ê o número 3.
1 x2 + 3
11 31) Resolva a equaçao ------- = sabendo que uma de suas raizes ê
x-1 5x2 -3x + 3
c número 2.
Exercícios Resolvidos
Solução
Assim:
X-2 = 0 (D
P(X) = 0 (x-2)(x4 + 6x2 -27) = 0 ou
x4 + 6x?-27 = Q (li)
182
1 *1,34) Decomponha o polinómio P(x) da exercício anterior, no campo real.
Solução
Neste case, não devemos considerar as raízes imaginárias. Assim, ao
resolvermos a equação x4 + 6x2 - 27 = 0, temos:
x2
Solução
1“ modo
Vamos achar as raizes de P(x]:
P(x) = 0 <=> x4 +1 = 0 <=> x4 = -1
Portanto, as raizes de P(x) são as raízes quartas de -1;
Vã . Vã
r.= — +1—- r3 =
Vã -i. —
Vã■
1 2 2 2 2
Vã . V2
r-? =--------- 1-1----- r4 =
Vã
—•
Vã
-i - -
2 2 2 2 2
Assim, temos:
P(x) - (x -F^íx - r2)(x - r3)(x -r4)
Isto é:
V2 72 .72 ( 72 .72 72 , 72
x------- +1 —
x4 + 1 = x------- X + •-------- 1—~ XH----- + I------
2 2 2 l 2 2 2 2
183
2” modo
Podemos usar o artificio de somar e subtrair um mesmo termo, de modo a
cair em algum caso conhecido de fatoração:
X4 + 1 = x4 + 2x2 + 1-2x2 = (x4 + 2x2 + 1)-(2x2) =
- (x2 +1)2 - (V2x)z = (x2 +1 + 7ãx)(x2 +1- Víx)
J2 + & J2
i' —
2 2
2 2
e
V? i^ /2 Jz
2 ’ 2 ' 2 2
j x2 = y1r de raízes x1 e xz
[x3 = y2, de raizes x3 e X4
Finalmente teríamos:
P(x) = x4 + x2 +1 = (x^x^fx - x3)(x- x3)(x-x J
No entanto, neste caso, há um modo mais rápido, que veremos em seguida.
2o modo
Temos:
184
Assim:
x2 + 1 + x = 0 (I)
x4 x2 + 11= 0 (x2 + 1 + x)(x3 + 1- x) - 0 <=> ou
X2 + 1-X = □ (lí)
1_+ij3 1-iVs
A equação (l) tem raízes — e
2 2
1 + 175 1-i>/3
A equação [II) tem raizes e
2 2
Pnrlanta, o conjunto-soluçáo da equação dada é:
X -
(2 + 75 ) ± 7Ã
2
donde: x, = 2 e X^ — i/s .
Solução
A sequência:
(1; x; x2; x3; x4)
185
Portanto, as raizes da equação dada sao as raízes quintas do núftie-
rci 1, com exceção do número 1:
6n 6rt
üj1 - cos+1 sen to, = cos— +i sen—
3 5 5
4ir 4it Bk Síi
[Ut ss cos-------hi sen — eu. = cos —+ i sen——
2 5 5 4 5 5
Se quisermos, poderemos indicar essas raízes de modo mais ‘compacto’,
lembrando que:
ção da equaçao é:
S - (ül U>2, (O3, C1J4}
Solução
Sejam ll>.■a ■ ■ ÜJ2, tü3. “4. új5, as raízes sextas do número 1 (corn
7,
<ÜQ = 1, CJ1 = <i), új2 . = tu , = oj4, cü5 — tuÊ6).
= '-' Sendo íDr uma delas,
Z-3
lemos:
z-1
1 86
úJj - 3
Isolando z, obtemos z =
ÚJj -1 ’
Solução
(2-í)6 = (z-3)6 =3 | z — 1 ] = I z - 3 1
Solução alternativa:
Solução
187
Ficamos, enlao, com as equações:
|aJ - 21a2 + 90 = 0 (I)
e
2aa -32a = 0 (II)
I a equação (I) nos dá a - ± 4 ou a = ±7õ.
[a equação (II) nos dá a = 0 ou a = ±4.
11 .42) Consideremos o polinómio P(x) = xn —1, com n > 1, cujas raizes sáo
n, í2. rj rn. Sabendo que r-| = 1, calcule □ valor de.
(5-r2)><5’r3)...{x-rn).
Solução
= (x-r2)(x-r3)...(x-rn)
A(x)
Percebemos, então, que:
(5-r2)(5^r3)...(5^rn) = A(5)
Fazendo a divisão de P(x) por X —1. obtemos:
Dai temos:
A(5) = 5*1*1 + 5n“2 + x"-a +... + 52 +5 + 1 (I)
O "lado direito" da igualdade (I) é a soma dos termos de uma progressão
geométrica de n termos e razão igual a 5, Portanto:
5n -1
(S-r^-rJ.. (5-rn) = A(5) =
4
163
11.43] Decomponha o polinõmio P(x) = Xa + (-5 - 2i)x2 + (7 -i-7i)x + (-2 - õi), saben
do que ele tem uma raiz real.
Solução
Seja a a raiz real de P(x). Devemos ter, então, P(a) = 0, islo é;
a3 +(-5 - 2i)a2 + (7 + 7i)a +(-2 -6i) = 0
Efetuando as mulliplicações e agrupando OS termos de modo que fiquem
separadas as partes real e imaginária, obtemos:
(a3 -5a2 +7a-2)+(-2a2 + 7a -6)i = 0
Tanto a parte real como a parte imaginária devem ser nulas.
a3 -5a3 +7a- 2 = 0 (D
-2a2 +7a-6 = 0 (U)
3
Resolvendo a equaçao (II), obtemos as raizes 2 e — Por substituição,
P(x) = (x-2)>Q(x)
1 (-3-2Í) (1 + 3i) 0
Exercícios Propostos
139
11 47) ReSOlVa a equação X5 -x4 + x3 ^x2 + x-1 = 0.
11.49) Resolva a equação xfl - 5x3 +10x3 - 20x + 24 = 0. sabendo que uma de
suas raizes é um número imaginário puro.
11,50)Consideremos o polinômio P(X) = Xn-1, com n > 1, cujas raizes são r,, r2,
f3, ... rn. Sabendo que q =1, calcule aS valores de:
11.53) Consideremos uma equação algébrica de grau 20. Qual o número máximo
de raizes distintas que essa equação pode ter?
11.54) Consideremos dois polinõmios A(x) e B(x), ambos de grau n 2 1. Suponha
mos que os valores numéricos de A(x) e B(x) coincidam para n + 1 valores
distintos de x: r0, rt, r2 rn. Demonstre que, neste caso, A(x) e B(x) sãn
idênticas,
Consideremos dois polinõmios A(x) e B(x), de mesmo grau, n > 0 qua tenham as
mesmas raizes, com as mesmas muttíplícídades:
|A(x) = anxn + an_1x + ... + a,x + aa (0
[B(x)=bnxn + br,_1xn-' + , + b tX + b0 (II)
Sendo as raizes, vem1
190
Substituindo (() e (II) em (V), temos:
af = k ,
a n = k >b0
Em outras palavras, podemos dizer que os coeficientes correspondentes são
proporcionais.
Exemplo
191
Capitula
12 Raízes múltiplas
P(x) = (x-c)m>A(x)
Com A(c) * 0, isto e não sendo c raiz de A(x). Seja P<i:i(x) o polinõmio derivado de
P(x). Vale, então, □ teorema (que será demonstrado no item seguinte):
í ‘
1c é raiz de multiplicidade m-1 de P(1>(x)| (12.1)
P [1’(X) = (X - c) >B(x)
onde B(c) * 0.
Exemplas
a) Consideremos o palinõmio
=(x) = (x-1)2X5xí - 6x + 4)
' B(X)
193
Observando que A(1) 0, B(1) 0, podemos dizer que:
194
12.2- Demonstração do Teorema
Temos, então:
Teorema
Pode-se demonstrar que:
Se o número c é raiz dos polinõmios :
P(x), P(1í(x), P(2)..... Ptm~1](x)
(12.3)
mas não é raizde P^(x), então será raiz de
multiplicidade m de P(x).
Exercícios Resolvidos
12.1) Mostre qtie o número 2 é raiz tripla do polinômio'
P(x) = xs-5x4 + 7x3 -2xa + 4x-8
Solução
Este exercido já foi resolvido no capítulo 11 (exercício 11.5). Agora vamos
resolvê-lo de outro modo. Temos;
195
Podemos verificar que P(2)=0, Pí1)(2) = 0, P(2)(2}=0 e Pt')(2) = 0
12,2) Resolva a equação x 3 — 7x2 + 15x - 9 = ü, sabendo que admita uma raiz
dupla (multiplicidade 2)r
Solução
14 + TTs 5
3xz-14x + l5 = 0<=* x - ------------- c=» x - — ou X -3
e---------- 3
5
Portanto, c pode ser — ou 3. Fazendo as substituições (ou usando Briob
3
Rufíini), obtemos;
P e P(3) = 0
X''/
_3 2 —7 15 -9
3 1
1 -1 0
Q(x)= x-1
Q(X) = « x~ 1 = 0 <-> x = 1
S = {3;1}
196
12.3) Determine as raizes do polinomio P(x)=;x 3-(4 4-2i)x2 + (4 + 6l)x - 4í, saben-
do que ele tem uma raiz dupla.
Solução
1 +■ i 1 (^-2i) (4 + 61) — 4i
1 +1 1 (-3-Í) (2 + 2i) 0
1 -2 0
Q(x) = x —2
Q(x) = 0<-+x-2 = 0 ■*- x = 2
Sendo c a raiz tripla de P(x), deverá também ser raiz dupla de P!1|(x) e raiz
P(-1) = 0 ê P
2 *0
2
197
Assim, a raiz tripla procurada é c = —1:
P(x) = (x + 1)3xQ(x)
-1 2 1 3 -5 -2
-1 1 o -3 -2 0
-1 1 -1 -2 0
1 -2 0
Q(x) = x-2
Q(x) = 0 í=? x-2 = D <=> X = 2
Solução
A raiz tripla c de p(xj deverá ser raiz dupla de P^(x), e raiz simples de
Pt2’(x], porém não poderá ser raiz de P(:i)(x). Temos, então:
1S8
2 1 -3 -5 -2
1 □ -3 -2 0
1 -1 -2 0
1 -2 0
Q(x) = x-2
Q(x) — 0 <=> x = 2
Assim, para k = — 5, as raízes são — 1 e 2.
2* possibilidade: c — —
2
4 2
p[l =0 «
l2
t ? 41
P(X)= x 4 + x3-3x^ + — x-2
Assim: a
P£1l(x) = 4x3 + 3x2 -6x + —
â
1
g = — nao serve.
2
Em resumo, a resposta do exercício é:
ÍK = -5
/
[raízes ; -1 e 2
A raiz tripla c de P(x] deverá ser raiz dupla de P^(x) e raiz simples de
Pt2)(x). porém não poderá ser raiz de P[3)(x], Temos então:
199
1
Portanto, os possíveis valores de c são 2 e
2
1* possibilidade: c - j
0« + 2n - 2 - 0 «■ 8m + 32n = 25
3 2
7 39
Dai temos m = e n = —.
4 32
2a possibilidade: c = 2
ÍP(2) = ü« (2)4 -5(2)3 4-S(2)2 +(m-1)(2) + 2n-2 = 0 m+n 2
|pf1’(2)= 0 <=> 4(2)3 -15(2)2 +12(2) + m-1 = 0 « m = 5
Exercícios Propostos
12.7) Resoiva a equaçao x3-i-7x2 + Bk-I'12 = 01 sabendo que admite uma raiz
dupla.
12.10) Determine k de modo que a equaçáo x3 + 9x2 + 24x+k = 0 admita uma raiz
dupla.
200
12.11)Determine □ valor de k de modo que a equação x'1 + 7x3 +1SK2 +KX + 8 = 0
admita uma raiz tripla. Depois resolva a equação
8 3
12 13)Determine o valor de k de modo que a equação x4 + - X + 2x2 +Ôx +k = 0
3
admila uma raiz dupla real e negativa.
201
â
Capitulo
Raízes Imaginárias
Demonstração
a) Seja P(x) = a„x° + a^x11"1 + ... + aonde a., an-l........ a0 saa números
reais Êe z é raiz de P(x). temos P(z) = D:
= an
an-l -ã
- ac
Usando esse fato e lembrando que para um número complexo qualquer üj
vale;
(íd)" = {(?)
P(z) = an(zn)+an_1(zHj„.+aa s=
203
Assim, se P(2) = o, 2 éraizdeP(x).
Exemplos
a) Consideremos o polinõmio P(x) = xa—7x2 + 17x-15.
Suponhamos que alguém nos informe que o número z = 2 + i seja raiz de P(x).
Observando que os coeficientes do polinõmio sãa tados reais, concluímos que
a número z = 2 —i também deve ser raiz de P(x).
3) Consideremos □ polinõmio P(x) - x2-(4 + 2i)x + (2 + 4í).
Observemos que alguns de seus coeficientes são imaginários; disso resulla
que para esse polinõmio não se aplica o teorema 13.1. Oe fato, se
determinarmos as raizes de P(x), obteremos z.^ = 3 + i e z2 = 1-i-i; no entanto,
os números Zi = 3 — j e z2 =1—i não sã□ raizes de P(x):
cj Sabe-se que o número 2 = -3i é raiz dupla do polinõmio:
P(X) = XS-x< + 1ÔX3 -18x2 + 81x-81
Como todos 05 coeficientes de P(x) são reais, o número z = 3i larntém é raiz
dupla de P(x). Donde, podemos escrever:
P(x)= (x + 3r)2(x-3i)2 xA(x)
2Q4
13.2 - Consequência
Propriedade
Para facilitar ncsso trabalho em alguns exercícios, chamaremos a atenção para um
detalhe. Consideremos os números imaginários z = a + bie z = a-bi (com a e R
e b e lí*). Sendo P(x) um polinõmio de coeficientes reais, suponha
mos que z seja raiz de P(x); neste caso, z tambénn é raiz de P(x), portanto
podemos escrever:
P(x) =(x-z)(x-z)*A(x)
Fazenda o pradulo dos dais termos correspondentes às raizes conjugadas, temos:
(x - z](x - z) = [x - (a +bl)[x - (a - bi)] = «x - a) - (bi)][(x - a) + (bi) -
= (x - a)2 - (bi)2 = x 2 - 2ax + (a2 + b 2 )
Observe que -2a é real e a2 +b2 também é real.
O produto de dois termos correspondentes a duas raizes imaginárias cqn-jugadas
apresenta sempre um polinõmio de qrau 2 de coeficientes reais (é este o detalhe
que querismcs ressaltar).
Exerçiçips Resolvidos
13.1) Onal d menor grau possível para um polinõmio P(x) de coeficientes reais e
de grau n > 0 que admite os números 2,5 e 7 + i como raizes?
Solução
Já que P(x) tem coeficientes reais 7 + i ê raiz, conclui mos que 7 — i também
ê raiz. Assim P(x) terã no minimo quatro raizes:
2, 5. 7 + 1 e 7-1
Portanto, P(x) é no minimc de grau 4.
Solução
Assim;
P(x) = ar(x - 2)[x-(1 + i)[x - (1 -’)] (0
205
De acordo com o que destacamos nc item 13.3, temos:
[x-(1 + i)J(x-(1-i)] = x2 - 2(1)x + (12 +12) = x2 - 2x + 2
Substituindo em (I), vem:
?{x) = an(x — 2)(x2 — 2x+2) = ajx3-4x2-r 6x-4]
Solução
Í7 é raiz simples
3 -1 é raiz tripla 3 4- i é raiz tripla
[Si é raiz dupla => -5i é raiz dupla
*a _ -n
13.5) Resolva a equaçao x — 7x'+17x — 15 = 0, sabendo que uma de suas
raizes é o número 2 + í.
Solução
Seja P(x) = xJ - 7x2 + 17x - 15. Como os coeficientes sSo todos reais e o
número 2 + i é raiz, concluímos que o número 2 — í também é raiz. Portanto,
podemos escrever:
P(x) = [x -(2 + i)]Jx - (2 - i)] >A(x) (O
206
Para obtermos A(x). podemos fazer uma divisão por x-(2 + i), e, em segui
da, outra por x-(2-í):
2+i 1 -7 17
2- i 1 -5 + i 6-3i 0
1 -3 0
A(x) = x—3
A(x) = 0 -> x-3 = 0^->x = 3
No entanto, poderiamos ter obtido A(x) de outro modo. De acordo ccm o que
vimos no item 13.3, temos:
Substituindo em (1):
x1 -7x2 +17x-15 2
x" -4x + 5
- x3 + 4x2 -5x x—3
-3X+12-15
3x-12x + 15 A(x) = x-3 |
0
Scluçào
207
Para obtermos A(x), fazemos duas divisões sucessivas por x - 3i e duas
divisões per x + 3i:
3i 1 -1 18 -1Ô fl -81
3i 1 -1 + 3i 9-3Í -9 + 27i
-3i 1 -1 + 3i -3i 0
1 -1 0
A(x) = x-1
Como a raiz de A(x) é o número 1, concluímos que as raízes de P(x) são: 3i
(dupla), - 3i (dupla) e 1 (simples).
Este exercício será resolvido de outro modo no capítulo 14 (exercício 1<6).
13.7) Determine o número real m de modo que o polinòmic F^x) = 5x3 + 2x"-
- 11x -F-m admita uma raiz imaginária de módulo igual a 1.
Sc I ução
Seja z = a + bi a raiz imaginária mencionada. Já que |z| = 1, lemos
a2 + b2 =1. Como os coeficientes de P(x) são reais, z também é raiz de
P(x); assim, concluímos que P(x) é divisível por (x-z)(x-z). Mas, de
acordo com o que vimos no item 13.3, temos:
(x- z)(x-z)= [x - (a-bi)J[x-(a-bi)] = (a2 + b2)- x2 + kx +1
------ 2) ' ' ‘ A( x)
(5x2 — 2k - W)x+(Sk -2 + m)
Como o resto dessa divisão ceve ser identicamente nulo, obtemos o sis
tema:
5k2^2k-16 = 0 (i)
5k-2 + m = ü (II)
203
g
□3 equação (I) tiramos k = 2 ou k =---- ,
5
Antes de substituirmos na equação (II), devemos verificar se esses valores
de k satisfazem a condição ó < 0;
k=2=>à=k2-4=22-4 = 0 (não satisfaz}
2
k =-^=s ó = k2-4 = 8 * 36 , t .
| -4 = --— (satisfaz)
5 5
g
Substituindo k =---- na equação (II), tiramos m = 10 Portanto, a res-
5
posta do problema ê:
m = 10
No entanto, se quisermos, poderemos obter as raizes de P(x). Temos:
8
-2a - k = -
5
a2 + b2 - 1
4 3 Portanto:
Desse sistema, obtemos
. _a=— ±—
s e b=- 5
4 3 - 4 3.
z = —+ — e z =-------- 1
5 5 5 5
Para obtermos a raiz real, o meio mais rápido è achar a raiz do quociente
Q(4
Q(x) = 5x+ (2-5k) = 5x4-10
Q(x) - 0 <=> x = -2
a t a i 4 3 4 3. *
As raizes de P(x) são, então: —+ —i, ^5' e
13.0} Determine o número real m de modo que o polinõmio P(x) = 5x3 + 2x2
-11x + m admita uma raiz de modulo 1.
Solução
Neste caso, 0 enunciado não esclarece se a raiz de módulo 1 é real ou
imaginária. Temos, então, duas possibilidades:
11 possibilidade: a raizé imaginária
Nes(e caso, lemos um problema idêntico ao anterior e a resposta èm = 10.
2J possibilidade: a raiz ê real.
Neste caso, a raiz real de módulo 1 pode ser 1 ou —1.
ÍP(1)=C « 5(1)3 + 2(1)2 -11(1)+m = 0 » m = 4
lp(-1) = 0 « 5(-1)3 + 2(-1)2 -11(-1) + m= 0 « m= -8
A resposta do exercício é, então, m = 1D oum - 4 ou m = — 8.
209
13.9) Mostre que o polinômio P(x) = x3 - x3 + 3x —7 tem apenas uma raiz real.
Solução
Os coeficientes do polinômio são todos reais e o grau do polinômio é ímpar.
Daí concluímos que P(x) tem pelo menos uma raiz real. Seja K essa raiz
real.
P(x) - (x-k)>A(x)
Vamos dividir P(x) por x - k para obtermos A(xj:
k 1 -1 3 -7
O discriminanle de A(x] é:
Exercícios Propostas __
210
13.13)Sabe-se que os números 7,-9 e 2 + 3i são raizes de um polinõmio P(x)
de grau 17 e de coeficientes reais. Assinale verdadeiro ou falso para cada
sentença a seguir:
a) F*t» tem pelo menos 3 raízes reais.
b) P(x) pede ter até 16 raizes reais.
c) P[x) pode ter até 15 raízes imaginárias.
d) P(x) pode ter no máximo 14 raizes imaginárias.
211
13.23) Determine o número real m de modo que o polinómio A(x) = 5x3 +27x?r
+ 46 + m admita uma raiz complexa de módulo igual a 2.
13.24)Resolva a equação 2x5 + gxd + 4X3 + 54x + 27 = 0, sabendo que ela admite
uma raiz dupla e que o número 1 - 72 m é raiz simples.
212
Capílulo
14 Relações de Girard
14.1 - Introdução
b
x1 + x2 -
3
(14.1)
C
x1 = —
a
Exemplo
1
Seja a equação Õxz -10x + 3 = 0, cujas raízes são *1 = 7 e *2~2
213
3 1 3+2
x1 + x3 = - + —
1 2 4 4 4 b
x, + x2 = --
b (-W) = 10 5 a
a 8 8 4
3 1 3
X1 XX2 - 4 X2
8 c
Xi + X2 =-
c 3
a 8
. b
1a) x^+x2 + x3 =—
a
c
2a) x1x2 + x-,x3 + x2x3 = — (14.2)
a
3a)XiX2x3 = --
a
que são relações de Girard para a equação do terceiro grau. Observe que na
primeira relação temos as raizes tomadas uma a uma; na segunda relação temos
as raizes tomadas duas a duas; na terceira relação temos as trés raízes.
Exemplos
3'. Temos:
x2 e x3
a = 5, b =-7, c=-9 e d = 6 + i
214
Portanto:
-7 7
5 " 5
-9
X,X2 + X-|X 3 + X 2X j — - =
3- 5
d 6+i
*1*2*3 =--
5
cujas raízes são xv x2, x3 e x4. Por um processo semelhante ao usado nos itens
anteriores, obtemos as relações de Girard para essa equação:
rjXí+Xs+Xj + X^ =-----
a
c
2a) X^2 +XdX3 -rX1X4 + x2x3 + x3x 4 + X3*-4 ~ —
a
Observe que:
215
Exemplo
Sejam a, b, c ed as raizes da equação 5x4 + 6x3 + 7xz+Sx-r9 = 0.
As relações de Girard para essa equação são:
1‘ . 6
a +b+c+d =—
5
ab + ac + ad + bc + bd + cd = —
5
â
abc + gbd + acd + bcd =
9
abcd = —
de grau n > 0, cujas raízes são x1n x2, x3 xn. Por um processe semelhante
ao usada nos três itens anteriores, podemos obter as relações de Girard para
essa equação,
1a} xd + x2 + x3 +. . + xn
an
Observemos que
1a) na primeira relação, temos as raizes tomadas uma a uma;
2a) na segunda relação, temos as combinações das n raizes tomadas duas a
duas:
3*) na terceira relação, Lemos as combinações das n raizes tomadas três a
três;
Exempla
216
b
í*)x, + x2 + if3 4 s=’ã
c
2a)x1x2 + x1xJ + x1x4 K1x5 + x2x5 + x3x 4 +x2x5 +x3x4 + x4x5 =-
a
3’) x,x?x3 + x1x2x4 + XiX2X3 +x1x3x4 + xdx3x5 + x1x4xs + x2x3x4 +x2x3x5 t
d
+ *2X4X5 + x3x4x5 =-----
a
e
4a) X1X2XaX4 + X^XgXç +x1x2x4x& + *1*3 *4*5 + x2x3x4x 5“7
f
5a)xix2x3x4x5 = —
a
Exercícios Resolvidos
14.1) Determine as raizes dos polinômio P(x)= 9x3 -1Sx2 + 11x- 2, sabendo que
uma de suas raízes é igual ã soma das outras duas.
Solução
, "IS
a + b + c ~--------- = 2 (D
9
, < 11
ab + ac + oc = — (10
9
-2 2
abc —------- (III)
9 9
A condição dada no enunciado pode ser traduzida por,
a=b + c (IV)
217
14 2) Obtenha a soma e o produto das raízes da equaçao 6x5 + + 9x2 + 4x +
+ 5 = 0
Solução
X-! + X2 + Xj + X
5
*1* 2* 3*4*5 — ~~
□
14.3) Resolva a equaçao x J + 8x2 + 9x-1 8 = 0, sabendo que uma de suas raízes
é o oobro de outra raiz.
Sol uçao
Sejam a, b e c as raizes. As relações de Girard são:
, 8
a+b+c = —
1
(D
< ab + ac + bc = — = 9 (il)
I abc
u =--- = 1S (111}
I 1
A condição dada no enunciado pode ser traduzida por:
a = 2b (IV)
Tomemos o vaior de a da equação (IV) e substituamos nas equaçces (I) e (II):
Í3h + c = -8 (V)
J
[2b2 + 3bc = 9 (VI)
De (V), tiramos c = -8-3b (VII)
b = -3 => a = —6 e c=1
b--’ 6 -47
=> a - ------ c =------
7 7 9
210
A fim de sabermos qual destas duas séries de valores serve, fazemos o
leste na equação que ainda não foi usada (III) e vemos que apenas a
primeira série serve, Assim, o conjunto-solução ê:
S ={-3;-6:l)
Solução
a + b + c =------- = 7
1
ab + ac + bc = — =15
1
-9
abc =------- = 9
1
Já que a equaçao tem uma raiz dupla, façamos b = a. Substituindo nas três
equações anteriores, temos:
I 2a + c = 7 d)
ka' ■+ 2ac = 15
| a 2c -a9
,-----
(II)
d")
Da equação (1), tiramos: c = 7-2a(IV). Substituindo em (II), obtemos a
equação:
3a2 —14a+1 5 = 0
a ■ 3 c =1
5 11
a = — => c = —
3 3
s = <3:1}
onde 3 éa raiz dupla.
219
14.5) Resolva a equação x3 7x2 +1 7x - 15 = 0, sabendo que uma de suas
raízes é n número 2 + i.
Solução
Este exercício já foi resolvido no capítulo 13 (exercício 1.5)- Vamos agora
resolvê-lo de outro modo (bem mais rápido).
Observemos cue os coeficientes da equação são todos reais; partanlo, sen
número 2 + j é raiz, □ número 2 - í também o é. Sendo a, becas caizes da
equação, pela primeira relação de Girard, temos:
-7
a ■+ b 4- c ~------- = 7
1
Fazendo a = 2 + i e b - 2 — i, temos:
(2 + r) + (2-i) + c = 7
donde:
c= 3
Portanto, o conjunto-soluça o é:
S = {2 + t 2-i; 3}
Solução
a + b + c-f-d + e= —- = 1
1
Isto é:
3r + 3i - 3I-* 3Í+e = 1
donde:
e = 1
220
14.7} Dê um polinòmío de grau 3, cujas raizes sejam os rnjmeros 2 (simples) e 4
(dupla).
Solução
Observe que este exercício já foi resolvido de outro modo no capítulo 11
(exercício 11.12),
Já que não houve exigência especial, vamos construir um polinòmío em que
o coeficiente de x3 é igual a 1:
P(x) = x3 + czx2 + px + Y
Sendo x-i. x2 e x3 as raizes de P(x). as relações de Girard ficam:
Xl*2*3 = (III)
13
abcd - — ÜV>
5
221
Temos, então;
-S
1 1 1 1 bcd + acd + abd + abc - _5^ =
a b c rl abcd 13 13
5
b) a2 + b2 + c2
c) a2b2 + a 2^2
c + b2c2
d) a3 + c3
Solução
a) -1 L J_. c+b+a 4 4
ab ac bc abc -3 3
Portanto:
a2 + b2 + c2 = (a + b + c)2 - 2(ab + ac + bc) = (4)5 -2(7) = 16-14=2
c) Temos:
Portanto:
222
d) Já que a, b e c sao raizes da equação, xa-4x2 + 7x+3»C, devemos
ter:
a3J -4a= + 7a + 3 = 0
b3 - 4b2 + 7b + 3 = 0
C3 - 4c2 + 7c + 3 - 0
14 10)Sejam x^ x2, x^,.., xn as raizes da equaçao algébrica de grau n (com n > 1):
n-1+
Vn+W''' +aW"“‘ + .,,atx + aa = 0
Solução
3n-?
X^j+X^j + ... + X 1xn ’---------- (III)
an
Introduzindo (II) e (111) em (I), obtemos:
/ '2
I a-n^L - (x2 + x|+.,.+ x2) + 2Í
J I an
donde:
_
xf + Xj+.+X n2 ~
2 2 | an-1
k an J
223
solução
J2
a+b+c+d=- PD
3
ab + ac + ad + bc + cd =----- (!!!)
3
donde:
a2 + b2 + c2 +d3 = -4-6f
9
Solução
-7
*l+*2 + *3 = —
5
*1*2 + *1*3 +*2*a
-3
*1*2*3 --re
a + b + c = -a (D
ab + ao + bc = p (tf)
abc = -y (fH)
224
Assim:
5
a+b+c = x1x2 + x1x34-x2x3 = -
■(?)(?)■¥
2
-3 9
abc - x1x2x ,x3x 2x3 — —
2 4
-5 21 -9
Substituindo em (I), (I!) e (III), obtemos a = —, 0 = — e y = — Portanto:
5 X^2
P(X)= X3 ------- 21 9
+--- X-----
2 4 4
Solução
14.14) Determine as raizes do polinõmio P(x) = 2x3 - 15x2 + 37x - 30, sabendo que
elas formam uma progressão aritmética.
225
Solução
1* modo
Supondo que a, b e c formem, nesta ordem, uma PA, podemos usar a
representação (veja capitulo 4 do volume 2 desta coleção):
a = b - r e c = b +r
15
(b - r) i b + (b + r) = — (III)
5
□ a equaçao (III), tiramos b = —. Substituindo em (iV):
5
---- r
)[|k[5_Y5+/|1V''
+ 5+r',i=az I -I-------- 1--------- r I i
2 A2j (2 A2 ; 2^2 ) 2
_ - _ _ T
Efetuando as multiplicações, chegamos à equação 4r = 1,
donoe:
r-±l
2
. 5
a - b-r =-------- =2
1
1
Para r = temos: 2 2
2
c-b + r = -H— = 3
2 2
5 f
a - b — r — -—| =3
2
Para r = - —. temos: 2 k 2
2
. = bl+..-
c 5-2
r =— =2
2 2
Em resumo, tanto para r = —, como para r =----- „ as raízes são- - 2 e 3.
2 2 2
226
2* modo
Podemos começar como no 1° modo e ir até o ponto em que obtemos
b= A partir dai, abandonamos as relações de Gtrard e fazemos a divisão
de P(x) por x--|, obtendo A(x) = 2x2 - 1Ox +1 2. cujas raízes são 2 e 3.
3* modo
Um outro modo de indicar que a, b e c formam uma PA (nessa ordem) è
colocar a + c = 2b.
Substituindo na relação (I) temos:
2b + .b — —
15
2
donde:
b-s
2
A partir dai procedemos com no 2D modo.
14.15) Obtenha as raizes do pclinômio P(x) = x3 - 7x2 + 14x - 8, sabendo que elas
são reais e formam uma progressão geométrica.
Solução
Sejam a, b e c as raízes; as relações de Girard ficam:
, -7
a + b + c - ------- =■ 7
1
0)
ab 4-ac + bc - — = 14 (II)
1
abc =---- - — S (lll)
1
1o modo
Supondo que a, b e c formem, nessa ordem, uma PG, temos [veja capítulo
6 do capítulo 2 desta coleção):
ac " b 2 (IV)
Introduzindo (IV) em (III), obtemos b3 = 8.
Em princípio, deveriamos agora extrair todas as raizes cúbicas do número 8;
mas, como o enunciado do exercício diz que as raízes do polinómio são
reais, ficaremos apenas com a raiz cúbica real de 8:
b3=8»b=^8-2
2 m j
Dividindo P(x) por x 2. obtemos o pclinômio A(x) = x -5X + 4, cujas
raizes são 1 e 4. Assim, as raizes de P(x) são: 1,4 e 2.
227
2° modo
Suponhamos que não soubéssemos que as raizes do polinòmio são Iodas
reais. Então, para evitar o problema surgido com as raizes cúbicas do
número 8. introduzimos (IV) em (II), obtendo:
ab + bJ + bc = 14
isto é,
b(a + b + c) = 14
7
donce.
b=2
Daí em diante, procederiamos como no 1o modo.
3° modo
Uma outra maneira de indicar que a, b e c formam uma PG (nessa ordem) ê
usar a representação:
b .
a = — e c = bq
q
Onde q é a razão da PG. Substituindo em (III), obtemos:
- ](b)Cbq) = e
donde:
b=2
Daí em diante, fazemos como no 1* modo.
1 4.16) Obtenha as raizes do polinòmio P(x) = 2x3 - 11x2+ 18x-9, sabendo que
elas formam uma progressão harmônica.
Solução
Sendo a, b e c as raizes de P(x), as relações de Girard são:
. -11 11
a +b + c =--------*= —
2 2
(D
18 = „S
ab + ac + bc - —
9
(H)
. -99
abc - —— = — (III)
2 2
Supondo que a, b e c formem, nessa ordem, uma PH, então seus inversos
formam uma P.A., ou seja:
1 1 2 1 . 2ac
:=o b = ——
b a c b a +c
donde:
ab + bc = 2ac (IV)
228
Introduzindo (IV) em (II), obtemos 3ac = 9,
isto é:
ac = 3 (V)
9
Introduzindo (V) em (III), obtemos 3b = —
2
donde:
b=5
2
3
Dividindo P(x) por x--, obtemos o polinômio A(x) = 2x -Bx + 6, cujas
2
3
raizes sao 1 e 3. Assim, as raizes de P(x) são: —, 1 e 3,
Solução
Sendo a, b, c e d as raizes de P(x). vamos escrever apenas as duas
primeiras relações e Girard:
—8
a + b + c + d =------ = 8
1
(D
14
ab + ac + ad + bc + bd + cd = — = 14 (II)
1
Uma maneira de indicar que a. b, c e d formam uma PA, nessa ordem, é
fazer as substituições;
a b c d
4 1 i
Cy-3k) (y-k) (y + k) (y + 3k)
Introduzindo em (!) e (II) obtemos, apos as simplificações:
4y=8 (III)
6y=-l0k2 =14 (IV)
229
14.1 3) Determine as raízes dopolinômio P(x) = x 4-3xs-7x2 +27X-1Ê. sabendo
que duas delas são simétricas.
Solução
Sendo a, b. c e d as raízes de P(x), vamos escrever apenas a primeira e a
terceira relações de Girard:
a+b + G+ d= -3 (I)
abc + abd + acd + bcd = -27 (II)
7
a +b + c +d =— (D
2
. . 28
abc + abd + acd + bcd =------ = -14 CD
2
abcd = —— - -6 (Jll)
2
230
Sendo a e b as raízes recíprocas, temos:
ab - 1 (IV)
Substituindo (IV) em (lll), obtemos:
cd = -6 (V>
A relação (II) pode ser transformada em:
ab (c + d) +■ cd (a + b) = -14
1 ^6
isto è
(c + d)-6(a + b) = -14 (VI)
Da relação (I), tiramos:
c + d = ~-(a + b) (Vil)
donde:
a +b = — (VIII)
2
Consideremos agora o sistema formado petas equações (VIII) e (IV)
|a + b = |
l 2
[ab =1
1 1
Resolvendo este sistema, obtemos a = 2 e b = — (ou a — e b = 2. o que
2 2
dá no mesmo). Daqui por diante, podemos completar o probiema de dois
modos.
1° modo
1 podemos dividir P(x) por (x-2)í x-^ L
Como jã temos as raizes 2 e -,
2’ modo
Podemos substituir (VIII) em (VII). obtendo:
c+d =1 (IX)
Consideramos em seguida □ sistema formado pelas equações (IX) e (V):
íc + d = 1
|cd = -6
231
14,20) Consideremos um número complexo z 0 e um número natural n > 1.
Sejam xt xn as raízes n-ésimas do número z. Mostre que:
x1 + x2+ +xn = 0
Solução
+ x2 +. °=0
1
14,21) Seja n um número natural qualquer tal que n > 1. Mostre que:
2jt 4jt
COS----- + COS—+ ... + COS
n n n
2rt 4rr 2(n-1)rc
sen — + sen — + ... + sen - 0
n n n
Solução
Sejam íüq, íü2, .... üj^ as rarzes n-ésimas do número 1. De acordo
com o exercício anterior, temos:
ÚJ. = CDS
2(n-1)x
+ j sen
2jn -1)tc
n n
Substituir em (I) e separando as partes real e imaginária, temos:
. 2jt 2(n-1)n]
4 ji
1 + COS—- + CCS“— +•...+ COS
n n n JJ
,r 2rt 4n
+ H Sen — + sen — ■r. , + sen
2(n - 1)jt
= 0
L n n n
232
Para que esta igualdade seja verdadeira, devemos ter:
. 2n Alt 2(n-1)n
=O
1 + COS------- k COS------- k... + COS
n n n
2n An 2(n-1)n
sen — + sen — + ... + sen =
n n n
o que nos leva à tese:
Solução
As raízes a, b e c do polinômio P(x) devem ser números reais positivos.
Supondo a > b > c, pelo teorema de Pitágoras, devemos ter:
a2 = b2 + c2
a + b + c = 5 + 75
ab + ac + bc = 6 + 575
Temos, então:
a + b + c = 5 + 75 => (a + b + c)2 = (5 + 75)2 => a2 +b2 + c2 +
a2
+2(ab + ac + bc) = 25 + 1075+5=> 2a2 = 18 => a = 3
6+575
14.23)As raizes do polinômio P(x) = x3 -14x2 + 63x-90 são medidas dos lados
de um triângulo. Calcule a área desse triângulo:
Solução
Sendo a, b e c as raízes de P(x), vamos escrever apenas a primeira relação
de Girard:
a + b + c = 14
Seja p o semiperímetro do triângulo:
a+b+c
p=—— 11
2
=7
233
De acordo com a fórmula de Herao (veja volume 5 desta coleção), a área S
do triângulo é dada por:
S = 7PÍP ”a)(p-b)(p-c) 0)
Mas, observando que P(x) - (x-a)(x - b)(x-c). concluímos que
Solução
Sendo a, b e c as raizes da equação, suponhamos que elas formem uma
progressão aritmética, nessa ordem;
2b = a + c (í)
A primeira relação de Girard é:
a +b + c — — k CO
k
Substituindo (I) em (II), obtemos b =—. Assim, concluímos que uma das
3
3 2
donde:
2k3 -9mk + 27t = 0
Fxerciclos Propostas
235
f) x3 +3x2-16x-43 = □
Hã duas raizes simétricas.
g) 6x3-23x2 + I6x-3 = 0
Há duas raízes recíprocas (uma é o inverso da outra),
h) 2x3-5x2-2x+S = 0
7
A soma de duas raízes é igual a
2
i) x3 +x2 -14x-24 = 0
A diferença de duas de suas raizes é igual a 6.
j) 2x4 +25x3 + 103x2 + 176x + 64 = 0
Há uma raiz tripla,
k) 2x3 — 19x2+ 45X-18 = 0
Uma das raizes é igual ao produto das outras duas.
l) x3 -12x2+ 2ÜX + 96 = 0
4
A razao entre duas de suas raizes ê iguai a —.
3
14.23) Uma das raizes da equaçao 2x 3 - 9x2-t-x+k - 0 é igual à soma das outras
duas
a] Determine n vaJor de k,
b) Dê o conjunto-solução da equação
1
a) ~ i—
a b
b) a2-rb 2
c) ~
a2
+4-
b2
d) a4 + b< e) a3 + b3
236
14 35)Calcule a soma dos quadrados das raizes da equaçao:
3x? + (5-i)x + (2-3Í) - 0
14.36)0etermine o vaiar de k, de modo que a soma dos quadrados das raízes da
equação 2x2-5x + k = 0 seja a —.
4
14.33) Calcule a soma dos quadrados das raízes da equação 4x9 fl + (3 + Í)X7 4-
+ (6-i)x3+4x — 1 = 0.
a) x, - ab; x2 = ac; x3 = bc
1 u 1 1
b) x. = ------ ; x, =b =------ ; x3=c-------
bc ac 3 ab
1 1 1
c) x, ~ ; X-, - — • x, = —
a b c
Calcule □ valor de a + b
237
14.42) Consideremos a equação x3+kx + m-0, onde k e m são reais e m x ü.
Mostre que, se todas as raízes da equação são reais, então k < 0.
14.44) Resolva cada uma das equações a seguir, utilizando a condição dada:
a) x3— 3x2-13x + 15 =0
As raízes estão em progressão aritmética.
b) 2x3 -21x2 +42X-16 = 0
As raízes estão em progressão geomêtrica.
c) x3-9x2 +11x + 21 = 0
As raizes estão em progressão aritmética.
d) x3+7x2 + 14x + 8 = 0
As raizes estão em progressão geométrica.
e) 3x3-4x2 -48x + 64 = 0
As raízes estão em progressão harmônica (ou seja, seus inversos eslao
em P.A.)
0 X4 - 1 2x3+1 4x2 + 1 32x - 1 35 - 0
As raízes estão em progressão aritmética.
14.50) As raizes do polinõmic P(x) = x3 - (7 + %/?)x2 + (12 + 7V7)x +12-77 são me
didas nos dois lados de um triângulo retângulo. Determine essas raizes.
238
14 51)As raízes do polínõmio P(x) = x3 -6x2 + kx + m sao medidas das lados de
um triângulo Obtenha a área desse triângulo em função de k e m
a) x3 + kx2 + mx + t = 0
Uma das raízes é igual à soma das outras duas.
b) x3 + kxz + mx + t = 0
Há duas raizes simétricas.
c) x3 + kx + m = 0 (com k * 0 e m * 0)
Há uma raiz dupla.
d) x3 + kx2 + mx + t = 0
As raizes formam uma progressão harmônica (ou seja, seus inversos
estão em P.A.)
e) x4 + kx3 T-mx2 + tx + n = 0
O produto de duas raízes é iguaí ao produto das outras duas.
n x4 +kx3 + mxs + tx + n = 0
A soma de duas raízes ê igual à soma das outras duas.
(SupesJáo: observe que uj ê uma cas raizes sétimas da unidade: veja exercício 14.20)
239
27r 2?r
4.57) Consideremos a número natural n > 1, Sendo tu —COS— + iser> , calcuíe
n n
os vaiares de:
b) ojn
2n 2jí
4.59] Consideremos o número natural n > 1. Sendo co=cos—+isen —, calcule
n n
o valor de S;
S = 1* 2üj+ 3oj2 + 4üj3 + ... + noj'
240
Capitulo
Raízes Racionais
Consideremos a polinomio:
P(x) = anx'> + ari_1xft-1 +...+- a.jX + a0
de grau n > 0, cujos coeficientes são todos inteiros, com □. Consideremos
também um número racional — (pe Z* s q <= Z*J. com p e q primos entre si. No
q
item seguinte demcnstraremos que:
Observemos que:
1a) esse teorema não garante que exista a raiz garante apenas que se existir,
9
p é divisor de ane q é divisor ce an;
2°) o teorema só vale quando os coeficientes são todos inteiros:
Exemplos
a)Consideremcs o polinomio:
241
Se o polinômio admitir uma raiz racionai — (com p e q inteiros não nulas, p
q
e q primos entre si), p ê divisor de afl e q é divisor de a0 Dividindo de
todos os modos possíveis, um divisor de a0 por um divisor de aa, obtemos
b) Seja o polinômio
P(x) = 2x^ — 7x2 - 17x2 + 58x - 24
l I
a., aD
Tdivrsores deao : ±1; ±2; ±3; ±4; ±6; ±0; ±12; ±24
n : ±1; + 2
[ divisores de a„
P(1) = 12
2 -7 -17 50 -24
P(-1) = _go
P(2) = 0 2 é raiz 1 2 -5 -22 36 12
-1 2 -9 -8 66 -90
2 2 -3 -23 12 0
Q(x) - 2x3-3x2-23x + 12
242
2 -3 -23 12
2x2 - 9x + 4
Resolvendo a equaçao 2x2 -9xi-4 = 0. obtemos as raízes que faltam: 4 e
a iP + „. + a1 pqn-2
n + aoq = _^£2 (III)
q
243
O lado esquerdo as igualdade (lll) nos dá um número inteiro e, portanto, o laõo
direito também deve ser inteiro. Mas, como p e q são primos entre si, para que o
número:
q
Seja inteiro, an deve ser divisível por q, isto é.qé divisor de an
15.3 — Consequências
1°) Se P(x) admite uma raiz inteira k x- 0, então k deve ser divisor de aQ,.
2”) Suponhamos que a„ = 1. Então, se P(x) admitir raízes racionais, estas serão
necessariamente inteiras.
Exercícios Resolvidos
S I u çâ o
Neste caso podemos colocarx em evidência:
- 4x
3X5 - 4 -X
4x" -r- X 3 + 5X 2 — 2x = 0 e=> x(3x4 -4x3 + x2 + 6x -2) = 0
+ 5x
x = 0 ou Sx"1 - 4x3 + x3-f-6x - 2 = 0
■4 3
Vamos agora tentar determinar as raízes do polinõmio P(x]=3x -4x +
+ x2 + 6x — 2 usando □ teorema 15,1,
divisores de a0 : ±1: ± 2
divisores de an : ±1; ±3
1 21
M = ±1:±2;±3;±-;±-l
3 3J
Começaremos as tentativas pelos números inteiros:
3 1 6 -2
P(1) = 4
1 3 -1 0 6 4
P(-1)=0 =>-ié raiz
-1 3 -7 8 -2 0
244
Continuaremos as tentativas, agora usando o polinómio Q(x). experimen
tando novamente a raiz —1, pois ela pode ser raiz de multiplicidade m < 1.
3 -7 8 -2
-1 3 -10 18 -20
2 3 -1 6 10
-2 3 -13 34 -70
3 3 2 14 40
-3 3 -16 56 -170
3 -6 i6 0
3
Q(i)-
« 1 - ■
□ => — e raiz 3x2-6x + 6
3
Resolvendo a equação 3x2 — 6x + 6 = 0, obtemos as raízes que faltam: 1 + i
e 1 - i.
Portanto, o conjunto-solução é:
0; „1; 1; 1 + i; 1-i
S =
Solução
O polinómio A(x) coincido com o lado esquerdo da equação dada no
exercício anterior. Aproveitamos então as raizes que já foram obtidas e
temos:
A(x) = 3x(x + 1][ x--l(x-1-i)(x-1 + i)
7 2
15.3) Determine o conjunto-soluçao da equação x3 4- - X -5x-12 = 0.
2
Solução
Vamos tentar obter as raizes usando o teorema 15.1. Mas acontece que o
coeficiente de x2 na equação dada não é inteiro. Assim, vamos multiplicar
todos os termos por 2, para obtermos uma equação equivalente á equação
dada, cujos coeficientes são todos inteiros:
divisores de a 0 : ± 1, ± 2; ± 3; ± 4; ± 6; ± 8, ± 12; 1 24
divisores de a n:±t±2
245
Conjunto das possíveis raizes racionais de P(x):
I
M 7= S ± 1; ±2; ±3; ±4; ±6; +8; ±12; ± 24; +-; ±-l
131
2 7 -10 -24
1 2 9 -1 -25
-1 2 5 -15 -9
2 2 11 12 0
_ _________ f
S = * -4:
Solução
Sabemos que os números 1 e 72 são reais. Sabemos lambam que a soma
de dois números reais é ainda um número real. Portanto, c número 1 + 72 é
real, resta saber se é racional ou irracional.
Seja x=1 + 72. Temos:
Solução
Seja x = 7? + 572 + y/^ - S\/2 É fácil verificar que o número x è real;
resta mostrar que ele é inteiro. Para facilitar a notação, faremos:
a = ^7 + 5 v'2 e
e b = 7?- 5 72
Lembrando que:
(a+bj3 = a 3 3a 2b + 3ab2 +b3 = a3 + b3 + 3ab(a + b)
temos:
x = a+ b=>x3 = (a + b)3 = a3 + b3 +3ab(a + b) = a3 +ba + 3abx
x
246
Porém:
^7+575
a = ^7 :=> aa3J = 7 + 5^2
+ 5V2 =
Assim:
x3 = a3+b3 + 3abx = 7 572+7 - 572 + 3(-1)x = 1 4 - 3x
isto é:
X3 + 3X-14 = 0
O conjunto das possíveis raizes inteiras desta última equação é:
M - {+1; ± 2; ± 7; ± 14}
Fazendo-se as tentativas:
1 O 3 —14
1 1 1 4 -W
-1 1 -1 4 -18
2 ,1 2 7, 0
2 é raiz A(x) = x* + 2x + 7
15.6) Um número complexo é chamado de número algébrico se ele pode ser raiz
de um polinõmio (não identicamente nulo) de coeficientes inteiros; um
número complexo que não seja algébrico ê chamado de número
transcendente. Na realidade, praticamente todos os números com que
tratamos em Matemática Elementar são algébricos. Todos os números
racionais são algébricos; alguns números irracionais, como, por exemplo:
72, ^7, 1 - 72
são também algébricos, Como exemplo de número transcendente podemos
dar o número k, Outro exemplo de número transcendente é o número e.
base do sistema de logaritmos neperianos (veja capitulo 10 do volume 2
desta coleção). Com base no que acabamos de dizer, mostre que cs
seguintes números são algébricos:
a) 7s + 72 b)3 + 4i
247
Solução
a) Fazendo x = 75 + 72, temos:
O número 3 + 2i ê uma das raizes da equação x' -6x +13-0, a qual tem
todos os coeficientes inteiros, portanto, ele ê um número algébrico.
15.7) Determine todas as raízes do polírõmio P(x) = 2x5 - Sx4 + 16x3 - 23x! +
+ 32x -12, sabendo que ele admite uma raiz imaginária pura.
Solução
Note que jã resolvemos exercício semelhante a este no capítulo 11
(exercício 11.41). Seja ai a raiz imaginária pura procurada (com a* e R),
Devemos ter P(ai) = 0
S2 = {0; 2; -2)
248
Os números que satisfazem simultaneamente as equações (I) e (I!) sao
2 e - 2, portanto, temos a = ± 2. Concluímos, então, que c pnlíncmio da
do admite duas raizes imaginárias puras: 2i e — 2i
Assim, temos
p(x) = (X - 2t)(X ^2í)xA(x) = (X2 + 4)xA(x)
xa+4
Dividindo P(x) por x 2 + 4, obtemos A(x):
Exercícios propostos
249
2
15.10) Seja A(x) = 4x37 -5x22 + kx 10 - 7. Sabe-se que □ número - ê raiz de A(x).
w
O número k É inteiro?
a) -9x3 25x2-17x-12 = 0
b) 55xx2-52x + 15 = 0
4x^ — 24x3 + 55
c) x4 -3x3 -6x2 + 3x =
7 2 14 „ „
d) x3 -—■ x ----- x + a = o
3 3
15.1 Ô) Resolva a equação 2x5-9xJ + 14x 3-13x2 + 12x -4 = 0. sabendo que ela
admite urra raiz imaginária pura.
1 5.21) Consideremos a equação x" + 2kx - 2 = 0, onde ktZ, ení2. Essa equa
ção pode ter raizes racionais?
250
15 4 - Propriedades
Exercícios Resolvidos
Solução
Os coeficientes de P(x) são racionais; portanto, se 1 + 72 é raiz, 1-i 2
também c é. Assim:
P(x) = (x - (1 + 75)][x -(1 - 75)]>A{x) = (x2 - 2x - 1)i«A(x)
x2-2x-1
Dividindo P£x) por x1 - 2x -1, obtemos A(x):
A(x) = x3 +4
r2
Resolvendo a equaçao x + 4 = 0 obtemos as raizes que faltam: 2i e
-2i. Portanto, as raízes de P(x) são:
1 + 75,1-75, 2i e -2i
15 23) Determine todas as raizes do polinómio P(x)=x6 -x4+7x2 + 9, sabendo
que uma de suas raizes è 75 + 75.
Solução
Os coeficientes de P(x) são todos racionais; portanto, se 72 + 73 é raiz, os
números 72 - 73, ** J2 + 73 e - 75 - 73 também serão raizes.
251
Dividindo P(x) por x 4 - 10x 2 +1. obtemos A(x):
A(k)= x3 + 1
As raizes de A(x) são ± r Portanto, as raízes de P(x) são
15 24) Resolva a equação x 4 - 4x33 + 2x2 - 4x+1 = 0. sabendo que uma de suas
raízes ê o número 2 + 73,
15.26) Resolva a equação x4 - 5x3 + 4x2 + 10x-12 = 0, sabendo que uma de suas
raizes é o número 72.
1 5.27) Determine as raizes do polinõmio P(x) = x 4 - 4x3 - 4x -1, sabendo que uma
de suas raizes é □ número 79 + 780.
252
z
Capitulo
M. Equações recíprocas
16,1 - Definição
1
ré raiz da equação =£>- é raiz da equação, com a mesma multiplicidade,
Exempla
qu4= 3 '
concluímos que a equação è recíproca.
o reciproco de 1 é 1
253
3 2
1
e) A equação (X + 5)2 X+ (x + 1) = 0 é recíproca.
5
f) A equação (x -4)(x -7) não é reciproca
aan-2 flY
+ a,
+ a,bd + a0 ^0
a2 = k >an_2
........... (HO
an-2 = k ;<a2
a-. —■ k ?*a.
= k >a0
254
onde:
Todos os passos que demos neste item podem ser dados “para trás", isto é,
supondo que as condições (IV) são satisfeitas, podemos concluir que a equação é
reciproca. Assim, podemos dizer que:
Uma condição necessária e suficiente para que uma equação algébrica de
grau n > 0 seja reciproca é que os coeficientes dos termos equídístantes
dos extremos (e dos extremos) sejam iguais ou simétricos
Quando ocorrer k = 1, diremos que a equação reciproca é de primeira classe;
quando ocorrer k = ~ 1, diremos que a equação reciproca é de segunda classe.
Exemplas
b) 6x5-7x< + 9x’-9x1+7x-6 = D
1 1 5----- J -! I
Os coeficientes dos termos equidistantes des extremos (e os dos extremos) sãc
simétricos; portanto, ê uma equação recíproca de segunda classe.
2S5
Neste caso, os coeficientes dos termos equidísiantes das extremos (e os dos
extremos) são simétricos e, portanto, a equação, para ser reciproca, não pode
ter o termo central.
f) 6x* - 9x + 6 = 0
Esta equação é reciproca de primeira classe.
2x5—7x4+0xa+0xz+7x-2=0
Trata-se de uma equação recíproca de segunda classe.
Consideremos o poíinõmio
P(x) = a^x" + art_4xn“1 + ... + a1x + a0,
Tal que a equação:
P(x) = 0
seja recíproca. Suponhamos que os números 1 e — 1 sejam raizes dessa equação,
com multiplicidades p e q, respectiva mente (eventualmente podemos ler p = 0 ou
q “ 0). Admitindo que haja outras raízes, temos:
P(x) = (x-1)D>(x + 1)<í>fi(x) (!)
de modo que (de acordo com o que vimos no item 16.1) a equação:
B(x) = 0
é recíproca de grau par, que não admite a raiz 1 nem a raiz -1. Resta saber se a
equação ê de 1a ou de 2' classe. Assim, sendo:
B(x) = brixí’-i-bn_1xr,'’ + b^2xn"2+,,,+b2x2 + b1x + b0
teriamos:
B(1) = bn + bn_, + bn_a +... + b2 +bq +b0 - 0
pois, a equação sendo de segunda classe, os coeficientes dos termos
equidistantes dos extremos são simétricos Mas aí, concluiriamos que o número 1
é raiz de B(x) o que não pode ser. Então concluímos que a equação B(x) = 0
deve ser reciproca de grau par e 1“ classe.
256
Portanto, só precisaremos de um processo especial para resolvermos uma
equação recíproca de 1* classe e grau par que não admita a raiz 1 nem a raiz —1.
Tal equação será chamada, daqui em diante, de equação recíproca normal.
Exemplo
Consideremos a equação reciproca;
2x7 -6xe + 3x5 + x4 + x3 + 3x2 -6x + 2 = 0
Experimentando os números 1 e -1, verificamos que 1 é raiz dupla e -1 ê raiz
simples.
2 *-6 3 1 1 3 -6 2
1 2 -4 -1 0 1 4 -2 0
1 2 -2 -3 -3 -2 2 0
2 -4 1 -4 2 0
B(x) = 2x4-4x3 + x2 —4x + 2
A equação B(x) = 0 ê recíproca, de grau par, de 1a classe e nao admite a raiz 1
nem a raiz — 1. Portanto, é uma equação recíproca normal.
Assim: x2 + -^- = y2 -2
x2
3
1 3 .2 1 1
y = x +— yJ =>y3 = x3 + 3x2 x— + 3xxJ^ + =■
x x2 x3
=>y3 = x3+~ 3 1 + 3y
x3 X +~
XJ
Assim: Xd + —= yJ -3y
x3
257
De medo análogo, podemos concluir:
x4+—L = y4 -4ys + 2
x
e assino por diante.
Exercícios Resolvidos
Solução
1° modo
7 _ 35 6
isto é; 6x2 + 35x + 62 + — + — - 0
x x
25B
Como x + ~ = y* temos as equações:
1 5 1
x+- - cujas raízes são x’ = -2 e x " = - — e
X 2* 2
1 10
x + - = - — , cujas raízes são x1 = -3 e x" = -
2
x 3 ' 3
S = '-1;-2;-3;-3;-3
I 2 3
2o modo
Solução
1° modo
1 1 | +170 = 0
-40| x2 + —X-| — 39| x + —
ou, 12 x3 + x3
\ x2 x
y3-3y y2-2
donde:
12y3 -40y2 ~75y+ 250 = 0 (D
Fazendo a pesquisa das raizes racionais, descobrimos que uma das raizes
5 5
da equação (I) é y=2’ Dividindo o lado esquerdo de (I) por y~ —,
„ W
obtemos o polinõmio 12y2-10y-100, cujas raizes são y e
H. 5
y *“
259
Lembrando que x + — = y. temos as equações:
x
5 1
x + —= —, cujas raizes são x’= 2 e x" = —
x° 2 2
2=—
10
, cujas raízes são x'= 3 e x" = —
1
X 3 ’ 3
^2 = —5 , cujas raízes são x'=-2 e x" = -
2
X 2* 2
Assim, o conjunto-solução é
„ 1 o 1 „ 1
S= 2;-; 3; -2; —
2 3 2
2° modo
Solução
Este exercício já foi resolvido no capítulo 11 (exercício 11.38). Vamos agora
resolvê-lo de outro modo.
A equação dada é reciproca normal. Vamos então dividir todos os termos
por x , obtendo:
2 4 1 1
x+x + 1 + — + — = 0
X x‘
ou, X2
y2 + y-1 = O
2 -1+75
, cujas raízes são
-1 + j5+ijl 0 + 2^5
e
X 2 4
1 -1-75 . . -1-75 ±i7i0-275
, cujas raízes
x + — - ----------- .cuias sao --------------- --------------
raízes sao
x 2 4
Comparando a solução dada no capítulo 11 com a solução dada agora,
teriamos um novo processo (além daquele visto no volume 3 desta coleção)
de calcular o seno e o cosseno de —
5
260
16.4) Resolva a equaçao 6x4 - 2Sx3 + 12x2 + 25x + 6 - 0.
Solução
Esta equação n§o é recíproca, mas podemos resolvê-la usando um artificio
semelhante ao que usamos no caso da recíproca normal.
Vamos dividir todos os termos porx":
6x2-25x + 12 + — +-^ = 0
x x2
1 - 25| x — — ) +12 - 0
6| x2 (D
l xj
1
Fazendo x—= y, temos:
x
2
2 \ 1 1
y.2 = x — = X2 +
X2 —2
X2
1
isto é: + —= y 2 +2
x2
Substituindo em (l), obtemos:
6(y2+ 2)-25(y) + 12 = 0
ou, 6yz-2Sy + 24 = 0
- y, = —
8 e
cujas raizes sao
3 ’"4
Temos então as equações:
1 8
x — = —„ cujas raizes são x1 = 3 e x"=-
2
3
1 3
cujas raízes sao x'= 2 e x"=-
2
I. x 2 2
Assim, o conjunto-solução é:
„ í_ 1 o 1
S = {3; 2: --
I 3 2
Exercicios Propostos
261
16 7) Resolva as equações:
a) 3X4 -10x3 + 6k2-10x + 3 = 0
b) 2x8 - 6x7 4-5x6 + 6x5~14x4 + 6x3 -b5x2 - 6x + 2 = 0
c) 12x6 — 4x5 - 53x4 + 53x2 + 4x-12 = 0
5x3 + 5x 3x^+31x2 + 3
d) 2 = 7
252
Capítulo
17 Raízes comuns
17.1 - Introdução
Sejam então dois polinômios A(x) e B(x), de graus maiores que zero. Conforme
vimos no capítulo 10, o máximo divisor comum de A(x) e B(x) pode ser obtido
multiplicando-se os fatores comuns, com os menores expoentes. Mas,
obviamente, ao pegarmos os fatores comuns, estamos pegando os fatores que
trazem as raizes comuns. Dai temos a propriedade:
As raizes comuns de A(x) e B(x) são as raizes do mdc de A(x) e B(x). j
Exercícios Resolvidos
Como as raizes de D(x) são 2 e 3, concluímos que as raízes comuns de A(x) e B(x)
são 2 e 3.
263
Solução
Neste caso não é necessário recorrer ao mdc. As raizes de B(x) são 2 e ~ 1.
Temos, então:
[A(2) = 23 -3(2)2+k(2) + 12 = 2k + 8
| A(-1) = (-1)3 - 3(-1)2 + k(-1) +12 = -k + 8
[A(2)^0=>k =-4
^A(-i) = o=5k = a
Assim, podemos ter k = —4 ou k = &
Solução
Vamos determinar um mdc de A(x) e B(x):
kx3 + [3k -2)x2 + (3k- 4)x + (k - 2) kx2 + (3k~2)x + (2k-4)
-kx3-r(-3k + 2)x2+(-2k + 4)x x
kx + (k-2)
Exercícios Propostos
264
17.7) Determine os valores de k e m, de modo que os poíínômios A(x) = x 3 +
+ xí-F-kx + m e B(x) = x2-4 tenham duas raizes comuns
Exercícios Resolvidos
17.10) Obtenha as raizes do polinômio P(x) - x4 -10x3 + 37x2 -SOx + 35, sabendo
que há pelo menos uma raiz de multiplicidade maior que 1.
Solução
ÍP(x) = x4-10x3 + 37x2 -60X + 36
(P'(x) = 4x3 -30x2 +74X-60
O mdc de P(x) e P’(x) é o polinômio M(x) - x2 - 5x + 6, cujas raizes são 2
(simples) e 3 (simples). Dai concluímos que o número 2 é raiz dupla de P(x)
e o número 3 é raiz dupla de P(x). Como P(x) ê de grau 4, estas são as
Únicas raizes. Devemos ter, então:
P(x) - (X-2)2(X-3)2
265
Exercícios Propostos
17.11) Resolva a equação x* + x 3 - 3x2 - 5x - 2 = 0, sabendo que há uma raiz de
multiplicidade maior que 1.
266
Capitulo
18 Raízes Reais
18.1 ~ Introdução
|P(x) |P(x)
■>
>
x X
Fig. 18.1 Fig. 18.2
Demonstra-se ainda que o gráfico não pode apresentar "bicos" do tipo que
aparece na figura 18.3. É fácil ainda verificar que a insterseção do gráfico com o
eixo vertical nos dá o termo independente a0, e uma interseção qualquer com o
eixo horizontal nos dá uma raiz real r (veja figura 18.4)
267
àP(x) àP(x)
'5*0
X X
Fig. 18.3 Fig. 18.4
Quando ocorrer o que vemos na figura 18.5, a raiz r tem multiplicidade par (a
gráfico tangencia o eixo horizontal sem “cortá-lo). Quando ocorrer o que vemos na
figura 18 6, a raiz r tem multiplicidade ímpar maior que 1 (o gráfico corta o eixo
horizontal, “tangenciando-o"). Se a raiz r for simples, ocorre o que vemos na figura
18.4.
+ P(x) AP(x)
r
>
r x r X
ÀP(x) àP(x)
P'(x)> 0 p’(x)< 0
a-
x X
Fig. 18.7 Fig. 18.8
Seja k um número real tal que P<1,(k) = 0 Então, a reta tangente ao gráfico o ponto
(k; P(k)) é paralela ao eixo horizontal (veja figuras 18.9, 18.10 e 1 8.11).
268
P(x) aP(x) P(x)
k *x k X k X
Fig. 18.9 Fig. 18.10 Fig. 18.11
X X
4P(x) / P(x)
■>
x x
269
Exercícios Resolvidos
Solução
a) Como P(x) é de grau ímpar e tem coeficientes reais, podemos garantir
que ele possui pelo menos uma raiz real r; resta mostrar que rea única
raiz real. Para isso, determinemos o polinomio derivado de P(x):
P<1,(x) = 3x2+6x + 5
Fig. a Fig. b
àP(x)
b)O termo independente é a a0 = 2 e o
coeficiente do termo de maior grau é
2
= 1 (isto é, an>0). Como □
poiinõmio é de grau impar, o seu gráfico
deve ter um aspecto parecida com o da ■>
270
c) De acordo com o teorema visto no capitulo 15. as únicas raizes racionais
seriam 1, — 1, 2 e - 2. Mas, já sabemos que a raiz real è negativa,
assim, restam — 1 e - 2 No entanto, fazendo a verificação, vemos que
P£-1) * 0 e P(-2) st 0. Portanto. P(x) não admite raizes racionais e a
raiz real r deve ser irracional.
13.2) Consideremos o polinomio P(x) = anxn +... + anx - a0, de coeficientes reais e
de grau impar Mostre que, se an > Q, o polinõmio P(x) admite pelo menos
Solução
O polinõmio é de grau impar e tem coeficientes reais; podemos então
concluir que ele tem pelo menos uma raiz real. Consideremos então dois
casos:
Portanto, há pelo menos uma raiz real r negativa, isto ê, de sinal contrário ao
de a^ (obviamente, poderá ter também raizes positivas].
ao
Assim, há pelo menos uma raiz positiva r (de sinal contrário ao de a0.).
10.3) Consideremos o polinõmio P(x) = a^x" +... + a,x + a0, de grau par (não
nulo), tal que an > 0 e a0 < 0. Mostre que esse polinõmio admite pelo me
nos duas raizes reais, sendo uma positiva e outra negativa.
271
Solução
donde tiramos a = 1.
Portanto, P(x) = (x + 2)(x - 3)2
1
2 X
-1
272
Solução
Ao subtrairmos 1 unidade do . A(x)
polinòmio A(x). o seu gráfico B(x)
deve “descer" 1 unidade {veja 1
capitulo S do volume 1 desta > 2 ,3 4
coleção).
Solução
273
c) Para k = 3 temos aQ = 32 - 6(3) +1 = -8 e o polinõmio fica:
Exercícios Propostos
1 fl.7) Consideremos o polinomio P(x) = 5x3 -4x2+2x + 7. Mostre que ele éserri-
pre crescente.
18.8) Mostre que o polinomio P(x) = -x3 4-x2 + 3x-i-4 é sempre decrescente.
274
l8.1T)Temos, ao lado, o gráfica de àP(x)
um polinõmio de coeficientes
reais.
a) Determine esse polinõmio,
supondo que ele seja do
terceiro grau.
b) Determine esse polinõmio,
. 2
supondo que ele seja de -6
grau 5.
-2 7í
-10
275
Exemplos
a) Ma figura 81 >16 temos P(a) e P(b) de sinais contrários e uma raiz real
entre a e b (isto é, um número impar de raizes reafs entre a e b).
Na figura 18.17 temos P(a) e P(b) de sinais contrários e três (número
ímpar) raízes reais entre a e b.
P(a)
P(a) -s
b .
a
P(b)
P(b) ■
P(b)
P(b)
a a
"T
i
P(a) ---> P(a) .5
c) Na figura 18.20. P(a) e P(b) têm o mesmo sinal. Há duas (número par)
raizes entre a e b.
Na figura 18.21. P(a) e P(b) têm o mesmo sinal. Não hã raízes reais
entre a e b, isto é. o número de raízes reais entre a e b é zero (número
par).
276
J
P(b) a b
P(a) PO)
/
P(b)
a b
Fig. 18.22
Exercícios Resolvidos
18.14) Consideremos o polinõmio P(x) = x3 - 2xz + 4x -1. Quantas raizes reais ele
podería ter no intervale ]-1; 1 [ ?
Solução
P(-1) = (-1)3-2(-1)2 + 4(-1)-1= -a
P(1) = 13 - 2(1)z + 4(1)-1 = 2
1S. 15) Mostre que o polinàmio P(x) = x3 + 7xz + 6x-20 admite pelo menos uma
raiz positiva menor que 2.
Solução
P(0) --20
P(2) = 23 + 7(2)5 + 6(2)-20 = 28
277
Como P(Oj e P(2) têm sinais contrários, concluímos que há um níimeno
impar (pelo menos uma) de raízes reais entre D e 2, isto é, há pelo menos
uma raiz menor que 2 e positiva.
18.16) Determine os valores reais de k de modo que o polinômío P(x) - x3J -3x2 +
Solução
í P(1) = 1- 3 + 4+(k + 7) = k + 9
(P(2} = 23 - 3(2)2 + 4(2) + k + 7 sk +11
Para que haja um número par de raízes reais entre 1 e 2, devemos ter P(1)
e P(2) com o mesmo sinal, isto ê:
P(1)>P(2) > 0
Assim, temos a inequação:
(k + 9)(k + 11) > 0
que, resolvida, nos dá:
k < -11 ou k >-9
Solução
Sejam:
Z2 2p as raízes imaginárias de P(x)
*1. *2....... as raízes reais entre a e b
jP(a) = an A(a)B(a)C(a)
{P(b)=anA(b)B(b)C(b)
27B
Como as raízes r1, r2 rh estão fora do intervalo [a, b], o produto
C(a)>C(b) será sempre positivo. Assim, temos:
P(a)>P(b) = [a2 xA(a)xA(b)>C{a) >C(b)]>8(a)>B(b) = D>8(a)>6(b)
1 --------------------- .____________—___ _J
D
onde D > 0. Portanto, o sinal de P(a) P(b) depende do sinal de Bfa) B(b).
B(a)>8(b) = (a -x1)(b-x1)(a - x2)(b- x3)...(a - xq)(b- xq)
<0 <õ 1 <0
Exercícios Propostos
18 18)Consideremos o polinõmio P(x) = x 3 - 3x2 +5x -1. Quantas raízes reais ele
podería ter no intervalo ]1; 4[ ?
ia i9)Mostre que o polinõmio P(x) = x3 + 2x2 -7x + 3 admite pelo menos uma
raiz irracional no intervalo ]1; 3[.
Exercícios Suplementares
III.1) Resolva a equaçao 2x 4 + x3 -4x2 +6x + 4 =0. sabendo que duas de suas
BI.3) Resolva a equaçao x3 + 3x2 - 6x- 8 = 0, sabendo que suas raizes formam
uma progressão aritmética.
279
111.5) Resolva a equação x3 + Êx2 + 5x-50 = 0, sabendo que possui uma raiz
dupla.
III 8) Seja rt um número natural tal que n > 1, Consideremos também um número
real k * 0. Dé o valor verdadeiro ou fetóo a cada sentença a seguir, as quais
se referem às raízes n-ésimas do número k.
3] Se n é ímpar, apenas uma das raizes é real.
b) Se n é par e k < 0, nenhuma das raizes é reai.
c) Se n é par e k > 0, há duas raizes reais.
d) Para lodo n, desde que haja raízes imaginárias, eles formam pares de
números conjugados.
280
TESTES OE VERSTIBULARES
Números Complexos
a) Ê um imaginário puro
b) é um real positive
c) é real se e só se n é impar
d) é uma potência inteira de i
e) é nula
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) n.r.a.
a) z= —
z
b) z = x - ly
c) z - -z
d) z>z=x2 + y
e) 2x
5
53 (PUC-RJ) Considere os números complexos z = 2 - i e C° “ 2 - i
14 17 6 17. 32
a) b) --5 c) -líl d) 2-—1 e) 2-yi
5 ~5 5 ' T 5 3
261
7) (U.C.MG) O produto (x + yi) (2 + 3i) é um número real, quando x e y sao
reais e:
a) x — 3y - 0
b) 2y - 3x = D
c) 2x + 2y = 0
d) 2x + 3y = 0
e) 3x + 2y = 0
8) (EPUSP) O quocíente do número complexo a + bx pelo número complexo
não nulo c + rd será um número reaí se:
a c
a) — = — b) a 4- b = c + d c) ac — bd d) a4-c + b + d = 0
b d
e) n.r.a
282
12) (U-F. UBERLÂNDIA) Dados os números complexos:
= p(cos6 + i sen 6)
z2 = p(sen 8 + icos 6)
a) IzJ - 3|z2|
b) 2pcos8
c) pcosB
d) l*il + 2 l z2 I
e) I Zi I + IZ21
1
13) (FATEC-SP) Sejam jz = -1 e .
2 -------------------- Se A ={Re £|[z| = 1}.
1 + i sen 0
então. A è igual é igual a;
a) {krr, ke £} b)
í^.keZ
2
í|2| - 2
[|z-l| = 1
ê;
a) zero b)1 c)2 d) 3 e) maior que 3
c) a = b = 1 d) a2+b2 = 1
e) a > 0 e b > Q
2B3
1
16) (MACKENZIE-SP) Se z+- = -1. então o valor de |zfé:
Z
b) 0 c) 1 d) 2 e) d
a,i
17) (MACKENZIE-SP) O número complexo z = a + bi é tal que M=i
Z-1|
Então:
a) a = - b
b) a - b
c) a — 2b
d) a = 3b2
e) a = - 7b
1B) (F.F C.L -USP)Sez e w são dois números complexos quaisquer tars que
|zj - [w| = 1 e 1 + zw *■ 0
z+w .
então o número complexo —■—— e:
1+ zw
a) de valor absoluto 1
b) imaginário puro
c) não real
d) real
e) n.r.a
264
21) iMACKENZIE-SP) Representando-se graficamente no plano de Argand-
Gauss. os números complexos z tais que z2 - zí, o número de pontos
obtidos é;
a)1 b)2 c) 3 d) 4 e) não sei
1 —
z !i = 2. no plano de Argand“Gauss é uma circunferência de rato - e
2
|z-1|
W
centro em:
f 4 f 4
a) o b) l;0 C) d} e) (0:0)
3 3 l 3 X ***
c) se ?z[ = 1 então z = —
1 z
d) z - z é sempre um número complexo não real
e) z+z é sempre um número real
,. — 1
e
d) z2= —
Z1 '/-O
r2\
e) z2=- J_ Z2
a) z = x/ô rc . n
7t )
cos - + isen —
2 2J
3n 3n
b) z = V§ cos—+isen—
4 4
, 5ti . 5n
c) z = 2V2,cos— + isen —
<44 4 4
7t . 71
d) z = 2 cos—+ isen —
4 4
287
36) (PUC-SP) Se b ~ 2 (cos 30° + t-sen 30°) e z = p (cos 8 + i xsen 0), os
a fixos correspondentes a b. b + z, b + z + iz, b * iz são os vértices de um:
a) trapézio b) losango
c) quadrado d) quadrilátero qualquer
e) n.r.a.
e^e'* . , e’-e"z
sinh zz == —----------
cosh z = -------------- , . sinh
2 2
. -72 .72
72 ’-^/2 72
a)------- + 1----- b) —
' 2 2 2
c) —72 +i d) -1 + i7s
e) -J2 + í72
rt 2kn í tc 2kn
e) 2 cos —+■------ + I COS -----4---------
18 3 t18 3
288
40) (F, FRANCISCANA-SP) Dados dois números complexos zi e z21 repre
K
sentados geometricamente abaixo, e sabendo que 0 < 0f < — e 0 < 9Z < —.
4>• 4
então podemos afirmar que:
a) RÉ(z,>Zj)<0 e lm£z1xzz) = O Z2
b) Re(z1xz2)>0 e lrrí(z1>z2)>0
zi
c) Re(z1xz2} = 0 e li11(z1>z2)<0
d) Re(z,>z2)<0 e lm(z1>c2)<0 «1
e) n.r.a.
a) Ey + Ev b) Eu + i Ev c) d) E„2, e) Eu + v
d) imaginário puro
e) tem argumento igual a 120°
a) primo
b) quadrado perfeito
c) divisível por 5
d) múltiplo de 4
e) divisível por 3
289
45) (ITA-SP) Seja z um número complexo de módulo 1 e de argumento 6. Se n
é um número inteiro positivo, zn +-^- é igual a:
z'
a) cos (n 6)
b) 2 cos (n 9)
c) sen (n fl)
d) 2 sen (n 6)
e) sen (n fi) + cos (nR)
46) (F,M. SANTA CASA-SP) O menor valor de n inteiro e pasilivo para o qual
y° = (2 + 2^3 i)n seja real positivo ê (obs.: i = ):
a) 3 b) 12 c) 6 d) 9 e) n.r a.
290
50) (MACKENZÍE-SP) O número de soluções da equação z2+|z| = 0, onde
z = r (cos 0 + j sen 0). ê:
a)0 b) 1 0)2 d) 3
e) 4
Polinómíos
291
55) (GESGRANRIO) O polínõmío P(x) - aox3 + anx2 +a3x + a:1 se anula para 4
b)
C) aO <«1 3 j- < a3
1_ _ 2 3
a)
2' 5 2
2 2 3
b)
2'5'2
c) -t - 3. 1
d) -2, -5.2
e) 0, 0.0
e
P2(x) = 2mx3 + (2p+7)x2 + 5mx + 2m
são, respeútivamente:
a) 1, 2, -3 b) 2. 3, 1
c)-1. 2, 2 d) 2, 1,-3
e) 1. -3. 2
55) (UFRS)Se r(X) = a >p(x) + b>q(x), com r(x) = 4k2+kx-fi, p(x) = 2x2-3k-2h
a) 0 b) 1 C) 2 d) 3 e) 4
292
x‘2 b3x
59) —+ -—
(OSEC-SP) Escolha o termo que se deve acrescentar ao binômio —
(OSEC~SP)
60) (ITA-SP) Considere o conjunto C dos polinõmios P(x) de grau 3, tais que
P(x) = P(- x} para todo x real Temos, então, que:
a) C tem apenas dois elementos
b) C é o conjunto de todos os polinõmios da forma P(x) = anx3 + bx.
c) C tem apenas um elemento.
d) C tem uma infinidade de elementos.
e) n.r.a.
c) BC = 3A e CD2 = BzA 2
d) C = |^ e D=X
d) C = — e D =
3A 27A2
e) n.r.a.
293
5-3x A B C então os valores rfe A, Be
63) (PUC-SP) Se - x-2 + x-3’
x 3-5x2 + 6x X
C são. respectivamente:
1 1 1
a)
235
5 1 4
b)
S 2' 3
] ] 2
c)
2'35
5 1 2
d)
6'2'3
2 4 J
e)
3 5 2
2X - 3 A □
64) (U.F.SE) Se 4-------- , então:
X2 — 6x + 5 x-5 x-1
a) B - A = 6 b) B = 2A c) A=1q d) A + B = 2
’>X=7
65) (CEUB-DF) A condição para que o polinòmio f = (ax + b)2 + (cx + d)2, onde
a, b e c são reais e não nulos seja um quadrado perfeito é:
a) ad = bc
b) cd - ah
c) abc = d
2
d) ad = b c + a
56) (ITA-SP) Dizemos que os polinõmios pi(x), p2(x) e p3(x) são íínearmente
independentes (L.L) se a relação ai>p»(x) + a2p2(x) + a3p3(x) = 0 implica
a-t = a2 = a3 = 0, onde ab a?. a3 são números reais. Caso contrário, dizemos
que p-ifx), p2(x), e p3(x) são linearmente dependentes (L.D.). Os
polinõmios p-^x) = x2 + 2x + 1, p2(x) = x2+1 e p3(x) = x2 + 2x+ 2 são:
a) LI.
b) nem L.l. nem L.D.
c) L.l. se pi(x), pz(x) e p3(x) tiverem as raízes reais
d) L D.
e) n.r.a.
294
67) (MACKENZIE-SP) O valor de
1 1 1 1 1 f é.
1>ô + 3>6 + 5x7 + +" + (2n-1)(2n + 1)
1 A e
Sttgestec .determine duas constantes AeB tais que
(2n-1)(2n + 1) 2n-1 2n + 1
a)1 b)-1
4 d) 2 e) não sei
69) (CESCEM-SP) Seja r(x) uma função racional. Ela pode ser representada de
P(x)
forma única como □ quociente de dois polinâmios primos entre si, —,
3xa + 2x-1
Assim, dado opolinâmio r(x) = a ordem de r(x) é;
x-4
a)1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
x^.í-j; x*0
e P2(x) = (,x;
a0; x = 0
Então P2(x) é:
a) um polinomio de grau n
b) uma função racional não inteira
c) uma função irracional
d) uma função transcendente
e) n.r.a.
295
71) (MACKENZIE-SP) O polinõmio P(x) = (m - 4)x3 + (m3 - 16)x2 +(m + 4)x + 4
é de grau 2:
a) se e somente se m = 4 ou m = - 4
b) se e somente se m 4
c) se e somente se m * — 4
d) se e somente sem^4em* — 4
e) para nenhuma valor de m.
76) (FM. SANTA CASA-SP) Indica-se o grau do polinõmio f por t)f. Sejam
f e g dois polinômios tais que 3f = 2n e dg = = n - 1, andem e hf e n > 1.
Se na divisão de f par g obtém-se quociente q e resto r, r ± 0, podemos
afirmar que:
a) dq = í)r = n - 1 b) í)q - 3r ~ n + 1
c) dq = n - 1 e 3r = n - 2 d) dq “ n - 1 e 3r < n - 1
e) rlq = n + 1 e 3r < n - 1
296
77) (CESCEM-SP) Dividindo (x3 - 4x2 + 7x - 3) por um cedo polinõmio p(x)
obtemos quociente (x- 1) e resto (2x- 1). O polinõmio p(x) é igual a
a) 2x2 -3x + 2
b) xz-3x + 2
c) x2-x + 1
d) 2x2~3x + 1
e) n.r.a.
Q R
b) o quociente ê — e o resto —
2 2
Q
c) o quociente é - è o resto é R
2
d) o quociente ê 20 e o resto R
R
e) o quociente é 2Q e o resto —
2
a) F(x) = x + 3 b) F(x) = -x - 3
c) F(x) = - x + 3 d) Ffx) = x - 3
e) n.r,a.
297
81) (PUC-SP) Para que valores de m o resto da divisão de P1(x) = 4x3-3xz +
e) n.r a
a) x -3 b) x + 3 c)x-1 d)X+1
e) X + 2
a) p = - q -1 e m - q
2
b) m —1-pem-q=0
c) q + p = 1 e m = 0
3
dJ m = — q e p = 1 + q
e) n.r.a.
293
67) (PUC-SP) O resto da divisão do polinômio P(x)- 2x4 - 3x +1 por
g(x) = 2x-l, é:
4 b)-í
4 <4 4
08) (F.G V.-SP) O resto da divisão do polinômio:
x 1Q +xv9 +x
,
+ X +X - X „4
-X - X - X2 -x + 1
pelo binômio x ♦ 1 é:
a) 0 b) 1 C)- 1 d) 3 e)2
too
B9) (CESGRANRIO) O resto da divisão do polinômio x por x + 1 é
a) x - 1 b) x c) — 1 d)0 e) 1
P(x) por x + 2 é;
a) 0 se n é ímpar b) O se n è par
c) 0 se □□ = 1 d) não sei
299
94) (MAGKENZiE-SP) O resto da divisão de p(x) = x 2í1 +1 (n, número natural
não nulo) por q(x) = x + 1 é:
a) sempre 0
b) sempre 2
c) 0 se e somente se n for ímpar
d) 2 se e somente se n for par
e) n.r.a.
1 x Xa x3 x4
1 a a2 a3 a4
P(x) = 1 b b2 bJ b4 é
1 c c2 c3 o4
1 d d2 d3 d4
a) (x - a) (x - b) (x - c) (x - d) se abcd r
b) em geral, um polinômio não nulo de grau 3
c) o polinômio nulo, se e somente sea = b = c = d
d) sempre □ polinômio nulo
e) não sei
300
99) fFATEC-SP) Seja R[x] o conjunto dos polínômios com coeficientes reais,
p e R[x], p = ax2 - 3x + b. Se os coeficientes a - 3, b, nessa ordem, formam
uma progressão aritmética, então o resto da divisão de p por x + 1, em fé[x],
é:
a)-3 b)-B c) D d) - 1 e) 1
100) (U.F.CE) Sejam a, b e c números reais distintos, nao nulos, tais que o
polinõmio p(x) = x2 + x + c é dividido exatamente por x - a e por x - b,
Então a + b è igual a:
a) -1
b) 2
c) -2
d) 1
101) (UFBA) Na divisão de um polinõmio pelo binômio ax + b. usou-se o
dispositivo prático de Bnot-Ruffini e encontrou-se
1 p -3 4 -5
-2 q —4 5 r 7
1 0 -0,52 -1,626
1.32
1,32 1,7424 1,613568
301
É o dispositivo prático de Briot-Ruffini, da divisão de determinado polinômio
P(x) por determinado binômia linear D(x). Então, □ valor de P(x) + D(X) na
ponto x - 1 é:
a) -1 466 b) -0.326 c)l d) -0,332432 e) 0.854
a) x3-2x-2
t>) x2 -2
c) x3 +3
d) x3-6x-2
e) (x-1)(x2 x +1)
302
107) (PUC-SP) A divisão do polinõmio P(x) por x-a fornece o quociente
q(x) = x3 + x2 + x +1 e o resto P(a) = 1. Sabendo que P(0) - -15r o valor de
a é:
a) 13
b) -13
C) 14
d) -16
e) 16
c) x3 + 3x-2
d) x2-2x + 1
í e) x2-2
110) (FACESP) Para que o polinõmio x3 + 2x: +(a + 5b)x + (a - 2b) seja divisível
por x: -x, os valores de a e b devem ser, respectiva mente:
a) m - 1 e n - - 6 b)m=-6en=-1
c) m = 6 e n = 1 d)m--5e n = 1
e)m = 6en=-1
303
112) (F.G.V.-SP) Determinando-se m e n de forma que xJ -x33-22x2 mx + n
a)
x2 ’4
b)
c) x2-4x-10
d) x3 - 3x +1
e) (X - 3)(x + 4)
113) (MACKENZIE-SP)O polmõmia P(x) = (cos 6 + x sen 9)" -cos n9 - x sen n6.
n e N*. ê divisível por P^x) - x2 +1;
7t
a) somente se 0<íJS -
2
71
b) somente se — < 0 < ?t
2
n 71
c) somente se 0 —+k —
2 3
d) somente se n& *
e) sempre
a) 5 b) 10 c) 1
4 e) naa sei
a) x2 + 3x -1 b) x2 + 3x + 2 c) x2-3x + 2
d) x2-3x + 1 e) x2 + 3x + 3
304
117) (ITA-SP) Suponhamos que os polmõmios P(x). Qfx). p(x) e q(x) satisfazem
as seguintes condições:
P(x)>p(x) + Q(x)>q(x)=1 para todo x complexo
P(q(1))= 0. Q(0) = 0
Assinale a afirmação correta:
a) P(x) é divisível por S(x) = x
b) P(x) e Q(x) não são primos entre si
c) Q(p(1)) = 0
d) p(x) não é divisível por R(x) = x-1
e) p{0) = 0
118) (ITA~SP) Seja P(x) = a0 + ap< + a2x2 +a-jx3 + ... + alÇjOx’aa □nde a 1QO — 1'
100!
b) a2»
2'98!
99!
c) a2 =
2! 98!
100!92
d) a? =
2'98!
e) n.r.a.
119) (UnB-DF) P,(x) e P2(x) são polinômíos do 2° grau que se anulam quando
x = 0 O resto divisão de P^x) por (x - 1) (x <■ 2) é 3x + 1. resto da divi
são de P2(x) por (x + 1) (x + 2) é 2x - 1. Então, o quociente da divisão de
Pi(x) por Pz(x) é:
a) 1
b) 0
c) x + 1
d) n.r.a.
305
3 2
121) (U.F RS) O máximo divisor comum entre □s polinómíos o(x)=x t2x -
a) (x + 2) (x-2)
b) (X + 1) (X- 1)
c) (x - 1 )(x - 2)
d) {x+ 1)(x —2)
e) (x- 1) (x* 2)
e) (x + 3) (2x - 1)
P(X)
123) (CESCEM-SP) Se p(x) =s 2x3 + X2 - flx e q(X) = X2-4, então - - ét
q(x)
a) 2x + 1
b) 2x + 5
4
c) 2x + 1 +
x2-4
4
d) 2x + 1-—y—■
x 3-4
1
e) 2x + 1+ —
x
306
125) (CESGRANRIC) O polinômio x3 + 2xz + mx + n é divisível por x2 + x + 1.
O valor dem + né:
a) ~3 b)-1 c) 1 d) 2 e) 3
a) x^2 b) x + 1 C)x d) x + 2 e) X — 1
a) 9 b) 12 c) 3 d) 6 e) n.r.a.
2 ? 2 1*
129) (CICE-RJ) Seja z = x + iy. X + y * 0 (í - - 1, x e y reais), z - - é rea I se
z
e somente se:
a) x2 + y2-1-0
b) x2 + y2 + 1 = 0
c) y = 0 e x2 -i-y2 - 1
d) x = 0e|z| = 1
e) y = 0 e [z| = 1
a + bi , ,
130) (F.C, CHAGAS-SP) O módulo do número complexo z ------- , onde a e b
a-bi
são números reais é:
a) 0
b) 1
c) 72
d) Va3 +b2
a +b
e)
a2 + b2
307
Equações Algébricas
132) (F.G.V.-SP) Sabendo que P(x) = -x4 +11x3 - 36x2 + 52x-24 tem uma raiz
dupla x = 2, o domínio de definição da função f£x) = log[P(x)] é:
a) {xe l-L|x x 2 e x * 3}
134) (LLF.RS) O maior número real, cuja soma com o próprio quadrado é igual ao
seu cubo, é:
a) 0
-1- 73
b)
2
I^VÊ
c)
2
d)
2
3_^/f
e)
2
308
135) (U.F.RS) Se P(x)= x3-3x2+ 2x, o conjunto {x e F?|P(x) > 0} é:
a) (0;1)
b) (1;2)
c) (-~;1)uj(2;+«)
d) (0;1)u(2; + «)
e) (-«;0)u(1;2)
309
6 5x A 8 c
140) (ITA-SP) Se --------, onde A, B e C são reais
X3 - 5x2 + 6x x -a x-b x -c
a) A =- 2, B - - 1 e C = 0
b) A = 2. B = 4 e C = 1
c) A = 1„ B = - 3 e C = 2
d) A= 5. B = 2 e C=1
e) n.r.a.
í3
x7 -5xe + 4x5 -3x4 + 2x3 + (m-5n)x* + — m -n + 2 x + (5-mx)) = 0 admí-
\5
ta duas, e apenas duas raizes nulas, sáo, respectiva mente
a) — e - 5 b) -5 e 3
c)| e 3
d)-5 e -1 e)| e -1
3 ■J w
a) 10 b) — 8 e) 0 d) 1 e) 3
a) 0
b) 2n
c) 2n(n + 1)
d) 2n(n — 1)
e) n.r.a
310
145) (ITA-SP) A equação xr -1 = 0, onde n é um número natural maior que 5,
tem:
a) 1 raiz positiva, 1 raiz negativa e (n - 2) raízes imaginárias quando n é
par
b) 1 raiz positiva, (n - 1) raizes não reais quando n é par
c) 1 raiz negativa, (n - 1) raizes imaginárias quando n é ímpar
d} 1 raiz positiva, 1 raiz negativa e (n ~ 2) raizes imaginárias quando né um
número natural qualquer
e) n.r.a.
vamente:
b) |e-8
a) 3 e 4 c)4 e -1 e4 e) n.r.a.
d) 2
e) 1
312
2
155) (MACKENZIE-SP) Uma das raizes da equaçao x +ax + 2b = 0, a e b
reais, ê 1-i/2i. Os valores de a e b são, respectivamente:
a)-2 e-
2
3
b)-2 e
2
c)2 e - —
2
2
e) 2 e —
2
a) -6 b)-2 c)-1 d) 2 e) 6
313
3 2
160) (U.F.MG) A média aritmética das raízes da equaçao x +2x -3x = 0 é:
2 1
a)-1 b) -- c) 0 d) —
o o
3)7 b) 6 c) 9 d) 19^2 e) 19
314
166) (MACKENZJE-SP) Um valor de k para o qual uma das raizes da equação
x2-3kx + 5k = 0 é o dobro da outra é:
b)2 c) — 5 d) — 2
e)-*
=)
2 2
c) m = 15/logea d) m=--logea
D
e) n.r.a.
31S
172) (FEI-SP) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x3-3x2 +5x4-1 = 0. o
19
a) 19 b) 31 e) n.r.a.
C)T
173) (MACKENZIE-SP) O determinante da matriz
a a -c
0 b c
1 0 1
XI U 5
c) —
log3 M = -
5
d) log3 M = -
2
e) n.r.a.
2x3 + (4-m)x? + x + 4m + 2 = 0
1 1
onde m e nt. Se — h—=-1, então:
d)m=-l
a) m ~ — 1
b’m4 c) m “ 1 e) n.r.a
316
177) (ITA“SP) Se as dimensões, em centímetro, de um paralelepípedo re-
to-retangular são dadas pelas raízes da equação 24x3 - 26x2 + 9x -1 - 0,
então o comprimento da diagonal é igual a:
a) 7/12 cm
b) 9/24 cm
c) 724 /12 cm
d) JÕ1/l2cm
e) 7/3/12 cm
a) y3-y2-2y + 1 = 0
b) y3 + y2 + 2y-1 = 0
c) -2y3 -y2 + y + 1 = 0
d) y 3 - y2 - 2y-1 = 0
e) n.r.a.
317
181) (CESCEM-SP) Dentre as frações 77.77,77, podem
' y 47881011121315 16
ser raizes da equação 16x 6 + axs + bx4 + cx3 + dx2 + ex + 45 = 0 (a, b, c. d
e e inteiros)
5 7 J3 5
3 5
a)-e- b>AeZ . 3 11
c) —e — d) — e — 6 16ei1
4 8 15 6 7 13 11 12
4 4 4 4 4
183) (ITA-SP) Calculando as raízes simples e múltiplas da equação
x6-3x5 + 6x--3x2-3x + 2- 0
podemos afirmar que esta equação tem:
a) uma raiz simples, duas duplas e uma tripla
b) uma raiz simples, uma dupla e uma tripla
c) duas raizes simples, uma dupla e uma tripla
d) duas raizes simples e duas duplas
e) duas raizes simples e uma tripla
da qual —1 e
1 + Vs são raízes é:
2
a) x3 -1 = 0 b) x3+1 = 0
C) x3 -2x-1 = 0 d) x3+2x-1 = 0
e) x3 - x2 + x - 0
105) (CESCEM-SP) Um número de coeficientes inteiros tem uma raiz dupla igual
a a + v'b, onde a e b são números primos. Podemos concluir que este
polinómio:
a) tem grau 2
b) tem grau pelo menos 4
c) tem uma única rarz complexa dupla
d) admite pelo menos uma raiz complexa
e) não existe
318
186) (MACKENZIE-SP) Considere as afirmações:
(I) Qualquer raiz racional da equação x3+ 3x2-3x-9 = é inteira.
(II) O menor grau da equação polinomíal de coeficientes reais, que admite
as raizes 3, 2 + j e — i, é 5.
(lll)Toda equaçao polinomial da forma ax^4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0, de
coeficientes reais e a * □, necessariamente possui raiz real.
Então:
a) todas as afirmações são verdadeiras
b) somente as afirmações t e II são verdadeiras
c) somente I e lll são verdadeiras
d) somente II e lll são verdaderras
e) nenhuma afirmação é verdadeira
c) a = — ; b = 1; c = -1
2
d) a =“ ; b = 1, c = 3
1
e) a : b = 3; c = -1
180) (ITA-SP) O valor absoluto da soma das duas menores raizes da equação:
2 1 1 >
x + —? + x+- = 4
x2 x
é;
4-^3
a) 2 b) 3 c) d) 4 e) n.r.a.
2
319
(MACKENZIE-SP) As equações 3 -x2-x-(k + 1) = 0
kx3 e kx2 -x-
190)
- (k + 1) = 0, (k e R*), possuem uma raiz comum:
a) somente se k = -1
b) somente se k = 3
c) somente se k = 4
d) qualquer que seja k * 0
e) n.r.a.
1 X
320
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) II b) tll c) I e II d) I e III e) I e IV
195) (CESCEM-SP) Sobre o polinômio P(x), de grau 3, cujo gráfico está esbo
çado na figura, fazemos as afirmações:
(I) P(x) tem uma raiz igual a -2, uma raiz igual a 3 e uma raiz imaginária.
(II) P(x) tem um termo independente igual a -3
(III) P(x) tem uma raiz real e duas imaginárias
Podemos dizer que:
a) somente I é correta
b) somente II é correta
c) somente III é correta
d) apenas I e II são corretas
e) apenas II e III são corretas
199) (F.M. SANTA CASA-SP) Admitamos P(x) = anxn + a^x"’1+ ... +a0 um
polinômio de coeficientes reais que tem apenas raizes imaginárias. Então,
para um intervalo aberto qualquer ] a; b [, onde a e b são reais, temos:
321
200) (ITA-SP) O conjunto dos valores de k para os quais f(x) = x 3-2x2 +
-t-3x-k tem uma ou três raizes reais entre 1 e 2 é:
a) k < 2 b) 1 < k < 2 c) 2 > k ou k > S d) k > 7 e) nj.a.
322
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
CAPÍTULO 1
1.0) a) S = {1 + i; 1-i} b) S = p ++ l;
b) sUa -r; 2-l||
2--r
1.9) S
I „ 1 + —
73 . -----
1
"l1:í2 2 2 2
5
1 15) a) x = 0. y = - b) x = 5; y = - 2
2
1.16) a) z = (- 5; 5)
11
b)z= p:--j
C) z = í- 27 , í 1 3>
d)Z" 25'25;
5
1.19) a) —
12 -5
13'13 b)ír° c,(o:4
(17 _7J b) (0; -1) c) (0,1)
12°) 7Z
L13’13J
323
-b
1 21) O inversa de z = (a: b) ê z (c;d)-
Va + b a2 +b 2
-b
Da definição de igualdade, vem que c = ——- e d ~ Então:
a +b a + b2
'/ _ \2 f
a -b
[a2 + b + d2 ] = [a^b= a2 4-b 2 a- b2
CAPÍTULO 2
2.11) a) 4 + 4i
b) - 4 - 1 ai
o) - 27 + 5i
d) - 5
e) 16 + 2&i
f) 28 — 30i
3
2.13) a) X = ±2 b) x * 2 e Xíé — 2 c)x = -
4
2
2.14) x2+y *0
2.16) a) x = 11 e y = -1 b) [ x - - e y = 1 ou x = -- e y = -1
V 2 2
3 373
2.18) z = 2 + i ou z = —2 — í b) z = - 3 ou z - —-------
2 2
(yi)2 + (a + bi)yi + c + di = 0
-y2 + ayi-by + c + di = O
(-y2 -by + c) + (ay+ d) i = O+Oi
324
Portanto:
|-y2-by + c = 0 íl)
i ay + d = 0 (H)
2,21) a) — + -r b) -J2+K/2
2 2
2.27} a) A = ± 1
b) A = 1 + i; -1 + i; -1 - i; 1 - i
C) A = ± i
2.28) um só valor (A = 0)
2.29) a) m + n = 4k, k e Z b) m - n - 4k +■ 3. k e £
7 4
2.37) a) —" H---- i b)^i c„ —4 3.
+ -(
13 13 '10 10 5 5
d)i e) (V3 4-2)+(V3-2)Í f} -3 + 3i
325
1 1.
2.3B) a) — b)-------- 1 d) cosx-i sen x
3 2 2
2,40) ac = — bd e bc *■ ad
2.41) w = - i ou w = 4i
2.42)
£+ 1 (cos a + i sen a)2 +1
z cos a + i sen a
cos2 a
(cos2 a + 2i cos a sen a -sen2 a +1
cosa + i sen a
(2 cos2 a + 2icosa sen a)(cosa - í sen a)
(cosa + i sen a)(cosa-> sen a)
2cos3a-2icos2a sen a+ 2icos2a sen a + 2cosa sen2 a
_ _ -
cos cr. + sen a
= 2cos a (cos2 a + sen2 ct) + Oi = 2 cos ae R
1 73 1 /3
c) z - 0 OU Z = 1 OU Z =------ 1------ j ou z=—
2 2 2 2
d) z = a(1 + i), Va e R
5 x 4 3-
2.45) a) z = 4 ~ j b)z = - --Li c)z = — + -i
13 13 5 5
326
2.46) a) 4 - 2i
b) 4 - 2i
c) 5 - 5i
d) 5 - 5i
e) í
f) i
2.47) Sejam zi = a + bí e z2 = c + di, a, b, c e d reais
1 ?) 2, + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b +■ d)i =
= {a + c)-(b+d) i - a + c -bi-di =
= (a -bi) + (c-d>) = zt+ z2
ac + bd bc-ad . ac + bd ibc-ad
2 cz + d2 t
a hbi a - bi (a " bi)(c + di)
c + di c-di (c-di)(c + di)
ac + adi-bci + bd ac+bd bc-ad
c2 + d2 c2 + d2 c3 + d2
Zi
Logo: = =, z2 # 0.
Zz Z2
2 48) Utilizando o Principio da Indução Matemática, temos:
Teorema 1: a igualdade se verifica para n = 0, pois:
(z°j = 1 = 1 e (z)° = 1
Teorema 2: admitindo que a igualdade é verdadeira para n, vamos provar que é
verdadeira para n + 1, isto é:
327
2.49) 2(Z)3 + 3(z)2 = 2(z3) + 3(z2) = 2z3 +3z2 =2z3 + 3z2 =a + bi = a-bi
CAPÍTULO 3
3.2)
a) y- b) yx
3
0 3 >
I x
1 -2
x
yA
c) 3^
\
- 3' 'x
-3
3-4)
y.
2 Elipse da equação
2 2
-x- + r- = i
16 4
\-2W 2
-2
328
3.12) a)25 c) 10 d) 16
3.13)
c)
2
yt2
\
x 1 X
I2 \
T" -2 2 •
-2 -2
3.15)
a) b)
y*
V5
Fi ____ Fi
2 I3 x -3 -2 2 3 x
^=1
•T
-V5 -V5
3.16) |z| = 2V2
z
3.17) ReI — | = 4
W I
Logo: | z- w | < | z | + | w |
329
3.21) Pela desigualdade triangular, podemos escrever:
I Zl + (zz+Z3)l £ |ZJ-I-|Z2+Z3 I (I)
e
|z2fZ3| < |z2 | + |z3| (10
CAPÍTULO 4
.. « ■ 11 'l
4.1) a = 3 (cos 0 + i sen 0) b) z = 2 cos- + l sen -
l 6 Ê7
I 71 71 i' 2ir . 2rt')
c) Z = 5 cos - +1 sen - d) z = 6 cos — 4-Jsen— I
\ 2 2 1 3 3J
r-( 5tt . 571^
e) z - cos 7T + i sen n f) 2 = 2 cos — + i sen— l
l 4 4 )
f 3n
3rc 33jtjt „ -f 7k . 7n'
q) z = 4; cos — sen — h) z = 3s/2 cos—- +1 sen —
.22 2 t 4 4 ,
4.2) a) z = 3 + 3./3Í
Jz
b) z =-------- r — i
J2
2 2
c) z = -s/ã -i
?
4.3) Escrevendo z = p(cos 0 + i sen 0), temos: X = p2fcos 9 + i sen 9)J =
2 2 2
p (cos 0 - sen 9 + i x2 sen Gxcos 6).
2 2
Como cos 9 - sen 9 = cos 26 e 2 sen 9 cos 6 = sen 29, vem:
2 2
z = p (cos 20 + i sen 29)
T1
Lego: □ argumento de z é 29.
330
CAPÍTULO 5
1 ';3
5.5) a) 2lS>i b)1 ' 21' + 2111
5.6) 72 - 72 i
5.9) a) 6 b) 3
5.10) a) 3 b) 9
i7z)
-1'
1
5.16) a)2i; ±73 - i b) 1; -1; ±- ±
2
5.18) -4 ± 473i
331
cini / 5* ■ 5tt'i 3^3 3
3^'3
5.19) 3I cos—+isen— l =——+ —i
V 6 6 ) 22 2
f 4jt 411) 3 3j3.
l 3 3 J 2 2
11rr . 11tt) 3^3 3
l 6 6 J 2 2
5.20)
'*2
CAPÍTULO 6
6.6) f(2) = 18
6.8) 2 é raiz
6.9) a = 2, b = - 1 e c = - 3
5.10) o. = p^--
2
6.11) zero
5.12) a = - 1 e b = D
332
CAPÍTULO 7
7.8) a = 8, b -9 e c = 8
7,9) : -X3-2x + 1
a) 2x6-7x5 + Sx"’ -3x3
b) xs - x4 -4x3 + 3x + 1
7,12) b = 3, c = d = 2
----- 16 16
7.14) a = “— e b = -
3 9
7.15) 1°) Desenvolva os quadrados e apíique o resultado do exercício 7.4:
—a =—bJ
a‘ b
2°) Aplique □ item 1
1 1
7.18) g(y) = - x3 - — x; a veja exercício 7 3.
" ' 3 3
1 u 1
7.19) a = -, 11 ( 1 . 2 c = —11
b=- ou b=-
a = -L b«-~. □u
k k‘ C = kJ t, k k k
1
a = k' b = 0, c = 0 ou a= b= c-0
k k
7.20) (p = 0 e q = 0) ou (p = 1 e q = - 2)
333
e B-C-l
7.22) A= -
3
A=1 e
e B=-l
B=-
7 23)
2 2
7.24) Sejam: p(x) = a^x"'4-... e q(x) = bnxn+...
Como p(x) e q(x) não sáo nulos, tem-se am /O e b„ * 0.
O coeficiente de x1” + rt em p(x)xq(x) é antm e am>bn) * 0, pois an * 0 e
bn 0. Então, p(x)>q(x) não é nulo.
7.25) Sejam•p(x) = aQ + a,x + ... + alx' + q(x)= b0+b1x + ... + bix’+ ... e h(x) =
= Co -i-C^ 4-,..4-C|X' +...
iguais, pois em
3fl) p(x) >h(x)q(x)>h(x) é YtakC,r-k +bkCj_K) C vale a
k=0
I distribui!vidade
4°) [p(x) + q(x))?ti(x) é X(ah+bk)Cj_h
k=0
3n + 1
7.27) Substitua x por 1 e -1:
2
CAPÍTULO S
8.9) a) Q(x) = x-4 e R(x) = 3x + 2
b) Q(x) = x3 -x2 + 5x-7 e R(x) = 11x-1C
c) Q(x) = 2x2 + 3X + 11 e R(x) = 25x-5
d) Q(x) = x2 + x- 2 e R(x)bD
334
6.10) a = 4 e b = 6
8.11) a =-2 e b = 4
8.12) m = 5 e q = 0
8,17) m = -23, n = íJ e p = 21
8.18) 2x3-3x2 + 4x + 5
8.20) p = ±/z e q = 1
8,21) Efetue a divisão de A(x) por C(x) e R(x) s 0; em seguida, efetue a divisão
de Bfx) por C(x) e compare os restos.
3 _ Q
8.22) —x2 + 2x + —
2 2
8.23) Observe que x3 +1 = (x + 1)(x2 - X +1) Ache o resto r(X) da divisão de f(x)
por x3 + 1, usando o exercício 8 6; f(x)s (x3 + 1)Xx + 2)+r(x), e daí
f(x) = xi’ +2x3+3x2-x-1.
8.24) a = 2, b = 1 e c = 3
CAPÍTULO 9
9 18) a) q(x) = x3-x2 + 3x~3 e r = 5
b) q(x) = 2x3 -6x3 +13x2 - 39x +109 e r --327
C) q(x) = 4x?-(3 + 4í)x + £-1 + 7j) e r = 3-6i
d) q(x) = x 2 - 2ix - 5 - 2 e r = -9+8i
e) q(x) = 2x24-4x + 19 e r =162
f) q(X) = 2x - 5 e r = 28
335
9.19) f(x) é da forma ax2 + bx + c; f(1) = 1, f(2) = 8 e f<3) = 27; daí f(x) = 6x2-
-1lx + 6
9.20) f (— 2) = 0 e m = -73
9.24) a = 2 e b = -5
2 7
9.32) ■— x
3 3
9.33) x3 - 3x +1
9.34) 7; 1
b b
9.35) (ax - b) xq,(x) = (bx - a)xqjx); substituindo x por-, vem -ü e.
a a
substituindo x por 1, vem q,(l) +■ qa (1) = o.
9.39) a - 3 e b = - 4
9.45) p = 2 e a = 10
CAPÍTULO 10
337
10,7) -lx2 + 3x + 4
2
7
10.9) a = 21. b = 51 e c- -77 k = -
3
10.9) X2 + 2X + 3 ou -x 2-2x-3
hXbk(*k)' = + PÍ*)>qXx)
h i< h k
Propriedade IV
10.13)9) X 2 -2x +3
7 2
b) x 3 --X2 +2X + 2
2
cix + 3
d) 2x + 7
e) x2-2x + 5
338
10.14)(X + 1) (X — 1)
10,15) (x-1)2*X
10.16)1; 3
10.17)m = 21 e n * - 8
CAPITULOU
11.15)a) 13
b) 13
c) 4
3 2i
d) 5 (simples); - 6 (tripla); 72-4 (dupla) e (multiplicidade 7)
4
e) J3
11.16) S = {—4; 2; 3}
11.23)p = 10 e q = -25
339
1 i.24)t = 9; s = |; r ?t6
3
11.25) k = - -
11.29)S = (4,^2, 3}
11.30)S = {0 2; 3; 4}
11.31) S = {2; 3}
11.46) S = {73; - 2}
1 173
11.47) 8 = (1; w:w2;w4;ws}; onde w = — +-----
2 2
í 3 3 3 3 2ji 2ti
11.46) S = J—— onde w=cas—+isen —
|1-W 1-w2 ' 1-w3 ' 1 - w * j 5 5
3^-1
11.50)a) b) n
2
11.52) a, pey
1 1.53)20
340
11.54)Sendo P(x) = A(x) — B(x), P(x) é um polinõmio de grau menor ou igual a n
que se anula para os valores distintos rlB r21...rn. Portanto:
P(x) = k(x~r1)(x-r2)...(x-rn) (I)
onde k é uma constante. Temos, ainda, P(r0) - 0. Mas, como o valor x = ra
não anula nenhum dos fatores x-r. em (I), concluímos que k - Q e,
portanto, P(x) = 0, Assim:
A(x)-B(x) = 0 w A(x) = B(x)
CAPÍTULO 12
12 7) S = {-2 3}
12.fi) S = {1-i;3)
1
12.9) S = -1; -
2
12.10) k = 20 ou k = 16
7 5
12.12)(k = 5 e 1=8) ou k =- a t=-
4 ?6
40
12.13) k =-y
12.14) k *-2
CAPÍTULO 13
13.10) a) 4 b) 3
13.11)13
341
13.16JS = {3 + i; 3-i; ”1; 4]
13.18)8 = {- 1; 2; i; -j}
13.21)não
6 8. 6 8.
13.22)a) m = 30 bl-- + -i: ~3
5 5 6 5
l3.23)m = 30 ou m = 24 ou m=-240
CAPITULO 14
11)
14 27)a)S = {3; 1 + i; 2-t) 9) S =
2 h) S = ||
b) S 2; -2
' 1.3 ' '
c) 8 = {3; -2} i) S = {4;-2;-3)
d) S = {5 + 2i; 5-2i; 4} j) S=
21
2j
i 11
e) S =J2i;-2i;-^ k) S=|6;3;-J
f) S = [-3; 4; -4} D 5 = {8;6;-2}
Í3
14.28)a) k = 12 b) S=i^:-1;4
342
14.31) x4-7x3 + 13x2 + 3x-1B = 0
14.32) k = 0
14.33) k = l
14.34)a)-^
x 14 d)-«4
c)-- -
25 01
116
e)—
27
12 +ai
14.35)
9
g
14.36) k = |
14.37) a) 7
b) ~
16
d) --
2 a
e)7
8 256
x 339
9) "ZT h) —
□4 32
-23-8f
14.30)
16
2 64
14 39)a) x3-2x2+ x-9
9 b) x3J +2x32 ——x +—
2 3 9
1
2:r2 + -x
c) x3 + -x 1
+-
3 2 3
14.40) x2-8x-20
14.41) 0
343
1 4,42) Sendo a, b e c as raizes, temos:
a -?-b + c = 0 =s(a + b + c)2 = 09 aa22 +. b; + c2 + 2 (ab + ac + bc) = G => k = - -
t k
mas, como as raízes são reais, t > 0 e, portanto, k < 0.
14.43Í-2; ®,®t ® -
5 5 5 5
b) S
b) S 2; 8sj-
=J-: 2; e) S=
e) S = 1-4;
<-4; 4;
4; -
I.2 J L j J
c) S = {-1; 3; 7} f) S = {-1, 3; 5; 9}
14.45)k = - 4
14.47) S = p: -1; -3
f 1
14.48) S = p; -1; 6; -
4.50)4 3; 7
14,51) S - 2-74k + m - 64
14.52)a) 4 b)-1 c) 16
14.53) Imaginemos uma equação do terceiro grau cujas raízes são a, b e c. Como
a + b + c = 0 e ab + ac + bc = 0, essa equação é do tipo x3 -m = 0 (onde
m = abc), isto é, x3 = m. Portanto, a, b e c são as raízes cúbicas do núme
ro me, assim, |a| = |bj=]c[.
14.54)a) k3 ■ 4m k + 8 t = 0 b) mk-t = 0
c) 4k3 + 27m2 = D d) 27t2 9mk t + 2m3 = 0
e)k2n - t = 0 f) k3 - 4 km + 8 t- 0
344
14.55)a - - 1; b = - 1 e c - 1
14.56) - 1
14.57) a) - 1 b) + 1
14.59) a) - 1 b) + 1
14 59) S=-!L_
w-1
CAPÍTULO 15
1 1 1 2. 4
15.8) a)±1; ±2; ±4 b) ±-: ±-; ±-; ±-:
2 3 6' 3‘ 3
15 9) não
15.10) nao
4
c) S = {0; 1, -2; 4} d) S = -2; 3;
3
X = a + b =s x3 ss a3 + b3 + 3ab(a + b) = a3 + b3 + 3abx
x
^x3 = 26 + 15/3 +26-15/3 +3x = 52 + 3XZO
= x3-3x-52 = 0
345
15.15) x = 72 +i => x-i = 75 => (x-íp = (75)3
=> x3-3x2i + 3xi2-i3 - 2 x3-3x-2 = i(3x2 + 1M
(x3 -3x-2)2 =[ i(3x2 + 1)]2 =>
x6 -6x4 -4x3 +9xa + 12X + 4 = -(Sx” +6x2 + 1)=>
-■ x6 + 3x4 -4xa +15xz + 12x + 5 = 0
O número 75 + i ê uma das raízes desta última equação, a qual tem todos
os coeficientes inteiros.
15.16) S = J2; i; -i
15.21)não
15.27) 2 + 75 ; 2-75; i; -í
CAPÍTULO 16
16.5) a = 2 e b = 3
6.0) a = g e b = -7
346
CAPÍTULO 17
17.4) 2
17.5) 1 e 2
3 13
17.6) k = — ou k = -
2 2
17.7) m = k = - 4
-k-2
17.8) k ’
f ■ 1 + i\/3 — 1 — iV3
17.12) S = í 2; ; 2 éraiztnpla.
2 ' 2
CAPÍTULO 18
18.7) P(1)(x) = 15x2-8x + 2 é positivo para todo x e ?.. Portanto. P(x) é sempre
crescente.
18.9) P(x) é de grau ímpar e tem coeficiente de termo de mais alto grau negativo.
Além disso, o termo independente é positivo. Assim, seu gráfico é 'algo
parecido" com:
ÀP(x)
18.10)a) F b) V c) V d) F e) V DF
g)F h) V i)F j) V k) V DF
347
18.12) P(x) - 5x4 - 5x3 -15x3 + 25x -10
18.1 3) a) k = 7 ou k - -20
b) - 20 < k < 7
18.19) P(1) e P{3) têm sinais contrários, portanto há pelo menos uma raiz real r no
intervalo dado. O único número racional que pertence ao intervalo dado e
poderia ser raiz de P(x) é o número 2, que no entanto não é raiz. Portanto, r
é irracional.
348
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES
1-1) ±723
I.2) Re(z) = 0; lm(z) = tg a + cotg a
1-3) z = 0 ou z = -i ou z = ± — + —i
2 2
1.4) Se a e pi fossem raízes (a e p reais), então ot>pi = c + di, donde c = 0. con
tra a hipóteses de que c não é nulo.
1 .« ■
1.9)
a) b)
2 2 /
1 1
d)
2
2
349
1.10) a} z = -1 + i
b) z = 2, arg(z) = 5í
c) 2 e
d)
n
II.2) a = 1 e b = -1;
n+7
11.3) Faça u- X e V = 0.
5 1
11.4) a—— e b =—
3 3
2 22,
11.5) (A + B + C) sen x cos x + B sen x + A cos x - 1 = 0
2
Dividindo por cos x:
(B -1) tg2x + (A + B + C)tg x + (A - 1) s 0
11.7) 1
II.8) 4x + 7
11.10) 3x 3 + x? + 7x-i-1
g(nt)+ a = p + a = ~2
g(p) + p = a+ 0 =-2
Então, o polinòmio g(x) + x + 2 tem raizes nt e p
g(x) + x s \(x-a)(x-p)
g(x) + x a X(x2 +2x + 2)
g{1) = 1^g(x) = l(4xa + 3x-2)
5
b) g[g(X)] « l04*4 + 96x3 + 32x2 -3*- 64]
c) g[g(1)]-1 = 1-1 = 0
d) verifique que h(1) = h(a) = h(0) = 0
Então, w 3in
W"+1 3pt2
+ wJ|J'í = w3m >1 + w3nxw’ + w3p:<w3
= 1mXÍ + Txw1 + 1pwz =
= 1 + w + w2 = 0
11.13) a) 6 b) 6x
Teorema 2:
Hipótese', todo polinòmio de grau n — 1 admite no máximo n-1 raízes.
Seja então p(x) um polinòmio de grau n; se p(x) não admite raízes, o
teorema é válido para p(x), Caso contrário, seja a uma raiz de p(x):
p(x) = (x-a)q(X)
onde [q(x)| = n - 1: então q(x) admite no máximo n - 1 raízes e, dai, p(x)
admite no máximo n raízes.
351
II 21) p = 1
II.22) 3 = - 3 e b = 2 b)p = 2
IL24) (t=3 e u = - 2 ) oU (t = 2 e u = 0)
1
III. 1) S={-2; 1 + í. 1-i
2
3
llt.2) S = J 2i; -2i: 1; --
2
b) S = {4 + 2i: 4 -2i;
[||.5> S = {-5; 2}
III.6) É inteiro, e x = 6.
111. 7) irracional
III 8) a) V b) V c) V d) V
352
RESPOSTAS DOS TESTES DE VESTIBULARES
353
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
CDS
_s_
o
ser
0,000 0
tg
0,000
cotg
1,000 0_ _ 90
1 0.017 5 0,017,5 57,29 0,999 8 _ 89
0,034 9 0.034 9 28,64 . 0,999 4 88
2 87
3 0^052 3" 0.052 4 19,08 0,998 6 .
4 0,069 8_ 0,069 9 14,30 0,997 6 88
5 0,087 2_ 0,087 5 11,43 . 0,996.2 85
0,104 5 0,105,1 9,514 0,994 5 . 84
6
0,121 9 0,1228. 6,144 0,992 5 83
_ 7
0,139 2_ 0,140 5 7,115 0,990.3 82
8 6,314 81
0,156 4- 0,158 4 0,9877
_9_ 5,671 0,984 8 80
10 0,173 6 0.176 3
_ 0,190 8 0tl94 4 5,145 0,981 6 79
11
12 0,207 9 0,2126 4,705 \ 0,978 1 78
0,225 0 0,230 9 4,331 0,974 4 . 77
13
0.2,49 3 _ 4,011. 0,970 3 76 _
14 0,241 9
15 0,256.8 0,267 9 — 3,732 _ 0,96.5 9 75
0,275 6 0,286 7 3,467 0961 3 74___
16
0,292 4 0,305 7 3,271 0,956 3 73
17
0,309 0 0,324 9 ■ 3,078 _ 0,951 1 72
18
19 .. 0.325 6. 0,344 3 2,904 0,945 5 71
_ 20 0.342 0 0,364 0 2,74_7 0,939 7 ~7o—
_ 21 0,358 4 0,383 9 2,605 0,933 6 69 .
22 0,374 6. 0,404 0 2,475 0.927 2 68
23 0,390 7. _ 0,424 5 2J356 0,920 5 67_
24 0,406 7 0,445 2 2,246 0,913 5 66
25 0,422 6 0,466 3 2,145 0,906 3 65
26 0,438 4. 0.487 7 2,050 0,898 8 64
27 0,454 Q_ 0,509 5 1,963 0,891 0 _ 63___
23 0,469 5 0,531 7 1,881 0,882 9 62 _
29 0,484 8 0,554 3 1,804 0,874 6 61___ _
30 0,500 0 0,577 4 1,732 0,866 0 60
31 0,515 0 0,600 9 1,664 0,857 2 59
32 0,529 9 0,624 9 1,600 _0,84~8 0_ 58
33 0,544.6 0.649 4 1,540 0,838 7 57
34 ' Q.559T 0,674 5 1.483 0,829 0 _56
35 0.573 6 0,700 2 1,428 0,819 2 55
36 0.587 8 0,726 5 1,376 0,809 0_ 54____
37. \ .0,601 8 0,753 6 1,327 0,798 6 53___
38 0,615 7 _078i 3 1.280 0,788 0 52___
39 0,629 3 0,809 8 1,235 _0,77? 1 .51.
40 0,642 8 0,839 1 1,192 0,7660 50___
41 _ 0,656 1 0,869 3 . 1,1 SÓ- 0,754 7 49
42 0.669 1 0,900 4 1,111 0,743 1 48
43 0.682 0 0,932 5 1,072 0731 4 47..
44 0,694 7 0,965 7 1,036 0,719 3 46___
45 0,707.1 1,000 0 1,000 0,707 1_ 45.
COS cotg tg sen □lZZ
354
A Editora VestSeller tem 0 prazer de reeditar a Coleção Noções
de Matemática, uma obra prima composta por 8 volumes, que
trata de todo o conteúdo da Matemática do Ensino Médio de
forma primorosa.
ISBN 978356005311-9
r/ f / EblTÚRA
www.vestseller.com.br
X
I1IMI
9 II? a a 5 6 0 «lê s 3 1 i 9 U