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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

MOTOR M790 MOTORV22


01. Ciclo de Funcionamento 4 tempos 4 tempos
02. Número de Cilindros 2, vertical 2 vertical
03.Diâmetro do Cilindro 90mm 90mm
04.Curso do Pistão 100mm 100mm
05. Cilindrada 1272cm3 1272cm3
06. RPM: a) normal (STD) 1800 a 3000 1800 a 3000
b) especial (sob consulta) 1500 a 3000 1500 a 3000

07. CURVA "A" CURVA "B" CURVA "F" CURVA "B"


Potência: 15 CV 1800 17 CV 1800
ABTN NBR 11,00 kw RPM 12 50 kw RPM 29,9 CV 3000 21 CV 2300
5484 E N BR 6396 24 CV 3000 27 CV 3000 22,0 kw RPM 15,6 kw RPM
17 60 kw RPM 19 80 kw RPM

08. Razão de Compressão 18:1 18:1


09. Momento de força efetivo reduzido para
curva veicular ?Oda Nm a 2250 RPM 6 7 da Nm
10. Refrigeração A ar, por turbina A ar, por turbina
incorporada ao volante incorp. ao volante
11. Área Mínima Livre para Entrada
de Ar de Refriqeração do Motor 600 cm2 600 cm2
12. Lubrificação Forçada por bomba Forçada p/bomba
13. Capacidade do Cárter 6,0 lts. c/fi ltro 6,0 lts. e/filtro
5,5 lts. s/filtro 5.5 lts. s/fi ltro
14. Filtragem do Óleo Lubrificante Tela metálica no cárter, Tela metálica no
cartucho externo cárter cartucho
externo
15. Filtro de Ar Em banho de óleo Em banho de óleo
16. Capacidade do Tanque de Combustível 19,7 lts. 19 7 lts.
17. Sistema de Partida Elétrica, ou manual por corda Por corda
18. Bomba Injetora BOSCH, PFR 2K 80A393 BOSCH,PFR
2K 80A393
19. Bico Injetor BOSCH, DLLA 1405 587 BOSCH,DLLA
140S 587
20. Pressão de Compressão 22 kg/cm2 22 kçi/cm2
21. Sistema de lniecão Direta Direta
22. Sentido de Giro (olhando-se para o volante) Horário Horário ~

23. Velocidade Média do Pistão 10 m/s (3000 rpm) 7 3 m/s


24. Consumo Específico de Combustível 429 g/kwh (curva F) 374 g/kwh
25. Consumo de Ar para Refriaeracão 20 m3/min a 3000 rom 25 m3/min
26. Consumo de Ar para Combustão 1 2 m3/min a 3000 rpm 1,4 m3/min
27. Relacão peso/potência 12 2 ka/kw 11,4 ka/kw
28. Pressão do óleo Lubrificante 1 kg/cm2, com motor quente 1 kg/cm2,
e/motor quente
29. Capacidade da Cuba do Filtro de Ar 0,6 lts. 0,6 lts.
30. Inclinação Máxima em Todas as Direções 20° 20°
31. Peso (STD com partida elétrica) 215 kg 185,5 kg (a seco)
32. Dimensões (motor STD e Dimensões Máximas) 785 mm altura 785 mm altura
750 mm largura 750 mm largura
770 mm comprimento 770 mm compr.
33. Grau de lrreqularidade +/-25% +/- 25%
34. Consumo de Óleo Lubrificante 2,7 a 4, 1 g/kwh 2,7 a 4,1g/kwh
Entende-se, pela ABNT NBR 5484 · NBA 6396 o que segue:
curva A: Potência Efetiva contínua não limitada Reduzida
curva B: Potência Efetiva contínua limitada Reduzida
curva F: Potência Efetiva líquida Reduzida
D1
FERRAMENTAS ESPECIAIS

Item Código Denominação

.1

f 7007.099.009.00.1 Extrator engrenagem do virabrequim

f 7007 .099.010.00.9 Colocador da engrenagem do virabrequim

3
~~
"'
7007.099.011.00.7 Extrator e colocador - Bucha virabrequim

4
~ 7007.099.012.00.5 Colocador bucha do mancai do virabrequim

5
/ 7007.099.013.00.3 Guia do disco da embreagem

6
1~ 7003.099.013.00.2 Ferramenta de verificação do ponto de
injeção e curso útil

~ 8002.199.027.00.2 Suporte para manutenção do motor

ti
~
Suporte microcomparador para verificação
8 7003.099.012.00.4 da altura da câmara ou combustão

~ 7007.099.016.00.6 Adaptador para motor

10

1 7003.099.016.00.5
Chave para regular curso útil
bomba injetora

11
~ 7003.099.009.00.0 Ferr. p/verificar pressão óleo do motor

12

f 7007.099.015.00.8

02
Extrator do rolamento menor do comando

·f,.
;,
RECOMENDAÇÕES PARA A DESMONTAGEM 2. Drenar o óleo do cárter e retirar o filtro do
DO MOTOR óleo. Para isto, utilizar um dispositivo adequa-
do.

Sempre que efetuar uma desmontagem, tenha à


disposição as ferramentas especiais e universais,
assim como as peças para reparação necessária
(juntas, vedadores, colas, etc.).

As ferramentas especiais e universais devem ser


limpas e guardadas em locais próprios e só de-
vem ser usadas para os fins a que se destinam.

Tome todas as precauções de segurança, pois


elas são sua proteção durante o trabalho.

Fig. D3 - Remoção do filtro do óleo


Siga a numeração dos itens de cada operação,
em seqüência. 3. Para retirar o tanque do óleo diesel deve-se fe-
char a passagem do óleo através de um dispo-
sitivo adequado.
Limpe imediatamente todo e qualquer óleo derra-
mado.

Desconecte os terminais da bateria antes de fazer


qualquer reparo no motor.

Após remover um componente, coloque-o em lo-


cal adequado, junto com os elementos de fixação
(parafusos, prisioneiros, porcas, arruelas, etc.).

Não altere as características do motor.

ROTEIRO PARA DESMONTAGEM DO


Fig. D4 - Fechamento da Passagem do óleo
MOTOR M790 · V22
4. Retirar o tanque de óleo diesel.
5. Retirar os componentes:
1. Fixar o motor no suporte 8002.199.027.00.2 - Motor de partida
juntamente com o adaptador - Filtro de ar
7007.099.016.00.6. - Escapamento e acessórios anexos.
6. Agora retirar as tampas dos balancins_

Fig. D2 - Fixação do motor no suporte Fig. D5- Retirada das tampas dos balancins

D3
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'
7. Retirar o coletor de escape.

8. Retirar as tubulações do bico/bomba e a de re-


torno. Podem ser retirados também os bicos
injetores e as arruelas de vedação.

Fig. D8- Retirada da bomba injetora

Fig. D6 - Retirada das tubulações e bicos injetores. 11. Retirar a carenagem.


Nota: Os defletores de ar devem ser retirados
somente no momento de remover os cilindros.
9. Retirar os suportes dos balancins e as vare- 12. Retirar as porcas dos cabeçotes de forma cru-
tas. zada e por etapas. Remover os cabeçotes e os
tubos das varetas.
Obs.: Não alterar a posição do cabeçote, cilin-
dro, êmbolo e biela referente aos cilindros (1)
e (2).

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Fig. D7 - Remoção dos suportes
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10. Retirar a bomba de transferência de combustí- .,\


vel. Após retirar a bomba injetora, a qual deve-
rá sair livremente sem qualquer esforço. Para
·isto, o motor deverá estar acelerado comple-
tamente, a fim de deixar a cremalheira no lo-
cal correto. Fig. D9- Retirada do cabeçote

D4
13. Agora, poderá ser retirada a tampa inferior do
cárter devendo-se, para isto, girar o motor.

Fig. 010- Tampa inferior do cárter Fig. 012- Desmontagem das chapas defletoras.

16. Retirar os conjuntos: biela, pistão e cilindro.


14. Soltar os parafusos e as capas das bielas.

Fig. 013- Remoção do cilindro

Fig. 011 - Retirada dos parafusos da biela


17. Girar o motor e retirar os contrapesos da árvo-
re de manivela, marcando a posição dos mes-
15. Retirar os defletores de ar. mos.

05
Afrouxar os parafusos da capa do mancai central,
sem retirá-la.

e----· e,

Fig. D16 - Retirada da engrenagem da bomba de


óleo

22. Retirar a válvula de sobreposição.

23. Retirar o parafuso da engrenagem. Após, reti-


rar a engrenagem da árvore de manivela utili-
zando a ferramenta 7007.099.009.00.1, retiran-
do em seguida a chaveta.

Fig. D14 - Retirada dos parafusos dos contrapesos

18. Girar o motor a fim de evitar que os tuchos


caiam. Retirar a tampa do comando, a qual,
geralmente, sai junto com o comando.

Fig. 017 - Retirada da engrenagem da árvore de


manivela

24. Retirar o volante.

25. Retirar a flange da árvore de manivela, utili-


zando dois parafusos M8 que servem de extra-
tor.

Fig. D15- Retirada da tampa do comando

19. Remover os tuchos das varetas.

20. Marcar a posiç~o da engrenagem da bomba


em relação à engrenagem da árvore de mani-
vela.

21. Frear o volante utilizando dispositivo adequa-


do. Após, retirar a engrenagem da bomba de
óleo com um sacador universal. A seguir, reti-
rar a bomba.
Nota: Não alterar a posição de engrenamento
dos pinhões da bomba de óleo. Fig. 018- Extração da flange da árvore de manivela

06

!
26. Retirar os dois parafusos que prendem o man- 31. Soltar a mola de torção e a mola da haste de
cai central ao bloco, em seguida, retirar a ár- acionamento. Retirar o eixo da alavanca do
vore de manivela. acelerador observando que a alavanca do re-
gulador sai junto com a alavanca de ligação e
com a haste de acionamento da bomba injeto-
ra.

32. Retirar o rolamento do comando, utilizando o


dispositivo 7007.099.015.00.8.

-":::-

Fig. 019 - Soltar parafusos que fixam mancai cen-


tral ao bloco

27. Retirar o tubo de respiro e válvula.


Observar a correta posição da chapa defletora
do tubo.
PORCA SEXTAVADA

OE VEDAÇÃO

CONJUNTO DO TUBO DE RESPIRO

~ J U N T A DE VED~AO DO TUBO DE RESPIRO

~ ~ M O L A DE PRESSAO DO TUBO DE RESPIRO

~ARRUELA LIMITADORA DO TUBO DE RESPIRO

- ~ MEMBRANA DO TUBO DE RESPIRO

~PRATO DE VENTILACÃD DO TUBO DE RESPIRO

~
~PARAFUSO PRISIONEIRO -- · - · - -

PrncA SEXTAVADA~ _- - · -~-~~ -----....___ Fig. 021 - Extração do rolamento do comando


ARRUELA USA ~ -•;/ .--~----
PENEIRA 00 TUBO OE RESPIRO ,·.·;_ .·. ;:.-- ~- ~-~~.:~~~~~,
. ~; ~ .-
~-:'--"> e, - -

CHAPA DEFLETORA DO TUBO DE RESPIRO ~ ..___ "'.::.:S. <::::::::::,---~


~- 11 . i ~/) . /7',ç' - ....... ____:;;:::. 33. Retirar os casquilhes do lado do comando
((, 'l ., /;- "" -~,...- ~ -,,.)- com dispositivo adequado.
" \.__ .,..... / / / I .;,~/ ,/ I /
\. /L' L_\.}!UP;/ o' I
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Fig .. 020 - Retirar tubo de respiro e chapa defletora.

28. Para retirar a tampa dos tuchos devemos em-


\
purrar a alavanca do regulador totalmente pa-
ra o lado do volante.
Nota: Observar que a tampa possui o guia da
haste do acelerador.

29. Remover o pino elástico do eixo da alavanca


do acelerador.

30. Remover a alavanca do acelerador e a flange


de atrito. Fig. 022- Extração dos casquilhas

\, 07
34. Retirar o botão auxiliar de partida, com o dis- Após a limpeza, deve ser feito um exame a fim de
positivo 7003.099.016.00.5. detectar possíveis trincas ou desgastes excessi-
Obs.: Na prática, isso poderá ser feito se hou- vos.
ver real necessidade.
1 Lavar completamente o bloco e passar ar no
circuito de lubrificação.

ANÁLISE DE CONJUNTOS
2. Examinar parafusos prisioneiros e pinos-
guias, substituindo, se necessário.
Os parafusos prisioneiros dos cilindros pos-
Quanto à:
suem menos fios de rosca na extremidade fi-
- limpeza xada no bloco.
- Inspeção
- Medição
- Tolerâncias

Recomendações para a análise de conjuntos:

Siga a numeração dos itens de cada operação em


seqüência.

Após remover um componente, coloque-o em lo-


cal adequado, junto com os elementos de fixação
(parafusos, prisioneiros, porcas, arruelas, etc.).

Ao efetuar limpezas (por exemplo: remoção de


restos de juntas), evite danificar as peças.

Ao manusear produtos químicos, proteja as mãos


e os olhos com equipamentos adequados e siga
corretamente as instruções do fabricante.

Coloque o material usado na limpeza em local se-


guro.

Após a limpeza inspecione as peças visualmente.


As ferramentas especiais e as universais devem Fig. 023 - Bloco do motor
ser limpas e guardadas em locais próprios e só
devem ser usados para os fins a que se destina.
3. Examinar furos com roscas.
As especificações para tolerâncias de montagem
devem ser rigorosamente obedecidas. 4. Limpar e examinar faces de alojamento das
tampas, flange e cilindros.
Para lubrificar as peças, utilize sempre óleo novo
do mesmo tipo e viscosidade recomendados para 5. Efetuar a pré-montagem do bloco.
o _motor. Obs.: Aplicar loctite 271 para fixação dos pa-
rafusos prisioneiros, bujões e pinos-guias.

VOLANTE

BLOCO 1. Efetuar a limpeza do volante, aletas, etc.


2. Verificar o alojamento da bucha-guia e furos.

3. Peso·do volante:
Ao desmontar um motor é necessário que se faça
uma boa limpeza no bloco, raspando a crosta de
óleo que se forma nas paredes internas e princi- Peso Ko
palmente nas galerias de óleo. Estas crostas de Volante Normal 30,5
óleo ocorre devido ao tempo de uso e as impure- Versão Clark, Suzin 21.2
zas do próprio óleo. Isto acarreta uma diminuição
nos diâmetros internos das galerias reduzindo a
circulação de óleo, o que afeta a lubrificação dos Nota: O balanceamento do volante não deve ser
demais componentes do motor. alterado.

D8
4. Para remoção e instalação da cremalheira VÁLVULA DE SOBREPRESSÃO
deve-se aquecê-la ( + /- 80ºC).
1. Desmontar a válvula.

----ARRUELA DE VEDAÇÃO

Fig. 024 - Volante

BOMBA DO ÓLEO

1. Antes de desmontar a bomba marcar os eixos


conforme indicado na figura 025.
-----ANEL DE VEDAÇÃO
Obs.: Marcar com tinta.

2. Limpar as peças.

3. Examinar engrenagens. Fig. D26- Válvula de sobrepressão

4. Verificar a folga das engrenagens entre a car- 2. Substituir os vedadores.


caça e o bloco: Nota: A substituição da válvula se faz necessá-
ria quando a pressão ultrapassar os valores es-
pecificados.
Folga em mm
Axial O 050 a O 127
Radial Máxima O 10 Pressão kfa/cm2
Mínima 1
Nota: Quando a folga for além do especificado Máxima 4
substituir a bomba.
A pressão deve ser verificada com o óleo na tem-
5. Montar a bomba observando as marcas feitas peratura no"rmal de funcionamento (motor
anteriormente. quente).

COMANDO DE VÁLVULAS E REGULADOR


DE ROTAÇÕES

Fig. 025 - Bomba do óleo Fig. D27 - Eixo do comando de válvulas

09
1 - Carne para válvula de escape. 3.2. Remover a engrenagem do eixo com o auxílio
2 - Carne para válvula de admissão. de um dispositivo adequado e uma prensa.
3- Carnes para a bomba injetora.
4 - Carne para a bomba de transferência. 3.3. Examinar o desgaste da luva e das arruelas de
5 - Eixo do comando encosto.

Remover o comando de válvulas da tampa com o Nota:


auxílio de um martelo de fibra. - Para motores com rotações acima de 1800 rpm
a mola do regulador possui um diâmetro do fio
de4,0mm.
- Para motores com limite máximo de 1800 rpm a
mola do regulador possui um diâmetro do fio
de3,2mm.

Diâmetro do fio RPM


32 Até 1800
40 1800 a 3000

4. Montar o comando, observando a figura 028.

Fig. 028 - Comando de válvula


Notas:

1. Limpar o comando examinando se há desgaste -Observar o tipo de mola em função da rotação


nos rolamentos de apoio, carnes, engrenagens, específica do motor.
contrapesos, luva do regulador, copo e arrue-
las. -Ao montar a engrenagem deve-se aquecê-la a
( + -) 80°G.
2. Verificar dimensões do eixo do comando.
-Atentar para a liberdade de movimento dos
contrapesos com os suportes.
Curso dos Carnes em mm
Admissão 7 42 - Montar o rolamento maior previamente aqueci-
do ( + -) 80ºC.
Escape 7,42
Bomba injetora 7 00 -O rolamento menor deverá ser montado a pos-
terior no bloco.
3. DESMONTAGEM
-Observar o perfeito estado de conservação da
3.1. Remover os contrapesos. luva e das arruelas de encosto.

029- Regulador de rotações


010
TUCHOS DAS VARETAS DAS VÁLVULAS Diâmetro em mm
15,984 a 15,966

5. Verificar passagem do óleo nos tuchos.


1. Limpar os tuchos.

2. Verificar as condições de trabalho ÁRVORE DE MANIVELA


Situação normal:
A árvore da manivela tem perfurações e canais de
lubrificação interna. Possui também câmaras ob-
turadas (ditas câmaras de óleo) nas quais o óleo é
centrifugado devido ao movimento de rotação da
árvore de manivela, provocando assim uma filtra-
gem final do óleo.

Fig. D30 - Tucho (Funcionamento Normal)

Fig. D32-Árvore de manivela


Defeito, tucho não gira.
1. Retirar o mancai central.

2. Remover destrutivamente as tampas de veda-


ção (T).

3. Lavar com solvente adequado e limpar as gale-


rias de óleo.

4. Verificar se há trincas ou riscos.

5. Verificar o alinhamento.

Fig. D31 - Tucho (Mau Funcionamento)

3. Verificar alojamento dos tuchos no bloco.

Diâmetro emmm
·, Nominal 16.000
Fig. D33 -Alinhamento da árvore de manivela
Máximo 16.018

Árvore de Manivela em mm
Empenamento máximo
4. Verificar o diâmetro dos tuchos: Admissível 0,040

D11
3. Verificar as dimensões dos munhões e moen- 7. Raio de Concordância ou Raio Rolado é execu-
tes. tado sob pressão para evitar a sobrecarga de
tensões, eliminando cantos vivos, que são pon-
tos causadores de tensões e trincas.

VERIFICAÇÃO DE RAIO

Fig. D34 - Verificação de munhões e moentes

Diâmetro em mm
Munhão "A"
Standard 54,03 a 54 04
1? Reparo 53 78 a 53 79
2? Reparo 53,53 a 53 54
Munhão "B"
Standard 60,89 a 60,91
1? Reparo 60 64 a 60 66
2? Reoaro 60,39 a 60 41
Munhão "C" Fig. D35 - Verificação do raio
Standard 66 01 a 66 02
1? Reparo 65 76 a 65,77 Observando-se limites além do especificado ou a
existência de riscos, providenciar a retificação da
2? Reparo a
65,51 65.52 peça.
Moentes "1" e "2"
Standard 50 93 a 50,94 Após a retífica limpar cuidadosamente a peça e
1? Reparo 50,68 a 50,69 conferir as dimensões.
2? Reparo 50,43 a 50,44
8. Ao colocar o mancai central, observar para que
o rasgo do encaixe do casquilho, na parte supe-
rior do mancai, fique voltado para o mesmo la-
Dimensões emmm do da bomba injetora.
Largura dos Moentes 40,00 a 40,06 O aperto final do mancai central deve ser dado
Laro. do Munhão Central 32 97 a 33 03 após a colocação da árvore de manivela no blo-
Desgaste Máximo 0,10 co.
Ovalizacão Máxima 0.01
Conicidade Máxima 0,01

Raio de Concordância emmm


Munhão "A" 1 5 a 2,5 (lado haste)
Munhão "B" 3,5
Munhão "C" 1,5 a 2.5 (lado haste)
Moentes "1" e "2" 3,9 a 4, 1 com rebaixo
de 005 a O07 Fig. D36 - Colocação da tampa de vedação

D12
9. Os contrapesos devem ser montados somente 2. Montar a flange com o casquilho alinhado com
após a colocação da árvore no bloco. o furo de lubrificação.

TAMPA DO COMANDO
3. Montar a arruela defletora com o lado côncavo
1 · Limpeza para dentro.
2 · Remoção/Instalação do Retentor Observar a posição da arruela. Esta não deve
interferir com a flange nem com o retentor.

4. Montar o retentor.

CILINDRO

1. Limpar o cilindro interna e externamente, verifi-


cando se há aletas quebradas.
Obs.: Deve-se ter muito cuidado na limpeza das
aletas, pois elas se partem com muita facilida-
de, provocando deficiência de refrigeração na-
quela região do cilindro.

2. Verificar na borda do cilindro se há rebarbas.

Fig. D37 - Colocação do retentor


3. Verificar a região de assentamento do cilindro
3 · Empenamento da tampa para que não ocorra assentamento irregular en-
tre o cilindro e o bloco.

Empenamento em mm
0,050
REBARBA
FLANGE-MANCAL DA ÁRVORE DE MANIVELA

1. Retirar o retentor, a arruela defletora e o cas-


quilho, utilizando-se de um dispositivo adequa-
do.
Nota: Observar o lado da arruela defletora.

ASSENTO (FACE./
DE VEDAÇÃO)

Fig. D39 - Cilindro

Fig. D38 - Flange-mancal da árvore de manivela 4. Examinar o brunido do cilindro e a existência


colocação do retentor de riscos profundos no sentido vertical.

D13
Diâmetro em rnm
Standard 90,00 a 90,02
1? Reparo 90,25 a 90 27
2? Reparo 90,50 a 90,52

Dimensões em mm
DesQaste Máximo 0,10
Ovalização Máxima O 050
Conicidade Máxima O 025
Altura do Cilindro 118 8- 118,6

Fig. 040- Brunido Riscos


Observando-se limites além do especificado ou a
5. Verificar as dimensões do cilindro. existência de riscos, providenciar a retificação da
peça.

7. Após a retífica, limpar cuidadosamente a peça


e conferir as dimensões.

CONICIDADE 'B·C"

CONJUNTO ÊMBOLO E BIELA

1. Retirar os anéis com auxílio de um dispositivo


adequado.
RELÓGIO COMPARADOR

SÚBITO

90°

f
Fig. D41 - Verificação do cilindro Fig. 042- Retirada dos anéis

D14
2. Retirar os anéis elásticos. Diâmetro em mm
Standard 89 93 a 89.95
1? Reparo 90 18 a 90.20
2? Reparo 90 43 a 90.45

Fig. D43 - Extração dos anéis elásticos


~,
o

3. Retirar o pino do êmbolo manualmente.

Fig. D45. Êmbolo

7. Introduza os anéis manualmente nos cilindros


e use os· êmbolos para alinhá-los de 20 a 30 mm
do topo.

Folaa em mm
1? Anel 040a065
2? Anel O 40 a O 65
3? Anel 0.30 a 0.60
Desaaste Máximo 1,5

Fig. 044 - Extração do pino do êmbolo

Fig. D46 - Medida da folga do anel

Nota: Se houver dificuldade para retirar o pino 8. Observar para que as marcas dos anéis ("C" ou
aqueça o êmbolo em água ou óleo até a tempera- "TOP") fiquem voltadas para cima.
tura de + -80°C.

4. Limpar os êmbolos examinando se há rachadu-


ras, riscos ou deformações visíveis.

5. Limpar os resíduos de carvão das canaletas,


sem danificá-las, utilizando-se de um pedaço
de anel de segmento.

6. Verificar as dimensões dos êmbolos. Fig. D47 - Anéis de segmento

015
Nota: 1? canaleta: anel cromado.
Em enamento em mm
9. Montar os anéis nos êmbolos com auxílio de Máximo Admissível 0050
um dispositivo adequado.

Fig. D48 - Montagem dos anéis

10. Verificar a folga dos anéis nas canaletas.

Folaa em mm Fig. D50 - Verificação do empenamento


1? Canaleta 011a014
2? Canaleta O 07 a 0,10 3. Verificar o alinhamento das bielas.
3? Canaleta 0.05 a 0,08
Desalinhamento em mm
Máximo Admissível 0020

Fig. D49 - Verificação da folga dos anéis

BIELA

1. Limpar as bielas.

2. Verificar o empenamento das bielas com auxí-


lio de dispositivo adequado. Fig. D51 - Alinhamento da biela

D16
Cuidados: Diâmetro da Bucha em mm
-Os eixos do pé e da cabeça devem ser perfeita-
Interno 28,036 a 28 078
mente paralelos.
-O entreeixo deve ser feito com grande preci-
são.

Nota: Observar que a marca de referência da capa


e da biela coincidam.

Fig. D52 - Marcas da biela

4. Fixar a capa da biela com torque de 6,0 kgfm e


verificar o diâmetro do casquilho.

Diâmetro do Casquilho em mm Fig. D54 - Verificação do diâmetro da bucha


Standard 51,017 a 50 974
1? Reparo 50 763 a 50,724
2? Reparo 50 517 a 50,474
O torneamento interno da bucha deve ser feito
com precisão para que a montagem do pino seja
feita com deslizamento suave.
Desgaste Máximo 0,10 mm

6. Observando limites além do especificado,


substituir a bucha.

7. Retirar a bucha com auxilio de dispositivo ade-


quado.

Fig. 053- Verificação do diâmetro do casquilho

-O assentamento dos casquilhos deve ser feito


com tolerâncias extremamente precisas.

5. Verificar o diâmetro interno da bucha da biela. Fig. 055 - Desmontagem da bucha

017
8. Ao montar a bucha, observar o alinhamento
do furo de lubrificação.

Fig. D58- Montagem do casquilho

12. Verificar a carga de aperto dos casquilhas.


Fig. D56- Montagem da bucha

1 Carga de Aperto 1 em mm
9. Verificar as dimensões do pino do êmbolo. 0,05a0,10

12.1.Aplicar o torque de 60 Nm (6,0 kgfm) nos pa-


Diâmetro do Pino em mm rafusos.
27,996 a 28,000
12.2. Verificar o diâmetro com o uso do compara-
dor de diâmetro interno.

12.3. Soltar um parafuso.

12.4. Refazer a medição e comparar com a medida


fornecida.

Fig. D57 - Verificação do pino do êmbolo

10. Verificar a folga entre pino do êmbolo e a bu-


cha da biela.

Folga em mm Fig. D59 - Verificação da carga de aperto do cas-


quilho
0,036 a 0,082
13. Ao montar o êmbolo na biela observar para
que a câmara fique voltada para o lado do bi-
11. Limpar o alojamento e montar os casquilhos co injetor e a trava do casquilho acompanhe o
posicionando as travas corretamente. sentido de giro da árvore de manivela.

D18
Nota: No M790 a câmara do êmbolo fica voltada -A câmara, na cabeça do êmbolo, DEVE ficar
para o lado oposto da trava superior da biela. voltada para o lado do bico injetor ou volta-
da para o lado oposto ao furo do prisioneiro
14. Introduzir o pino manualmente e montar os mais comprido.
anéis elásticos.

Fig. 060 - Colocação do pino no êmbolo

+
FURO DO PRISIONEIRO

Fig. 063 - Montagem do êmbolo no cilindro

16. Montar o êmbolo no cilindro.

Fig. 061 - Montagem do êmbolo e na biela

15. OBSERVAÇÕES:

- Lubrificar o êmbolo e o cilindro.

-Quando da montagem do êmbolo no cilin-


dro, DEVE-SE observar para que a abertura
dos anéis de segmento fiquem a 120º.

Fig. 062 - Montagem dos anéis Fig. 064- Montagem do êmbolo no cilindro

019
CABEÇOTE 4. Limpar o cabeçote examinando se há rachadu-
ras ou deformações visíveis.
1. Remover os balancins do suporte.
5. Verificar o comprimento livre das molas de vál-
1.1. Limpar e desobstruir os furos de passagem de vulas.
óleo.

1.2. Verificar: Comprimento em mm


Externa 58 00
Interna 45 50
Dimensões em mm
Diâmetro do eixo 18 980 a 18 967 6. Verificar o diâmetro das hastes das válvulas
Diâmetro interno da bucha 19,046 a 18 988 em três posições.
Folqa O 079 a o 008
Folga máxima 015
Diâmetro das Hastes em mm
Admissão 8,950 a 8 935
Observando-se limites além do especificado, Escape 8 950 a 8,935
substituir o suporte e/ou as buchas dos balan-
cins.

1.3. Examinar face de contato dos balancins com


as válvulas.

2. Montar os balancins no suporte com arruelas


de compensação e anéis-trava.
Após, verificar a folga axial dos balancins.

Folga axial em mm
0,10a0,30
Fig. D66 - Medição da haste das válvulas

3. Soltar as buchas cônicas das válvulas com au- 7. Verificar o diâmetro interno das guias de válvu-
xílio de um dispositivo adequado. las.

Dimensões em mm
Diâmetro após montaqem 9 020 a 9 000
Folga entre o guia
e a válvula O 050 a 0,085

Observando-se os limites além do especificado,


substituir o guia.

8. Remover o guia de válvula com o auxílio de um


dispositivo adequado e uma prensa.

Fig. D65 - Desmontagem das buchas cônicas Fig. D67 - Remoção dos guias das válvulas

D20
I
9. Instalar o guia da válvula (lado chanfrado para 11.1. Instalar uma mola sob o cone da válvula e
baixo) com o auxílio de um dispositivo ade- colocar o sugador sobre o prato da mesma.
quado e prensa. Observar a altura do guia em 11.2. Esmerilhar a válvula até que a mesma apre-
relação à face do cabeçote. sente um perfeito assentamento.
O cone não pode apresentar canais ou riscos
de esmerilhamento.
Altura em mm
16,00 a 15,90

GUIAS DE VÁLVULAS
___-:::::::::::

e);
--
e.

Fig. D70- Esmerilhamento da válvula

12.3. Controlar a perfeita vedação da válvula pro-


cedendo como segue: Marcar com grafite ou
giz a circunferência do cone da válvula.
Após, girando-a lentamente na sede verificar
o contato uniforme da mesma.

Fig. D68 - Guias de válvulas

10. Passar alargador nas guias de válvulas após


estas estarem montadas.

Fig. D71 - Controle da vedação da válvula

13. Verificar a distância entre a face do cabeçote


e a face da válvula. ·

Fig. D69- Uso do alargador nas guias

11. Assentar a válvula na sede com auxílio de dis- Fig. D72 - Verificação da distância entre a
positivo adequado e pasta de esmeril. face do cabeçote e a face da válvula

D21
Dimensões em mm
Profundidade O 50 a o 60
Profundidade máxima O 90

14. Verificar a largura da face de assento da vál-


vula e da sede.

Laraura Máxima em mm
Válvula 20
Sede 20

Fig. D75- Remoção da sede da válvula

15.3. Quebrar a sede da válvula com o auxílio de


uma talhadeira.

15.4. Limpar devidamente a superfície de aloja-


mento.
Nota: A superfície de assento no cabeçote não
pode ser danificada.

16. Instalar a sede da válvula.


16.1. Aquecer o cabeçote até 250°C e prensar o
novo assento de válvula com o auxílio de
Fig. D73 - Verificação da largura da face uma prensa hidráulica.
Deixar esfriar o cabeçote até a temperatura
ambiente e iniciar a retificagem do assento.
16.2. Fresar a sede da válvula.
Observando os limites além do especificado,
substituir a sede.
1 Ân~ulo 44,5°
15. Remover a sede da válvula.
~a(ura 5mm
15.1. Entalhar a sede da válvula em dois lados
opostos.
Atenção: Não deixar marcas de vibrações na su-
perfície da sede.

Fig. D74- Remoção da sede da válvula

15.2. Puncionar e, com uma furadeira elétrica, fa-


zer 4 furos de 2 mm de diâmetro, tendo-se o
cuidado de não danificar a superfície de as-
sento no cabeçote. Fig. D76- Fresagem da sede da válvula

D22
16.3. Efetuar o assentamento da válvula nova na O valor da pressão de abertura está gravado
sede com auxílio de dispositivo adequado e no corpo do porta-injetor. Com o registro do
pasta de esmeri 1. manômetro aberto, movimentar lentamente a
alavanca manual até que o bico injetor emita
16.4. Montar as válvulas no cabeçote com auxílio um jato com um leve som característico. Ler a
de dispositivo adequado observando a dis- pressão de abertura.
posição correta das peças. Se o valor lido divergir da pressão de abertura
prescrita, efetuar a correção através de calços
de regulagem.

----BUCHA CÔNICA
~~--PRATO

~)----CÁPSULA
tc...~1"~-ANEL

Fig. D77 - Peças das válvulas

Fig. D79- Teste do bico injetor

Obs.: A porca de fixação do bico injetor no porta-


injetor deve ser atarrachada manualmente
e após aplicado um torque de 60 a 90 Nm (6
a 9 kgfm).

Remover a porca da capa. A força da mola de-


verá ser aumentada com o acréscimo de ar-
Fig. D78 - Montagem das válvulas ruelas de compensação caso a pressão pres-
crita não for atingida. Se a pressão lida no ma-
BICO INJETOR nômetro for maior que a prescrita deve-se di-
minuir o número de arruelas.
1. Inicialmente efetuamos os testes do bico inje-
tor.
O porta-injetor deve ser conectado ao aparelho
com o respectivo tubo de pressão. 1.2. Forma do jato
Em velocidade de teste reduzida o jato é dis-
1.1. Teste de pressão solvido e a pulverização é grossa.
Com o registro do manômetro fechado movi- Com velocidades maiores os jatos serão mais
mentar a alavanca várias vezes. Se a agulha cheios e com fina pulverização.
do bico injetor estiver com movimento livre Na área em que não "canta" (som característi-
ocorrerá a emissão de um som sibilante agu- co) há a formação de um jato em forma de um
do. fio não pulverizado.

D23
1.3. Estanqueidade A fim de evitar a corrosão da agulha, esta so-
Com o ponteiro do manômetro posicionado mente poderá ser pega pelo pino superior de
em 20 kgf/cm2 (20 bar) abaixo da pressão de pressão.
abertura prescrita, durante 10 segundos, não
deve ocorrer gotejamento no bico.

Fig. D80 - Estanqueidade


Fig. D82 - Retirada da agulha

1.4. Retorno
Acionar a alavanca manual até próximo à
pressão de abertura do injetor. A pressão de-
verá decrescer aproximadamente 30% no es- 2.2. Exame visual
paço de 4 a 30 segundos. -A agulha do bico deve apresentar assento
Com a pressão ajustada a correção dos defei- liso e sem desgaste.
tos, acusados nos testes, se faz através da -O pino de pulverização não deve apresentar
limpeza. dano ou desgaste.
- O corpo do bico deve estar com o assento
2. Limpeza do bico da agulha sem marcas, sem carvão, e de-
2.1. Desmontar o porta-injetor. sr bstruído.

O jato de injeção ou pulverização do bico de-


pende do assento da válvula de agulha e da
forma do orifício de saída do combustível.
~,ORTA-ONaETOR Uma vedação do assento da agulha poderá
ocasionar o acúmulo de combustível.
:----ARRUELA DE COMPENSAÇÃO
..---MOLA
Pela limpeza, ou polimento, esta deficiência
$-~--- PINO DE PRESSÃO
poderá ser facilmente eliminada.

$1------DISCO INTERMEDIÁRIO
Para a execução deste serviço o recinto de

F::~~::"I "ºª trabalho deverá estar completamente isento


de limalhas de metal, sujeira ou areia, pois
tais impurezas podem ocasionar a inutiliza-
. }
ção da sede. : t
J

~ P O R C A DE FIXAÇÃO }
Também o uso de panos de limpeza com fia-
pos podem ocasionar desarranjos. Por isso a
f----ARRUELA DE VEDAÇAO
limpeza do bico deverá ser feita mediante o
uso de escovas, pincéis e óleo combustível
Fig. D81 - Limpeza do bico limpo.

D24
A parte interna do porta-injetor poderá ser lim- 2. Para remover o pino-guia segurar a bomba com
pa por intermédio de um palito de madeira ou o pino-guia voltado para baixo e bater no rolete
óleo combustível limpo, ao passo que a agu- com a mão. Após, retirar os tubos de roletes e o
lha do injetor deverá ser limpa com um pano prato inferior que sai junto com a mola e o pis-
isento de sujeira. Peças carbonizadas devem tão da bomba.
ser fixadas em um torno e serem limpas com
um pedaço de madeira previamente impregna-
do de óleo. Obs.: O pistão só deve ser manuseado pela asa
de acionamento e depositado sobre uma
Nota: Nunca usar lixas, rasquetes ou apetrechos superfície limpa a fim de evitar contamina-
similares. ção por impurezas.

3. Remover as mangas de regulagem e a crema-


Produtos recomendados: lheira.
Solvente - Cholothenz (Tricloroetileno)
Óleo de Teste- ISO 4113 (Castrei ou Atlantic) 4. Remover o porta-válvula, mola e válvula de
pressão.
Obs.: Kit Bosch para limpeza.
5. Remover com cuidado os cilindros da bomba.
Obs.: Devido a precisão de fabricação nunca
se deve trocar o pistão ou o cilindro em
separado.

6. Examinar o elemento (pistão e cilindro) aten-


tando quanto a riscos ou desgaste. Tais peças,
após examinadas e limpas, devem permanecer
unidas.

Nota: Observando riscos no elemento providen-


ciar a substituição.

o~----PORTA-VÁLVULA

1 r - - - - - - P E Ç A ENCHIMENTO
Fig. D83 - Kit para limpeza Bosch

:=--~=--~=--~=--:_==-;;;~E~A V::·~::AÇÃO
"-=:1º
...
ELEMENTO DA VÁLVULA
CORPO VÁLVULA OE PRESSÃo

2.3. Teste de Deslizamento ELEMENTO (CJLINDROI

A agulha, banhada em óleo de teste, deve ser


retirada 1/3 de seu comprimento fora do corpo
e solta na vertical, devendo deslígar livremen-
te até seu assento.
SCO OE FECHAMENTO.!~
3. Montar o porta-injetor e realizar novamente os ANEL-!//
PINO EXCfNTRICO
1 - - - - P I N O DE ENCOSTO

testes do bico injetor. PINO GUIA


ANEL DE SEGURANÇA
Não obtendo o resultado esperado substituir o
bico injetor. 1 0 1 1 - - - - - - M A N G A DE REGULAGEM

i r - - - - - - - E L E M E N T O (PISTÃO}

;---PRATO SUPERIOR
BOMBA INJETORA
---MOLA
1. Efetuar a limpeza externa da bomba.
~:~~~----_-_-_-_PRATO INFERIOR
fiíiijiL= TUBO
u1-'-----EIXO
Obs.: Para proceder a desmontagem da bomba
injetora devemos atentar para um ambiente ©t-----ROLETE

de trabalho completamente limpo. Utilizar,


para limpeza, somente óleo combustível
limpo, escovas ou pincéis e ar comprimido. Fig. D84 - Bomba injetora

D25
7. Após a perfeita limpeza das peças, pode-se
montar a bomba injetora.

8. Montar os cilindros dos elementos atentando-


se para o perfeito encaixe do rasgo com o pino
existente no interior do corpo da bomba.

Fig. 085- Posição do cilindro Fig. D87 - Montagem do cilindro

10. Montar os tubos de roletes pressionando-os e


colocando o pino-guia e o anel de segurança.

A seguir deve-se colocar a válvula de pressão, A seguir aciona-se os tubos algumas vezes
a arruela de vedação nova, a mola e o porta- para comprovar a correta montagem.
válvula com o seu anel de vedação novo e apli-
car o torque de 32 a 35 Nm (3,2 a 3,5 kgfm). Obs.: A lubrificação do pistão e cilindro é promo-
vida pelo próprio óleo diesel. A parte inte-
rior (interna do motor) da bomba é lubrifica-
9. Colocar a cremalheira com seu pino batente e da pelo óleo existente no cárter do motor.
montar as mangas de regulagem alinhando o
ponto em relação à cremalheira. TANQUE DO COMBUSTÍVEL

1. Retirar o óleo diesel.

2. Retirar as mangueiras e as conexões.

3. Verificar o interior do tanque, quanto a oxida-


ção e impurezas. Para remoção da oxidação
no interior do tanque usar produtos químicos
adequados.

4. Proceder a limpeza do interior do tanque com


o uso de óleo diesel.

5. Limpar o filtro do tanque e examinar a tela.

Fig. D86- Montagem da cremalheira

A seguir proceder a montagem do pistão do


elemento com a mola e os respectivos pratos.

Colocar no cilindro, observando a posição


correta para encaixe. O entalhe na asa do pis-
tão deve ficar alinhado com o furo de alimen-
tação do cilindro. Fig. D88 - Tanque do combustível

D26

/
6. Examinar a tampa do tanque quanto ao veda-
dor e respiro.

7. Mangueiras devem ser substituídas conforme


necessidade.

8. Ao montar as conexões deve-se substituir as


arruelas de vedação.

9. O tanque deve ser reabastecido ao final da jor-


nada de trabalho para evitar a condensação da
umidade, a qual pode provocar a oxidação do
tanque.

FILTRO DEAR

1. Soltar as presilhas que prendem a cuba ao cor-


po do filtro.

2. Retirar o óleo sujo da cuba e providenciar sua


limpeza.
Obs.: Proceder a limpeza das partes utilizando
somente óleo diesel e ar comprimido.

3. Remover o elemento filtrante e efetuar a sua


limpeza.

4. Verificar o estado do anel de vedação da cuba


ao corpo.

Fig. 090 - Limpeza do filtro


5. Montar o anel de vedação.

6. Recolocar o óleo novo na cuba até o nível indi-


cado.

-----ANEL DE VEDAÇÃO

PRESILHA

NÍVEL DO ÓLEO

Fig. D89 - Filtro de ar Fig. D91 - Nível de óleo na cuba

D27
7. Fixar a cuba com as presilhas encaixando-as ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MOTOR M790
perfeitamente. EV22

RECOMENDAÇÕES PARA A MONTAGEM Cabeçote emmm


DO MOTOR
Diâmetro do Furo
Na montagem, verifique se as peças estão nas po- para o Guia ..................................... 13,018-13,000
sições corretas e se estão limpas.
Ângulo da Superfície de Vedação
Siga a numeração dos itens de cada operação em
seqüência. para a Válvula ................................................ 44,5º

Para lubrificar as peças utilizar sempre óleo novo Diâmetro do Alojamento


do mesmo tipo e viscosidade recomendados para da Sede Postiça Admissão ........... 41,025- 41,000
o motor. da Sede Postiça Escape ............... 37,025 - 37,000

Para obter o momento de força (torque) correto Profundidade do Alojamento


nos parafusos, porcas e prisioneiros, as roscas da Sede Postiça ..................................... 10,6-10,5
devem estar limpas e levemente oleadas.

Nas peças com vários pontos de fixação (por


exemplo: tampa do comando) distribua os apertos
de forma cruzada e em duas etapas (50% e 100%
do momento de força especificado). Balancim emmm
1
Não faça regulagens, se não souber como fazê- Diâmetro do Alojamento
las corretamente.
da Bucha ......................................... 21,021 - 21,000
Nunca limpe, lubrifique ou regule um motor em
funcionamento, a não ser que tenha recebido trei- Diâmetro Externo
namento adequado. da Bucha ......................................... 21,050 - 21,030

Não fume ao abastecer o reservatório de combus- Interferência de


tível. Montagem .......................................... 0,009 - 0,050

Não se recomenda pôr o motor em funcionamen- Diâmetro Interno


to em recintos fechados, pois os gases de esca- da Bucha ......................................... 19,046-18,988
pamento são extremamente venenosos.
Folga do Eixo
Somente uma pessoa qualificada deverá ficar res-
ponsável pelo motor. na Bucha ............................................. 0,079 - 0,008
Não altere as características do motor.
Folga Máxima .................................................. 0,15
Todas as juntas e anéis de vedação devem ser
substituídas a cada montagem do motor. Folga Axial. ........................................... O, 1Oa 0,30

Molas das Válvulas emmm

Diâmetro do Fio- Extern~ ............................... 3,75


- lnterna ................................ 2,80

Diâmetro Interno - Externa ................ 28,80- 28,20


- lnterna ................. 21, 10- 20,50

Comprimento Livre Externa ......................... 58,00

Comprimento Livre Interna.......................... 45,50

D28
Válvulas emmm Casquilho da Biela emmm

Diâmetro da Haste ........................... 8,950 a 8,935 Diâmetro após Montado


Standard ........................................ 51,017 a 50,974
Folga da Válvula
na Guia .............................................. 0,050 a 0,085 1? Reparo ....................................... 50, 767 a 50,724

Folga Máxima .................................................. 0,12 2? Reparo ....................................... 50,717 a 50,474

Ângulo da Face de Largura .............................................. 30,80 a 31,00


Vendação .......................................................... 45°
Folga entre o Casquilho
Profundidade da Válvula abaixo e o Moente ......................................... 0,034 a 0,087
da Face do Cabeçote ........................... 0,50 a 0,60
Carga de Aperto do
Profundidade Máxima .................................... 0,90 Casquilho .............................................. 0,05 a O, 10

Guia das Válvulas emmm Comando de Válvulas emmm


1
Diâmetro Externo ........................... 13,036 - 13,028 Levantamento dos
Tuchos .............................................................. 7,42
Diâmetro Interno
após a Montagem .......................................... 9,020 Desgaste Máximo
dos Cames ...............................................0,2 radial
Interferência de
Montagem .......................................... 0,036 - 0,010

Biela emmm
1
Sede Postiça das Válvulas emmm Diâmetro de Alojamento
1
do Casquilho .................................. 54,009-53.990
Diâmetro Externo Admissão ........ 41,135-41, 125
Diâmetro Externo Escape ............. 37;135-37, 125 Largura do Alojamento
do Casquilho .......................................... 33,9 - 33,5
Ângulo da Face de
Vedação ......................................................... 44,5° Diâmetro do Alojamento
da Bucha da Biela .......................... 32,016-32,000
Interferência de
Montagem .......................................... O, 100 - O, 135 Fotga Axial. ........................................ O, 100- 0,202

Folga Radial ....................................... 0,034- 0,087

Desalinhamento ............................................ 0,020


Bomba do Óleo Lubrificante 1 emmm
Empenamento Máximo ................................ 0,050
Folga Axial das
Engrenagens ...................................... 0,050- O, 127

Folga das Válvulas a Frio emmm


Eixo dos Balancins emmm
Admissão ......................................................... O, 10
Diâmetro ......................................... 18,980-18,967
Escape ..............................................................0,10

D29
Bucha da Biela
1
emmm Árvore de Manivelas
l emmm

Diâmetro Externo ........................... 32,011 - 32,050 Diâmetro dos Munhões


"A"
Diâmetro lnterno ............................ 28,036 - 28,078 Standard ............................................ 54,03 a 54,04

Folga entre o Pino do 1? Reparo ...........................................53,78 a 53,79


Êmbolo e a Bucha .............................. 0,036 - 0,082
2? Reparo ........................................... 53,53 a 53,54
Desgaste Máximo
Admissível. .................................................... O, 110 "B" Central
Standard ............................................ 60,89 a 60,91

1? Reparo ...........................................60,64 a 60,66

2? Reparo ........................................... 60,39 a 60,41


Cilindro emmm
1 "C"
Diâmetro Interno Standard ............................................ 66,01 a 66,02
Standard ............................................ 90,00 a 90,02
1? Reparo ...........................................65,76 a 65,77
1? Reparo ........................................... 90,25 a 90,27
2? Reparo ........................................... 65,51 a 65,52
2? Reparo ........................................... 90,50 a 90,52
Desgaste Máximo ........................................... 0,10
Desgaste Máximo ............................................ 0,10
Ovalização Máxima ......................................... 0,01
Ovalização Máxima ....................................... 0,050
Conicidade Máxima ........................................ 0,01
Conicidade Máxima ...................................... 0,025
Largura dos Munhões
Altura do Cilindro ............................... 118,8- 118,6 "B" Central. ....................................... 32,97 a 33,03

Raio de Concordância
Munhão "A" e "C" ............... 1,5 e 2,5 (lado haste)

Munhão "B" ....................................................... 3,5


Árvore de Manivelas emmm
1
Diâmetro dos Moentes
Standard ............................................ 50,93 a 50,94
Êmbolo emmm
1? Reparo ........................................... 50,68 a 50,69
Diâmetro
2? Reparo ...........................................50,43 a 50,44 Standard ............................................ 89,93 a 89,95

Desgaste Máximo ........................................... 0,10 1? Reparo ........................................... 90,18 a 90,20

Ovalização Máxima ......................................... 0,01 2? Reparo ...........................................90,43 a 90,45

Conicidade Máxima ........................................ 0,10 Largura do


Largura dos Moentes ....................... 40,00 a 40,06 1? Canalete ........................................... 2,60 a 2,62

Raio de Concordância ..............................3,9 a 4, 1 2? Canalete ........................................... 2,56 a 2,58


com rebaixo de ..................................... 0,05 a 0,07 . i
j
3.? Canaleta ........................................... 5,04 a 5,06
Folga Axial da
Árvore ..................................................... 0,30 a 0,40 Diâmetro do Alojamento
do Pino ............................................ 28,005- 28,000
f'"
1, ;

4i
i -'
030 t
Anéis de Segmento emmm
1
Folgado
1? Canalete O, 11 a 0,14

2? Canalete ........................................... 0,07 a O, 10

3? Canalete ........................................... 0,05 a 0,08

Folga entre Pontas


1? Anel. .................................................. 0,40a0,65

2? Anel ................................................... 0,40 a 0,65

3? Anel ................................................... 0,30 a 0,60

Desgaste Máximo ............................................. 1,5

Pino do Êmbolo emmm

Diâmetro ........................................ 27,996 a 28,000

Comprimento .................................... 77,00 a 76,80

Altura da Câmara de Combustão 1 emmm

Entre a Face do Cabeçote


e o Êmbolo ............................................. 0,85 a 0,95

D31
TABELA DE TORQUES

MOTOR AGRALE M790

Torque
Especificação Recomendado
Identificação Completa Aarale Código Agrale Nota
Agrale kgfm Nm
Porca do Parafuso Prisioneiro M9 X 1,25 Roscas e Superfícies de Apoio
do cilindro Especial 5,0 50 7007 .004.016.00.0 Deverão ser Lubrificadas
Parafuso da Biela M10 Especial Roscas e Superfícies de Apoio
Classe 12.9 6,0 60 7006.004.022.00.0 Deverão ser Lubrificadas
Parafuso dos Contrapesos da M10 4101.037.098.02.9 M10 x 30 DIN 912
Árvore de Manivela Classe 10.9 6,5 65 4101.038.001.02.2 M10 x 45 DIN 912
Porca do Flange do Mancai M10 DIN 934
Classe 8.8 5,0 50 4102.011.011.00.4
Parafuso de Fixação M8 x 5 DIN 931
do Porta-Injetor Classe 8.8 1,0-1,5 10-15 4101.045.037.01 .9 Apertar Uniformemente
Porca de Capa 7003.008.011.00.6 M14 x 1,5 (bico)
Conexão dos Tubos 3,5 35 7006.008.002.00.8 M12 x 1,5 (bomba)
Porta-Válvula da 7007.008.024.00.0 Um Torque maior pode
Bomba Injetora 3,2·3,5 32-35 bloquear a Bomba Injetora
Porca de Capa do (Conjunto)
Bico Injetor 8,0 80 7006.008.028.00.3 M22 x 1,5
Fixação do Eixo dos Balancins M10 x 1 Classe 8.8
Autofreno 5,0 50 7006.006.023.00.6 Apertar em Conjunto
Fixação do Eixo dos Balancins M8 DIN 934
Classe 8.8 3,0 30 4102.011.007.02.8 Apertar em Conjunto
Parafuso de Fixação do Volante M12 x 75 DIN 912
Classe 12.9 14,5 145 4101.038.014.01. 7
Parafuso para Fixação do M12 x 55 DIN 912
Mancai Central Classe 10.9 11,0 110 4101.038.012.01 .1
Parafuso para Fixação do M12 x 110 DIN 912
Mancai Central Classe 10.9 11,0 110 4101.038.017.01 .O
t:>arafuso da Engrenagem da M16 x 35 DIN 912
Arvore de Manivela Classe 10.9 19,0 190 4101.038.050.01 .1
Parafuso de Fixação da M8 DIN 912
Flange do Filtro de Óleo Classe 8.8 3,0 30 4101.037 .082.01 .5
Parafuso de Fixação da Tampa M8 DIN 912 4101.037 .092.01 .4 M8 x 60
de Comando Classe 8.8 3,0 30 4101.037 .082.01 .5 M8x 20
Parafuso de Fixação da M10 DIN 912 4101.038.003.01 .o M10 X 55
Tampa de Comando Classe 8.8 5,0 50 4101.037 .096.01 .5 M10 x.·20
4101.038.015.01 .4 M10 X 80
4101.Q38.005.01 .5 M10 X 65

Obs.: Limpar bem os parafusos e usar óleo para lubrificá-los ao dar o torque.

D32
TABELA DE TORQUES

MOTOR AGRALE M790

Torque
Especificação Recomendado
Identificação Completa Aorale Código Agrale Nota
Agrale kgtm Nm
Parafuso de Fi_xação M8 DIN 931
da Bomba de Oleo Classe 8.8 3,0 30 4101.045.033.01 .8 M8x 35
Fixação da _Engrenagem M10
Bomba de Oleo Autofreno 3,0 30 7007.007.008.00.4
Parafuso Fixação
do Suporte - Tubo M8 DIN 933
das Varetas Classe 8.8 3,0 30 4101.047.087.05.3 M8x18
Parafuso de Fixação M8 DIN 912
da Tampa do Cárter Classe 8.8 3,0 30 4101 .037 .090.01 .8 M8x 45
Fixação dos Balancins M8 DIN 934
Classe 10 3,0 30 4102.011.007.02.8
Bujão Válvula M22
Sobrepressão DIN 908 5,0 50 4010.012.005.00.0 M22 X 1,5

APLICAÇÃO DE COLA NO M790

Componente Qte. Finalidade Tipo de Local de Aplicação Observação


Cola
Parafuso Prisioneiro M8 x 25 04 Vedação e travamento junto Loctite 271 No Parafuso Prisioneiro Fixação Bomba Injetora
DIN 938 8.8 · 4101.051.013.01.1 Bloco do Motor
Parafuso Prisioneiro M10 x 20 04 Vedação e travamento junto ao Loctite 271 No Parafuso Prisioneiro Fixação Flange Mancai
DIN 835 8.8 · 4101.035.017.01.3 Bloco do Motor Virabrequim
Parafuso Prisioneiro M8 x 20 02 Vedação e travamento _junto ao Loctite 271 Em um prisioneiro e no furo Fixação Conjunto Eixo
DIN 939 8.8 • 4101.050.011.01.6 Bloco do Motor roscado cego Acelerador
Parafuso Sextavado M6 x 20 02 Vedação preventiva e travamento Loctite 271 No furo roscado cego Fixação Bomba Alimentadora
DIN 933 8.8 · 4101.047.068.01.2 junto ao Bloco do Motor
Parafuso Prisioneiro do 02 Vedação preventiva junto ao Loctite 271 No furo roscado cego Prisioneiros próximos às
Cilindro - 7007.001.014.00.8 Bloco do Motor galerias de óleo
Tampa Roscada - 01 Vedação e travamento junto Loctite 271 Na tampa e no furo -
7007.001 .003.00.1 Bloco do Motor roscado
Bujão Tampa Inferior - 01 Travamento junto a tampa Loctite 271 No Bujão Fixação Tubo
7007.001.026.00.2 inferior
Tampa de Vedação D= 18 01 Vedação preventiva junto a Loctite 271 Na tampa de vedação -
DIN 443 • 4012.010.009.00.0 tampa inferior
Parafuso Sext. Interno M8 x 20 02 Vedação preventiva junto ao Loctite 271 No furo roscado cego Fixação Flange FIitro Óleo
DIN 912 8.8 • 4101.037.082.01.5 Bloco do Motor
Pino Vedador - 02 Vedação preventiva junto ao Loctite 271 No Pino -
7007.001 .007.00.2 Bloco do Motor '

Pino Vedador - 03 Vedação preventiva junto ao Loctite 271 No pino -


7007.001.034.00.6 Bloco do Motor
Parafuso Sextavado Interno 04 Travamento preventivo junto ao Loctite 271 No parafuso Fixação Suporte Contrapesos
7007.005.031.00.8 Comando de Válvulas
Parafuso Sext. Interno M8 x 20 02 Travamento preventivo junto ao Loctite 271 No parafuso Fixação Tampa Comando
DIN 912 8.8 • 4101.037.082.01.5 Bloco do Motor (Região do BAP)
Parafuso Sext. Interno M10 x 20 01 Travamento preventivo junto ao Loctite 271 No parafuso Fixação Tampa Comando
DIN 912 8.8 • 4101.037.096.01.5 Bloco do Motor (Interno Inferior)
Bujão M10 x 1,5 DIN 906 03 Travamento e vedação junto á Loctite 271 No Bujão -
4018.011.020.00.0 Tampa de Comando
Parafuso Sext. M6 x 16 DIN 93.3 02 Vedação junto ao Suporte das Loctite 271 No parafuso Fixação Guia Haste
8.8 - ZnAm • 4101.047.066.05.7 Varetas Acionamento
Parafuso Prisioneiro M8 x 70 02 Travamento e vedação junto ao Loclite 271 No Parafuso Prisioneiro Fixação Suporte Balancins
DIN 835 88 • 4101.035.020.01.7 Cabeçote do Cilindro

D33
APLICAÇÃO DE COLA NO M790

Componente Qte. Finalidade Tipn de Local de Aplicação Observação


Cola
Bujão - 7007.001.030.00.4 02 Vedação preventiva e Loctite 271 No Bujão Lado Comando e Lado Volante
travamento junto ao Bloco do
Motor
Interruptor Pressão Óleo 01 Vedação e Travamento junto ao Loctite 271 No interruptor Limpar furo roscado no Bloco
8005.111.033.00.8 (Opcional) Bloco do Motor
Parafuso Sext. Interno M8 x 18 03 Vedação junto a Tampa de Loctite 271 No Parafuso Fixação Flange Bomba
DIN 912 8.8 - 4101.037.081.01.7 - Comando Hidráulica (Nos 3 furos
opc. passantes
Parafuso Sext. Interno M15 x 50 02 Vedação junto á flange Loctite 271 No Parafuso Fixação Bomba Hidráulica
DIN 912 8.8- 4101.038.002.01.2
opc.
Parafuso Sextavado M10 x 100 02 Vedação junto á flange Loctite 271 No Parafuso Fixação Bomba Hidráulica
DIN 931 8.8 - 4101.045.067.01 .6
opc.
Arruela - Parafuso Prisioneiro 02 Vedação junto ao Suporte dos Loctite 567 Na Arruela Vedação Prisioneiro Comprido
Cilindro - 7007.004.017.00.8 Balancins
· Porc;a-;>arafuso Prisioneiro 02 Vedação junto ao Parafuso Loctite 567 No Parafuso Prisioneiro Vedação Prisioneiro Comprido
Cilindro - 7007.004.016.00.0 Prisioneiro do Cilindro
Parafuso sem cabeça M8 x 8 01 Vedação junto ao Bloco do Loctite 567 No furo roscado No furo roscado interno
DIN 913 8.8 - 4101.040.014.01.3 Motor
Porca Sextavada M8 DIN 934 01 Vedação junto ao Parafuso Loctite 567 No Parafuso Prisioneiro Na porca externa - Fixação
Classe 8 ZnAm - Prisioneiro Conjunto Respiro
4102.01 .007 .05.1
Tampa de Comando 01 Vedação junto ao Bloco do Loctite 515 Na Tampa
7007.005.013.00.6 - Opcionais: Motor
7007.005.013.01.4
7007 .005.013.02.2
Calço de Ajuste cn Vedação entre calços de ajuste Loctite 515 Nos calços Montagem Bomba Injetora
7007.008.003.00.4 (0,2) e entre último calço de ajuste
7007.008.003.01.2 (0,3) e calço Bomba Injetora
7007.008.003.02.0 (0,5)

{
D34

'
í
MONTAGEM DO MOTOR M790

1. Colocar o eixo da alavanca do acelerador com


o anel de vedação novo.

2. Colocar a mola de torção.

3. Colocar a alavanca do regulador junto com a


alavanca de ligação e junto com a haste de
acionamento da bomba injetora.

4. Montar no eixo a mola de torção e alavanca de


ligação.

5. Montar o pino elástico observando para que fi-


que paralelo ao eixo, a fim de permitir o livre
movimento da alavanca de ligação em relação
ao eixo.

/ Fig. 093 - Alavanca do acelerador

9. Colocar o botão auxiliar de partida deixando o


excêntrico numa posição intermediária.

rn. Colocação da tampa roscada do lado do vo-


lante.

Aplicar cola Loctite 271 na rosca e enroscar a


tampa até obtermos a medida de 254,10 +/-
0,03 mm da face do bloco até a tampa. Com is-
to estamos ajustando a folga axial do eixo de
comando.

Fig. 092 - Alavanca do acelerador

6. Montar a flange de atrito e a alavanca do ace-


lerador, ajustando a folga.

7. Colocar a mola da haste de acionamento.

8. Colocar a tampa dos tuchos (guia do acelera-


dor) cuidando para que não danifique a mola
ao montá-la. Fig. 094 - Ajustagem da folga axial do comando

Torque dos Parafusos: 11. Colocar o casquilho de encosto no lado do co-


20 Nm - 2,0 kgfm mando, utilizar p dispositivo adequado.

Nota: Observar o posicionamento correto em re-


Obs.: Aplicar torque de forma cruzada. lação ao pino-guia do casquilho.

035
15. Montar a flange traseira cuidando a posição
do furo de lubrificação. Observar o torque de
50 Nm (5,0 kgfm).

15.1. Colocar a arruela defletora com o auxílio de


um dispositivo adequado.
Obs.: A arruela não pode interferir com a
flange nem com o retentor; deve ficar
numa posição intermediária.

o 15.2. Usar um dispositivo adequado para não dani-


ficar o retentor ao colocar a flange da árvore

o de manivela.

Fig. D95- Colocação do casquilho de encosto

12. Colocar a arruela do casquilho de encosto (la-


do interno).

Fig. D98- Colocação da flange

Fig. D96 - Colocação do casquilho de encosto 16. A seguir, verificar se a árvore de manivela gira
livremente.
13. Girar o motor e lubrificar os munhões da árvo-
re de manivela montando esta com o mancai 17. Colocar os contrapesos observando a posição
central já inserido, porém sem os contrape- (marcação feita na desmontagem).
sos. Verificar o alinhamento dos contrapesos e ob-
servar o torque de 65 Nm (6,5 kgfm) nos para-
fusos.

18. Enroscar parafusos guias na árvore de mani-


vela, a fim de facilitar o correto posicionamen-
to do volante. Devemos enroscar um dos para-
fusos no local da bucha-guia.

19. Colocar o volante.

20. Enroscar os parafusos de fixação, frear o vo-


lante com um dispositivo adequado e apertar
os parafusos de forma cruzada até obter o tor-
que de 145 Nm (14,5 kgfm).

21. Retirar o freio do volante.


Fig. D97 - Colocação da árvore de manivela
22. Medir a profundidade da engrenagem. Efetuar
Após, fixar o mancai central e a capa do man- medida da ponta da árvore de manivela até o
cai central, observando o torque de 110 Nm casquilho de encosto (forçando o volante até
(11 kgfm). o encosto).

D36
(

(
A diferença de medida é a folga axial da árvo-
re de manivela.

Folga Axial em mm
0,30 a 0,40

Caso essa folga não seja encontrada deve-se


substituir a engrenagem por outra até que se
encontre a folga axial recomendada.

Fig. 0100- Colocação da engrenagem com


dispositivo

26. Observar o torque de 190 Nm (19 kgfm) no pa-


rafuso da engrenagem.
27. Retirar o freio do volante.

28. Conferir a folga axial através do dispositivo


adequado.

Fig. D101 - Verificação da folga axial

29. Montar a bomba do óleo lubrificante (a mes-


Fig. D99 - Verificação da engrenagem
ma não utiliza junta).

23. Colocar o anel de vedação e a chaveta na ár-


vore de manivela.

24. Frear o volante com um dispositivo adequado.

25. Coloque a engrenagem a quente ( + /- 80ºC) ou


então utilizar o dispositivo 7007.099.010.00.9. Fig. D102 - Montagem da bomba do óleo

D37
..
30. Montar a engrenagem da bomba observando a 37. Lubrificar os moentes da árvore de manivela e
marcação. montar o conjunto do cilindro, êmbolo e biela
(1 ).
31. Frear o volante com um dispositivo adequado Montar a capa da biela observando o torque
e aplicar o torque na porca da engrenagem da de 60 Nm (6,0 kgfm).
bomba.

32. Retirar o dispositivo que freia o volante.

33. Montar a válvula de alívio do óleo.


34. Montar o rolamento menor do eixo de coman-
do.
35. Colocar os tuchos e montar o comando de vál-
vulas. Observar para que seja colocado no
ponto (as marcas das engrenagens do coman-
do e da árvore de manivela devem coincidir).

Fig. D105-Aperto nos parafusos da biela

Montar o conjunto do cilindro, êmbolo e biela


(2). Montar as chapas defletoras de ar para
prender os dois cilindros e montar a capa da
biela (2) observando o torque.

Fig. 0103- Montagem do comando

36. Colocar o guia do retentor na árvore de mani-


vela e montar a tampa. Observar o torque dos
parafusos.

Torque kqfm Nm
Parafuso M8 3,0 30
Parafuso M10 50 50

Fig. D106- Montagem das chapas defletoras

38. Folga da câmara de combustão.


Para se verificar a folga da câmara de com-
bustão deve-se utilizar um microcomparador e
o dispositivo 7003.099.012.00.4 juntamente
com os prolongadores.
Colocar o microcomparador no dispositivo,
apoiar o suporte num desempeno (superfície
rigorosamente plana) e zerar o microcompara-
Fig. D104- Montagem da tampa do comando dor no visor.

D38
Colocar o conjunto apoiado no cilindro (haste 39. Montar o tubo protetor das varetas com as
do microcomparador apoiada no êmbolo e na molas para baixo.
superfície mais alta).

Apertar o conjunto contra o cilindro e deslo-


car o êmbolo ao PMS verificando-se qual é a
folga existente.

Folga Recomendada em mm
0,85 a 0,95

Como a altura deve ser de 0,85 a 0,95 mm, para


determinar a espessura da junta basta sub-
trair o valor indicado pelo valor encontrado.
Esta diferença será a espessura da junta.

Nota: Deve-se efetuar o cálculo para cada um


dos cilindros.

Ex.:Folga encontrada no cilindro 1 = 0,030 mm


0,85 - 0,30 = 0,55 mm
0,95 - 0,30 = 0,65 mm

Fig. D108- Tubo protetor das varetas


A junta a ser utilizada deverá ter uma espessu-
ra mínima de 0,55 mm e máxima de 0,65 mm 40. Colocar as juntas nos cabeçotes. Antes de
para o cilindro 1. dar o aperto nas porcas dos parafusos prisio-
Executar o mesmo procedimento para o cilin- neiros colocar o coletor dos gases de escape
dro 2. para alinhar os cabeçotes. Cuidar para que os
anéis de vedação dos tubos das varetas este-
jam bem posicionados.
Torque nas porcas dos cabeçotes:
1:'- Etapa (sem os balancins)
Iniciar o aperto com um torque de 30 Nm (3,0
kgfm), finalizando com o torque de 50 Nm (5,0
kgfm).
Nota: O aperto das porcas deve ser dado de
forma cruzada, na seguinte ordem,
partindo do "1" até o "4".

Fig. D107 - Medida da folga da câmera Fig. D109-Aperto das porcas dos prisioneiros
'
D39
2~ Etapa (com os balancins) A regulagem das válvulas no cilindro n? 2 de-
Colocar as varetas e os balancins, não esque- ve ser feita quando o pistão n? 2 estiver no
cendo ajunta do suporte dos balancins. PMS, ou seja, no final da compressão.
Ao dar o torque nas porcas, cuidar para que Pode-se conseguir isto através do giro do vo-
seja dado o torque de 30 Nm (3 kgfm) nas por- lante em meia volta no sentido anti-horário, ou
cas M13 (6) e M14 (5) dos balancins. Após, dar uma volta e meia no sentido horário, após ter
o torque final de 50 Nm (5 kgfm) na porca M14 regulado as válvulas do cilindro n? 1.
(5) de cada cabeçote.
42. Montar a válvula de respiro e o tubo.

43. Regulagem do Ponto de Injeção

43.1. Posicionar o eixo de comando com o ressal-


to virado para baixo. Aferir, com o paquíme-
tro de profundidade, a altura da face do blo-
co (onde assenta a bomba injetora) até o ca-
rne do comando de válvulas e comparar com
o indicado na plaqueta de identificação da
bomba injetora (82,8 + /- 0,2 mm). Se neces-
sário ajustar com calços.

Fig. D110 - Torque nas porcas dos balancins

41. Regulagem das válvulas


A folga das válvulas do motor M790, quer para
admissão ou escape, é de O, 1 mm com motor
frio.
Para alcançar a regulagem das válvulas pro-
ceder da seguinte maneira:
- Girar o motor em sentido horário (olhando-
se para o volante) até o final da compressão
do cilindro n? 1 (lado oposto do volante).
Olhando-se no visor, deve aparecer no volante
as indicações OT ou PS, neste caso, proceder
a regulagem de válvulas do cilindro n? 1.

1 Folga das válvulas


a frio (em mm) 0,10
/
/

Fig. D112 - Aferição da altura da face do bloco

43.2. Colocar a bomba injetora, cuidando a posi-


ção da cremalheira e a alavanca do acelera-
dor.

Fig. D111 - Regulagem das válvulas Fig. D113- Montagem da bomba injetora

D40

'j
Nota: A bomba deve ser montada livremen-
te sem interferência.

43.3. Girar o volante alinhando as marcas de refe-


rência do ponto existentes no bloco do mo-
tor e no volante, na fase de compressão do
cilindro n? 1.

~:H~%-~-~~1JJff,~
: ... ·.· .. :.·. . :,.· ........ .

Fig. D116- Instalação do dispositivo para


regulagem do ponto de injeção

43.6. Girar o BAP deixando o excêntrico voltado


para a bomba injetora.

Fig. D114 -Alinhamento das marcas

43.4. Retirar o porta-válvula para o cilindro n? 1,


bem como a mola com a peça de enchimento
e o elemento da válvula de pressão.

ANEL DE VEDAÇÃO

Fig. 0117 - Acelerador e BAP

43.7. Acelere o motor sem puxar o BAP.


43.8. Observar a curva de regulagem descrita na
plaqueta do motor, rotação máxima e o pon-
to de injeção.

·-C1S Rotação Final de


Tipo
C1S
~ º- Máxima Injeção
--
e: :s::
ViLWLA OE PRESSÃO
\ :J cQ) ~
ü com graus
o
Fig. 0115- Porta-válvula a. Carga APMS
11 O 1800 17
A
43.5. Colocar o dispositivo 7003.099.013.00.2 e in- 17,6 3000 205
troduzir o relógio comparador com a haste M790 12 5 1800 17
de extensão, aplicando uma pré-carga de 3 .s
14 8 3000 20,5
mm no relógio.
Nota: Comprimento da haste de extensão: F 220 3000 20.5
70mm V22 B 16,2 2200 19

·, D41
• 1
43.9. Acoplar um tanque de óleo diesel a uma al-
tura mínima de 01 metro acima da bomba
(evitar curvas na tubulação do óleo diesel).

Tipoc
kWC
[

Fig. D119 · Coincidência das marcas

43.13. Girar o volante até coincidir as marcas de


referência do ponto no bloco e no volante,
sempre observando a quantia, em centési-
mos de mm, indicada pelo relógio compara-
dor.
Se a injeção ocorreu adiantada adiciona-
mos calços na mesma quantia indicada pe-
lo relógio comparador.
Se a injeção ocorreu atrasada retiramos
calços na mesma quantia indicada pelo re-
lógio comparador.
Fig. 0118 - Colocação de um tanque
43.14. Deve-se confirmar se o ponto de injeção es-
tá correto, repetindo a operação 43.13. Uma
43.10. Abrir o registro do óleo diesel a fim de que vez regulado o ponto de injeção procede-se
este escorra através de dispositivo conta- a regulagem do curso útil.
gotas (não deve existir vazamentos).

cO
Rotação Curso
cO
º-
43.11. Girar o volante no sentido de giro do motor.
Na fase de compressão o óleo passará a
gotejar pelo dispositivo contagotas.
Tipo ....>
::l
ü o
a.
--~
Máxima
e~
<(])_:.::
com
Carga
· Útil da
Bon:tba
mm +/· 0,03
Quando passar a escorrer uma gota de ca- 11 O 1800 082
A
da 10 a 20 segundos ali será o inicio da inje- 17 6 3000 082
ção. Após o início da injeção deve-se conti- M790 12 5 1800 O 89
nuar girando o volante. Durante alguns B
19,8 3000 0,89
graus não sairá óleo. No instante que reini-
ciar a gotejar (1 gota de cada 1O a 20 segun- F 220 3000 093
dos) se terá o final da injeção (ou o ponto). V22 B 16,2 2200 0,90
Caso não ocorra a gota, deve-se girar nova-
mente o BAP e repetir a operação 43.10.
43.15. Zerar o relógio comparador no ponto de in-
jeção pré-determinado. Observar o visor do
relógio. Girar o volante no sentido contrário
43.12. Agora deve-se zerar o relógio comparador e ao giro do motor até o relógio comparador
observar no volante como foi efetuada a in- indicar o valor do curso útil da bomba inje-
jeção: adiantada, atrasada ou no ponto. tora.

D42
{
43.16. Após, girar lentamente o BAP para um dos Volume litros
lados, repetindo-se a operação anterior se 6,0
necessário, até reiniciar a pingar uma gota
de cada vez a vinte segundos.
53. Colocar o motor de partida e o sistema elétri-
co.

54. Montar todos os componentes:


- Tanque de Combustível
- Filtro de Ar
- Silencioso.

55. Colocar óleo diesel no tanque.

56. Efetuar a sangria do sistema de alimentação


de óleo diesel.

57. Colocar o motor em funcionamento para tes-


te.

58. Pressão da bomba de óleo lubrificante.


Com o óleo na temperatura de serviço:

Pressão a 1000 RPM kg/cm2


Mínima 1
Máxima 4

Fig. 0120-Ajuste do curso útil

43.17. A seguir, lacrar o BAP.

43.18. Retirar o dispositivo e adicionar as peças


retiradas (porta-válvula).

44. Montar a carenagem.

45. Montar os porta-injetores com o tubo de liga-


ção de retorno. Colocar arruelas de vedação
novas e após aplicar o torque de 1,5 kgfm.

46. Montar os tubos de alta pressão.

47. Lubrificar os balancins e montar as tampas


dos mesmos aplicando o torque de 15 Nm (1,5
kgfm). Fig. D121 - Verificação da pressão do óleo

48. Colocar a bomba alimentadora.


Pressão de compressão medida no cilindro =
22 kg/cm2.
1 49. Montar a flange do filtro de óleo lubrificante.

Torgue dos Parafusos Nm (kgfm)


30 (3,0)

50. Instalar manualmente um novo filtro de óleo.

51. Colocar a tampa do cárter e o bujão.


''
).
Torque dos Parafusos Nm (kgfm)
30 (3,0)

52. Adicionar óleo lubrificante. Fig. 0122- Verificação da pressão de compressão

043
Nota: Verificar a pressão de compressão Observações:
nos dois cilindros do motor. -Quando os motores estiverem operando a va-
zio, ou seja, sem carga, ocorre um pequeno
59. Regulagem da Rotaçã_o Máxima acréscimo de rotação (ao redor de 10%).
Deve-se ajustar a rotação conforme indicado -Quando os motores estiverem trabalhando com
na tabela de regulagem ou observando a pla- carga total, a rotação deve ser mantida confor-
queta de identificação do motor. me especificações na placa de identificação
Nota: O motor deve ser regulado sem carga do motor.
aplicada e deve-se observar um acrés-
cimo de 10% da rotação indicada.

Tipo
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(.)
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- Rotação
Máxima
Rotação
Máxima
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11,0 1800 1980
A
17,6 3000 3300
M790 12 5 1800 1980
B
19 8 3000 3300
F 22 O 3000 3300
V22 B 16 2 2200 2420

Ex.:M790 curva F, ajustar a rotação máxima em


3300 RPM.

60. Procedimento:

60.1. Soltar a porca e o pino-batente da alavanca


do acelerador.

60.2. Aquecer o motor, deixando-o em funciona-


mento a meia aceleração por 3 minutos.

60.3. Acoplar um tacômetro à árvore de manivela e


acelerar o motor até a rotação máxima reco-
mendada.

60.4. Ajustar o pino-batente e fixar a porca.

60.5. Lacrar o pino-batente.

Fig. D123 - Uso do tacômetro para ajuste da rpm


máxima

D44

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TABELA DE REGULAGEM

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V22 8 0,90 32 16,2 2200 4,0 19°

* Curva A - Rotação e carga constante. Redução de potência:

* Curva 8 - Rotação constante e carga variável. a) Perde-se 1 % para cada 100 metros acima dos
300 metros sobre o nível do mar.
* Curva F - Rotação e carga variáveis.
b) Perde-se 4% para cada 10ºC de temperatura
acima de 20°C.
Obs.: Para maior vida útil, deve-se selecionar um
motor com potência 10% superior à regula- e) Quanto à umidade, pouco influi.
da pelo equipamento.

'

D45
Potência veículo { N F = Carga e velocidade angular variáveis.
N { Potência continua {NA= Carga
e velocidade angular constantes.
NB=Carga variável e velocidade angular constante.
M =Momento. de força para potência veículo plena carga.
n = Velocidade angular.
q = Consumo específico de combustível com cargas parc1a1s.
Q = Consumo absoluto de combustfvel com cargas parciais .

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CURVAS DO MOTOR
M790
CONFORME ABNT 6396-5484

046
PLANO DE MANUTENÇÃO 3. Manutenção a cada 120 horas.
- Trocar o óleo lubrificante do motor.
- Limpar as aletas dos cilindros, cabeçotes e
turbina do volante.
1. Manutenção diária ou a cada 10 horas.
-Verificar o nível do óleo do cárter; completar,
se necessário. 4. Manutenção a cada 180 horas.
-Filtro de ar; trocar o óleo do filtro de ar caso - Trocar o elemento do filtro do óleo de com-
o motor trabalhe em ambientes poeirentos. bustível.
-Abastecer o tanque de óleo combustível, cui-
dando para não derramar.
-Limpar as aletas do cilindro e cabeçote, ca- 5. Manutenção a cada 240 horas.
so necessário. -Substituir o cartucho do filtro do óleo lubrifi-
cante.

·2. Manutenção semanal ou a cada 60 horas. 6. Manutenção a cada 400 horas.·


-Verificar a solução ácida da bateria. - Testar bicos injetores.
-Verificar a tensão da corrente do alternador.
- Verificar folga das válvulas.
-Abastecer o tanque de combustível.
- Limpar o motor em geral.
- Lavar a cuba e a tela do filtro de ar e trocar o
óleo.
- Limpar as aletas do cilindro e cabeçote.
Observação:
- Limpar o motor em geral.
A primeira troca de óleo do cárter deve ser feita
- Reapertar os parafusos e porcas.
com 25 horas de trabalho. Atentar com impurezas
no óleo combustível. Utilizar óleo SAE 30 HD para
troca de óleo do cárter.

TABELA DE LUBRIFICANTES E EQUIVALENTES

- ESPECIFICAÇÃO TEMPERATURA AMBIENTE


ATÉ 30ºC ACIMA DE 30ºC
FABRICANTE MIL L 2104C - SAE 30 MIL 2104 C · SAE 40
lpiranga lpilube SD-30 lpilube SD-40
Shell Rimula CT-30 Rimula CT-40
Essa Brindilla D3 30 Brindilla
Texaco Ursa Oil LA-3 Ursa Oi I LA-3
\ Atlantic Ultramo ED-3 Ultrarno ED-3
\ Mobil Oil Delvac 1330 Delvac 1330
Castrai Tropical Super 30 Tropical Super 40
• Petrobrás Lubrax MD-400 Lubrax MD-400
' Tutela Agerter SAE 30 Agerter SAE 40

·. Nota: Produto para conservação do motor indicado pela Agrale: SHELL FERROPROT 501.

D47
f
MANUAL
DE
AGRALE OFICINA

UNIDADE DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Seção E
COMPLEMENTO
{
ÍNDICE

COMPLEMENTO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS ....................................................................................................... E1
TABELA REGULAGEM DOS MOTORES AGRALE ................................................................... E2
INFLUÊNCIA DA ALTITUDE NO DESEMPENHO DO MOTOR ................................................ E3
PROVA APÓS RECONDICIONAMENTO ................................................................................... E3
APLICAÇÃO DE MOTORES ........................................................................................................E5
SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................... E8
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ...................................................................................... E36
PROTEÇÃO PARA ESTOCAGEM DE MOTORES ................................................................... E37

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DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Falhas Causa provável

Baixa rotação de partida 1, 2, 3, 4


Motor não pega 5, 6, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16,
18, 27, 28, 29.
Partida difícil 5, 7, 8, 9, 1o, 11, 12, 13, 14, 15,
16, 17, 18, 20, 25, 27, 28, 29.
Falta de combustão 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 21, 22,
24, 25, 26, 28.
Consumo excessivo de combustível 11, 13, 14, 15, 16, 18, 20, 21, 24, 25,
27, 28, 29, 49.
Fumaça preta no escape 11, 13, 14, 15, 16, 18, 20, 21, 23, 24,
25, 27, 28, 29, 49.
Fumaça branca no escape (azul) 4, 15, 16, 21, 23, 27, 29, 30, 31, 40.
Pressão do óleo baixa 4, 32, 33, 34, 35, 37, 38, 39, 47.
Batidas 9, 14, 15, 18, 22, 24, 25, 27, 29, 31,
32, 40, 41, 48.
Funcionamento irregular 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 22,
24, 25, 26, 29, 31, 40, 48.
Vibração 13, 14, 16, 21, 22, 25, 26, 29, 40, 42, 43.
Pressão do óleo alta 4, 36.
Superaquecimento 11, 13, 14, 15, 20, 21, 40, 44, 45, 50.
Pressão interna excessiva 21, 27, 29, 30, 40, 46.
Compressão baixa 11, 15, 21, 24, 25, 27, 28, 29, 30, 41, 48.
Paradas, etc. 10, 11, 12.
Motor dispara 31.
Falta de potência 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17,
18, 20, 21, 22, 23, 27, 28, 29.

1. Bateria com carga insuficiente 27. Camisas gastas


2. Conexões elétricas mal-feitas ou soltas 28. Válvulas sedes picadas
3. Motor de partida defeituoso 29. Anéis de segmento quebrados ou presos
4. Óleo lubrificante de viscosidade incorreta 30. Hastes das válvulas e guias gastas
5. Baixa rotação de partida 31. Filtro de ar abastecido com óleo de viscosidade
6. Tanque de combustível vazio incorreta ou acima do nível
7. Puxar o BAP 32. Mancais gastos ou danificados
8. Tubo de retorno de combustível entupido 33. Quantidade insuficiente de óleo no cárter
9. Bomba alimentadora defeituosa 34. Bomba do óleo com desgaste excessivo
10. Filtro de combustível bloqueado 35. Válvula de alívio engripada aberta
11. Filtro de ar muito sujo 36. Válvula de alívio engripada fechada
12. Ar no sistema de combustível 37. Mola da válvula de alívio quebrada
13. Bomba injetora defeituosa 38. Tubulação de sucção defeituosa ou entupida
14. Injetores defeituosos 39. Filtro de ar bloqueado
15. Distribuição de peças incorretas 40. Engripamento ou quebra do êmbolo
16. Compressão baixa 41. Altura incorreta da câmara de combustão
17. Respiro do tanque bloqueado 42. Suporte do motor ou coxins defeituosos
18. Combustível de tipo ou grau incorreto 43. Carcaça do volante ou volante desalinhados
19. Bomba injetora mal montada ou desbalanceado
20. Tubo de escape bloqueado 44. Restrição na passagem de ar
21. Vazamento pela junta do cabeçote 45. Obstrução da área de entrada do ar
22. Superaquecimento 46. Tubo de respiro
23. Funcionamento frio 47. Tela do cárter bloqueada
24. Folga de válvulas incorretas 48. Mola de válvulas quebrada
25. Válvulas presas 49. Curso útil desregulado
26. Tubos de injeção incorretos 50. Motor trabalhou com sobrecarga.

E1
TABELA DE REGULAGEM DOS MOTORES AGRALE (

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F 1,4U 44
M80 A 1,95 34 4,0 1800 3,5 4 25°
4,8 2300 3,7 2 26°
B 2,05 46 4,4 . 1800 3,5 4 25°
5, 1 2300 3,7 2 26°
F 2, 10 29 5,6 2500 3,7 2 26°
M85 A 2,10 34 5, 1 1800 3,5 4 27° 11 O
6,1 2300 3,7 ,._ 2 28°
o
B 2,22 46 5,6 1800 3,5 o "O 4 27°
66 2300 3,7 "O ~ 2 28°
Cll Q)
F 2,25 29 7,4 2500 3,7 - Q) 2 28°
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3,5
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24° -
11 O

F 1,58 29 !:J,6 2750 3,7 2 24° 135


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B 0,96 46 9,6 2500 3,7 2 17° 180
F 1,03 29 10,8 2750
M790 A 0,82 11,0 1800 3,2 17°
17,6 JUUU 4,U 20,5°
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B 0,89 46 12,5 115UU 3,2 o -o 2 17° 180
19,8 3000 4,0 -o e 20,5°
Cll Cll
F 0,93 22,0 3000 4,U - E 20,5°
o o
V22 B 0,90 16,2 2200 4,0 2 <..) 19º

Curva A - Rotação e carga constante;


Curva B - Rotação constante e carga variável;
Curva F - Rotação e carga variável.

Obs.: Para maior vida útil deve-se selecionar um


motor com potência 10% superior a reque- Redução de potência:
rida pelo equipamento. a) Perde-se 1 % para cada 100 metros acima dos
Quando regulada a rotação do motor ava- 300 metros sobre o nível do mar.
zio, ou seja, sem carga, deve-se observar b) Perde-se 4% para cada 10ºC de temperatura
um pequeno acréscimo de rotação, em tor- acima de 20ºC.
no de 10%. · c) Quanto à umidade, pouco influi.

E2
INFLUÊNCIA DA ALTITUDE E TEMPERATURA NO * Nota: Para transformar potência, de cv para kw
DESEMPENHO DO MOTOR deve-se dividir o resultado obtido em cv
por 1,36.
Sempre que o motor tiver que operar em altitudes
elevadas seu desempenho será afetado pela rare- Freio eletromagnético
fação do ar atmosférico. A quantidade de ar dimi-
nui enquanto que a de combustível permanece
inalterada tornando a mistura ar-combustível rica. V x A- p V = volt R = rendimento
Tem-se então, uma diminuição da potência devi- 736 x R A= ampére 736W = 1 CV
do à combustão incompleta. Neste caso deve-se
diminuir a quantidade de combustível injetado na
câmara de combustão. As potências obtidas por leitura direta são então
corrigidas em função da pressão barométrica e
Os valores de potência estão sujeitos às varia- da temperatura ambiente.
ções que dependem da pressão atmosférica =
0,981 BAR (até 300m acima do nível do mar). Umi- Obs.: Valores para correção de potência nos mo-
dade relativa do ar 60% e temperatura 20ºC. Re- tores Agrale:
dução de potência: Pressão: Perde-se 1 % de potência para ca-
a) Perde-se 1 % para cada 100 metros acima dos da 100 m acima de 300.
300 metros sobre o nivel do mar. Temperatura: Perde-se 4% de potência pa-
b) Perde-se 4% para cada 10ºC de temperatura ra cada 10ºC acima de 20ºC.
acima de 20ºC.
c) Quanto à umidade, pouco influi. ACIONAMENTO DO MOTOR

PROVA E FUNCIONAMENTO APÓS Através do motor de arranque deve-se pôr o motor


RECONDICIONAMENTO em funcionamento. É preciso assegurar-se do
bom funcionamento da bomba de óleo e da válvu-
Apesar de todos os cuidados empregados no re- la de alívio através de um manômetro de pressão.
condicionamento do motor é absolutamente ne- Em regime baixo o motor não deve girar a golpes
cessário determinar de modo mecânico o bom e sacudidas, nem tampouco expelir fumaça (caso
funcionamento do motor. O teste definitivo antes em que é preciso verificar os injetores). As condi-
do emprego pelo usuário será o funcionamento e ções de aquecimento do motor nas bancadas são
regulagem do motor numa bancada apropriada pouco diferentes daquelas quando está instalado
chamada "Banco de Provas". O motor completa- no veículo ou acoplamento. Em todos os casos o
mente montado, inclusive com seus acessórios, óleo lubrificante deve ser mantido a uma tempera-
será fixado no banco de provas ligado aos dife- tura entre 70 a 90ºC.
rentes sistemas de controle:
a) Reservatório de consumo CICLO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR
b) Termômetros (óleo, gases de escape, cabeço- RECONDICIONADO
te)
c) Manômetro de pressão de óleo Quando da utilização de peças novas faz-se ne-
d) Tacômetro cessário pré-amaciar o motor a fim de permitir o
e) Acoplamento flexível (cardã, luva elástica) ao assentamento entre as superfícies das peças reti-
freio ficadas. Com isso, diminui-se a carga estática de
fricção permitindo um melhor deslizamento das
* Dados ilustrativos devem ser aplicados pelo peças móveis (cilindros, pistões, anéis, bronzi-
mecânico para efeito de aplicação prática: nas, etc.). A título de indicação, o ciclo a ser apli-
cado para o funcionamento de um motor diesel,
pode ser o seguinte (M790 a 3000 rpm):

- 15 min. a 600/800 rpm sem carga


P = Potência (cv) - 15 min. a 2000 rpm 1/4 de carga
T = Velocidade de Rotação (rpm) - 15 min. a 2500 rpm 1/2 carga
p = Peso levantado (kg) - 15 min. a 2750 rpm 3/4 carga
C = Constante do dinamômetro cujo valor é - 15 min. a 3000 rpm 4/4 carga
igual a 1000.
Obs.: É normal um motor emitir fumaça azulada,
o que indica uma combustão de óleo rema-
P= 'Tí'xpxlxN nescente no interior do cilindro. Entretanto,
esse fenômeno deve desaparecer após pou-
30 X 75
cas horas de funcionamento.
P = Potência (CV) Importante:
N = Velocidade (rpm) Observar atentamente a temperatura do óleo do
L = Comprimento do braço da alavanca (m) motor.
p = peso em kg Graças à precisão à usinagem atual e o respeito
'íÍ = 3, 1416 pelas tolerâncias de montagem o ciclo de ama-

E3
ciamento pode, sem ser totalmente suprimido,
716 X p
ser notavelmenie abreviado.
Ao término do amaciamento, após se ter verifica- N
do temperaturas, pressão e ter sido aplicada a
prova de plena carga, deve-se proceder à regula- M = Torque (kgfm)
gem definitiva do motor a fim de se obter o máxi- P = Potência (cv)
mo rendimento do mesmo. N = Rotação (rpm)
716 = Constantes
CONTROLE APÓS CICLO DE AMACIAMENTO
- Verificar e limpar o filtro de óleo A potência serve para a determinação das curvas
do motor. O torque serve para determinar o me-
1. Efetuar uma verificação geral do motor: lhor regime de trabalho do motor porque indica os
1.1. Reaperto geral de todas as peças e parafusos; pontos de força máxima em função da velocida-
1.2. Reaperto do cabeçote obedecendo o torque de.
indicado;
1.3. Verificação de todas as juntas e ajustes, vaza- Obs.: É possível obter uma potência maior no mo-
mentos nos retentares, folga nos mancais e tor, mas pode ocorrer freqüentemente um
rolamentos; prejuízo no consumo e na vida útil domes-
1.4. Verificação dos injetores (pressão e pulveriza- mo.
ção). Somente no banco de provas e com mecâ-
nico habilitado que siga rigorosamente as
2. Regular novamente as válvulas. medidas de regulagem estabelecidas pelo
fabricante, pode-se obter a exatidão destes
3. Verificar o início e final de injeção da bomba. valores.

4. Verificar a vazão de óleo lubrificante aos balan-


cins (M790: evitar entrada de óleo no coletor de
ar no cabeçote).

5. Verificar a compressão de cada cilindro, fazen-


do o motor girar com o motor de arranque
(M790 - 22 kg/cm2; M90 · 19 kg/cm; M93 · 19
kg/cm2).

Para se obter o máximo de rendimento no motor


deve-se:
-Verificar o curso da árvore de carnes.
-Verificar e assegurar-se do funcionamento do
regulador centrífugo, observando a tensão das
molas equilibrantes de separação dos contra-
pesos.
- Verificar o consumo de combustível em g/CVh.
kW
22 --------------------
V X d X 3600 = g/CVh CURVA F • M790
ABNT NBR 6396 • 5484
t X p 19

15
V = volume da proveta (9)
d = densidade do combustível li -----

. :;i':_C:".~~
3600 = segundos que 1 hora contém
t = tempo registrado para o consumo de com-
bustível da proveta (5)
p = potência registrada (cv)
1 1 1
a,o · · · RPM
-Controlar a temperatura dos gases de escapa- 1500 2000 2500 3000
mento, pois estes indicam o rendimento térmi- 1 Rotaçao de Trabalho ( Hm carga) 1

co.
- Fazer o controle da temperatura de saída do co- Fig. E1 - Banco de provas e curvas de potência
letor de escape (esta não deverá ser superior a
550ºC, a plena potência). O consumo excessivo num motor diesel traz co-
-Após se ter determinado os pontos de potência mo conseqüência:
e consumo, deve-se controlar a potência fazen- 1 - Fumaça negra (combustível não queimado).
do variar a carga de frenagem de modo a esta- 2 - Elevação da temperatura do escape
belecer uma curva de torque-motor. Para se de- (600/650ºC).
terminar o torque procede-se: 3 - Deformação das válvulas.

E4

{'
~
4 - Engripamento dos pistões. (F), com pressão atmosférica de 0,981 bar (até 300
5 - Diluição e poluição do óleo lubrificante. m acima do nível do mar, umidade relativa do ar
de 60% e temperatura ambiente de 20ºC).
Após a regulagem do motor e as curvas de potên- Conforme o local de trabalho do motor podem
cia traçadas procede-se a retirada do filtro. Torna- ocorrer reduções de potência de aproximadamen-
se então a recolocar óleo no motor, conferindo-se te 1 % a cada 100 metros acima de 300 metros de
cuidadosamente a quantidade colocada. A seguir altitude e aproximadamente 4% a cada 10ºC aci-
proceder-se a um teste de vedação do motor por ma de 20°C.
0,5 hora a potência de 4/4, observando-se as varia-
ções de temperaturas no motor. A seguir, o motor Deve-se considerar as perdas de potência em
deve ser novamente esvaziado e o óleo pesado acessórios extras, tais como: alternador para car-
para determinar o consumo de óleo por CV/hora. ga de bateria, bombas hidráulicas, acoplamentos,
Este consumo se situa geralmente entre 2 a 3 etc. para se calcular a potência disponível.
g/CVh.
Considerar que durante o amaciamento do motor
Pode-se então pintar o motor, etiquetá-lo e a potência aumentará gradativamente (cerca de
entregá-lo ao usuário. 5% até atingir a potência nominal declarada).

Exemplo:
Agora pode-se selecionar a potência necessária,
conforme tabela de potência abaixo:
Motor Potência RPM Torque
Tipo Máxima Máxima Máximo RPM
M90 F 9,55 kw 2750 3,7 kqfm 1800 TA BELA DE POTÊNCIAS
M790 F 22,05 kw 3000 7 7 kafm 2100
RPM M-73 M-80 M-85 M-90 M-931D M-790
3600 3,3 - - - - -
3000 2,9 - - - - 17,6
APLICAÇÕES DOS MOTORES 2900 2,8 - - - - 17.3
2800 2,8 - - - - 17,0
Existe no mercado uma variada gama de equipa- 2750 2,7 - - - - 16,7
mentos que podem ser classificados em três ca- 2700 2,6 - - - - 16,5
tegorias. Portanto, os motores que acionam tais 2650 2,6 - - - - 16,5
equipamentos devem ter características compatí- <t 2600 2,6 - - - - 16, 1
veis para que o usuário obtenha o máximo de eco- 2550 2,5 - - - - 16, 1
<t 2500 2,4 - - - 8,8 15,8
nomia, desempenho e durabilidade do seu motor >
a: 2450 2,3 - - - 8,7 15,4
e equipamento. ::::, 2400 2,3 - - - 8,6 15, 1
(.)
2300 2,2 4,8 6,1 7,3 8,2 14,7
SELEÇÃO DO MOTOR 2200 2, 1 4,6 5,9 7,2 7,8 14,0
2100 2,0 4,6 5,8 7,0 7,4 13,2
Os motores Agrale são os únicos que possuem re- 2000 1,8 4,4 5,7 6,8 7,0 12,5
-
gulagem ideal para cada tipo de equipamento, 1900 - 4,3 5,4 6,5 6,5 11,8
conforme classificação abaixo: 1800 - 4,1 5,1 6,2 6, 1 11,0
1700 - 3,9 4,8 5,9 5,6 9,9

CONTÍNUA A (ABNT NBR 6396A) · CARGA E


1600 - 3,7 4,5 5,4 5, 1 9,2
1500 - 3,4 4,2 5,1 4,7 8,1
ROTAÇÃO CONSTANTE:
Especial para bomba d'água com recalque, com-
pactadores de solo, compressores de ar, propul- RPM M-73 M-80 M-85 M-90 M-931D M-790
são de barcos. 3600 3,7 - - - - -
3000 3,2 - - - - 19,8

CONTÍNUA B (ABNT NBR 63968) - CARGA


2900 3,2 - - - - 19,5

VARIÁVEL E ROTAÇÃO CONSTANTE:


2800 3,1 - - - - 19,1
2750 3,0 - - - - 18,9
Geradores, trituradores, forrageiras, bo~ba 2700 2,9 - - - - 18,7
d'água para garimpo, moedores de cana, desinte- 2650 2,9 - - - - 18,6
gradores. m 2600 2,8 - - - - 18,4

<t .
2550 2.7 - - - - 18, 1
VEICULAR F (ABNT NBR 5484) - CARGA E > 2500 2,6 - - - 9,6 18,0
ROTAÇÃO VARIÁVEL: a: 2450 2,6 - - - 9,3 17,6
Para aplicação veicular - Trator, carreta agrícola,
::>
C)
2400 2,5 - - - 9,2 17,3
2300 2,4 5,1 6,6 8,1 8,8 16,5
colheitadeira de cereais, pá carregadeira, Damper 2200 2,3 5,1 6,5 7,9 8,5 16,2
rolo compactador. 2100 2,1 5,0 6,4 7,7 8,1 15,1
2000 2,0 4,8 6,2 7,4 7,6 14,3
Após definida a curva de regulagem, deve-se ob- 1900 - 4,6 5,9 7,1 7,2 13,6
servar que as condições de referência para deter- 1800 - 4,5 5,7 6,8 6,8 12,5
minação da potência declarada obedecer as nor- 1700 - 4,3 5,4 6,4 6,2 11,8
mas ABNT NBR 6396 para motores estacionários 1600 - 4,0 5,0 5.9 5,7 10,7
(A e B) e ABNT N BR 5484 para motores veiculares 1500 - 3,7 4,7 5,6 5, 1 9,6

E5
RPM M-73 M-80 M-85 M-90 M-931D M-790 reia não deve exceder a 30 m/s.
3600 4,4 - - - - - A eficiência total (rendimento) da transmissão por
3000 3,7 - - - - 22,0 _ correias é dado pelos fabricantes como sendo de
2900 3,5 - - - - 21,7 95%.
2800 3,5 - - - - 21,3
2750 3,4 - - -
-10,8
--· 21,2
Recomendações para instalação de transmissão
2700 3,2 - - - 10,6 21,0
3,2 - - - 10,4 21,0
por correias:
2650
2600 3.1 - - - 10,3 20.6 1. O diâmetro dw da polia motora, no motor, deve
LL - - ~--
2550 3,1 - - - o~
1 1 20.4 ser o maior possível. Isto faz com que a força
<l: 2500 3,0 5,6 7,4 9,0 10,0 20. 1 radial atue na árvore de manivela.
>
a: 2450 2,9 5,6 7,3 8,9 9,8 19,8 2. A relação de transmissão não deve ser maior
::, 2400 2,8 5,5 7,3 8,8 9,6 19,5 que 3 a 3,5.
(.)
2300 2,6 5,4 7, 1 8,6 9,3 1-ª2.__ 3. A distância entreeixos deve ser estabelecida
2200 2,5 5,4 6,9 8,4 8,9 18,0 dentro dos limites estabelecidos pela equação.
2100 2,3 5.3 6,7 8,1 8,5 17,3
2000 2,2 5, 1 6,5 7,7 8,1 16,5
jA = 0,7a2x(DW + dw) j
1900 - 4,9 6,2 7,3 7,6 15,4
1800 - 4,7 5,9 6.7 7,2 14,3
1700 - 4,4 5.7 6,6 6,7 13,2 DW = diâmetro da polia maior
1600 - 4,2 5.4 6,2 6.2 12,1__ dw = diâmetro da polia menor
1500 - 3,9 5, 1 5,8 5,7 11,0 i
4. Os esticadores aumentam o número de curvas
Nota: Estas potências estão em kw. na correia e são, a princípio, indesejáveis.
Eles são necessários, onde a distância entreei-
TOMADAS DE FORÇA xos é muito grande pois evitam que a correia fi-
Para o motor M73: que batendo.
- No volante: (principal). O diâmetro do rolo esticador não deve ser
- No virabrequim: direto ou com tampa flangéa- maior que dw.
vel. O rolo esticador deve atuar pelo lado interno da
- No comando: direto ou com tampa flangeável. correia no lado não tencionado. Sendo assim,
todas as curvas ficam na mesma direção.
Para os motores MBO - M85 - M90 e M93: 5. Em transmissão por múltiplas correias, todas
- No volante (principal). elas devem ser dimensionadas com o mesmo
- No comando (2:1) comprimento.
- No virabrequim (tampa do comando) para acio- 6. As correias devem ser tencionadas e retencio-
namento de bombas hidráulicas. nadas.
Elas esticam consideravelmente depois de 1/2
Para o motor M790: a 1 hora de funcionamento. O sistema de ten-
- No volante. cionamento deve permitir uma regulagem de 2
- No virabrequim (principal). a 3% sobre o comprimento da corrente.
- Tomada exclusiva para acionamento de bom-
bas hidráulicas.

Obs.: Pode-se utilizar mais de uma tomada de for-


ça simultaneamente, desde que a soma das
potências dos equipamentos acionados
não ultrapasse a potência do motor. B

TIPOS DE ACOPLAMENTOS:

-Monobloco
- Luva elástica Certo
- Polia e correia

ACESSÓRIOS
Todos os acessórios disponíveis constam no ca-
tálogo de peças de motores diesel Agrale.

CORREIAS
As correias em "V" bitola estreita são emprega- Errado
das onde se requer alta velocidade nas correias
(acima de 40 m/s) ou onde o espaço disponível
não permite o uso de correias em "V" standard,
pois estas ocupam o dobro do espaço. As cor-
reias em "V" standard, são as preferidas em lo-
cais onde as máquinas movidas funcionam ex-
centricamente e a correia tem que absorver este
alto grau de irregularidade. A velocidade da cor- Fig. E2 - Esticadores

E6
Quando houver patinamento na correia é preferí- CÁLCULO DE POLIA E ROTAÇÃO
vel usar um maior número de correias do que Para se obter um bom rendimento, manter o mo-
esticá-la, pois o esticamento força o eixo provo- tor e a máquina acionada dentro do regime de ro-
cando a quebra. tação indicado, é importante colocar polias de
Por outro lado, quando se fizer necessário um nú- diâmetros adequados. Para o cálculo do diâmetro
mero muito grande de correias, deve-se colocar das polias e da rotação utiliza-se a seguinte fór-
mancais de apoio externo ao motor, que possibili- mula:
ta também o uso de correias tracionando da hori-
zontal para cima, já que os motores Agrale em ge-
ral só aceitam, aplicações com correias traciona- DP X RPM = dp X rpm
das da horizontal para baixo.
Como o motor Agrale pode funcionar normalmen- rotação da máquina
te com uma inclinação de até 20° em qualquer di- diâmetro da polia da máquina
reção, possibilita a aplicação de correias tracio-
nadas da horizontal para cima até 20°. rotação do motor
diâmetro da polia do motor

DIÂMETRO DA POLIA DO dp x rpm


MOTOR (DP) RPM

ROTAÇÃO DO MOTOR (RPM) 1RPM = dp ~;pm

DIÂMETRO DA POLIA jdp DP x RPM


DA MÁQUINA (dp) rpm

ROTAÇÃO DA jrpm = DP ~:PM 1


MÁQUINA (rpm)

Após o cálculo efetuado devemos observar uma


reserva de força para o motor em torno de 10%.
MOTOR POLIA

Exercícios:
HORIZONTAL +

1. Qual a rotação de uma máquina com a polia de


360 mm de diâmetro acionada por um motor
M85 a 7,0 CV com rotação de 1800 RPM e polia
de 1,60 mm de diâmetro?

2. Temos uma bomba d'água para acionar, com


polia de 150.mm de diâmetro e rotação de 3600
rpm, necessitando de uma potência de 10 CV
ACJMA"f' para acioná-la. Qual motor vamos usar para a
aplicação e qual o diâmetro da polia do motor?
1
1
\
------t 3. Temos um triturador de cereais que trabalha a
3000 rpm e necessita de 10 CV, e temos um mo-
tor M90 curva A, 1800 RPM com polia de 150 mm
de diâmetro. O que é necessário ser feito para
Fig. E3 - Correias que esse motor possa acionar o triturador?

E?
SISTEMA ELÉTRICO descarga. Portanto, a bateria é um acumulador de
energia elétrica.
ALTERNADOR
O sistema tem como função alimentar de energia Sob o ponto de vista de manutenção, o alternador
elétrica aos diversos componentes do circuito não requer cuidados especiais com a exceção da
através do alternador e bateria. tensão da correia. O desgaste das escovas é ex-
traordinariamente baixo em virtude da baixa cor-
Este sistema compõe-se de: alternador, regulador rente de excitação e da blindagem dos anéis cole-
de voltagem e bateria. tores contra água e impurezas.

o alternador tem a função básica de recarregar a O bom funcionamento e durabilidade da bateria


bateria e alimentar os consumidores enquanto o depende da carga constante do alternador e de
motor está em movimento. certos cuidados de manutenção e de operação.

O alternador transforma a energia mecânica for- Os retificadores (diodos) do alternador têm por fi-
necida pelo motor em energia elétrica. Portanto, é nalidade permitir somente a passagem da corren-
um gerador de energia elétrica. te positiva e num único sentido.

O regulador de voltagem é um componente que Como os retificadores têm alta resistência à pas-
tem como função manter constante a tensão do sagem de corrente num sentido e baixa resistên-
alternador (conforme a solicitação da bateria e de cia no sentido oposto, são ligados de forma a per-
outros consumidores) além de servir como ele- mitirem que a corrente transmita somente do al-
mento de proteção. ternador para a bateria e circuitos.

A bateria recebe energia elétrica do alternador e a Os componentes elétricos são alimentados pela
transforma em energia química para logo bateria, enquanto o motor está parado, e pelo al-
transformá-la em energia elétrica no processo de ternador, durante a operação do motor.

Enrolamento Mancai de
Díodo Chapa de arrefecimento Anel coletor do estator acionamento

Fig. E4 - Alternador em corte

ES
CIRCUITO DE CARGA COM ALTERNADOR

1. Os retificadores impedem a descarga da bate- 4. Alternador suprindo o conjunto e carregando a


ria. bateria.

AMPERIMETRO

-
RETIFICADORES

1
1
- ~
t

\
- ALTERNADOR
PARADO
?coNSUMO
1 DCSUGADO

BATERIA
0- i
CONSUMO
INFERIOR À
CAPACIDA.DE DO
ALTERNADOR

-

+

Fig. E5 Fig. E8

2. Consumo suprido pela bateria. 5. Alternador suprindo somente o consumo.

- -·
+

+
CONSUMO
LIGADO CONSUMO IGUAL
A CAPACIDA.DE
ALTERNADOR DO ALTERNADOR
PARADO OU
DEFEITUOSO
-
Fig. E6 Fig. E9

3. Alternador carregando a bateria. 6. Alternador suprindo o consumo até o máximo


de sua capacidade, enquanto a bateria fornece
a diferença.

- \- - -
.
\

! i
\.

\
! CONSUMO
DESLIGADO
CONSUMO
SUPERIOR ºA
CAPACIDA.DE
\ 00 ALTERNADO

- - - -
Fig. E? Fig. E 10
E9

'
Cuidados relativos ao funcionamento do c. Utilizar somente água destilada para reabaste-
alternador cer os elementos da bateria.

a. o alternador só pode funcionar se estiver co- d. Conservar a bateria com pelo menos 3/4 de sua
nectado ao regulador de voltagem e a bateria, a carga, para evitar que as placas se sulfatizem e
fim de evitar danos aos retificadores de corren- percam a eficiência.
te e ao regulador de voltagem.
e. Evitar sobrecargas; carga excessiva provoca
b. Se houver necessidade de funcionar o motor superaquecimento nos terminais expandindo
sem bateria, é preciso interromper as ligações as placas positivas, podendo emperrá-las ou
entre o alternador e o regulador de voltagem. quebrá-las.

c. Bateria conectada com inversão dos pólos pro- f. Nunca adicionar ácido sulfúrico ao eletrólito
voca imediata destruição dos diodos retifica- de um elemento, quando o nível estiver abaixo
dores da instalação elétrica do veículo ou de do normal. Quando houver necessidade de adi-
outros componentes do sistema de carga. cionar eletrólito, este deverá ter o mesmo peso
específico daquele existente no elemento.
d. Nunca testar a existência de tensão mediante
ligeiro contato com a massa (conforme se faz
habitualmente nas instalações do dínamo), g. A fixação da bateria ao suporte não deverá es-
pois, isto danificará seriamente o alternador. tar frouxa nem excessivamente apertada.

e. Para carga rápida da bateria e também para h. Verificar os cabos quanto à corrosão e desgas-
serviços de reparos com solda elétrica no equi- te do isolamento.
pamento aplicado ao motor, devem ser desliga-
dos os cabos positivo e negativo da bateria, a i. Verificar as tampas dos elementos quanto à
fim de evitar danos aos componentes elétricos. quebra, trincas e obstruções dos furos de respi-
ro.
f. Durante o funcionamento do motor não desli-
gar a bateria (mesmo que seja por um breve ins- j. Manter a bateria sempre limpa.
tante), pois tal procedimento, provocará danos
aos diodos retificadores.
Estado de carga da bateria
g. Verificar periodicamente se os fios de ligação Verificar a densidade do eletrólito, utilizando um
da bateria e do alternador estão bem firmes, densímetro. O valor encontrado indicará aproxi-
pois eles são os responsáveis pelo bom conta- madamente o estado de carga da bateria.
to e, obviamente, pela passagem da corrente.
Com isto evita-se danos ao circuito elétrico.
Peso específico Estado de carga
1 250 - 1 270 100%
BATERIA 1 210 - 1,240 75%
1 180 - 1 200 50%
A durabilidade da bateria depende do cuidado 1 140 - 1,170 25%
que temos com ela e não do tempo de funciona-
inferior a 1 120 descarreaada
mento.

Manutenção correta da bateria Se o peso específico entre os elementos apresen-


Uma manutenção correta da bateria, permitirá tar uma diferença de 40 pontos ou mais, substituir
antecipar-se a eventuais falhas que venham a a bateria.
ocasionar problemas na operação do motor.
Valores de peso específico inferiores _a 1,250, nor-
a. Nunca permitir que o nível do eletrólito fique malmente indicam que a bateria está apenas des-
abaixo da parte superior das placas, pois tal fa- carregada, desde que entre os elementos não ha-
to acarreta uma alta concentração do ácido, ja uma variação superior a 40 pontos e o eletrólito
que poderá danificar os separadores e debilitar se apresente limpo.
as placas. Além disso, as áreas das placas ex-
postas à atmosfera estão sujeitas a um rápido
processo de sulfatação comprometendo a du- Instalação da bateria
rabi I idade da bateria. 1. Antes de instalar a bateria, inspecionar o com-
partimento e peças de fixação quanto a possí-
b. Verificar o nível do eletrólito periodicamente. veis danos por corrosão provocada por ácido
As placas devem estar completamente cober- sulfúrico.
tas pelo eletrólito, para se obter um eficiente
desempenho da bateria: o nível do eletrólito es- 2. Certificar-se de que o compartimento está livre
tá correto quando o líquido ficar cerca de 10 de sujeiras ou objetos que possam causar da-
mm acima das placas. nos à caixa da bateria.

E10

(
3. Certificar-se de que os isolamentos dos cabos parte superior dos bomc.
estejam perfeitos. Os terminais dos cabos e da terminais haverem sido apertaY<:.
bateria devem estar limpos.
4. Limpar e apertar à conexão" '\,, ,,.:::::., Vtdfic?r
Uma leve camada de graxa mineral o'u vaselina se as conexões no solenóide v8 f- .. ; : é: _,i: O
deve ser aplicada aos terminais dos cabos e a apertadas.

CABO MASSA DA BATERIA

CABO MASSA 00 MUTC+;

SUPORTE DA
BATERIA
BATERIA BASE

Fig. E11 - Instalação da bateria

E11
TESTES Nota: Se a tensão for superior a 14 V, verificar se
existe bom contato entre as conexões do alterna-
VERIFICAÇÃO DA CORRENTE FORNECIDA dor e regulador de voltagem. Atendendo assim
PELO ALTERNADOR possíveis inversões de ligação. Nada constatado,
substituir o regulador de voltagem.
A verificação da corrente fornecida pelo alterna-
dor deve ser feita com o motor em funcionamento - Se a corrente for inferior a 35 A, ligue um fio,
e mediante um aparelho de teste. unindo os terminais DF e D+ do alternador, verifi-
cando no amperímetro se a corrente atinje seu va-
A 628 rd/s, (6000 RPM) o alternador deverá forne- lor máximo; se isto ocorrer, deve-se substituir o
cer uma corrente de 35 A, até que a tensão atinja regulador de tensão. Caso contrário, o alternador
o ponto de regulagem (12,6 a 14V); neste momen- deverá ser retirado e seus componentes testados
to, o ponteiro do amperímetro deverá cair lenta- separadamente.
mente.

Gire o reostato de carga, até que o amperimetro


torne a indicar uma corrente de 35 A.

ALTERNADOR APARELHO
1

D+
D-
DF 1-...- -

REGULADOR DE
VOLTAGEM
+
CHAVE BATERIA
J-----~ '-------------------···----------'
CONSUMIDORES

Fig. E12. Verificação da corrente do alternador

REGULADOR DE TENSÃO

O regulador de tensão não exige manutenção ou


regulagem.
Em caso de danos ou insuficiência no funciona-
mento, o mesmo deverá ser substituído.

Por sua vez, o voltímetro deverá permanecer indi-


cando a tensão, de no mínimo, 12,6 V.

E12


ESTATOR ROTOR

Teste de curto-circuito entre as bobinas e a carca- Teste de continuidade da bobina de campo.


ça. Este teste é realizado ligando-se aos dois anéis
Com o aparelho de teste, verificar se as bobinas do rotor uma lâmpada de 110 ou 220 V em série.
do estator estão em massa com a carcaça. Acendendo-se a lâmpada, o circuito não se en-
Se o ponteiro oscilar, há curto-circuito com a contra interrompido.
massa, deve ser eliminado.

LÂMPADA EM
SERIE

ROTOR
1
/'
/'
//

Fig. E15- Continuidade da bobina de campo

Teste de curto-circuito à massa da bobina


de campo
Fig. E13- Curto-circuito entre bobinas e carcaça Com uma lâmpada de 110 ou 220 V em série ligar
uma das pontas a um dos anéis do rotor e a outra
às massas polares. A lâmpada deverá permane-
Teste de resistência ôhmica das bobinas cer apagada; se a lâmpada se acender, substituir
Medir a resistência das bobinas do estator, entre o rotor.
as saidas das fases, com ohmímetro, a fim de se
comprovar se estão iguais as resistências nos
três grupos de bobinas.

LÂMPADA EM
SERIE

~
~

Fig. E16-Curto-circuito à massa da bobina

Teste de curto-circuito entre espiras da


bobina de campo - - - · ··
Para verificar a existência de curto-circuito entre
as espiras da bobina do rotor, efetuar as ligações
conforme esquema a seguir.

Fig. E14 - Resistência ôhmica das bobinas

A resistência ôhmica de cada enrolamento (bobi-


na) deve ser de 0,26 - 0,31 ohms nos três grupos,
caso contrário, substituir o estator.
Nota: Examinar os fios e enrolamentos do estator
com as falhas ou defeitos de isolação. Fig. E17 - Curto-circuito entre espiras

Ei3
Ajustar a tensão por meio do reostato, para ova- Teste diodo positivo
lor indicado nas especificações, e verificar se a
corrente indicada no amperímetro corresponde à Para testar o diodo, faça as ligações a seguir:
especificada para este tipo de rotor.
Gire o comando do reostato até obter 20 ampéres.
Corrente obtida com valor acima do especificado Agora inverta as ligações do diodo. Neste sentido
indica curto-circuito entre espiras ou corrente a corrente não deve passar. Portanto, no diodo po-
abaixo da especificada; ausência de corrente, in- sitivo, a corrente só deve fluir no sentido da haste
dica interrupção ou mau estado da bobina; substi- para a carcaça, em sentido contrário a corrente
tuir o rotor. não deve passar.
RETIFICADORES DE CORRENTE (DIODOS)

A função dos diodos do alternador é retificar a


corrente gerada, ou seja, transformar a corrente
alternada em corrente contínua. Existem diodos
"POSITIVOS" e diodos "NEGATIVOS". A diferen-
ça entre eles indica a posição em que é montado
o silício.

o diodo positivo permite a passagem da corrente


somente da haste para a carcaça e o diodo negati-
t
vo somente permite a passagem da corrente da
carcaça para a haste.

ANODO
Fig. E19 - Teste do diodo positivo
11---HASTE

SENTIDO DE 1 +SENTIDO DE
PASSAGEM 'f IBLOQUEIO Teste diodo negativo

As ligações e testes são iguais ao teste do diodo


positivo, porém, a corrente somente deve fluir no
sentido contrário, ou seja, da carcaça para a has-
CARCAÇA te.
CÁTODO
DIODO POSITIVO

CÁTODO

SENTIDO DE+ SENTIDO DE


PASSAGEM 1 f1 BLOQUEIO
r
ÁNODO
IJIITEIIJA
DIODO NEGATIVO

Fig. E18 - Tipos de diodos

Fig. E20 - Teste do diodo negativo

E14

Í•
.. -i
DESMONTAGEM E MONTAGEM

Desmontagem
1. Remova os três parafusos tirantes de fixação
das tampas, sem retirar ainda a polia e o venti-
lador do alternador.

2. Prendendo a polia ou rotor numa morsa, com


os mordentes recobertos de material macio, re-
tirar a porca de fixação da polia.

3. Remover a polia com o auxílio de um saca-


polias. Caso não desencaixe do eixo ao ser pu-
xada com a mão bater levemente com um mar-
telo de plástico.

4. Retirar em seguida: o ventilador, a chaveta e o


espaçador. Fig. E21 - Saca-polias

5. Para separar o estator da tampa dianteira, ba-


ter levemente com um martelo. 8. Dessoldar os terminais do estator (utilizando
um alicate a fim de proteger os diodos contra o
6. Remover as porcas de ambos os parafusos (ter- calor).
minais B + e W) e levantar para trás a chapa
dos diodos (retificadores). Desaparafusar a chapa dos diodos de excita-
ção e removê-la juntamente com a chapa jos
7. Remover o porta-escovas da tampa traseira, de- diodos positivos.
saparafusando os dois parafusos de fixação e
desconectando o terminal do conjunto retifica-
dor.

ANEL ONDULADO

ROLAMENTO

TAMl:A DIANTEIRA

ROTOR TAMPA TRASEIRA

Pi_ACA SUPORTE

~OLAMENTO

POLIA ESCOVAS

CHAPA DOS DIODOS


DE EXITA ÃO

PORTA

Fig. E22 - Alternador desmontado

E15
Limpeza -Antes de instalar o alternador testá-lo, para de-
terminar se está ou não em condições de pro-
Limpar individualmente cada peça do alternador duzir a potência especificada.
com tricloroetileno. O tempo de limpeza com este
produto deverá ser o menor possível. Em seguida,
secar a peça. Nunca deixar peças de molho.

Montagem

Efetuar a montagem de maneira inversa à des-


montagem.

Observações:

- O rolamento blindado e o semiblindado, utiliza-


do no alternador, deverão ser substituídos
aproximadamente c_ada 2000 horas.

- Não é necessário lubrificar o rolamento blinda-


do (lubrificação permanente).

- Verificar o rolamento semiblindado quanto ao


desgaste e, se necessário, substituí-lo.
Lubrificar o rolamento de um lado só com gra-
xa apropriada, e encaixá-lo com o lado blinda-
do para baixo, no mancai da tampa dianteira.
Colocar a placa suporte.

TORQUE P.ARA PORCA DE FIXACAO


Nm 1 Kofm
30-35 1 3,0-3 5

Fig. E23- Porca da polia do alternador

E16
LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

Em caso de defeitos no equipamento gerador,


deve-se levar em consideração que nem sempre
as causas se encontram no alternador ou no regu-
lador de voltagem. Podem encontrar-se também
na bateria, nos condutores, etc.

·-·-

FALHA CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


--- ·-
A bateria não é -Condutor entre a bateria e a chave -Substituir os condutores, melhor:_,r
carregada ou é de ignição e partida ou o condutor o contato.
insuficiente entre a bateria e a massa soltos,
danificados, ou com mau contato.

- Bateria defeituosa. - Substituí-la.

- Retificadores danificados, anéis - Reparar ou substituir.


coletores sujos.

- Regulador defeituoso. -Substituir o regulador.

- Correia em "V" demasiadamente - Esticar a correia: pode ceder apenas


frouxa. de 1,5 a 2 cm, ao ser pressionada
com o polegar.
-

A lâmpada indicadora -Lâmpada indicadora de carga -Substituir a lâmpada.


de carga não acende queimada.
com o motor parado e - Bateria descarregada. -Carregar a bateria. Para isto,
a chave de ignição e desconetar os bornes.
partida ligada. - Bateria defeituosa. - Substituí-la.

-Condutores soltos, danificados ou -Substituir os condutores


mau contato. danificados ou refazer o contato.

-Curto-circuito em um diodo - Desconectar imediatamente o


positivo no alternador. condutor "B +" ou desligar a chave
geral da bateria, a fim de evitar a
descarga completa da bateria com o
motor parado, consertar o
alternador.

- Escovas gastas. -Substituir as escovas.

-Camada de óxido nos anéis -Reparar.


coletores. Enrolamento do rotor
interrompido.

A lâmpada indicadora -Condutor "D +",com curto- -Substituir o condutor.


de carga fica acesa circuito a massa.
(com luminosidade - Regulador defeituoso. -Substituir o regulador.
inalterada) em alta - Retificadores defeituosos, anéis -Reparar.
rotação. coletores sujos, curto-circuito no
condutor "DF" ou no enrolamento
do rotor.

E17
FALHA CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Com o motor parado, a - Resistência de transição no -Substituir os condutores


lâmpada indicadora circuito da corrente de carga ou danificados, melhorar o contato. !
de carga fica acesa, no condutor a lâmpada
mas com o motor em indicadora de carga.
funcionamento ela só
diminui a luminosidade - Regulador defeituoso. -Substituir o regulador.
(não chega a apagar-se) -Alternador defeituoso. -Reparar.

A lâmpada indicadora -A correia em "V" está - Esticar a correia de tal


de carga emite luz demasiadamente frouxa. maneira, que ela ceda apenas de
trêmula. de 1,5 a 2 cm, ao ser pressionada
com o polegar.

1
Ruído no alternador. - Rolamento está defeituoso. -Substituir.

- Retificador está em curto. -Substituir.

-Correia frouxa, gasta ou desfiada. - Regular ou substituir.

-O ventilador do alternador
está empenado. - Regular ou substituir.

- Parafusos de montagem soltos. -Apertar.


,

E18
MOTOR DE PARTIDA Após o desligamento mecânico entre o pir/ o e
cremalheira, a chave de partida automaticamente
A função do motor de partida é acionar o volante desfaz a ligação elétrica, retornando à posição
do motor para vencer a inércia e compressão do "B" por ação da mola logo após que o operador
motor, fazendo com que este atinja a rotação ne- deixa de impulsionar.
cessária para entrar em funcionamento.
O acionamento do volante do motor se efetua por Nota: Não se deve acionar a chave de partida para
meio do pinhão do motor de partida que aciona a a posição "C" enquanto o motor estiver em movi-
cremalheira fixada no volante. Quando a chave de mento, pois ocasionará danos ao motor de parti-
partida atinge a posição "C", o mecanismo de da.
avanço atua deslocando o pinhão em direção da
cremalheira. Se houver coincidência dos dentes Roda livre
do pinhão e da cremalheira, o engrenamento é O pinhão móvel usado para acoplamento do mo-
imediato. Se não houver coincidência dos dentes, tor de partida à cremalheira é do tipo com roda li-
o motor começa a girar e o pinhão é forçado agi- vre.
rar até engrenar com a cremalheira. Enquanto a
chave de partida é mantida na posição "C", o pi- A roda livre acopla o pinhão ao dispositivo de ar-
nhão fica engrenado com a cremalheira, acionan- raste de modo que o pinhão é girado apenas
do, portanto, o volante do motor. quando acionado pelo eixo do induzido, sendo
Quando o volante do motor entra em funciona- desfeita essa ligação mecânica tão logo o pinhão
mento, e pelo fato de alcançar maior rotação que passe a girar com maior velocidade. Para este
o motor de partida, se desfaz a ligação mecânica fim, os roletes podem deslizar sobre uma superfí-
entre o pinhão e a cremalheira, retornando o mes- cie curva, cujo traçado faz com que os roletes se
mo a sua posição inicial por ação da mola de re- travem na parte mais estreita entre o anel da roda
torno. livre e o pinhão para o acionamento do motor do
veículo. Ao entrar em funcionamento o motor, a
crescente rotação do pinhão faz com que sejam
deslocados os roletes (contra a ação de uma mo-
la) para a parte mais larga do anel, tocando ape-
nas de leve o anel e o pinhão. Em estado de repou-
so, os roletes são pressionados por molas para o
lado mais estreito do espaço intermediário para
que, em nova partida, o pinhão seja imediato e se-
guramente acoplado ao anel da roda livre.

DESLIGADA

LIGADA

e
MOTOR DE
PARTIDA É
ACIONADO

>.

Fig. E24. Chave de partida do motor


\
E19
\;

1/
Mola de Bobina de Chave Contato Borne de
retrocesso retenção ligação

Alavanca de Ponte de
comando contato

Mola de Mancai do lado


engrenamento do coletor

Disco de Mola da
freio escova

Arraste Coletor

Pinhão
Escova

Eixo do induzido Roda livre Batente Anel de Bobina de Induzido Sapata Carcaça
com fuso guia campo polar

Sentido de Curva de
acoplamento deslizamento
dos roletes

Mola

Rolete

Anel de
acoplamento

Pinhão Haste do pinhão

Fig. E25 - Motor de partida em corte

E20
TESTES c. Posicionar a alavanca dG ~- _. ,erador com débi-
to nulo na posição parada, evitando assim que
Teste do motor de partida sob carga o motor entre em funcionamento.
Este teste determina o consumo de corrente do
motor de partida sob carga normal de funciona-
mento. d. Girar a chave de ignição para a posição de par-
tida, mantendo-a nesta posição durante 15 se-
Se durante este teste a corrente for superior à es- gundos, anotando a leitura da escala indicada
pecificada, o motor de partida deverá ser removi- pelo voltímetro.
do e separado.

Nota: Ao efetuar o teste, o motor deverá estar à e. Liberar a chave de ignição para a posição "des-
temperatura normal de funcionamento, o que pro- ligada" e girar o botão de controle do aparelho
porciona uma carga normal ao motor de partida. de teste no sentido horário (+),até que a leitu-
ra do voltímetro seja exatamente ígual àquela
registrada quando o motor de partida fazia o
Utilizando um aparelho de teste convencional, motor girar.
proceder como segue:
f. Verificar a leitura do amperímetro; se for supe-
a. Girar o botão de controle do aparelho de teste rior à especificada, retirar o motor de partida
para a posição "desligado"(-); este botão é que para reparo.
comanda a resistência variável (reostato de
carvão), existente no aparelho.

b. Conectar os terminais positivos do amperíme-


tro ao borne negativo da bateria.

FIOS
NEGATIVOS INTERRUPTOR ______
DE IGNIÇÃO
FIOS

SOLENÓIDE

HASTE PARA
LIGAÇÃO

MOTOR DE;_----
PARTIDA

Fig. E26 - Teste do motor de partida

E21
Teste do motor de partida sem carga Teste de isolamento do induzido e das bobinas
de campo
Este teste permite identificar deficiências relati-
vas a enrolamentos abertos ou em curto, eixo do Este teste determina se existem enrolamentos
induzido empenado ou induzido roçando nas sa- com isolamento que permite curto-circuito com a
patas polares. carcaça do motor ou com o núcleo do induzido.

Se o ponteiro oscilar, é sinal de que está havendo


massa e o induzido deverá ser substituído.

Fig. E27 - Teste do motor de partida sem carga


Fig. E28 - Teste de isolamento do induzido
Nota:
O teste sem carga só poderá ser realizado com o
motor de partida fora do veículo. Verificar o coletor quanto à excentricidade. lnspe-.
cionar a árvore do induzido e as duas buchas
a. Fazer as ligações conforme a figura E27. quanto à existência de riscos ou desgaste exces-
sivo.

b. Certificar-se de que não está passando corren-


Excentricidade máxima em mm
te pelo amperímetro (reostato com a máxima
do eixo coletor O 20
resistência) e fazer a leitura no voltímetro.

c. Desligar o motor de partida da bateria e dimi-


nuir a resistência do reostato, até que o voltí-
metro indique a mesma leitura obtida com o
motor de partida em funcionamento. O amperí-
metro indicará a corrente absorvida pelo motor
sem carga.

Teste de verificação do circuito do induzido


Em certas circunstâncias é possível localizar cir-
cuito aberto no induzido, examinando-se o cole-
tor.

Pontos queimados no coletor são produzidos por


um arco voltáico que se forma toda vez que o ca-
nal, no que está ligado o circuito aberto, passa
sob uma escova. Fig. E29 - Verificação da excentricidade

E22
Verificar se os isolamentos das bobinas de Escovas
campo estão queimados ou gastos. a. Verificar os suportes das escovas quanto a mo-
Com um aparelho de teste verificar se as bobinas las quebradas e isolador defeituoso.
estão em curto-circuito com a carcaça. Se o pon-
teiro oscilar, há curto-circuito na massa o qual de- b. Verificar a tensão das molas; se não estiver
verá ser eliminado. dentro das especificações, substituir as molas
das escovas.

c. Verificar se os suportes das escovas, que de-


vem ficar isolados, estão fazendo massa.
Os suportes das escovas são em número de
quatro; dois devem estar isolados e dois devem
fazer contato com a tampa.

SUPORTE DA
ESCOVA ISOLADO

SUPORTE DA E S C E OVA~
CONTATO COM A TAMPA
SUPORTE DA ESCOVA EM
MOLA • .• . _..........CONTATO COM A TAMPA

esco'::ti \'"~"' ~ ,=~ ,soc,oo

Fig. E30 - Verificação dos isolamentos


Fig. E32 - Escovas do motor de partida
Com um aparelho de teste, verificar se há inter-
rupção nas bobinas.
Se não houver interrupção, o ponteiro oscilará: se Pinhão
um dos campos estiver interrompido será neces- a. Examinar o desgaste dos dentes do pinhão de
sário repará-lo. acionamento.
Os dentes devem engrenar mais da metade da
profundidade nos dentes da cremalheira, evi-
tando assim que ocorram falhas tanto na cre-
malheira quanto no pinhão.

b. Substituir o pinhão de acionamento e a crema-


lheira que estiverem rebaixados, picotados,
quebrados ou que mostrem sinais de acopla-
mento inadequado.

Fig. E31 - Verificação da interrupção Fig. E33 - Pinhão

E23
Teste do solenóide b. Gire o comando do reostato para a direita até
Os testes para determinação das condições das obter a tensão especificada.
bobinas do solenóide, consistem na medição da Se o valor em ampéres for acima do especifica-
corrente através delas, quando é aplicada uma de- do, isto indica curto-circuito entre espiras na
terminada tensão. bobina de retenção.

Nota: A bobina de retenção (bobina fina) deve


ser testada antes que a grossa, para evitar
que o calor desenvolvido durante os tes-
tes de bobina grossa, resultem em leituras
incorretas nos testes da bobina fina.

ENTRADA

Fig. E35 - Teste da bobina de retenção

l\folu dos contatos Contatos Bornes


Bobina de impulsão (ou grossa)
a. Ligue os cabos do aparelho de testes ao sole-
nóide, conforme o esquema a seguir.

b. Gire o comando do reostato para a direita até


Núcleo fixo Ponte de
contatos obter a tensão especificada.
Se o valor em ampéres for acima do especifica-
do isto indica curto-circuito entre espiras na
bobina de impulsão.
Bobina Eixo divididc,

Mola de n:trocesso

ENTRAD;,_

Fig. E34- Solenóide

Bobina de retenção (ou fina)


a. Ligue os cabos do aparelho de testes ao sole-
nóide, conforme o esquema a seguir. Fig. E36 - Teste da bobina de impulsão

E24
MOTOR DE PARTIDA BOSCH 4. Com o motor de partida sobre uma bancada, re-
mova os parafusos de fixação do solenóide à
DESMONTAGEM E MONTAGEM flange, e puxando-o, desencaixar do cotovelo
de ferro de proteção.

Desmontagem 5. Desengatar o núcleo do solenóide com a mola


Para desmontar o motor de partida proceder con- do garfo do pinhão e remover o núcleo.
forme segue:

6. Retirar as duas porcas que fixam a tampa das


1. Desligar o cabo massa da bateria. escovas. Para remover a tampa das escolvas é
necessário, também, remover os quatro parafu-
sos que fixam o suporte das escovas na tampa.
2. Desligar o cabo (+)da bateria e os fios que es- Retirar a tampa, o suporte das escovas, as ar-
tão conectados ao solenóide do motor de parti- ruelas calço e o isolante.
da. Nota: Duas das quatro escovas estão soldadas
à bobina de campo.

3. Retirar os três parafusos que fixam o motor de


partida na carcaça do volante do motor. 7. Retirar os dois tirantes e o corpo.

MANCAL
INTERMEDIÁRIO

MANCAL

TAMPA DA.S
ESCOVAS

9 8 3

1. Induzido 7. Corpo bobinas de campo


2. Arruelas 8. Bucha sinterizada
3. Bucha sinterizada 9. Pinhão
4. Jogo de escovas 10. Bucha sinterizada
5. Isolador 11. Garfo do pinhão
6. Isolador 12. Conjunto do solenóide

Fig. E37 - Motor de partida Bosch desmontado

E25
8. Retirar o eixo do garfo do pinhão, removendo 11. Colocar um apoio entre as sapatas polares
a seguir o conjunto do induzido, o mancai in- (núcleos) para evitar o empenamento do con-
termediário e o pinhão. junto durante a desmontagem. Remover o pa-
rafuso de fixação das sapatas polares, con-
servando cada bobina com o seu núcleo.
9. Remover o pinhão. Para tal, empurrar a arruela
contra o pinhão e remover o anel-trava com
um alicate, cuidando para não riscar o eixo.
Remover, a seguir, o mancai intermediário e 12. Verificar o estado das buchas do induzido, se
as arruelas calço e isolante. necessário, substitui-las.

10. Marcar a posição das bobinas de campo, com 13. Limpar o induzido, a árvore do induzido, o so-
os respectivos núcleos, e a posição do con- lenóide e a carcaça do motor de partida com
junto na carcaça. pano seco. O pinhão nunca deverá ser lavado
nem lubrificado internamente seja com quero-
sene, solvente, óleo ou graxa, pois recebe lu-
brificação permanente.
Lavar as demais peças com solvente e secá-
las.

CHAVE DE FENDA
ESPEC!AL _________

PRENDER NA
~MORSA ~

Fig. E38 - Corpo das Bobinas de Campo

Montagem
1. Efetuar a montagem de maneira inversa à des-
montagem.

2. Instalar o motor de partida posicionando-o na


carcaça do volante, e fixá-lo através de seus
três parafusos ao torque de 45 Nm (4,5 kgfm).
Ligar os fios do sistema elétrico, anteriormente
desconectados do solenóide e o cabo massa
da bateria.

E26

j '
MOTOR DE PARTIDA WAPSA 4. Com o motor de partida fixado em uma morsa,
remova os dois parafusos que fixam a tampa e
as arruelas isolantes.
Desmontagem
1. Desligue o cabo positivo da bateria.
5. Remova as escovas de seus alojamentos no su-
porte e remover o corpo com as bobinas de
2. Desligar o cabo e os fios que estão conectados campo e o solenóide.
ao solenóide do motor de partida.

6. Retirar o solenóide removendo os dois parafu-


3. Retirar os três parafusos que fixam o motor de sos da sapata e a porca de entrada das bobinas
partida na carcaça do volante do motor. de campo.

@ @

1
~~i~
@,p}~~-·

2 (i) 4 S(D 0 8 9

1. Bucha sinterizada 8. Suporte das escovas


2. Carcaça 9. Tampa
3. Pinhão 1O. Tampa de contato
' 4. Bobinas de Campo 11. Solenóide
\ 5. Núcleos 12. Garfo
6. Induzido 13. Núcleo
7. Arruelas

'\

Fig. E39 - Motor de partida Wapsa desmontado


\
E27
)
)
7. Remover: o parafuso de ajuste do garfo, o in- servando cada bobina com seu núcleo. Veja fi-
duzido, o garfo e o núcleo do solenóide. gura 15.

8. Remover o pinhão. Para tal, empurrar a arruela 12. Verificar o estado das buchas do induzido. Se
contra o pinhão e remover o anel-trava com necessário, substituí-las.
um alicate, cuidando para não riscar o eixo.

9. Remover o suporte das escovas retirando os 13. Limpar o induzido, a árvore do induzido, o so-
três parafusos e suas respectivas porcas. lenóide, a carcaça do motor de partida com
pano seco. O pinhão nunca deverá ser lavado
ou lubrificado internamente, pois recebe lubri-
10. Marcar a posição das bobinas de campo, com ficação permanente. Lavar as demais peças e
os respectivos núcleos, e a posição do con- secá-las.
junto na carcaça.

11. Colocar um suporte entre as sapatas polares Montagem


(núcleos) para evitar o empenamento do con- 1. Efetuar a montagem de maneira inversa à des-
junto durante a desmontagem. Remover o pa- montagem.
rafuso de fixação das sapatas polares, con-

SOLENÓIDE WAPSA 2. Examine a superfície de contato móvel


(disco). Se estiver oxidado demais, desmonte-
º do conjunto e inverta sua posição, ou substi-
tua. Na montagem, observe se as arruelas iso-
Os solenóides de fixação à carcaça e conjunto de lantes do disco não foram invertidas. A mon-
contatos montados em tampa parafusada, podem tagem correta pode ser observada na figura
ter os contatos substituídos sempre que necessá- E40. Os contatos fixos podem ser limados ou
rio. invertidos nas superfícies de contato.

Desmontagem 3. Examine o estado dos isolantes e as ligações.


1. Na tampa de plástico não é necessário a re- Arruelas e isolantes partidos, em mau estado
moção das porcas e arruelas do terminal de ou queimados, devem ser substituídos.
saída. É preciso, entretanto, dissoldar o fio do
terminal junto à porca do mesmo, depois de
removido os parafusos de fixação.

Montagem
1. Monte a tampa plástica no solenóide e solde
o fio.no terminal inferior.

Tampa de plástico
/ Jsota..nt~
j

Dessoldar o ·
!lo para des-
montar

Fig. E40 - Solenóide Wapsa desmontado

E28
LOCALIZAÇÃO DE FALHAS Certificar-se que a bateria auxiliar está correta-
mente ligada: o pólo positivo da bateria auxiliar
deverá estar ligado ao positivo da bateria, ou seja,
a bateria auxiliar deverá ser ligada em paralelo, e
As falhas comumente atribuídas ao sistema de nunca em série, com a bateria instalada no motor.
partida são decorrência de descarga da bateria ou
defeito no motor de partida.
Os valores obtidos nos testes elétricos dependem
do estado em que se encontra a bateria (capaci-
Nos casos em que o motor de partida não conse- dade e estado de carga).
guir girar o motor, ou girar lentamente, conectar
uma bateria auxiliar ao sistema. Se, mesmo com
a bateria auxiliar conectada, o motor de partida
não fizer girar o motor, determinar a causa da ava- A duração do teste provoca aquecimento do mo-
ria. tor de partida e descarga da bateria. Assim sendo,
a duração do teste deve ser a menor possível, e a
bateria deve estar perfeitamente carregada.

FALHA CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O induzido não gira ou - bateria descarregada - carregar a bateria


faz apenas lentamente - bateria defeituosa -substituir
- terminais da bateria soltos ou -apertar os terminais: limpar os
oxidados; ligação à massa terminais e bornes, e untá-los
deficiente com graxa mineral.
- bornes ou escovas do motor de -eliminar o curto-circuito
partida em curto-circuito com a
massa.

- escovas do motor de partida não -verificar as escovas, limpá-las ou


encostam no coletor, emperram substituí-las; se necessário, limpar
ern suas guias, gastas, quebradas, as guias nos porta-escovas.
cheias de óleo ou sujas.

-chave de partida queimada ou -substituir a chave de partida.


danificada (peças soltas, não
permitindo bom contato).

- solenóide do motor de partida -substituir.


danificado.

- queda demasiada de tensão nos -verificar os condutores do motor


condutores; condutores danificados de partida e respectivas conexões.
ou conexões soltas.

O induzido gira até o -bateria com carga insuficiente. -carregar a bateria.


pinhão engrenar, - pressão insuficiente das escovas. -verificar as escovas; limpá-las
parando em seguida ou substituí-las.
- solenóide do motor de partida -substituir.
defeituoso.
\ -queda demasiada de tensão -verificar os condutores e suas
nos condutores. conexões.
-acoplamento da roda livre patina. -substituir.

O induzido gira mas - pinhão sujo - limpar o pinhão.


o pinhão não engrena -pinhão e cremalheira com - limar as rebarbas.
rebarbas.

E29
O motor de partida -chave de ignição não desliga, - soltar o cabo de partida na
continua girando após ou solenóide do motor de bateria ou no motor de partida;
liberada a chave partida prende. substituir a chave de ignição
de ignição ou o solenóide.

O pinhão não -pinhão ou dentes da cremalheira -limpar cuidadosamente ou eliminar


desengrena após o sujos ou danificados; mola de a rebarba nos dentes da
motor haver entrado retrocesso sem força ou quebrada. cremalheira e no pinhão, substituir
em funcionamento a mola de retrocesso.

Motor de partida na bancada de teste

Rotação e corrente -queda de tensão nos contatos -substituir o solenóide.


muito baixas do solenóide do motor de partida.

-queda de tensão nos terminais -limpar e reapertar os terminais;


do solenóide do motor de partida verificar os condutores, as
ou na passagem para o coletor. escovas e o coletor.

- bobina do induzido dessoldada; -substituir o induzido.


interrupção do induzido.

-escovas empenadas ou gastas. -substituir as escovas.

Rotação muito baixa, -curto entre espiras na bobina -substituir as bobinas ou o induzido.
corrente muito elevada de campo ou no induzido.
(aquecimento
excessivo) - atrito mecânico provocado por -verificar os mancais e substituir
mancai, retentor, induzido preso as buchas, se necessário; verificar
ou pressão das escovas muito e regular a pressão das escovas.
elevada.

Forte faiscamento -coletor ovalizado, isoladores -retificar o coletor e rebaixar


das escovas do coletor salientes. os isoladores.

-coletor dessoldado. -substituir o induzido.

Tensão muito baixa - bateria descarregada -carregar a bateria.

- ligação massa da bancada ao -restabelecer a ligação massa.


motor de partida deficiente.

E30
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MOTOR DE PARTIDA MOTOR M80-85-90-93 M790

Marca BOSCH WAPSA

Modelo EF 12V 0,8 kw MP-B-38

Tensão 12 V 12 V

Potência 0,8 kw 1,6 kw

Sentido de rotação Horário Horário

Ângulo de pressão 14°30' 20°

Número de dentes do pinhão 9 13

Número de dentes da cremalheira do volante 104 104

Folga axial do induzido 0,05 · 0,35 mm 0,7

ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS

Teste de Solenóide

MARCA Bobina de Retenção Bobina de Impulsão

Ampéres Ampéres
VOLTS VOLTS
Mín. Máx. Mín. Máx.

BOSCH 5 10,8 12 7,3 58,5 64,5

WAPSA 4 6,5 8,5 4 10 13

ESPECIFICAÇÕES DE TOROU E
)


Especificações de torque Nm kgfm

Parafusos fixação do motor de partida à 45 4,5


carcaça do volante

' E31
LINHA M80 M85 M90 M93

Sistema elétrico com painel sem manômetro, painel com manômetro para
pressão do óleo, motor de partida e alternador.

Sistema elétrico de partida à distância. Painéis

E32
11 ,______ ___,

Sistema elétrico de partida e parada à distância, motor de partida,


alternador e conjunto solenóide.

E33
LÃMPADA
PILOTO
ESQUEMA ELÉTRICO DE PARTIDA
7106.011.066.00.6

+
BATERIA

--LÃMPADA PILOTO
ESQUEMA ELÉTRICO MARINIZADO
7017 .011.041.00.7

REGULADOR

LÃMPAOA
00 ÓLEO

ALTERNADOR

BATERIA

E34
ESQUEMA ELÉTRICO MARINIZADO M90
7106.011.067 .00.4
LÃMPADA
PILOTO

REGULADOR

LÂMPADA CHAVE DE
DE ÓLEO CONTATO

+
BATERIA

ESQUEMA ELÉTRICO PARTIDA E PARADA À DISTÂNCIA-WASPA


7107 .011.008.00.6

LÂMPADA PILOTO

SOLENÓIDE
CHAVE DE CONTATO

BOTÃO DE PARTIDA

BOTÃO DE PARADA

E35
EQUIPAMENTOS

Máquina p/lavar peças Bomba para lubrificação


Talha Arco de Serra
Morsa Almotolia
Prensa hidráulica Equipamento para pintura
Esmeril Compressor de ar
Furadeira manual Solda elétrica
Furadeira bancada Solda oxi-acetileno
Bomba para lavagem quente/frio

FERRAMENTAS UNIVERSAIS

Chaves de boca 4 a 50 mm Chave de fenda 3/16 x 6"


Chaves estrela 4 a 50 mm Chave de fenda 1/4 x 6"
Chaves combinada 4 a 46 mm Chave de fenda 5/16 x 8"
Chaves soquete 9 a 36 mm Chave phillips 3/16 x 8"
Cabo de força 1/2" Chave phillips 5/16 x 8"
Cabo catraca 1/2" Alicate freno int./ext.
Extensão 1/2" compr. 5" Alicate universal
Extensão 1/2" compr. 10" Alicate pressão
Junta universal 1/2" Alicates bico reto/curvo
Chaves allen 2 a 12 mm Alicate telefone
Chaves "L" 1O a 21 mm Martelos pena/bola/fibra/borracha

APARELHOS PARA MEDIÇÃO

Base magnética Teste de bicos injetores 400 lbs


Relógio comparador 0,01 - 10 mm Carregador de bateria
Micrômetros 25 a 100 mm Multiteste
Torquímetro 120 Nm (12 kgfm) Densímetro
Paquímetro universal 150 mm Proveta graduada 1000 mi
Paquímetro profundidade 150 mm Termômetro O a 250° C
Calibre lâminas 0,05 a 1,0 mm Tacômetro

E36
PROTEÇÃOINTERNAPARAESTOCAGEM

A. Objetivo outros produtos químicos para o interior do


Evitar a corrosão interna do motor durante o pe- motor.
ríodo inativo.
5. O tanque de combustível deverá ser pulveri-
zado com 50% de óleo diesel e 50% de óleo
B. Validade HD 30, sendo em seguida fechados ou co-
Procedimento válido para período de seis (06) nectados todas as mangueiras do motor.
meses, após o qual todo o processo deverá ser
refeito. 6. Quando houver alternador e motor de parti-
da, besuntar seus terminais com graxa.

e. ldentif icação 7. Colocar o volante do motor na posição em


Etiquetar o motor com o seguinte texto: que todas as válvulas (admissão e escape)
"ESTE MOTOR ESTÁ PROTEGIDO PARA ESTO- estejam fechadas e observar que o mesmo
CAGEM; NÃO DEVE SER GIRADO MANUAL- não seja tirado desta posição durante o pe-
MENTE ANTES DE SER COLOCADO EM OPE- ríodo de estoque.
RAÇÃO NORMAL".
"PROTEÇÃO VÁLIDA ATÉ ......... .1 ......... ./ .......... " Preparo do motor para retorno ao trabalho
mês ano
1. Limpar perfeitamente as paredes externas.

B. Óleo protetivo 2. Retirar a graxa dos terminais do alternador e


Óleo combustível de conservação: "Shell Fer- motor de partida.
roprot 501 ".
3. Colocar óleo HD 30 no cárter até o nível corre-
to.
E. Procedimento
1. Colocar óleo H D 30 no cárter e proceder 4. Lubrificar os balancins com óleo H D 30.
amaciamento e regulagem.
5. Girar a árvore de manivela manualmente, a fim
2. Retirar o bico injetor e pulverizar 10 mi de de "deslocar" os casquilhas.
óleo "Shell Ferroprot 501" na câmara de
combustão. 6. Limpar o tanque de combustível e abastecer
com óleo novo.
3. Drenar o óleo H D 30 do cárter.
7. "Sangrar" o sistema de combustível.
4. Conforme necessidade, lavar e pintar o mo-
tor observando para que não entre água ou 8. O motor pode ser posto em funcionamento.

'

E37
AGRALES.A.
FÁBRICA 1 .
BR-116, Km 145, N2 15.104
Caixa Postal, 1311
End. Telegráfico: "AGRALE"
Fone PABX: (054) 222.1133
Telex: 542.1n
95050-180 • CAXIAS DO SUL· RS

FÁBRICA 2
AS/Acesso Oeste a Caxias do Sul,
Distrito Industrial - Km 02
Caixa Postal 1311
End. Telegráfico: "AGRALE"
Fone PABX: (054) 227.1133
Telex: 542.156
95010-550 • CAXIAS DO SUL· RS

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