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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
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3
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7007.099.011.00.7 Extrator e colocador - Bucha virabrequim
4
~ 7007.099.012.00.5 Colocador bucha do mancai do virabrequim
5
/ 7007.099.013.00.3 Guia do disco da embreagem
6
1~ 7003.099.013.00.2 Ferramenta de verificação do ponto de
injeção e curso útil
ti
~
Suporte microcomparador para verificação
8 7003.099.012.00.4 da altura da câmara ou combustão
10
1 7003.099.016.00.5
Chave para regular curso útil
bomba injetora
11
~ 7003.099.009.00.0 Ferr. p/verificar pressão óleo do motor
12
f 7007.099.015.00.8
02
Extrator do rolamento menor do comando
·f,.
;,
RECOMENDAÇÕES PARA A DESMONTAGEM 2. Drenar o óleo do cárter e retirar o filtro do
DO MOTOR óleo. Para isto, utilizar um dispositivo adequa-
do.
Fig. D2 - Fixação do motor no suporte Fig. D5- Retirada das tampas dos balancins
D3
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7. Retirar o coletor de escape.
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Fig. D7 - Remoção dos suportes
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D4
13. Agora, poderá ser retirada a tampa inferior do
cárter devendo-se, para isto, girar o motor.
Fig. 010- Tampa inferior do cárter Fig. 012- Desmontagem das chapas defletoras.
05
Afrouxar os parafusos da capa do mancai central,
sem retirá-la.
e----· e,
06
!
26. Retirar os dois parafusos que prendem o man- 31. Soltar a mola de torção e a mola da haste de
cai central ao bloco, em seguida, retirar a ár- acionamento. Retirar o eixo da alavanca do
vore de manivela. acelerador observando que a alavanca do re-
gulador sai junto com a alavanca de ligação e
com a haste de acionamento da bomba injeto-
ra.
-":::-
OE VEDAÇÃO
~
~PARAFUSO PRISIONEIRO -- · - · - -
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34. Retirar o botão auxiliar de partida, com o dis- Após a limpeza, deve ser feito um exame a fim de
positivo 7003.099.016.00.5. detectar possíveis trincas ou desgastes excessi-
Obs.: Na prática, isso poderá ser feito se hou- vos.
ver real necessidade.
1 Lavar completamente o bloco e passar ar no
circuito de lubrificação.
ANÁLISE DE CONJUNTOS
2. Examinar parafusos prisioneiros e pinos-
guias, substituindo, se necessário.
Os parafusos prisioneiros dos cilindros pos-
Quanto à:
suem menos fios de rosca na extremidade fi-
- limpeza xada no bloco.
- Inspeção
- Medição
- Tolerâncias
VOLANTE
3. Peso·do volante:
Ao desmontar um motor é necessário que se faça
uma boa limpeza no bloco, raspando a crosta de
óleo que se forma nas paredes internas e princi- Peso Ko
palmente nas galerias de óleo. Estas crostas de Volante Normal 30,5
óleo ocorre devido ao tempo de uso e as impure- Versão Clark, Suzin 21.2
zas do próprio óleo. Isto acarreta uma diminuição
nos diâmetros internos das galerias reduzindo a
circulação de óleo, o que afeta a lubrificação dos Nota: O balanceamento do volante não deve ser
demais componentes do motor. alterado.
D8
4. Para remoção e instalação da cremalheira VÁLVULA DE SOBREPRESSÃO
deve-se aquecê-la ( + /- 80ºC).
1. Desmontar a válvula.
----ARRUELA DE VEDAÇÃO
BOMBA DO ÓLEO
2. Limpar as peças.
09
1 - Carne para válvula de escape. 3.2. Remover a engrenagem do eixo com o auxílio
2 - Carne para válvula de admissão. de um dispositivo adequado e uma prensa.
3- Carnes para a bomba injetora.
4 - Carne para a bomba de transferência. 3.3. Examinar o desgaste da luva e das arruelas de
5 - Eixo do comando encosto.
5. Verificar o alinhamento.
Diâmetro emmm
·, Nominal 16.000
Fig. D33 -Alinhamento da árvore de manivela
Máximo 16.018
Árvore de Manivela em mm
Empenamento máximo
4. Verificar o diâmetro dos tuchos: Admissível 0,040
D11
3. Verificar as dimensões dos munhões e moen- 7. Raio de Concordância ou Raio Rolado é execu-
tes. tado sob pressão para evitar a sobrecarga de
tensões, eliminando cantos vivos, que são pon-
tos causadores de tensões e trincas.
VERIFICAÇÃO DE RAIO
Diâmetro em mm
Munhão "A"
Standard 54,03 a 54 04
1? Reparo 53 78 a 53 79
2? Reparo 53,53 a 53 54
Munhão "B"
Standard 60,89 a 60,91
1? Reparo 60 64 a 60 66
2? Reoaro 60,39 a 60 41
Munhão "C" Fig. D35 - Verificação do raio
Standard 66 01 a 66 02
1? Reparo 65 76 a 65,77 Observando-se limites além do especificado ou a
existência de riscos, providenciar a retificação da
2? Reparo a
65,51 65.52 peça.
Moentes "1" e "2"
Standard 50 93 a 50,94 Após a retífica limpar cuidadosamente a peça e
1? Reparo 50,68 a 50,69 conferir as dimensões.
2? Reparo 50,43 a 50,44
8. Ao colocar o mancai central, observar para que
o rasgo do encaixe do casquilho, na parte supe-
rior do mancai, fique voltado para o mesmo la-
Dimensões emmm do da bomba injetora.
Largura dos Moentes 40,00 a 40,06 O aperto final do mancai central deve ser dado
Laro. do Munhão Central 32 97 a 33 03 após a colocação da árvore de manivela no blo-
Desgaste Máximo 0,10 co.
Ovalizacão Máxima 0.01
Conicidade Máxima 0,01
D12
9. Os contrapesos devem ser montados somente 2. Montar a flange com o casquilho alinhado com
após a colocação da árvore no bloco. o furo de lubrificação.
TAMPA DO COMANDO
3. Montar a arruela defletora com o lado côncavo
1 · Limpeza para dentro.
2 · Remoção/Instalação do Retentor Observar a posição da arruela. Esta não deve
interferir com a flange nem com o retentor.
4. Montar o retentor.
CILINDRO
Empenamento em mm
0,050
REBARBA
FLANGE-MANCAL DA ÁRVORE DE MANIVELA
ASSENTO (FACE./
DE VEDAÇÃO)
D13
Diâmetro em rnm
Standard 90,00 a 90,02
1? Reparo 90,25 a 90 27
2? Reparo 90,50 a 90,52
Dimensões em mm
DesQaste Máximo 0,10
Ovalização Máxima O 050
Conicidade Máxima O 025
Altura do Cilindro 118 8- 118,6
CONICIDADE 'B·C"
SÚBITO
90°
f
Fig. D41 - Verificação do cilindro Fig. 042- Retirada dos anéis
D14
2. Retirar os anéis elásticos. Diâmetro em mm
Standard 89 93 a 89.95
1? Reparo 90 18 a 90.20
2? Reparo 90 43 a 90.45
Folaa em mm
1? Anel 040a065
2? Anel O 40 a O 65
3? Anel 0.30 a 0.60
Desaaste Máximo 1,5
Nota: Se houver dificuldade para retirar o pino 8. Observar para que as marcas dos anéis ("C" ou
aqueça o êmbolo em água ou óleo até a tempera- "TOP") fiquem voltadas para cima.
tura de + -80°C.
015
Nota: 1? canaleta: anel cromado.
Em enamento em mm
9. Montar os anéis nos êmbolos com auxílio de Máximo Admissível 0050
um dispositivo adequado.
BIELA
1. Limpar as bielas.
D16
Cuidados: Diâmetro da Bucha em mm
-Os eixos do pé e da cabeça devem ser perfeita-
Interno 28,036 a 28 078
mente paralelos.
-O entreeixo deve ser feito com grande preci-
são.
017
8. Ao montar a bucha, observar o alinhamento
do furo de lubrificação.
1 Carga de Aperto 1 em mm
9. Verificar as dimensões do pino do êmbolo. 0,05a0,10
D18
Nota: No M790 a câmara do êmbolo fica voltada -A câmara, na cabeça do êmbolo, DEVE ficar
para o lado oposto da trava superior da biela. voltada para o lado do bico injetor ou volta-
da para o lado oposto ao furo do prisioneiro
14. Introduzir o pino manualmente e montar os mais comprido.
anéis elásticos.
+
FURO DO PRISIONEIRO
15. OBSERVAÇÕES:
Fig. 062 - Montagem dos anéis Fig. 064- Montagem do êmbolo no cilindro
019
CABEÇOTE 4. Limpar o cabeçote examinando se há rachadu-
ras ou deformações visíveis.
1. Remover os balancins do suporte.
5. Verificar o comprimento livre das molas de vál-
1.1. Limpar e desobstruir os furos de passagem de vulas.
óleo.
Folga axial em mm
0,10a0,30
Fig. D66 - Medição da haste das válvulas
3. Soltar as buchas cônicas das válvulas com au- 7. Verificar o diâmetro interno das guias de válvu-
xílio de um dispositivo adequado. las.
Dimensões em mm
Diâmetro após montaqem 9 020 a 9 000
Folga entre o guia
e a válvula O 050 a 0,085
Fig. D65 - Desmontagem das buchas cônicas Fig. D67 - Remoção dos guias das válvulas
D20
I
9. Instalar o guia da válvula (lado chanfrado para 11.1. Instalar uma mola sob o cone da válvula e
baixo) com o auxílio de um dispositivo ade- colocar o sugador sobre o prato da mesma.
quado e prensa. Observar a altura do guia em 11.2. Esmerilhar a válvula até que a mesma apre-
relação à face do cabeçote. sente um perfeito assentamento.
O cone não pode apresentar canais ou riscos
de esmerilhamento.
Altura em mm
16,00 a 15,90
GUIAS DE VÁLVULAS
___-:::::::::::
e);
--
e.
11. Assentar a válvula na sede com auxílio de dis- Fig. D72 - Verificação da distância entre a
positivo adequado e pasta de esmeril. face do cabeçote e a face da válvula
D21
Dimensões em mm
Profundidade O 50 a o 60
Profundidade máxima O 90
Laraura Máxima em mm
Válvula 20
Sede 20
D22
16.3. Efetuar o assentamento da válvula nova na O valor da pressão de abertura está gravado
sede com auxílio de dispositivo adequado e no corpo do porta-injetor. Com o registro do
pasta de esmeri 1. manômetro aberto, movimentar lentamente a
alavanca manual até que o bico injetor emita
16.4. Montar as válvulas no cabeçote com auxílio um jato com um leve som característico. Ler a
de dispositivo adequado observando a dis- pressão de abertura.
posição correta das peças. Se o valor lido divergir da pressão de abertura
prescrita, efetuar a correção através de calços
de regulagem.
----BUCHA CÔNICA
~~--PRATO
~)----CÁPSULA
tc...~1"~-ANEL
D23
1.3. Estanqueidade A fim de evitar a corrosão da agulha, esta so-
Com o ponteiro do manômetro posicionado mente poderá ser pega pelo pino superior de
em 20 kgf/cm2 (20 bar) abaixo da pressão de pressão.
abertura prescrita, durante 10 segundos, não
deve ocorrer gotejamento no bico.
1.4. Retorno
Acionar a alavanca manual até próximo à
pressão de abertura do injetor. A pressão de-
verá decrescer aproximadamente 30% no es- 2.2. Exame visual
paço de 4 a 30 segundos. -A agulha do bico deve apresentar assento
Com a pressão ajustada a correção dos defei- liso e sem desgaste.
tos, acusados nos testes, se faz através da -O pino de pulverização não deve apresentar
limpeza. dano ou desgaste.
- O corpo do bico deve estar com o assento
2. Limpeza do bico da agulha sem marcas, sem carvão, e de-
2.1. Desmontar o porta-injetor. sr bstruído.
$1------DISCO INTERMEDIÁRIO
Para a execução deste serviço o recinto de
~ P O R C A DE FIXAÇÃO }
Também o uso de panos de limpeza com fia-
pos podem ocasionar desarranjos. Por isso a
f----ARRUELA DE VEDAÇAO
limpeza do bico deverá ser feita mediante o
uso de escovas, pincéis e óleo combustível
Fig. D81 - Limpeza do bico limpo.
D24
A parte interna do porta-injetor poderá ser lim- 2. Para remover o pino-guia segurar a bomba com
pa por intermédio de um palito de madeira ou o pino-guia voltado para baixo e bater no rolete
óleo combustível limpo, ao passo que a agu- com a mão. Após, retirar os tubos de roletes e o
lha do injetor deverá ser limpa com um pano prato inferior que sai junto com a mola e o pis-
isento de sujeira. Peças carbonizadas devem tão da bomba.
ser fixadas em um torno e serem limpas com
um pedaço de madeira previamente impregna-
do de óleo. Obs.: O pistão só deve ser manuseado pela asa
de acionamento e depositado sobre uma
Nota: Nunca usar lixas, rasquetes ou apetrechos superfície limpa a fim de evitar contamina-
similares. ção por impurezas.
o~----PORTA-VÁLVULA
1 r - - - - - - P E Ç A ENCHIMENTO
Fig. D83 - Kit para limpeza Bosch
:=--~=--~=--~=--:_==-;;;~E~A V::·~::AÇÃO
"-=:1º
...
ELEMENTO DA VÁLVULA
CORPO VÁLVULA OE PRESSÃo
i r - - - - - - - E L E M E N T O (PISTÃO}
;---PRATO SUPERIOR
BOMBA INJETORA
---MOLA
1. Efetuar a limpeza externa da bomba.
~:~~~----_-_-_-_PRATO INFERIOR
fiíiijiL= TUBO
u1-'-----EIXO
Obs.: Para proceder a desmontagem da bomba
injetora devemos atentar para um ambiente ©t-----ROLETE
D25
7. Após a perfeita limpeza das peças, pode-se
montar a bomba injetora.
A seguir deve-se colocar a válvula de pressão, A seguir aciona-se os tubos algumas vezes
a arruela de vedação nova, a mola e o porta- para comprovar a correta montagem.
válvula com o seu anel de vedação novo e apli-
car o torque de 32 a 35 Nm (3,2 a 3,5 kgfm). Obs.: A lubrificação do pistão e cilindro é promo-
vida pelo próprio óleo diesel. A parte inte-
rior (interna do motor) da bomba é lubrifica-
9. Colocar a cremalheira com seu pino batente e da pelo óleo existente no cárter do motor.
montar as mangas de regulagem alinhando o
ponto em relação à cremalheira. TANQUE DO COMBUSTÍVEL
D26
/
6. Examinar a tampa do tanque quanto ao veda-
dor e respiro.
FILTRO DEAR
-----ANEL DE VEDAÇÃO
PRESILHA
NÍVEL DO ÓLEO
D27
7. Fixar a cuba com as presilhas encaixando-as ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MOTOR M790
perfeitamente. EV22
D28
Válvulas emmm Casquilho da Biela emmm
Biela emmm
1
Sede Postiça das Válvulas emmm Diâmetro de Alojamento
1
do Casquilho .................................. 54,009-53.990
Diâmetro Externo Admissão ........ 41,135-41, 125
Diâmetro Externo Escape ............. 37;135-37, 125 Largura do Alojamento
do Casquilho .......................................... 33,9 - 33,5
Ângulo da Face de
Vedação ......................................................... 44,5° Diâmetro do Alojamento
da Bucha da Biela .......................... 32,016-32,000
Interferência de
Montagem .......................................... O, 100 - O, 135 Fotga Axial. ........................................ O, 100- 0,202
D29
Bucha da Biela
1
emmm Árvore de Manivelas
l emmm
Raio de Concordância
Munhão "A" e "C" ............... 1,5 e 2,5 (lado haste)
4i
i -'
030 t
Anéis de Segmento emmm
1
Folgado
1? Canalete O, 11 a 0,14
D31
TABELA DE TORQUES
Torque
Especificação Recomendado
Identificação Completa Aarale Código Agrale Nota
Agrale kgfm Nm
Porca do Parafuso Prisioneiro M9 X 1,25 Roscas e Superfícies de Apoio
do cilindro Especial 5,0 50 7007 .004.016.00.0 Deverão ser Lubrificadas
Parafuso da Biela M10 Especial Roscas e Superfícies de Apoio
Classe 12.9 6,0 60 7006.004.022.00.0 Deverão ser Lubrificadas
Parafuso dos Contrapesos da M10 4101.037.098.02.9 M10 x 30 DIN 912
Árvore de Manivela Classe 10.9 6,5 65 4101.038.001.02.2 M10 x 45 DIN 912
Porca do Flange do Mancai M10 DIN 934
Classe 8.8 5,0 50 4102.011.011.00.4
Parafuso de Fixação M8 x 5 DIN 931
do Porta-Injetor Classe 8.8 1,0-1,5 10-15 4101.045.037.01 .9 Apertar Uniformemente
Porca de Capa 7003.008.011.00.6 M14 x 1,5 (bico)
Conexão dos Tubos 3,5 35 7006.008.002.00.8 M12 x 1,5 (bomba)
Porta-Válvula da 7007.008.024.00.0 Um Torque maior pode
Bomba Injetora 3,2·3,5 32-35 bloquear a Bomba Injetora
Porca de Capa do (Conjunto)
Bico Injetor 8,0 80 7006.008.028.00.3 M22 x 1,5
Fixação do Eixo dos Balancins M10 x 1 Classe 8.8
Autofreno 5,0 50 7006.006.023.00.6 Apertar em Conjunto
Fixação do Eixo dos Balancins M8 DIN 934
Classe 8.8 3,0 30 4102.011.007.02.8 Apertar em Conjunto
Parafuso de Fixação do Volante M12 x 75 DIN 912
Classe 12.9 14,5 145 4101.038.014.01. 7
Parafuso para Fixação do M12 x 55 DIN 912
Mancai Central Classe 10.9 11,0 110 4101.038.012.01 .1
Parafuso para Fixação do M12 x 110 DIN 912
Mancai Central Classe 10.9 11,0 110 4101.038.017.01 .O
t:>arafuso da Engrenagem da M16 x 35 DIN 912
Arvore de Manivela Classe 10.9 19,0 190 4101.038.050.01 .1
Parafuso de Fixação da M8 DIN 912
Flange do Filtro de Óleo Classe 8.8 3,0 30 4101.037 .082.01 .5
Parafuso de Fixação da Tampa M8 DIN 912 4101.037 .092.01 .4 M8 x 60
de Comando Classe 8.8 3,0 30 4101.037 .082.01 .5 M8x 20
Parafuso de Fixação da M10 DIN 912 4101.038.003.01 .o M10 X 55
Tampa de Comando Classe 8.8 5,0 50 4101.037 .096.01 .5 M10 x.·20
4101.038.015.01 .4 M10 X 80
4101.Q38.005.01 .5 M10 X 65
Obs.: Limpar bem os parafusos e usar óleo para lubrificá-los ao dar o torque.
D32
TABELA DE TORQUES
Torque
Especificação Recomendado
Identificação Completa Aorale Código Agrale Nota
Agrale kgtm Nm
Parafuso de Fi_xação M8 DIN 931
da Bomba de Oleo Classe 8.8 3,0 30 4101.045.033.01 .8 M8x 35
Fixação da _Engrenagem M10
Bomba de Oleo Autofreno 3,0 30 7007.007.008.00.4
Parafuso Fixação
do Suporte - Tubo M8 DIN 933
das Varetas Classe 8.8 3,0 30 4101.047.087.05.3 M8x18
Parafuso de Fixação M8 DIN 912
da Tampa do Cárter Classe 8.8 3,0 30 4101 .037 .090.01 .8 M8x 45
Fixação dos Balancins M8 DIN 934
Classe 10 3,0 30 4102.011.007.02.8
Bujão Válvula M22
Sobrepressão DIN 908 5,0 50 4010.012.005.00.0 M22 X 1,5
D33
APLICAÇÃO DE COLA NO M790
{
D34
'
í
MONTAGEM DO MOTOR M790
035
15. Montar a flange traseira cuidando a posição
do furo de lubrificação. Observar o torque de
50 Nm (5,0 kgfm).
o de manivela.
Fig. D96 - Colocação do casquilho de encosto 16. A seguir, verificar se a árvore de manivela gira
livremente.
13. Girar o motor e lubrificar os munhões da árvo-
re de manivela montando esta com o mancai 17. Colocar os contrapesos observando a posição
central já inserido, porém sem os contrape- (marcação feita na desmontagem).
sos. Verificar o alinhamento dos contrapesos e ob-
servar o torque de 65 Nm (6,5 kgfm) nos para-
fusos.
D36
(
(
A diferença de medida é a folga axial da árvo-
re de manivela.
Folga Axial em mm
0,30 a 0,40
D37
..
30. Montar a engrenagem da bomba observando a 37. Lubrificar os moentes da árvore de manivela e
marcação. montar o conjunto do cilindro, êmbolo e biela
(1 ).
31. Frear o volante com um dispositivo adequado Montar a capa da biela observando o torque
e aplicar o torque na porca da engrenagem da de 60 Nm (6,0 kgfm).
bomba.
Torque kqfm Nm
Parafuso M8 3,0 30
Parafuso M10 50 50
D38
Colocar o conjunto apoiado no cilindro (haste 39. Montar o tubo protetor das varetas com as
do microcomparador apoiada no êmbolo e na molas para baixo.
superfície mais alta).
Folga Recomendada em mm
0,85 a 0,95
Fig. D107 - Medida da folga da câmera Fig. D109-Aperto das porcas dos prisioneiros
'
D39
2~ Etapa (com os balancins) A regulagem das válvulas no cilindro n? 2 de-
Colocar as varetas e os balancins, não esque- ve ser feita quando o pistão n? 2 estiver no
cendo ajunta do suporte dos balancins. PMS, ou seja, no final da compressão.
Ao dar o torque nas porcas, cuidar para que Pode-se conseguir isto através do giro do vo-
seja dado o torque de 30 Nm (3 kgfm) nas por- lante em meia volta no sentido anti-horário, ou
cas M13 (6) e M14 (5) dos balancins. Após, dar uma volta e meia no sentido horário, após ter
o torque final de 50 Nm (5 kgfm) na porca M14 regulado as válvulas do cilindro n? 1.
(5) de cada cabeçote.
42. Montar a válvula de respiro e o tubo.
Fig. D111 - Regulagem das válvulas Fig. D113- Montagem da bomba injetora
D40
'j
Nota: A bomba deve ser montada livremen-
te sem interferência.
~:H~%-~-~~1JJff,~
: ... ·.· .. :.·. . :,.· ........ .
ANEL DE VEDAÇÃO
·, D41
• 1
43.9. Acoplar um tanque de óleo diesel a uma al-
tura mínima de 01 metro acima da bomba
(evitar curvas na tubulação do óleo diesel).
Tipoc
kWC
[
cO
Rotação Curso
cO
º-
43.11. Girar o volante no sentido de giro do motor.
Na fase de compressão o óleo passará a
gotejar pelo dispositivo contagotas.
Tipo ....>
::l
ü o
a.
--~
Máxima
e~
<(])_:.::
com
Carga
· Útil da
Bon:tba
mm +/· 0,03
Quando passar a escorrer uma gota de ca- 11 O 1800 082
A
da 10 a 20 segundos ali será o inicio da inje- 17 6 3000 082
ção. Após o início da injeção deve-se conti- M790 12 5 1800 O 89
nuar girando o volante. Durante alguns B
19,8 3000 0,89
graus não sairá óleo. No instante que reini-
ciar a gotejar (1 gota de cada 1O a 20 segun- F 220 3000 093
dos) se terá o final da injeção (ou o ponto). V22 B 16,2 2200 0,90
Caso não ocorra a gota, deve-se girar nova-
mente o BAP e repetir a operação 43.10.
43.15. Zerar o relógio comparador no ponto de in-
jeção pré-determinado. Observar o visor do
relógio. Girar o volante no sentido contrário
43.12. Agora deve-se zerar o relógio comparador e ao giro do motor até o relógio comparador
observar no volante como foi efetuada a in- indicar o valor do curso útil da bomba inje-
jeção: adiantada, atrasada ou no ponto. tora.
D42
{
43.16. Após, girar lentamente o BAP para um dos Volume litros
lados, repetindo-se a operação anterior se 6,0
necessário, até reiniciar a pingar uma gota
de cada vez a vinte segundos.
53. Colocar o motor de partida e o sistema elétri-
co.
043
Nota: Verificar a pressão de compressão Observações:
nos dois cilindros do motor. -Quando os motores estiverem operando a va-
zio, ou seja, sem carga, ocorre um pequeno
59. Regulagem da Rotaçã_o Máxima acréscimo de rotação (ao redor de 10%).
Deve-se ajustar a rotação conforme indicado -Quando os motores estiverem trabalhando com
na tabela de regulagem ou observando a pla- carga total, a rotação deve ser mantida confor-
queta de identificação do motor. me especificações na placa de identificação
Nota: O motor deve ser regulado sem carga do motor.
aplicada e deve-se observar um acrés-
cimo de 10% da rotação indicada.
Tipo
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...
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ct!
(.)
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- Rotação
Máxima
Rotação
Máxima
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11,0 1800 1980
A
17,6 3000 3300
M790 12 5 1800 1980
B
19 8 3000 3300
F 22 O 3000 3300
V22 B 16 2 2200 2420
60. Procedimento:
D44
(
TABELA DE REGULAGEM
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* Curva 8 - Rotação constante e carga variável. a) Perde-se 1 % para cada 100 metros acima dos
300 metros sobre o nível do mar.
* Curva F - Rotação e carga variáveis.
b) Perde-se 4% para cada 10ºC de temperatura
acima de 20°C.
Obs.: Para maior vida útil, deve-se selecionar um
motor com potência 10% superior à regula- e) Quanto à umidade, pouco influi.
da pelo equipamento.
'
D45
Potência veículo { N F = Carga e velocidade angular variáveis.
N { Potência continua {NA= Carga
e velocidade angular constantes.
NB=Carga variável e velocidade angular constante.
M =Momento. de força para potência veículo plena carga.
n = Velocidade angular.
q = Consumo específico de combustível com cargas parc1a1s.
Q = Consumo absoluto de combustfvel com cargas parciais .
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JSO i - ITi: (3DC o ton) 1\1
~ I
CURVAS DO MOTOR
M790
CONFORME ABNT 6396-5484
046
PLANO DE MANUTENÇÃO 3. Manutenção a cada 120 horas.
- Trocar o óleo lubrificante do motor.
- Limpar as aletas dos cilindros, cabeçotes e
turbina do volante.
1. Manutenção diária ou a cada 10 horas.
-Verificar o nível do óleo do cárter; completar,
se necessário. 4. Manutenção a cada 180 horas.
-Filtro de ar; trocar o óleo do filtro de ar caso - Trocar o elemento do filtro do óleo de com-
o motor trabalhe em ambientes poeirentos. bustível.
-Abastecer o tanque de óleo combustível, cui-
dando para não derramar.
-Limpar as aletas do cilindro e cabeçote, ca- 5. Manutenção a cada 240 horas.
so necessário. -Substituir o cartucho do filtro do óleo lubrifi-
cante.
·. Nota: Produto para conservação do motor indicado pela Agrale: SHELL FERROPROT 501.
D47
f
MANUAL
DE
AGRALE OFICINA
UNIDADE DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Seção E
COMPLEMENTO
{
ÍNDICE
COMPLEMENTO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS ....................................................................................................... E1
TABELA REGULAGEM DOS MOTORES AGRALE ................................................................... E2
INFLUÊNCIA DA ALTITUDE NO DESEMPENHO DO MOTOR ................................................ E3
PROVA APÓS RECONDICIONAMENTO ................................................................................... E3
APLICAÇÃO DE MOTORES ........................................................................................................E5
SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................... E8
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ...................................................................................... E36
PROTEÇÃO PARA ESTOCAGEM DE MOTORES ................................................................... E37
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DIAGNÓSTICO DE FALHAS
E1
TABELA DE REGULAGEM DOS MOTORES AGRALE (
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1,20 9,5 2,9 3000 "O o
M73 A "O
3,3 3600 oX,._
Cll
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Q) -Q)
B 1,34 3,3 3000 2,6 4 12° 135
o Q)
3 1 3600 zg
F 1,4U 44
M80 A 1,95 34 4,0 1800 3,5 4 25°
4,8 2300 3,7 2 26°
B 2,05 46 4,4 . 1800 3,5 4 25°
5, 1 2300 3,7 2 26°
F 2, 10 29 5,6 2500 3,7 2 26°
M85 A 2,10 34 5, 1 1800 3,5 4 27° 11 O
6,1 2300 3,7 ,._ 2 28°
o
B 2,22 46 5,6 1800 3,5 o "O 4 27°
66 2300 3,7 "O ~ 2 28°
Cll Q)
F 2,25 29 7,4 2500 3,7 - Q) 2 28°
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M90 A 1,44 34 6,2 115UU 0,0 2 cu 4 23° ""1W
7,4 2300 j,( 2 24u 135
~
E2
INFLUÊNCIA DA ALTITUDE E TEMPERATURA NO * Nota: Para transformar potência, de cv para kw
DESEMPENHO DO MOTOR deve-se dividir o resultado obtido em cv
por 1,36.
Sempre que o motor tiver que operar em altitudes
elevadas seu desempenho será afetado pela rare- Freio eletromagnético
fação do ar atmosférico. A quantidade de ar dimi-
nui enquanto que a de combustível permanece
inalterada tornando a mistura ar-combustível rica. V x A- p V = volt R = rendimento
Tem-se então, uma diminuição da potência devi- 736 x R A= ampére 736W = 1 CV
do à combustão incompleta. Neste caso deve-se
diminuir a quantidade de combustível injetado na
câmara de combustão. As potências obtidas por leitura direta são então
corrigidas em função da pressão barométrica e
Os valores de potência estão sujeitos às varia- da temperatura ambiente.
ções que dependem da pressão atmosférica =
0,981 BAR (até 300m acima do nível do mar). Umi- Obs.: Valores para correção de potência nos mo-
dade relativa do ar 60% e temperatura 20ºC. Re- tores Agrale:
dução de potência: Pressão: Perde-se 1 % de potência para ca-
a) Perde-se 1 % para cada 100 metros acima dos da 100 m acima de 300.
300 metros sobre o nivel do mar. Temperatura: Perde-se 4% de potência pa-
b) Perde-se 4% para cada 10ºC de temperatura ra cada 10ºC acima de 20ºC.
acima de 20ºC.
c) Quanto à umidade, pouco influi. ACIONAMENTO DO MOTOR
E3
ciamento pode, sem ser totalmente suprimido,
716 X p
ser notavelmenie abreviado.
Ao término do amaciamento, após se ter verifica- N
do temperaturas, pressão e ter sido aplicada a
prova de plena carga, deve-se proceder à regula- M = Torque (kgfm)
gem definitiva do motor a fim de se obter o máxi- P = Potência (cv)
mo rendimento do mesmo. N = Rotação (rpm)
716 = Constantes
CONTROLE APÓS CICLO DE AMACIAMENTO
- Verificar e limpar o filtro de óleo A potência serve para a determinação das curvas
do motor. O torque serve para determinar o me-
1. Efetuar uma verificação geral do motor: lhor regime de trabalho do motor porque indica os
1.1. Reaperto geral de todas as peças e parafusos; pontos de força máxima em função da velocida-
1.2. Reaperto do cabeçote obedecendo o torque de.
indicado;
1.3. Verificação de todas as juntas e ajustes, vaza- Obs.: É possível obter uma potência maior no mo-
mentos nos retentares, folga nos mancais e tor, mas pode ocorrer freqüentemente um
rolamentos; prejuízo no consumo e na vida útil domes-
1.4. Verificação dos injetores (pressão e pulveriza- mo.
ção). Somente no banco de provas e com mecâ-
nico habilitado que siga rigorosamente as
2. Regular novamente as válvulas. medidas de regulagem estabelecidas pelo
fabricante, pode-se obter a exatidão destes
3. Verificar o início e final de injeção da bomba. valores.
15
V = volume da proveta (9)
d = densidade do combustível li -----
. :;i':_C:".~~
3600 = segundos que 1 hora contém
t = tempo registrado para o consumo de com-
bustível da proveta (5)
p = potência registrada (cv)
1 1 1
a,o · · · RPM
-Controlar a temperatura dos gases de escapa- 1500 2000 2500 3000
mento, pois estes indicam o rendimento térmi- 1 Rotaçao de Trabalho ( Hm carga) 1
co.
- Fazer o controle da temperatura de saída do co- Fig. E1 - Banco de provas e curvas de potência
letor de escape (esta não deverá ser superior a
550ºC, a plena potência). O consumo excessivo num motor diesel traz co-
-Após se ter determinado os pontos de potência mo conseqüência:
e consumo, deve-se controlar a potência fazen- 1 - Fumaça negra (combustível não queimado).
do variar a carga de frenagem de modo a esta- 2 - Elevação da temperatura do escape
belecer uma curva de torque-motor. Para se de- (600/650ºC).
terminar o torque procede-se: 3 - Deformação das válvulas.
E4
{'
~
4 - Engripamento dos pistões. (F), com pressão atmosférica de 0,981 bar (até 300
5 - Diluição e poluição do óleo lubrificante. m acima do nível do mar, umidade relativa do ar
de 60% e temperatura ambiente de 20ºC).
Após a regulagem do motor e as curvas de potên- Conforme o local de trabalho do motor podem
cia traçadas procede-se a retirada do filtro. Torna- ocorrer reduções de potência de aproximadamen-
se então a recolocar óleo no motor, conferindo-se te 1 % a cada 100 metros acima de 300 metros de
cuidadosamente a quantidade colocada. A seguir altitude e aproximadamente 4% a cada 10ºC aci-
proceder-se a um teste de vedação do motor por ma de 20°C.
0,5 hora a potência de 4/4, observando-se as varia-
ções de temperaturas no motor. A seguir, o motor Deve-se considerar as perdas de potência em
deve ser novamente esvaziado e o óleo pesado acessórios extras, tais como: alternador para car-
para determinar o consumo de óleo por CV/hora. ga de bateria, bombas hidráulicas, acoplamentos,
Este consumo se situa geralmente entre 2 a 3 etc. para se calcular a potência disponível.
g/CVh.
Considerar que durante o amaciamento do motor
Pode-se então pintar o motor, etiquetá-lo e a potência aumentará gradativamente (cerca de
entregá-lo ao usuário. 5% até atingir a potência nominal declarada).
Exemplo:
Agora pode-se selecionar a potência necessária,
conforme tabela de potência abaixo:
Motor Potência RPM Torque
Tipo Máxima Máxima Máximo RPM
M90 F 9,55 kw 2750 3,7 kqfm 1800 TA BELA DE POTÊNCIAS
M790 F 22,05 kw 3000 7 7 kafm 2100
RPM M-73 M-80 M-85 M-90 M-931D M-790
3600 3,3 - - - - -
3000 2,9 - - - - 17,6
APLICAÇÕES DOS MOTORES 2900 2,8 - - - - 17.3
2800 2,8 - - - - 17,0
Existe no mercado uma variada gama de equipa- 2750 2,7 - - - - 16,7
mentos que podem ser classificados em três ca- 2700 2,6 - - - - 16,5
tegorias. Portanto, os motores que acionam tais 2650 2,6 - - - - 16,5
equipamentos devem ter características compatí- <t 2600 2,6 - - - - 16, 1
veis para que o usuário obtenha o máximo de eco- 2550 2,5 - - - - 16, 1
<t 2500 2,4 - - - 8,8 15,8
nomia, desempenho e durabilidade do seu motor >
a: 2450 2,3 - - - 8,7 15,4
e equipamento. ::::, 2400 2,3 - - - 8,6 15, 1
(.)
2300 2,2 4,8 6,1 7,3 8,2 14,7
SELEÇÃO DO MOTOR 2200 2, 1 4,6 5,9 7,2 7,8 14,0
2100 2,0 4,6 5,8 7,0 7,4 13,2
Os motores Agrale são os únicos que possuem re- 2000 1,8 4,4 5,7 6,8 7,0 12,5
-
gulagem ideal para cada tipo de equipamento, 1900 - 4,3 5,4 6,5 6,5 11,8
conforme classificação abaixo: 1800 - 4,1 5,1 6,2 6, 1 11,0
1700 - 3,9 4,8 5,9 5,6 9,9
<t .
2550 2.7 - - - - 18, 1
VEICULAR F (ABNT NBR 5484) - CARGA E > 2500 2,6 - - - 9,6 18,0
ROTAÇÃO VARIÁVEL: a: 2450 2,6 - - - 9,3 17,6
Para aplicação veicular - Trator, carreta agrícola,
::>
C)
2400 2,5 - - - 9,2 17,3
2300 2,4 5,1 6,6 8,1 8,8 16,5
colheitadeira de cereais, pá carregadeira, Damper 2200 2,3 5,1 6,5 7,9 8,5 16,2
rolo compactador. 2100 2,1 5,0 6,4 7,7 8,1 15,1
2000 2,0 4,8 6,2 7,4 7,6 14,3
Após definida a curva de regulagem, deve-se ob- 1900 - 4,6 5,9 7,1 7,2 13,6
servar que as condições de referência para deter- 1800 - 4,5 5,7 6,8 6,8 12,5
minação da potência declarada obedecer as nor- 1700 - 4,3 5,4 6,4 6,2 11,8
mas ABNT NBR 6396 para motores estacionários 1600 - 4,0 5,0 5.9 5,7 10,7
(A e B) e ABNT N BR 5484 para motores veiculares 1500 - 3,7 4,7 5,6 5, 1 9,6
E5
RPM M-73 M-80 M-85 M-90 M-931D M-790 reia não deve exceder a 30 m/s.
3600 4,4 - - - - - A eficiência total (rendimento) da transmissão por
3000 3,7 - - - - 22,0 _ correias é dado pelos fabricantes como sendo de
2900 3,5 - - - - 21,7 95%.
2800 3,5 - - - - 21,3
2750 3,4 - - -
-10,8
--· 21,2
Recomendações para instalação de transmissão
2700 3,2 - - - 10,6 21,0
3,2 - - - 10,4 21,0
por correias:
2650
2600 3.1 - - - 10,3 20.6 1. O diâmetro dw da polia motora, no motor, deve
LL - - ~--
2550 3,1 - - - o~
1 1 20.4 ser o maior possível. Isto faz com que a força
<l: 2500 3,0 5,6 7,4 9,0 10,0 20. 1 radial atue na árvore de manivela.
>
a: 2450 2,9 5,6 7,3 8,9 9,8 19,8 2. A relação de transmissão não deve ser maior
::, 2400 2,8 5,5 7,3 8,8 9,6 19,5 que 3 a 3,5.
(.)
2300 2,6 5,4 7, 1 8,6 9,3 1-ª2.__ 3. A distância entreeixos deve ser estabelecida
2200 2,5 5,4 6,9 8,4 8,9 18,0 dentro dos limites estabelecidos pela equação.
2100 2,3 5.3 6,7 8,1 8,5 17,3
2000 2,2 5, 1 6,5 7,7 8,1 16,5
jA = 0,7a2x(DW + dw) j
1900 - 4,9 6,2 7,3 7,6 15,4
1800 - 4,7 5,9 6.7 7,2 14,3
1700 - 4,4 5.7 6,6 6,7 13,2 DW = diâmetro da polia maior
1600 - 4,2 5.4 6,2 6.2 12,1__ dw = diâmetro da polia menor
1500 - 3,9 5, 1 5,8 5,7 11,0 i
4. Os esticadores aumentam o número de curvas
Nota: Estas potências estão em kw. na correia e são, a princípio, indesejáveis.
Eles são necessários, onde a distância entreei-
TOMADAS DE FORÇA xos é muito grande pois evitam que a correia fi-
Para o motor M73: que batendo.
- No volante: (principal). O diâmetro do rolo esticador não deve ser
- No virabrequim: direto ou com tampa flangéa- maior que dw.
vel. O rolo esticador deve atuar pelo lado interno da
- No comando: direto ou com tampa flangeável. correia no lado não tencionado. Sendo assim,
todas as curvas ficam na mesma direção.
Para os motores MBO - M85 - M90 e M93: 5. Em transmissão por múltiplas correias, todas
- No volante (principal). elas devem ser dimensionadas com o mesmo
- No comando (2:1) comprimento.
- No virabrequim (tampa do comando) para acio- 6. As correias devem ser tencionadas e retencio-
namento de bombas hidráulicas. nadas.
Elas esticam consideravelmente depois de 1/2
Para o motor M790: a 1 hora de funcionamento. O sistema de ten-
- No volante. cionamento deve permitir uma regulagem de 2
- No virabrequim (principal). a 3% sobre o comprimento da corrente.
- Tomada exclusiva para acionamento de bom-
bas hidráulicas.
TIPOS DE ACOPLAMENTOS:
-Monobloco
- Luva elástica Certo
- Polia e correia
ACESSÓRIOS
Todos os acessórios disponíveis constam no ca-
tálogo de peças de motores diesel Agrale.
CORREIAS
As correias em "V" bitola estreita são emprega- Errado
das onde se requer alta velocidade nas correias
(acima de 40 m/s) ou onde o espaço disponível
não permite o uso de correias em "V" standard,
pois estas ocupam o dobro do espaço. As cor-
reias em "V" standard, são as preferidas em lo-
cais onde as máquinas movidas funcionam ex-
centricamente e a correia tem que absorver este
alto grau de irregularidade. A velocidade da cor- Fig. E2 - Esticadores
E6
Quando houver patinamento na correia é preferí- CÁLCULO DE POLIA E ROTAÇÃO
vel usar um maior número de correias do que Para se obter um bom rendimento, manter o mo-
esticá-la, pois o esticamento força o eixo provo- tor e a máquina acionada dentro do regime de ro-
cando a quebra. tação indicado, é importante colocar polias de
Por outro lado, quando se fizer necessário um nú- diâmetros adequados. Para o cálculo do diâmetro
mero muito grande de correias, deve-se colocar das polias e da rotação utiliza-se a seguinte fór-
mancais de apoio externo ao motor, que possibili- mula:
ta também o uso de correias tracionando da hori-
zontal para cima, já que os motores Agrale em ge-
ral só aceitam, aplicações com correias traciona- DP X RPM = dp X rpm
das da horizontal para baixo.
Como o motor Agrale pode funcionar normalmen- rotação da máquina
te com uma inclinação de até 20° em qualquer di- diâmetro da polia da máquina
reção, possibilita a aplicação de correias tracio-
nadas da horizontal para cima até 20°. rotação do motor
diâmetro da polia do motor
Exercícios:
HORIZONTAL +
E?
SISTEMA ELÉTRICO descarga. Portanto, a bateria é um acumulador de
energia elétrica.
ALTERNADOR
O sistema tem como função alimentar de energia Sob o ponto de vista de manutenção, o alternador
elétrica aos diversos componentes do circuito não requer cuidados especiais com a exceção da
através do alternador e bateria. tensão da correia. O desgaste das escovas é ex-
traordinariamente baixo em virtude da baixa cor-
Este sistema compõe-se de: alternador, regulador rente de excitação e da blindagem dos anéis cole-
de voltagem e bateria. tores contra água e impurezas.
O alternador transforma a energia mecânica for- Os retificadores (diodos) do alternador têm por fi-
necida pelo motor em energia elétrica. Portanto, é nalidade permitir somente a passagem da corren-
um gerador de energia elétrica. te positiva e num único sentido.
O regulador de voltagem é um componente que Como os retificadores têm alta resistência à pas-
tem como função manter constante a tensão do sagem de corrente num sentido e baixa resistên-
alternador (conforme a solicitação da bateria e de cia no sentido oposto, são ligados de forma a per-
outros consumidores) além de servir como ele- mitirem que a corrente transmita somente do al-
mento de proteção. ternador para a bateria e circuitos.
A bateria recebe energia elétrica do alternador e a Os componentes elétricos são alimentados pela
transforma em energia química para logo bateria, enquanto o motor está parado, e pelo al-
transformá-la em energia elétrica no processo de ternador, durante a operação do motor.
Enrolamento Mancai de
Díodo Chapa de arrefecimento Anel coletor do estator acionamento
ES
CIRCUITO DE CARGA COM ALTERNADOR
AMPERIMETRO
-
RETIFICADORES
1
1
- ~
t
\
- ALTERNADOR
PARADO
?coNSUMO
1 DCSUGADO
BATERIA
0- i
CONSUMO
INFERIOR À
CAPACIDA.DE DO
ALTERNADOR
-
•
+
Fig. E5 Fig. E8
- -·
+
+
CONSUMO
LIGADO CONSUMO IGUAL
A CAPACIDA.DE
ALTERNADOR DO ALTERNADOR
PARADO OU
DEFEITUOSO
-
Fig. E6 Fig. E9
- \- - -
.
\
! i
\.
\
! CONSUMO
DESLIGADO
CONSUMO
SUPERIOR ºA
CAPACIDA.DE
\ 00 ALTERNADO
- - - -
Fig. E? Fig. E 10
E9
'
Cuidados relativos ao funcionamento do c. Utilizar somente água destilada para reabaste-
alternador cer os elementos da bateria.
a. o alternador só pode funcionar se estiver co- d. Conservar a bateria com pelo menos 3/4 de sua
nectado ao regulador de voltagem e a bateria, a carga, para evitar que as placas se sulfatizem e
fim de evitar danos aos retificadores de corren- percam a eficiência.
te e ao regulador de voltagem.
e. Evitar sobrecargas; carga excessiva provoca
b. Se houver necessidade de funcionar o motor superaquecimento nos terminais expandindo
sem bateria, é preciso interromper as ligações as placas positivas, podendo emperrá-las ou
entre o alternador e o regulador de voltagem. quebrá-las.
c. Bateria conectada com inversão dos pólos pro- f. Nunca adicionar ácido sulfúrico ao eletrólito
voca imediata destruição dos diodos retifica- de um elemento, quando o nível estiver abaixo
dores da instalação elétrica do veículo ou de do normal. Quando houver necessidade de adi-
outros componentes do sistema de carga. cionar eletrólito, este deverá ter o mesmo peso
específico daquele existente no elemento.
d. Nunca testar a existência de tensão mediante
ligeiro contato com a massa (conforme se faz
habitualmente nas instalações do dínamo), g. A fixação da bateria ao suporte não deverá es-
pois, isto danificará seriamente o alternador. tar frouxa nem excessivamente apertada.
e. Para carga rápida da bateria e também para h. Verificar os cabos quanto à corrosão e desgas-
serviços de reparos com solda elétrica no equi- te do isolamento.
pamento aplicado ao motor, devem ser desliga-
dos os cabos positivo e negativo da bateria, a i. Verificar as tampas dos elementos quanto à
fim de evitar danos aos componentes elétricos. quebra, trincas e obstruções dos furos de respi-
ro.
f. Durante o funcionamento do motor não desli-
gar a bateria (mesmo que seja por um breve ins- j. Manter a bateria sempre limpa.
tante), pois tal procedimento, provocará danos
aos diodos retificadores.
Estado de carga da bateria
g. Verificar periodicamente se os fios de ligação Verificar a densidade do eletrólito, utilizando um
da bateria e do alternador estão bem firmes, densímetro. O valor encontrado indicará aproxi-
pois eles são os responsáveis pelo bom conta- madamente o estado de carga da bateria.
to e, obviamente, pela passagem da corrente.
Com isto evita-se danos ao circuito elétrico.
Peso específico Estado de carga
1 250 - 1 270 100%
BATERIA 1 210 - 1,240 75%
1 180 - 1 200 50%
A durabilidade da bateria depende do cuidado 1 140 - 1,170 25%
que temos com ela e não do tempo de funciona-
inferior a 1 120 descarreaada
mento.
E10
(
3. Certificar-se de que os isolamentos dos cabos parte superior dos bomc.
estejam perfeitos. Os terminais dos cabos e da terminais haverem sido apertaY<:.
bateria devem estar limpos.
4. Limpar e apertar à conexão" '\,, ,,.:::::., Vtdfic?r
Uma leve camada de graxa mineral o'u vaselina se as conexões no solenóide v8 f- .. ; : é: _,i: O
deve ser aplicada aos terminais dos cabos e a apertadas.
SUPORTE DA
BATERIA
BATERIA BASE
E11
TESTES Nota: Se a tensão for superior a 14 V, verificar se
existe bom contato entre as conexões do alterna-
VERIFICAÇÃO DA CORRENTE FORNECIDA dor e regulador de voltagem. Atendendo assim
PELO ALTERNADOR possíveis inversões de ligação. Nada constatado,
substituir o regulador de voltagem.
A verificação da corrente fornecida pelo alterna-
dor deve ser feita com o motor em funcionamento - Se a corrente for inferior a 35 A, ligue um fio,
e mediante um aparelho de teste. unindo os terminais DF e D+ do alternador, verifi-
cando no amperímetro se a corrente atinje seu va-
A 628 rd/s, (6000 RPM) o alternador deverá forne- lor máximo; se isto ocorrer, deve-se substituir o
cer uma corrente de 35 A, até que a tensão atinja regulador de tensão. Caso contrário, o alternador
o ponto de regulagem (12,6 a 14V); neste momen- deverá ser retirado e seus componentes testados
to, o ponteiro do amperímetro deverá cair lenta- separadamente.
mente.
ALTERNADOR APARELHO
1
D+
D-
DF 1-...- -
REGULADOR DE
VOLTAGEM
+
CHAVE BATERIA
J-----~ '-------------------···----------'
CONSUMIDORES
REGULADOR DE TENSÃO
E12
,·
ESTATOR ROTOR
LÂMPADA EM
SERIE
ROTOR
1
/'
/'
//
LÂMPADA EM
SERIE
~
~
Ei3
Ajustar a tensão por meio do reostato, para ova- Teste diodo positivo
lor indicado nas especificações, e verificar se a
corrente indicada no amperímetro corresponde à Para testar o diodo, faça as ligações a seguir:
especificada para este tipo de rotor.
Gire o comando do reostato até obter 20 ampéres.
Corrente obtida com valor acima do especificado Agora inverta as ligações do diodo. Neste sentido
indica curto-circuito entre espiras ou corrente a corrente não deve passar. Portanto, no diodo po-
abaixo da especificada; ausência de corrente, in- sitivo, a corrente só deve fluir no sentido da haste
dica interrupção ou mau estado da bobina; substi- para a carcaça, em sentido contrário a corrente
tuir o rotor. não deve passar.
RETIFICADORES DE CORRENTE (DIODOS)
ANODO
Fig. E19 - Teste do diodo positivo
11---HASTE
SENTIDO DE 1 +SENTIDO DE
PASSAGEM 'f IBLOQUEIO Teste diodo negativo
CÁTODO
E14
Í•
.. -i
DESMONTAGEM E MONTAGEM
Desmontagem
1. Remova os três parafusos tirantes de fixação
das tampas, sem retirar ainda a polia e o venti-
lador do alternador.
ANEL ONDULADO
ROLAMENTO
TAMl:A DIANTEIRA
Pi_ACA SUPORTE
~OLAMENTO
POLIA ESCOVAS
PORTA
E15
Limpeza -Antes de instalar o alternador testá-lo, para de-
terminar se está ou não em condições de pro-
Limpar individualmente cada peça do alternador duzir a potência especificada.
com tricloroetileno. O tempo de limpeza com este
produto deverá ser o menor possível. Em seguida,
secar a peça. Nunca deixar peças de molho.
Montagem
Observações:
E16
LOCALIZAÇÃO DE FALHAS
·-·-
E17
FALHA CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO
1
Ruído no alternador. - Rolamento está defeituoso. -Substituir.
-O ventilador do alternador
está empenado. - Regular ou substituir.
E18
MOTOR DE PARTIDA Após o desligamento mecânico entre o pir/ o e
cremalheira, a chave de partida automaticamente
A função do motor de partida é acionar o volante desfaz a ligação elétrica, retornando à posição
do motor para vencer a inércia e compressão do "B" por ação da mola logo após que o operador
motor, fazendo com que este atinja a rotação ne- deixa de impulsionar.
cessária para entrar em funcionamento.
O acionamento do volante do motor se efetua por Nota: Não se deve acionar a chave de partida para
meio do pinhão do motor de partida que aciona a a posição "C" enquanto o motor estiver em movi-
cremalheira fixada no volante. Quando a chave de mento, pois ocasionará danos ao motor de parti-
partida atinge a posição "C", o mecanismo de da.
avanço atua deslocando o pinhão em direção da
cremalheira. Se houver coincidência dos dentes Roda livre
do pinhão e da cremalheira, o engrenamento é O pinhão móvel usado para acoplamento do mo-
imediato. Se não houver coincidência dos dentes, tor de partida à cremalheira é do tipo com roda li-
o motor começa a girar e o pinhão é forçado agi- vre.
rar até engrenar com a cremalheira. Enquanto a
chave de partida é mantida na posição "C", o pi- A roda livre acopla o pinhão ao dispositivo de ar-
nhão fica engrenado com a cremalheira, acionan- raste de modo que o pinhão é girado apenas
do, portanto, o volante do motor. quando acionado pelo eixo do induzido, sendo
Quando o volante do motor entra em funciona- desfeita essa ligação mecânica tão logo o pinhão
mento, e pelo fato de alcançar maior rotação que passe a girar com maior velocidade. Para este
o motor de partida, se desfaz a ligação mecânica fim, os roletes podem deslizar sobre uma superfí-
entre o pinhão e a cremalheira, retornando o mes- cie curva, cujo traçado faz com que os roletes se
mo a sua posição inicial por ação da mola de re- travem na parte mais estreita entre o anel da roda
torno. livre e o pinhão para o acionamento do motor do
veículo. Ao entrar em funcionamento o motor, a
crescente rotação do pinhão faz com que sejam
deslocados os roletes (contra a ação de uma mo-
la) para a parte mais larga do anel, tocando ape-
nas de leve o anel e o pinhão. Em estado de repou-
so, os roletes são pressionados por molas para o
lado mais estreito do espaço intermediário para
que, em nova partida, o pinhão seja imediato e se-
guramente acoplado ao anel da roda livre.
DESLIGADA
LIGADA
e
MOTOR DE
PARTIDA É
ACIONADO
>.
1/
Mola de Bobina de Chave Contato Borne de
retrocesso retenção ligação
Alavanca de Ponte de
comando contato
Disco de Mola da
freio escova
Arraste Coletor
Pinhão
Escova
Eixo do induzido Roda livre Batente Anel de Bobina de Induzido Sapata Carcaça
com fuso guia campo polar
Sentido de Curva de
acoplamento deslizamento
dos roletes
Mola
Rolete
Anel de
acoplamento
E20
TESTES c. Posicionar a alavanca dG ~- _. ,erador com débi-
to nulo na posição parada, evitando assim que
Teste do motor de partida sob carga o motor entre em funcionamento.
Este teste determina o consumo de corrente do
motor de partida sob carga normal de funciona-
mento. d. Girar a chave de ignição para a posição de par-
tida, mantendo-a nesta posição durante 15 se-
Se durante este teste a corrente for superior à es- gundos, anotando a leitura da escala indicada
pecificada, o motor de partida deverá ser removi- pelo voltímetro.
do e separado.
Nota: Ao efetuar o teste, o motor deverá estar à e. Liberar a chave de ignição para a posição "des-
temperatura normal de funcionamento, o que pro- ligada" e girar o botão de controle do aparelho
porciona uma carga normal ao motor de partida. de teste no sentido horário (+),até que a leitu-
ra do voltímetro seja exatamente ígual àquela
registrada quando o motor de partida fazia o
Utilizando um aparelho de teste convencional, motor girar.
proceder como segue:
f. Verificar a leitura do amperímetro; se for supe-
a. Girar o botão de controle do aparelho de teste rior à especificada, retirar o motor de partida
para a posição "desligado"(-); este botão é que para reparo.
comanda a resistência variável (reostato de
carvão), existente no aparelho.
FIOS
NEGATIVOS INTERRUPTOR ______
DE IGNIÇÃO
FIOS
SOLENÓIDE
HASTE PARA
LIGAÇÃO
MOTOR DE;_----
PARTIDA
E21
Teste do motor de partida sem carga Teste de isolamento do induzido e das bobinas
de campo
Este teste permite identificar deficiências relati-
vas a enrolamentos abertos ou em curto, eixo do Este teste determina se existem enrolamentos
induzido empenado ou induzido roçando nas sa- com isolamento que permite curto-circuito com a
patas polares. carcaça do motor ou com o núcleo do induzido.
E22
Verificar se os isolamentos das bobinas de Escovas
campo estão queimados ou gastos. a. Verificar os suportes das escovas quanto a mo-
Com um aparelho de teste verificar se as bobinas las quebradas e isolador defeituoso.
estão em curto-circuito com a carcaça. Se o pon-
teiro oscilar, há curto-circuito na massa o qual de- b. Verificar a tensão das molas; se não estiver
verá ser eliminado. dentro das especificações, substituir as molas
das escovas.
SUPORTE DA
ESCOVA ISOLADO
SUPORTE DA E S C E OVA~
CONTATO COM A TAMPA
SUPORTE DA ESCOVA EM
MOLA • .• . _..........CONTATO COM A TAMPA
E23
Teste do solenóide b. Gire o comando do reostato para a direita até
Os testes para determinação das condições das obter a tensão especificada.
bobinas do solenóide, consistem na medição da Se o valor em ampéres for acima do especifica-
corrente através delas, quando é aplicada uma de- do, isto indica curto-circuito entre espiras na
terminada tensão. bobina de retenção.
ENTRADA
Mola de n:trocesso
ENTRAD;,_
E24
MOTOR DE PARTIDA BOSCH 4. Com o motor de partida sobre uma bancada, re-
mova os parafusos de fixação do solenóide à
DESMONTAGEM E MONTAGEM flange, e puxando-o, desencaixar do cotovelo
de ferro de proteção.
MANCAL
INTERMEDIÁRIO
MANCAL
TAMPA DA.S
ESCOVAS
9 8 3
E25
8. Retirar o eixo do garfo do pinhão, removendo 11. Colocar um apoio entre as sapatas polares
a seguir o conjunto do induzido, o mancai in- (núcleos) para evitar o empenamento do con-
termediário e o pinhão. junto durante a desmontagem. Remover o pa-
rafuso de fixação das sapatas polares, con-
servando cada bobina com o seu núcleo.
9. Remover o pinhão. Para tal, empurrar a arruela
contra o pinhão e remover o anel-trava com
um alicate, cuidando para não riscar o eixo.
Remover, a seguir, o mancai intermediário e 12. Verificar o estado das buchas do induzido, se
as arruelas calço e isolante. necessário, substitui-las.
10. Marcar a posição das bobinas de campo, com 13. Limpar o induzido, a árvore do induzido, o so-
os respectivos núcleos, e a posição do con- lenóide e a carcaça do motor de partida com
junto na carcaça. pano seco. O pinhão nunca deverá ser lavado
nem lubrificado internamente seja com quero-
sene, solvente, óleo ou graxa, pois recebe lu-
brificação permanente.
Lavar as demais peças com solvente e secá-
las.
CHAVE DE FENDA
ESPEC!AL _________
PRENDER NA
~MORSA ~
Montagem
1. Efetuar a montagem de maneira inversa à des-
montagem.
E26
j '
MOTOR DE PARTIDA WAPSA 4. Com o motor de partida fixado em uma morsa,
remova os dois parafusos que fixam a tampa e
as arruelas isolantes.
Desmontagem
1. Desligue o cabo positivo da bateria.
5. Remova as escovas de seus alojamentos no su-
porte e remover o corpo com as bobinas de
2. Desligar o cabo e os fios que estão conectados campo e o solenóide.
ao solenóide do motor de partida.
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1
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2 (i) 4 S(D 0 8 9
'\
8. Remover o pinhão. Para tal, empurrar a arruela 12. Verificar o estado das buchas do induzido. Se
contra o pinhão e remover o anel-trava com necessário, substituí-las.
um alicate, cuidando para não riscar o eixo.
9. Remover o suporte das escovas retirando os 13. Limpar o induzido, a árvore do induzido, o so-
três parafusos e suas respectivas porcas. lenóide, a carcaça do motor de partida com
pano seco. O pinhão nunca deverá ser lavado
ou lubrificado internamente, pois recebe lubri-
10. Marcar a posição das bobinas de campo, com ficação permanente. Lavar as demais peças e
os respectivos núcleos, e a posição do con- secá-las.
junto na carcaça.
Montagem
1. Monte a tampa plástica no solenóide e solde
o fio.no terminal inferior.
Tampa de plástico
/ Jsota..nt~
j
Dessoldar o ·
!lo para des-
montar
E28
LOCALIZAÇÃO DE FALHAS Certificar-se que a bateria auxiliar está correta-
mente ligada: o pólo positivo da bateria auxiliar
deverá estar ligado ao positivo da bateria, ou seja,
a bateria auxiliar deverá ser ligada em paralelo, e
As falhas comumente atribuídas ao sistema de nunca em série, com a bateria instalada no motor.
partida são decorrência de descarga da bateria ou
defeito no motor de partida.
Os valores obtidos nos testes elétricos dependem
do estado em que se encontra a bateria (capaci-
Nos casos em que o motor de partida não conse- dade e estado de carga).
guir girar o motor, ou girar lentamente, conectar
uma bateria auxiliar ao sistema. Se, mesmo com
a bateria auxiliar conectada, o motor de partida
não fizer girar o motor, determinar a causa da ava- A duração do teste provoca aquecimento do mo-
ria. tor de partida e descarga da bateria. Assim sendo,
a duração do teste deve ser a menor possível, e a
bateria deve estar perfeitamente carregada.
E29
O motor de partida -chave de ignição não desliga, - soltar o cabo de partida na
continua girando após ou solenóide do motor de bateria ou no motor de partida;
liberada a chave partida prende. substituir a chave de ignição
de ignição ou o solenóide.
Rotação muito baixa, -curto entre espiras na bobina -substituir as bobinas ou o induzido.
corrente muito elevada de campo ou no induzido.
(aquecimento
excessivo) - atrito mecânico provocado por -verificar os mancais e substituir
mancai, retentor, induzido preso as buchas, se necessário; verificar
ou pressão das escovas muito e regular a pressão das escovas.
elevada.
E30
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Tensão 12 V 12 V
ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS
Teste de Solenóide
Ampéres Ampéres
VOLTS VOLTS
Mín. Máx. Mín. Máx.
ESPECIFICAÇÕES DE TOROU E
)
•
Especificações de torque Nm kgfm
' E31
LINHA M80 M85 M90 M93
Sistema elétrico com painel sem manômetro, painel com manômetro para
pressão do óleo, motor de partida e alternador.
E32
11 ,______ ___,
E33
LÃMPADA
PILOTO
ESQUEMA ELÉTRICO DE PARTIDA
7106.011.066.00.6
+
BATERIA
--LÃMPADA PILOTO
ESQUEMA ELÉTRICO MARINIZADO
7017 .011.041.00.7
REGULADOR
LÃMPAOA
00 ÓLEO
ALTERNADOR
BATERIA
E34
ESQUEMA ELÉTRICO MARINIZADO M90
7106.011.067 .00.4
LÃMPADA
PILOTO
REGULADOR
LÂMPADA CHAVE DE
DE ÓLEO CONTATO
+
BATERIA
LÂMPADA PILOTO
SOLENÓIDE
CHAVE DE CONTATO
BOTÃO DE PARTIDA
BOTÃO DE PARADA
E35
EQUIPAMENTOS
FERRAMENTAS UNIVERSAIS
E36
PROTEÇÃOINTERNAPARAESTOCAGEM
'
E37
AGRALES.A.
FÁBRICA 1 .
BR-116, Km 145, N2 15.104
Caixa Postal, 1311
End. Telegráfico: "AGRALE"
Fone PABX: (054) 222.1133
Telex: 542.1n
95050-180 • CAXIAS DO SUL· RS
FÁBRICA 2
AS/Acesso Oeste a Caxias do Sul,
Distrito Industrial - Km 02
Caixa Postal 1311
End. Telegráfico: "AGRALE"
Fone PABX: (054) 227.1133
Telex: 542.156
95010-550 • CAXIAS DO SUL· RS
'
i
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./