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Apresentação de “A Instrução da Noite”

Depois de anos desaparecido, um pai volta para casa, provocando, além de


surpresa, uma avalanche de sentimentos contraditórios nos membros da família.
Vencedor do Prêmio SESC de Literatura por “Beijando dentes”, Maurício de Almeida
costura com grande habilidade o drama psicológico vivenciado por cada um dos
personagens de seu intrincado novelo familiar em “A instrução da noite”, sua estreia na
Rocco. Dialogando com a literatura de Osman Lins e Raduan Nassar, o autor cria belas
metáforas para falar de situações e sentimentos como perdas, traição, frustração,
solidão, medo e abandono, e dos traumas que cada um carrega, muitas vezes por uma
vida inteira, e que influenciam as escolhas que fazemos ao longo dessa mesma vida.

Apresentação de “Beijando Dentes”

Esta coletânea se constitui de contos fortes, tanto pela temática, geralmente


sombria, como pela linguagem. Encontramos aí monólogos e diálogos de personagens
exaltados, quase alucinados. Diferentemente da maioria dos autores contemporâneos
que, em busca de uma expressão forte, se valem de termos obscenos ou perdem-se em
discursos totalmente desestruturados, o narrador desses textos domina com brio a fúria
das palavras.

Biografia

Maurício de Almeida. Campinas, 1982. Formado em antropologia, é autor de


“Beijando Dentes” (Record, 2008), vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2007 na
categoria contos, e do romance “A Instrução da Noite” (Rocco, 2016), vencedor do
Prêmio São Paulo de Literatura 2017 na categoria melhor livro do ano estreante até de
40 anos. Tem contos publicados em antologias e diversas revistas e jornais nacionais e
estrangeiros.

Quotes

"Com uma narrativa intensa e cortante, Maurício de Almeida surpreende por imprimir
voz própria e marcante em romance sobre o quanto o medo e a impotência podem
destruir uma vida" – José Castello (sobre "A Instrução da Noite")

"O livro de Maurício de Almeida consegue uma combinação incomum entre a


linguagem inventiva e a fluência narrativa. Lança mão de vários recursos técnicos sem
ser cansativo ou obscuro, pois sua razão de ser está na própria história que conta" –
Daniel Piza (sobre "Beijando Dentes")

"O estilo seco, desprovido de efeitos rebuscados, é moderno e original" – Leyla


Perrone-Moisés (sobre "Beijando Dentes")

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