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SUBTEXTO
PALAVRAS
LIRISMO E IMAGINAÇÃO
INHAMBU - O medo põe asas nos pés. O medo nos prega no chão. Eu tenho
medo do medo que me toma a razão. Os que muito sofreram na guerra e nela foram
feridos estão curtidos demais para temerem. Os que temem pela vida, pelos seus
bens e por seus parentes, vivem em constante angústia e não mais se alimentam,
enquanto os banidos, os escravos, continuam a viver, a comer e beber.
AJURICABA - Eu não compreendo a natureza humana e ignoro como o medo
atua nos homens. Mas dizem os pajés que nada nos coloca fora do bom senso
como medo. E já vi o medo provocar terríveis alucinações em nobres guerreiros.
INHAMBU - Os amantes separados pelo medo. Que aflição será mais penosa
e injustificável que a amante tomar o amado destroçado nos braços?
INHAMBU - Não nos esqueçamos que o tempo gasta-se a cada hora e não
repartimos toda a beleza vivida. Ainda assim, a ameaça nos estimula. Diz ao teu
povo que ame até à velhice, e que isso dito seja como uma lição pois a beleza
passa, mas o amor fica como um leve sabor nos lábios secos.
AJURICABA - Quando estou aqui parado e nada penso, o medo me invade e
me põe incerto, errante como a lua que desaparece. Serei tão idiota assim que não
contenho esse temor cada vez mais forte de te perder? Desejaria que a paz
permitisse que toda a tua beleza perdurasse para sempre.
TÉNICAS DE DIÁLOGO.
CONSTRUÇÃO DO DIÁLOGO
O autor deve escolher a ordem dos elementos do diálogo por sua
importância. MOSTRE A EMOÇÃO, NÃO DIGA
Nunca ponha a personagem para descrever suas emoções. Os diálogos
devem tratar de coisas concretas e ali suas emoções estarão implícitas.
EVITE GENERALIDADES
Ninguém fala sobre os aspectos genéricos das coisas, as pessoas falam
sobre situações específicas e gostam de detalhes.
MONÓLOGOS
DIÁLOGO E EXPLICAÇÃO
“Você não deve começar o seu trabalho antes de ter em mente com clareza
as cenas, os movimentos e a fala. Você terá dificuldade de chegar a um ponto
quando não sabe exatamente onde está.”
Alexandre Dumas.
O TÍTULO DA PEÇA.
RESUMO.
ATOS.
É o segmento maior de uma peça. Hoje em dia o mais comum é que a peça
tenha apenas um ato longo, de aproximadamente 90 minutos. Passando desse
tempo, é melhor dividir em dois atos. Mas a divisão não é apenas mecânica ou
atada à duração. Uma peça bem acabada é exemplo de equilíbrio dramático e
duração de seus atos.
ESQUETES.
Certos espetáculos trabalham com textos de curta direção. Uma esquete, que
pode durar de 5 a 10 minutos, exige o mesmo cuidado de uma peça de maior
duração.
LUGAR.
CENÁRIOS.
TEMA.
ESCREVENDO.