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Getúlio Vargas, em 1930, industrializou o Brasil, consequentemente, o setor

primário deixou de ser a principal fonte de riqueza, dando lugar as indústrias.


Porém, atualmente, a economia brasileira sofre uma reprimarização. Assim, a
expansão do agronegócio causa diversas polêmicas, tanto em questões
ambientais como econômicas. 

Em primeiro lugar, o avanço da fronteira agrícola representa uma grande perda


de biodiversidade. Segundo Darwin, o meio seleciona as característi cas nas
espécies, portanto, a Amazônia pelas suas condições climáti cas possibilitou o
surgimento de um bioma rico em fauna e fl ora. Nesse senti do, alguns seres
vivos da região são endógenos, ou seja, não se encontram em outras
vegetações. Por conseguinte, o desmatamento pode ocasionar uma perda
biológica irrecuperável. 

Outrossim, é preciso analisar que o avanço da agricultura aumenta o PIB do


país. Devido à riqueza de nossos solos, massapê e terra roxa(ambos férteis), é
natural que as plantações tenham destaque na economia. Mas é necessário
perceber que é possível aquecer o mercado com a preservação da natureza,
por exemplo, as empresas farmacêuti cas têm lucros exorbitantes com a
penicilina o qual veio de um fungo. 

Então, diante do que foi exposto, medidas precisam ser tomadas. É dever dos
agricultores adotarem uma políti ca sustentável, isso pode ser feito por meio
tanto do planti o direto quanto pela rotação de culturas, a fi m de conter o
desmatamento. Ademais, cabe ao governo frear o avanço da fronteira agrícola,
por meio de punições rígidas, como prisões inafi ançável para desmatadores,
para que os biomas sejam preservados.

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