Você está na página 1de 40

Ano XII • nº 2766 diariooficial.marilia.sp.gov.

br Quarta-feira, 02 de setembro de 2020

LEI COMPLEMENTAR Nº 9 0 1 DE 01
01 DE SETEMBRO DE 2020

DISPÕE SOBRE A CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS CALÇADAS NO MUNICÍPIO DE MARÍLIA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS

DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, usando de atribuições legais,


Faz saber que a Câmara Municipal de Marília aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I
DAS CALÇADAS

Art. 1º.
1º Esta Lei Complementar disciplina a construção, manutenção e conservação das calçadas, partes integrantes das vias públicas e
do sistema de circulação de pessoas e transporte do Município.

Art. 2º.
2º A construção, manutenção e conservação da calçada, bem como a instalação de mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura, vegetação, sinalização, dentre outros equipamentos permitidos por lei complementar, devem garantir o deslocamento de qualquer
pessoa por este espaço urbano, independentemente de idade, estatura, limitação de mobilidade ou percepção, com autonomia e segurança.

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º.
3º Para os fins desta Lei Complementar ficam adotadas as seguintes definições:

I- acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de
edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos ou outros elementos que possam ser alcançados, visitados e utilizados por
qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida;
II - barreira arquitetônica ou urbanística: qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a plena acessibilidade de rota,
espaço, mobiliário ou equipamento urbano;
III - canteiro central: obstáculo físico construído como separador das duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias;
IV - calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de
pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins, conforme definição do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB);
V- calçadas verdes: calçadas que contêm faixa livre em piso comum, impermeável ou permeável, e um ou dois canteiros permeáveis,
ajardinados ou arborizados com uma largura mínima prevista para a faixa de serviço de 0,50m (cinquenta centímetros) ou de acesso com
uma largura mínima prevista de 0,40m (quarenta centímetros), em calçadas de largura mínima de 1,70m (um metro e setenta
centímetros) com somente faixa de serviço ou 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) com faixa de serviço e de acesso;
VI - canteiros permeáveis ou áreas permeáveis: local cuja estrutura permite a percolação e/ou o acúmulo temporário de água, diminuindo o
escoamento superficial, sem causar dano a sua estrutura;
VII - cruzamento: local ou área onde 02 (duas) ou mais vias se cruzam em um mesmo nível;
VIII - esquina: cruzamento onde ocorrem as travessias, com consequente aglomeração de pedestres, constituindo-se como o local de maior
encontro de usuários na via pública;
IX - corredores viários: vias ou conjunto de vias criadas para otimizar o desempenho do sistema de transporte urbano;
X- drenagem pluvial: sistema de sarjetas, boca de lobo e grelhas utilizadas para a coleta e destinação de água de chuva, desde as superfícies
pavimentadas até as galerias, córregos e rios;
XI - equipamentos urbanos: todos os bens públicos ou privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao
funcionamento da Cidade e implantados mediante autorização do Poder Público em espaços públicos ou privados;
XII - escadaria: passeios implantados em colinas, ladeiras ou outras declividades, onde se executam escadas ou patamares, para o tráfego de
pedestres, a fim de vencer acentuados ângulos de inclinação;
XIII - estacionamento: local destinado à parada de veículo por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque;

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 2

XIV - faixa livre: área do passeio, calçada, via ou rota, destinada exclusivamente à circulação de pedestres, desobstruída de mobiliário urbano
ou de qualquer outra interferência;
XV - faixa de acesso: área da calçada lindeira aos imóveis, caracterizada pelo espaço excedente entre a faixa livre e o limite do lote;
XVI - faixa de serviço: área destinada à instalação de equipamentos, mobiliário urbano, vegetação e outras interferências existentes nas
calçadas;
XVII - faixa elevada: elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa de travessia de pedestre e
rampa de transposição para veículos, destinada a promover a concordância entre os níveis das calçadas em ambos os lados da via;
XVIII - guia: borda ao longo de uma rua, rodovia ou limite de calçada, geralmente construída de concreto ou granito e que cria barreira física
entre o leito carroçável e a calçada, o que propicia um ambiente mais seguro para os pedestres e facilidades para a drenagem da via;
XIX - guia rebaixada: borda ao longo da rua, destinada ao acesso de veículos do imóvel ao leito carroçável e vice-versa, devendo possuir altura
entre 0,03m (três centímetros) a 0,05m (cinco centímetros) acima do nível da sarjeta, ou borda destinada ao acesso do pedestre, utilizada
em local diferente ao acesso de veículos, interligando a calçada à faixa de travessia de pedestres ou região de acessibilidade de pedestre,
devendo esta possuir altura até 0,005m (cinco milímetros) acima do nível da sarjeta;
XX - infraestrutura urbana: sistemas de drenagem, água e esgoto, comunicações e energia elétrica, entre outros, que provêm melhorias às
vias públicas e edificações;
XXI - mobiliário urbano: todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não,
implantada mediante autorização do Poder Público em espaços públicos e privados, como jardineira, canteiro, floreira e vaso, poste,
totem, identificador de logradouro, mesa e cadeira de estabelecimento, caixa de correio, coletor de lixo urbano, suporte de lixo domiciliar,
bebedouro, termômetro e relógio público, banca de jornal e revista, abrigo, gradil ou defensa de proteção de pedestre, banco de jardim,
telefone público e armário de controle mecânico, hidrante, cabine de sanitário público, toldo, equipamento sinalizador e outros de
natureza similar;
XXII - arborização pública: caracteriza-se pelo plantio ou replantio de árvores, arbustos e relva, no entorno de praças, parques, nas calçadas de
vias públicas e alamedas, para torná-lo mais agradável;
XXIII - passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separado por pintura ou elemento físico separador, livre de
interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas;
XXIV - pavimento permeável: pavimento que atende simultaneamente às solicitações de esforços mecânicos e condições de rolamento e cuja
estrutura permite a percolação e/ou o acúmulo temporário de água, diminuindo o escoamento superficial, sem causar dano a sua
estrutura;
XXV - pedestre: pessoa que anda ou está a pé, em cadeira de rodas, ou conduzindo a pé uma bicicleta;
XXVI - piso tátil: piso caracterizado por relevo e luminância contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha
guia, servindo de orientação perceptível por pessoas com deficiência visual, destinado a formar a sinalização tátil no piso;
XXVII - rampas de acesso às pessoas com deficiência: rampas que promovem a concordância entre a faixa livre e o leito carroçável em inclinação
adequada ao deslocamento com autonomia e segurança da pessoa com deficiência;
XXVIII - rampa de veículos: rampa construída ou instalada na calçada, destinada a promover a concordância de nível entre essa e o leito
carroçável;
XXIX - sarjeta: elemento edificado ou instalado junto dos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da área
de circulação de pedestres, e ao escoadouro para as águas das chuvas;
XXX - sinalização: conjunto de sinais e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de orientar e garantir a sua utilização
adequada por motoristas, pedestres e ciclistas;
XXXI - via pública: superfície por onde circulam veículos, pessoas e animais, compreendendo: calçada, guia, sarjeta, pista de rolamento,
acostamento, ilha, canteiro central e similar, situada em áreas urbanas e caracterizada por possuir imóveis lindeiros edificados ao longo
de sua extensão;
XXXII - calçadão: logradouro público destinado ao pedestre e equipado de forma a impedir o trânsito de veículos, salvo os oficiais, os das
empresas prestadoras de serviços de utilidade pública, os que processam carga e descarga, estes em horários permitidos, tendo por
propósito oferecer condições adequadas à circulação ou lazer da coletividade;
XXXIII - corredor ou corredor viário: vias onde se observa um grande volume de tráfego, atendendo principalmente aos fluxos diretos,
apresentando percurso contínuo e oferecendo grande mobilidade de tráfego, incluindo as vias de mão única, quando constituírem um
conjunto de vias separadas por um ou mais quarteirões e permitirem fluxos opostos de tráfego;
XXXIV - zonas de carga e descarga: parte da via identificada por sinalização vertical e horizontal, reservadas exclusivamente para o uso de
veículos comerciais, portadores de licença ou credenciados;
XXXV - cão-guia: animal isento de agressividade, de porte adequado e treinado com fim exclusivo de guiar pessoa com deficiência visual;
XXXVI - rebaixamento de calçada e guia: rampa construída ou instalada na calçada, destinada a promover a concordância entre essa e o leito
carroçável;
XXXVII - guia de balizamento: elemento edificado ou instalado junto dos limites laterais das superfícies do piso, destinado a definir claramente os
limites da área de circulação de pedestres, de modo a serem perceptíveis por pessoas com deficiência visual.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 3

CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS

Art. 4º.
4º A execução, manutenção e conservação das calçadas, bem como a instalação de mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura, vegetação, sinalização, entre outros equipamentos permitidos por lei, devem seguir os seguintes princípios:

I- acessibilidade: garantia de mobilidade para todos os usuários, assegurando o acesso, principalmente, das pessoas com deficiência e
mobilidade reduzida, como idosos, gestantes, convalescentes de traumatismos ou enfermidades, entre outras;
II - segurança: as calçadas, caminhos e travessias devem ser projetados e implantados livres de riscos de acidentes, minimizando eventuais
interferências decorrentes da instalação do mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura, vegetação, sinalização, publicidade,
tráfego de veículos e edificações;
III - acessibilidade de rotas, que devem ser concebidas de forma contínua e integradas por convenientes conexões entre destinos, incluindo as
habitações, os equipamentos e serviços públicos, os espaços públicos, o comércio e o lazer, entre outros;
IV - facilidade de utilização: garantindo que a via e o espaço público sejam projetados de forma a estimular a utilização de rotas acessíveis,
bem como facilitar os destinos;
V- observação dos aspectos estéticos e harmônicos, devendo os desenhos das calçadas observarem seu entorno, incluindo espaços como
praças, jardins, parques e áreas para pedestres, assim como com a fachada das edificações lindeiras;
VI - diversidade de uso, devendo os espaços das calçadas serem projetados para o aproveitamento máximo dos benefícios, redução dos custos
de implantação e manutenção;
VII - continuidade, servindo a uma rota acessível, contínua e facilmente perceptível, objetivando a segurança e qualidade estética;
VIII - desenho adequado, respeitando as especificações das normas técnicas pertinentes, garantindo um desenho adequado da via que
privilegie o trânsito de pedestres.

CAPÍTULO IV
DA COMPOSIÇÃO DAS CALÇADAS E ESQUINAS

Art. 5º.
5º As calçadas, organizadas em 3 (três) faixas, em conformidade com os Anexos 02 ao 15, integrantes desta Lei Complementar são
formadas pelos seguintes componentes:

I- subsolo;
II - guia e sarjeta;
III - faixa de serviço;
IV - faixa livre;
V- faixa de acesso ao lote ou edificação;
VI - esquinas.

Art. 6º.
6º A faixa de serviço, localizada em posição adjacente à guia, destina-se à instalação de equipamentos e mobiliários urbanos,
canteiros, áreas verdes, áreas permeáveis, vegetação e interferências, como tampas de inspeção, grelhas de exaustão e drenagem das
concessionárias de infraestrutura, lixeiras, postes de sinalização, iluminação pública e eletricidade, rebaixamento de guia e outras interferências,
devendo atender as seguintes características:

I- ter a largura mínima em conformidade com as tabelas de referência dos Anexos 04 ao 15;
II - infraestrutura urbana instalada sob a calçada deverá estar preferencialmente na faixa de serviço.

Art. 7º.
7º A faixa livre, destinada exclusivamente à livre circulação de pedestres, devendo atender às seguintes características:

I- superfície regular, firme, contínua, que não cause vibração ou trepidação em dispositivos de rodas e antiderrapante sob qualquer
condição, constando dos Anexos 02 ao 15, inclusos, que são partes integrantes desta Lei Complementar, alguns modelos e situações que
poderão ocorrer quando da construção ou reforma das calçadas e a indicação das medidas mínimas para a faixa livre em cada perímetro,
no qual elas se encontram, ficando fixada a largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) a que a largura recomendada deve
ser proporcional ao fluxo de pedestres conforme determinado na norma ABNT NBR 9050;
II - na faixa livre será permitida a instalação de áreas permeáveis desde que atendam aos critérios de implementação descritos nesta Lei
Complementar, com a utilização de pavimentos permeáveis;
III - não possuir qualquer interferência estrutural, devendo ser livre de qualquer interferência ou barreira arquitetônica, e desprovida de
obstáculos, equipamentos de infraestrutura urbana, mobiliário, vegetação, rebaixamentos de guia para acesso de veículos ou pedestres,
ou qualquer outro tipo de interferência permanente ou temporária;
IV - inclinação longitudinal acompanhando o nivelamento do topo de guia;
V- inclinação transversal da superfície máxima de 3% (três por cento);
VI - altura mínima livre de interferências de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros).

Art. 8º.
8º A faixa de acesso, destinada ao acesso ao imóvel pelo pedestre ou veículo, como também a acomodação das interferências
resultantes da implantação, do uso e da ocupação das edificações existentes, autorizadas pelo órgão competente, de forma a não interferir na faixa

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 4

livre, somente pode ser instalada em calçadas com largura mínima de 2,00m (dois metros), e terá largura mínima de 0,10m (dez centímetros) e
admitirá:

I- a instalação de áreas permeáveis e vegetação, desde que atendam aos critérios de implementação das calçadas verdes ou permeáveis
conforme Anexos 08, 09 e respeitados os perímetros descritos nesta Lei Complementar;
II - colocação de elementos de mobiliário temporário, como mesas, cadeiras e toldos, desde que a faixa de livre de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) de circulação não sofra nenhuma interferência;
III - projeção de anúncios, desde que garantida a não interferência na faixa de livre circulação, respeitadas as exigências da legislação
vigente;
IV - o acesso do veículo ao lote e vice-versa;
V- Quando a largura for menor ou igual a 0,10m (dez centímetros) a faixa de acesso pode ser suprimida, aumentando-se a faixa livre;
VI - implantação de acesso a estacionamento em recuo frontal, em edificação existente, desde que possua um degrau separador de até 5cm
(cinco centímetros) de desnível entre o estacionamento e a faixa de acesso, onde a critério da prefeitura poderá permitir rampa de
acomodação, com inclinação máxima de 20% (vinte por cento);
VII - rampa de acomodação para acesso ao imóvel com inclinação máxima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento) para pedestres e 20%
(vinte por cento) para veículos;
VIII - quando utilizada sua área pelo tráfego de pedestres ao acesso ao imóvel, ter superfície regular, contínua que não cause trepidação em
dispositivos de rodas e antiderrapante sob qualquer condição.

Art. 9º.
9º As obras temporárias, de instalação ou manutenção dos equipamentos e mobiliários que interfiram na calçada devem ser
sinalizadas e isoladas, assegurando uma largura mínima de passagem em leito plano, antiderrapante de 0,90m (noventa centímetros) de largura,
ou o desvio ao leito carroçável, por meio de rampa provisória com largura mínima de 1,00m (um metro) e inclinação máxima de 10% (dez por
cento), em caso de não poder assegurar a referida passagem com a largura mínima indicada, o qual não deve ser executado próximo à esquina ou
cruzamentos.

Art. 10.
10 A área das esquinas entre os pontos de concordância deverá ser livre de obstáculos, sendo admitidas somente as rampas para
acesso da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida e sinalizações viárias, que se fizerem absolutamente necessárias, em conformidade com
a legislação de trânsito para sinalização vertical:

I- nas áreas próximas às esquinas, para garantir a segurança dos pedestres nas travessias e dos condutores dos automóveis nas conversões,
interferências visuais ou físicas deverão ficar além de uma distância de 6,00m (seis metros), contados a partir do bordo do alinhamento da
via transversal, excetuando-se sinalizações viárias que se fizerem absolutamente necessárias, em conformidade com a legislação de
trânsito para sinalização vertical;
II - todo equipamento ou mobiliário acomodado próximo às esquinas deverão seguir critérios de localização de acordo com o tamanho e a
influência na obstrução da visibilidade, conforme os critérios estabelecidos no CTB e na NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) ou norma técnica oficial superveniente que a substitua;
III - os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos verticais de sinalização somente poderão ser
instalados na faixa de serviço, devendo esses equipamentos serem dispostos de forma a não dificultar ou impedir a circulação de pessoas,
quando instalados próximos ao itinerário e ao espaço de acesso aos pedestres.

Art. 11.
11 Poderão ser feitos alargamentos de calçadas nas esquinas, a critério da Prefeitura Municipal, com a finalidade de aumentar a
calçada, acomodar um maior número de pessoas, diminuir a travessia e melhorar a visualização dos pedestres e dos condutores de veículos.

Art. 12.
12 O Anexo 20 incluso, que é parte integrante desta Lei Complementar, mostra algumas situações de concordâncias geométricas
que poderão ocorrer quando da construção das calçadas e indica exemplificadamente as soluções técnicas que deverão ser adotadas, devendo
estas serem adaptadas, se necessário, em cada caso.

CAPÍTULO
CAPÍTULO V
DO ACESSO DOS VEÍCULOS

Art. 13.
13 Nas áreas de acesso aos veículos a concordância entre o nível da calçada e do leito carroçável da rua, decorrente do rebaixamento
das guias, deverá ocorrer na faixa de serviço e não poderá interferir na inclinação transversal permitida para a faixa livre de circulação de
pedestres.

Art. 14.
14 As áreas de acesso aos veículos deverão:

I- possuir um degrau separador entre o nível da sarjeta e o topo da guia rebaixada, com altura entre 0,03 m (três centímetros) a 0,05m
(cinco centímetros);
II - ter o rebaixamento do acesso feito com piso de concreto armado, resistente à compressão de no mínimo 25 MPa e atender a NBR 12655,
da ABNT. Para as peças de concreto para pavimentação deverá ser atendida a NBR 9781, da ABNT.
III - prever aba de acomodação lateral com largura recomendada de 0,50m (cinquenta centímetros) para os rebaixamentos de guia,
destinados ao acesso de veículos quando eles intervirem, no sentido longitudinal, em áreas de circulação ou travessia de pedestres;

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 5

IV - não interferir na inclinação transversal permitida para a faixa de livre circulação de pedestres, ou seja, até o máximo de 3% (três por
cento) e nas faixas de serviço e de acesso até o máximo de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento);
V- ter os desníveis complementares entre o imóvel e o leito carroçável realizados, quando necessários, no interior do lote.

CAPÍTULO VI
DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS E SIMILARES

Art. 15.
15 Os imóveis destinados ao funcionamento de postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverão
ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, conforme disposto na Resolução nº 038 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e nos
artigos 97 a 100 da Lei Complementar nº 42, de 28 de dezembro de 1992 – Código de Obras e Edificações do Município de Marília, observados,
ainda, o seguinte:

I- o piso de concreto para pavimentação deverá atender a NBR 12.655 da ABNT;


II - para as peças de concreto para pavimentação deverá ser atendida a NBR 9781, da ABNT;
III - no limite do posto é necessário o piso direcional para orientar pessoas com deficiência visual sobre o limite do lote, conforme está na
norma ABNT NBR 9050.

CAPÍTULO VII
DAS RAMPAS DE ACESSO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Art. 16.
16 As rampas de acesso às pessoas com deficiência, por rebaixamentos de guia, são recursos que alteram as condições normais da
calçada, melhorando a acessibilidade de pedestres em geral, pessoas com deficiência, idosos, gestantes, que portam carrinhos de mão ou de bebê
ou grandes volumes de carga, quando pretendem efetuar travessia da pista, conforme os critérios estabelecidos na NBR 9050 e NBR 16537, da
ABNT ou norma superveniente que a substitua.

Art. 17.
17 O rebaixamento da calçada neste caso é composto de:

I- acesso principal, que consiste no rebaixamento da calçada junto à travessia de pedestres que pode ser em rampa ou plataforma;
II - área intermediária de acomodação, que consiste nas áreas que acomodam o acesso principal ao nível da calçada que pode ser em abas
laterais, rampas ou plataformas.

Art. 18.
18 As rampas de acesso à pessoa com deficiência encontram-se descritas nos modelos constantes dos Anexos 18 e 19, inclusos, que
são partes integrantes desta Lei Complementar, e devem:

I- ser executadas com piso de superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição climática, tendo inclinação máxima
de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento);
II - possuir, preferencialmente, cor distinta do pavimento da faixa de serviço circundante;
III - o rebaixamento não pode diminuir a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20m (um metro e vinte centímetros). Segundo NBR 9050,
em calçada estreita, onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre com largura de no mínimo
1,20m (um metro e vinte centímetros), deve ser implantada a redução do percurso da travessia conforme 6.12.7.1, ou ser implantada a
faixa elevada para travessia conforme 6.12.7.2, ou ainda, pode ser feito o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima
de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) e com rampas laterais com inclinação máxima de 5% (cinco por cento) (1:20);
IV - ser executada com pavimento de resistência mínima de 25 MPa;
V- ser executada de forma a garantir o escoamento de águas pluviais;
VI - não apresentar degrau ou ressalto na rampa principal entre o término do rebaixamento da calçada e a pista para veículos, conforme
legislação e normas vigentes.

Art. 19.
19 O acesso em rampa ou em plataforma deve ser construído:

I- na direção do fluxo de pedestres;


II - paralelo e alinhado com a faixa de travessia de pedestres;
III - em um dos extremos da localização da vaga reservada à pessoa com deficiência, em área prevista para embarque e desembarque e
acesso às calçadas.

Parágrafo único.
único Os Anexos 18 e 19, inclusos, que são partes integrantes desta Lei Complementar, exemplificam modelos de
rebaixamento simples e duplo para acesso às pessoas com deficiência.
Art. 20.
20 As grelhas de drenagem, caso necessário, devem estar embutidas no piso transversalmente ao sentido do caminho, e terem
largura útil máxima de 0,30m (trinta centímetros), podendo ser cobertas por grelhas ou tampas de concreto. Em rotas acessíveis, as grelhas e
juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação.

Parágrafo único.
único Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15mm (quinze milímetros), devem ser
instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando houver fluxos em mais de um sentido de
circulação.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 6

CAPÍTULO VIII
DA EXECUÇÃO DE CALÇADAS

Art. 21.
21 As calçadas no Município deverão ser construídas, mantidas e conservadas de acordo com o disposto nesta Lei Complementar,
em sua regulamentação e com as especificações técnicas dos órgãos competentes da Prefeitura Municipal.

único As especificações técnicas a que se refere o caput deste artigo deverão levar em conta os seguintes parâmetros:
Parágrafo único.

I- identificação do perímetro;
II - localização da via;
III - classificação da via;
IV - largura da calçada.

Art. 22.
22 As definições de largura mínima da calçada e do canteiro central nas vias públicas, associados à hierarquização viária, deverão
seguir a Lei Complementar n° 54 de 28 de dezembro de 1992, a qual dispõe sobre o parcelamento do solo no Município, em especial, quanto ao
Anexo I – tipos de vias públicas.

Parágrafo único.
único Nos projetos de loteamentos, para atender a necessidade das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, deverão
ser previstos rebaixamentos de guias, em locais a serem definidos pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, por ocasião da emissão das
diretrizes do loteamento, de acordo com as normas da ABNT e com os parâmetros estabelecidos nesta Lei Complementar.

Art. 23.
23 Os responsáveis por imóveis, edificados ou não, situados em vias ou logradouros públicos dotados de calçamento ou guias e
sarjetas são obrigados a construir as respectivas calçadas na extensão correspondente a sua testada e mantê-las em perfeito estado de
conservação.

Art. 24.
24 Caracterizam-se como situações de risco ou mau estado de conservação das calçadas, dentre outras, àquelas com existência de
buracos, ondulações, desníveis não exigidos pela natureza do logradouro, obstáculos que impeçam o trânsito livre e seguro dos pedestres, bem
como a execução de reparos em desacordo com o aspecto estético ou harmônico ou em desacordo com as normas técnicas e regulamentares.

Art. 25.
25 As calçadas deverão ser construídas, reconstruídas ou reparadas com material duradouro, em obediência às respectivas normas
técnicas e regulamentares, de acordo com os modelos estabelecidos nos Anexos 02 ao 21, inclusos, que são partes integrantes desta Lei
Complementar, e respeitadas às seguintes exigências:

I- ser contínuas, sem mudança de níveis ou inclinações que dificultem o trânsito seguro de pedestres, observados, os níveis imediatos dos
passeios vizinhos já executados de acordo com a lei;
II - os degraus e rampas serão permitidos quando a declividade do logradouro o exigir, observadas as disposições da legislação vigente e
aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano;
III - a faixa de serviço e a faixa de acesso poderão ser executadas com pavimentos permeáveis, ajardinamento e/ou arborização, desde que
observado o estabelecido na Seção IV, do Capítulo XI desta Lei Complementar;
IV - a faixa livre poderá ser executada com pavimentos permeáveis ou impermeáveis, desde que atendendo aos critérios estabelecidos nesta
Lei Complementar, e não poderá apresentar irregularidades que provoquem vibrações ou trepidações, no deslocamento de cadeiras de
rodas ou carrinhos de bebês e aos acessos a mobiliários e equipamentos de infraestrutura, e aos imóveis;
V- para a execução de concreto moldado in loco ou estampado deverão ser atendidas as exigências contidas na NBR 12.655 e na NBR 7212,
da ABNT;
VI - para peças de concreto para pavimentação deverão ser atendidas as exigências contidas na NBR 9781, da ABNT;
VII - para a execução com placas de concreto deverão ser atendidas as exigências contidas na NBR 15805, da ABNT;
VIII - para a execução com ladrilho hidráulico deverão ser atendidas as exigências contidas na NBR 9457 e NBR 9459, da ABNT;
IX - para a execução com pavimentos permeáveis deverão ser atendidas as exigências na NBR 16416, ABNT.

Art. 26.
26 Toda saída de águas pluviais deverá ser embutida em tubulação ou canaleta fechada com tampas de concreto ou grelha e
atender ao artigo 20 desta Lei Complementar.

Art. 27.
27 As calçadas das vias com declividades não superiores a 12% (doze por cento) não poderão apresentar, no sentido longitudinal,
degraus ou desníveis, ressalvado o estabelecido nesta Lei Complementar.

Art. 28.
28 Nas situações em que as calçadas lindeiras as vias que possuem declividade maior que 12% (doze por cento):

I- em nenhuma hipótese o acesso pode interferir na faixa livre;


II - a rampa de acesso de veículos dentro da faixa de serviço deverá conter em um só plano as variações de altura até o limite da faixa livre.

Parágrafo único.
único Nos casos de declividade acentuada da via e impossibilidade do atendimento do disposto nos incisos I e II deste artigo,
deverá ser consultada a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 7

Art. 29.
29 As calçadas não poderão ser interrompidas nas aberturas de acesso para espaços destinados à carga, descarga e
estacionamentos.

único O rebaixamento de guias para a execução do disposto no caput deste artigo deverá atender os requisitos estabelecidos
Parágrafo único.
por esta Lei Complementar.

Seção Única
Dos Equipamentos e da Infraestrutura

Art. 30.
30 As tampas de acesso a poços de visita, grelhas e equipamentos devem estar localizadas, sempre que possível, fora da faixa livre e
não causar obstrução ao trânsito de pedestres.

§ 1º.
1º As tampas e grelhas devem ser niveladas pelo piso da calçada, sendo os ressaltos ou juntas de dilatação embutidos no piso,
transversalmente ao sentido do caminho.

§ 2º.
2º As juntas de dilatação, grelhas e eventuais frestas existentes devem possuir entre elas vãos máximos de até 15mm (quinze
milímetros), locados transversalmente ao sentido do caminho.

§ 3º.
3º A textura da superfície das tampas não pode ser similar à de pisos táteis de alerta ou direcional.

§ 4º.
4º Nas obras de infraestrutura que exijam quebra da calçada, estas devem ser refeitas em toda a sua largura e extensão, não sendo
admitidas quaisquer emendas longitudinais de acabamento ou interferências.

§ 5º.
5º O Anexo 16, incluso, que é parte integrante desta Lei Complementar, exemplifica como fazer os acabamentos das calçadas nas
tampas, grelhas e nas árvores.

CAPÍTULO IX
DOS PISOS

Art. 31.
31 A escolha do piso das calçadas deverá atender aos parâmetros constantes nos Anexos 02 ao 15 desta Lei Complementar, bem
como as seguintes condições:

I- o uso e ocupação do solo;


II - o desenho geométrico da via;
III - as interferências do subsolo;
IV - a topografia;
V- a periodicidade de manutenção;
VI - constituir a continuidade de uma rota padronizada e acessível aos pedestres.

Art. 32.
32 Os tipos de piso que poderão ser utilizados são os modelos constantes dos Anexos 01 ao 15, inclusos, que são partes integrantes
desta Lei Complementar e do quadro a seguir:

Materiais a serem utilizados nas calçadas de acordo com o Mapa de Perímetros – ANEXO 01
Faixas Larguras Mínimas das Faixas
Perímetros
Serviço Livre Acesso Serviço Livre Acesso
Pavimento Tipo
Intertravado ou Placa de Concreto Pavimento Tipo
Setores Placa de ou Pavimento Intertravado ou
Centrais e Concreto (cor Intertravado, Placa de concreto 0,40m 1,20m 0,10m
Corredores vermelha) ou ambos na cor (cor amarela) ou
Grama. natural. Grama.

Cimentado com Concreto Moldado Cimentado com


junta seca, ou in loco, Placa de junta seca,
Pavimento Tipo Concreto ou Pavimento Tipo
Geral Intertravado ou Pavimento Tipo Intertravado ou 0,40m 1,20m 0,10m
Placa de concreto Intertravado, Placa de concreto
(cor vermelha) ou ambos na cor (cor amarela) ou
Grama. natural. Grama.

§ 1º.
1º A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, com base em projeto de urbanização específico, poderá propor a utilização de
paginação, outras composições e combinações que se fizerem necessárias.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 8

§ 2º.
2º Na opção de utilização do pavimento intertravado ou placa de concreto em áreas do Setor Geral utilizar, preferencialmente, o padrão
das cores para orientação de pessoas com baixa visão e crianças, adotadas pelo Setor Central e Corredores.

Art. 33.
33 Para efeitos desta Lei Complementar a área urbana do Município foi dividida em Setor Central e Corredores e Setor Geral,
especificados conforme a seguir:

I- Setor Central e Corredores: compreendidos pela Região Central e os corredores descritos no § 4º deste artigo;
II - Setor Geral: demais áreas urbanas da Cidade.

§ 1º.
1º Os setores descritos nos incisos I e II deste artigo encontram-se melhores delimitados e caracterizados no mapa constante do Anexo
01, incluso, que é parte integrante desta Lei Complementar.

§ 2º.
2º Na faixa livre da calçada dos Setores Central e Corredores, deverão ser utilizados preferencialmente pavimentos de placa de
concreto no tamanho 0,40x0,40m (quarenta por quarenta centímetros) na cor natural ou pavimento intertravado também na cor natural,
diferenciados da cor das outras faixas adjacentes e respeitadas as dimensões da faixa, conforme modelos constantes nos Anexos 02 ao 15, inclusos,
que são partes integrantes desta Lei Complementar.

§ 3º.
3º Na faixa de serviço, quando for utilizado o pavimento intertravado, deverá ser seguido um padrão uniforme de cores,
preferencialmente na cor vermelha.

§ 4º.
4º Serão consideradas como corredores e deverão atender aos modelos para o Setor Central e Corredores do mapa contido no Anexo 01,
incluso, que é parte integrante desta Lei Complementar, as seguintes avenidas, praças e ruas:

I- Avenida João Ramalho;


II - Avenida Dr. Durval de Menezes;
III - Avenida Maria Fernandes Cavallari;
IV - Avenida João Martins Coelho;
V- Avenida República;
VI - Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes;
VII - Avenida das Esmeraldas;
VIII - Avenida Tiradentes;
IX - Avenida Santo Antonio;
X- Rua 24 de Dezembro;
XI - Rua 15 de Novembro;
XII - Avenida Castro Alves;
XIII - Rua São Luiz;
XIV - Avenida Pedro de Toledo;
XV - Avenida Nelson Spielmann;
XVI - Rua Coronel Galdino de Almeida;
XVII - Avenida Rio Branco;
XVIII - Avenida Presidente Roosevelt;
XIX - Avenida Vicente Ferreira;
XX - Avenida Sampaio Vidal;
XXI - Rua Joaquim de Abreu Sampaio Vidal;
XXII - Avenida Hygino Muzy Filho.
§ 5º.
5º Os bairros e vias não pertencentes ao Setor Central e Corredores descritos neste artigo deverão atender aos modelos denominados
Setor Geral, contidos nos Anexos 02 ao 15, inclusos, que são partes integrantes desta Lei Complementar.

§ 6º.
6º Outros logradouros públicos poderão ser incluídos, por decreto, futuramente, como pertencentes ao Setor Central e Corredores, em
razão de alterações viárias que se fizerem necessárias, de acordo com o crescimento e necessidades da Cidade.

CAPÍTULO X
DA ACESSIBILIDADE

Art. 34.
34 O piso tátil serve de aviso (alerta) ou guia (direção), perceptível por pessoas com deficiência visual, não podendo estar colocado
junto a pisos com rugosidade similar, e deverão atender as exigências contidas na NBR 16537, da ABNT.

Art. 35.
35 O piso tátil de alerta será implantado obedecendo às seguintes situações:

I- sob obstáculos suspensos que tenham entre 0,60m (sessenta centímetros) e 2,10m (dois metros e dez centímetros) de altura, quando o
volume superior for maior que o da base, devendo a superfície tátil exceder em 0,60m (sessenta centímetros) a projeção do obstáculo
(vide Anexo 17);

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 9

II - no início e término de rampas, escadas fixas e passarelas, com largura entre 0,20m (vinte centímetros) e 0,40m (quarenta centímetros),
afastado no máximo a 0,30m (trinta centímetros) do ponto de mudança de plano;
III - junto a plataformas de embarque e desembarque de transporte coletivo, com largura entre 0,20m (vinte centímetros) e 0,40m (quarenta
centímetros), instalado ao longo de toda a extensão e afastado no mínimo 0,50m (cinquenta centímetros) da borda;
IV - nos rebaixamentos de calçada para pedestres, com largura de 0,20m (vinte centímetros) e distantes a 0,50m (cinquenta centímetros) do
limite da guia.

Art. 36.
36 A sinalização tátil direcional deve ser utilizada nas seguintes condições:

I- contornando o limite de lotes não edificados onde exista descontinuidade da referência edificada, postos de gasolina, acessos a garagens,
estacionamentos ou quando o edifício estiver recuado em relação aos imóveis lindeiros;
II - transversalmente à calçada, marcando as áreas de travessia, devendo estar alinhado ao foco semafórico, quando ele for acionável por
pedestre;
III - para identificar o acesso às passarelas elevadas e às travessias subterrâneas;
IV - identificando locais de embarque e pontos de parada de ônibus em direção transversal à da calçada.

Seção I
Das Guias de
de Balizamento

Art. 37.
37 Em projetos especiais, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano poderá determinar a implantação de guias de
balizamento, de acordo com os critérios adotados na NBR 9050 da ABNT ou norma técnica oficial superveniente que a substitua.

Seção II
Dos Corrimãos

Art. 38.
38 Em casos de topografia acentuada ou na implantação de rotas acessíveis especiais, poderá o responsável pela calçada, mediante
consulta, solicitar autorização à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano para a instalação de dispositivos de assistência, como corrimãos,
desde que não interfiram na faixa de livre circulação e não se comportem como interferências, prejudicando a paisagem urbana.

Parágrafo único.
único As dimensões, alturas e espessuras deverão observar as regras da NBR 9050 da ABNT ou de norma técnica oficial
superveniente que a substitua.

Seção III
Das Situações Atípicas

Art. 39.
39 As áreas remanescentes, residuais da implantação de soluções viárias ou urbanísticas, deverão ser pavimentadas de acordo com
as disposições previstas nesta Lei Complementar sempre que oferecerem condições, como largura mínima, inclinação aceitável, e integrarem uma
rota acessível, caso contrário, deverão ser utilizadas apenas como áreas arborizadas ou calçadas verdes, quando a legislação assim o determinar,
podendo ser pavimentadas com piso irregular que iniba a circulação de pedestres, a critério da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

Art. 40.
40 As áreas de canteiro divisor de pista e ilhas de canalização, especificamente em vias arteriais e coletoras, deverão configurar-se
como áreas arborizadas ou calçadas verdes, quando a legislação assim o determinar, podendo ser pavimentadas somente as áreas destinadas à
travessia e circulação de pedestres, quando permitido pelo CTB.
Parágrafo
Parágrafo único.
único Quando não destinadas à circulação, as áreas de canteiro deverão ser pavimentadas com piso irregular que iniba a
circulação de pedestres.

Art. 41.
41 Em locais com topografia com declive acentuado ou em áreas de acidentes naturais, onde não seja possível a adoção dos
parâmetros estabelecidos nesta Lei Complementar, o responsável pela construção da calçada deverá consultar a Secretaria Municipal de
Planejamento Urbano para que, mediante estudo do caso particular e de acordo com os procedimentos previstos nos artigos 38 e 39 desta Lei
Complementar, forneça critérios específicos para a construção, com vistas a serem atendidos os princípios consagrados por esta Lei
Complementar.

§ 1º.
1º No caso de existência de abrigo de ônibus na calçada, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano deverá ser consultada
previamente.

§ 2º.
2º Em caso da existência de árvores com tronco de diâmetros maiores ou com área de plantio que excedam a largura recomendada
para a faixa de serviço nas calçadas, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano deverá ser consultada previamente.

Art. 42.
42 Em razão da dificuldade de acomodação dos pedestres, poderá haver a ampliação do passeio sobre o leito carroçável mediante
aprovação por órgão municipal responsável pela engenharia de tráfego.

Art. 43.
43 A ampliação do passeio sobre o leito carroçável, de que trata o artigo 42 desta Lei Complementar deverá ocorrer sob as seguintes
condições:

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 10

I- largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para implantação da faixa livre;
II - estabelecimento de rotas acessíveis;
III - a área de ampliação do passeio deverá estar segregada e diferenciada visualmente do piso do leito carroçável;
IV - a ampliação somente será feita em vias onde o limite de velocidade do leito carroçável é inferior a 50 km/hora.

CAPÍTULO
CAPÍTULO XI
DAS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS, DOS MATERIAIS E DO
DESEMPENHO DOS MATERIAIS DAS CALÇADAS

Art. 44.
44 Nas áreas lindeiras a bens tombados ou passeios pertencentes a imóveis tombados, prevalecerão às diretrizes determinadas pelo
órgão responsável quanto aos materiais e critérios de instalação.

Seção I
Dos Critérios de Instalação

Art. 45.
45 A execução do pavimento das calçadas deverá respeitar as recomendações específicas das normas técnicas da ABNT ou as
Normas Técnicas Oficiais - NTO referentes aos respectivos materiais e sistemas construtivos, inclusive os seus instrumentos de controle de
qualidade e garantia.

único Quando não houver referências sobre os critérios de instalação e execução, nos termos do caput deste artigo, deverão
Parágrafo único.
ser obedecidas às instruções normativas editadas pelos órgãos municipais competentes.

Art. 46.
46 Em matérias pertinentes ao trânsito que interfiram na execução desta Lei Complementar, deverão ser observadas as orientações
expedidas pelo órgão competente, conforme previsto no CTB.

Art. 47.
47 A seleção dos materiais e técnicas adequadas para a pavimentação das calçadas deverá privilegiar:

I- pisos monolíticos com juntas regularmente espaçadas e com dimensão máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros);
II - peças modulares, preferencialmente aquelas que sejam reaproveitáveis quando da recomposição do pavimento.

Seção II
Das Situações Atípicas de Instalação

Art. 48.
48 No caso de vias com declividade acentuada, o responsável deverá, antes da execução da calçada, formalizar consulta à Prefeitura
Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, instruída com croqui da calçada, fotografias do local e proposta de
execução que atenda aos seguintes critérios:

I- nos casos em que a largura da calçada já estabelecida e em uso for a menor do que a minimamente preconizada, ou seja, 2,00m (dois
metros), deverá ser privilegiada a faixa livre, conforme modelos contidos nos Anexos 02 ao 06, inclusos, que são partes integrantes desta
Lei Complementar.
§ 1º.
1º Calçadas em vias com declividade acima de 12% (doze por cento) não serão consideradas rotas acessíveis.

§ 2º.
2º Calçadas com declividade acima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento) não serão consideradas acessíveis com recomendação
de autonomia para os pedestres.

Art. 49.
49 Para as demais situações em que se caracterize a impossibilidade de cumprimento das exigências desta Lei Complementar,
deverá o munícipe ou o responsável pela execução da calçada consultar a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, por meio do
procedimento descrito nos artigos 38 e 39 desta Lei Complementar.

Seção III
Da Recomposição do Pavimento

Art. 50.
50 A recomposição da calçada pelos responsáveis e pelas pessoas físicas ou jurídicas que possuam permissão de uso de vias públicas
deverá atender, além das disposições gerais estabelecidas nesta Lei Complementar, às seguintes disposições específicas:

I- nas obras que exijam quebra da calçada, esta deverá ser refeita em toda a sua extensão, conforme os parâmetros contidos nesta Lei
Complementar;
II - deverão ser utilizados rigorosamente os mesmos materiais e técnicas especificados pela Prefeitura Municipal para o piso original, desde
que aprovado por esta Lei Complementar;
III - na recomposição das calçadas que ainda não atendam às disposições desta Lei Complementar, a reconstrução deverá ser feita de acordo
com o novo padrão estabelecido.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 11

Seção IV
Das Calçadas Verdes

Art. 51.
51 Para implantação das calçadas verdes, as calçadas deverão ter largura mínima de 1,70m (um metro e setenta centímetros) e
conter uma faixa de canteiro.

Parágrafo único.
único Na execução de calçada verde com uma faixa de canteiro, o pavimento permeável, o ajardinamento ou arborização
devem ser implantados na faixa de serviço.

Art. 52.
52 Para a execução de calçadas verdes com duas faixas de canteiros, a largura mínima da faixa destinada à calçada deverá ser de
2,40m (dois metros e quarenta centímetros), tendo, no mínimo, as dimensões de 0,70m (setenta centímetros) de canteiro a partir de 0,10m (dez
centímetros) do meio fio, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de faixa livre para passagem de pedestres e 0,40m (cinquenta centímetros) de
canteiro junto às testadas ou divisas de frente dos imóveis, conforme modelos contidos nos Anexos 08 ao 09, inclusos, que são partes integrantes
desta Lei Complementar.

Parágrafo único.
único Na execução de calçada verde com duas faixas de canteiro, o pavimento permeável, o ajardinamento ou arborização
devem ser implantados na faixa de serviço, e o pavimento permeável ou o ajardinamento devem estar no canteiro junto às testadas ou divisas de
frente dos imóveis (faixa de acesso).

Art. 53.
53 Em qualquer hipótese, deverão ser observados os critérios estabelecidos a respeito das calçadas constantes dos Anexos 08, 09, 11,
12, 14 e 15 inclusos, que são partes integrantes desta Lei Complementar.

Art. 54.
54 Nos canteiros próximos ao meio fio, somente poderão ser construídos pavimento permeável e/ou plantio de grama e árvores,
ficando vedado o plantio de arbustos ou de outras forrações.

Art. 55.
55 Nos canteiros junto às testadas dos imóveis serão permitidos a construção de pavimento permeável e/ou o plantio de arbustos e
forrações, desde que não interfiram na faixa livre ou nas estruturas e usos dos imóveis lindeiros.

Parágrafo único.
único As espécies de arbustos e forrações não poderão ter espinhos, conter princípios tóxicos ou ser resistentes à poda.

Art. 56.
56 As calçadas verdes deverão ser objeto de conservação frequente de modo a se apresentarem, permanentemente, bem cuidadas.

Art. 57.
57 O ajardinamento e o plantio de árvores executados em calçadas, devem obedecer às seguintes condições:

I- não interferir na largura e vão em altura livre preconizado para a faixa livre;
II - estarem situados, preferencialmente, na faixa de serviço ou junto ao acesso dos imóveis, conforme disposto nos artigos 51 e 52 desta Lei
Complementar;
III - estarem situados, no mínimo, a 6,00m (seis metros) da esquina, caso o tipo de vegetação possa interferir na visibilidade do cruzamento.
§ 1º.
1º Nas calçadas com largura inferior a 1,70m (um metro e setenta centímetros) não é permitido o plantio de qualquer espécie de
vegetação.

§ 2º.
2º No caso de existência de árvores já plantadas e que ocupem partes da faixa livre das calçadas, deverá ser consultada, previamente,
a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano para orientação.

Art. 58.
58 São permitidos junto à faixa de acesso aos lotes somente pavimentos permeáveis, gramas, arbustos, heras e vegetação rasteira,
dentro do conceito de calçadas verdes.

Art. 59.
59 São permitidas junto à faixa de serviço, as seguintes espécies:

I- espécies de pequeno porte (até 5 (cinco)) metros de altura: flamboyantzinho, calistemo, suinã, grevilha de jardim, ipê rosa anão,
calicarpa, camélia, astrapéia branca, candelabro, hibisco, resedá, aroeira salsa, jasmim do caribe, manacá da serra anão e leiteiro branco,
dentre outras;
II - espécies de médio porte (de 5 (cinco) a 10 (dez)) metros de altura: alfineiro da china, aroeira pimenteira, unha de vaca, falsa murta,
manduirana, pau cigarra, ipê amarelo, ipê branco, caroba, ingá do brejo, quaresmeira, tingui preto, guazupita, falsobarbatimão e resedá
de folha larga, dentre outras;
III - espécies de grande porte (maiores que 10 (dez) metros de altura): pau ferro, chuva de ouro, alecrim de campinas, mirindiba rosa, oiti,
jacarandá paulista, cabreúva, ipê rosa, ipê roxo, aldrago, cássia excelsa, cinamomo, cedo rosa, ipê felpudo, sibipiruna, dentre outras.

Parágrafo único.
único Deverão ser submetidas à prévia apreciação e orientação técnica da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de
Limpeza Pública, nos termos da presente Lei Complementar.

Art. 60.
60 Não devem ser utilizadas em áreas adjacentes à circulação:

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 12

I- plantas venenosas ou com espinhos;


II - plantio novo de árvores e arbustos cujas raízes possam danificar o pavimento da calçada, dificultando o deslocamento, ou prejudicar os
elementos de drenagem.

§ 1º.
1º São espécies inadequadas ou inapropriadas para arborização em vias públicas, dentre outras: paineiras, figueiras e falsas
seringueiras, guapuruva, eucalipto, pau formiga, flamboyant, araucária, pinheiro, platano, grevilha, abacateiro, jagueira, mangueira, chapéu de
sol.

§ 2º.
2º Deverão ser submetidas à prévia apreciação e orientação técnica da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública,
nos termos da presente Lei Complementar.
Seção V
Das Áreas Permeáveis

Art. 61.
61 Para implantação das calçadas permeáveis, deverão atender às solicitações de esforços mecânicos e condições de rolamento e
possuir estrutura que permita a percolação e/ou acúmulo temporário de água, diminuindo o escoamento superficial, sem causar dano à estrutura.

§ 1º.
1º A estrutura permeável deve possuir a combinação das camadas de sub-base permeável, base permeável, camadas de assentamento
permeável (quando for o caso) e revestimento permeável dimensionada para suportar o carregamento do tráfego (quando for o caso), distribuir os
esforços no subleito e permitir a percolação de água.

§ 2º.
2º As calçadas permeáveis devem atender aos critérios estabelecidos no Capítulo IV desta Lei Complementar.

Seção VI
Da Arborização Urbana

Art. 62.
62 As novas mudas deverão ser implantadas na divisa do terreno e guardar uma distância mínima de 4,00m (quatro metros) de
postes de iluminação pública, 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de entrada de garagens, 6,00m (seis metros) de esquinas, 2,00m (dois
metros) das redes de água e esgoto e rede elétrica, 4,00m (quatro metros) dos pontos de ônibus e 0,50m (cinquenta centímetros) de distância do
final do meio fio, devendo o espaçamento entre as árvores seguir a tabela abaixo:

PORTE ARBÓREO ESPAÇAMENTO ENTRE ÁRVORES (m)


Pequeno (até 6m) 4
Médio ( 12m) 6
Grande (acima de 12m) 8
Parágrafo único.
único A supressão da arborização das calçadas deverá observar as normas contidas na Lei n° 3991, de 29 de abril de 1994,
modificada posteriormente, ou ato normativo superveniente que a substitua.

Art. 63.
63 A largura dos leitos carroçáveis, passeios e a situação das construções existentes indicarão o porte adequado para o plantio da
espécie arbórea, conforme os critérios abaixo:

I- para calçadas com largura inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros) não é permitido o plantio de árvores;
II - para calçadas com largura igual ou superior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros) e inferior a 2,00m (dois metros) é permitido apenas
o plantio de árvores de pequeno porte;
III - para calçadas com largura igual ou superior a 2,00m (dois metros) e inferior a 2,40m (dois metros e quarenta centímetros), serão
permitidas:
a) árvores de pequeno porte quando houver fiação convencional;
b) árvores de médio porte quando houver recuo predial de no mínimo 3,00m (três metros) e fiação ausente, com altura máxima de 8,00m
(oito metros);
IV - para calçadas com largura igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) e inferior a 3,00m (três metros), serão
permitidas:
a) árvores de pequeno porte quando houver fiação convencional;
b) árvores de médio porte quando houver recuo predial de no mínimo 3,00m (três metros) e fiação ausente, com altura máxima de 8,00m
(oito metros);
c) árvores de grande porte quando houver recuo predial de no mínimo 3,00m (três metros) e fiação ausente, com altura máxima de
12,00m (doze metros).
V- para calçadas com largura superior a 3,00m (três metros), serão permitidas:
a) árvores de pequeno porte quando houver fiação convencional;
b) árvores de médio e grande porte quando houver recuo predial de no mínimo 3,00m (três metros) e fiação ausente, com altura superior
a 12,00m (doze metros).
VI - em calçadas com largura superior a 3,00m (três metros) sob a rede elétrica será permitido o plantio de árvores de grande porte, desde que
a muda não seja plantada no alinhamento da rede e a copa das árvores seja conduzida precocemente, através do trato cultural
adequado, acima dessa rede com orientação do órgão municipal competente.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 13

CAPÍTULO XII
DAS RESPONSABILIDADES, PROCEDIMENTOS
E PENALIDADES

Art. 64.
64 Considera-se responsável pelas obras ou serviços previstos nesta Lei Complementar:

I- o proprietário, o titular do domínio útil ou da sua propriedade, ou o possuidor do imóvel, a qualquer título;
II - as concessionárias ou permissionárias de serviços públicos ou de utilidade pública e as entidades a elas equiparadas, se as obras ou
serviços exigidos resultarem de danos por elas causados;
III - a União, o Estado, o Município ou entidades de sua Administração Indireta em relação aos bens sujeitos ao seu domínio, guarda ou
administração, e no caso das obras ou dos serviços exigidos resultarem de danos por eles causados;
IV - a empresa obrigada a realizar obras de melhoria em via pública, determinadas nas diretrizes de autorizações ou licenças urbanísticas
emitidas por órgãos públicos municipais, inclusive em área lindeira a lotes de terceiros.

Art. 65.
65 O Executivo poderá definir, mediante decreto, algumas calçadas como prioritárias para garantir a mobilidade e o acesso de
pedestres aos principais equipamentos públicos do Município.

I- as calçadas das vias de que trata este artigo poderão ser executadas pelo poder público independente da propriedade do imóvel lindeiro
ao passeio;
II - a execução das calçadas de que trata este artigo deverão seguir um único padrão arquitetônico a ser definido pelo Executivo por meio de
decreto, com base nas instruções técnicas desta Lei Complementar;
III - as vias escolhidas deverão compor uma rota acessível, priorizando os focos geradores de tráfego de pedestres, bem como os locais de
prestação de serviços públicos e privados em todas as regiões da cidade;
IV - os responsáveis pelos imóveis localizados nessas rotas deverão manter as respectivas calçadas em perfeito estado de conservação mesmo
após sua padronização seja executada pelo órgão municipal competente, sob pena de aplicação das sanções previstas na Lei.

Art. 66.
66 Em casos especiais o Poder Executivo poderá determinar o tipo de calçada e as respectivas especificações técnicas e
regulamentares a serem observadas na construção.

Art. 67.
67 A expedição do habite-se será condicionada aos preceitos da presente Lei Complementar, para construções novas ou reformas
que impliquem na alteração da calçada existente.

Art. 68.
68 VETADO.

1º No caso da notificação não ser atendida no prazo estabelecido no caput deste artigo, será aplicada multa no valor de R$182,45 (cento
§ 1º.
e oitenta e dois reais e quarenta e cinco centavos) para cada metro linear de testada de calçada, sendo que nos terrenos de esquina o valor incidirá
sobre a soma das testadas.

§ 2º.
2º O valor da multa descrito no § 1° deste artigo, será atualizado anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M, da
Fundação Getúlio Vargas, acumulado no exercício anterior.

§ 3º.
3º Após a aplicação da multa, se a irregularidade persistir por mais 30 (trinta) dias, nova multa poderá ser aplicada em dobro.

§ 4º.
4º Quando a notificação preliminar retornar por não localizar o destinatário, por qualquer motivo, a Prefeitura fará notificação por
edital, para a devida ação fiscal.

Art. 69.
69 Fica o Poder Executivo autorizado a executar as calçadas caso o responsável não as execute de acordo com esta Lei
Complementar, após notificação, devendo ser ressarcido dos valores gastos, mediante a competente ação fiscal.

CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 70.
70 As calçadas construídas anteriormente a publicação desta Lei Complementar que estejam em perfeito estado de conservação,
atendam aos parâmetros contidos no inciso II do artigo 4º desta Lei Complementar e mediante vistoria e parecer técnico do órgão competente da
Prefeitura Municipal, terão o prazo de adequação de 15 (quinze) anos.

Art. 71.
71 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 72.
72 Revogam-se as disposições em contrário.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 14

Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.

DANIEL ALONSO
Prefeito Municipal

RAMIRO BONFIETTI
Secretário Municipal da Administração e
Secretário Municipal de Planejamento Econômico

JOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA


Secretário Municipal de Planejamento Urbano

Registrada na Secretaria Municipal da Administração em 01 de setembro de 2020.


(Aprovada pela Câmara Municipal em 10.08.2020 - Projeto de Lei Complementar nº 08/2020, de autoria do Prefeito Municipal, com veto à Emenda
nº 01 proposta pelo Vereador Marcos Santana Rezende)
/tig/jcs

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 15

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 16

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 17

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 18

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 19

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 20

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 21

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 22

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 23

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 24

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 25

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 26

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 27

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 28

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 29

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 30

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 31

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 diariooficial.marilia.sp.gov.br Quarta-feira, 02 de setembro de 2020

LEI
LEI COMPLEMENTAR Nº 9 0 2 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020 Secretário Municipal de Planejamento Econômico

MODIFICA A LEI COMPLEMENTAR N° 11/1991, TRANSFORMANDO CÁSSIO LUIZ PINTO JUNIOR


O CARGO DE ENFERMEIRO DO TRABALHO EM CARGO DE Secretário Municipal da Saúde
ENFERMEIRO NO QUADRO DE PESSOAL EFETIVO DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA, ATUALIZANDO AS Registrada na Secretaria Municipal da Administração em 01 de
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO JÁ EXISTENTE DE CHEFE DO setembro de 2020.
SERVIÇO DE ENGENHARIA DO TRABALHO NA ESTRUTURA DA
SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO E DÁ OUTRAS (Aprovada pela Câmara Municipal em 31.08.2020 - Projeto de Lei
PROVIDÊNCIAS Complementar nº 16/2020, de autoria do Prefeito Municipal)
jcs
DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, (Anexo da Lei Complementar nº 11/91)
usando de atribuições legais,
Faz saber que a Câmara Municipal de Marília ANEXO VIII
aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei
Complementar: ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA PROVIMENTO DE CARGOS
CARGOS
EFETIVOS
Art. 1º.
1º Fica transformado o cargo de Enfermeiro do
Trabalho constante do Anexo II - Quadro de Pessoal Efetivo da Lei ...
Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1991, modificada
posteriormente, em cargo de Enfermeiro. ENFERMEIRO

1º Em decorrência do disposto no caput, o Anexo II da


§ 1º. I - adotar medidas de biossegurança;
Lei Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1991, modificada II - realizar consulta de enfermagem nas Unidades de Saúde
posteriormente, passa a vigorar com as seguintes alterações: do município, domicílio ou em outros locais definidos pelo
modelo de atenção vigente, justificando suas decisões,
I - o número total de cargos de Enfermeiro passa para 98 baseados em evidências e em custo/benefício, no acesso
(noventa e oito); e no financiamento de recursos;
II - fica excluído o item correspondente ao cargo de III - elaborar plano de cuidado para o paciente, considerando
Enfermeiro do Trabalho. evidencias encontradas na literatura, protocolos
estabelecidos pela Secretaria Municipal da Saúde e o
§ 2º.
2º Ficam atualizadas e acrescentadas ao Anexo VIII da contexto de vida do paciente, envolvendo outros
Lei Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1991, modificada profissionais ou recursos comunitários quando
posteriormente, as atribuições e requisito para provimento do cargo necessário;
de Enfermeiro, conforme redação anexa à presente. IV - contemplar o plano de cuidado, ações de prevenção e
promoção em saúde, considerando a capacidade dos
§ 3º.
3º Só poderão atuar na área de Segurança do Trabalho diferentes serviços de atenção às urgências ao
os profissionais com especialização em Enfermagem do Trabalho. encaminhar ou transferir um paciente;
V - comunicar e registrar em prontuário específico e em
Art. 2º.
2º Ficam atualizadas e acrescentadas ao item III - sistema informatizado implantado, as informações
Secretaria Municipal da Administração do Anexo VII da Lei relevantes, de forma organizada e orientada para o
Complementar n° 11, de 17 de dezembro de 1991, modificada problema do paciente;
posteriormente, as atribuições da função já existente de Chefe do VI - participar dos programas de aprimoramento e de
Serviço de Engenharia do Trabalho, conforme redação anexa à educação continuada propostos pela Secretaria
presente. Municipal da Saúde;
VII - participar da formação de recursos humanos, da área de
Art. 3º.
3º O disposto nesta Lei Complementar não implica em saúde, recebendo alunos no campo de estágio na rede de
aumento de despesa. atenção primária, de acordo com convênios firmados
pela administração municipal;
Art. 4º.
4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de VIII - utilizar os recursos compatíveis à atenção primária, para
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. os diagnósticos e intervenções adequadas e disponíveis
para o atendimento da necessidade de saúde;
Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020. IX - utilizar e seguir os protocolos oficiais da rede primária,
vigentes da época, com vistas às morbidades sazonais e
DANIEL ALONSO loco regionais;
Prefeito Municipal X - prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade
técnica aos pacientes em situação de risco de morte, que
RAMIRO BONFIETTI exijam conhecimentos científicos adequados e ter
Secretário Municipal da Administração e

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 33

capacidade de tomar decisões imediatas inerentes à sua ANEXO


ANEXO VII
competência profissional; ATRIBUIÇÕES DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA
XI - conhecer o funcionamento e manutenção dos
equipamentos, indispensáveis para a monitorização e ...
estabilização do paciente em situação crítica;
XII - classificar a prioridade do atendimento a ser realizado, III - SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO
segundo protocolos de classificação de risco e
acolhimento; ...
XIII - prestar assistência direta aos pacientes, possíveis e
necessários ao nível da atenção primária, até seu CHEFE DO SERVIÇO DE ENGENHARIA DO TRABALHO
encaminhamento ao serviço de referência;
XIV - executar a solicitação de exames, prescrição I - gerir Equipe Técnica de Engenharia de Segurança do
medicamentosa, procedimentos, privativos do enfermeiro Trabalho do Serviço Municipal de Saúde do Trabalhador -
e desde que contemplados nos protocolos oficiais; SMST;
XV - executar ações de enfermagem prescritas pela equipe II - receber e analisar documentos oficiais para o
médica; desenvolvimento de ações inerentes à Engenharia de
XVI - realizar previsão e provisão de recursos humanos e Segurança do Trabalho;
materiais, necessários ao bom desempenho do trabalho III - planejar, elaborar e organizar o cronograma de
da equipe; desenvolvimento dos documentos oficiais recebidos;
XVII - proceder o controle de qualidade da infraestrutura física IV - orientar, delegar e distribuir periodicamente as tarefas a
e de equipamentos que garantam o funcionamento da serem realizadas pelos Técnicos de Segurança do Trabalho
Unidade; do SMST;
XVIII - coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem, em V - supervisionar e acompanhar as tarefas dos Técnicos de
relação às ações técnicas com os pacientes, à Segurança do Trabalho do SMST;
comunicação respeitosa com o paciente e com seus VI - organizar e coordenar as ações de vigilância em saúde do
familiares e à elaboração de escalas de trabalho; trabalhador elaborados pela Equipe Técnica;
XIX - avaliar indicadores de qualidade do serviço de saúde no VII - elaborar ou propor novos procedimentos ou métodos de
qual participa e propor ações de melhoria quando trabalho para os Técnicos de Segurança do Trabalho do
necessário; SMST;
XX - exercer suas atividades na rede primária de saúde, VIII - elaborar relatório mensal das atividades realizadas pela
atuando nos setores de apoio apenas de forma Equipe Técnica;
excepcionalíssima e desde que haja justificativa técnica IX - organizar e arquivar todos os documentos gerados pela
para tanto, devendo, neste último caso, se avaliar se há Equipe Técnica;
razões válidas que justifiquem o deslocamento para o X - propor anualmente cronograma e recursos para execução
setor de apoio em detrimento da rede primária de saúde; do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
XXI - exercer atividades no Disque 100 e Disque 180 da XI - propor capacitação dos profissionais da Equipe Técnica
Secretaria Municipal de Direitos Humanos em frente as novas tecnologias e legislação;
atendimento de denúncias de violações de Direitos XII - reunir a Equipe Técnica, mensalmente, para analisar o
Humanos, avaliando a procedência das denúncias, andamento dos serviços e dificuldades encontradas,
elaboração de relatório e encaminhamento ao órgão visando promover a melhoria dos processos;
responsável; XIII - comunicar o Chefe do Serviço Municipal de Saúde do
XXII - fazer o acompanhamento das vítimas e agressores de Trabalhador sobre qualquer ocorrência prejudicial ao
violação de Direitos Humanos atendidas através do andamento dos serviços da Equipe Técnica;
Disque 100 e Disque 180; XIV - executar outras tarefas afins.
XXIII - executar outras tarefas afins.

REQUISITO PARA PROVIMENTO DO CARGO: Ensino Superior em


Enfermagem, com inscrição ativa na respectiva circunscrição do
conselho de classe.(Anexo da Lei Complementar nº 11/91)

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 34

Art. 3º.
3º Fica o Poder Executivo autorizado, ainda,
relativamente à inclusão do crédito adicional especial de que trata
LEI NÚMERO 8 5 8 4 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020 esta Lei:
I - a promover as alterações necessárias na Lei nº 8158, de 28
AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A ABRIR UM CRÉDITO de novembro de 2017, que dispõe sobre o Plano Plurianual
ADICIONAL ESPECIAL NO VALOR DE R$320.000,00 (RECURSO do Município de Marília para o período de 2018 a 2021, em
ESTADUAL) E UM CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR NO conformidade com o disposto no § 7º do artigo 7º da
VALOR DE R$39.000,00 (RECURSO PRÓPRIO), PARA DESPESAS referida Lei;
RELATIVAS À CONSTRUÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA PARA PRÁTICAS ESPORTIVAS E LAZER, NO DISTRITO DE II - a promover as alterações necessárias na Lei nº 8412, de 28
AVENCAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS de junho de 2019, que estabelece as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2020.
DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília,
usando de atribuições legais, Art. 4º.
4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua
Faz saber que a Câmara Municipal de Marília publicação, revogadas as disposições em contrário.
aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.
Art. 1º.
1º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir um crédito
adicional especial no orçamento vigente do Município no valor de DANIEL ALONSO
R$320.000,00 (trezentos e vinte mil reais), para despesas relativas à Prefeito Municipal
construção e revitalização de área pública para práticas esportivas e
lazer, no Distrito de Avencas, com recurso estadual, conforme segue: RAMIRO BONFIETTI
Secretário Municipal da Administração e
02 – Prefeitura Municipal de Marília Secretário Municipal de Planejamento Econômico
02.11.00 – Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e
Juventude LEVI GOMES DE OLIVEIRA
4.4.90.51 – 27.812.0225.1.213 Secretário Municipal da Fazenda
(Estadual)........................................R$ 320.000,00
Registrada na Secretaria Municipal da Administração, 01 de
Parágrafo único. O valor do presente crédito será coberto setembro de 2020.
com recurso proveniente da anulação parcial da seguinte dotação
constante do orçamento vigente: (Aprovada pela Câmara Municipal em 31.08.2020 - Projeto de Lei nº
100/2020, de autoria do Prefeito Municipal)
02 – Prefeitura Municipal de Marília /jcs
02.12.00 – Secretaria Municipal de Obras Públicas
4.4.90.51 – 15.451.0213.1.227 LEI NÚMERO 8 5 8 5 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020
(Estadual)..........................................R$ 320.000,00
MODIFICA A LEI Nº 8153/2017, QUE DISPÕE SOBRE A RESERVA DE
Art. 2º.
2º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir um VAGAS EM ESTACIONAMENTOS DE SHOPPING CENTERS,
crédito adicional suplementar no orçamento vigente do Município ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E SUPERMERCADOS PARA
no valor de R$39.000,00 (trinta e nove mil reais), para despesas GESTANTES E PESSOAS COM CRIANÇAS DE COLO NO ÂMBITO
relativas à construção e revitalização de área pública para práticas DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA
esportivas e lazer, no Distrito de Avencas, com recurso próprio,
conforme segue: DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília,
usando de atribuições legais,
02 – Prefeitura Municipal de Marília Faz saber que a Câmara Municipal de Marília
02.11.00 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
Juventude
4.4.90.51 – 27.812.0225.1.213 Art. 1º.
1º Fica acrescentado o art. 2º-A à Lei nº 8153, de 14 de
(Próprio).............................................R$ 39.000,00 novembro de 2017, com a seguinte redação:

Parágrafo único. O valor do presente crédito será coberto “Art. 2º-A - A fiscalização desta Lei compete à Divisão de
com recurso proveniente da anulação parcial da seguinte dotação Fiscalização de Posturas, Meio Ambiente e Limpeza
constante do orçamento vigente: Pública.”

02 – Prefeitura Municipal de Marília Art. 2º.


2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua
02.11.00 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e publicação, revogadas as disposições em contrário.
Juventude
4.4.90.51 – 27.812.0225.1.206 Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.
(Próprio).............................................R$ 39.000,00
DANIEL ALONSO
Prefeito Municipal

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 35

RAMIRO BONFIETTI 4.4.90.51 – 27.812.0225.1.213


Secretário Municipal da Administração e (Próprio)............................................R$ 39.000,00
Secretário Municipal de Planejamento Econômico
Parágrafo único. O valor do presente crédito será coberto
VANDERLEI DOLCE com recurso proveniente da anulação parcial da seguinte dotação
Secretário Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública constante do orçamento vigente:

Registrada na Secretaria Municipal da Administração 01 de 02 – Prefeitura Municipal de Marília


setembro de 2020. 02.11.00 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Juventude
(Aprovada pela Câmara Municipal em 31.08.2020 - Projeto de Lei nº 4.4.90.51 – 27.812.0225.1.206
69/2020, de autoria do Prefeito Municipal) (Próprio).............................................R$ 39.000,00
jcs
Art. 3º.
3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.


DECRETO NÚMERO 1 3 1 0 0 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020
DANIEL ALONSO
ABRE UM CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL NO VALOR DE Prefeito Municipal
R$320.000,00 (RECURSO ESTADUAL) E UM CRÉDITO ADICIONAL
SUPLEMENTAR NO VALOR DE R$39.000,00 (RECURSO PRÓPRIO), RAMIRO BONFIETTI
PARA DESPESAS RELATIVAS À CONSTRUÇÃO E REVITALIZAÇÃO Secretário Municipal da Administração e
DE ÁREA PÚBLICA PARA PRÁTICAS ESPORTIVAS E LAZER, NO Secretário Municipal de Planejamento Econômico
DISTRITO DE AVENCAS
LEVI GOMES DE OLIVEIRA
DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, Secretário Municipal da Fazenda
usando de atribuições legais, consoante o disposto na
Lei nº 8584, de 01 de setembro de 2020, Registrado na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de
setembro de 2020.
D E C R E T A: /tig

Art. 1º
1º. Fica aberto um crédito adicional especial no DECRETO NÚMERO 1 3 1 0 1 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020
orçamento vigente do Município no valor de R$320.000,00 (trezentos
e vinte mil reais), para despesas relativas à construção e AUTORIZA AS TRANSPOSIÇÕES, REMANEJAMENTOS E
revitalização de área pública para práticas esportivas e lazer, no TRANSFERÊNCIAS DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NO VALOR
Distrito de Avencas, com recurso estadual, conforme segue: DE R$3.262.000,00, REFERENTES AO ORÇAMENTO VIGENTE

02 – Prefeitura Municipal de Marília DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília,


02.11.00 – Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e usando de atribuições legais.
Juventude
4.4.90.51 – 27.812.0225.1.213 D E C R E T A:
(Estadual).........................................R$ 320.000,00
Art. 1º. Autoriza as Transposições, Remanejamentos e
Parágrafo único. O valor do presente crédito será coberto Transferências no orçamento vigente do Município, de acordo com
com recurso proveniente da anulação parcial da seguinte dotação artigo 32, da Lei nº 8412, de 28 de junho de 2019, no valor de
constante do orçamento vigente: R$3.262.000,00 (três milhões, duzentos e sessenta e dois mil reais),
relativo às dotações abaixo descritas:
02 – Prefeitura Municipal de Marília
02.12.00 – Secretaria Municipal de Obras Públicas 02 – PREFEITURA MUNICIPAL
4.4.90.51 – 15.451.0213.1.227 02.01 – Gabinete do Prefeito e Dependências
(Estadual).........................................R$ 320.000,00 02.01.01 – Gabinete do Prefeito
3.3.90.36 - 4.244.0211.2.208.....................R$ 4.000,00
Art. 2º.
2º Fica aberto um crédito adicional suplementar no 02.03 – Secretaria Municipal da Administração
orçamento vigente do Município no valor de R$39.000,00 (trinta e 02.03.01 – Secretaria Municipal da
nove mil reais), para despesas relativas à construção e revitalização Administração
de área pública para práticas esportivas e lazer, no Distrito de 3.3.90.39 - 04.122.0201.2.210...................R$ 200.000,00
Avencas, com recurso próprio, conforme segue: 3.3.91.39 – 4.122.0201.2.210....................R$ 100.000,00
02.03.02 – Fundo Especial do Corpo de
02 – Prefeitura Municipal de Marília Bombeiros de Marília
02.11.00 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e 3.3.90.30 – 06.182.0211.2.207..................R$ 20.000,00
Juventude

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 36

02.05 – Secretaria Municipal de 02.17 – Secretaria Municipal de Agricultura,


Planejamento Urbano Pecuária e Abastecimento
3.3.90.39 – 04.122.0205.2.226..................R$ 150.000,00 3.1.90.11 – 20.606.0214.2.294..................R$ 200.000,00
02.06 – Secretaria Municipal da Fazenda 02.19 – Secretaria Municipal da Tecnologia
3.3.90.39 – 04.123.0226.2.227..................R$ 150.000,00 da Informação
3.3.90.40 – 04.123.0226.2.227..................R$ 150.000,00 3.1.90.11 – 19.126.0201.2.356..................R$ 350.000,00
02.07 – Secretaria Municipal da Educação TOTAL........................
TOTAL....................................................
....................................R$
............................R$ 3.262.000,00
02.07.02 – Ensino Infantil
3.3.91.39 – 12.365.0203.2.235... Art. 2º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,
(01.212.0000)..........................R$ 95.000,00 revogadas as disposições em contrário.
3.3.91.39 – 12.365.0203.2.235...
(01.213.0000)...........................R$ 95.000,00 Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.
02.09 – Secretaria Municipal da Saúde
02.09.01 – Fundo Municipal de Saúde DANIEL ALONSO
3.3.90.39 – 10.303.0207.2.248...................R$ 6.000,00 Prefeito Municipal
02.10 – Secretaria Municipal de Assistência
e Desenvolvimento Social RAMIRO BONFIETTI
02.10.01 – Fundo Municipal de Assistência Social Secretário Municipal da Administração e
3.3.50.43 – 08.243.0209.2.325... Secretário Municipal de Planejamento Econômico
(05.000.0000)............................R$ 20.000,00
3.3.90.39 – 08.244.0208.2.251...................R$ 60.000,00 LEVI GOMES DE OLIVEIRA
3.3.90.40 – 08.241.0210.2.265... Secretário Municipal da Fazenda
(05.000.0000)............................R$ 4.000,00
02.11 – Secretaria Municipal de Esportes, Registrado na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de
Lazer e Juventude setembro de 2020.
3.3.90.30 – 27.812.0225.2.276....................R$ 15.000,00 sas
02.12 – Secretaria Municipal de Obras Pública
4.4.90.51 – 15.451.0213.1.229....................R$ 67.000,00 DECRETO NÚMERO 1 3 1 0 2 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020
3.3.90.39 – 15.451.0213.2.284...................R$1.080.000,00
02.14 – Secretaria Municipal do Meio Ambiente ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR NO VALOR
e de Limpeza Pública DE R$65.000,00 ÀS DOTAÇÕES CONSTANTES DO ORÇAMENTO
02.14.01 – Coordenadoria do Meio Ambiente VIGENTE
3.3.90.39 – 18.541.0212.2.289..................R$ 1.000.000,00
3.3.90.30 – 15.452.0222.2.328..................R$ 46.000,00 DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília,
TOTAL.....................................................
TOTAL.....................................................R$
.............................R$ 3.262.000,00 usando de atribuições legais,

Parágrafo único. O valor de que trata este artigo será D E C R E T A:


coberto com recursos provenientes da anulação parcial das dotações
abaixo descritas, constantes do orçamento vigente: Art. 1º.
1º Fica aberto no orçamento vigente do Município, de
acordo com o artigo 5º, Parágrafo único, da Lei nº 8469, de 04 de
02 – PREFEITURA MUNICIPAL dezembro de 2019, um crédito adicional suplementar no valor de
02.03 – Secretaria Municipal da Administração R$65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), às seguintes dotações:
02.03.01 – Secretaria Municipal da Administração
3.3.90.39 – 04.153.0211.2.204..................R$ 10.000,00 02 – PREFEITURA MUNICIPAL
02.10 – Secretaria Municipal de Assistência 02.04 – Secretaria Municipal de Planejamento Econômico
e Desenvolvimento Social 3.1.90.91 – 28.843.0000.0.201..................R$ 65.000,00
02.10.01 – Fundo Municipal de Assistência Social TOTAL.........................................
TOTAL.........................................R$
..........R$ 65.000,00
3.3.90.30 – 08.243.0210.2.255...
(05.000.0000)...........................R$ 24.000,00 Parágrafo único. O valor do presente crédito será coberto
3.1.90.11 – 08.244.0208.2.251..................R$ 900.000,00 com recursos provenientes da anulação parcial da dotação
02.11 – Secretaria Municipal de Esportes, orçamentária abaixo descrita:
Lazer e Juventude
4.4.90.51 – 27.812.0225.1.205..................R$ 25.000,00 02 – PREFEITURA MUNICIPAL
3.1.90.11 – 27.812.0225.2.276..................R$ 650.000,00 02.12 – Secretaria Municipal de Obras Públicas
02.12 – Secretaria Municipal de Obras Públicas 4.4.90.51 – 15.451.0213.1.226..................R$ 65.000,00
4.4.90.51 – 15.451.0213.1.226..................R$ 3.000,00 TOTAL..............................
TOTAL....................................................
.......................................R$
......................R$ 65.000,00
3.1.90.11 – 15.451.0213.2.283..................R$ 200.000,00
02.14 – Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e de Limpeza Pública Art. 2º.
2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua
02.14.02 – Coordenadoria de Serviços de publicação, revogadas as disposições em contrário.
Limpeza Pública
3.1.90.11 – 15.452.0222.2.328..................R$ 350.000,00 Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.
3.3.90.36 – 14.452.0222.2.285..................R$ 550.000,00

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 37

DANIEL ALONSO DECRETO NÚMERO 1 3 1 0 4 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020


Prefeito Municipal
MODIFICA O DECRETO Nº 12996/2020, QUE REGULAMENTA O
RAMIRO BONFIETTI EXPEDIENTE NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA,
Secretário Municipal da Administração e COMO MEDIDA DE ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA
Secretário Municipal de Planejamento Econômico DECORRENTE DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19), EM
CONSONÂNCIA COM O COMUNICADO SDG Nº 14/2020
LEVI GOMES DE OLIVEIRA
Secretário Municipal da Fazenda DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília,
usando de atribuições legais,
Registrado na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de
setembro de 2020. D E C R E T A:
sas
Art. 1º.
1º O Decreto nº 12996, de 23 de abril de 2020,
DECRETO NÚMERO 1 3 1 0 3 DE 01 DE SETEMBRO DE 2020 modificado posteriormente, passa a vigorar com as seguintes
alterações e revogações:
MODIFICA O DECRETO Nº 5372/87, QUE REGULAMENTA A LEI Nº
3245/87 CONCESSÃO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO E “Art. 1º. Fica determinado, a partir de 08 de setembro
setembro de
AUTORIZAÇÃO PARA LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITO OU 2020,
2020 o expediente normal nas unidades da Administração
ENTREPOSTO DE VENDAS DE BOTIJÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE Direta, com atendimento presencial ao público de forma
PETRÓLEO ininterrupta das 8 às 17 horas nas repartições
administrativas, devendo os servidores cumprirem
DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, integralmente a jornada diária de trabalho do respectivo
usando de atribuições legais, tendo em vista o que cargo.
consta no Protocolo nº 36564/2020,
Parágrafo único. No atendimento presencial deverão ser
D E C R E T A: observadas todas as normas de prevenção ao contágio do
Coronavírus (Covid-19) estabelecidas pelos órgãos de
Art. 1º. Fica acrescentado o inciso XXXVII ao artigo 1º, do saúde, tais como distanciamento mínimo, uso obrigatório
Decreto nº 5372, de 16 de outubro de 1987, modificado de máscaras, higienização das mãos com álcool em gel 70%
posteriormente, passando a vigorar com a seguinte redação: e utilização de senhas para atendimento, se for o caso.

“XXXVII - imóvel localizado na Av. João Caliman, nº 254 – Lote 01, Art. 1º-A. Ficam vedados a partir de 08 de setembro de
Quadra 14,”. 2020:

Art. 2º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua I - ausência registrada em banco de horas negativo;
publicação, revogadas as disposições em contrário. II - prestação de serviços na modalidade home office ou
teletrabalho, exceto quanto às atividades educacionais;
Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020. III - antecipação de férias proporcionais.

DANIEL ALONSO Art. 1º-B. Mediante autorização prévia e expressa da chefia


Prefeito Municipal imediata, os servidores que possuam créditos de horas em
haver, licença-prêmio ou férias poderão afastar-se do
RAMIRO BONFIETTI trabalho com a utilização de qualquer desses benefícios.
Secretário Municipal da Administração e
Secretário Municipal de Planejamento Econômico Art. 1º-C. Os servidores integrantes de grupo de risco
poderão ser afastados do trabalho mediante licença para
JOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA tratamento de saúde, podendo optar por usufruir de
Secretário Municipal de Planejamento Urbano quaisquer benefícios em descanso físico que
eventualmente possuam.

VANDERLEI DOLCE Parágrafo único. Mediante laudo médico elaborado pelo


Secretário Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública Serviço Municipal de Saúde do Trabalhador e
manifestações favoráveis da chefia imediata e do
Registrado na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de Secretário titular da respectiva Pasta, os servidores
setembro de 2020. integrantes de risco poderão retornar ao trabalho.
sas
Art. 1º-D. Deverá haver colaboração mútua entre as
Secretarias e demais órgãos municipais para a execução
dos serviços essenciais onde há maior demanda de
trabalho no período de enfrentamento da pandemia
decorrente do Coronavírus (Covid-19), tais como saúde,

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 38

limpeza pública, coleta de lixo, assistência social, obras DANIEL ALONSO


públicas, fiscalização de posturas e outros. Prefeito Municipal

Parágrafo único. Para os fins do caput, poderá ocorrer o Registrado na Secretaria Municipal da Administração em 01 de
remanejamento temporário de servidores, desde que haja setembro de 2020.
expressa concordância destes, nos termos do art. 73, V, da
Lei Federal nº 9.504/1997. RAMIRO BONFIETTI
Secretário Municipal da Administração e
................................................................................. Secretário Municipal de Planejamento Econômico
jcs
Art. 2º. (revogado).

I - (revogado).

II - (revogado). PORTARIA NÚMERO 3 8 5 6 9

III - (revogado). DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, usando de


atribuições legais, consoante o que dispõe o artigo 30, inciso II, da
IV - (revogado). Lei Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1991, NOMEIA,
RUTH FERREIRA LUCIANO para o exercício do cargo, em comissão,
V - (revogado). de Assessora do Gabinete do Secretário,
Secretário, da Secretaria Municipal da
Saúde, símbolo C-2, devendo cumprir jornada de trabalho de 40
§ 1º. (revogado). (quarenta) horas semanais, de acordo com o caput do artigo 66 do
referido texto legal, em substituição a Marí
Marília Oliveira André,
André que
§ 2º. (revogado). teve a nomeação para o referido cargo, revogada por meio da
Portaria nº 37890, de 09 de março de 2020, ficando declarada nula,
§ 3º. (revogado). com efeitos ex tunc, a Portaria nº 38508,
38508 de 19 de agosto de 2020.

§ 4º. (revogado). Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.

§ 5º. (revogado). DANIEL ALONSO


Prefeito Municipal
§ 6º. (revogado).
Registrada na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de
§ 7º. (revogado). setembro de 2020.

................................................................................. RAMIRO BONFIETTI


Secretário Municipal da Administração e
Art. 3º. ..................................................................... Secretário Municipal de Planejamento Econômico

................................................................................. sas

§ 12. O prazo para quitação do banco de horas negativo RETIFICAÇÃO


previsto no caput deste artigo terá início em 08 de
setembro de 2020. “PORTARIA NÚMERO 3 8 5 6 6
(Republicada por ter sido publicada com incorreção)
.................................................................................
DANIEL ALONSO, Prefeito Municipal de Marília, usando de
Art. 3º-A. Fica determinado, excepcionalmente, o atribuições legais, tendo em vista o que consta no Protocolo nº 4187,
expediente de trabalho ininterrupto de 6 (seis) horas nos de 27 de janeiro de 2020, consoante o que dispõe o artigo 47, inciso
prédios do Paço Municipal, Corregedoria Geral do II, da Lei Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1991,
Município e Ouvidoria Geral do Município, com registro da EXONERA, a pedido, JOSÉ JOSÉ CARDOSO NETO, do cargo, em
frequência em ponto biométrico. comissão, de Diretor do Centro de Distribuição e Logística,
Logística da
Secretaria Municipal da Administração,, a partir de 01 de setembro
Art. 3º-B. Os casos omissos e situações especiais serão de 2020.
decididos pelos Secretários Municipais ou equivalentes.”.
Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020.
Art. 2º.
2º Este Decreto entra em vigor em 08 de setembro de
2020, ficando suspensas as disposições em contrário durante a sua DANIEL ALONSO
vigência. Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020. Registrada na Secretaria Municipal da Administração, em 01 de


setembro de 2020.

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 39

RAMIRO BONFIETTI EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 094/2020.


094/2020 ÓRGÃO: Prefeitura Municipal
Secretário Municipal da Administração e de Marília. MODALIDADE: Pregão. FORMA: Presencial. OBJETO:
Secretário Municipal de Planejamento Econômico Registro de Preços para eventual contratação de empresa
especializada para serviços de pintura de paredes, tetos, portas,
nma” portões, grades, pisos, esquadrias de madeira, esquadrias metálicas
e afins, destinados a diversas secretarias municipais – prazo de 12
PORTARIA NÚMERO 3 8 5 6 7 meses. TERMO DE REVOGAÇÃO: Fica revogado o processo a pedido
das unidades requisitantes para melhor análise do objeto.
Leia--se como segue e não como co
Leia constou
nstou:
nstou INFORMAÇÕES: Diretoria de Licitações da Secretaria Municipal da
Fazenda, Avenida Santo Antonio, n.º 2377, Bairro Somenzari,
“(...) exonerado através da Portaria nº 38487 (...)” Marília/SP, E-mail: licitação@marilia.sp.gov.br.O Termo de
Revogação na íntegra estará disponível no site
Prefeitura Municipal de Marília, 01 de setembro de 2020. www.marilia.sp.gov.br/licitacao.

PROF. HELTER ROGÉRIO BOCHI


Secretário Municipal da Educação

TERMO DE ABERTURA CÁSSIO LUIZ PINTO JÚNIOR


EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 171/2020.
171/2020 Nº LICITAÇÃO NO BANCO DO Secretário Municipal da Saúde
BRASIL 832136. Prefeitura Municipal de Marília. MODALIDADE:
Pregão. FORMA: Eletrônica. OBJETO: Objetivando a Contratação de DANIEL CARLOS MAGALHÃES
empresa especializada na prestação de serviços de monitores de Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Juventude
transporte escolar para rotas municipais, conforme descrição
contida no Anexo I e Memorial Descritivo deste Edital WANIA LOMBARDI
CADASTRAMENTO DAS PROPOSTAS: Até o Dia: 17/09/2020 às 09:00 Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
horas. INÍCIO DO PREGÃO: DIA: 17/09/2020 às 10:00 horas no Portal
do Banco do Brasil, site: www.licitacoes-e.com.br O Edital também HÉLCIO FREIRE DO CARMO
estará disponível no site www.marilia.sp.gov.br/licitacao. Demais Secretário Municipal de Obras Públicas
informações na Diretoria de Licitações – Av. Santo Antônio, 2377 –
Marília/SP ou pelo email: pregao8@marilia.sp.gov.br Justificativa: RAMIRO BONFIETTI
“A presente licitação tem como objetivo a prestação de serviços Secretário Municipal da Administração, Responsável pelo
contínuos de apoio aos alunos com deficiência, que apresentam Expediente do 10º GB E Responsável pelo Expediente do Tiro de
limitações motoras e outras no transporte escolar, em consonância Guerra
com o disposto no Convênio celebrado entre o Município de Marília
e a Secretaria da Educação-SP.”. TERMO DE ESCLARECIMENTOS/INCLUSÃO
EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2020. 001/2020 O Município de
Helter Rogério Bochi MARÍLIA, Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público,
Secretário Municipal da Educação com sede a Rua Bahia, nº 40, Centro, Marília – SP, inscrito no CNPJ
sob n.º 44.477.909/0001-00, neste ato representado pelo Secretário
TERMO DE ABERTURA Municipal da Saúde, abaixo subscrito, no uso de suas atribuições
EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 172/2020.
172/2020 ID – BANCO DO BRASIL legais, torna público para conhecimento dos interessados, que fará
Nº832960. ÓRGÃO: Prefeitura Municipal de Marília. MODALIDADE: realizar CHAMAMENTO PÚBLICO para Seleção de organizações da
Pregão. FORMA: Eletrônica. OBJETO: Registro de Preços, pelo prazo sociedade civil para formalizar Termo de Colaboração para a gestão
de 12 meses, para eventual contratação de empresa especializada de Entidade Filantrópica, sem fins lucrativos e transferência de
em manutenção corretiva e preventiva de câmaras de vacina com recursos financeiros, para promover a atividade de implantação,
fornecimento de peças, destinado à Secretaria Municipal da Saúde. instalação, manutenção e gerenciamento de 02 (dois) Serviços de
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS: até o Dia 16/09/2020 às 08:30 RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA – SRTs Tipo II, sendo 01 (um) feminino
horas. INÍCIO DO CERTAME DO PREGÃO: DIA 16/09/2020 às 09:30 e 01 (um) masculino, componentes da Rede de Atenção Psicossocial
horas no Portal do Banco do Brasil, site: www.licitacoes-e.com.br. – RAPS da Prefeitura Municipal de Marília - Prazo 12 meses.TERMO
INFORMAÇÕES: Diretoria de Licitações da Secretaria Municipal da DE ALTERAÇÃO/INCLUSÃO: Fica incluído itens 2 a 6 ao item 9.9 do
Fazenda, Avenida Santo Antonio, n.º 2377, Bairro Somenzari, Edital. Ficam mantidas as demais cláusulas editalícias. O referido
Marília/SP–CEP:17506-040 ou pelo e-mail: Termo Informações adicionais, dúvidas e esclarecimentos deverão
pregao5@marilia.sp.gov.br. O Edital também estará disponível no ser dirigidos à Comissão de Seleção, no endereço acima mencionado.
site https://www.marilia.sp.gov.br/portal/editais/1. JUSTIFICATIVA: Demais informações e-mail: pregao4@marilia.sp.gov.br. O referido
Justifica-se tendo em vista a necessidade de realizar manutenção Termo estará disponível no site www.marilia.sp.gov.br/licitacao
devido ao desgaste dos equipamentos nas UBS/USFs e nos diversos
setores da Secretaria. CÁSSIO LUIZ PINTO JUNIOR
Secretário Municipal da Saúde
CÁSSIO LUIZ PINTO JUNIOR
Secretário Municipal da Saúde TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 167/2020 ÓRGÃO: Prefeitura Municipal
TERMO DE REVOGAÇÃO de Marília. MODALIDADE: Pregão. FORMA: Eletrônica. OBJETO:
Registro de Preços para eventual aquisição de Bebida de Arroz –

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil


Ano XII • nº 2766 Quarta-feira, 02 de setembro de 2020 Página: 40

Mandados Judiciais, destinados à Secretaria Municipal da Saúde, equipamentos para utilização como Unidade de Suporte Avançado
pelo prazo de 12 meses. TERMO DE HOMOLOGAÇÃO: A Prefeitura (USA), tendo por finalidade a implantação, expansão e/ou ampliação
Municipal de Marília, representada pelo Secretário Municipal abaixo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192, veículo
subscrito, dando cumprimento aos dispositivos legais constantes nas automotor Furgão, marca Iveco, modelo Daily 35S14 Granfurgone,
Leis Federais 8666/93 e 10520/02 e Decreto Municipal 11001/13 e cor predominantemente branca, ano/modelo 2020/2020, Motor a
suas alterações, HOMOLOGOU o processo licitatório, conforme a Diesel, 146 CV, Chassi: 93ZK35B01L8491009, acompanhado dos
classificação efetuada pela Pregoeira Daniele Priscila de Ol. G. seguintes equipamentos: 01 Aspirador de secreção portátil Evolution
Brandão na sessão realizada em 24/08/2020, conforme segue: 1500, frasco 1,5l, bivolt; 01 Oxímetro de pulso MD300M; 01 Bomba de
empresa vencedora: MEDICAM DISTRIBUIDORA DE infusão; 01 Ventilador artificial eletrônico de transporte
MEDICAMENTOS E NUTRIÇÃO LTDA, localizada na RUA pediátrico/adulto (TERMO DE DOAÇÃO nº 0055/2020 – PROCESSO
BUARQUE DE MACEDO, nº 1163 - JARDIM BRASIL - CAMPINAS/SP NUP Nº 25000.092894/2018-14, Pregão Eletrônico nº 72/2018 – Ata de
- CEP 13073-010. Registro de Preços nº 07/2018) Processo Protocolo n.º 40.163/20.

CÁSSIO LUIZ PINTO JUNIOR


Secretário Municipal da Saúde

ATAS DE REGISTRO DE PREÇOS


EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 130/2020 ÓRGÃO: ÓRGÃO PREFEITURA
MUNICIPAL DE MARILIA MODALIDADE: PREGÃO OBJETO: EDITAL DE LICITAÇÃO 019/2019. ORGÃO: Empresa Municipal de
Registro de preços, pelo prazo de 12 meses, para eventual aquisição Mobilidade Urbana de Marília – EMDURB. MODALIDADE:
de cartuchos, toners e afins, destinados a diversas secretarias Concorrência Pública nº 001/2019. OBJETO Concessão para
municipais. De acordo com o Artigo 15 parágrafo 2º da Lei Federal prestação de serviços de implantação, operação, manutenção e
8666/93, dá-se publicidade aos preços unitários do objeto acima gerenciamento do sistema de estacionamento rotativo público do
descrito: Município de Marília. ATA DE JULGAMENTO DE HABILITAÇÃO:
ATA 423 / 2020 - A H DA S MORAES: CARTUCHO DE TINTA PARA Após análise dos documentos apresentados pelos proponentes no
IMPRESSORA HP 2000, 122 XL PRETO, ORIGINAL DE FABRICANTE certame, a Comissão Especial de Licitação, julgou o seguinte:
OU SIMILAR/COMPATÍVEL DE PRIMEIRO USO - MARCA: DSI INABILITAR a empresa EYSA ESTACIONAMENTOS E SERVIÇOS
FABRICANTE:MICROJET/CH563H - MODELO: CH563HB - R$40,00. UNIPESSOAL LTDA por não ter apresentado as documentações de
Cartucho HP CC 640 WL - 60 - preto - Original do Fabricante ou acordo com o edital nos itens 15.10, 15.12 e 15.15. HABILITAR as
similar/compatível, de primeiro uso. - MARCA: DSI FABRICANTE - empresas SERBET SISTEMA DE ESTACIONAMENTO VEICULAR DO
MODELO: CC640W - R$40,00. Cartucho HP CC644 WL - 60 - colorido - BRASIL LTDA E RIZZO PARKING AND MOBILITY S/A por ter
Original do Fabricante ou similar/compatível, de primeiro uso. - apresentado as documentações de acordo com o edital. Fica aberto o
MARCA: DSI FABRICANTE:MICROJET - MODELO: CC644W - prazo de 5 (cinco) dias úteis para interposição de RECURSOS. Ata
R$65,00. CARTUCHO HP (60) PRETO 640 - MARCA: DSI completa do julgamento da Habilitação está disponível no site
FABRICANTE:MICROJET - MODELO: CC640W - R$40,00. Cartucho www.emdurbmarilia.com.br ou através do email:
de Toner Brother TN - 1060 - Preto. Original do Fabricante ou licitacao@emdurbmarilia.com.br. Informações complementares 14
similar/compatível, de primeiro uso. - MARCA: DSI 3402-100. ROGERIO ANTONIO ALVES Presidente da Comissão
FABRICANTE:CHINAMATE/TN-10 - MODELO: TN-1060 - R$18,00. Especial de Licitação
FOTOCONDUTOR BROTHER TN 720/750 - ORIGINAL DO O Edital completo está disponível na sede da Emdurb, endereço já
FABRICANTE OU SIMILAR/COMPATÍVEL, DE PRIMEIRO USO - mencionado, no site www.emdurbmarilia.com.br ou e-mail:
MARCA: DSI FABRICANTE:CHINAMATE - MODELO: TN-720/TN- licitacao@emdurbmarilia.com.br. Demais informações (14) 3402-
750 - R$42,00. CARTUCHO DE TONER PARA IMPRESSORA 1000. ROGÉRIO ANTÕNIO ALVES – Presidente da Comissão Especial
LEXMARK MX 410 - MARCA: DSI FABRICANTE: CHINAMATE/60FB de Licitação.
- MODELO: 60FBH00 - R$100,00.

Extrato de Contratos
Contratos

Contrato CF-1733/20 Contratante Prefeitura Municipal de Marília


Contratada AFA COMÉRCIO DE GÁS E TRANSPORTES LTDA - ME
Valor R$ 15.924,75 Assinatura 01/09/20 Objeto Aquisição de 75
unidades de gás liquefeito de petróleo (P-45), destinados ao Décimo
Grupamento de Bombeiros Vigência 01/09/21 Processo Pregão
Eletrônico n.º 127/20.

Contrato CG-1401/20 Donatária Prefeitura Municipal de Marília


Doadora MINISTÉRIO DA SAÚDE /SECRETARIA DE ATENÇÃO
ESPECIALIZADA À SAÚDE Valor R$ 236.213,00 Assinatura 04/06/20
Objeto Termo de Doação, com encargos, de 01 ambulância e

Documento assinado por meio eletrônico mediante certificação digital ICP-Brasil

Você também pode gostar