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σ2
X̄ ∼ N µ, .
n
Assim,
X̄ − µ
Z= √ ∼ N (0, 1).
σ/ n
Fixado um valor α tal que 0 < α < 1, podemos encontrar um valor zα/2
(veja Figura 1.1) tal que
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X̄ − µ
P −zα/2 ≤ √ ≤ zα/2 = 1 − α.
σ/ n
2
Exemplo 2. Suponha que os comprimentos de jacarés adultos de certa espécie
siga o modelo Normal com média µ desconhecida e variância igual a 0, 01
m2 . Desejamos uma estimativa para o parâmetro desconhecido µ. Para
isso, uma amostra de 10 animais foi sorteada. O resultado da amostra, em
metros, encontra-se abaixo:
1, 71; 1, 65; 1, 73; 1, 67; 1, 82; 1, 79; 1, 58; 1, 57; 1, 70; 1, 68.
Admitindo que o diâmetro de cada bastão siga uma distribuição Normal com
média µ desconhecida e desvio padrão dado por σ = 0, 25, determinaremos
um intervalo de confiança de 99% para o diâmetro médio dos bastões. Para
isso, primeiro vamos fornecer uma estimativa pontual e depois uma estima-
tiva intervalar. Como estimador para média desconhecida, vamos utilizar a
variável aleatória X̄. Sua estimativa, representada por x̄obs , será:
8, 24 + 8, 25 + · · · + 8, 28 + 8, 24
x̄obs = = 8, 23.
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Agora vamos obter uma estimativa intervalar. Para isso, construiremos um
intervalo de 99% de confiança para µ. Como a confiança é de 99%, temos
que 1 − α = 0, 99, ou seja, α = 0, 01 e α/2 = 0, 005. Utilizando a tabela da
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Normal padrão, obtemos que zα/2 = 2, 57 e, assim, temos que
0, 25 0, 25
IC(µ, 99%) = 8, 23 − 2, 57 × √ ; 8, 23 + 2, 57 × √ = [8, 06; 8, 40].
15 15
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Na Figura 2.1, os segmentos horizontais representam os intervalos de con-
fança de 90% para diferentes amostras de mesmo tamanho. No fnal das
contas, nesse caso, 9 dos 10 de tais intervalos contêm m.
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exemplo, tentar obter um intervalo de 90% de confiança para p. Entretanto,
se quisermos fazer isso, não poderemos utilizar as técnicas desencolvidas nas
seções anteriores porque, para isso, precisarı́amos garantir que a população
em questão possui uma distribuição Normal, o que não é o caso desse pro-
blema. O que faremos então? A resposta não é tão complicada: utilizaremos
o Teorema Central do Limite e aproximaremos a distribuição da nossa po-
pulação por uma distribuição Normal. Feito isso, poderemos então utilizar
as técnicas desenvolvidas anteriormente. Vejamos:
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de 100(1 − α)% de confiança para a proporção p será dado por:
" r r #
p̂(1 − p̂) p̂(1 − p̂)
IC(p, 1 − α) = p̂ − zα/2 ; p̂ + zα/2 .
n n
5 Exercı́cios