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PL 64/XXIII/2023
2023.03.03 ica
bl
pu
s ao
s
Exposição de motivos
is cu
[…] ed
o sd
Foi promovida a audição da Associação Nacional de Municípios Portugueses,
f eit da Associação
Nacional de Freguesias e dos órgãos de governo próprio das regiõesr a e autónomas.
r pa
Assim: a
in
m
[…] com pedido de prioridade e urgência: r eli
p
a o
e rs
CAPÍTULO I
a vDisposições gerais
a um
n de Artigo 1.º
s po Objeto
r re
o
1-o c
A presente lei estabelece medidas com o intuito de garantir habitação para todos.
t
en2- Para efeitos do disposto no número anterior, a presente lei procede:
c um
d o
e a) À criação de um regime de arrendamento para subarrendamento para famílias
t
Es com dificuldades no acesso à habitação no mercado;
1
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
novembro;
vii) Da alteração ao Código do Imposto do Selo (IS), aprovado pela Lei n.º 150/99,
de 11 de setembro, na sua redação atual;
3
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 2.º
2 - […].
3 - […].
4
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4 - […]
5 - […].» ica
bl
Artigo 5.º pu
s ao
s
Alteração à Lei n.º 31/2014, de 30 de maio
cu
is
d
Os artigos 22.º, 29.º, 65.º e 66.º º da lei de bases gerais da política pública ede solos, de
ordenamento do território e do urbanismo passam a ter a seguinte redação: o sd
f eit
«Artigo 22.º r ae
r pa
[…] a
in
m
1 - […]. r eli
p
a o
2 - […].
e rs
3 - […]. av
a um
4 - […].
n de
o
5 - […]. esp
o rr
c
6 -oExcecionam-se do disposto no número anterior os casos em que o uso se
n t
e destine a habitação, desde que a propriedade do solo seja exclusivamente
u m
oc pública.
e d
t
Es 7 - Nos casos previstos no número anterior, presume-se a compatibilidade do uso
habitacional, sendo aplicáveis, com as devidas adaptações, as normas do plano
relativas às parcelas confinantes e com as quais a parcela em causa tenha
condições para constituir uma unidade harmoniosa.
Artigo 29.º
[…]
[…]
5
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
a) […];
b) […]; ica
bl
c) […]; pu
s ao
s
d) […];
is cu
e) […];
ded
s
f) Promoção de habitação pública ou a custos controlados. eito
e f
Artigo 65.º r a
a
a rp
[…] in
elim
[…]: pr
sao
a) […]; er
av
b) Disponibilização um
de terrenos e edifícios ao município para a
a
de instalação ou renovação de infraestruturas, equipamentos,
implementação,
n
o
sp pública ou de custos controlados, espaços verdes e outros
habitação
o rre
espaços de utilização coletiva, bem como para compensação de
c
to particulares nas situações em que tal se revele necessário;
en
um
c) […].
doc
e
Est Artigo 66.º
[…]
[…]
a) […];
b) […];
6
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
ica
bl
Artigo 6.º pu
s ao
s
Alteração ao regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial cu
is
d
Os artigos 21.º e 123.º do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorialepassam a ter
a seguinte redação: o sd
f eit
«Artigo 21.º r ae
r pa
[…] a
in
m
r eli
1 - As redes de infraestruturas e os equipamentos de nível fundamental que
p
o a atividade económica e asseguram a
sa
promovem a qualidade de vida, apoiam
r
e
a v à educação, à justiça, à saúde, à segurança
otimização do acesso à cultura,
a um
social, à habitação, ao desporto e ao lazer, são identificadas nos programas e
de
nos planos territoriais.
n
p o
2 - […].re s
r
co Artigo 123.º
n to
e
u m […]
oc
e d 1 - […].
t
Es
2 - […]
3 - […].
4 - […].
5 - […].
6 - […].
7 - […].
7
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
8
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
h) […];
i) Os contratos interadministrativos;
k)
2 - […].»
9
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
CAPÍTULO IV
Artigo 9.º
Cancelamento do registo
1 - […].
10
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 21.º
[…]
11
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2- […].
3- […]. ica
bl
4- […]. pu
s ao
s
5- Findo o prazo fixado nos termos do número anterior sem que o
iscu
estabelecimento tenha iniciado o processo de autorização de utilização d
para
d e
s
fins turísticos, o Turismo de Portugal, I. P., informa a ASAE opara os fins
previstos no artigo 28.º, a câmara municipal e a junta f eitde freguesia
r ae
territorialmente competentes e a AT.
r pa
a
Artigo 28.º in
m
r eli
p
[…]
a o
A ASAE, a câmara municipal evaejunta rs de freguesia territorialmente competentes
podem determinar a interdição
a
u m temporária da exploração dos estabelecimentos de
alojamento local, na esuaa totalidade ou em parte, nos termos do n.º 5 do artigo 21.º
d
ou quando a falta
p onde cumprimento das disposições legais aplicáveis puser em causa
s
re dos utilizadores ou a saúde pública, sem prejuízo das competências
a segurança
r
co
to
atribuídas por lei a outras entidades.
en
um Artigo 10.º
doc
e Aditamento ao Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto
Est
É aditado ao Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, na sua redação atual, o artigo 6.º-
A, com a seguinte redação:
«Artigo 6.º-A
13
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
a um Artigo 12.º
d e
p on
Alteração ao Novo Regime do Arrendamento urbano
e s
Os artigos o rr e 36.º do NRAU, na sua redação atual, passam a ter a seguinte redação:
35.º
c
t o
en
u m «Artigo 35.º
oc
e d [...]
Est 1- Caso o arrendatário invoque e comprove que o RABC do seu agregado familiar é inferior
a cinco RMNA, o contrato não transita para o NRAU.
2- A renda pode ser atualizada nos termos do artigo 24.º.
3- [Revogado].
4- [Revogado].
5- [Revogado].
6- [Revogado].
Artigo 36.º
14
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
[...]
ica
1- Os contratos de arrendamento não transitam para o NRAU, aplicando-se, no que bl
pu
respeita ao valor da renda, o disposto nos números seguintes, caso o arrendatário invoqueao
e comprove que: u ss
d isc
a) [...];
s de
b) [...].
e ito
2- [...]. f
r ae
3- [...].
r pa
a
4- [...]. in
m
5- [...]. r eli
p
6- A atualização da renda é apurada nos termos
a o do artigo 24.º.
e rs
7- [Revogado].
av
8- [Revogado].
a um
9- [Revogado].
n de
10- [Revogado]. spo
rre
11- [Revogado].
o
c
12- n to
[Revogado].
e
m
u [Revogado].»
13-
oc
e d Artigo 13.º
Est
Fixação do valor da renda dos novos contratos de arrendamento
1 - A renda inicial dos novos contratos de arrendamento para fins habitacionais não pode
exceder o valor da última renda praticada sobre o mesmo imóvel em anterior contrato,
acrescido do coeficiente de 1,02.
2 - No valor da renda inicial podem, ainda, ser aplicados os coeficientes anuais ao abrigo do
artigo 24.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na sua redação atual, desde que não tenha
passado mais de três anos sobre a data em que teria sido inicialmente possível a sua
15
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
aplicação.
3 - Para efeitos do disposto no número anterior, o coeficiente a considerar para o ano de ica
bl
2023 é de 1,0543. pu
ao
ss
4 - No caso de imóveis que sejam objeto de obras de remodelação ou restauro profundos,
s de cu
di
devidamente atestadas pela Câmara Municipal, à renda inicial dos novos contratos
e
d
arrendamento pode acrescer o valor relativo às correspondentes despesasssuportadas pelo
senhorio, até ao limite anual de 15 %. eito
a ef
ar
5 - Os coeficientes previstos no presente artigo só podem serpaplicados uma vez em cada ano
civil. ar
in
lim
re
6 - O disposto no presente artigo aplica-se aos contratos
p que incidam sobre imóveis sobre os
o
sa
quais tenha incidido contratos de arrendamento
r anteriores celebrados nos últimos 5 anos.
e
av
u m
e a CAPÍTULO VII
nd
oAquisição de bens imóveis por entidades públicas
p
rr es
co Artigo 14.º
o
e nt
Aquisição no mercado
c um
d o 1 - É admitida a aquisição onerosa do direito de propriedade ou de outros direitos reais
e
Est sobre bens imóveis, para arrendamento acessível, por entidades públicas, , devendo, em
qualquer caso, o valor da aquisição ser compatível com o que resulte do procedimento
de avaliação.
CAPÍTULO VIII
16
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 15.º
a
a) Se destinem a segundas
um
habitações, habitações de emigrantes ou habitações de
de
p on
pessoas deslocadas por razões profissionais, de formação ou de saúde;
s
re o período em que decorrem a realização de obras devidamente autorizadas
b) Durante
r
couo comunicadas, durante os prazos para elas definidos, ou a pendência de ações
to
en judiciais que impeçam esse uso;
c um c) Sejam adquiridos para revenda por pessoas singulares ou coletivas;
d o
t e d) Integrem um empreendimento turístico ou estejam inscritos como estabelecimento
Es
de alojamento local.
4 - Para efeitos do disposto no n.º 1, os municípios apresentam ao respetivo proprietário
uma proposta de arrendamento nos termos previstos no artigo 5.º do Decreto-Lei
n.º 89/2021, de 3 de novembro.
17
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
São alteradas as verbas 2.18 e 2.23 da lista I anexa ao Código do IVA, que passam a ter a
seguinte redação:
18
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4 - […].
5 - […]:
a) […];
b) […];
c) […];
19
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
d) […];
9 - […].
10 - […].
11 - […].
12 - […].
13 - […].
20
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
14 - […].
15 - […]. ica
bl
16 - […]. pu
s ao
s
17 - […].
is cu
18 - […].
ded
s
19 - […]. e ito
e f
20 - […]. r a
a
a rp
21 - […]. in
e lim
22 - […]. pr
ao
sArtigo
e r 72.º
av
u m […]
e a
1- […]: n d
spo
a)rre[…];
co
to b) […];
en
um c) […];
doc
e
Est d) […];
e) [Revogado];
21
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
14- […].
15- […].
16- […].
17- […].
18- […].
22
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
19- […].
7 - […].
8 - […].
9 - […].
10 - […].
11 - […].
12 - […].
23
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
13 - […].
7 - […]
8 - […]
9 - […].
Artigo 71.º
[…]
24
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
1 - […].
2 - […]. ica
bl
3 - […]. pu
s ao
s
4 - […].
is cu
5 - [Revogado]:
ded
s
6 - […]. e ito
e f
7 - [Revogado]. r a
a
a rp
8 - […]. in
elim
9 - […]. pr
sao
10 - […]: er
av
11 - […]. u m
e a
12 - […]. n d
spo
13 - […]rre
co
14t-o […].
en
um 15 - […].
doc
e
Est 16 - […].
17 - […].
18 - […].
19 - […].
20 - […].
21 - […].
22 - […].
25
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
23 - […].
24 - […]. ica
bl
25 - […]. pu
s ao
s
26 - […].
is cu
27 - […].
ded
s
28 - […]. e ito
e f
29 - […]. r a
a
a rp
30 - […]. in
e lim
31 - Ficam isentos de tributação em IRS, r
p pelo período de duração dos respetivos
o
contratos, os rendimentos prediais
r sa obtidos no âmbito de contrato de arrendamento
e
para habitação celebrados a vantes da entrada em vigor do RAU, aprovado pelo
um de 15 de outubro, e sujeitos ao regime previsto nos
Decreto-Lei n.º 321-B/90,
a
e
d36.º
artigos 35.º oun do NRAU, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro.»
o
e sp
r r
co
to Artigo 20.º
en
um
Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis
doc
e
Est Os artigos 13.º, 44.º e 125.º do Código do IMI passam a ter a seguinte redação:
«Artigo 13.º
[…]
1 - […]:
a) […];
b) […];
c) […];
26
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
d) […];
e) […]; ica
bl
f) […]; pu
s ao
s
g) […];
is cu
h) […];
ded
s
i) […]; e ito
e f
a
j) ar
Verificar-se a ocorrência prevista no n.º 3 do artigo 11.º-B;
p
r
l) […]. i na
m
eli
2 - […]. pr
s ao
3 - […]. er
av
4 - […]. um
e a
5 - […]. nd
s po
6 - […]. re
cor
to
7 - […].
en
cum Artigo 44.º
do
te […]
Es
1 - […].
2 - […].
Artigo 125.º
27
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
1 - […].
2 - […]. ica
bl
3 - Da comunicação referida no n.º 1 deve constar, adicionalmente, uma lista atualizada pu
ao
ss
da ausência de consumos ou de consumos baixos, por cada prédio urbano ou fração
s cu
di
autónoma, utilizando obrigatoriamente a identificação matricial dos prédios.
e
d
4 - [Anterior n.º 3].
it os
e
1 - .» ef
ara
Artigo 21.º a rp
in
m
eli as Transmissões Onerosas de Imóveis
Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre
pr
ao a ter a seguinte redação:
Os artigos 7.º e 11.º do Código do IMT passam
s
r
a ve
«Artigo 7.º
a um
e […]
o nd
1 - […]. p
rr es
co
2 - […].
to
en3 - […].
um
doc 4 - Quando o prédio tenha sido revendido sem ser novamente para revenda, no
e
Est prazo de um ano, e haja sido pago imposto, este é anulado pelo chefe de
finanças, a requerimento do interessado, acompanhado de documento
comprovativo da transação.
Artigo 11.º
[…]
1 - […].
2 - […].
28
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
3 - […].
4 - […]. ica
bl
5 - A aquisição a que se refere o artigo 7.º deixa de beneficiar de isenção logo que pu
s ao
se verifique que aos prédios adquiridos para revenda foi dado destino diferente s
s cu
di o
ou que os mesmos não foram revendidos dentro do prazo de um ano ou
e
foram novamente para revenda. d
itos
fe a aquisição,
6 - Nos casos previstos no número anterior, o imposto é devidoedesde
r a
pa33.º.
acrescendo juros compensatórios nos termos do artigo
ar
7 - [Anterior n.º 6]. in
elim
8 - [Anterior n.º 7]. pr
sao
9 - [Anterior n.º 8].» er
av
u m
e a
n d Artigo 22.º
s po
re Alteração ao Código do Imposto do Selo
c or
o
nt 60.º do Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de
O artigo
e
u m
setembro, na sua redação atual, passa a ter a seguinte redação:
oc
e d
t
Es
«Artigo 60.º
Contratos de arrendamento
1 - […].
2 - […].
3 - […].
29
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
1 - […]. a um
n de
2 - As empresasode telecomunicações e as empresas distribuidoras de gás, eletricidade e
sp
re obrigatoriamente aos municípios, até ao dia 1 de outubro de cada ano,
água renviam
co lista atualizada da ausência de consumos ou de consumos baixos, por cada
uma
to
en prédio urbano ou fração autónoma e, através de comunicação eletrónica ou outro
c um
d o suporte informático.
t e
Es 3 - A lista referida no número anterior inclui obrigatoriamente a identificação matricial
de cada prédio.»
Artigo 24.º
É aditada a verba 2.42 da lista I anexa ao Código do IVA, com a seguinte redação:
30
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis os terrenos para construção cujo
procedimento controlo prévio para utilização habitacional, nos termos do n.º 5 do
artigo 4.º do jurídico da urbanização e da edificação, tenha sido iniciado junto da
entidade competente, e para os quais ainda não tenha havido decisão final, expressa
ou tácita, do procedimento.
3 - Nas situações previstas nos n.ºs 1 e 2, caso ao prédio seja dada utilização diversa de
31
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
fins habitacionais, liquida-se o imposto por todo o período decorrido desde a sua
aquisição. a
ic
bl
4 - Para efeitos da aplicação das isenções previstas nos n.ºs 1 e 2, os sujeitos passivos pu
comunicam ao serviço de finanças da área da situação dos prédios através da s ao
apresentação de documento comprovativo do início do procedimento de icontrolo c us
s
d
prévio.
s de
5- As isenções previstas nos n.ºs 1 e 2 iniciam-se a partir dafedata ito da comunicação
efetuada ao serviço de finanças nos termos do número r ae
anterior.
r pa
6- Para efeitos do término das isenções previstasinnos a n.ºs 1 e 2, devem os municípios,
m Tributária e Aduaneira a decisão
eli
ou os sujeitos passivos, comunicar à Autoridade
r
p
a o
final, expressa ou tácita, dos procedimentos de controlo prévio relativos aos imóveis
r s
em causa no prazo de 60 dias e a contar da referida decisão.
av
7- umno número anterior, se a comunicação for apresentada após
Nas situações previstas
a
o prazo legal,
n doeimposto é devido por todo o tempo já decorrido acrescendo os
s po
juros compensatórios, nos termos do artigo 117.º.
r re
8-
o gozam do regime previsto n.ºs 1 e 2 os sujeitos passivos que tenham adquirido
cNão
to
en o prédio a entidade que dele já tenha beneficiado.
c um
d o 9 - O disposto nos n.ºs 1 e 2 não é aplicável aos sujeitos passivos que:
e
Est a) Tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a um regime fiscal
mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do membro do
Governo responsável pela área das finanças;
b) Sejam, nos termos previstos no n.º 8 do artigo 17.º do Código do IMT, uma
entidade dominada ou controlada, direta ou indiretamente, por entidade que
tenha domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a um regime fiscal
mais favorável, constante da lista referida na alínea anterior.»
32
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
33
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 74.º-A
34
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Condições de habitabilidade
35
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
36
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
37
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
inferior a cinco anos ou estão a ser utilizados para habitação própria e permanente do
titular ou de seu descendente. a
ic
bl
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o titular deve entregar os elementos pu
comprovativos junto das entidades competentes para a renovação da autorização de s ao
s
cu de
residência para atividade de investimento imobiliário, até 90 dias antes daisdata
e d
caducidade da autorização.
o sd
3 - Consideram-se elementos comprovativos para efeitos de renovação f eit da autorização de
residência prevista no número anterior os seguintes: r ae
r pa
a) Registo do contrato de arrendamento juntoindo a Portal das Finanças, no caso de
m
imóveis arrendados com prazo não inferior
r eli a três anos;
p
b) Documento que ateste o domicílio a o fiscal, no caso de imóveis destinados à
e rs
av
habitação própria e permanente do titular ou de seu descendente.
a um Artigo 32.º
d e
on
Pedidos de pautorização de residência para atividade de investimento pendentes
e s
o rr de concessão de autorização de residência para exercício de uma atividade
1 - Os pedidos
c
t
de oinvestimento solicitados ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º da Lei
en
m
u n.º 23/2007, de 4 de julho, que se encontrem a aguardar decisão junto das entidades
oc
e d competentes a 16 de fevereiro de 2023, mantêm-se válidos, sem prejuízo do disposto
Est nos n.ºs 3 e 4.
2 - O disposto no número anterior aplica-se, nos mesmos termos, aos pedidos de renovação
de autorização de residência para exercício de uma atividade de investimento.
38
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
em vigor da presente lei, mantêm-se válidos desde que seja feita prova, pelo seu titular,
de uma das situações previstas no n.º 1 do artigo 35.º. a
ic
bl
4 - Para efeitos do número anterior, o titular da autorização de residência dispõe de 60 dias pu
para apresentar junto das entidades competentes para a renovação da autorização de s ao
residência para atividade de investimento imobiliário os documentos comprovativos c us
d is
previstos nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 35.º.
s de
o
Artigo 33.º f eit
r ae
Contratos anteriores a 1990 pa
ar
1 - Aos contratos abrangidos pelos artigos 35.º e 36.º in do novo regime do arrendamento
lim
urbano, aprovado pela Lei n.º 6/2006, dere27 de fevereiro, na sua redação atual, é
p
aplicável uma isenção de tributação s emaoIRS dos rendimentos prediais e em sede de IMI.
v er
2 - O relatório previsto no n.º 2 a
u m do artigo 228.º da Lei n.º 12/2022, de 27 de junho, na sua
redação atual, propõe a igualmente as medidas necessárias para a definição do montante
d e
e dos limites da
p oncompensação a atribuir ao senhorio, pelas rendas não cobradas aos
s
re
arrendatários.
r
co
. to
en
c um Artigo 34.º
d o
t e Subsídios atribuídos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto,
Es
Os subsídios de renda já atribuídos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto,
mantêm-se e podem ser renovados nos termos da presente lei, até ao termo do período de
atualização faseada de renda, cabendo à Direção-Geral do Tesouro e Finanças transferir,
mensalmente, para a conta a indicar pelo IHRU, I. P., as verbas necessárias ao pagamento
mensal desses apoios financeiros para que este efetue as necessárias transferências para as
contas bancárias identificadas pelos beneficiários, até ao dia oito de cada mês..
39
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 35.º
Artigo 36.º
Norma revogatória
São revogados:
40
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
41
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
ANEXO I
42
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4 - O preço de renda mensal a pagar pelo IHRU, I. P., observa os limites gerais do preço
de renda previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 68/2019, de 22
de maio, na sua redação atual.
43
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
5 - As partes podem convencionar um preço de renda mensal superior aos limites previstos
na alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 68/2019, de 22 de maio, na sua a
ic
redação atual, até 30 % para cada tipologia e concelho onde se localiza o imóvel. bl
pu
6 - O IHRU, I. P., garante o pagamento pontual das rendas aos proprietários ou detentores s ao
de outros direitos reais sobre os imóveis e a entrega, no termo do contrato c usde
d is
arrendamento, dos imóveis nas mesmas condições em que os recebeu. de
i t os
Artigo 5.º fe
a e
Atribuição dos imóveis par
ar
1 - A atribuição dos imóveis em regime de subarrendamento in para fins habitacionais é
l i m
e
pr I. P..
realizada através de sorteio, por parte do IHRU,
o
2 - No sorteio referido no número anterior,
r sa são priorizadas as candidaturas respeitantes a
e
a vmonoparentais e famílias com quebra de rendimentos
jovens até aos 35 anos, famílias
m
urendimentos
superior a 20 % face aos
e a do mês anterior ou do período homólogo do ano
d
anterior.
p on
s
r re Artigo 6.º
co
to Critérios de elegibilidade
en
c um
Na atribuição dos imóveis em regime de subarrendamento para fins habitacionais, são
d o
t e elegíveis os agregados habitacionais cujo rendimento anual bruto máximo:
Es
a) Para agregados de uma pessoa, seja igual ou inferior ao limite máximo do 6.º escalão
do Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS);
b) Para agregados de duas pessoas, seja igual ou inferior ao limite máximo do 6.º
escalão do IRS, acrescido de € 10 000,00;
c) Para agregados de mais de duas pessoas, seja igual ou inferior ao limite máximo do
6.º escalão do IRS, acrescido de € 10 000,00, e de € 5 000,00 por cada pessoa
adicional.
44
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
45
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 9.º
46
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
ANEXO II
Artigo 3.º
Modalidades
47
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
48
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, aplica-se o disposto no artigo 8.º. ica
bl
Artigo 6.º pu
s ao
s
Limites da promoção
cu
is
d
de regime
1 - As habitações construídas com financiamentos concedidos ao abrigo do presente
s
o controlados,
estão sujeitas aos parâmetros e valores em vigor para a habitação deitcustos
f e
nomeadamente quanto ao custo de promoção por metroa quadrado e e aos valores
r
máximos de renda previstos no Decreto-Lei n.º 68/2019, r pade 22 de maio, na sua redação
a
atual. in
m
r eli
2 - O disposto no número anterior não se aplica p à atribuição do financiamento previsto na
a o
alínea a) do artigo 3.º.
e rs
a v Artigo 7.º
a um
n de Inalienabilidade e preferência
p o
s
1 - Os fogos epromovidos ao abrigo do presente regime ficam afetos ao arrendamento
o rr
c pelo menos durante 25 anos, podendo ser fixado prazo maior no contrato de
acessível,
t o
enarrendamento.
u m
oc 2 - Decorrido o prazo de arrendamento previsto no número anterior, e em caso de venda,
e d
t os municípios e o IHRU, I. P., têm direito de preferência na aquisição de fogos
Es
construídos ao abrigo do presente regime, por valor calculado de acordo com a
legislação aplicável à promoção de habitações a custos controlados, reportados a data de
conclusão do empreendimento e atualizado pelo fator de correção monetária.
Artigo 8.º
Regulamentação
ica
bl
pu
s ao
s
is cu
ded
s
e ito
e f
r a
a
a rp
in
elim
pr
sao
er
av
um
e a
nd
s po
re
cor
o
e nt
c um
d o
t e
Es
50
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
51
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
a) A variação positiva da renda de referência por m2, em cada zona, entre 2015 e o ano
anterior ao facto tributário;
b) A variação positiva da renda de referência por m2, apurada nos termos da alínea
anterior, na zona em que tal variação seja mais elevada a nível nacional.
52
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
a) A freguesia de localização do imóvel, desde que entre os anos de referência tenham ica
bl
sido comunicados através da declaração do modelo 2 do Imposto do Selo previsto pu
no Código do Imposto de Selo, aprovado em anexo à Lei n.º 150/99, de 11 de s ao
setembro, na sua redação atual, pelo menos, 50 contratos de arrendamento c us
d is
habitacional permanente naquela freguesia; ou
s de
o
b) eit de localização
Não sendo atingido o limite previsto na alínea anterior, o concelho
f
e
asido
do imóvel, desde que entre os anos de referência tenham
a r comunicados através
p
da declaração modelo 2 do Imposto do Selo, ar pelo menos, 50 contratos de
in
arrendamento habitacional permanente naquele m concelho; ou
r eli
p
c) o na alínea anterior, o distrito de localização do
Não sendo atingido o limite previsto
a
s
er de referência tenham sido comunicados através da
imóvel, desde que entre os vanos
a
declaração modelo u2m do Imposto do Selo, pelo menos, 50 contratos de
ea
arrendamentodhabitacional permanente naquele distrito;
n
d) Nos demais
s po casos, o continente, a Região Autónoma dos Açores ou a Região
r re
o
cAutónoma da Madeira, consoante o caso.
to
n renda de referência por m2 é apurada:
3 –eA
um
doc a) Quando a zona seja determinada ao nível da freguesia de localização do imóvel, nos
e
Est termos da alínea a) do número anterior, através da mediana da renda por m2 dos
contratos de arrendamento habitacional permanente comunicados através do
modelo 2 do Imposto do Selo naquela circunscrição administrativa;
b) Quando a zona seja determinada por outra circunscrição administrativa, nos termos
das alíneas b) a d) do número anterior, ao primeiro quartil da renda por m2 dos
contratos de arrendamento habitacional permanente comunicados através da
declaração modelo 2 do Imposto do Selo naquela circunscrição administrativa.
53
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
a) Quando na área de um mesmo concelho existam imóveis cuja zona seja considerada ica
bl
ao nível da freguesia e imóveis cuja zona seja considerada ao nível do concelho, o pu
coeficiente aplicável a nível concelhio não pode exceder 75 % do coeficiente mais s ao
baixo aplicável de entre as freguesias autonomizadas nesse concelho nos termos c usda
d is
alínea a) do n.º 2;
s de
b) Quando na área de um mesmo distrito existam imóveis cujafe ito seja considerada
zona
ao nível do concelho e imóveis cuja zona seja considerada r a e ao nível do distrito, o
r pa
coeficiente aplicável a nível distrital não pode exceder
a 75 % do coeficiente mais baixo
in
aplicável de entre os concelhos autonomizados m nesse distrito nos termos da alínea b)
r eli
do n.º 2. p
a o
e rsArtigo 7.º
av
a um Publicidade dos coeficientes
n
Os coeficientes apurados
de nos termos dos artigos 5.º e 6.º são publicados anualmente por
s po
rre do Governo responsável pela área das finanças.
portaria do membro
o
c
t o Artigo 8.º
en
c um Taxa
d o
t e A taxa aplicável à base tributável é de 35 %.
Es
Artigo 9.º
Liquidação
3 - A liquidação prevista no n.º 1 pode ser corrigida oficiosamente pela Autoridade ica
bl
Tributária e Aduaneira, nos prazos previstos na Lei Geral Tributária, aprovada em anexo pu
ao Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, na sua redação atual, caso sejam s ao
verificados erros ou omissões que determinem a exigência de um valor de contribuição c us
d is
superior ao liquidado pelo sujeito passivo.
s de
o
4 - Na falta de liquidação da contribuição nos termos do n.º 1,feaitmesma é efetuada
e
abase
oficiosamente pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com a r nos elementos de que
p
r à data do facto tributário.
esta disponha, ao proprietário do imóvel inscrito na a matriz
in
m
eli
Artigo 10.º
r
p
a o
Pagamento
e rs
1 - A contribuição liquidada é pagaa vaté ao dia 25 do mês de junho do ano seguinte ao facto
um
tributário, nos locais dea cobrança legalmente autorizados.
n de
po o pagamento da contribuição até ao termo do prazo previsto no
2 - Não sendo efetuado
s
re
númeroranterior, começam a correr imediatamente juros de mora e a cobrança da dívida
c o
étopromovida pela Autoridade Tributária e Aduaneira, nos termos do Código de
enProcedimento e de Processo Tributário, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 433/99,
c um
d o de 26 de outubro, na sua redação atual.
e
Est Artigo 11.º
Consignação
55
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
56
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
PL 73/XXIII/2023
2023.03.03 ica
bl
Exposição de Motivos pu
s ao
Considerando o tempo decorrido desde a criação do Balcão Nacional de Arrendamentouesdo
d
procedimento especial de despejo, é imperioso proceder à sua revisão, aproveitando a
isc
d e
experiência entretanto adquirida e a evolução do sistema jurídico, reforçando s
o a confiança dos
i t
cidadãos e das empresas na efetividade do procedimento e na justa ponderação e fe dos interesses
r a
em presença, considerando, nomeadamente, o seu enquadramento
r pa constitucional.
a
in
Com efeito, foram detetadas diversas ineficiências e redundâncias no sistema que impedem
l i m
que o procedimento especial de despejo cumprareintegralmente o seu desiderato e levando a
p
que várias ações judiciais de despejo sejam a o
intentadas em seu detrimento.
r s
e
Assim, é necessário, por um lado, a vadmitir a possibilidade de recurso ao procedimento
a
especial de despejo para promover
um a resolução do contrato fundada na mora no pagamento
e
dgerais,
de rendas, nos termos o n e, por outro lado, salvaguardar os deveres de informação das
s p
r re
partes e a possibilidade de dedução dos competentes incidentes de intervenção principal
visando c
o
t o salvaguardar a presença, no procedimento, de todos os titulares de direitos e
en que relevem para a decisão da causa.
interesses
u m
oc Sob outro prisma, considera-se igualmente necessário reforçar as garantias das partes no
e d
Est procedimento, através da salvaguarda da efetiva notificação do requerido e da imposição de
decisão judicial mesmo nas situações em que, tendo sido lograda a notificação, este não
apresente oposição. Assim, passa a competir ao tribunal a aferição dos necessários requisitos
de procedência do procedimento e da perfeição da notificação efetuada.
Da análise efetuada, constatou-se que o título de desocupação do locado emitido pelo Balcão
Nacional de Arrendamento se mostra redundante face à decisão judicial proferida, tornando-
se, por isso, um elemento dispensável, em especial quando, se pretende agora que, também
nas situações em que não foi apresentada oposição, o procedimento é concluso para decisão.
1
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Por fim, pretende-se ainda criar um sistema integrado de acesso à informação em matéria de
arrendamento destinado quer a arrendatários, quer a senhorios. a
ic
bl
Foi promovida a audição do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior do pu
Ministério Público, da Ordem dos Advogados, da Ordem dos Solicitadores e Agentes de s ao
Execução e da Ordem dos Notários. c us
d is
Assim: s de
e ito
f
Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 197.º da Constituição,eo Governo apresenta à
a
Assembleia da República a seguinte proposta de lei, com pedido
p ar de prioridade e urgência:
ar
Artigo 1.º in
m
r eli
p
Objeto
a o
Fica o Governo autorizado a rever os e rs jurídicos aplicáveis ao procedimento especial
regimes
a vn.º 1/2013, de 7 de janeiro e na Lei n.º 6/2006, de 27
de despejo, previsto no Decreto-Lei
a um
de fevereiro, na sua redação
e atual, e à injunção em matéria de arrendamento, prevista no
d
on de 14 de maio, criando o Balcão do Arrendatário e do Senhorio
Decreto-Lei n.º 34/2021,
p
s
r re
(BAS) e simplificando, agilizando e melhorando o funcionamento destes mecanismos, com
co
todas garantias de ambas as partes.
reforço
en
c um Artigo 2.º
d o
t e Sentido e extensão
Es
A autorização legislativa referida no artigo anterior é atribuída com o seguinte sentido e
extensão:
3
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
O Primeiro-Ministro
5
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
PL 74/XXIII/2023
2023.02.16
ica
bl
pu
Exposição de Motivos
s ao
s
[…]
is cu
Assim: ded
s
ito
fe
Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 197.º da Constituição, o Governo apresenta à
ae
ar legislativa, com pedido
Assembleia da República a seguinte proposta de lei de autorização
p
r
de prioridade e urgência:
i na
m
eli
Artigo r1.º
p
a o
rs Objeto
a ve
Fica o Governo autorizado amalterar o regime de controlo prévio das operações de
a u
loteamento e das operaçõese urbanísticas, previsto no regime jurídico da urbanização e
d
on n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual, com o objetivo
edificação, Decreto-Lei
p
s
de promover r rea sua simplificação, agilização e uniformização, promover uma maior
codos processos e criar um regime sancionatório.
celeridade
to
en
c um Artigo 2.º
d o
te Sentido e extensão
Es
A autorização legislativa prevista no número anterior é concedida com o seguinte sentido e
extensão:
1
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
k) Criar um regime de juros de mora, que visa a aplicação de uma sanção pecuniária
aos municípios e às entidades externas envolvidas em caso de incumprimento dos
prazos legalmente estabelecidos para a deliberação e decisão final, com a
ic
possibilidade de abatimento nas taxas de licenciamento. bl
pu
Artigo 3.º s ao
s
is cu
Duração
ded
os
A presente autorização legislativa tem duração até 31 de dezembro de 2023.
it
e
ef
ara
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de a rp
in
e lim
pr
ao
O Primeiro-Ministro
s
r
a ve
m
e au
A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
n d
spo
re
cor A Ministra da Habitação
o
e nt
c um
d o
t e
Es
3
Ministra\o d
Decreto n.º
DL 75/XXIII/2023
2023.03.03 ica
bl
O atual contexto de inflação originou uma aceleração na normalização da política monetária pu
ao
ss
do Banco Central Europeu, invertendo a tendência de taxas de juro reduzidas. Assim, tem-
is cu
se assistido a um acréscimo dos indexantes de referência que são utilizados, em dparticular,
e
d crédito para
para definir a componente variável da taxa de juro aplicável em contratoss de
aquisição ou construção de habitação própria permanente. eito
a ef
r
pa com taxa variável. Em
Em Portugal, a maioria dos créditos à habitação são contratados
r
a
consequência, o aumento do serviço da dívida associado
in à variação dos indexantes de
m
eli significativo.
referência nos contratos de crédito à habitação revela-se
pr
o
sa
A concessão de crédito à habitação é acompanhada por uma avaliação prévia dos mutuários,
er
a v financeira, designadamente através da aplicação de
de modo a aferir a respetiva capacidade
um
critérios de solvabilidade em cenários mais gravosos em termos de taxa de esforço mensal.
d ea
n incumprimento decorrente do impacto do aumento de indexantes de
Para mitigar o riscoode
p
es
referência emrcontratos de crédito, nomeadamente por força da taxa de esforço, o Decreto-
cor
Lei n.º 80-A/2022, de 25 de novembro, estabeleceu um conjunto de procedimentos de
to
en
acompanhamento, avaliação e, verificadas certas condições, de apresentação de propostas de
c um
do clientes.
e
Est Não obstante, considera-se necessário atender à realidade efetivamente sentida pelas famílias,
decorrente da rápida variação do indexante de referência, com incidência num dos principais
encargos do orçamento familiar, o crédito para a aquisição ou construção de habitação
própria permanente, através da criação de medidas que mitiguem o seu impacto.
Neste contexto, procede-se à criação de um apoio aos mutuários de contratos de crédito para
aquisição ou construção de habitação própria permanente, abrangidos pelo Decreto-Lei
n.º 74-A/2017, de 23 de junho, na sua redação atual, sob a forma de bonificação temporária
de juros quando o indexante ultrapasse um determinado limiar.
1
Ministra\o d
Decreto n.º
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o ica
bl
seguinte: pu
s ao
Artigo 1.º s
is cu
Objeto
ed
sd
ito de bonificação
1 - O presente decreto-lei cria um apoio financeiro do Estado, sob a forma
fe
a e ou construção de
temporária, aos mutuários de contratos de crédito para aquisição
r
a
habitação própria permanente.
arp
in ao Decreto-Lei n.º 74-A/2017,
2 - O presente decreto-lei procede, ainda, à quarta alteração
lim
de 23 de junho, que transpõe parcialmente raeDiretiva 2014/17/UE, relativa a contratos
p
o
sa destinados a habitação.
de crédito aos consumidores para imóveis
r
e
av Artigo 2.º
m
e au Âmbito de aplicação
o nd
sp aplica-se aos contratos de crédito para aquisição ou construção de
O presente decreto-lei
re
or permanente, abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho,
habitação própria
c
o
nt redação atual, celebrados com instituições de crédito, sociedades financeiras e
na sua
e
u m
sucursais de instituições de crédito e de instituições financeiras a operar em Portugal,
c
e do doravante designadas por «instituições», que preencham cumulativamente os seguintes
Est requisitos:
b) Sejam contratos a taxa variável ou, sendo contratos a taxa mista, se encontrem em
período de taxa variável; e
Artigo 3.º
Requisitos de acesso
2
Ministra\o d
Decreto n.º
ica
bl
a) Tenham um agravamento significativo da taxa de esforço ou uma taxa de esforço pu
s ao
significativa; s
i s cu
b) Tenham as suas prestações devidamente regularizadas; e
ded
s
c) Tenham rendimentos: ito
e fe
i) Até ao 6.º escalão, inclusive, da tabela do Imposto a sobre o Rendimento de
p ar
Pessoas Singulares (IRS), por referênciaaao r último período de tributação
i n
elegível; ou m
r eli
ii) Tendo rendimentos a partir o dop7.º escalão da tabela do IRS, por referência ao
a
e rs disponível, demostrem comprovadamente que
último período de tributação
v
aatual
o seu rendimento m se enquadra em escalão de IRS inferior.
u
e a no número anterior, considera-se:
2 - Para efeitos do disposto
d
p on
s
a) Agravamento significativo da taxa de esforço, uma taxa de esforço que
r re
o
c corresponda a, pelo menos, 36 % em consequência de um aumento igual ou
t o
en superior do indexante de referência do contrato em causa face ao valor
u m
oc considerado para efeitos da projeção do impacto do aumento futuro desse
e d
t indexante, realizada nos termos do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de
Es 23 de junho, na sua redação atual;
3
Ministra\o d
Decreto n.º
ica
bl
3 - Não são elegíveis para efeitos do disposto no n.º 1 os mutuários que sejam titulares de pu
ao
ss
património mobiliário, que inclua, nomeadamente, depósitos, instrumentos financeiros,
s cu
di tesouro,
seguros de capitalização, planos poupança reforma ou certificados de aforro ou
e
sd
com valor total superior a 62 vezes o Indexante de Apoios Sociais (IAS).
e ito
4 - Para efeitos do disposto no n.º 1, quando o contrato de crédito ftenha mais do que um
r ae
mutuário, os requisitos de elegibilidade aplicam-se a todos
r paos mutuários.
a
5 - Em relação a contratos de crédito anteriores a 2018 in ou cuja maturidade inicial fosse
m
inferior a 10 anos, considera-se, para efeitosr elido disposto na alínea a) do n.º 2, uma
p
variação do indexante de referência s ao
equivalente a 3 pontos percentuais face ao respetivo
r
ve de crédito.
valor à data da celebração doacontrato
a um Artigo 4.º
d e
p on Pedido de acesso
s
1 - O mutuário
r re apresenta, por meio físico ou por meio eletrónico, o pedido de acesso à
co
to
bonificação junto da respetiva instituição.
en
c um
2 - O pedido do mutuário é acompanhado dos elementos previstos no presente decreto-lei
d o
e que não sejam do conhecimento ou não sejam acessíveis à instituição, nomeadamente,
Est a informação sobre rendimentos e património mobiliário para efeitos de elegibilidade,
salvo quando seja possível autorizar a consulta dos referidos elementos junto de
entidades públicas detentoras da informação.
4
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 5.º
Bonificação a
ic
1 - Os mutuários elegíveis podem beneficiar, mediante pedido, de uma bonificação bl
pu
temporária de juros quando o indexante do contrato crédito for igual ou superior a 3 %.ao
u ss
2 - Quando o valor do indexante considerado para efeitos da projeção do impacto
d iscdo seu
aumento futuro, realizada nos termos do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º d e
74-A/2017, de
o s
23 de junho, na sua redação atual, tenha sido superior a 3 %, o limiar
f eit para aplicação do
cálculo da bonificação corresponde a esse valor, sem prejuízo e disposto no n.º 4.
a do
r
r pa
3 - A bonificação é de 50 % do valor dos juros correspondentes
a à diferença entre o valor
in
do indexante apurado contratualmente e: m
r eli
p
a) O limiar de 3 % referido no n.ºa1;o ou
e rs
b) Se mais elevado, o valor v
a referido no n.º 2.
5
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 8.º
Operacionalização a
ic
bl
1 - O pagamento das bonificações de juros é efetuado através de dotações inscritas no pu
capítulo 60 do Orçamento do Estado gerido pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças s ao
(DGTF). c us
d is
de
2 - Os procedimentos a observar entre a DGTF e as instituições, relativos àsdisponibilização
o
eit amortização e
do financiamento a favor dos mutuários, e respetiva gestão, controlo,
f
e
cobrança constam de protocolo a celebrar entre as mesmas.ra
r pa
Artigo 9.º ina
Efeitoseli
m
p r
o não podem, durante o período da respetiva
1 - Os mutuários que beneficiem da bonificação
a
e
concessão, celebrar novos créditos
rsabrangidos pelo Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de
av
um
junho, na sua redação atual.
a
2 - As instituições não
e
dpodem cobrar comissões ou encargos para efeitos de processamento
o n
sp
da bonificação.
e
r r
co Artigo 10.º
t o
en Dever de informação
u m
oc As instituições comunicam mensalmente aos mutuários, através de suporte duradouro,
e d
Est nomeadamente por via do extrato bancário, o montante da bonificação atribuída nos termos
do presente decreto-lei.
Artigo 11.º
Supervisão
6
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 12.º
Fiscalização a
ic
bl
A Inspeção-Geral de Finanças procede à realização trimestral de auditorias aos montantes pu
pagos ao abrigo do presente decreto-lei. s ao
s
is cu
Artigo 13.º
Acesso indevido ded
s
ito
fe
Os mutuários que acedam à bonificação, através da prestação deeinformações falsas, são
a
ar
responsáveis pelos danos causados, bem como pelos custospincorridos com a aplicação da
a r
bonificação, sem prejuízo de outro tipo de responsabilidade
in gerada pela conduta.
lim
re
Artigo 14.º
p
o
sa subsidiário
Direito
r
e
av
Em tudo o que não estiver previsto no presente decreto-lei, é aplicável, com as devidas
a um
adaptações, o disposto no Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho, e no Decreto-Lei n.º
de
on
349/98, de 11 de novembro, ambos na sua redação atual.
sp
rre Artigo 15.º
co
to Alteração ao Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho
en
c um
do O artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho, na sua redação atual, passa a
e ter a seguinte redação:
Est
«Artigo 13.º
[…]
7
Ministra\o d
Decreto n.º
2- […]. ica
bl
3- […]. pu
s ao
s
4- […].
is cu
5- […].
ded
s
6- […]. e ito
e f
7- […]. r a
a
arp
8- […]. in
e lim
9- […]. pr
s ao
10- Os mutuantes apresentam ao r
e consumidor, pelo menos, uma proposta de
a v
contrato de crédito a taxamvariável, mista e fixa.»
u
d ea
p on
s Artigo 16.º
r re
co Produção de efeitos
n to
e À exceção do disposto no artigo anterior, o presente decreto-lei produz efeitos até 31
u m
1 -
oc
d de dezembro de 2023, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
e
Est
2 - O direito à bonificação de juros apenas tem lugar a partir da prestação relativa ao mês
de abril de 2023.
8
Ministra\o d
Decreto n.º
ica
bl
Artigo 17.º pu
s ao
Entrada em vigor e vigência s
is cu
O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
ded
s
e ito
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Visto e aprovado em Conselho de Ministros de r a
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O Primeiro-Ministro
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avO Ministro das Finanças
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um
doc
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Est
9
Ministra\o d
Decreto n.º
DL 111/XXIII/2023
2023.03.03 ica
bl
Nos últimos anos, o Governo assumiu o seu compromisso com a habitação pública e com pu
ao
ss
o reforço do papel do Estado na promoção direta de respostas habitacionais, fundamental
is cu
para inverter um paradigma de resposta fundamentalmente centrado no mercadodprivado e
que foi incapaz de assegurar a provisão e acesso à habitação para todos. d e
itos
e
ef invalida, contudo, a
Esta necessidade de robustecer o parque habitacional público não
a
r
pa e que proporcione rendas a
importância de um mercado de arrendamento privado saudável
preços compatíveis com os rendimentos das famílias. ar
in
lim
re de articulação com o mercado de
Por este motivo, é fulcral adotar-se mecanismos
p
o
sa na criação de resposta mais imediatas para as
arrendamento privado, com especial enfoque
er
a v e rendimentos médios, conforme veio já cuidar o
famílias com menores rendimentos
m
u 30 de dezembro, que prevê a melhoria e o aumento da leque
Decreto-Lei n.º 90-C-/2022, de
ea
nd ao programa Porta 65 – Arrendamento por Jovens, em particular
jovens que podem aceder
o
sp dos tetos máximos de renda, e uma revisão operacional, tendo em vista
através da atualização
r re
o
a simplificação
c e desburocratização do Programa de Apoio ao Arrendamento.
t o
Ae n
promoção de políticas públicas de habitação não deve ser estática e deve ter a capacidade
u m
oc de se adaptar às necessidades sentidas em cada momento pela população. Neste sentido, o
e d
t Governo, consciente do contexto geopolítico e geoeconómica atual, que se traduziu na maior
Es
taxa de inflação dos últimos e, por consequência, dos custos de vida, aprova um novo
conjunto de respostas mais imediatas que visam fazer frente aos impactos económicos
referidos com efeitos diretos nos rendimentos das famílias e no acesso à habitação.
Por um lado, é criado um novo apoio extraordinário à renda, destinado a arrendatários com
taxas de esforço superiores a 35 %, com rendimentos até ao 6.º escalão e com contrato
celebrado até 31 de dezembro de 2022, que permite apoiar já no imediato as famílias num
valor de apoio que poderá ascender aos 200,00 euros mensais.
1
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 2.º
Âmbito territorial
Decreto n.º
Capítulo II
c) «Taxa de re
resforço», a percentagem dos rendimentos brutos de todos os membros daquele
c o
to habitacional destinada ao pagamento da renda.
agregado
en
c um Artigo 5.º
d o
t e Modelo do apoio
Es
1 - O apoio extraordinário à renda é mensal, não reembolsável e corresponde a uma
percentagem do valor da renda mensal até ao limite de 60 meses.
2 - O apoio mensal suporta a diferença entre o valor da renda mensal devida e o valor resultante
da aplicação ao rendimento do agregado habitacional de uma taxa de esforço máxima de:
3
Ministra\o d
Decreto n.º
3 - Sem prejuízo do previsto nos números anteriores, o montante do apoio mensal não pode ser ica
bl
inferior a € 20,00 nem superior a € 200,00. pu
s ao
Artigo 6.º s
i s cu
Beneficiários
ed
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ito os seguintes
1 - Podem beneficiar do apoio extraordinário à renda as pessoas que reúnam
e
requisitos cumulativos: e f
a
p ar
a) Sejam cidadãos portugueses, de Estado-Membro daaUnião r Europeia ou, no caso de
i n
cidadãos de outros países, sejam detentores de títulos m válidos de residência no território
r eli
nacional; p
a o
b) Sejam titulares de contrato deve rs
arrendamento para fins habitacionais, devidamente
registado junto da AT, ao qual
a
u m corresponda a sua residência permanente;
a
c) Tenham uma taxa ddee esforço superior a 35 % do rendimento mensal do agregado
habitacional; sp
on
o rre
d) O valorc da renda não seja superior à renda máxima admitida (RMA), , nos termos do
t o
n
edisposto na alínea b) do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de setembro, na sua
u m
oc redação atual, sendo a tipologia adequada ao limite aferida em função da dimensão do
e d
t agregado habitacional;
Es
e) O rendimento do agregado habitacional tem como limite o valor igual ou inferior ao limite
máximo do 6.º escalão do IRS.
Artigo 7.º
Tipologia
4
Ministra\o d
Decreto n.º
5
Ministra\o d
Decreto n.º
elegíveis.
O apoio concedido ao abrigo do programa Porta 65, previsto no Decreto-Lei n.º 308/2007,
de 3 de setembro, na sua redação atual, é incluído para efeitos da contabilização do
rendimento do agregado habitacional e da respetiva taxa de esforço.
Capítulo III
Artigo 11.º
6
Ministra\o d
Decreto n.º
Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 17.º, 19.º, 20.º, 23.º, 24.º, 25.º, 26.º, 27.º do Decreto-Lei n.º 308/2007, ica
bl
de 3 de setembro, na sua redação atual, passam a ter a seguinte redação: pu
sao
«Artigo 1.º s
i s cu
[…]
ed
sd
ito 65, com as
O presente decreto-lei cria e regula o programa de apoio financeiro Porta
e
seguintes modalidades: e f
a
p ar
a) Porta 65 – Arrendamento por Jovens, adiante designado rpor «Porta 65 Jovem», que
i na
destinado ao apoio ao arrendamento, por Jovens, m de habitações para residência
r eli
permanente, mediante a concessão de umapsubvenção mensal;
s ao
r
b) Porta 65 +, destinado ao apoio vaoe arrendamento, por agregados com quebra de
a
rendimentos superior a 20 %mface aos rendimentos do mês anterior ou do período
u
e a e por agregados monoparentais, independentemente da
homólogo do ano anterior
d
idade de qualquer
p onum dos seus membros, mediante a concessão de uma subvenção
s
mensal. rre
co
to Artigo 2.º
en
c um […]
d o
t e O Porta 65 vigora em todo o território nacional.
Es
Artigo 3.º
[…]
1 - […]:
7
Ministra\o d
Decreto n.º
b) […];
c) […]. ica
bl
Artigo 17.º pu
s ao
s
[…]
i s cu
1 - […]. ed
o sd
2 - A plataforma informática tem por finalidade organizar e manter atualizada
f eit a informação das
candidaturas para efeitos de concessão do apoio financeiro Porta r a65.e
r pa
3 - […]. a
in
m
eli
Artigo 19.º
r
p
a o
e rs […]
1 - São recolhidos para tratamentom av
automatizado os seguintes dados pessoais:
u
a) […]; d ea
p on
b) […]; s
r re
o
c) […];o c
e nt
c umd) […];
do
e e) […];
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f) […];
h) […];
i) […];
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Ministra\o d
Decreto n.º
j) […];
k) […]; ica
bl
l) […]. pu
sao
usdo
2 - A recolha dos dados referidos no número anterior é feita através do preenchimento
formulário eletrónico existente na plataforma informática do programa, nod qual os
isc
d e
s
candidatos, os membros do seu agregado, bem como os ascendentes, osendo caso disso,
it
fe
autorizam o IHRU, I.P., a confirmar os dados recolhidos junto daeAutoridade Tributária e
r a
pa para tal autorizadas, nos
Aduaneira, do Instituto de Segurança Social ou de outras entidades
r
termos do artigo seguinte. a
in
m
3 - […]. r eli
p
a o
e rsArtigo 20.º
av […]
u m
a
A verificação dos dadosderelativos aos rendimentos, à monoparentalidade, à composição dos
agregados e aossp
on
imóveis inscritos a favor destes é realizada através de mecanismos de
o rre estabelecidos entre o IHRU, as entidades das áreas das finanças e da
interoperabilidade
c
t o social e as demais entidades públicas competentes na matéria.
segurança
en
u m
doc Artigo 23.º
e
Est […]
2 - […].
3 - […].
9
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 24.º
[…] ica
bl
1 - […]. pu
sao
us
2 - A comprovação pelos beneficiários da regularidade do cumprimento das obrigações
d
determina o reinício do processo de atribuição do apoio financeiro e o pagamento
isc
dos
de
valores relativos ao período da suspensão.
it os
e
3 - […]. aef
p ar
4 - O IHRU pode ainda fazer cessar o apoio financeiro previsto r neste decreto-lei, sempre que
i na
se verifiquem as seguintes causas: m
r eli
p
a) A prestação de falsas declarações pelos beneficiários;
a o
e rs
b) […];
av
c) […]. a um
n de
5 - Quando haja lugar àocessação do apoio financeiro nos termos do número anterior, os jovens
e sp
ou os membros r
r dos agregados não podem candidatar-se a qualquer apoio público para fins
o
c durante um período de dois anos, agravado para cinco anos em caso de dolo
habitacionais
t o
n
naeprática dos atos ou omissões nele previstos.
m
u
doc Artigo 25.º
e
Est
[…]
1 - O IHRU deve assegurar a realização de uma avaliação externa do Porta 65, após 18 meses
de execução do programa.
2 - Após a avaliação prevista no número anterior, o Porta 65 é avaliado por cada período de três
anos de execução do mesmo.
Artigo 26.º
[…]
10
Ministra\o d
Decreto n.º
1 - Cabe ao Estado, através do IHRU, I.P., assegurar a gestão e a concessão do apoio financeiro
do Porta 65, mediante dotação orçamental a prever para o efeito sobre proposta do IHRU. a
ic
bl
2 - A dotação orçamental do Porta 65 destina-se ao pagamento dos encargos com os apoios pu
financeiros, bem como ao pagamento da comissão de gestão do IHRU, I.P., cujo montante, s ao
s
cu
a ser fixado, em cada ano, por despacho, não pode ser superior a 4 % do valor totalisdaquela
e d
dotação orçamental.
o sd
3 - […]. f eit
r ae
4 - […].
r pa
a
Artigo 29.º in
m
r eli
p
[…]
a o
1 - […]. e rs
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2 - […]
a um
3 - […]. n de
s po
4 - […].
o rre
c
t o previstas no Título II são objeto de regulamentação por portaria dos membros
5 - As matérias
en
m
u do Governo responsáveis pelas áreas da segurança social e da habitação.»
doc
e Artigo 12.º
Est
Aditamento ao Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de setembro
São aditados ao Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de setembro, na sua redação atual, os artigos
16.º-A a 16.º-F, com a seguinte redação:
«Artigo 16.º-A
Beneficiários
1 - Podem beneficiar do Porta 65 +:
11
Ministra\o d
Decreto n.º
12
Ministra\o d
Decreto n.º
Artigo 16.º-E
13
Ministra\o d
Decreto n.º
meses.
14
Ministra\o d
Decreto n.º
A Ministra da Habitação
15