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19 — Em caso de igualdade de valoração, entre candidatos, os critérios Expansão da zona industrial de Aljustrel (consolidação e conclusão
de preferência a adotar serão os previstos no artigo 35.º da Portaria. das infraestruturas de apoio ao empreendedorismo);
20 — Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, Infraestruturas de apoio de acolhimento para empresas, localizado no
a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove Espaço de Atividades Económicas de Ervidel (UOPG 4);
ativamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens Infraestruturas de apoio de acolhimento para empresas, localizado no
e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, provi- Espaço de Atividades Económicas em Rio de Moinhos;
denciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma Infraestruturas de apoio de acolhimento para empresas, localizado no
de discriminação. Espaço de Atividades Económicas no Carregueiro;
21 — Dar-se-á cumprimento ao disposto no artigo 1.º e no n.º 3 do UOPG1 — Núcleo Patrimonial do parque Mineiro de Aljustrel;
artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 29/2001, de 3 de fevereiro: candidatos UOPG 2 — Centro de Aljustrel;
com grau de incapacidade ou deficiência igual ou superior a 60 %, têm UOPG 3 — Nossa Senhora do Castelo;
preferência sobre os restantes, em igualdade de classificação, a qual UOPG 6 — Centro Histórico de Aljustrel;
prevalece sobre qualquer outra preferência legal. UOPG 7 — Zona Histórica de Messejana;
22 — A lista de ordenação final, após homologação, é publicada na Espaço residencial em solo urbanizável no perímetro urbano de Al-
2.ª série do Diário da República e afixada em local visível e público nas justrel;
instalações da Câmara Municipal de Alenquer, situada no Praça Luís de Parque Empresarial e Logístico da Mancoca 10;
Camões, 2580-318 Alenquer e na respetiva página eletrónica no seguinte Centro Tecnológico e Agroalimentar do Roxo.”
endereço: www.cm-alenquer.pt.
23 — Nos termos do n.º 1 do artigo 19.º da Portaria, o presente aviso Está conforme o original.
será publicado na 2.ª série do Diário da República, na Bolsa de Emprego 13 de maio de 2015. — A Chefe da Divisão Administrativa e de
Público (www.bep.gov.pt) no 1.º dia útil subsequente à publicação no Recursos Humanos, Paula Banza.
Diário da República, por extrato, no prazo máximo de três dias úteis, 609099099
contados a partir da data da publicação no Diário da República e em
jornal de expansão nacional.
24 — Prazo de validade: o procedimento concursal é válido para o
preenchimento do posto de trabalho a concurso e para efeitos de reserva MUNICÍPIO DE ANSIÃO
de recrutamento do serviço nos termos do artigo 40.º da Portaria.
28 de outubro de 2015. — O Presidente da Câmara, Pedro Miguel Aviso n.º 13507/2015
Ferreira Folgado, Dr. Rui Alexandre Novo e Rocha, Presidente da Câmara Municipal de
309077803 Ansião, torna público que, em cumprimento da alínea t) do n.º 1 do
artigo 35.º e nos termos e para efeitos do disposto no artigo 56.º, am-
bos do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro conjugado com
MUNICÍPIO DE ALJUSTREL a alínea d) do n.º 4 do artigo 148.º e o n.º 2 do artigo 149.º do Regime
Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT),estabelecido
Edital n.º 1045/2015 pelo Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na sua atual redação,
que, sob proposta da Câmara Municipal, a Assembleia Municipal apro-
vou, na sessão ordinária de 26 de junho de 2015, a 1.ª Revisão do Plano
Elaboração do Plano de Pormenor do Parque Empresarial e Diretor Municipal de Ansião.
Logístico da Mancoca Assim, e para efeitos de eficácia, publica-se no Diário da República,
Nelson Domingos Brito, Presidente da Câmara Municipal de Al- o Regulamento, a Planta de Ordenamento — Classificação e qualifica-
justrel: ção do solo, a Planta de Ordenamento — zonamento acústico, a Planta
de Ordenamento — Estrutura ecológica municipal, a Planta de Orde-
Torna público, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei namento — Sistema Patrimonial, a Planta de Ordenamento — Áreas
n.º 80/2015, de 14 de maio, a Câmara Municipal, na sua reunião de Consolidadas, a Planta de Condicionantes — Reserva Agrícola Nacional,
Câmara 29 de abril de 2015, deliberou: a Planta de Condicionantes — Reserva Ecológica Nacional, Planta
a) Dar início ao procedimento para concretização do plano de por- de Condicionantes — Perigosidade de Risco de Incêndio, Planta de
menor do Parque Empresarial e Logístico da Mancoca; Condicionantes — Áreas Florestais Percorridas por Incêndios, Planta de
b) Comunicar a todos os interessados que os termos referência de cada Condicionantes — Rede Natura, a Planta de Condicionantes — Outras
um dos planos podem ser consultados no site da Câmara Municipal de Condicionantes bem como a respetiva deliberação da Assembleia Mu-
Aljustrel (http://www.mun-aljustrel.pt/) ou diretamente nos serviços da nicipal que aprovou a 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal de An-
divisão técnica da Câmara Municipal de Aljustrel, Avenida 1.º de maio, sião, mantendo em vigor a Carta da Reserva Ecológica, aprovada pela
7600-010 Aljustrel; Resolução do Conselho de Ministros n.º 40/97, publicada no Diário da
c) Promover a participação, de acordo com o n.º 2 do artigo 88.º do República n.º 61, I-B de 13 de março de 1997 e retificada 11-E/96 e
Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, pelo prazo de 30 dias a contar publicada no DR n.º 149 de 29 de junho de 1996, até que a nova carta
a partir do dia seguinte à publicação do presente aviso, para recolha de da Reserva Ecológica Nacional seja publicada no Diário da República.
sugestões, bem como para apresentação de informações sobre quaisquer E, para que conste, mandei publicitar este Aviso e outros de igual teor
questões que possam ser consideradas no âmbito do respetivo procedi- na comunicação social, na página da internet da Câmara Municipal e nos
locais habituais, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 83.º-A
mento de elaboração. Neste sentido, os eventuais interessados poderão
e do n.º 2 do artigo 150.º do citado RJIGT.
apresentar as sugestões e informações, mediante requerimento dirigido
ao Presidente da Câmara, devidamente identificado, diretamente nos 31 de agosto de 2015. — O Presidente da Câmara Municipal de
serviços da Câmara Municipal de Aljustrel, através dos correios ou para Ansião, Rui Alexandre Novo e Rocha.
o seguinte endereço de correio eletrónico: geral@mun-aljustre.pt;
d) Estabelecer o prazo de 12 meses para a elaboração do plano de
pormenor; Assembleia Municipal de Ansião
Fernando Ribeiro Marques, Presidente da Assembleia Municipal
Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor que de Ansião, certifica que na sessão ordinária da referida Assembleia,
vão ser afixados nos lugares públicos do costume. realizada em 26 de junho de 2015, foi deliberado por unanimidade,
14 de outubro de 2015. — O Presidente da Câmara, Nelson Domin- com 22 votos a favor, e sob proposta da Câmara Municipal, aprovar a
gos Brito. 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal de Ansião e manter em vigor a
Carta da Reserva Ecológica, aprovada pela Resolução do Conselho de
Ministros n.º 40/97, publicada no Diário da República n.º 61, I-B de
Ata 13 de março de 1997 e retificada 11-E/96 e publicada no DR n.º 149 de
Em reunião ordinária da Câmara Municipal de Aljustrel, realizada no 29 de junho de 1996, até que a nova carta da Reserva Ecológica Nacional
dia 29 de abril de 2015, a Câmara deliberou por unanimidade dar início seja publicada no Diário da República.
ao procedimento para concretização dos planos de pormenor abaixo Por ser verdade se passa a presente certidão que vai ser assinada e
identificados e aprovar os respetivos termos de referência: autenticada com o selo branco em uso neste Município.
Parque de investigação, tecnológica e desenvolvimento de Aljustrel, Ansião, 31 de agosto de 2015. — O Presidente da Assembleia Mu-
localizado a Sul da zona do +25; nicipal, Fernando Ribeiro Marques.
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Percorridas por Incêndios, Sobreiro e Azinheira, Azevinho e Faixas de riscos, ainda que seja ocupado por infraestruturas, e aquele que não seja
Gestão de Combustível; classificado como urbano.
b) Solo Urbano, o que está total ou parcialmente urbanizado ou edifi-
b) Património Classificado: cado e, como tal, afeto em plano territorial à urbanização ou à edificação,
i) Monumento Nacional constituindo no seu todo o perímetro urbano.
Residência Senhorial do Castelo Melhor — Decreto n.º 95/78, DR, Artigo 9.º
1.ª série, n.º 210, de 12.09.1978, dispõe de zona geral de proteção;
Qualificação do solo rural e do solo urbano
ii) Bens Imóveis de Interesse Público 1 — Para efeitos de aplicação do presente Regulamento é conside-
Capela de Nossa Senhora da Paz — Portaria n.º 226/2013, DR, rada, em função da sua utilização dominante, a seguinte qualificação
2.ª série, n.º 72, de 12-04-2013, classificou a capela como monumento do solo, considerando diferentes categorias operativas e funcionais, e
de interesse público (MIP) e fixou a respetiva zona especial de proteção correspondente à representação gráfica expressa na Planta de Ordena-
(ZEP); mento à escala 1/25000.
Pelourinho de Ansião — Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231, de 2 — Em função da utilização dominante são identificadas as seguintes
11-10-1933, classificou o pelourinho como imóvel de interesse público, categorias de qualificação do solo rural:
e a respetiva zona especial de proteção foi fixada através da portaria a) Espaço Natural;
publicada em DG, 2.ª série n.º 46 de 24.02.1958;
b) Espaço Agrícola de Produção;
Pelourinho de Avelar — Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231, de
c) Espaço Agrícola de Conservação;
11-10-1933, classificou o pelourinho como imóvel de interesse público,
e a respetiva zona especial de proteção foi fixada através de portaria d) Espaço Florestal de Produção;
publicada em DG, 2.ª série, n.º 296, de 20.12.1962; e) Espaço Florestal de Conservação;
Pelourinho de Pousaflores — Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, f) Espaço destinado a Equipamentos e Outras Ocupações Compa-
n.º 231, de 11.10.1933, classificou o pelourinho como imóvel de inte- tíveis;
resse público, dispõe de zona geral de proteção; g) Espaço Afeto à Exploração de Recursos Geológicos;
h) Áreas de Edificação Dispersa;
c) Infraestruturas: i) Aglomerados Rurais.
i) Rede Elétrica Nacional — Rede de Alta Tensão, Rede de Média 3 — Em função da utilização dominante são identificadas as seguintes
Tensão 60kV; categorias funcionais de qualificação do solo urbano (categoria operativa
ii) Redes de Esgotos — Coletores e Emissários; solo urbanizado):
iii) Rede de Abastecimento de Águas — Conduta de Abastecimento
iv) Vértices ou Marcos Geodésicos; a) Espaço Central;
v) Obras de Aproveitamento Hidroagrícola; b) Espaço Residencial;
c) Espaço Urbano de Baixa Densidade;
d) Infraestruturas de Transportes e Comunicações: d) Espaços de Atividade Económica;
e) Espaços de Uso Especial;
i) Rede Rodoviária Nacional: f) Espaço Verde.
a) Rede Nacional Complementar — Itinerários Complementares (IC3
e IC8);
SECÇÃO II
ii) Estradas Nacionais Desclassificadas sob jurisdição da EP (EN110);
iii) Rede Municipal: Sistema Urbano
a) Estradas Regionais sob jurisdição da Câmara Municipal (ER347-1
e ER 348); Artigo 10.º
b) Estradas Nacionais Desclassificadas sob jurisdição da Câmara Hierarquia dos Aglomerados Urbanos
Municipal (antiga EN110 e EN237);
c) Estradas Municipais e Caminhos Municipais; 1 — O sistema urbano do Concelho de Ansião reflete a forma como
o território se encontra organizado de acordo com o papel e função que
iv) Telecomunicações — Feixe Hertziano e Zona de Desobstrução e cada aglomerado desempenha na rede urbana, em função da respetiva
Emissor de Ateanha. população, da dinâmica de crescimento, das acessibilidades e das funções
instaladas, e, ainda, da capacidade de estabelecer relações de comple-
Artigo 7.º mentaridade entre eles e do território municipal com a região.
2 — De acordo com as funções instaladas o sistema urbano do Con-
Regime jurídico celho de Ansião integra diferentes níveis:
Nas áreas abrangidas por servidões administrativas e restrições de a) Primeiro Nível — A centralidade administrativa de Ansião e Avelar;
utilidade pública, a disciplina de uso, ocupação e transformação do solo b) Segundo Nível — As centralidade urbanas das restantes sedes de
inerente à classe de espaço sobre o qual recaem fica condicionado às freguesia e, ainda, de Torre de Vale de Todos e Lagarteira;
disposições que regem tais servidões ou restrições. c) Terceiro Nível — Os restantes lugares e aglomerados populacionais
do Concelho.
2 — A estrutura ecológica municipal é constituída pela estrutura pela sua especial funcionalidade ou expressão plástica ou monumental,
ecológica fundamental, pela estrutura ecológica complementar, e pela entre outros:
estrutura ecológica de valorização, conforme delimitação constante da a) Apresentem elevado caráter inovador;
Planta de Ordenamento — Estrutura Ecológica Municipal e Planta da b) Sejam investimentos na área da cultura, educação, saúde, ambiente,
Estrutura Ecológica Municipal (desdobrada). energias renováveis, recursos geológicos, indústrias de precisão e de
3 — A Estrutura Ecológica Fundamental (EEF) compreende as áreas tecnologia de ponta, complexos de lazer e de recreio;
e os corredores que constituem o suporte dos sistemas ecológicos fun- c) Criem um elevado número de empregos;
damentais que ocorrem no Município, sendo constituída por: d) Englobem investimentos iguais ou superiores a 2.500.000,00 €.
a) Ecossistemas da Reserva Ecológica Nacional;
b) Áreas de Verde Urbano; 2 — Os empreendimentos de caráter estratégico devem conter pelo
c) Áreas integradas na Reserva Agrícola Nacional. menos duas das características constantes nas alíneas do número ante-
rior, sendo uma delas obrigatoriamente a constante na alínea c) ou da
4 — A Estrutura Ecológica Complementar (EEC) compreende as alínea d).
áreas que, pelos seus valores e características biofísicas intrínsecas e 3 — Não obstante o referido no número anterior, as edificações de-
pelos seus valores e ocorrências culturais, são aptas para estabelecer a verão cumprir os afastamentos mínimos estabelecidos para a categoria
continuidade dos sistemas e funções ecológicas no território concelhio, e subcategoria de espaço em questão e desde que se enquadrem nas
condições de compatibilidade de usos e atividades, de acordo com o
potenciam corredores de mobilidade suave e assumem, igualmente, uma
definido no presente regulamento.
função social relevante, e que não se encontram integradas na EEF, sendo
4 — A nível de procedimento, a proposta de reconhecimento de in-
constituída pelo Corredor Ecológico — Plano Regional de Ordenamento teresse público estratégico a apresentar à Assembleia Municipal, para
Florestal — Pinhal Interior Norte (PROF-PIN). além de explicitar as razões que a fundamentam, deve conter:
5 — A Estrutura Ecológica de Valorização (EEV) compreende as
áreas e os corredores que constituem o suporte dos sistemas ecológicos a) A avaliação das incidências territoriais do empreendimento em
de valorização que ocorrem no Município, sendo constituída pelo Sítio termos funcionais, ambientais, físico-formais e paisagísticos;
da Rede Natura 2000 (PTCON0045 — Sítio Sicó-Alvaiázere). b) A verificação e fundamentação da compatibilidade dos usos pro-
postos com os usos dominantes previstos no presente Plano, para as
Artigo 12.º categorias de uso onde se pretende localizar o empreendimento;
c) A deliberação da Câmara Municipal determinando a qualificação
Regime da iniciativa para efeito de avaliação ambiental estratégica.
1 — O regime de ocupação das áreas integradas na Estrutura Eco-
5 — Em caso de necessidade de avaliação ambiental estratégica,
lógica Municipal observa o previsto para a respetiva categoria ou sub-
a viabilização da iniciativa só pode ocorrer ao abrigo da alteração do
categoria de espaço, articulado com o regime estabelecido no presente
presente plano, plano de urbanização ou de plano de pormenor.
artigo, sem prejuízo dos regimes legais específicos aplicáveis às referidas 6 — Em caso da não necessidade de avaliação ambiental estratégica,
áreas para proteção dos valores em causa. a proposta de reconhecimento de interesse público estratégico que a
2 — As intervenções urbanísticas integradas na Estrutura Ecológica fundamenta é submetida pela Câmara Municipal a um procedimento e
Municipal não podem colocar em causa ou prejudicar a prossecução discussão pública em moldes idênticos aos estabelecidos para os planos
do interesse municipal: de pormenor devendo, após a sua conclusão, a Câmara Municipal pon-
a) Na valorização de recursos naturais; derar e divulgar os respetivos resultados e, se for caso disso, alterar o
b) Na requalificação de sítios para o lazer, recreio ou ações de valo- sentido da sua decisão e ou reconfigurar o teor da proposta a apresentar
rização ambiental; à Assembleia Municipal.
c) Na recuperação de estruturas construídas para fins de interesse 7 — O regime de edificabilidade a aplicar aos empreendimentos deve
público. observar os parâmetros urbanísticos estabelecidos para o local constantes
do presente regulamento.
3 — As áreas integradas na Estrutura Ecológica Fundamental ape- 8 — Caso a Câmara Municipal reconheça que as configurações fun-
nas admitem edificações desde que estas se enquadrem nos seguintes cionais e físicas que daí resultem não são suscetíveis de provocar cargas
usos: funcionais incomportáveis para as infraestruturas públicas, ou, de pôr
em causa a imagem do território, em termos de integração urbanística
a) Estruturas de apoio à atividade agrícola, pecuária, florestal e ci- e paisagística, pode, sem prejuízo dos regimes de compensações urba-
negética; nísticas aplicáveis:
b) Infraestruturas;
a) Ser autorizada uma majoração até 50 % do maior índice de utili-
c) Equipamentos de apoio ao recreio e lazer e ao desenvolvimento
zação previsto para a área em causa;
de atividades de educação ambiental, de conservação da natureza e da
b) Ser dispensado o cumprimento de outros parâmetros estabelecidos
biodiversidade, que não crie qualquer estrangulamento ou descontinui- para as categorias de usos afetas desde que, não seja Espaço Natural,
dade às margens de proteção às linhas de água; Espaço Florestal ou Agrícola de Conservação, Áreas Verdes e Áreas
d) Outros usos e ocupações desde que compatíveis e enquadráveis de Risco, não esteja em causa áreas de suscetibilidade, e, desde que tal
nos regimes legais específicos, nomeadamente da Rede Natura 2000 e dispensa seja devidamente fundamentada em função das necessidades
das reservas agrícola e ecológica nacionais. específicas do empreendimento por valoração do respetivo interesse
estratégico.
4 — As edificações previstas no número anterior devem observar:
a) Os parâmetros de edificabilidade estabelecidos para a respetiva Artigo 14.º
categoria e subcategoria de espaço; Incompatibilidade de usos e atividades
b) A servidão do regime hídrico e o tratamento paisagístico das mar-
gens das linhas água existentes, quando aplicáveis; 1 — Consideram-se usos e ações incompatíveis, as utilizações, ocu-
c) A garantia da relação de continuidade e de conectividade ecológica. pações ou atividades que:
a) Perturbem gravemente as condições de trânsito e estacionamento
ou provoquem movimentos de cargas e descargas que prejudiquem as
SECÇÃO IV condições de utilização da via pública;
b) Constituam fator de risco para a integridade das pessoas e bens,
Disposições comuns ao solo rural e solo urbano incluindo riscos agravados de incêndio, explosão ou toxicidade;
c) Configurem intervenções que contribuam para a descaracterização
Artigo 13.º ambiental, paisagística, morfológica e para a desqualificação estética da
Empreendimentos de Caráter Estratégico envolvente, nomeadamente no que se refere a alinhamentos, afastamentos
às estremas, altura e volumetria da edificação;
1 — Consideram-se empreendimentos de caráter estratégico todos d) Prejudiquem a salvaguarda e valorização do património classi-
aqueles a que, por deliberação da Assembleia Municipal sob proposta ficado ou de reconhecido valor cultural, arquitetónico, arqueológico,
devidamente fundamentada da Câmara Municipal, seja reconhecido o paisagístico ou ambiental;
interesse público estratégico pelo seu especial impacto, pela sua im- e) Correspondam a outras situações de incompatibilidade que a lei
portância para o desenvolvimento económico e social do concelho, ou geral considere como tal, designadamente as constantes nos termos do
Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 19 de novembro de 2015 33681
SIR — Sistema da Indústria Responsável e do Regulamento Geral do 3 — Sem prejuízo do estabelecido no número anterior, as legalizações
Ruído. devem obedecer aos seguintes requisitos:
f) Não assegurem o cumprimento das normas técnicas estabeleci- a) Salvaguarda das condições higienossanitárias e de salubridade das
das nos diplomas que regulamentam o regime jurídico de segurança instalações técnicas e de gestão ambiental, a verificar pelas entidades
contra incêndio em edifícios (SCIE), designadamente no que respeita competentes;
às condições exteriores de segurança e acessibilidade aos edifícios e à b) Garantia de exigências de ordem funcional, ambiental e paisa-
disponibilidade de água para o abastecimento dos meios de socorro. gística.
2 — No âmbito da delimitação do aproveitamento hidroagrícola, 4 — As legalizações de instalações agropecuárias devem cumprir
qualquer alteração à linha de abastecimento do regadio fica sujeita à todos os requisitos legais para a respetiva atividade e observar seguintes
demonstração da existência de condições para a sua reposição. O resta- disposições:
belecimento dos sistemas que forem interrompidos devido a intervenções
a) Cumpram com o previsto nos números 2 (quando aplicável) e 3
não relacionadas com a exploração e conservação do aproveitamento do presente artigo;
hidroagrícola deve ser, obrigatoriamente, feito de acordo com as orien- b) Assegurem a ligação a sistemas de tratamento e recolha de efluen-
tações técnicas da Direção Regional da Agricultura em conjunto com a tes, quando existentes, ou, quando tal não suceda, procedam à criação
entidade que superintende na gestão da área regada e em cumprimento de fossas estanques, ou adotem outras soluções que assegurem que os
com o Regime Jurídico das Obras dos Aproveitamentos Hidroagrícolas efluentes têm um tratamento e destino adequados.
e demais legislação complementar. c) Distem mais de 100 metros das áreas classificadas como urbanas
ou urbanizáveis, com exceção das edificações já existentes fora do
Artigo 15.º perímetro urbano, podendo o distanciamento ser inferior, desde que tal
Integração e Transformação de Preexistências seja devidamente justificado no Plano de exploração e não se verifiquem
incompatibilidades por razões sanitárias, ambientais ou paisagísticas
1 — Consideram-se preexistências ao presente plano as atividades, com a área envolvente.
explorações, instalações, edificações, equipamentos ou quaisquer atos,
nomeadamente aqueles que, executados ou em curso à data da sua 5 — A Câmara Municipal, mediante vistoria requerida pelos interes-
entrada em vigor, cumpram nesse momento pelo menos uma das se- sados, pode licenciar as edificações existentes com uso habitacional,
guintes condições: quando haja divergências com os usos admitidos na área em que as
mesmas se integram, desde que:
a) Não careçam de qualquer licença, aprovação ou autorização, nos
termos da lei; a) Seja verificada a sua existência, quer através da cartografia anterior
b) Estejam licenciados, aprovados ou autorizados pela entidade com- à publicação do PDM, ocorrida em junho de 1996, quer através de ou-
petente, nos casos em que a lei a tal obriga, e desde que as respetivas tras formas, definidas em Regulamento Municipal. Sendo a edificação
licenças, aprovações ou autorizações sejam válidas e se mantenham posterior a este e realizada sem controlo prévio legalmente exigido,
eficazes; seja comprovada a sua conformidade material com aquele instrumento
c) Constituam direitos ou expectativas legalmente protegidas durante de planeamento;
b) Seja comprovada a correspondência entre os documentos que
o período da sua vigência, considerando-se como tal, para efeitos do
instruem o processo de controlo e as construções existentes, no caso
presente Regulamento, informações prévias favoráveis, aprovações de das edificações realizadas em momento anterior à publicação do PDM,
projetos de arquitetura ou outros compromissos juridicamente vincula- ocorrida em junho de 1996;
tivos para o Município. c) Seja garantida por técnico responsável a estabilidade e a segurança
das construções;
2 — Caso as preexistências ou as condições das licenças ou auto- d) Sejam cumpridos os requisitos mínimos estabelecidos em regu-
rizações não se conformem com a disciplina instituída pelo presente lamento municipal.
Plano podem ser autorizadas alterações ou ampliações às mesmas, nas
seguintes situações cumulativas: 6 — Quando estejam em causa edificação afetas a atividades eco-
a) Desde que a alteração ou ampliação seja possível nos termos dos nómicas legalmente existentes, podem ser legalizadas as ampliações
regimes legais das servidões administrativas ou restrições de utilidade estritamente necessárias ao cumprimento das exigências decorrentes
pública eventualmente aplicáveis ao local; dos respetivos regimes legais.
b) Quando introduzido qualquer novo uso, este não seja desconforme 7 — A apreciação dos pedidos de regularização, na parte respeitante
às eventuais desconformidades das situações com a disciplina estabe-
com as disposições do Plano;
lecida pelo presente Plano, realiza-se através da avaliação dos impactes
c) Se obtenham melhorias relevantes quanto à inserção urbanística e
da manutenção da atividade, exploração, instalação ou edificação, na
paisagística ou à qualidade arquitetónica das edificações; perspetiva do ordenamento do território, da segurança de pessoas e bens,
d) Não tenham como efeito o agravamento das condições de des- e da salvaguarda dos recursos e valores naturais e culturais, e das medidas
conformidade; e os procedimentos a adotar que sejam suscetíveis de fazer cessar ou
minimizar os eventuais impactes negativos decorrentes da referida ma-
3 — Para efeitos da alínea d) do número anterior, em obras de am- nutenção, articulada, nas situações referidas no n.º 2, com a ponderação
pliação, considera-se não existir agravamento das desconformidades, de todos os restantes fatores previstos no respetivo diploma legal.
quanto ao cumprimento dos parâmetros urbanísticos, as ampliações até 8 — O procedimento estabelecido no presente artigo é aplicável, com
50 % da área de construção preexistente. as devidas adaptações, a outros regimes extraordinários de regularização
de atividades, explorações ou instalações que venham a ser legalmente
Artigo 16.º estabelecidos.
Legalização das construções não licenciadas 9 — Os prazos máximos para apresentação dos pedidos de regu-
larização de situações a realizar ao abrigo do presente procedimento
1 — Nas parcelas onde se localizem atividades ou usos não licenciados especial são os seguintes:
anteriores à data da entrada em vigor da versão inicial do Plano Diretor
a) Para as situações referidas no n.º 2, o prazo estabelecido no res-
Municipal de Ansião, ocorrida em junho de 1996, ou posteriores a esta petivo diploma legal;
data mas cuja ilegalidade resulta apenas de não terem sido sujeitos ao b) Para as restantes situações, o prazo será de três anos a contar da
procedimento de controlo preventivo legalmente exigido podem as data de entrada em vigor do presente Plano.
construções e os usos existentes à data de entrada em vigor do presente
Plano que a elas estejam afetas ser objeto de legalização, desde que Artigo 17.º
cumpram as normas constantes do presente artigo.
2 — As atividades, estabelecimentos, explorações, instalações e edi- Zona de Proteção de Equipamentos de Ensino
ficações, abrangidas por regimes legais, específicos para situações de 1 — É interdita a construção de edifícios cuja distância a recintos
regularização, seguem o procedimento previsto no respetivo regime, escolares seja inferior a uma vez a altura da referida edificação, com
considerando-se compatíveis com as categorias de espaço onde se in- um mínimo de 5 metros.
serem no caso de virem a obter parecer favorável ou favorável condi- 2 — Sobre toda a área de proteção referida no n.º 1 do presente artigo,
cionado no âmbito do procedimento de regularização. não deverá passar qualquer linha de alta tensão.
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espaços naturais de proteção e de lazer, e outros tipos de ocupação e de valia patrimonial, devem cumprir os seguintes critérios de or-
humana que não lhe confiram o estatuto de solo urbano. denamento:
a) Adotar soluções arquitetónicas e construtivas que assegurem a
Artigo 25.º adequada inserção na morfologia do terreno e garantir a preservação
Usos dominantes e usos complementares das vistas;
b) Adotar soluções paisagísticas que valorizem o património natural
1 — Consideram-se usos dominantes do Solo Rural as atividades
e cultural do local e da envolvente;
agrícolas, pecuárias, agropecuárias,
c) Os Hotéis e os Hotéis Rurais construídos de raiz devem obedecer
agroindustriais, explorações silvo pastoris ou florestais e, ainda, ex-
plorações de recursos geológicos e constituem usos complementares aos seguintes parâmetros:
aos usos dominantes, usos e atividades que concorrem para a melhoria i) Categoria mínima de 3 estrelas;
e o desenvolvimento das potencialidades do solo rural e da base eco- ii) Densidade máxima de 40 camas por hectare;
nómica municipal. iii) Número máximo de camas: 200;
2 — Em cada categoria funcional são definidos os usos dominantes iv) Associar equipamentos de recreio e lazer de ar livre (campos de
e os usos complementares admissíveis jogos, percursos pedonais e cicláveis).
Artigo 26.º d) São excecionados das normas indicadas na alínea anterior os hotéis
que resultem da reabilitação e renovação de edifícios preexistentes e de
Orientações urbanísticas gerais
valia patrimonial, bem como as pousadas.
1 — O solo rural destina-se ao desenvolvimento das funções produtivas
diretamente ligadas ao setor primário e à conservação dos ecossistemas e
valores naturais que compõem a estrutura ecológica e sustentam a integridade SECÇÃO III
biofísica fundamental do território Este não deve ser objeto de ações que
diminuam ou destruam as suas potencialidades e as vocações correspondentes Núcleos de Desenvolvimento Turístico
às categorias de usos dominantes que o constituem, salvo as previstas neste
Regulamento e as exceções consignadas na lei geral, quando aplicáveis. Artigo 30.º
2 — A edificabilidade no solo rural, quando possível, fica condicio-
nada ao cumprimento das regras e dos parâmetros definidos no Plano Condições Gerais
Municipal de Defesa Contra Incêndios (PMDFCI) ou, na sua ausência, Em solo rural é admitida a instalação de núcleos de desenvolvimento
ao definido na legislação em vigor relativa ao sistema nacional de defesa turístico, desde que garantida a sua compatibilidade com as condicio-
da floresta contra incêndios. nantes ambientais e patrimoniais e demonstrada a sua conformidade
3 — Sem prejuízo das restrições e condicionantes constantes da lei, com os princípios e regras de ordenamento estabelecidas no presente
ficam interditas, no Solo Rural: regulamento para as categorias de espaço onde se inserem.
a) As práticas que conduzam à destruição do revestimento vegetal,
do relevo natural e das camadas de solo arável, desde que não integra- Artigo 31.º
das em práticas normais de exploração agrícola e florestal, e recursos Tipologia de empreendimentos turísticos
geológicos ou destinadas a ocupações expressamente autorizadas para
cada categoria de espaço; 1 — Os núcleos de desenvolvimento turístico podem integrar um
b) A deposição de sucatas ou resíduos de qualquer natureza. ou mais conjuntos de empreendimentos turísticos, e equipamentos de
animação turística, bem como outros equipamentos e atividades de
4 — A edificabilidade na área abrangida pela Rede Natura 2000, turismo e lazer compatíveis com o estatuto de solo rural.
quando possível, fica condicionada à aplicação do respetivo regime 2 — Nos núcleos de desenvolvimento turístico são admitidas as se-
legal aplicável. guintes tipologias de empreendimentos turísticos: estabelecimentos
5 — Constitui exceção à aplicação deste artigo a implantação de hoteleiros, aldeamentos turísticos, empreendimentos de turismo de
estufas do tipo tradicional, sem fixação rígida ao solo, que não apre- habitação, empreendimentos de turismo em espaço rural, parques de
sentem caráter permanente e que não promovam a impermeabilização campismo e de caravanismo, bem como conjuntos turísticos (resorts)
ou inutilização do solo que englobem as tipologias anteriores.
Artigo 32.º
SECÇÃO II
Condições de implementação
Empreendimentos Turísticos Isolados 1 — A execução das operações necessárias à concretização dos nú-
cleos de desenvolvimento turístico está sujeita à prévia celebração de
Artigo 27.º um contrato de execução entre o município, os promotores e a entidade
Condições Gerais governamental responsável pelo turismo.
2 — O contrato de execução a que se refere o número anterior, deve
Em solo rural é admitida a instalação de Empreendimentos Turísticos estabelecer, o seguinte:
Isolados (ETI), desde que garantida a sua compatibilidade com as condi-
cionantes ambientais e patrimoniais e demonstrada a sua conformidade a) A identificação das ações a concretizar pelas entidades contratantes,
com os princípios e regras de ordenamento estabelecidas no presente públicas e privadas;
regulamento para as categorias de espaço onde se inserem. b) O prazo de execução global do programa de investimentos e uma
adequada programação temporal da execução das iniciativas e dos
Artigo 28.º investimentos, nomeadamente no que se refere às ações de edificação
e urbanização da área;
Tipologia de empreendimentos turísticos c) O sistema de execução das operações urbanísticas;
Nos Empreendimentos Turísticos Isolados são admitidas as seguintes d) As medidas compensatórias a favor do interesse público;
tipologias de empreendimentos turísticos: e) O quadro de sanções, nomeadamente de caducidade do contrato, de
reversão do uso do solo e perca do direito de utilização da capacidade
a) Estabelecimentos hoteleiros, nas tipologias Hotéis, desde que de alojamento atribuída, devidas, designadamente ao incumprimento
associados a temáticas específicas (como saúde, desporto, atividades ci- nos prazos de realização dos investimentos;
negéticas de natureza, educativas, culturais, sociais) que contribuam para
a valorização económica e ambiental do espaço rural, e Pousadas;
b) Empreendimentos de Turismo em Espaço Rural (TER); Artigo 33.º
c) Empreendimentos de Turismo de Habitação (TH); Critérios de inserção territorial, paisagística
d) Parques de Campismo e de Caravanismo. e qualidade urbanística e ambiental
Os núcleos de desenvolvimento turístico devem cumprir os seguin-
Artigo 29.º tes critérios de inserção territorial, integração paisagística e qualidade
Regime urbanística e ambiental:
Os empreendimentos turísticos isolados, com exceção daqueles a) Área mínima de 15 ha;
que resultem da reabilitação e renovação de edifícios preexistentes b) Categoria mínima dos empreendimentos turísticos de 4 estrelas;
33684 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 19 de novembro de 2015
c) A solução de ocupação do solo deve promover a concentração da 2 — No espaço natural admitem-se os usos e ações previstos no pre-
edificação, incluindo as áreas impermeabilizadas. A área de concentração sente regulamento para os espaços agrícola e florestal de conservação,
da edificação não deve ser superior a 35 % da área total do núcleo de de- desde que:
senvolvimento turístico, devendo a área restante compreender as áreas de
a) Se garanta e demonstre que não se colocam em causa a defesa e a
equipamento, como o golfe se for o caso, e os espaços verdes adequados,
preservação dos valores ambientais presentes no território;
desempenhando também as funções de área de enquadramento;
d) A densidade máxima admitida para a área de concentração da b) Que tal seja reconhecido e expresso em parecer prévio e favorável
edificação não deve ser superior a 60 camas por hectare, podendo ser do ICNF.
de 100 camas por hectare em parcelas ocupadas exclusivamente com
3 — No Espaço Natural são interditos os seguintes usos ou as ações
hotéis e pousadas;
de iniciativa pública ou privada:
e) As soluções paisagísticas devem valorizar o património natural e
cultural do local e da envolvente; a) Todas as operações que possam conduzir a alterações relativas aos
f) A estrutura ecológica deve ser contínua e em articulação com a planos e cursos de água, nomeadamente, alteração da morfologia das
estrutura ecológica municipal. margens, impermeabilização, assoreamento e drenagem, excecionando-
-se as situações que resultem das ações de gestão/manutenção destes
Artigo 34.º espaços, desde que devidamente autorizados pela entidade competente
em razão de matéria;
Parâmetros de qualidade b) Destruição da vegetação ripícola e aquática salvo as situações que
Todas as tipologias de empreendimentos turísticos devem, ainda, resultem das ações de gestão/manutenção destes espaços, desde que
obedecer aos seguintes parâmetros de qualidade: devidamente autorizados pela entidade competente em razão de matéria;
a) Eficiência na gestão dos recursos hídricos, promovendo o trata- c) Destruição e/ou alteração do traçado das linhas de drenagem na-
mento e a reutilização das águas residuais e pluviais, de acordo com os tural;
critérios constantes do Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água e d) Mobilização mecânica dos solos;
respetivos instrumentos operativos que venham a ser elaborados; e) Instalação de povoamentos florestais de espécies de crescimento
b) Eficiência energética, através da adoção de meios de transporte rápido;
interno “amigos do ambiente” e de medidas mitigadoras dos consumos f) Realização de aterros e escavações excetuando os decorrentes de
nos edifícios, incluindo a sua orientação e exposição solar, e o aprovei- trabalhos de investigação cientifica, nomeadamente arqueológica e
tamento de fontes renováveis; geomorfológica quando devidamente enquadrados institucionalmente;
c) Sustentabilidade na construção, operação e manutenção dos edi- g) A introdução de espécies não indígenas, com as exceções previstas
fícios e dos espaços não edificados, através de um elevado grau de em legislação específica, ou o repovoamento com espécies invasoras
incorporação da materiais e técnicas de construção sustentável, des- e/ou de crescimento rápido;
tinadas a promover a redução dos resíduos em fase de construção, e h) A recolha de amostras geológicas ou quaisquer atos que contri-
a autossustentação dos espaços não edificados, tanto naturais como buam para a degradação ou destruição do património geológico/ge-
artificializados, em fase de operação e manutenção. omorfológico, paleontológico e cultural, com exceção das realizadas
d) Devem estar concluídos e em funcionamento na data do título para fins exclusivamente científicos quando devidamente enquadrados
válido de abertura dos empreendimentos turísticos, as ligações à rede institucionalmente e das inerentes às atividades autorizadas nos termos
viária, aos sistemas de infraestruturas urbanas publicas ou privadas do presente regulamento;
do empreendimento, as soluções dos espaços não edificados e a sua i) Cortes rasos de espécies florestais autóctones;
articulação com o espaço rural envolvente, e as medidas de proteção e j) A instalação de explorações de recursos geológicos do domínio
valorização ambiental previstas no próprio projeto. privado (pedreiras), exceto a ampliação das existentes ao abrigo da
legislação em vigor, nas áreas delimitadas na Planta de Ordenamen-
to — Classificação e Qualificação do Solo como espaço de recursos
SECÇÃO IV geológicos;
k) A construção de infraestruturas no subsolo fora da rede viária
Espaço Natural existente;
l) A instalação de novos apoios referentes a traçados de linhas elé-
Artigo 35.º tricas aéreas de média, alta tensão e muito alta tensão e antenas trans-
missoras;
Caracterização do Espaço Natural m) A instalação de infraestruturas de aproveitamento energético,
O Espaço Natural representa um importante valor no património designadamente parques eólicos.
natural do município, encontra-se assinalado na Planta de Ordenamen-
to — Classificação e Qualificação do Solo e corresponde aos solos inte- 4 — As ações referidas nas alíneas k), l) e m) do número anterior
grados na Rede Natura 2000 (PTCON0045 Sítio Sicó/Alvaiázere) e que podem ser admitidas mediante parecer prévio favorável do Instituto de
não apresentam um uso e uma ocupação atual agrícola ou florestal. Conservação da Natureza e das Florestas.
existem soluções técnicas alternativas face à topografia do terreno e iii) Desde que enquadrados em instrumentos de gestão territorial
se garanta o enquadramento urbanístico e paisagístico na inserção na adequados que garantam a correta inserção na envolvente;
envolvente.
d) Os Hotéis, Pousadas e Hotéis Rurais construídos de raiz devem h) Parques temáticos de recreio e lazer, áreas de desporto e vias
obedecer aos seguintes parâmetros: cicláveis;
i) Centros de interpretação da paisagem/natureza ou outros de caráter
i) Mínimo de 3 estrelas;
lúdico, educacional e similar;
ii) Densidade Máxima 40 camas por hectares;
j) Atividades Industriais, armazenagem e comércio por grosso desde
iii) Número máximo de camas: 200 camas;
iv) Associar equipamentos de recreio e de lazer de ar livre. que relacionadas com atividades de transformação e armazenamento
de produtos endógenos, agrícolas ou agropecuários ou outras unidades
4 — Admitem-se obras de ampliação de edificações preexistentes, industriais existentes e em atividade;
para instalação de empreendimentos turísticos nas tipologias de empre- k) Exploração de recursos geológicos do domínio privado, por ma-
endimentos de turismo em espaço rural, empreendimentos de turismo nifesto interesse municipal.
de habitação e pousadas, até um máximo de 50 % da área de construção
existente à data da entrada em vigor do PDM de Ansião, não podendo 3 — No espaço agrícola de conservação não são admissíveis os usos
exceder a altura da fachada de 9 metros e o numero máximo de pisos referidos nas alíneas d), j) e l) do n.º anterior e os usos referidos na
de dois (acima da cota de soleira), salvo em situações existentes em que alínea a), b), c) e e) podem ser admitidas mediante parecer prévio favo-
tais parâmetros já são ultrapassados. rável do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
5 — No caso de empreendimentos turísticos, a edificabilidade resul-
tante da aplicação aos parâmetros de ampliação pode ser concretizada Artigo 40.º
em edifícios novos não contíguos. Regime de Edificabilidade
1 — A edificação para fins habitacionais nos termos do n.º 2, alínea c)
SECÇÃO V do artigo anterior é admissível desde que cumpra os parâmetros definidos
no PMDFCI e cumulativamente as seguintes condições:
Espaço Agrícola a) Área da parcela igual ou superior a 10.000 m2;
b) Índice de Ocupação do Solo máximo de 0,05;
Artigo 38.º c) Número máximo de pisos: 2 acima da cota de soleira e 1 abaixo
Caracterização do Espaço Agrícola da cota de soleira;
d) Disponha de acesso público e no mínimo, de acesso a infraestrutura
1 — Tendo em conta as capacidades, vocação e o uso dos solos, o públicas de abastecimento de energia, telefone e abastecimento de água,
Espaço Agrícola considera duas subcategorias de qualificação: devendo ainda apresentar soluções autónomas para os efluentes domésticos.
a) Espaço Agrícola de Produção;
b) Espaço Agrícola de Conservação. 2 — Os Empreendimentos Turísticos referidos na f) do artigo anterior
e os equipamentos coletivos de interesse municipal devem cumprir,
2 — O espaço agrícola de produção integra os solos com capaci- cumulativamente as seguintes regras:
dade de uso agrícola, classificados ou não como integrantes da Reserva a) Área total de implantação inferior a 30 % da área total da parcela;
Agrícola Nacional, e corresponde, genericamente, a áreas ocupadas b) Número máximo de pisos 2 (rés do chão +1), podendo ser admitido
por atividade agrícola, agropecuária e pecuária, englobando áreas que mais 1 piso, abaixo da cota de soleira, para estacionamentos ou áreas técnicas;
apresentam ou revelam elevada capacidade de uso agrícola, incluídas c) Os Hotéis e Hotéis Rurais construídos de raiz devem obedecer aos
na RAN, ou outras que pelo seu uso dominante, revelam aptidão para a seguintes parâmetros:
atividade agrícola, encontrando-se devidamente assinaladas na Planta
de Ordenamento — Classificação e Qualificação do Solo. i) Mínimo de 3 estrelas;
3 — O espaço agrícola de conservação integra os solos com capacidade de ii) Densidade Máxima 40 camas por hectares;
uso agrícola, integrados dentro dos limites da Rede natura 2000 e que dada iii) Número máximo de camas: 200 camas;
a importância acrescida do ponto de vista da preservação e valorização dos iv) Associar equipamentos de recreio e de lazer de ar livre.
valores ecológicos e da paisagem, integram por isso, a Estrutura Ecológica
Municipal. d) Devem ser adotadas as soluções arquitetónicas, construtivas e
paisagísticas previstas nas alíneas a) e b) do artigo 29 do presente re-
Artigo 39.º gulamento.
Usos e Condições de Ocupação do Solo
3 — A instalação em edifícios preexistentes, de empreendimentos de
1 — A edificabilidade no espaço agrícola tem caráter excecional turismo no espaço rural, de empreendimentos de turismo de habitação
devendo restringir-se à edificação de suporte às atividades rurais e, em e de pousadas deve observar os seguintes parâmetros:
especial, às atividades relacionadas com as práticas agrícolas, podendo,
excecionalmente, admitir-se a instalação de outras atividades que con- a) Alteração e ampliação de edificações legalmente existentes, até
tribuam para diversificar e reforçar a base económica e que pela sua um máximo de 40 % da área de construção;
natureza só possam ser instaladas nestes espaços. b) Cércea de 2 pisos acima da cota de soleira ou a existente se su-
2 — No espaço agrícola de produção admitem-se as seguintes ocu- perior;
pações e utilizações:
4 — A instalação de unidades isoladas de industrias, edifícios de
a) Construções de apoio à atividade agrícola e pecuária; armazenagem e comércio por grosso de apoio à atividade agrícola deve
b) Instalações agropecuárias, pecuárias, avícolas, cunícolas e aquícolas demonstrar, caso a caso, o interesse da unidade para a economia do
ou outras compatíveis com os espaços agrícolas, incluindo estufas que concelho, e cumprir, cumulativamente, as seguintes condições:
exijam licenciamento urbanístico;
c) Habitação Unifamiliar, para residência dos produtores agrícolas e/ou a) Área da parcela não inferior a 10.000 m2;
proprietários, respetivos anexos e equipamentos complementares; b) Área total de implantação inferior a 40 % da área total da parcela;
d) Equipamento de utilização coletiva que se localizem na proxi- c) Altura da fachada não superior a 7 metros, exceto em situações
midade do perímetro urbano e apenas quando o grau de consolidação devidamente justificadas por necessidades produtivas ou tecnológicas;
deste, não os permita acolher; d) Afastamentos mínimos de 5 metros entre a construção e os limites
e) Implantação e Execução de infraestruturas, designadamente, de laterais e tardoz;
telecomunicações, de gás, de produção de energia e em especial de e) Para ampliação das unidades industriais existentes e em atividade,
energias renováveis (hídrica, eólica e solar), de infraestruturas viárias previstas na alínea j) do n.º 2 do artigo anterior, a área mínima da parcela
e outras. definida na alínea a) não se aplica;
f) Empreendimentos Turísticos Isolados, nas tipologias referidas no
artigo 28.º do presente regulamento; 5 — A instalação de construções de caráter agrícola e agropecuário
g) Núcleos de Desenvolvimento Turísticos (NDT) nas tipologias que visem o aproveitamento ou valorização dos recursos agrícolas e
referidas no artigo 31.º, desde que observem as seguintes regras e pa- endógenos, bem como as estufas sujeitas a licenciamento urbanístico,
râmetros urbanísticos: devem cumprir cumulativamente as seguintes condições:
i) Numero máximo de pisos 2; a) A área total de implantação deve estar de acordo com as reais
ii) Integrem atividades de recreio e de lazer ao ar livre; necessidades da exploração a comprovar com plano de exploração;
33686 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 19 de novembro de 2015
b) Altura da fachada não superior a 7 metros exceto em situações energias renováveis (hídrica, eólica e solar), de infraestruturas viárias
devidamente justificadas por necessidades produtivas ou tecnológicas; e outras.
c) Afastamentos mínimos de 5 metros entre a construção e os limites e) Empreendimentos Turísticos Isolados, nas tipologias referidas no
da parcela, sem prejuízo de outros afastamentos legais ou previstos em artigo 28.º do presente regulamento;
regulamento municipal; f) Núcleos de Desenvolvimento Turísticos (NDT) nas tipologias referi-
d) Nas novas instalações agropecuárias deve garantir-se um afas- das no artigo 31.º, desde que observem as seguintes regras e parâmetros
tamento mínimo de 200 metros às áreas classificadas como urbanas, urbanísticos:
áreas de edificação dispersa, aglomerados rurais e a empreendimentos i) Número máximo de pisos 2 (acima da cota de soleira);
turísticos; ii) Integrem atividades de recreio e de lazer ao ar livre;
e) Podem admitir-se distância menores que os 200 metros exigidos na iii) Desde que enquadrados em instrumentos de gestão territorial
alínea anterior desde que se promova uma “cortina verde” de isolamento adequados que garantam a correta inserção na envolvente;
e proteção na envolvente da área edificada, com o mínimo de 50 metros,
através de arborização por espécies de folha perene e ainda, observar g) Parques temáticos de recreio e lazer, áreas de desporto e vias
as orientações constantes na Estratégia Nacional para os Efluentes cicláveis;
Agropecuários e Agroindustriais (ENEAPAI). h) Centros de interpretação da paisagem/natureza ou outros de caráter
lúdico, educacional e similar;
6 — As construções de apoio ao desenvolvimento das atividades i) Atividades Industriais, de armazenagem e comércio por grosso,
agrícolas não podem exceder os 150 m2 de área de construção e uma apenas nos casos em que se relacione com atividades de transformação
altura de fachada, máxima, de 3 metros. e armazenamento de produtos endógenos;
7 — A instalação de explorações de recursos geológicos deve cumprir, j) Exploração de recursos geológicos do domínio privado e respetivos
cumulativamente, com as seguintes condições: anexos edificados, por interesse municipal, aprovado por deliberação
a) Área da parcela não inferior a 5000 m2; da Assembleia Municipal sob proposta devidamente fundamentada da
b) Índice de Utilização do Solo, inferior a 10 % da área total da Câmara Municipal.
parcela;
c) Podem ser admitidos valores de edificabilidade superiores desde 2 — No espaço florestal de conservação não são admissíveis os usos
que se mostre que tal é indispensável ao funcionamento da exploração referidos na alínea j) do n.º anterior e os restantes usos referidos no
e desde que tecnicamente justificado. n.º 1, apenas podem ser admitidos mediante parecer prévio favorável
do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
8 — A edificabilidade associada aos restantes usos e ocupações deve
observar as seguintes regras e parâmetros urbanísticos: Artigo 43.º
a) Índice de Ocupação do Solo não pode exceder 0,5; Regime de Edificabilidade
b) A altura da fachada não pode exceder os 7 metros desenvolvidos, 1 — A edificação para fins habitacionais é admissível desde que
no máximo, em 2 pisos acima da cota de soleira. cumpra os parâmetros definidos no PMDFCI e cumulativamente os
c) A edificação deve ser enquadrada numa área verde envolvente, seguintes parâmetros:
tratada paisagisticamente e que crie condições para desempenhar o papel
de um lugar associado ao recreio, ao descanso ou ao lazer. a) Área da parcela igual ou superior a 15.000 m2;
b) Índice de Ocupação do Solo inferior a 0,05;
c) Número máximo de pisos: 2 acima do cota de soleira e 1 abaixo
SECÇÃO VI da cota de soleira;
d) Disponha de acesso público e no mínimo, de acesso a infraestru-
Espaço Florestal tura públicas de abastecimento de energia, telefone e abastecimento de
água, devendo ainda apresentar soluções autónomas para os efluentes
Artigo 41.º domésticos.
Caracterização do Espaço Florestal 2 — Os Empreendimentos Turísticos Isolados referidos na e) do n.º 1
1 — Os espaços florestais integram, em função das suas caracterís- do artigo anterior e os equipamentos coletivos de interesse municipal
ticas, as categorias funcionais: devem cumprir, cumulativamente as seguintes regras:
a) Espaço Florestal de Produção; a) Área total de implantação inferior a 30 % da área total da parcela;
b) Espaço Florestal de Conservação. b) Número máximo de pisos 2 (acima da cota de soleira);
c) Os Hotéis e Hotéis Rurais construídos de raiz devem obedecer aos
2 — O espaço florestal de produção corresponde, genericamente, seguintes parâmetros:
a áreas ocupadas por povoamentos florestais, matos, áreas ardidas de i) Mínimo de 3 estrelas;
povoamentos florestais, áreas de corte raso e os terrenos improdutivos ii) Densidade Máxima 40 camas por hectares;
ou estéreis do ponto de vista da existência de comunidades vegetais e iii) Número máximo de camas: 200 camas;
de acordo com a classificação do Plano de Defesa da Floresta Contra iv) Associar equipamentos de recreio e de lazer de ar livre.
Incêndios e do Plano Regional de Ordenamento Florestal da Região
Centro Litoral. d) Devem ser adotadas as soluções arquitetónicas, construtivas e
3 — O espaço florestal de conservação integra as áreas onde a fun- paisagísticas previstas nas alíneas a) e b) do artigo 29.º do presente
ção principal é a de conservação e correspondem aos espaços flores- regulamento.
tais integrados dentro dos limites da Rede Natura 2000 e que dada a
importância acrescida do ponto de vista da preservação e valorização 3 — A instalação em edifícios preexistentes, de empreendimentos de
dos valores ecológicos e da paisagem, integram por isso, a Estrutura turismo no espaço rural, de empreendimentos de turismo de habitação
Ecológica Municipal. e de pousadas deve observar os seguintes parâmetros:
i) Alteração e ampliação de edificações legalmente existentes, até um
Artigo 42.º máximo de 40 % da área de construção;
Usos e Condições de Ocupação do Solo ii) Cércea de 2 pisos acima da cota de soleira ou a existente se su-
perior;
1 — No espaço florestal de produção, para além das atividades asso-
ciadas à exploração dos recursos florestais, são permitidos os seguintes 4 — A instalação de unidades industriais isoladas, não enquadráveis
usos e/ou ações: nos espaços urbanos e de atividades económicas deve demonstrar, caso
a) Habitação unifamiliar, respetivos anexos e equipamentos com- a caso, o interesse para a economia do concelho e cumprir, cumulativa-
plementares; mente, as seguintes condições:
b) Instalações agropecuárias, avícolas, cunícolas ou outras compatíveis a) Área da parcela não inferior a 15.000 m2;
com os espaços florestais incluindo estufas que exijam licenciamento b) Índice de Ocupação inferior a 40 % da área total da parcela;
urbanístico; c) Altura da fachada não superior a 7 metros, exceto em situações
c) As construções de apoio à atividade silvícola e pecuária; devidamente justificadas por necessidades produtivas ou tecnológicas;
d) Implantação e Execução de infraestruturas, designadamente, de d) Afastamentos mínimos de 5 metros entre a construção e os limites
telecomunicações, de gás, de produção de energia e em especial de laterais e tardoz;
Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 19 de novembro de 2015 33687
5 — A instalação de construções de caráter agropecuário e agroflores- respetivos anexos, armazéns, escritório e a instalação de atividades de
tal, que visem o aproveitamento ou valorização dos recursos florestais gestão de resíduos e reciclagem.
e estufas sujeitas a licenciamento urbanístico, devem cumprir cumula- 3 — Nos Espaços de Recursos Geológicos — Área Potencial, definida
tivamente as seguintes condições: como uma área cujo potencial geológico carece de um aprofundar do
a) A área total de implantação deve estar de acordo com as reais seu conhecimento, tendo em vista as funções desempenhadas por estes
necessidades da exploração a comprovar com plano de exploração; recursos e, estudos existentes ou a realizar nesta unidade geológica que
b) Altura da fachada não superior a 7 metros, exceto em situações possibilitam inferir a existência de recursos passíveis de exploração,
devidamente justificadas por necessidades produtivas ou tecnológicas; sendo esta previsível ou até pretendida, é permitida a instalação de
c) Afastamentos mínimos de 5 metros entre a construção e os limites atividades associadas à prospeção e pesquisa, e exploração de depósitos
da parcela, sem prejuízo de outros afastamentos legais ou previstos em minerais e massas minerais, de acordo com os regimes jurídicos de
regulamento municipal; pesquisa e exploração aplicáveis.
d) Nas novas instalações agropecuárias, deve garantir-se um afas- 4 — A atividade de exploração de recursos minerais não pode com-
tamento mínimo de 200 metros às áreas classificadas como urbanas prometer a vocação ou os usos dos espaços envolventes, designadamente
ou urbanizáveis, áreas de edificação dispersa, aglomerados rurais e a dos Aglomerados Urbanos, Aglomerados Rurais e Áreas de Edificação
empreendimentos turísticos; Dispersa ou outras áreas de especial sensibilidade ecológica, ambiental,
e) Podem admitir-se distância menores que os 200 metros exigidos na arqueológica e paisagística.
alínea anterior desde que se promova uma “cortina verde” de isolamento 5 — Quando a atividade extrativa esteja inserida no interior de pe-
e proteção na envolvente da área edificada, com o mínimo de 50 metros, rímetros de proteção de recursos hídricos, devem ser tomadas medidas
através de arborização por espécies de folha perene e ainda, observar minimizadoras do seu impacte naqueles recursos, designadamente pro-
as orientações constantes na Estratégia Nacional para os Efluentes mover prioritariamente a recuperação paisagística e ambiental de todas
Agropecuários e Agroindustriais (ENEAPAI). as áreas intervencionadas no interior do perímetro de proteção.
as atuais instalações de apoio ao Ciclo do Pão e a um espaço na zona existente, que correspondem a áreas de uso misto, sem funções
de Barreiro da Leca. urbanas prevalecentes e que apresentem uma densidade superior
2 — Apesar da localização exterior ao perímetro urbano estes es- a 4 edifícios por hectare, delimitadas em função das caracterís-
paços representam importantes espaços (existentes e potenciais) de ticas de ocupação existente, da estrutura viária e da tipologia do
sociabilidade e de vivência urbana, podendo integrar usos de turismo, edificado.
recreio e lazer e ainda campos de jogos, parques de merendas e outros 2 — Nestas áreas devem ser assegurados os serviços básicos de in-
equipamentos. fraestruturas através do recurso a soluções apropriadas às suas cara-
Artigo 49.º terísticas, se necessário recorrendo-se a sistemas autónomos eficazes
Usos e Condições de ocupação do Solo nomeadamente fossas ecológicas e microgeração.
Estes espaços destinam-se à instalação de usos de caráter social,
turístico, recreio e lazer e ainda à instalação de equipamentos e de Artigo 52.º
infraestruturas que concorram para a valorização e qualificação destes
espaços enquanto espaços de sociabilidade complementares aos espaços Estatuto de Uso e Ocupação do Solo
urbanos definidos. Nas Áreas de Edificação Dispersa são permitidos os seguintes usos:
Artigo 50.º
a) Habitação unifamiliar, incluindo anexos e equipamentos com-
Regime de Edificabilidade plementares;
Nestes espaços os parâmetros urbanísticos máximos a considerar b) Instalações adstritas à atividade agrícola e florestal;
são os seguintes: c) Atividade pecuária, bem como centros de agrupamento, que não
a) Índice de ocupação do solo, máximo, de 0,50; envolvam a atividade produtiva;
b) Índice de Impermeabilização do solo, aplicado à parcela, não pode d) Equipamentos de utilização coletiva e de recreio e lazer;
exceder 0,80; e) Empreendimentos turísticos isolados, nas tipologias de empreen-
c) Altura Máxima da Fachada admitida é de 9 metros exceto em dimentos de turismo de habitação, empreendimentos de turismo em
situações de ordem técnica e devidamente justificadas. espaço rural, estabelecimentos hoteleiros e parques de campismo e de
d) Número máximo de pisos admitido: 3 pisos acima da cota de soleira caravanismo;
e 1 piso abaixo da cota de soleira; f) Unidades industriais, desde que compatíveis com esta classe de
espaço, de acordo com a legislação específica em vigor;
g) Oficinas;
SECÇÃO IX h) Comércio e serviços de apoio ao uso habitacional;
i) Edificações ligadas à proteção civil.
Áreas de Edificação Dispersa
Artigo 51.º Artigo 53.º
Caracterização Regime de Edificabilidade
1 — As Áreas de Edificação Dispersa correspondem a espaços de Para os usos e ocupações admissíveis indicados no artigo anterior,
edificação pouco concentrada, estruturada ao longo da rede viária definem-se e aplicam-se os seguintes parâmetros urbanísticos:
Edifícios (1)
Índices
Ocupações e Utilizações —
Altura Pisos acima Pisos abaixo IOS
da Fachada cota soleira cota soleira
3 — Admitem-se obras de ampliação até um máximo de 30 % da propriedade e estrutura do espaço público, sendo exigido a justificação
área de construção licenciada à data da entrada em vigor do PDM de urbanística da adequada inserção na unidade urbana envolvente.
Ansião, não podendo exceder a altura da fachada e o número máximo 2 — Os parâmetros urbanísticos a considerar para a edificabilidade
de pisos definidos no n.º anterior do presente artigo, salvo nas situações destas áreas são os seguintes:
existentes em que tais parâmetros já são ultrapassados.
a) O Número de pisos do alçado principal, será determinado com
4 — Nas situações referidas no n.º 3 os interessados podem optar
referência aos edifícios envolventes, atendendo ao número de pisos
pela aplicação dos parâmetros definidos no n.º 2 se estes lhes forem
mais favoráveis. predominante, não sendo relevante para o efeito a preexistência de
5 — Nas situações de colmatação da área edificada, nas quais as novas edifícios com número de pisos superior;
construções ou ampliações de edifícios preexistentes devem respeitar a b) O Alinhamento do alçado principal será determinado com referência
altura da fachada dos edifícios contíguos, a altura da fachada pode ser aos edifícios envolventes, atendendo ao alinhamento predominante, não
superior, desde que devidamente justificada por necessidades produtivas sendo relevante para o efeito a preexistência de edifícios com alinha-
ou tecnológicas. mentos que não o respeitem.
Artigo 57.º
SECÇÃO II
Qualificação do Solo Urbano
1 — Para efeitos de aplicação do presente plano a qualificação do
Espaço Central
solo urbano encontra-se traduzida na planta de ordenamento à es-
cala 1/25.000. Artigo 60.º
2 — A classificação e qualificação do solo urbano apenas considera Identificação
a categoria operativa de solo urbanizado.
1 — O espaço central corresponde a áreas do território com tecido
Artigo 58.º urbano consolidado e em consolidação, com funções de centralidade e
polarização decorrentes da concentração de atividades comerciais e de
Caracterização Geral do Solo Urbano serviços, em que a definição da malha urbana e do espaço público se
1 — As categorias de espaços integradas na classificação genérica de encontram estabilizadas.
Solo Urbano, correspondem a espaços aos quais é reconhecida vocação 2 — O espaço central corresponde ao centro urbano do aglomerado
para o processo de urbanização e de edificação, neles se compreendendo da Vila de Ansião que assume o papel e a importância de principal
os terrenos urbanizados e os terrenos cuja urbanização seja possível centro urbano e centro administrativo do Concelho e ao centro urbano
programar. do aglomerado do Avelar, que pela sua proximidade a importantes eixos
2 — O Solo Urbanizado corresponde às áreas infraestruturadas onde viários, desempenha um papel importante na dinâmica urbanística e
se registam concentrações de construção, com funções habitacionais, socioeconómica do Concelho, delimitado na Planta de Ordenamen-
comerciais, industriais, serviços e a estrutura verde urbana, áreas estas, to — Classificação e Qualificação do Solo.
que podem apresentar necessidade de intervenções de diversa índole,
designadamente para consolidação, para recuperação ou de salvaguarda. Artigo 61.º
Estatuto de Uso e Ocupação do Solo
Artigo 59.º
1 — O espaço central, destina-se a promover um ambiente mar-
Disposições Gerais cadamente urbano com aptidões para uma elevada concentração de
1 — A edificabilidade em lotes, parcelas ou prédios, baseia-se no construção, e diversificado nível de funções, população e infraestruturas
princípio do número de pisos e do alinhamento dominante e resulta da e reforçar a instalação de equipamentos de uso público à escala local
observância das características morfológicas do tecido urbano existente e municipal e promover a colmatação e dos vazios urbanos de acordo
nomeadamente tipologias arquitetónicas, modelação do parcelamento da com envolvente.
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2 — No espaço central são admissíveis o uso habitacional, comércio soluções técnicas alternativas face à topografia do terreno e se garanta
a retalho e por grosso, serviços, equipamentos de utilização coletiva, o enquadramento urbanístico e paisagístico na inserção na envolvente);
públicos ou privados, edificados ou não, empreendimentos turísticos e c) No espaço residencial, que corresponde às centralidades dos aglo-
ainda armazéns e industriais, desde que compatíveis com esta classe de merados de Alvorge, Chão de Couce, Lagarteira, Pousaflores, Santiago
espaço, de acordo com a legislação específica. da Guarda e Torre de Vale de Todos e no caso de operações urbanísticas
que envolvam a criação de espaços públicos, como praças ou largos,
Artigo 62.º admite-se a possibilidade de se licenciar o terceiro piso;
Regime de Edificabilidade d) O Índice de Ocupação do Solo Máximo deverá ter em conta a
dominante e não deve exceder 0.7;
Quando não for possível determinar a edificabilidade para um lote ou e) Admitem-se exceções aos valores estabelecidos nas alíneas anterio-
parcela constituída de acordo com as normas constantes do artigo 59.º, res, desde que a natureza das edificações a construir e as suas caracterís-
e em processos de urbanização, as regras de edificabilidade, são as ticas arquitetónicas e ou de funcionalidade, assim o justifiquem e desde
seguintes: que o Índice de Ocupação do Solo Máximo não seja superior a 0,80.
a) Número máximo de pisos admitido acima da cota de soleira é f) Para processos de urbanização, nomeadamente operações de lotea-
de 4. mento ou outras de equivalente relevância, aplica-se:
b) Número máximo de pisos admitido abaixo da cota de soleira é i) Índice de Utilização do Solo: 1,0;
de 1 podendo, em casos excecionais, admitir-se a subcave (segundo ii) Índice de Ocupação do Solo: 0,6.
piso abaixo da cota de soleira, desde que se verifique que não existem
soluções técnicas alternativas face à topografia do terreno e se garanta
o enquadramento urbanístico e paisagístico na inserção na envolvente; SECÇÃO IV
c) Índice de Utilização do Solo máximo, deverá ter em conta a do-
minante e não deve exceder 1.8; Espaço Urbano de Baixa Densidade
d) Índice de Ocupação do Solo máximo, deverá ter em conta a domi-
nante e não deve exceder 0.8; Artigo 66.º
e) Admitem-se exceções aos valores estabelecidos nas alíneas anterio-
res, desde que a natureza das edificações a construir e as suas caracterís- Identificação
ticas arquitetónicas e ou de funcionalidade, assim o justifiquem. Os Espaços Urbanos de Baixa Densidade compreendem as áreas
f) Para processos de urbanização, nomeadamente operações de lotea- edificadas em aglomerados de características marcadamente rurais,
mento ou outras de equivalente relevância, aplica-se: caracterizados por um nível baixo de infraestruturação, baixa densidade
i) Índice de Utilização do Solo: 1,2; populacional e reduzido nível de funções urbanas, que se destinam pre-
ii) Índice de Ocupação do Solo: 0,7. dominantemente a funções residenciais, podendo acolher outros usos
desde que compatíveis com a utilização dominante.
Tipo de ocupação Número de lugares no interior do prédio/lote (valor mínimo) Número de lugares público (valor mínimo)
(2)
Pesados
área ≥ 500 m2) 1lug.p/ /2500 m2 abc com um
mínimo de 1 lugar/lote/prédio.
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Tipo de ocupação Número de lugares no interior do prédio/lote (valor mínimo) Número de lugares público (valor mínimo)
3 — Nos empreendimentos turísticos deverá observar-se: Operativa de Planeamento e Gestão identificada no Plano ou de Uni-
dades de Execução.
a) Dotação mínima de um lugar de estacionamento por cada 5 unidades
de alojamento, para o caso de estabelecimentos hoteleiros e hotéis rurais Artigo 88.º
nas categorias de 1, 2 e 3*; Unidade Operativa de Planeamento e Gestão
b) Dotação mínima de um lugar de estacionamento por cada três e área de interesse para o desenvolvimento de projetos
unidades de alojamento, para o caso de estabelecimentos hoteleiros e
hotéis rurais nas categorias de 4 e 5*; 1 — O PDM de Ansião identifica na Planta de Ordenamento — Clas-
c) Dotação mínima de um lugar de estacionamento por cada 5 unidades sificação e Qualificação, como “Unidade Operativa de Planeamento e
de alojamento, para as tipologias de empreendimentos de turismo no Gestão — UOPG — Parque Empresarial do Camporês”, uma área que
espaço rural e de empreendimentos de turismo de habitação; visa garantir a continuidade ao principal polo empresarial do município,
d) Um lugar de estacionamento para cargas e descargas; o Parque Empresarial do Camporês.
e) Para a instalação de parques de campismo e caravanismo, deve ser 2 — A delimitação desta UOPG pode ser ajustada quando tal resulte da
garantida a dotação de um lugar de estacionamento por cada 5 utentes. necessidade de conformar a sua delimitação ao cadastro da propriedade
ou a limites físicos evidenciados no território ou, ainda, quando tal for
4 — Para o cálculo das áreas e dimensionamento dos lugares de esta- justificado em sede de plano de urbanização ou de plano de pormenor.
cionamento apontados no quadro anterior, deve considerar-se, por lugar 3 — Esta UOPG pode ser desenvolvida e concretizada em uma só
de estacionamento, os seguintes parâmetros de dimensionamento: vez ou, em casos devidamente justificados, dividida e desenvolvida em
várias subunidades de menor dimensão.
a) Lugar de estacionamento para veículos ligeiros: Largura: 2,50 m; 4 — A execução da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão realiza-
Comprimento: 5,00; -se através de operações urbanísticas obrigatoriamente enquadradas pelos
b) Lugar de estacionamento para veículos pesados: Largura: 3,00 m; seguintes instrumentos, utilizados isolada ou articuladamente e integrando
Comprimento: 15,00; total ou parcialmente a área de intervenção proposta para a UOPG:
5 — A Câmara Municipal pode dispensar ou reduzir o cumprimento a) Plano de Urbanização;
da dotação de estacionamento estabelecida, sem prejuízo da legislação b) Plano de Pormenor;
em vigor, quando se verifique uma das seguintes condições: c) Unidade de Execução;
a) O seu cumprimento implique a alteração da arquitetura original 5 — Quaisquer operações urbanísticas integradas na Unidade Opera-
de edifícios ou outras construções que, pelo seu valor arquitetónico, tivas de Planeamento e de Gestão devem concorrer para a concretização
integração em conjuntos edificados de reconhecido interesse histórico ou do conteúdo programático de acordo com o expresso no Anexo I do
em áreas de reconhecido valor paisagístico, devam ser preservados; presente Regulamento.
b) As dimensões do edifício ou a sua localização urbana tornem tec-
nicamente desaconselhável ou inviável a construção do estacionamento,
por impossibilidade de obter uma solução funcionalmente adequada; SECÇÃO IV
c) A impossibilidade ou inconveniência de natureza técnica claramente
reconhecida, nomeadamente em função das características geotécnicas do Execução do Plano
terreno, dos níveis freáticos, do comprometimento da segurança de edifica-
ções envolventes, da interferência com equipamentos e infraestruturas ou da Artigo 89.º
funcionalidade dos sistemas públicos de circulação de pessoas ou veículos. Zonamento Operacional
6 — Pode, ainda, ser dispensado o cumprimento das dotações de Para efeitos de execução, o território urbano, quanto à existência de
estacionamento previstas no n.º 2 relativamente às obras de ampliação uma estrutura de suporte à ocupação do solo, está integrado em Solo
de edificações existentes, sem alteração de uso, de que não resulte um Urbanizado.
acréscimo de 20 % da área de construção original. Artigo 90.º
Execução em Solo Urbanizado
SECÇÃO III 1 — Em solo urbanizado, a execução do Plano processa-se, domi-
nantemente, através do recurso a operações urbanísticas previstas no
Orientações para Programação Regime Jurídico de Urbanização e Edificação.
2 — Excetuam -se do número anterior:
Artigo 87.º
a) As situações correspondentes à área delimitada na Planta de Orde-
Âmbito e Objetivos namento, como Unidade Operativa de Planeamento e Gestão;
1 — Atento ao processo de transformação do território e às necessida- b) Outras situações para as quais o município venha a condicionar
des da população, o Município define, ao longo do tempo e em função o aproveitamento urbanístico através da delimitação de Unidades de
da oportunidade estratégica ou da dinâmica evidenciada, as intervenções Execução, por se justificar que as intervenções sejam suportadas por
que possam desempenhar um papel estruturante ou multiplicativo no uma solução de conjunto.
desenvolvimento e ordenamento do concelho.
2 — A programação estratégica da execução do Plano será determi- Artigo 91.º
nada pela Câmara Municipal e aprovada pela Assembleia Municipal,
Condicionamento à Urbanização
através da aprovação de programas anuais ou plurianuais de concreti-
zação das opções e prioridades de desenvolvimento urbano e setorial do A câmara municipal pode condicionar o licenciamento ou autorização
município, onde estabelece as prioridades de concretização da Unidade de operações urbanísticas à realização de operações de reparcelamento
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urbano, podendo estas envolver associação de proprietários e, even- feitas, considerar-se-ão automaticamente transferidas para a nova
tualmente, o município, quando considere como desejável proceder à legislação.
reestruturação cadastral por motivos de aproveitamento do solo, melhoria
formal e funcional do espaço urbano e de concretização do plano. Artigo 95.º
ANEXO II
ANEXO III
Património classificado
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ANEXO IV