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1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO
O presente Termo de Referência tem como objeto a contratação de serviços técnicos especializados
de assessoria e consultoria para dar suporte a Secretaria de Desenvolvimento Urbano no processo de
avaliação, formulação, adequação e revisão do Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de
dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de
dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto
de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).
2. OBJETIVO
3. JUSTIFICATIVA
O Estatuto da Cidade, lei federal nº. 10.257/2001 que regulamenta os art. 182 e 183 da Constituição
Federal, que trata da política urbana, define o Plano Diretor Municipal como instrumento de
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regulação e ordenamento do solo, reforçando a autonomia do município para legislar sobre as
formas de uso e ocupação do solo em seu território.
O município de Louveira aprovou, em dezembro de 2013, a lei do Plano Diretor – PD, no entanto, a
aplicabilidade desta lei fica comprometida por não estabelecer parâmetros específicos de
enfrentamento das questões prioritárias para o desenvolvimento sócio-territorial do município, pela
ausência de definição da função social da cidade e propriedade, assim como os instrumentos de
política urbana definidos no Plano não são objetivos e remetem a regulamentações em leis
específicas, isto é, para a utilização do Plano, novas leis devem ser elaboradas.
De acordo com a lei atual, para a efetivação dos objetivos do plano deveriam ter sido aprovados 19
(dezenove) projetos de lei específica. Todos os demais instrumentos urbanísticos, embora
contemplados no texto do Plano Diretor, carecem de regulamentação e até o momento são
absolutamente inaplicáveis.1
1
Dentre os dispositivos que exigiam regulamentação especifica podemos citar dentre alguns os seguintes artigos: Art. 65 Os limites
das zonas urbanas, são os definidos no mapa que constitui o Anexo I, observadas as seguintes condições: I - A delimitação do
zoneamento deverá respeitar os limites físicos das propriedades existentes ou quando tal critério se demonstrar inadequado deverá ser
observado a divisa por marcos físicos consolidados. II - O Poder Executivo deverá constituir no prazo de 90 (noventa) dias uma
Comissão formada por servidores públicos oriundos das Secretarias de Finanças e Desenvolvimento Urbano, que deverá apresentar
relatório consubstanciado quanto à apuração das linhas perimetrais limítrofes daqueles zoneamentos que apresentem dúvidas quanto
à sua definição concreta, no prazo de 360 (trezentos e sessenta dias). III - O relatório produzido deverá ser apresentado ao Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial para conhecimento e deliberação quanto à sua aprovação. IV - Com a aprovação
pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial o Poder Executivo elaborará projeto de Lei a ser enviado à
Câmara Municipal. Parágrafo único A existência de dúvidas quanto à divisa de zoneamento deverá ser analisada e deliberada pela
Comissão especificada no inciso II para que não ocorram prejuízos aos munícipes; Art. 69 A Zona de Urbanização Específica (ZUE)
é constituída pelas áreas ocupadas com parcelamentos clandestinos demarcadas no mapa do zoneamento urbano e rural, Anexo III
desta Lei. Parágrafo único A Prefeitura encaminhará, no prazo de 360 dias, projeto de lei estabelecendo as condições para
regularização dos parcelamentos existentes nas áreas da Zona de Urbanização Específica; Art. 70 Para ordenar o pleno
desenvolvimento da função social da cidade e da propriedade urbana, e para realizar o planejamento, controle, gestão e promoção do
desenvolvimento urbano, o Município de Louveira adotará os seguintes instrumentos de política urbana: (...) (...) Parágrafo único Os
instrumentos relacionados neste artigo serão empregados tal como definidos no Estatuto das Cidades - Lei Federal n.º 10.257/01 e
legislação específica para cada instituto jurídico; Art. 99 O instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir deverá ser
regulamentado em lei específica, no prazo de 360 dias a contar da entrada em vigor da presente lei, a qual estabelecerá as condições a
serem observadas, determinando a fórmula de cálculo para cobrança das contrapartidas bem como os casos passíveis de isenção; Art.
103 O direito de construir não utilizado, caracterizado pela diferença entre o coeficiente de aproveitamento básico e a área
efetivamente construída, poderá ser transferido para outro imóvel, nas condições estabelecidas em lei, como forma de: (...) (...)
Parágrafo Único Lei municipal específica estabelecerá as condições relativas à aplicação da transferência do direito de construir. E
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Igualmente, a atual legislação prevê em seu art. 148 a revisão pelo menos a cada cinco anos através
de lei especifica e condiciona o processo a apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento
Urbano e a um amplo e efetivo processo de participação popular.2
Associado a estas questões está à aprovação da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei
n° 2456, de 05 de agosto de 2015), porém em análise a esta lei e a do Plano Diretor e da Lei de Uso
e Ocupação e Parcelamento do Solo identificam-se conflitos entre as zonas de usos definidas nas
respectivas leis. A legislação em comento também prevê a exigência da realização de novos estudos
para sua revisão e atualização num período de dois anos após a sua promulgação/publicação.3
Como também, imperioso destacar acordo judicial celebrado entre a municipalidade e o Ministério
Público do Estado de São Paulo no processo judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado
judicialmente na data de 26 de março de 2021.4
Por conseqüência, alterações ao Plano Diretor lançam implicações sobre as demais normas
urbanísticas, como é o caso imediato da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n°
2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456,
de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB
S).
Art. 109 Lei específica deverá regulamentar o instituto do EIV-RIV. O único instrumento regulamentado por lei especifica, foi o
Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança, lei municipal n. 2437 de 29 de maio de 2015.
2
Art. 148 O Plano Diretor instituído por esta Lei deverá ser revisto, pelo menos, a cada 5 (cinco) anos. § 1º - Propostas de alteração
desta Lei serão submetidas à apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial, cujo parecer deverá
acompanhar e instruir a documentação correspondente. § 2º - O processo de revisão do Plano Diretor deverá ocorrer por meio de um
amplo processo de participação popular.
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§ 4º do art. 10 da lei municipal n. 2456 de 05 de agosto de 2015.
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Não obstante, a definição de novo marco legal da regularização fundiária, lei federal n. 13465 de 11
de julho de 2017 que dispôs sobre a regularização fundiária rural e urbana, exigindo um olhar
diferenciado, criando definições conceituais, instrumentos jurídicos e procedimento especializado,
exige sua regulamentação conforme a realidade local e indica a necessidade da elaboração de
legislação especifica de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).
4. DAS PREMISSAS
Este documento constitui instrumento norteador para a contratação dos serviços técnicos
especializados objetivando a realização da revisão do Plano Diretor Participativo do Município de
Louveira - SP.
Aqui, estão reunidos os elementos e informações que estabelecem a forma e as condições
necessárias para o desenvolvimento dos trabalhos, ou seja, o objetivo a que se pretende chegar, os
pressupostos metodológicos, os produtos esperados e os requisitos qualitativos e quantitativos da
empresa e equipe técnica necessária ao desenvolvimento das tarefas.
Este Termo de Referência não inibem o proponente de apresentar metodologia própria e/ou
conteúdo complementar, desde que venha a acrescentar ganhos ao resultado final da revisão do
Plano Diretor Municipal, no último caso, de forma a garantir a participação popular em todas as
etapas dos trabalhos e que sejam validados pelo contratante.
5. OBJETIVO ESPECÍFICO
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6. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A legislação urbanística básica do município, aqui considerada nas leis do Plano Diretor do
Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento
do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de
Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização
Fundiária (REURB E e REURB S), é instrumento fundamental para estabelecer as regras de
convivência urbana. Hoje, no Brasil, mais de 84% da população vive em áreas urbanas de acordo
com Censo 2010 do IBGE5.
Desta forma, é fundamental dispor de uma legislação urbana atualizada e adaptada à dinâmica de
crescimento regional, tendo como prioridade o interesse da coletividade para uma melhor qualidade
de vida nas cidades.
Por isso, os instrumentos para revisão e elaboração aqui consagrados neste Termo de Referência
devem estar de acordo com a Política Urbana, consagrada constitucionalmente nos arts 182 e 183 da
Carta Magna e suas regras gerais definidas pela Lei 10.257/2011, instrumento conhecido como
Estatuto da Cidade, que deve nortear as diretrizes gerais da política urbana a serem executadas pelo
Poder Público Municipal.
A premissa básica da Política urbana é o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana que deve seguir as diretrizes contidas no art. 2º do Estatuto da Cidade (lei
10.257 de 10 de julho de 2001).
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BRASIL. IBGE. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1766, acesso
01/09/12.
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A participação popular pode ser efetivada por meio da realização de debates e audiências públicas,
desde a elaboração ou revisão do Plano Diretor e na fiscalização da sua implementação, conforme
art. 40 do Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001.
Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades.
A mobilização dos atores envolvidos no processo deverá ser feita sob a coordenação da gestão
municipal sobre a responsabilidade da licitante vencedora do processo licitatório.
Para garantir a participar popular na realização da Ação objeto destes Termos de Referência estão
previstos os principais eventos participativos:
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Portanto, alguns pressupostos devem serem considerados em cada Produto a ser elaborado:
Garantir ampla participação popular na revisão do Plano Diretor, nos termos da resolução 25
de 18 de 2005 do CONCIDADES, com os resultados concretizados em um documento de
linguagem acessível para população;
Definir, com clareza, a configuração espacial das diretrizes e dos instrumentos voltados à
regulação do uso e ocupação do solo e dos investimentos públicos;
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Considerar de forma prioritária a legislação ambiental em vigor e priorizar a dinâmica
urbana através de ações que gerem menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista o
principio da vedação de retrocesso ambiental;
Buscar na elaboração das fases dos produtos a efetividade dos instrumentos definidos na
política urbana do Estatuto da Cidade;
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Considerar a função social da cidade e da propriedade, compreendendo que a cidade é feita
para as pessoas e que habitação e qualidade de vida devem ser tratados como prioridade;
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Considerar na elaboração dos produtos, outras legislações pertinentes em vigor,
prioritariamente a lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (lei n. 2456, de 05 de agosto
de 2015);
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judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março
de 2021.10
Deverão ser revisados o Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da
Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei
de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração
da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).
Ao final dos serviços, a critério de conveniência e oportunidade, poderá ser solicitado pela
CONTRATANTE que seja unificado todos os produtos pela CONTRATADA em um único projeto
de lei.
PRODUTOS
Os serviços a serem executados devem ser entregues por meio dos seguintes produtos:
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Vide decreto federal n. 9310/2018.
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PRODUTO 1 – PLANO DE TRABALHO/METODOLOGIA
PRODUTO 2 – LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA DO MUNICÍPIO DE LOUVEIRA
ETAPAS:
ETAPAS:
FASE 1
FASE 2
ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei (SUBPRODUTO 2)
FASE 3
ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei
FASE 4
ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei
7.1 PRODUTO 1
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Plano de Trabalho/metodologia
Compreende o planejamento de todas as etapas de trabalho com suas respectivas fases, etapas e
atividades, consolidadas e detalhadas em um Plano que corresponde à atividade inicial e
preparatória para o processo de elaboração e Revisão da Legislação Urbanística Básica do
município de Louveira..
O prazo máximo para a elaboração do Produto 01 (Planos de Trabalho) será de 10 (dez) dias
corridos a contar da data de assinatura do Contrato.
Assim, é importante salientar no Plano de Trabalho a estratégia e a metodologia para atender de
forma satisfatória ao conteúdo básico necessário para realização do objeto deste TR.
PRODUTO 2
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O Plano Diretor é o instrumento básico de concretização da Política Urbana Municipal que
estabelece as diretrizes e normas adequadas para o ordenamento territorial por meio da
regulamentação do uso e ocupação do solo.
Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades e da Resolução de nº 34/2005 que
emite recomendações quanto ao conteúdo mínimo do planos diretores, como também a Resolução
de nº 83/2009 que dispõe sobre a orientação para a revisão ou alteração de Planos Diretores.
Atividades
a) Definição da composição e instalação do Núcleo Gestor do PDP;
b) Sensibilização dos agentes locais para participação no processo;
c) Capacitação do Núcleo Gestor e equipe técnica do município para discussão da metodologia do
PDP e articulação institucional;
d) Divulgação institucional e social;
e) Preparação e Realização do Fórum de Lançamento da revisão Plano Diretor;
f) Elaboração do Relatório 1 contendo a Preparação, Mobilização, Envolvimento e osresultados do
Fórum
Na Etapa 1 é prevista a identificação do quadro técnico municipal envolvidos nesse trabalho, e das
entidades civis atuantes no município, para compor o “Núcleo Gestor do Plano Diretor
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Participativo”. O Núcleo Gestor deve acompanhar os trabalhos e ações, mantendo contato
permanente com os trabalhos que serão desenvolvidos pela licitante contratada.
Deverão estar previstas reuniões entre o Núcleo Gestor, coordenadores da Prefeitura Municipal, e
Contratada para definição dos conteúdos e metodologia das oficinas a serem realizadas, bem como
para o planejamento das ações e definição de estratégias de participação social.
O município deverá constituir uma Equipe Técnica Municipal – designando um dos seus integrantes
como o Coordenador Municipal – para participar da revisão do Plano Diretor Municipal, com as
seguintes funções: fornecer informações, acompanhar os estudos e analisar a pertinência das
proposições.
O processo deve incluir ampla divulgação à população. Deverá contemplar a elaboração, produção
e distribuição de material de divulgação nas diversas comunidades do município, além de
mecanismos de difusão por diversos meios de comunicação. A elaboração e divulgação deste
material deverá ficar a cargo da vencedora do certame licitatório.
Para atender ao requisito de ampla participação popular na revisão do PD, deverá ser preparado e
realizado o Fórum de Lançamento da Revisão do Plano Diretor Participativo, cuja proposta de
planejamento operacional, organização, execução e acompanhamento deverá ser desenvolvida pela
Contratada em conjunto com o Núcleo Gestor do Programa e Coordenadores .
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7.2.2 ETAPA 2 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura Técnica e Comunitária
do Município).
Atividades:
a) Levantamento e análise dos aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos,
sócioespaciais, infra-estrutura e serviços públicos, institucionais;
b) Atualizar e Revisar as Políticas Setoriais (Meio Ambiente; Proteção dos Patrimônios
Históricos e Culturais; Saneamento Básico; Mobilidade, Política Habitacional;
Requalificação da Paisagem Urbana e dos Espaços Públicos; Desenvolvimento Econômico e
Social; Agricultura e Abastecimento; Industria, Comércio e Serviço; Turismo; Educação;
Cultura; Esporte e Lazer; Assistência Social; Saúde; Segurança Pública; Comunicação
Social) e a proposta de suas Ações e Diretrizes;
c) Realização de reuniões temáticas com a comunidade e reuniões técnicas;
d) Elaboração de diretrizes e propostas de ações sobre o desenvolvimento regional, ambiental,
socioeconômico, sócio-espacial, infra-estrutura e serviços públicos, institucional;
e) Preparação e realização da Oficina para Leitura Técnica e Comunitária do Município;
f) Elaboração do Relatório 2 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura Técnica e
Comunitária do Município) com Mapas Sínteses.
g) Atualizar e Revisar o Ordenamento Territorial municipal, dispondo, no mínimo: da
Estruturação Urbana, do Macrozoneamento, do Zoneamento Urbano e Territorial e do
Zoneamento Especial;
h) Atualizar, Revisar e Regulamentar os Instrumentos de Política Urbana;
Esta Etapa 2 compreende a identificação das dificuldades e oportunidades do município, por meio
de levantamento da situação atual no que se refere às características socioeconômicas e urbanísticas
de todo o município, através de pesquisas, observação de campo, acervo documental, levantamento
junto a órgãos federais, estaduais e municipais, e identificação dos projetos e ações previstas e em
desenvolvimento para o município, considerando o acervo referencial existente. Deverão também,
ser identificados projetos estruturadores de outras escalas de Governo, que estejam ocorrendo em
municípios vizinhos, e que possam ter reflexos nas definições de propostas para os municípios
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Na elaboração do Diagnóstico Atual - Leitura Técnica do Município deverão ser atualizadas e
analisadas as informações referentes à: aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos, sócio-
espaciais, infra-estrutura e serviços públicos, institucionais; Reuniões temáticas com a comunidade
e reuniões técnicas; Diretrizes e propostas para as ações e temas relacionados ao desenvolvimento
regional, ambiental, socioeconômico, sócio-espacial, infra-estrutura e serviços públicos,
institucional; Uso e Ocupação do Solo; Vulnerabilidades e Potencialidades; Turismo; Cultura;
Gestão administrativa; Finanças e outros segmentos que sejam peculiares a ao Município.
Devem ser tratadas de forma prioritária questões de ordem: habitação, saneamento ambiental,
mobilidade e transporte e meio ambiente efetivação de um planejamento urbano participativo.
Ao final dessa Etapa deverá ser realizada a Oficina de Trabalho, sob a coordenação da vencendora
do certame licitatório, objetivando fazer a leitura técnica e comunitária da realidade do município,
de forma participativa, para a identificação dos principais problemas e potencialidades, as
prioridades e desejos da população.
Atividades
a) Consolidação do diagnóstico a partir de temas prioritários;
b) Detalhamento das diretrizes e propostas trabalhadas na etapa anterior;
c) Revisão dos parâmetros urbanísticos e formas de aplicação dos principais instrumentos;
d) Elaboração da Minuta do Anteprojeto de Lei;
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e) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta do PDP;
f) Realização de fóruns nos municípios para consolidar o diagnóstico, pactuar propostas e validar
minuta do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor;
g) Elaboração do Relatório Final, do Resumo Final da Proposta do PDP e do Subproduto 1
(Anteprojeto de Lei do Plano Diretor)
Nesta Etapa deverão ser consolidados o diagnóstico, diretrizes e propostas, revisado os as Políticas
Setoriais, o Ordenamento Territorial e os Instrumentos da Política Urbana e realizado Foruns no
município para pactuar o diagnóstico e as propostas e validar a Minuta de Anteprojeto de Lei do
Plano Diretor.
Nesta etapa 3 a empresa contratada, deverá entregar o Relatório Final e o Resumo Final da Proposta
do PDP e o Anteprojeto de Lei para posterior apresentação à Câmara de Vereadores. A Contratada
está ciente da sua responsabilidade em apresentar o Anteprojeto de Lei quando convocada.
A Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo deve ter sua elaboração condicionada ao
macrozoneamento, parâmetros e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor. Portanto, deve ser
iniciada ao final da Etapa 2 da FASE 1 deste TR: Revisão do Plano Diretor.
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A revisão das leis de uso e ocupação e parcelamento do solo deverá utilizar instrumentos de
planejamento participativo que envolvam os diversos segmentos da sociedade civil, executivo e
legislativo local que irá aprovar, posteriormente, o Projeto de Lei.
As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente. Mesmo as
habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades, respeitando
as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando parâmetros
urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do município.
O zoneamento pode ser entendido como um procedimento urbanístico destinado a fixar os usos
adequados para as diversas áreas do solo municipal4.
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ETAPA 03 – Validação da Proposta e da Minuta do Anteprojeto de Lei.
ETAPA 04 – Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei.
Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de parcelamento, uso e ocupação do solo em todas as
esferas da Federação.
A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido (........).
Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem serutilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.
O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.
Atividades
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a) Elaboração de propostas para o parcelamento, regulação do uso e ocupação do solo, macro e
microzoneamentos, parâmetros urbanísticos, instrumentos normativos de acordo com os parâmetros
e diretrizes do Estatuto da Cidade;
b) Elaboração de propostas referentes ao Sistema Viário, com tipologias definidas e recomendações
para regulamentação do uso e ocupação do solo;
c) Definição de outras propostas pertinentes;
d) Realização de Seminário para discussão das propostas e diretrizes;
e) Consolidação do diagnóstico, diretrizes e propostas - Relatório 2 O zoneamento realizado na
FASE 1 deste trabalho deverá ser detalhado e servir de base para as demais Fases/Etapas deste
Produto, enfatizando as propostas referentes às diversas áreas da cidade e ao uso adequado para
cada uma delas.
c) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade “Condomínio de
Lotes”, conforme previsto no art. 58 da lei n° 13.465/2017;
d) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade “Loteamento de
Acesso Controlado”, conforme previsto no art. 78 da lei n° 13.465/2017;
e) Elaborar proposta de regulamentação da regularização dos loteamentos que possuem a situação
fática de “Acesso Controlado”, dispositivo este previsto com o a lei n° 13.465/2017, e que estão
irregulares no quesito acesso perante o município;
f) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade de condomínio,
seja ele horizontal ou vertical, previsto pela lei n° 4.591/1964, e que contenha pelo menos os
requisitos mínimos de exigência de áreas públicas, dos índices urbanísticos e dos recuos
obrigatórios. Incluir a regulamentação do procedimento administrativo e a documentação
necessária;
g) Elaborar proposta de capítulo que disponha sobre a regularização de edificações existentes
anterior a promulgação da lei municipal n° 2.332/13 (lei de uso, ocupação e parcelamento do solo)
com parâmetros e requisitos específicos;
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zoneamento da cidade. Os resultados serão concretizados em um Relatório que contém diagnóstico,
diretrizes e propostas.
Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.
Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.
Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo - Subproduto 2
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O Resumo Final da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta
FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos.
Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. Portanto, é um relatório de
conclusão do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo.
O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.
A lei das Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais (APRMS) estabelece as condições de
uso e proteção destas respectivas áreas e deverá ser compatibilizada e integrada com os projetos de
lei do Plano Diretor e da lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo. Portanto, deve ser iniciada
ao final da Etapa 4 da FASE 2 deste TR.
Portanto, será necessário a utilização de base cartográfica atualizada para elaboração de mapas,
realização de visitas de campo e entrevistas qualitativas que contribuam para a melhor definição do
zoneamento e parâmetros urbanísticos/ambientais da cidade.
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As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente.
Mesmo as habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades,
respeitando as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando
parâmetros urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do
município.
O zoneamento pode ser entendido como um procedimento urbanístico destinado a fixar os usos
adequados para as diversas áreas do solo municipal.
Deve ser considerado a regularização fundiária nas áreas a serem estudadas. Como também, das
exigências apontadas no acordo judicial celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do
Estado de São Paulo no processo judicial1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente
na data de 26 de março de 2021.12
12
Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.
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ETAPA 04 – Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei.
Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de proteção e recuperação de mananciais em todas as
esferas da Federação.
A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido através dos estudos e analises realizados no município de Louveira.
Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem ser utilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.
O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.
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instrumentos normativos já previstos nas Fases anteriores deste TR, e considerar na elaboração as
normas ambientais e urbanísticas existentes no âmbito municipal, estadual e federal;
b) Definição de outras propostas pertinentes;
c) Realização de Seminário para discussão das propostas e diretrizes;
d) Revisar os instrumentos de planejamento e gestão das APRMs, analisando a sua real
aplicabilidade no município, e propor novos instrumentos que contribuam de maneira eficaz na
preservação das áreas de mananciais, regulamentando, principalmente, o Programa de Pagamentos
por Serviços Ambientais (PSA);
e) Consolidação do diagnóstico, diretrizes e propostas - Relatório 2
O zoneamento realizado na FASE 1 e 2 deste trabalho deverá ser detalhado e servir de base para as
demais Fases/Etapas deste Produto, enfatizando as propostas referentes às diversas áreas da cidade e
ao uso adequado para cada uma delas.
Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.
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O Resumo Preliminar da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta
FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos. Nesse
momento ainda será apresentado de forma preliminar, devendo sua finalização ocorrer na próxima
fase.
Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.
Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais - Subproduto 2
Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais. Portanto, é um relatório de conclusão
do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei Proteção e Recuperação de
Mananciais.
O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.
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A elaboração da lei Regularização Fundiária Municipal deverá abordar as singularidades do
município de Louveira, tanto no âmbito territorial quanto na atuação municipal neste setor, sendo
uma norma específica e suplementar da lei federal n° 13.465/2017 e do decreto federal n°
9.310/2018. Deverá ter como objetivo uma regularização fundiária transparente e que efetivamente
proporcione melhorias urbanísticas, ambientais e sociais nos núcleos urbanos a serem regularizados,
além da segurança jurídica da posse e de propriedade para os ocupantes das unidades imobiliárias
regularizadas.
A referida lei deverá abordar todo o procedimento administrativo para a realização da regularização
fundiária no município, tanto para a Reurb-S quanto para a Reurb-E, abordando aspectos técnicos,
sociais e jurídicos.
Deverá ser integrada e compatibilizada com os projetos de lei do Plano Diretor, lei de Uso,
Ocupação e Parcelamento do Solo e lei das APRMs. Portanto deve ser iniciada ao final da Etapa 4
da FASE 3 deste TR.
Portanto, será necessário a utilização de base cartográfica atualizada para elaboração de mapas,
realização de visitas de campo e entrevistas qualitativas que contribuam para a melhor definição do
zoneamento e parâmetros urbanísticos da cidade.
As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente. Mesmo as
habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades, respeitando
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29
as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando parâmetros
urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do município.
Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de de uma lei específica municipal de regularização
fundiária em todas as esferas da Federação.
Deverá ser realizado um estudo dos procedimentos administrativos adotados pelo município para
regularização fundiária, entendendo seus avanços e suas dificuldades, a fim de viabilizar um projeto
de lei otimizado e eficaz.
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A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido (........).
Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem serutilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.
O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.
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Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.
Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.
Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Regularização Fundiária (Reurb E e Reurb S) -
Subproduto 2
Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Regularização Fundiária (Reurb E e Reurb S). Portanto, é um relatório de
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conclusão do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei de Regularização
Fundiária (Reurb E e Reurb S).
O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.
A participação popular pode ser efetivada por meio da realização de debates e audiências públicas,
desde a elaboração ou revisão do Plano Diretor e na fiscalização da sua implementação, conforme
art. 40 do Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001.
Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades.
13
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Diante a realidade, frente o advento da Pandemia de Covid-19, os processos participativos
propostos devem apresentar o emprego de múltiplas abordagens complementares em consonância a
gestão democrática das cidades e a ampla e efetiva participação popular.
A mobilização dos atores envolvidos no processo deverá ser feita sob a coordenação da gestão
municipal sobre a responsabilidade da licitante vencedora do processo licitatório.
Para garantir a participação popular na realização da Ação objeto destes Termos de Referência estão
previstos os principais eventos participativos:
FASE 1: Forum de Lançamento da Revisão do Plano Diretor (Etapa 1); Oficina para Leitura do
Município e Discussão de Diretrizes (Etapa 2) e Audiência (s) Pública (s) para pactuação das
propostas e validação do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor (Etapa 3).
FASE 2: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento
do Solo (Etapa 3).
FASE 3: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto da lei de proteção e recuperação de
mananciais (lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) (Etapa 3).
FASE 4: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto da Lei de Regularização Fundiária (Reurb
E e Reurb S) (Etapa 3).
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Cada FASE deve ser concluída por meio de subprodutos, que serão as versões finais do
Anteprojeto de Lei.
Dentro de cada FASE existem ETAPAS que devem ser concluídas por meio de Relatórios.
O Resumo Final da Proposta é um documento a ser produzido nas etapas finais.
O quadro abaixo apresenta a relação dos materiais a serem elaborados nas fases e etapas deste TR,
incluindo Subprodutos, Relatórios e Material de Divulgação:
(tabela)
Este produto deve conter todas as fases, etapas e atividades a serem desenvolvidas para o
alcance dos PRODUTO 2 objeto deste TR. O PRODUTO 1 deste Termo de Referência, deverá
ser entregue por meio de um Plano de Trabalho correspondente Plano de Trabalho Detalhado e
Consolidado para elaboração e revisão da Legislação Urbanística do Município
compreendendo revisão do Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013)
e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da
Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da
elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S). Sua versão preliminar
deve ser entregue no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da assinatura do Contrato.
PRODUTO 2
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FASE 1 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO (LEI N° 2331, DE
13 DE DEZEMBRO DE 2013)
O Relatório 2 será um mais importantes relatórios - Diagnóstico Técnico e Comunitário - uma vez
que uma boa análise do município servirá de subsidio para todos os demais produtos.
Esta análise consta de uma leitura do município em diversos aspectos importantes e aplicáveis à
legislação urbanística. Para as áreas a serem aprofundadas deverão ser realizados o levantamento e
análise dos aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos, sócioespaciais, infraestrutura e
serviços públicos, institucionais.
Deve-se realizar essa análise a partir de dados teóricos e de campo e da realização das reuniões
técnicas e temáticas com a comunidade.
Ainda, deve-se buscar diretrizes e propostas de ações para as áreas relacionadas. O material
resultante da análise e propostas será concretizado em um Relatório contendo sínteses, mapas e
outros materiais ilustrativos.
No Relatório final devem ser analisadas as proposições da fase anterior, consolidado o diagnóstico
do Município, realizadas a definição das diretrizes e revisão dos parâmetros urbanísticos e a melhor
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forma de aplicação dos intrumentos contidos no Estatuto da Cidade. É prevista a realização de
fóruns nos municípios para a discussão e consolidação do diagnóstico e pactuação das propostas.
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de forma objetiva, os principais pontos analisados. Neste momento, ele ainda será
apresentado de forma preliminar.
Resumo Final da Proposta do Plano Diretor que se trata de um documento com o
objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente
e de forma objetiva, os principais pontos da proposta consolidados.
O produto final desta FASE é o Subproduto 1 - Anteprojeto de Lei da Revisão do Plano Diretor
Participativo, validado por meio de audiência pública, a ser enviado e apresentado ao Legislativo
Local para apreciação e transformação em Projeto de Lei.
Esta FASE consiste na elaboração de 3 (três) Relatórios, Resumo Preliminar, Resumo Final da
Proposta e Subproduto 2.
O Relatório 3 trará o conteúdo discutido na Audiência Pública para pactuar as propostas e validar a
minuta do Anteprojeto de Lei e as justificativas apresentadas em relação a proposta do Anteprojeto
de Lei.
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O Relatório Final deve conter todo o processo e resultados consolidados desta FASE até a
concretização do Produto final que é o Subproduto 2. Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta
que se trata de um documento com o objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do
produto, contendo resumidamente e de forma objetiva, os principais pontos da proposta
consolidados. Esta etapa finaliza com o Subproduto 2 - Anteprojeto de Lei da Revisão da Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo a ser enviado e apresentado ao Legislativo Local para
apreciação e transformação em Projeto de Lei.
A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido através dos estudos e analises realizados no município de Louveira.
Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem ser utilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.
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recuperar os mananciais de interesse municipal, compatibilizar as ações de preservação dos
mananciais de abastecimento e as de proteção ao meio ambiente com o uso e ocupação do solo e o
desenvolvimento socioeconômico. Compatibilizando estas áreas com o macro e micro
zoneamentos, parâmetros urbanísticos, instrumentos normativos já previstos nas Fases anteriores
deste TR, e considerar na elaboração as normas ambientais e urbanísticas existentes no âmbito
municipal, estadual e federal. Como Também, Deverá registrar ainda as principais idéias,
questionamentos e necessidades apresentadas no Seminário Público.
O Relatório Final Consolidado deve conter todo o processo realizado nesta FASE até a
concretização no Produto final - Subproduto 3 - e todas as justificativas apresentadas sobre o
mesmo.
Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta que se trata de um documento com o objetivo de
publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente e de forma
objetiva, os principais pontos analisados consolidados.
Todos os produtos, subprodutos e relatórios acima apresentados devem estar em concordância com
o ítem 7 deste Termo de Referência.
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40
FASE 4 - ELABORAÇÃO DA LEI DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (REURB E E
REURB S)
O Relatório Final Consolidado deve conter todo o processo realizado nesta FASE até a
concretização no Produto final - Subproduto 3 - e todas as justificativas apresentadas sobre o
mesmo.
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41
Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta que se trata de um documento com o objetivo de
publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente e de forma
objetiva, os principais pontos analisados consolidados.
Todos os produtos, subprodutos e relatórios acima apresentados devem estar em concordância com
o ítem 7 deste Termo de Referência.
Para tanto os referidos produtos serão apresentados inicialmente em versão preliminar que após a
apreciação e definição das correções necessárias subsidiará a versão final.
O prazo para análise e apreciação pela Contratante dos relatórios gerados em versão preliminar será
de 5 (cinco) dias úteis, a partir da data de entrega dos mesmos pela Contratada. Ao final deste prazo
as versões preliminares serão devolvidas pela Contratante à empresa Contratada para que sejam
feitos as devidas correções e ajustes, e novamente apresentados na mesma quantidade, em versão
final, no prazo de 05 (cinco) dias para fins de conclusão da respectiva etapa de trabalho a qual o(s)
produto(s) esteja afeto(s).
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42
A entrega/recebimento de todos os produtos gerados em versão preliminar e em versão final será
formalizada deverá ser protocolada para controle da SDU e da empresa contratada.
O material textual de cada Relatório produzido deverá ser digitalizado através do programa
Microsoft Word para Windows 7 – Office 2010 ou compatível, impressos em papel formato A4, e
apresentados em encadernação normal (mola espiral), dentro das normas da ABNT para relatórios
técnicos, com capa, folha de rosto contendo a indicação do conteúdo, verso da folha de rosto com a
apresentação dos créditos e contracapa, contendo as logomarcas do município de Louveira.
Figuras, mapas e fotos deverão ser introduzidos no texto em alta definição para uma melhor
qualidade de impressão.
Planilhas deverão ser digitalizadas através do programa Microsoft Excel para Windows 7 – Office
2010 ou compatível, podendo ser impressas em tamanho A3. Quanto aos desenhos gráficos, tais
como: mapas temáticos e layouts, serão confeccionados através do programa Auto CAD 2012 e
inseridos texto em alta definição ou impressos em papel sulfite e apresentados em anexos
pertinentes.
A Contratada deverá fornecer em CD-ROM todos os arquivos produzidos, inclusive todo(s) o(s)
Banco(s) de Dados, especificando as características dos dados utilizados e as respectivas fontes.
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43
Declaração formal do licitante, contendo a indicação das instalações e do aparelhamento e do
pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos.
Deverá anexar currículo e declaração de cada profissional indicado, mediante a qual o profissional
dará ciência de que está indicado para participar dos serviços objeto deste Termo de Referência.
O julgamento será realizado em conformidade com o Termo de Referência e seu anexo, a Lei No
8.666/93 e demais normas pertinentes, levando-se em conta, no interesse da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano, o critério de Técnica, em primeiro lugar e o de Preço, em segundo, para
fins de classificação das propostas;
Não serão tomadas em consideração vantagens não previstas no presente, nem ofertas de redução
sobre a proposta de menor preço.
Só deverão ser abertas as propostas de preço, após análise e julgamento da Proposta Técnica. A
organização que não atingir 70 pontos estará automaticamente desclassificada.
O julgamento das propostas técnicas será realizado, por COMISSÃO TÉCNICA da Prefeitura
Municipal de Louveira coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, nomeada
exclusivamente para este fim, a quem cabe total e inteira responsabilidade pela avaliação e
pontuação destas, cabendo à Comissão Especial de Licitação – CEL, a incorporação dos resultados
obtidos neste item ao processo LICITATÓRIO, para efeito de cálculo da classificação final das
concorrentes, segundo as condições indicadas neste Termo de Referência.
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13. CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DO VALOR FINAL DAS AVALIAÇÕES
Para apuração do Valor Final das Avaliações dos Licitantes, serão utilizados os critérios descritos a
seguir, aplicados, separadamente, a cada licitante.
a) Para apuração da Avaliação Técnica (A.T.) de cada licitante, será aplicada a fórmula abaixo,
considerando-se 02 (duas) casas decimais e desprezando-se as remanescentes:
A.T = N.P X 7
MNT
N.P. = Nota da Proposta Técnica da Licitante, encontrada pelo somatório das notas apuradas
nos quatro itens de avaliação
M.N.T. = Maior Nota técnica entre os concorrentes
b) Para operação de Avaliação de Preço (A.P.) de cada licitante, será aplicada a fórmula abaixo,
considerando-se 02 (duas) casas decimais e desprezando-se as remanescentes:
A.P = M.P X 3
P.P
M.P. = Menor Preço entre os concorrentes; e
P.P. = Preço da Proposta da Licitante
c) Para apuração do Valor Final da Avaliação (V.F.A.) de cada Licitante será aplicada a seguinte
fórmula:
d) Será declarada vencedora da Licitação a PROPONENTE que obtiver o MAIOR Valor Final da
Avaliação (V.F.A.).
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45
O pagamento será efetuado em 09 (nove) parcelas de acordo com o Cronograma Físico Financeiro
e o Quadro 2 – Forma de Pagamento.
Os desembolsos serão efetivados mediante a entrega e quando da aprovação dos seus respectivos
produtos pela equipe técnica da SDU conforme disposto no Quadro a seguir:
% DO VALOR EM
VALORES A SEREM
NÚMERO RELAÇÃO
FASES MATERIAL A SER ENTREGUE PAGOS
DA FASE AO TOTAL DA
PELO MUNICÍPIO (%)
AÇÃO
PLANO DE TRABALHO
Produto 1 – Plano de
1 DETALHADO E 10% 10%
Trabalho/Metodologia
CONSOLIDADO
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Resumo Final da Proposta
R1= 6%
(RFP)
2 PLANO DIRETOR 40% do valor total R2= 10%
Relatório Final (RF)
RF + RFP + S1= 24%
Subproduto 1 – Anteprojeto
de Lei – Revisão do Plano
Diretor (S1)
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
R1= 4%
LEI DO USO E Relatório Final (RF)
R2= 6%
3 OCUPAÇÃO DO SOLO Resumo Final da 30% do valor total
R3= 6%
E PARCELAMENTO Proposta(RFP)
RF + RFP + S2 = 14%
Subproduto 2 – Anteprojeto
da Lei de Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo. (S2)
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
LEI DAS ÁREAS DE Relatório Final (RF) R1= 1%
PROTEÇÃO E Resumo Final da Proposta R2= 2%
4 10% do valor total
RECUPERAÇÃO DE (RFP) R3= 2%
MANANCIAIS Subproduto 3 – Anteprojeto RF + RFP + S3= 5%
de Lei das Áreas de Proteção
e Recuperação de
Mananciais. (S3)
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46
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
LEI DE Relatório Final (RF) R1= 1%
REGULARIZAÇÃO Resumo Final da Proposta R2= 2%
5 10% do valor total
FUNDIARIA (REURB – (RFP) R3= 2%
E E REURB – S) Subproduto 4 – Anteprojeto RF + RFP + S3= 5%
de Lei de Regularização
Fundiária (REURB-E E REURB
– S). (S4)
14.VALOR ESTIMADO:
Os recursos financeiros que farão face às despesas decorrentes deste contrato estão
consignados no Orçamento do Município – LOA 2021, no valor de R$ _______________
(_________________________________________________________________________).
Desse modo, a Equipe Técnica da SDU acompanhará e coordenará a Contratada na realização dos
trabalhos de campo, monitorando as ações e avaliando a qualidade dos trabalhos desenvolvidos nos
municípios. Além disso, conforme descrito na metodologia, as etapas que compõem a construção do
Plano contemplam produtos a serem aprovados por esta Secretaria.
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17. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA
DA CONTRATANTE
b) Aprovar os produtos da Contratante que deverão estar de acordo com as Etapas/ Metas e Prazos
Descritos no Cronograma de Execução e descritos neste Termo de Referência;
d) Fiscalizar a execução do contrato, por meio de unidade competente, na forma que lhe convier;
e) Acompanhar a execução dos serviços e efetuar o pagamento das parcelas após atesto de
aprovação;
DA CONTRATADA
A equipe de Suporte Técnico especializado deverá ser composta por no mínimo 07 (sete) técnicos
de Nível Superior conforme quadro abaixo:
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FUNÇÃO QUANT. QUALIFICAÇÃO
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49
Advogado 01 Profissional de Nível Superior, com experiência
comprovada na condução de processo de
regularização fundiária e na elaboração de
minutas de projeto de lei de regularização
fundiária com mais de 15 anos de experiência
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previdenciários e fiscais, tais como impostos e taxas, custos e deslocamentos, serviços fotográficos,
produção e edição de relatórios, material de apoio, técnico e equipamentos necessários;
j) Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas,
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no Edital do Certame Licitatório em
referência, consoante o que preceitua o Inciso XIII do Art. 55 da Lei n.º 8.666/1993;
A Proposta Técnica deve ser apresentada de forma clara e precisa atendendo às recomendações
deste Projeto Básico e às exigências da Lei 8.666/93, contendo:
Para efeito de julgamento, a Proposta Técnica, deverá ser composta dos seguintes itens:
h) Apresentação;
i) Conhecimento da temática;
n) Comprovação da experiência dos técnicos em atividades, por meio de atestado(s) emitido(s) por
pessoa jurídica de direito público ou privado;
A Proposta de preço deverá conter: composição dos custos, identificando as despesas com pessoal,
material, transporte, diária e organização do evento. Deverá ser descrita de acordo com o modelo
apresentado no Anexo deste Termo de Referência e, ainda, ter prazo de validade não inferior a
60 (sessenta) dias.
19. PRAZO PARA ASSINATURA DO CONTRATO
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51
O licitante terá o prazo de 10 (dez) dias para assinatura do contrato, contados a partir da convocação
da Secretaria de Administração.
20. VIGÊNCIA
A Modalidade Tomada de Preço do tipo Técnica e Preço, não é simplesmente por escolha do
Ordenador de Despesa ou da Comissão de Licitação onde se processará o certame, primeiro a
estimativa de preço poderia até ser trocada por Pregão Eletrônico ou Presencial, no entanto existe
toda uma conjuntura técnica de avaliação e monitoramento do início, meio e fim do procedimento, e
posteriormente na Contratação e Execução do objeto a ser licitado, onde uma Equipe Técnica da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano, composta de servidores especialistas em Desenvolvimento
Urbano e Regional, acompanhará e monitorará o cumprimento Contratual. Assim sendo a
modalidade de licitação tomada de preço do tipo técnica e preço, está amparada no Art. 46. e
parágrafo primeiro, ipsis litteris:
“ Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente
para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos,
cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em
particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos,
ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.”
“§ 1o Nas licitações do tipo "melhor técnica" será adotado o seguinte procedimento claramente
explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se
propõe a pagar.”
Ademais os critérios de avaliação do processo são totalmente técnicos conforme estabelece este
TERMO DE REFERÊNCIA apenso a solicitação de autorização.
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52
ANEXO 1 – (T.R.) CRITÉRIOS PARA FINS DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
Propostas Técnicas das proponentes previamente habilitadas serão avaliadas e julgadas
PONTUAÇÃO
ITENS MÁXIMA
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53
3.4 Profissional de Nível Superior, preferencialmente um
Sociólogo, com experiência comprovada em trabalhos com
comunidades, conhecimentos relacionados
ao 10 pontos
Desenvolvimento Local/Regional e Moderação de Atividades
Coletivas.
A comissão responsável pela avaliação das Propostas Técnicas considerará, para seu
julgamento, que as licitantes deverão apresentar os conteúdos de forma clara, concisa e
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objetiva, abordando, em cada item, os aspectos e informações que, a critério da proponente,
possam contribuir para um melhor ajuizamento da Proposta.
PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 1 MÁXIMA
1.1. Conhecimento da temática 05 PONTOS
a) O Plano Diretor como instrumento para o
Desenvolvimento Sustentável do município e região.
b) Análise do panorama da implantação de Planos de
Diretores e visão do quadro atual quanto às suas
implementações.
c) Instrumentos a serem utilizados na fase de
elaboração e implementação.
d) Importância da estrutura administrativa,
capacitação técnica dos quadros funcionais e
adequação dos sistemas de informação municipais
necessários à implementação do Plano de
Desenvolvimento na Região.
e) Importância do controle social e da participação
popular na gestão democrática das cidades.
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Em relação ao Tópico 2 – PLANO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, com pontuação
máxima de 05 PONTOS, o julgamento será feito através da análise do item a seguir:
PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 2
MÁXIMA
2.1. Proposta Metodológica 05 PONTOS
PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 3 – Coordenação MÁXIMA
3.1. Técnico de
Nível Superior – Com
Coordenador Com Especializaç Com Com
(01) Graduação ão Mestrado Doutorado 10 pontos
3.1.1.
Qualificação
(pontuação não
cumulativa) 02 pontos 02 pontos 02 pontos 02 pontos 05 pontos
Até 02 De 02 a 04 Acima de 04
- experiências experiências experiências
3.1.2.
Experiência - 02 pontos 04 pontos 05 pontos 05 pontos
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM
3 – Equipe Técnica PONTUAÇÃO MÁXIMA
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3.2. Profissional de Nível Superior engenheiro
civil com Experiência Comprovada em
Elaboração de Planos de Desenvolvimento
Sustentável Regional, Setorial ou similares na
área de Mobilidade, Transporte e Logística (01) 10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.2.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.2.2. Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.3. Profissional de Nível Superior
preferencialmente um advogado, com
experiência comprovada na elaboração de
planos diretores com lei de uso e ocupação
com mais de 10 (dez ) anos de experiência.
10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.3.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.3.2. Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 03 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.4. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Sociólogo, com
experiência comprovada em trabalhos com
comunidades, conhecimentos relacionados ao
Desenvolvimento Local/Regional e Moderação
de Atividades Coletivas (01). 10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.4.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.4.2. . Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.5. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Engenheiro Ambiental,
Biólogo ou Geógrafo, com experiência
comprovada em Estudos do Meio Ambiente, na
elaboração de Diagnósticos e Análise de
Legislação Ambiental; (Experiência mínima de
um ano). (01) 10 pontos
3.5.1. Experiência na elaboração de Planos de Até 02 experiências – 02 pontos 05
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Desenvolvimento Regional Sustentáveis. De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.5.2. Experiência na realização de projetos na De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.6. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Arquiteto e Urbanista,
com Experiência Comprovada na elaboração
de Planos Diretores, Setorial e Similares
(Experiência mínima de 01 anos). (01) 10 pontos
Até 02 anos de experiência – 02
pontos
05
3.6.1. Experiência na elaboração de Planos De 02 a 04 anos de experiência – 04
pont
Diretores. pontos
os
Mais de 04 anos de experiência – 05
pontos
Até 02 experiências – 02 pontos 05
3.6.2. Experiência na elaboração de Planos
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Diretores Participativos ou similares.
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.7. Profissional de Nível Superior, com
experiência comprovada na condução de
processo de regularização fundiária e na
10 pontos
elaboração de minutas de projeto de lei de
regularização fundiária com mais de 15 anos
de experiência
Até 02 experiências – 02 pontos 05
3.7.1. Experiência na elaboração minutas de
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
projeto de lei de regularização fundiária.
Mais de 04 experiências – 5 pontos os
Até 02 experiência – 02 pontos 05
3.7.2. experiência em processos de
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
regularização fundiária.
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
TOTAL DO ITEM 3 70 PONTOS
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COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 4 PONTUAÇÃO MÁXIMA
4.1. Experiência em elaboração de trabalhos na Até 03 trabalhos 5 pontos
área solicitada comprovadas através de atestados de De 04 a 06 trabalhos 10 pontos
capacidade técnica (expedido por pessoa jurídica de direito
Acima de 07 20 pontos
público ou
privado)
TOTAL 20 PONTOS
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