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TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS

ESPECIALIZADOS DE ASSESSORIA E CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM


AVALIAÇÃO, FORMULAÇÃO, ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA REGULAÇÃO
URBANÍSTICA MUNICIPAL.

1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

O presente Termo de Referência tem como objeto a contratação de serviços técnicos especializados
de assessoria e consultoria para dar suporte a Secretaria de Desenvolvimento Urbano no processo de
avaliação, formulação, adequação e revisão do Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de
dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de
dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto
de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).

2. OBJETIVO

A atualização e adequação do Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de


2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de
2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e
da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S), têm por finalidade
propiciar o desenvolvimento sócio-territorial do município através da definição e aplicabilidade dos
instrumentos de política urbana, definidos na lei federal nº. 10.257/01 – Estatuto da Cidade, que
permitem o ordenamento do território em conformidade com a realidade local e com os novos
parâmetros estabelecidos pela novel legislação federal sobre a regularização fundiária, lei n°.
13465/2017.

3. JUSTIFICATIVA

O Estatuto da Cidade, lei federal nº. 10.257/2001 que regulamenta os art. 182 e 183 da Constituição
Federal, que trata da política urbana, define o Plano Diretor Municipal como instrumento de

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regulação e ordenamento do solo, reforçando a autonomia do município para legislar sobre as
formas de uso e ocupação do solo em seu território.

O município de Louveira aprovou, em dezembro de 2013, a lei do Plano Diretor – PD, no entanto, a
aplicabilidade desta lei fica comprometida por não estabelecer parâmetros específicos de
enfrentamento das questões prioritárias para o desenvolvimento sócio-territorial do município, pela
ausência de definição da função social da cidade e propriedade, assim como os instrumentos de
política urbana definidos no Plano não são objetivos e remetem a regulamentações em leis
específicas, isto é, para a utilização do Plano, novas leis devem ser elaboradas.

De acordo com a lei atual, para a efetivação dos objetivos do plano deveriam ter sido aprovados 19
(dezenove) projetos de lei específica. Todos os demais instrumentos urbanísticos, embora
contemplados no texto do Plano Diretor, carecem de regulamentação e até o momento são
absolutamente inaplicáveis.1

1
Dentre os dispositivos que exigiam regulamentação especifica podemos citar dentre alguns os seguintes artigos: Art. 65 Os limites
das zonas urbanas, são os definidos no mapa que constitui o Anexo I, observadas as seguintes condições: I - A delimitação do
zoneamento deverá respeitar os limites físicos das propriedades existentes ou quando tal critério se demonstrar inadequado deverá ser
observado a divisa por marcos físicos consolidados. II - O Poder Executivo deverá constituir no prazo de 90 (noventa) dias uma
Comissão formada por servidores públicos oriundos das Secretarias de Finanças e Desenvolvimento Urbano, que deverá apresentar
relatório consubstanciado quanto à apuração das linhas perimetrais limítrofes daqueles zoneamentos que apresentem dúvidas quanto
à sua definição concreta, no prazo de 360 (trezentos e sessenta dias). III - O relatório produzido deverá ser apresentado ao Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial para conhecimento e deliberação quanto à sua aprovação. IV - Com a aprovação
pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial o Poder Executivo elaborará projeto de Lei a ser enviado à
Câmara Municipal. Parágrafo único A existência de dúvidas quanto à divisa de zoneamento deverá ser analisada e deliberada pela
Comissão especificada no inciso II para que não ocorram prejuízos aos munícipes; Art. 69 A Zona de Urbanização Específica (ZUE)
é constituída pelas áreas ocupadas com parcelamentos clandestinos demarcadas no mapa do zoneamento urbano e rural, Anexo III
desta Lei. Parágrafo único A Prefeitura encaminhará, no prazo de 360 dias, projeto de lei estabelecendo as condições para
regularização dos parcelamentos existentes nas áreas da Zona de Urbanização Específica; Art. 70 Para ordenar o pleno
desenvolvimento da função social da cidade e da propriedade urbana, e para realizar o planejamento, controle, gestão e promoção do
desenvolvimento urbano, o Município de Louveira adotará os seguintes instrumentos de política urbana: (...) (...) Parágrafo único Os
instrumentos relacionados neste artigo serão empregados tal como definidos no Estatuto das Cidades - Lei Federal n.º 10.257/01 e
legislação específica para cada instituto jurídico; Art. 99 O instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir deverá ser
regulamentado em lei específica, no prazo de 360 dias a contar da entrada em vigor da presente lei, a qual estabelecerá as condições a
serem observadas, determinando a fórmula de cálculo para cobrança das contrapartidas bem como os casos passíveis de isenção; Art.
103 O direito de construir não utilizado, caracterizado pela diferença entre o coeficiente de aproveitamento básico e a área
efetivamente construída, poderá ser transferido para outro imóvel, nas condições estabelecidas em lei, como forma de: (...) (...)
Parágrafo Único Lei municipal específica estabelecerá as condições relativas à aplicação da transferência do direito de construir. E

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Igualmente, a atual legislação prevê em seu art. 148 a revisão pelo menos a cada cinco anos através
de lei especifica e condiciona o processo a apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento
Urbano e a um amplo e efetivo processo de participação popular.2

Associado a estas questões está à aprovação da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei
n° 2456, de 05 de agosto de 2015), porém em análise a esta lei e a do Plano Diretor e da Lei de Uso
e Ocupação e Parcelamento do Solo identificam-se conflitos entre as zonas de usos definidas nas
respectivas leis. A legislação em comento também prevê a exigência da realização de novos estudos
para sua revisão e atualização num período de dois anos após a sua promulgação/publicação.3

Como também, imperioso destacar acordo judicial celebrado entre a municipalidade e o Ministério
Público do Estado de São Paulo no processo judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado
judicialmente na data de 26 de março de 2021.4

O Plano Diretor, em vigor, prevê expressamente a possibilidade de atualização e revisão de seu


texto e conteúdo, conforme disposto em seu art. 148 “O Plano Diretor instituído por esta Lei deverá
ser revisto, pelo menos, a cada 5 (cinco) anos. § 1º - Propostas de alteração desta Lei serão
submetidas à apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial, cujo
parecer deverá acompanhar e instruir a documentação correspondente. § 2º - O processo de revisão
do Plano Diretor deverá ocorrer por meio de um amplo processo de participação popular.”

Por conseqüência, alterações ao Plano Diretor lançam implicações sobre as demais normas
urbanísticas, como é o caso imediato da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n°
2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456,
de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB
S).

Art. 109 Lei específica deverá regulamentar o instituto do EIV-RIV. O único instrumento regulamentado por lei especifica, foi o
Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança, lei municipal n. 2437 de 29 de maio de 2015.
2
Art. 148 O Plano Diretor instituído por esta Lei deverá ser revisto, pelo menos, a cada 5 (cinco) anos. § 1º - Propostas de alteração
desta Lei serão submetidas à apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial, cujo parecer deverá
acompanhar e instruir a documentação correspondente. § 2º - O processo de revisão do Plano Diretor deverá ocorrer por meio de um
amplo processo de participação popular.
3
§ 4º do art. 10 da lei municipal n. 2456 de 05 de agosto de 2015.
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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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Não obstante, a definição de novo marco legal da regularização fundiária, lei federal n. 13465 de 11
de julho de 2017 que dispôs sobre a regularização fundiária rural e urbana, exigindo um olhar
diferenciado, criando definições conceituais, instrumentos jurídicos e procedimento especializado,
exige sua regulamentação conforme a realidade local e indica a necessidade da elaboração de
legislação especifica de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).

4. DAS PREMISSAS

Este documento constitui instrumento norteador para a contratação dos serviços técnicos
especializados objetivando a realização da revisão do Plano Diretor Participativo do Município de
Louveira - SP.
Aqui, estão reunidos os elementos e informações que estabelecem a forma e as condições
necessárias para o desenvolvimento dos trabalhos, ou seja, o objetivo a que se pretende chegar, os
pressupostos metodológicos, os produtos esperados e os requisitos qualitativos e quantitativos da
empresa e equipe técnica necessária ao desenvolvimento das tarefas.
Este Termo de Referência não inibem o proponente de apresentar metodologia própria e/ou
conteúdo complementar, desde que venha a acrescentar ganhos ao resultado final da revisão do
Plano Diretor Municipal, no último caso, de forma a garantir a participação popular em todas as
etapas dos trabalhos e que sejam validados pelo contratante.

5. OBJETIVO ESPECÍFICO

O objetivo específico da contratação é elaborar, em conjunto com o corpo técnico da


municipalidade, uma proposta de atualização e adequação A atualização e adequação do Plano
Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e
Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação
de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização
Fundiária (REURB E e REURB S).

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6. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A legislação urbanística básica do município, aqui considerada nas leis do Plano Diretor do
Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento
do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de
Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização
Fundiária (REURB E e REURB S), é instrumento fundamental para estabelecer as regras de
convivência urbana. Hoje, no Brasil, mais de 84% da população vive em áreas urbanas de acordo
com Censo 2010 do IBGE5.

Desta forma, é fundamental dispor de uma legislação urbana atualizada e adaptada à dinâmica de
crescimento regional, tendo como prioridade o interesse da coletividade para uma melhor qualidade
de vida nas cidades.

Por isso, os instrumentos para revisão e elaboração aqui consagrados neste Termo de Referência
devem estar de acordo com a Política Urbana, consagrada constitucionalmente nos arts 182 e 183 da
Carta Magna e suas regras gerais definidas pela Lei 10.257/2011, instrumento conhecido como
Estatuto da Cidade, que deve nortear as diretrizes gerais da política urbana a serem executadas pelo
Poder Público Municipal.

A premissa básica da Política urbana é o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana que deve seguir as diretrizes contidas no art. 2º do Estatuto da Cidade (lei
10.257 de 10 de julho de 2001).

É premissa constitucional a gestão democrática na cidade, tendo o Estatuto da Cidade consolidado


de forma efetiva o comando da Constituição. Desta forma, a gestão democrática deve se realizar por
meio da participação popular na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano.

5
BRASIL. IBGE. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1766, acesso
01/09/12.

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A participação popular pode ser efetivada por meio da realização de debates e audiências públicas,
desde a elaboração ou revisão do Plano Diretor e na fiscalização da sua implementação, conforme
art. 40 do Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001.

Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades.

Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial


celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo
judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março de
2021.6

Diante a realidade, frente o advento da Pandemia de Covid-19, os processos participativos


propostos devem apresentar o emprego de múltiplas abordagens complementares em consonância a
gestão democrática das cidades e a ampla e efetiva participação popular.

A mobilização dos atores envolvidos no processo deverá ser feita sob a coordenação da gestão
municipal sobre a responsabilidade da licitante vencedora do processo licitatório.

Para garantir a participar popular na realização da Ação objeto destes Termos de Referência estão
previstos os principais eventos participativos:

Fórum de Lançamento da revisão e adequação do Plano Diretor e demais legislações urbanísticas;


Oficina (s) para Leitura do Município e Discussão de Diretrizes;
Seminário (s) para discussão das diretrizes e propostas;
Audiência (s) Pública (s) para pactuação das propostas; e
Realização de Conferência Municipal para validação do (s) Anteprojeto (s) de Lei do Plano Diretor.

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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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Portanto, alguns pressupostos devem serem considerados em cada Produto a ser elaborado:

Plano Diretor - Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013)

 Considerar a função social da cidade e da propriedade, compreendendo que a cidade é feita


para as pessoas e que habitação e qualidade de vida devem ser tratados como prioridade;

 Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial


celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo
judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março
de 2021.7

 Praticar a gestão democrática no processo de construção deste documento contemplando a


participação dos órgãos estaduais e municipais que tratem de planejamento urbano e meio
ambiente, legislativo municipal, setores da economia, como indústria e serviços e a
sociedade civil. Os Planos e Projetos que estão sendo executados na região também devem
ser considerados;

 Garantir ampla participação popular na revisão do Plano Diretor, nos termos da resolução 25
de 18 de 2005 do CONCIDADES, com os resultados concretizados em um documento de
linguagem acessível para população;

 Diagnosticar com precisão a dinâmica sócio-econômica do município, considerando a região


que ele faz parte, inclusive, a Aglomeração Urbana de Jundiaí.

 Definir, com clareza, a configuração espacial das diretrizes e dos instrumentos voltados à
regulação do uso e ocupação do solo e dos investimentos públicos;

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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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 Considerar de forma prioritária a legislação ambiental em vigor e priorizar a dinâmica
urbana através de ações que gerem menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista o
principio da vedação de retrocesso ambiental;

 Buscar na elaboração das fases dos produtos a efetividade dos instrumentos definidos na
política urbana do Estatuto da Cidade;

 Obedecer, de forma prioritária, as recomendações do Conselho das Cidades -


CONCIDADES, com ênfase as resoluções n. 25/2005, 34/2005 e 83/2009, órgão a quem
cabe instituir as diretrizes para formulação e implementação da Política Nacional de
Desenvolvimento Urbano;

 Utilizar as Resoluções nº 25/2005, 34/2005 e 83/2009 do CONCIDADES, referentes: a


participação popular e a gestão democrática das cidades e ao conteúdo mínimo dos planos
diretores, às orientações para a revisão ou alteração de Planos Diretores e outras mais que se
adequarem ao produto a ser elaborado;

 Considerar na elaboração dos produtos, outras legislações pertinentes em vigor.

 Regulamentar de forma específica, considerando auto aplicabilidade e efetividade, os


instrumentos definidos no Estatuto da Cidade, vinculando os aos objetivos e estratégias
estabelecidas no Plano Diretor;

 Priorizar a melhoria da mobilidade urbana, com base no crescimento das cidades e no


aumento da quantidade de veículos favorecendo a interligação entre os modais e
estimulando o transporte público e o uso da bicicleta como meio de transporte;

Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo - Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do


Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013)

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 Considerar a função social da cidade e da propriedade, compreendendo que a cidade é feita
para as pessoas e que habitação e qualidade de vida devem ser tratados como prioridade;

 Estar de acordo com os parâmetros e diretrizes estabelecidos na revisão do Plano Diretor;

 Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial


celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo
judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março
de 2021.8

 Considerar no zoneamento, entrelaçadamente, as naturezas de uso, os coeficientes de


edificação, as taxas de ocupação, os recuos exigidos das construções, sejam frontais, laterais
ou de fundo, as dimensões de lotes, os afastamentos da edificação em relação à via pública
de acordo com as diretrizes e usos adequados para diversas áreas do solo municipal
estabelecidas no Plano Diretor;

 Apresentar uma adequada conceituação, demarcação no território e definição de parâmetros


urbanísticos;

 Considerar de forma prioritária a legislação ambiental em vigor e priorizar na dinâmica


urbana ações que gerem menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista o princípio da
vedação de retrocesso ambiental;

 Buscar na elaboração das Fases do Produto a efetividade dos instrumentos definidos na


política urbana do Estatuto da Cidade.

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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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 Considerar na elaboração dos produtos, outras legislações pertinentes em vigor,
prioritariamente a lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (lei n. 2456, de 05 de agosto
de 2015);

Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015)

 Considerar a função social da cidade e da propriedade, compreendendo que a cidade é feita


para as pessoas e que habitação e qualidade de vida devem ser tratados como prioridade;
 Estar de acordo com os parâmetros e diretrizes estabelecidos na revisão do Plano Diretor e
da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;
 Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial
celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo
judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março
de 2021.9

 Considerar de forma prioritária a legislação ambiental em vigor e priorizar na dinâmica


urbana ações que gerem menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista o princípio da
vedação de retrocesso ambiental;

Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).

 Considerar a função social da cidade e da propriedade, compreendendo que a cidade é feita


para as pessoas e que habitação e qualidade de vida devem ser tratados como prioridade;

 Estar de acordo com os parâmetros e diretrizes estabelecidos na revisão do Plano Diretor e


da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;

 Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial


celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo

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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março
de 2021.10

 Considerar de forma prioritária a legislação ambiental em vigor e priorizar na dinâmica


urbana ações que gerem menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista o princípio da
vedação de retrocesso ambiental;

 Considerar as diretrizes apontadas no Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS


e atender de forma satisfatória as diretrizes e objetivos da Política Nacional Habitação e da
Política Estadual de Habitação;

 Considerar as diretrizes da Lei Federal 13.465/201711, marco legal da regularização


fundiária, em conformidade com os arts. 182 e 183 da CF-88;

7. DETALHAMENTO DO OBJETO: METAS/ESTAPAS

Deverão ser revisados o Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da
Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei
de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração
da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S).

Ao final dos serviços, a critério de conveniência e oportunidade, poderá ser solicitado pela
CONTRATANTE que seja unificado todos os produtos pela CONTRATADA em um único projeto
de lei.

PRODUTOS

Os serviços a serem executados devem ser entregues por meio dos seguintes produtos:

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Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.
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Vide decreto federal n. 9310/2018.

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PRODUTO 1 – PLANO DE TRABALHO/METODOLOGIA
PRODUTO 2 – LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA DO MUNICÍPIO DE LOUVEIRA

O PRODUTO 2 será realizado através de ETAPAS, ATIVIDADES E PRODUTOS.

O ANEXO (02) apresenta o CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ETAPAS,


ATIVIDADES E PRODUTOS.

ETAPAS:

PRODUTO 2 - LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA DO MUNICÍPIO DO


LOUVEIRA
 FASE 1 - ADEQUAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO (LEI N° 2331,
DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013)
 FASE 2 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO E
PARCELAMENTO DO SOLO (LEI N° 2332, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013)
 FASE 3 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
MANANCIAIS (LEI N° 2456, DE 05 DE AGOSTO DE 2015)
 FASE 4 - ELABORAÇÃO DA LEI DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (REURB E E
REURB S).

Cada FASE deverá ser encerrada com um SUBPRODUTO, correspondente a elaboração da


ANTEPROJETO DE LEI.

ETAPAS:

FASE 1

 ETAPA 01 – Preparação, Mobilização e Envolvimento social


 ETAPA 02 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura e Comunitária do
Município)
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 ETAPA 03 – Diretrizes, Propostas, Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei
(SUBPRODUTO 1)

FASE 2
 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
 ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
 ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
 ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei (SUBPRODUTO 2)

FASE 3
 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
 ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
 ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
 ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei

FASE 4
 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos
 ETAPA 02 – Elaboração de Diretrizes e Propostas
 ETAPA 03 - Validação da Minuta do Anteprojeto de Lei
 ETAPA 04 - Consolidação do Relatório Final e do Anteprojeto de Lei

Cada ETAPA deverá ser encerrada com a apresentação dos Relatórios.

A seguir, apresentam-se os detalhamentos de cada PRODUTO, contendo os subprodutos, relatórios


e materiais pertinentes que deverão ser analisados e aprovados pelos responsáveis pelo
acompanhamento e avaliação desta Ação, envolvendo o Conselho Gestor da Revisão e Elaboração
da Legislação Urbanística do Município de Louveira.

7.1 PRODUTO 1

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Plano de Trabalho/metodologia

Compreende o planejamento de todas as etapas de trabalho com suas respectivas fases, etapas e
atividades, consolidadas e detalhadas em um Plano que corresponde à atividade inicial e
preparatória para o processo de elaboração e Revisão da Legislação Urbanística Básica do
município de Louveira..

Este Produto deverá conter os seguintes itens:


 Etapas de Trabalho;
 Atividades Previstas;
 Estratégia e Metodologia de Trabalho;
 Especificação dos Produtos;
 Cronograma de Execução Física.

Os trabalhos desenvolvidos nesta etapa inicial resultarão no PRODUTO 01 que compreenderá um


Plano de Trabalho consolidado contemplando a realização das demais etapas deste trabalho. Assim,
deverá ser entregue o PRODUTO 01, por meio de um relatório, contendo o Plano de Trabalho
correspondente à revisão e elaboração da Legislação Urbanística Básica do município de Louveira,
objeto deste Termo de Referência.

O prazo máximo para a elaboração do Produto 01 (Planos de Trabalho) será de 10 (dez) dias
corridos a contar da data de assinatura do Contrato.
Assim, é importante salientar no Plano de Trabalho a estratégia e a metodologia para atender de
forma satisfatória ao conteúdo básico necessário para realização do objeto deste TR.

PRODUTO 2

7.2 FASE 1 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO (LEI N° 2331,


DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013)

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O Plano Diretor é o instrumento básico de concretização da Política Urbana Municipal que
estabelece as diretrizes e normas adequadas para o ordenamento territorial por meio da
regulamentação do uso e ocupação do solo.

Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades e da Resolução de nº 34/2005 que
emite recomendações quanto ao conteúdo mínimo do planos diretores, como também a Resolução
de nº 83/2009 que dispõe sobre a orientação para a revisão ou alteração de Planos Diretores.

Esta FASE 1 compreende as seguintes ETAPAS:

ETAPA 1 - Preparação, Mobilização e Envolvimento Social;


ETAPA 2 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura Técnica em Comunitária);
ETAPA 3 – Diretrizes, Propostas e Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei;

7.2.1 ETAPA 01 – Preparação, Mobilização e Envolvimento social

Atividades
a) Definição da composição e instalação do Núcleo Gestor do PDP;
b) Sensibilização dos agentes locais para participação no processo;
c) Capacitação do Núcleo Gestor e equipe técnica do município para discussão da metodologia do
PDP e articulação institucional;
d) Divulgação institucional e social;
e) Preparação e Realização do Fórum de Lançamento da revisão Plano Diretor;
f) Elaboração do Relatório 1 contendo a Preparação, Mobilização, Envolvimento e osresultados do
Fórum

Na Etapa 1 é prevista a identificação do quadro técnico municipal envolvidos nesse trabalho, e das
entidades civis atuantes no município, para compor o “Núcleo Gestor do Plano Diretor

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Participativo”. O Núcleo Gestor deve acompanhar os trabalhos e ações, mantendo contato
permanente com os trabalhos que serão desenvolvidos pela licitante contratada.

Deverão estar previstas reuniões entre o Núcleo Gestor, coordenadores da Prefeitura Municipal, e
Contratada para definição dos conteúdos e metodologia das oficinas a serem realizadas, bem como
para o planejamento das ações e definição de estratégias de participação social.

O município deverá constituir uma Equipe Técnica Municipal – designando um dos seus integrantes
como o Coordenador Municipal – para participar da revisão do Plano Diretor Municipal, com as
seguintes funções: fornecer informações, acompanhar os estudos e analisar a pertinência das
proposições.

A composição da Equipe Técnica Municipal depende da estrutura organizacional da Prefeitura


Municipal e do perfil dos recursos humanos com potencial para participação.

O processo deve incluir ampla divulgação à população. Deverá contemplar a elaboração, produção
e distribuição de material de divulgação nas diversas comunidades do município, além de
mecanismos de difusão por diversos meios de comunicação. A elaboração e divulgação deste
material deverá ficar a cargo da vencedora do certame licitatório.

Para atender ao requisito de ampla participação popular na revisão do PD, deverá ser preparado e
realizado o Fórum de Lançamento da Revisão do Plano Diretor Participativo, cuja proposta de
planejamento operacional, organização, execução e acompanhamento deverá ser desenvolvida pela
Contratada em conjunto com o Núcleo Gestor do Programa e Coordenadores .

Os trabalhos desenvolvidos nesta fase resultarão no Relatório 1, contendo a Proposta de


Mobilização e Envolvimento Social, com a estratégia utilizada, lista de nomes e cargos/funções dos
participantes do núcleo gestor, organizações governamentais e não governamentais e lideranças
contatadas, plano e material de divulgação, listas de presença das reuniões, fotos e outros
documentos.

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7.2.2 ETAPA 2 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura Técnica e Comunitária
do Município).

Atividades:
a) Levantamento e análise dos aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos,
sócioespaciais, infra-estrutura e serviços públicos, institucionais;
b) Atualizar e Revisar as Políticas Setoriais (Meio Ambiente; Proteção dos Patrimônios
Históricos e Culturais; Saneamento Básico; Mobilidade, Política Habitacional;
Requalificação da Paisagem Urbana e dos Espaços Públicos; Desenvolvimento Econômico e
Social; Agricultura e Abastecimento; Industria, Comércio e Serviço; Turismo; Educação;
Cultura; Esporte e Lazer; Assistência Social; Saúde; Segurança Pública; Comunicação
Social) e a proposta de suas Ações e Diretrizes;
c) Realização de reuniões temáticas com a comunidade e reuniões técnicas;
d) Elaboração de diretrizes e propostas de ações sobre o desenvolvimento regional, ambiental,
socioeconômico, sócio-espacial, infra-estrutura e serviços públicos, institucional;
e) Preparação e realização da Oficina para Leitura Técnica e Comunitária do Município;
f) Elaboração do Relatório 2 – Diagnóstico Atual e Diretrizes Preliminares (Leitura Técnica e
Comunitária do Município) com Mapas Sínteses.
g) Atualizar e Revisar o Ordenamento Territorial municipal, dispondo, no mínimo: da
Estruturação Urbana, do Macrozoneamento, do Zoneamento Urbano e Territorial e do
Zoneamento Especial;
h) Atualizar, Revisar e Regulamentar os Instrumentos de Política Urbana;

Esta Etapa 2 compreende a identificação das dificuldades e oportunidades do município, por meio
de levantamento da situação atual no que se refere às características socioeconômicas e urbanísticas
de todo o município, através de pesquisas, observação de campo, acervo documental, levantamento
junto a órgãos federais, estaduais e municipais, e identificação dos projetos e ações previstas e em
desenvolvimento para o município, considerando o acervo referencial existente. Deverão também,
ser identificados projetos estruturadores de outras escalas de Governo, que estejam ocorrendo em
municípios vizinhos, e que possam ter reflexos nas definições de propostas para os municípios

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Na elaboração do Diagnóstico Atual - Leitura Técnica do Município deverão ser atualizadas e
analisadas as informações referentes à: aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos, sócio-
espaciais, infra-estrutura e serviços públicos, institucionais; Reuniões temáticas com a comunidade
e reuniões técnicas; Diretrizes e propostas para as ações e temas relacionados ao desenvolvimento
regional, ambiental, socioeconômico, sócio-espacial, infra-estrutura e serviços públicos,
institucional; Uso e Ocupação do Solo; Vulnerabilidades e Potencialidades; Turismo; Cultura;
Gestão administrativa; Finanças e outros segmentos que sejam peculiares a ao Município.

Devem ser tratadas de forma prioritária questões de ordem: habitação, saneamento ambiental,
mobilidade e transporte e meio ambiente efetivação de um planejamento urbano participativo.

Ao final dessa Etapa deverá ser realizada a Oficina de Trabalho, sob a coordenação da vencendora
do certame licitatório, objetivando fazer a leitura técnica e comunitária da realidade do município,
de forma participativa, para a identificação dos principais problemas e potencialidades, as
prioridades e desejos da população.

Os trabalhos desenvolvidos nesta fase resultarão no Relatório 2 que compreenderá o Diagnóstico


Técnico, Leitura Comunitária e Mapas Sínteses.

Os Relatórios Preliminares do Diagnóstico deverão ser apresentados e avaliados pela Equipe de


Coordenação, integrada pelo Coordenador do Município e resultarão nos Relatórios Consolidados.

7.2.3 ETAPA 3 – Diretrizes, Propostas e Consolidação do Relatório Final e Minuta de Projeto


de Lei.

Atividades
a) Consolidação do diagnóstico a partir de temas prioritários;
b) Detalhamento das diretrizes e propostas trabalhadas na etapa anterior;
c) Revisão dos parâmetros urbanísticos e formas de aplicação dos principais instrumentos;
d) Elaboração da Minuta do Anteprojeto de Lei;

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e) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta do PDP;
f) Realização de fóruns nos municípios para consolidar o diagnóstico, pactuar propostas e validar
minuta do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor;
g) Elaboração do Relatório Final, do Resumo Final da Proposta do PDP e do Subproduto 1
(Anteprojeto de Lei do Plano Diretor)

Nesta Etapa deverão ser consolidados o diagnóstico, diretrizes e propostas, revisado os as Políticas
Setoriais, o Ordenamento Territorial e os Instrumentos da Política Urbana e realizado Foruns no
município para pactuar o diagnóstico e as propostas e validar a Minuta de Anteprojeto de Lei do
Plano Diretor.

O Resumo Preliminar da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE 2, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos, ainda em caráter
preliminar, que deverá servir para discussão nos Fóruns

O Resumo Final da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos.

Nesta etapa 3 a empresa contratada, deverá entregar o Relatório Final e o Resumo Final da Proposta
do PDP e o Anteprojeto de Lei para posterior apresentação à Câmara de Vereadores. A Contratada
está ciente da sua responsabilidade em apresentar o Anteprojeto de Lei quando convocada.

7.3 FASE 2 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO E


PARCELAMENTO DO SOLO (LEI N° 2332, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013)

A Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo deve ter sua elaboração condicionada ao
macrozoneamento, parâmetros e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor. Portanto, deve ser
iniciada ao final da Etapa 2 da FASE 1 deste TR: Revisão do Plano Diretor.

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A revisão das leis de uso e ocupação e parcelamento do solo deverá utilizar instrumentos de
planejamento participativo que envolvam os diversos segmentos da sociedade civil, executivo e
legislativo local que irá aprovar, posteriormente, o Projeto de Lei.

A busca de uma visão multidisciplinar na elaboração da FASE 2 deste TR é extremamente


necessária uma vez que se trata de um instrumento tão importante para o planejamento municipal.
Portanto, será necessário a utilização de base cartográfica atualizada para elaboração de mapas,
realização de visitas de campo e entrevistas qualitativas que contribuam
para a melhor definição do zoneamento e parâmetros urbanísticos da cidade.

As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente. Mesmo as
habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades, respeitando
as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando parâmetros
urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do município.

O zoneamento pode ser entendido como um procedimento urbanístico destinado a fixar os usos
adequados para as diversas áreas do solo municipal4.

Devem ser estabelecidos os elementos referenciais, de acordo com as possibilidade de adensamento,


levando em conta o conforto ambiental, preservação e patrimônio histórico-cultural, habitação de
interesse social,
urbanização de áreas pobres da cidade, morros, áreas industriais e de proteção ambiental.

Os principais elementos a serem definidos no zoneamento são os parâmetros de edificação, como,


dimensionamento dos lotes, taxas de ocupação, coeficientes de aproveitamento, recuos, taxas de
solo natural e gabaritos. Devem ser considerados o solo criado e a regularização fundiária.
Esta FASE 2 compreende as seguintes ETAPAS:

ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos.


ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas de Parcelamento e de Regulação do Uso e Ocupação do Solo.

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ETAPA 03 – Validação da Proposta e da Minuta do Anteprojeto de Lei.
ETAPA 04 – Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei.

7.3.1 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos Existentes


Atividades
a) Levantamento e análise da legislação existente
b) Compilação da base cartográfica.
c) Levantamento e Análise com Verificação em Campo
d) Elaboração do Diagnóstico Territorial - Relatório 1

Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de parcelamento, uso e ocupação do solo em todas as
esferas da Federação.

A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido (........).

Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem serutilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.

O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.

7.3.2 ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas de Parcelamento e Regulação do Uso e Ocupação do


Solo

Atividades

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a) Elaboração de propostas para o parcelamento, regulação do uso e ocupação do solo, macro e
microzoneamentos, parâmetros urbanísticos, instrumentos normativos de acordo com os parâmetros
e diretrizes do Estatuto da Cidade;
b) Elaboração de propostas referentes ao Sistema Viário, com tipologias definidas e recomendações
para regulamentação do uso e ocupação do solo;
c) Definição de outras propostas pertinentes;
d) Realização de Seminário para discussão das propostas e diretrizes;
e) Consolidação do diagnóstico, diretrizes e propostas - Relatório 2 O zoneamento realizado na
FASE 1 deste trabalho deverá ser detalhado e servir de base para as demais Fases/Etapas deste
Produto, enfatizando as propostas referentes às diversas áreas da cidade e ao uso adequado para
cada uma delas.
c) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade “Condomínio de
Lotes”, conforme previsto no art. 58 da lei n° 13.465/2017;
d) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade “Loteamento de
Acesso Controlado”, conforme previsto no art. 78 da lei n° 13.465/2017;
e) Elaborar proposta de regulamentação da regularização dos loteamentos que possuem a situação
fática de “Acesso Controlado”, dispositivo este previsto com o a lei n° 13.465/2017, e que estão
irregulares no quesito acesso perante o município;
f) Elaborar proposta de regulamentação do parcelamento do solo na modalidade de condomínio,
seja ele horizontal ou vertical, previsto pela lei n° 4.591/1964, e que contenha pelo menos os
requisitos mínimos de exigência de áreas públicas, dos índices urbanísticos e dos recuos
obrigatórios. Incluir a regulamentação do procedimento administrativo e a documentação
necessária;
g) Elaborar proposta de capítulo que disponha sobre a regularização de edificações existentes
anterior a promulgação da lei municipal n° 2.332/13 (lei de uso, ocupação e parcelamento do solo)
com parâmetros e requisitos específicos;

A realização de Seminário com a presença de gestores técnicos municipais e membros da


sociedade civil organizada tem como objetivo discutir as propostas e diretrizes a serem aplicadas no

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zoneamento da cidade. Os resultados serão concretizados em um Relatório que contém diagnóstico,
diretrizes e propostas.

7.3.3 ETAPA 3 - Validação das Propostas e da Minuta de Anteprojeto de Lei

Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.

A realização de audiência pública visa contemplar o processo participativo e democrático,


fundamental em legislações nas quais o interesse público é evidente, como no caso de leis
urbanísticas.

O Resumo Preliminar da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos. Nesse
momento ainda será apresentado de forma preliminar, devendo sua finalização ocorrer na próxima
fase.

Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.

7.3.4 ETAPA 4 - Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei

Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo - Subproduto 2

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O Resumo Final da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta
FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos.

Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. Portanto, é um relatório de
conclusão do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo.

O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.

7.4 ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE


MANANCIAIS (LEI N° 2456, DE 05 DE AGOSTO DE 2015)

A lei das Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais (APRMS) estabelece as condições de
uso e proteção destas respectivas áreas e deverá ser compatibilizada e integrada com os projetos de
lei do Plano Diretor e da lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo. Portanto, deve ser iniciada
ao final da Etapa 4 da FASE 2 deste TR.

A revisão da lei de proteção e recuperação de mananciais deverá utilizar instrumentos de


planejamento participativo que envolvam os diversos segmentos da sociedade civil, executivo e
legislativo local que irá aprovar, posteriormente, o Projeto de Lei.

A busca de uma visão multidisciplinar na elaboração da FASE 3 deste TR é extremamente


necessária uma vez que se trata de um instrumento tão importante para o planejamento municipal.

Portanto, será necessário a utilização de base cartográfica atualizada para elaboração de mapas,
realização de visitas de campo e entrevistas qualitativas que contribuam para a melhor definição do
zoneamento e parâmetros urbanísticos/ambientais da cidade.

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As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente.

Mesmo as habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades,
respeitando as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando
parâmetros urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do
município.

O zoneamento pode ser entendido como um procedimento urbanístico destinado a fixar os usos
adequados para as diversas áreas do solo municipal.

Devem ser estabelecidos os elementos referenciais, de acordo com as possibilidade de adensamento,


levando em conta o conforto ambiental, preservação e patrimônio histórico-cultural, habitação de
interesse social, urbanização de áreas pobres da cidade, morros, áreas industriais e de proteção
ambiental.

Os principais elementos a serem definidos no zoneamento são os parâmetros de edificação, como,


dimensionamento dos lotes, taxas de ocupação, coeficientes de aproveitamento, recuos, taxas de
solo natural e gabaritos.

Deve ser considerado a regularização fundiária nas áreas a serem estudadas. Como também, das
exigências apontadas no acordo judicial celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do
Estado de São Paulo no processo judicial1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente
na data de 26 de março de 2021.12

Esta FASE 3 compreende as seguintes ETAPAS:

ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos.


ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas de Proteção e Recuperação de Mananciais.
ETAPA 03 – Validação da Proposta e da Minuta do Anteprojeto de Lei.

12
Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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ETAPA 04 – Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei.

7.4.1 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos Existentes


Atividades
a) Levantamento e análise da legislação existente
b) Compilação da base cartográfica.
c) Levantamento e Análise com Verificação em Campo
d) Elaboração do Diagnóstico Territorial - Relatório 1

Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de proteção e recuperação de mananciais em todas as
esferas da Federação.

A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido através dos estudos e analises realizados no município de Louveira.

Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem ser utilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.

O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.

7.4.2 ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas para as áreas de proteção e recuperação de mananciais


Atividades
a) Elaboração de propostas para definição e revisão das áreas de proteção e recuperação dos
mananciais do município, com o objetivo de preservar e recuperar os mananciais de interesse
municipal, compatibilizar as ações de preservação dos mananciais de abastecimento e as de
proteção ao meio ambiente com o uso e ocupação do solo e o desenvolvimento socioeconômico,
compatibilizar estas áreas com o macro e micro zoneamentos, parâmetros urbanísticos,

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instrumentos normativos já previstos nas Fases anteriores deste TR, e considerar na elaboração as
normas ambientais e urbanísticas existentes no âmbito municipal, estadual e federal;
b) Definição de outras propostas pertinentes;
c) Realização de Seminário para discussão das propostas e diretrizes;
d) Revisar os instrumentos de planejamento e gestão das APRMs, analisando a sua real
aplicabilidade no município, e propor novos instrumentos que contribuam de maneira eficaz na
preservação das áreas de mananciais, regulamentando, principalmente, o Programa de Pagamentos
por Serviços Ambientais (PSA);
e) Consolidação do diagnóstico, diretrizes e propostas - Relatório 2

O zoneamento realizado na FASE 1 e 2 deste trabalho deverá ser detalhado e servir de base para as
demais Fases/Etapas deste Produto, enfatizando as propostas referentes às diversas áreas da cidade e
ao uso adequado para cada uma delas.

A realização de Seminário com a presença de gestores técnicos municipais e membros da


sociedade civil organizada tem como objetivo discutir as propostas e diretrizes a serem aplicadas no
zoneamento da cidade. Os resultados serão concretizados em um Relatório que contém diagnóstico,
diretrizes e propostas.

7.4.3 ETAPA 3 - Validação das Propostas e da Minuta de Anteprojeto de Lei

Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.

A realização de audiência pública visa contemplar o processo participativo e democrático,


fundamental em legislações nas quais o interesse público é evidente, como no caso de leis
urbanísticas.

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O Resumo Preliminar da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta
FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos. Nesse
momento ainda será apresentado de forma preliminar, devendo sua finalização ocorrer na próxima
fase.

Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.

7.4.4 ETAPA 4 - Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei

Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais - Subproduto 2

O Resumo Final da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos.

Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais. Portanto, é um relatório de conclusão
do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei Proteção e Recuperação de
Mananciais.

O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.

7.5 FASE 4 - ELABORAÇÃO DA LEI DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (REURB E E


REURB S)

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A elaboração da lei Regularização Fundiária Municipal deverá abordar as singularidades do
município de Louveira, tanto no âmbito territorial quanto na atuação municipal neste setor, sendo
uma norma específica e suplementar da lei federal n° 13.465/2017 e do decreto federal n°
9.310/2018. Deverá ter como objetivo uma regularização fundiária transparente e que efetivamente
proporcione melhorias urbanísticas, ambientais e sociais nos núcleos urbanos a serem regularizados,
além da segurança jurídica da posse e de propriedade para os ocupantes das unidades imobiliárias
regularizadas.

A referida lei deverá abordar todo o procedimento administrativo para a realização da regularização
fundiária no município, tanto para a Reurb-S quanto para a Reurb-E, abordando aspectos técnicos,
sociais e jurídicos.

Deverá ser integrada e compatibilizada com os projetos de lei do Plano Diretor, lei de Uso,
Ocupação e Parcelamento do Solo e lei das APRMs. Portanto deve ser iniciada ao final da Etapa 4
da FASE 3 deste TR.

A elaboração da lei de Regularização Fundiária deverá utilizar instrumentos de planejamento


participativo que envolvam os diversos segmentos da sociedade civil, executivo e legislativo local
que irá aprovar, posteriormente, o Projeto de Lei.

A busca de uma visão multidisciplinar na elaboração da FASE 4 deste TR é extremamente


necessária uma vez que se trata de um instrumento tão importante para o planejamento municipal.

Portanto, será necessário a utilização de base cartográfica atualizada para elaboração de mapas,
realização de visitas de campo e entrevistas qualitativas que contribuam para a melhor definição do
zoneamento e parâmetros urbanísticos da cidade.

As questões ambientais também devem ser encaradas como prioritárias na elaboração destes
Produtos, compatibilizando a forma da estrutura urbana com o meio ambiente. Mesmo as
habitações de interesse social devem estar inseridas nas áreas urbanizáveis das cidades, respeitando

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as áreas não edificáveis de proteção ambiental, relevo, hidrografia, compatibilizando parâmetros
urbanísticos tais como taxa de ocupação, permeabilidade, considerando o contexto do município.

Devem ser estabelecidos os elementos referenciais, de acordo com as possibilidade de adensamento,


levando em conta o conforto ambiental, preservação e patrimônio histórico-cultural, habitação de
interesse social, urbanização de áreas pobres da cidade, morros, áreas industriais e de proteção
ambiental.

Esta FASE 4 compreende as seguintes ETAPAS:

ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos.


ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas para definição de critérios e procedimentos para Reurb.
ETAPA 03 – Validação da Proposta e da Minuta do Anteprojeto de Lei.
ETAPA 04 – Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei.

7.5.1 ETAPA 01 – Diagnóstico Territorial e Revisão dos Principais Instrumentos Existentes


Atividades
a) Levantamento e análise da legislação existente
b) Compilação da base cartográfica.
c) Levantamento e Análise com Verificação em Campo
d) Elaboração do Diagnóstico Territorial - Relatório 1

Esta Etapa deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha
importância para elaboração de uma lei de de uma lei específica municipal de regularização
fundiária em todas as esferas da Federação.

Deverá ser realizado um estudo dos procedimentos administrativos adotados pelo município para
regularização fundiária, entendendo seus avanços e suas dificuldades, a fim de viabilizar um projeto
de lei otimizado e eficaz.

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A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido (........).

Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem serutilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.

O trabalho deverá ser concluído com um documento contendo o diagnóstico territorial, chamado de
Relatório 1.

7.5.2 ETAPA 02 - Diretrizes e Propostas para definição de critérios e procedimentos para


Reurb
Atividades
a) Elaboração de propostas para os critérios para demarcação das ZEIS (Reurb S) e Zonas de
Interesse Especifico (Reurb E), como dos parâmetros urbanísticos, instrumentos normativos de
acordo com os parâmetros e diretrizes do Estatuto da Cidade e da Lei n. 13.465/2017;
b) Definição de outras propostas pertinentes;
c) Realização de Seminário para discussão das propostas e diretrizes;
d) Consolidação do diagnóstico, diretrizes e propostas - Relatório 2 O zoneamento realizado na
FASE 1 deste trabalho deverá ser detalhado e servir de base para as demais Fases/Etapas deste
Produto, enfatizando as propostas referentes às diversas áreas da cidade e ao uso adequado para
cada uma delas.

A realização de Seminário com a presença de gestores técnicos municipais e membros da


sociedade civil organizada tem como objetivo discutir as propostas e diretrizes a serem aplicadas no
zoneamento da cidade. Os resultados serão concretizados em um Relatório que contém diagnóstico,
diretrizes e propostas.

7.5.3 ETAPA 3 - Validação das Propostas e da Minuta de Anteprojeto de Lei

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Atividades
a) Elaboração de Resumo Preliminar da Proposta e da Minuta de Anteprojeto de Lei;
b) Realização de Audiência Pública para Validação da Proposta e Minuta de
Anteprojeto de Lei;
c) Elaboração do Relatório 3, com os processos e resultados da Audiência Pública.

A realização de audiência pública visa contemplar o processo participativo e democrático,


fundamental em legislações nas quais o interesse público é evidente, como no caso de leis
urbanísticas.

O Resumo Preliminar da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos. Nesse
momento ainda será apresentado de forma preliminar, devendo sua finalização ocorrer na próxima
fase.

Esta etapa deve finalizar com a elaboração do Relatório dos Procedimentos e Resultados do
Seminário – Relatório 3.

7.5.4 ETAPA 4 - Consolidação do Relatório Final e Anteprojeto de Lei

Atividades
a) Elaboração do Relatório Final Consolidado;
b) Elaboração do Resumo Final da Proposta;
c) Elaboração do Anteprojeto de Lei de Regularização Fundiária (Reurb E e Reurb S) -
Subproduto 2

O Resumo Final da Proposta é um documento resumido contendo os principais pontos desta


FASE do produto, em linguagem objetiva, para efeito de divulgação e informação a todos.

Esta Etapa deverá conter um Relatório Final com todo o conteúdo realizado na elaboração do
Anteprojeto de Lei de Regularização Fundiária (Reurb E e Reurb S). Portanto, é um relatório de

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32
conclusão do trabalho que apresenta o Subproduto 2 - Anteprojeto da Lei de Regularização
Fundiária (Reurb E e Reurb S).

O Anteprojeto da Lei deverá ser encaminhado para elaboração e aprovação da Lei pelo legislativo
local.

8. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO PARTICIPATIVO

É premissa constitucional a gestão democrática na cidade, tendo o Estatuto da Cidade consolidado


de forma efetiva o comando da Constituição. Desta forma, a gestão democrática deve se realizar por
meio da participação popular na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano.

A participação popular pode ser efetivada por meio da realização de debates e audiências públicas,
desde a elaboração ou revisão do Plano Diretor e na fiscalização da sua implementação, conforme
art. 40 do Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001.

Sua elaboração deve estar de acordo com a regulamentação estabelecida na Lei 10.257/2001 e com
as recomendações definidas pelo Conselho das Cidades – ConCidades, instância do âmbito do
Ministério das Cidades, especialmente, quanto a Resolução nº 25/2005 que emite recomendações
sobre a participação popular e gestão democrática das cidades.

Como também, imperioso destacar a necessidade de observar as clausulas de acordo judicial


celebrado entre a municipalidade e o Ministério Público do Estado de São Paulo no processo
judicial n. 1000699-07.2019.8.26.0681 e homologado judicialmente na data de 26 de março de
2021.13

13
Processo digital n. 1000699-07.2019.8.26.0681, fls. 2394-2401.

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33
Diante a realidade, frente o advento da Pandemia de Covid-19, os processos participativos
propostos devem apresentar o emprego de múltiplas abordagens complementares em consonância a
gestão democrática das cidades e a ampla e efetiva participação popular.

A mobilização dos atores envolvidos no processo deverá ser feita sob a coordenação da gestão
municipal sobre a responsabilidade da licitante vencedora do processo licitatório.

Para garantir a participação popular na realização da Ação objeto destes Termos de Referência estão
previstos os principais eventos participativos:

FASE 1: Forum de Lançamento da Revisão do Plano Diretor (Etapa 1); Oficina para Leitura do
Município e Discussão de Diretrizes (Etapa 2) e Audiência (s) Pública (s) para pactuação das
propostas e validação do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor (Etapa 3).
FASE 2: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento
do Solo (Etapa 3).
FASE 3: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto da lei de proteção e recuperação de
mananciais (lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) (Etapa 3).
FASE 4: Seminário para discussão das diretrizes e propostas (Etapa 2); Audiência (s) Pública (s)
para Pactuação das propostas e validação do Anteprojeto da Lei de Regularização Fundiária (Reurb
E e Reurb S) (Etapa 3).

9. PRODUTOS, SUBPRODUTOS E RELATÓRIOS ESPERADOS


Todos os subprodutos, relatórios e documentos pertinentes devem ser submetidos a aprovação do
Grupo de Trabalho do município, em suas versões preliminares, que terá 05 (cinco) dias para
analisá-lo, ao final deste prazo estas versões serão devolvidas à Contratada para que sejam feitas as
devidas correções e novamente apresentadas, em versão final, no prazo de 05 (cinco) dias para fins
de conclusão das respectivas Etapas de trabalho.

Os PRODUTOS 1 e 2 deste Termo de Referência devem ser entregues da seguinte forma:

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 Cada FASE deve ser concluída por meio de subprodutos, que serão as versões finais do
Anteprojeto de Lei.
 Dentro de cada FASE existem ETAPAS que devem ser concluídas por meio de Relatórios.
O Resumo Final da Proposta é um documento a ser produzido nas etapas finais.

O quadro abaixo apresenta a relação dos materiais a serem elaborados nas fases e etapas deste TR,
incluindo Subprodutos, Relatórios e Material de Divulgação:

(tabela)

PRODUTO 1 - PLANO DE TRABALHO

Produto 1 – 01 (um) Plano de Trabalho Detalhado e Consolidado para elaboração e revisão da


Legislação Urbanística do Município compreendendo revisão do Plano Diretor do Município
(Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013) e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei
n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n°
2456, de 05 de agosto de 2015) e da elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e
REURB S).

Este produto deve conter todas as fases, etapas e atividades a serem desenvolvidas para o
alcance dos PRODUTO 2 objeto deste TR. O PRODUTO 1 deste Termo de Referência, deverá
ser entregue por meio de um Plano de Trabalho correspondente Plano de Trabalho Detalhado e
Consolidado para elaboração e revisão da Legislação Urbanística do Município
compreendendo revisão do Plano Diretor do Município (Lei n° 2331, de 13 de dezembro de 2013)
e da Lei de Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo (Lei n° 2332, de 13 de dezembro de 2013), da
Lei de Proteção e Recuperação de Mananciais (Lei n° 2456, de 05 de agosto de 2015) e da
elaboração da Lei de Regularização Fundiária (REURB E e REURB S). Sua versão preliminar
deve ser entregue no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da assinatura do Contrato.

PRODUTO 2
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FASE 1 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO (LEI N° 2331, DE
13 DE DEZEMBRO DE 2013)

Esta FASE compreende a Revisão do Plano Diretor, instrumento básico da política de


desenvolvimento e de expansão urbana, que conterá 3 (três) Relatórios, Resumo Preliminar da
Proposta do PD, Resumo Final da Proposta do PD e 1 (um) Subproduto.

O Relatório 1 consiste na preparação, mobilização e envolvimento dos agentes indispensáveis para


participação no processo de elaboração deste Plano, devendo o relatório conter a Proposta de
Mobilização e Envolvimento Social com a metodologia e estratégia utilizadas, plano e material de
divulgação, assim como o resultado do Forum de Lançamento do Plano contendo as divulgações
realizadas e os resultados da sensibilização.

O Relatório 2 será um mais importantes relatórios - Diagnóstico Técnico e Comunitário - uma vez
que uma boa análise do município servirá de subsidio para todos os demais produtos.

Esta análise consta de uma leitura do município em diversos aspectos importantes e aplicáveis à
legislação urbanística. Para as áreas a serem aprofundadas deverão ser realizados o levantamento e
análise dos aspectos regionais, ambientais, socioeconômicos, sócioespaciais, infraestrutura e
serviços públicos, institucionais.

Deve-se realizar essa análise a partir de dados teóricos e de campo e da realização das reuniões
técnicas e temáticas com a comunidade.

Ainda, deve-se buscar diretrizes e propostas de ações para as áreas relacionadas. O material
resultante da análise e propostas será concretizado em um Relatório contendo sínteses, mapas e
outros materiais ilustrativos.

No Relatório final devem ser analisadas as proposições da fase anterior, consolidado o diagnóstico
do Município, realizadas a definição das diretrizes e revisão dos parâmetros urbanísticos e a melhor

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forma de aplicação dos intrumentos contidos no Estatuto da Cidade. É prevista a realização de
fóruns nos municípios para a discussão e consolidação do diagnóstico e pactuação das propostas.

O Relatório Final compreende todo o processo e resultados da formulação do Plano Diretor do


Município, com a apresentação, no mínimo, dos seguintes itens:

 Metodologia utilizada na estruturação do Plano Diretor;


 Síntese do conhecimento da realidade (levantamento e análise);
 Diretrizes, propostas e recomendações;
 Tabela de índices urbanísticos básicos e parâmetros de controle;
 Hierarquização Viária;
 Zoneamento do território (macrozonas e microzonas);
 Descrição dos perímetros de cada zona/setor;
 Formatação legal do Plano Diretor como projeto de lei, incluindo parcelamento, uso e
ocupação do solo;
 Definição de ZEIS/AEIS se for o caso, áreas prioritárias a serem regularizadas.
 Referências bibliográficas e documentais;
 Anexo com documentação do processo participativo, incluindo relação de reuniões e de
instituições participantes, listas de presença, fotos e/ou outros.
 Mapas Síntese atualizados, compreendendo a caracterização da situação atual e a proposta
do Plano Diretor, em escala compatível, devendo o mapa da proposta conter:
 Tabela de zoneamento e índices urbanísticos propostos;
 Indicação gráfica dos perímetros existentes e propostos, das áreas de proteção ambiental e
histórico-cultural, das macrozonas e microzonas propostas, do sistema viário hierarquizado e
demais proposições e aspectos relevantes contidos no Relatório Final como também o
detalhamento das intervenções urbanas propostas.
 ZEIS/AEIS demarcadas, se for o caso;
 Áreas a serem regularizadas demarcadas.
 Resumo Preliminar da Proposta do Plano Diretor que se trata de um documento com o
objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto contendo resumidamente e

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de forma objetiva, os principais pontos analisados. Neste momento, ele ainda será
apresentado de forma preliminar.
 Resumo Final da Proposta do Plano Diretor que se trata de um documento com o
objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente
e de forma objetiva, os principais pontos da proposta consolidados.

O produto final desta FASE é o Subproduto 1 - Anteprojeto de Lei da Revisão do Plano Diretor
Participativo, validado por meio de audiência pública, a ser enviado e apresentado ao Legislativo
Local para apreciação e transformação em Projeto de Lei.

FASE 2 – ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO E


PARCELAMENTO DO SOLO (LEI N° 2332, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013)

Esta FASE consiste na elaboração de 3 (três) Relatórios, Resumo Preliminar, Resumo Final da
Proposta e Subproduto 2.

O Relatório 1 apresenta o diagnóstico territorial do município contendo a análise de toda a


legislação a ser utilizada e a compilação da base cartográfica produzidas a partir de visitas a campo
para levantamento e análise.

O Relatório 2 contém as propostas para regulação do uso e ocupação do solo no município,


melhoria do sistema viário, assim como outras propostas necessárias e os resultados do Seminário.

Na Etapa 3 é necessária a elaboração de Resumo Preliminar da Proposta que se trata de um


documento com o objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto contendo
resumidamente e de forma objetiva, os principais pontos analisados. Neste momento, ele ainda será
apresentado de forma preliminar.

O Relatório 3 trará o conteúdo discutido na Audiência Pública para pactuar as propostas e validar a
minuta do Anteprojeto de Lei e as justificativas apresentadas em relação a proposta do Anteprojeto
de Lei.
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O Relatório Final deve conter todo o processo e resultados consolidados desta FASE até a
concretização do Produto final que é o Subproduto 2. Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta
que se trata de um documento com o objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE do
produto, contendo resumidamente e de forma objetiva, os principais pontos da proposta
consolidados. Esta etapa finaliza com o Subproduto 2 - Anteprojeto de Lei da Revisão da Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo a ser enviado e apresentado ao Legislativo Local para
apreciação e transformação em Projeto de Lei.

FASE 3 –ADEQUAÇÃO E REVISÃO DA LEI DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE


MANANCIAIS (LEI N° 2456, DE 05 DE AGOSTO DE 2015)

Esta FASE consiste na elaboração de 3 (três) Relatórios, Resumo Preliminar da Proposta,


Resumo Final da Proposta e Subproduto 3.

O Relatório 1 - consiste na revisão e análise dos principais instrumentos existentes relacionados a


temática ambiental vinculada as áreas de proteção e recuperação dos mananciais. Esta Etapa
deve ser iniciada com o levantamento e análise de toda a legislação que tenha importância para
elaboração de uma lei de proteção e recuperação de mananciais em todas as esferas da Federação.

A elaboração de base cartográfica municipal será feita com utilização de todos os recursos possíveis
tais como ortofotocartas, imagens de satélite e visitas a campo. Haverá também fornecimento de
material adquirido através dos estudos e analises realizados no município de Louveira.

Para uma análise mais acurada do território do município, os critérios físicos devem ser utilizados
em consonância com outros critérios econômicos e sociais. Portanto, a contratada não precisa
restringir a sua análise territorial, que deve ser a mais ampla possível.

O Relatório 2 - contém os resultados das pesquisas de campo, da análise da situação ambiental


identificando as principais distorções e da elaboração de propostas para definição e revisão das
áreas de proteção e recuperação dos mananciais do município, com o objetivo de preservar e

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recuperar os mananciais de interesse municipal, compatibilizar as ações de preservação dos
mananciais de abastecimento e as de proteção ao meio ambiente com o uso e ocupação do solo e o
desenvolvimento socioeconômico. Compatibilizando estas áreas com o macro e micro
zoneamentos, parâmetros urbanísticos, instrumentos normativos já previstos nas Fases anteriores
deste TR, e considerar na elaboração as normas ambientais e urbanísticas existentes no âmbito
municipal, estadual e federal. Como Também, Deverá registrar ainda as principais idéias,
questionamentos e necessidades apresentadas no Seminário Público.

O Relatório 3 - apresenta o diagnóstico, as propostas para revisão e atualização para as áreas de


proteção e recuperação de mananciais a serem aplicadas no município e os resultados da Audiência
Pública realizada para discutir e pactuar as propostas.

Na Etapa 3 é necessária a elaboração de Resumo Preliminar da Proposta que se trata de um


documento com o objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE, contendo resumidamente e
de forma objetiva, os principais pontos analisados. Neste momento, ele ainda será apresentado de
forma preliminar.

O Relatório Final Consolidado deve conter todo o processo realizado nesta FASE até a
concretização no Produto final - Subproduto 3 - e todas as justificativas apresentadas sobre o
mesmo.

Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta que se trata de um documento com o objetivo de
publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente e de forma
objetiva, os principais pontos analisados consolidados.

Concretiza-se com o Subproduto 3 - Anteprojeto de Lei das Áreas de Proteção e Recuperação


de Mananciais - a ser enviado e apresentado ao Legislativo Local para apreciação e transformação
em Projeto de Lei.

Todos os produtos, subprodutos e relatórios acima apresentados devem estar em concordância com
o ítem 7 deste Termo de Referência.

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FASE 4 - ELABORAÇÃO DA LEI DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (REURB E E
REURB S)

Esta FASE consiste na elaboração de 3 (três) Relatórios, Resumo Preliminar da Proposta,


Resumo Final da Proposta e Subproduto 3.

O Relatório 1 consiste na revisão e análise dos principais instrumentos existentes relacionados à


Regularização Fundiária, os resultados do estudo comparativo entre diversas posturas municipais
urbanísticas/ambientais e do levantamento realizado sobre as necessidades levantadas a partir da
realidade local dos assentamentos precários, das áreas de interesse especifico inseridas na dinâmica
territorial municipal, como também da experiência dos técnicos e fiscais de controle urbano.

O Relatório 2 contém os resultados das pesquisas de campo, da análise da situação urbanística


identificando as principais distorções nos parcelamentos do solo e da utilização do espaço público.
Deverá registrar ainda as principais idéias, questionamentos e necessidades apresentadas no
Seminário Público.

O Relatório 3 apresenta o diagnóstico, as propostas de regularização fundiária a serem aplicadas no


município e os resultados da Audiência Pública realizada para discutir e pactuar as propostas.

Na Etapa 3 é necessária a elaboração de Resumo Preliminar da Proposta que se trata de um


documento com o objetivo de publicizar as ações realizadas nesta FASE, contendo resumidamente e
de forma objetiva, os principais pontos analisados. Neste momento, ele ainda será apresentado de
forma preliminar.

O Relatório Final Consolidado deve conter todo o processo realizado nesta FASE até a
concretização no Produto final - Subproduto 3 - e todas as justificativas apresentadas sobre o
mesmo.

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41
Conterá ainda, o Resumo Final da Proposta que se trata de um documento com o objetivo de
publicizar as ações realizadas nesta FASE do produto, contendo resumidamente e de forma
objetiva, os principais pontos analisados consolidados.

Concretiza-se com o Subproduto 3 - Anteprojeto de Lei de Regularização Fundiária (Reurb E


e Reurb S) - a ser enviado e apresentado ao Legislativo Local para apreciação e transformação em
Projeto de Lei.

Todos os produtos, subprodutos e relatórios acima apresentados devem estar em concordância com
o ítem 7 deste Termo de Referência.

10. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

Os produtos, anteriormente discriminados, sob forma de relatórios adequadamente ilustrados, serão


entregues à Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SDU, para análise e apreciação.

Para tanto os referidos produtos serão apresentados inicialmente em versão preliminar que após a
apreciação e definição das correções necessárias subsidiará a versão final.

Ambas as versões aqui especificadas serão apresentadas da seguinte forma:


 03 (três) vias impressas devidamente encadernadas para cada Plano Diretor;
 03 (três) cópias em CD-ROM contendo o respectivo arquivo para cada Plano Diretor.

O prazo para análise e apreciação pela Contratante dos relatórios gerados em versão preliminar será
de 5 (cinco) dias úteis, a partir da data de entrega dos mesmos pela Contratada. Ao final deste prazo
as versões preliminares serão devolvidas pela Contratante à empresa Contratada para que sejam
feitos as devidas correções e ajustes, e novamente apresentados na mesma quantidade, em versão
final, no prazo de 05 (cinco) dias para fins de conclusão da respectiva etapa de trabalho a qual o(s)
produto(s) esteja afeto(s).

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A entrega/recebimento de todos os produtos gerados em versão preliminar e em versão final será
formalizada deverá ser protocolada para controle da SDU e da empresa contratada.

O material textual de cada Relatório produzido deverá ser digitalizado através do programa
Microsoft Word para Windows 7 – Office 2010 ou compatível, impressos em papel formato A4, e
apresentados em encadernação normal (mola espiral), dentro das normas da ABNT para relatórios
técnicos, com capa, folha de rosto contendo a indicação do conteúdo, verso da folha de rosto com a
apresentação dos créditos e contracapa, contendo as logomarcas do município de Louveira.

Figuras, mapas e fotos deverão ser introduzidos no texto em alta definição para uma melhor
qualidade de impressão.

Planilhas deverão ser digitalizadas através do programa Microsoft Excel para Windows 7 – Office
2010 ou compatível, podendo ser impressas em tamanho A3. Quanto aos desenhos gráficos, tais
como: mapas temáticos e layouts, serão confeccionados através do programa Auto CAD 2012 e
inseridos texto em alta definição ou impressos em papel sulfite e apresentados em anexos
pertinentes.

A Contratada deverá fornecer em CD-ROM todos os arquivos produzidos, inclusive todo(s) o(s)
Banco(s) de Dados, especificando as características dos dados utilizados e as respectivas fontes.

11. REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO

11.1. Qualificação técnica para execução dos trabalhos Da Contratada:

Comprovação de aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível em


características, quantidade e prazos com o objeto da licitação, mediante atestado(s) fornecido(s) por
pessoas(s) de direito público ou privado, demonstrando os serviços executados pelo licitante.

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Declaração formal do licitante, contendo a indicação das instalações e do aparelhamento e do
pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos.

Exige-se experiência comprovada, mínima de 01 (um) ano, em trabalhos com comunidades,


elaboração de diagnósticos, planos participativos ou temáticas similares comprovada através de
atestado(s) expedido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado;

Deverá anexar currículo e declaração de cada profissional indicado, mediante a qual o profissional
dará ciência de que está indicado para participar dos serviços objeto deste Termo de Referência.

12.CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS:

O julgamento será realizado em conformidade com o Termo de Referência e seu anexo, a Lei No
8.666/93 e demais normas pertinentes, levando-se em conta, no interesse da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano, o critério de Técnica, em primeiro lugar e o de Preço, em segundo, para
fins de classificação das propostas;

Não serão tomadas em consideração vantagens não previstas no presente, nem ofertas de redução
sobre a proposta de menor preço.

Só deverão ser abertas as propostas de preço, após análise e julgamento da Proposta Técnica. A
organização que não atingir 70 pontos estará automaticamente desclassificada.

O julgamento das propostas técnicas será realizado, por COMISSÃO TÉCNICA da Prefeitura
Municipal de Louveira coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, nomeada
exclusivamente para este fim, a quem cabe total e inteira responsabilidade pela avaliação e
pontuação destas, cabendo à Comissão Especial de Licitação – CEL, a incorporação dos resultados
obtidos neste item ao processo LICITATÓRIO, para efeito de cálculo da classificação final das
concorrentes, segundo as condições indicadas neste Termo de Referência.

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13. CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DO VALOR FINAL DAS AVALIAÇÕES

Para apuração do Valor Final das Avaliações dos Licitantes, serão utilizados os critérios descritos a
seguir, aplicados, separadamente, a cada licitante.

a) Para apuração da Avaliação Técnica (A.T.) de cada licitante, será aplicada a fórmula abaixo,
considerando-se 02 (duas) casas decimais e desprezando-se as remanescentes:

A.T = N.P X 7
MNT
N.P. = Nota da Proposta Técnica da Licitante, encontrada pelo somatório das notas apuradas
nos quatro itens de avaliação
M.N.T. = Maior Nota técnica entre os concorrentes

b) Para operação de Avaliação de Preço (A.P.) de cada licitante, será aplicada a fórmula abaixo,
considerando-se 02 (duas) casas decimais e desprezando-se as remanescentes:

A.P = M.P X 3
P.P
M.P. = Menor Preço entre os concorrentes; e
P.P. = Preço da Proposta da Licitante

c) Para apuração do Valor Final da Avaliação (V.F.A.) de cada Licitante será aplicada a seguinte
fórmula:

V.F.A. = A.P. + A.T.

d) Será declarada vencedora da Licitação a PROPONENTE que obtiver o MAIOR Valor Final da
Avaliação (V.F.A.).

14. Forma de Pagamento:

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O pagamento será efetuado em 09 (nove) parcelas de acordo com o Cronograma Físico Financeiro
e o Quadro 2 – Forma de Pagamento.
Os desembolsos serão efetivados mediante a entrega e quando da aprovação dos seus respectivos
produtos pela equipe técnica da SDU conforme disposto no Quadro a seguir:

QUADRO 2 – FORMA DE PAGAMENTO

% DO VALOR EM
VALORES A SEREM
NÚMERO RELAÇÃO
FASES MATERIAL A SER ENTREGUE PAGOS
DA FASE AO TOTAL DA
PELO MUNICÍPIO (%)
AÇÃO

PLANO DE TRABALHO
Produto 1 – Plano de
1 DETALHADO E 10% 10%
Trabalho/Metodologia
CONSOLIDADO
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Resumo Final da Proposta
R1= 6%
(RFP)
2 PLANO DIRETOR 40% do valor total R2= 10%
Relatório Final (RF)
RF + RFP + S1= 24%
Subproduto 1 – Anteprojeto
de Lei – Revisão do Plano
Diretor (S1)
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
R1= 4%
LEI DO USO E Relatório Final (RF)
R2= 6%
3 OCUPAÇÃO DO SOLO Resumo Final da 30% do valor total
R3= 6%
E PARCELAMENTO Proposta(RFP)
RF + RFP + S2 = 14%
Subproduto 2 – Anteprojeto
da Lei de Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo. (S2)
Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
LEI DAS ÁREAS DE Relatório Final (RF) R1= 1%
PROTEÇÃO E Resumo Final da Proposta R2= 2%
4 10% do valor total
RECUPERAÇÃO DE (RFP) R3= 2%
MANANCIAIS Subproduto 3 – Anteprojeto RF + RFP + S3= 5%
de Lei das Áreas de Proteção
e Recuperação de
Mananciais. (S3)

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Relatório 1 (R1)
Relatório 2 (R2)
Relatório 3 (R3)
LEI DE Relatório Final (RF) R1= 1%
REGULARIZAÇÃO Resumo Final da Proposta R2= 2%
5 10% do valor total
FUNDIARIA (REURB – (RFP) R3= 2%
E E REURB – S) Subproduto 4 – Anteprojeto RF + RFP + S3= 5%
de Lei de Regularização
Fundiária (REURB-E E REURB
– S). (S4)

14.VALOR ESTIMADO:

O valor Global do Projeto é R$ _________________________,


(______________________________________)..

15. RECURSOS ALOCADOS

Os recursos financeiros que farão face às despesas decorrentes deste contrato estão
consignados no Orçamento do Município – LOA 2021, no valor de R$ _______________
(_________________________________________________________________________).

16.Acompanhamento da Execução dos Serviços Contratados

Durante todo o processo de construção do Plano a SDU Coordenará e Supervisionará a Contratada


no sentido de garantir o alcance dos objetivos propostos.

Desse modo, a Equipe Técnica da SDU acompanhará e coordenará a Contratada na realização dos
trabalhos de campo, monitorando as ações e avaliando a qualidade dos trabalhos desenvolvidos nos
municípios. Além disso, conforme descrito na metodologia, as etapas que compõem a construção do
Plano contemplam produtos a serem aprovados por esta Secretaria.

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17. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA

DA CONTRATANTE

a) Supervisionar, acompanhar e monitorar os trabalhos de elaboração do Plano;

b) Aprovar os produtos da Contratante que deverão estar de acordo com as Etapas/ Metas e Prazos
Descritos no Cronograma de Execução e descritos neste Termo de Referência;

c) Designar formalmente um coordenador técnico para acompanhamento dos trabalhos e responder


pela aprovação e atesto dos serviços contratados;

d) Fiscalizar a execução do contrato, por meio de unidade competente, na forma que lhe convier;

e) Acompanhar a execução dos serviços e efetuar o pagamento das parcelas após atesto de
aprovação;

f) Fornecer à CONTRATADA todas as informações técnicas e documentação necessárias ao


eficiente desenvolvimento do trabalho;

g) Montar grupo de trabalho, para atuação conjunta com a CONTRATADA, para o


acompanhamento e execução dos trabalhos;

DA CONTRATADA

Qualificação e Quantificação Técnica da Equipe da Contratada:

A equipe de Suporte Técnico especializado deverá ser composta por no mínimo 07 (sete) técnicos
de Nível Superior conforme quadro abaixo:

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FUNÇÃO QUANT. QUALIFICAÇÃO

Profissional de Nível Superior com Experiência


Comprovada em coordenação de Projetos
Coordenador
01 Técnicos relacionados com a temática do projeto
Técnico
a que se refere este Termo (Categoria Profissional
Sênior – acima de 10 anos de graduação).

Profissional de Nível Superior com Experiência


Comprovada em Elaboração de Planos de
Engenheiro Civil 01 Desenvolvimento Sustentável Regional, Setorial
ou similares na área de Mobilidade, Transporte e
Logística.
Profissional de Nível Superior preferencialmente
um advogado, com experiência comprovada na
elaboração de planos diretores com lei de uso e
Advogado 01 ocupação com mais de 10 (dez ) anos de
experiência.

Profissional de Nível Superior, preferencialmente


um Sociólogo, com experiência comprovada em
Sociólogo 01 trabalhos com comunidades, conhecimentos
relacionados ao Desenvolvimento Local/Regional
e Moderação de Atividades Coletivas.

Profissional de Nível Superior, Preferencialmente


um Engenheiro Ambiental, Biólogo ou Geógrafo,
Especialista em
01 com experiência comprovada em Estudos do Meio
Meio Ambiente
Ambiente, na elaboração de Diagnósticos e
Análise de Legislação Ambiental.

Profissional de Nível Superior, preferencialmente


Arquiteto e um Arquiteto Urbanista, com Experiência
01
Urbanista Comprovada na elaboração de Planos de
Desenvolvimento Regional, Setorial e Similares.

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Advogado 01 Profissional de Nível Superior, com experiência
comprovada na condução de processo de
regularização fundiária e na elaboração de
minutas de projeto de lei de regularização
fundiária com mais de 15 anos de experiência

a) Prestar, fielmente, os serviços contratados na conformidade da proposta aceita pela


CONTRATANTE, bem como segundo os termos deste instrumento;
b) Elaborar e apresentar a CONTRATANTE o Plano de Trabalho, a Metodologia das atividades a
serem desenvolvidas, bem como os Relatórios e outros Produtos, com a observância do conteúdo,
forma e prazos estabelecidos neste Termo de Referência, comprometendo-se a promover os ajustes
determinados pela Equipe Técnica da Contratante;
c) Manter um coordenador, responsável pela chefia dos trabalhos a seu cargo, com capacidade para
responder pelas partes técnica e administrativa do contrato, bem como para assumir a representação
da CONTRATADA perante a CONTRATANTE em assunto relativo à execução dos serviços;
d) Prestar os esclarecimentos e informações e, fornecer os subsídios técnicos e documentais
necessários às atividades de acompanhamento e supervisão dos trabalhos pela CONTRATANTE;
e) Participar de todas as reuniões convocadas pela CONTRATANTE para acompanhamento e
discussão de questões ligadas ao desenvolvimento dos trabalhos, na forma e nas condições dispostas
neste Termo de Referência, das quais serão lavradas atas específicas;

f) Executar o objeto da contratação, ficando compromissada a ceder todo e qualquer direito a


CONTRATANTE relativo aos trabalhos elaborados;
g) Manter com a CONTRATANTE relação sempre formal, por escrito, ressalvados os
entendimentos verbais motivados pela urgência, que deverão ser de imediato, confirmados por
escrito;
h) Manter a equipe técnica apresentada na proposta, em conformidade ao parágrafo 3° do Art. 13 da
Lei Federal 8.666/1993, admitindo-se alteração em sua composição, de acordo com o parágrafo 10°
do Art. 30 da mesma Lei;
i) Arcar com todos os ônus e encargos decorrentes da execução do objeto do contrato,
compreendidas todas as despesas incidentes direta ou indiretamente no custo, inclusive os

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previdenciários e fiscais, tais como impostos e taxas, custos e deslocamentos, serviços fotográficos,
produção e edição de relatórios, material de apoio, técnico e equipamentos necessários;
j) Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas,
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no Edital do Certame Licitatório em
referência, consoante o que preceitua o Inciso XIII do Art. 55 da Lei n.º 8.666/1993;

18. INSTRUÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

A Proposta Técnica deve ser apresentada de forma clara e precisa atendendo às recomendações
deste Projeto Básico e às exigências da Lei 8.666/93, contendo:

Para efeito de julgamento, a Proposta Técnica, deverá ser composta dos seguintes itens:
h) Apresentação;

i) Conhecimento da temática;

j) Proposta pedagógica e metodológica;

k) Descrição das atividades;

l) Cronograma de Execução das Atividades;

m) Relação da equipe técnica com os respectivos currículos;

n) Comprovação da experiência dos técnicos em atividades, por meio de atestado(s) emitido(s) por
pessoa jurídica de direito público ou privado;

o) Comprovação das experiências da empresa.

A Proposta de preço deverá conter: composição dos custos, identificando as despesas com pessoal,
material, transporte, diária e organização do evento. Deverá ser descrita de acordo com o modelo
apresentado no Anexo deste Termo de Referência e, ainda, ter prazo de validade não inferior a
60 (sessenta) dias.
19. PRAZO PARA ASSINATURA DO CONTRATO

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O licitante terá o prazo de 10 (dez) dias para assinatura do contrato, contados a partir da convocação
da Secretaria de Administração.
20. VIGÊNCIA

O Contrato terá vigência de 06 (seis) meses a contar da data de assinatura.

21. MODALIDADE DE LICITAÇÃO

Tomada de Preço do tipo: Técnica e Preço.

A Modalidade Tomada de Preço do tipo Técnica e Preço, não é simplesmente por escolha do
Ordenador de Despesa ou da Comissão de Licitação onde se processará o certame, primeiro a
estimativa de preço poderia até ser trocada por Pregão Eletrônico ou Presencial, no entanto existe
toda uma conjuntura técnica de avaliação e monitoramento do início, meio e fim do procedimento, e
posteriormente na Contratação e Execução do objeto a ser licitado, onde uma Equipe Técnica da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano, composta de servidores especialistas em Desenvolvimento
Urbano e Regional, acompanhará e monitorará o cumprimento Contratual. Assim sendo a
modalidade de licitação tomada de preço do tipo técnica e preço, está amparada no Art. 46. e
parágrafo primeiro, ipsis litteris:
“ Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente
para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos,
cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em
particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos,
ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.”
“§ 1o Nas licitações do tipo "melhor técnica" será adotado o seguinte procedimento claramente
explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se
propõe a pagar.”

Ademais os critérios de avaliação do processo são totalmente técnicos conforme estabelece este
TERMO DE REFERÊNCIA apenso a solicitação de autorização.

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ANEXO 1 – (T.R.) CRITÉRIOS PARA FINS DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
Propostas Técnicas das proponentes previamente habilitadas serão avaliadas e julgadas

PONTUAÇÃO
ITENS MÁXIMA

1. CONHECIMENTO DO PROBLEMA 05 PONTOS

1.1. Conhecimento da temática 05 pontos

2. PLANO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 05 PONTOS

2.1. Proposta Metodológica 05 pontos

3. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE 70 PONTOS

3.1 Profissional de Nível Superior com Experiência


Comprovada em coordenação de Projetos Técnicos
relacionados com a temática do projeto a que se refere este 10 pontos
Termo (Categoria Profissional Sênior – acima de 10 anos de
graduação)

3.2 Profissional de Nível Superior engenheiro civil com


Experiência Comprovada em Elaboração de Planos de
10 pontos
Desenvolvimento Sustentável Regional, Setorial ou similares
na área de Mobilidade, Transporte e Logística.
3.3 Profissional de Nível Superior preferencialmente um
advogado, com experiência comprovada na elaboração de
planos diretores com lei de uso e ocupação com mais de 10
10 pontos
(dez ) anos de experiência.

considerando a pontuação máxima a seguir:

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3.4 Profissional de Nível Superior, preferencialmente um
Sociólogo, com experiência comprovada em trabalhos com
comunidades, conhecimentos relacionados
ao 10 pontos
Desenvolvimento Local/Regional e Moderação de Atividades
Coletivas.

3.5 Profissional de Nível Superior, Preferencialmente um


Engenheiro Ambiental, Biólogo ou Geógrafo, com experiência 10 pontos
comprovada em Estudos do Meio Ambiente, na elaboração de
Diagnósticos e Análise de Legislação Ambiental.

3.6 Profissional de Nível Superior, preferencialmente um


Arquiteto Urbanista, com Experiência Comprovada
na 10 pontos
elaboração de Planos de Desenvolvimento Regional, Setorial e
Similares.

3.7 Profissional de Nível Superior, com experiência


comprovada na condução de processo de regularização 10 pontos
fundiária e na elaboração de minutas de projeto de lei de
regularização fundiária com mais de 15 anos de experiência

4. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EMPRESA 20 PONTOS

4.1. Experiência comprovada na realização de trabalhos


20 pontos
similares com o objeto deste termo de referencia.

PONTUAÇÃO TOTAL 100 PONTOS

A comissão responsável pela avaliação das Propostas Técnicas considerará, para seu
julgamento, que as licitantes deverão apresentar os conteúdos de forma clara, concisa e

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objetiva, abordando, em cada item, os aspectos e informações que, a critério da proponente,
possam contribuir para um melhor ajuizamento da Proposta.

Em relação ao Tópico 1 – CONHECIMENTO DO PROBLEMA, com pontuação máxima de 05


PONTOS, o julgamento se dará a partir da análise a seguir:
O elemento Conhecimento é de grande importância para o julgamento, visto que a organização
proponente deve comprovar que realmente trabalha continuamente com a Temática.
A Licitante deverá demonstrar que tem pleno conhecimento do trabalho que se propõe a executar,
através de descrição com o conteúdo mínimo abaixo apresentado, no qual consubstanciará, de
maneira sucinta (mínimo 3 folhas A4), a sua visão sobre a temática e os serviços propostos.

PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 1 MÁXIMA
1.1. Conhecimento da temática 05 PONTOS
a) O Plano Diretor como instrumento para o
Desenvolvimento Sustentável do município e região.
b) Análise do panorama da implantação de Planos de
Diretores e visão do quadro atual quanto às suas
implementações.
c) Instrumentos a serem utilizados na fase de
elaboração e implementação.
d) Importância da estrutura administrativa,
capacitação técnica dos quadros funcionais e
adequação dos sistemas de informação municipais
necessários à implementação do Plano de
Desenvolvimento na Região.
e) Importância do controle social e da participação
popular na gestão democrática das cidades.

TOTAL DO ITEM 05 PONTOS

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Em relação ao Tópico 2 – PLANO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, com pontuação
máxima de 05 PONTOS, o julgamento será feito através da análise do item a seguir:

PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 2
MÁXIMA
2.1. Proposta Metodológica 05 PONTOS

c) Distribuição/encadeamento lógico das atividades a


serem executadas, segundo sua importância para o
objetivo da ação x tempo disponível para a 03 pontos
elaboração/validação/consolidação do Plano objeto
deste Termo de Referência.
d) Definição metodológica para apresentação das
Etapas e identificação dos instrumentos a serem 02 pontos
utilizados nas pesquisas e levantamentos de dados.

TOTAL DO ITEM 05 PONTOS

Em relação ao Tópico 3 – QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE, com pontuação


máxima de 70 PONTOS, o julgamento será realizado com base na Equipe Técnica definida e
nos itens e componentes a seguir:

PONTUAÇÃO
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 3 – Coordenação MÁXIMA

3.1. Técnico de
Nível Superior – Com
Coordenador Com Especializaç Com Com
(01) Graduação ão Mestrado Doutorado 10 pontos
3.1.1.
Qualificação
(pontuação não
cumulativa) 02 pontos 02 pontos 02 pontos 02 pontos 05 pontos

Até 02 De 02 a 04 Acima de 04
- experiências experiências experiências
3.1.2.
Experiência - 02 pontos 04 pontos 05 pontos 05 pontos
COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM
3 – Equipe Técnica PONTUAÇÃO MÁXIMA

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3.2. Profissional de Nível Superior engenheiro
civil com Experiência Comprovada em
Elaboração de Planos de Desenvolvimento
Sustentável Regional, Setorial ou similares na
área de Mobilidade, Transporte e Logística (01) 10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.2.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.2.2. Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.3. Profissional de Nível Superior
preferencialmente um advogado, com
experiência comprovada na elaboração de
planos diretores com lei de uso e ocupação
com mais de 10 (dez ) anos de experiência.

10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.3.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.3.2. Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 03 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.4. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Sociólogo, com
experiência comprovada em trabalhos com
comunidades, conhecimentos relacionados ao
Desenvolvimento Local/Regional e Moderação
de Atividades Coletivas (01). 10 pontos
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.4.1. Experiência na elaboração de Planos de De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Desenvolvimento Regional Sustentáveis. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.4.2. . Experiência na elaboração de Planos De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
setoriais ou similares na área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.5. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Engenheiro Ambiental,
Biólogo ou Geógrafo, com experiência
comprovada em Estudos do Meio Ambiente, na
elaboração de Diagnósticos e Análise de
Legislação Ambiental; (Experiência mínima de
um ano). (01) 10 pontos
3.5.1. Experiência na elaboração de Planos de Até 02 experiências – 02 pontos 05
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Desenvolvimento Regional Sustentáveis. De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
Até 02 experiências – 02 pontos
05
3.5.2. Experiência na realização de projetos na De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
área tema. Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.6. Profissional de Nível Superior,
preferencialmente um Arquiteto e Urbanista,
com Experiência Comprovada na elaboração
de Planos Diretores, Setorial e Similares
(Experiência mínima de 01 anos). (01) 10 pontos
Até 02 anos de experiência – 02
pontos
05
3.6.1. Experiência na elaboração de Planos De 02 a 04 anos de experiência – 04
pont
Diretores. pontos
os
Mais de 04 anos de experiência – 05
pontos
Até 02 experiências – 02 pontos 05
3.6.2. Experiência na elaboração de Planos
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
Diretores Participativos ou similares.
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
3.7. Profissional de Nível Superior, com
experiência comprovada na condução de
processo de regularização fundiária e na
10 pontos
elaboração de minutas de projeto de lei de
regularização fundiária com mais de 15 anos
de experiência
Até 02 experiências – 02 pontos 05
3.7.1. Experiência na elaboração minutas de
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
projeto de lei de regularização fundiária.
Mais de 04 experiências – 5 pontos os
Até 02 experiência – 02 pontos 05
3.7.2. experiência em processos de
De 03 a 04 experiências – 04 pontos pont
regularização fundiária.
Mais de 04 experiências – 05 pontos os
TOTAL DO ITEM 3 70 PONTOS

Em relação ao Tópico 4 – QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EMPRESA, com


pontuação máxima de 20 PONTOS, o julgamento será realizado com base na Equipe Técnica
definida e nos itens e componentes a seguir:

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COMPONENTES PARA AVALIAÇÃO DO ITEM 4 PONTUAÇÃO MÁXIMA
4.1. Experiência em elaboração de trabalhos na Até 03 trabalhos 5 pontos
área solicitada comprovadas através de atestados de De 04 a 06 trabalhos 10 pontos
capacidade técnica (expedido por pessoa jurídica de direito
Acima de 07 20 pontos
público ou
privado)
TOTAL 20 PONTOS

Engº Edson Ricardo M. Pissulin


Secretário de Desenvolvimento Urbano

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