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Resolve:
§2º. O disposto nos incisos II e IV serão aplicados no que for compatível com a
regularização fundiária de interesse social fora de projetos de regularização do
programa Chão Legal.
Art. 5º. Para fins de execução da RFIS no âmbito municipal poderão ser
utilizados os seguintes instrumentos urbanísticos de regularização patrimonial:
I – Autorização administrativa
Capítulo I
DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA
INDIVIDUAL
Art. 8º. A concessão de uso especial para fins de moradia prevista na Medida
Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001, será outorgada gratuitamente
e por prazo indeterminado aos ocupantes de áreas urbanas mediante
requerimento do interessado, desde que atendidos os seguintes requisitos:
III - a área tenha sido ocupada por prazo igual ou superior a 5 (cinco) anos,
contados até a data de 30 de junho de 2001;
§ 2º. A concessão de uso especial para fins de moradia poderá ser transferida
e extinta na forma prevista nesta resolução.
Capítulo II
DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA COLETIVA
Art. 9º. Nos imóveis de que trata o art. 8º, com mais de 250 m² (duzentos e
cinquenta metros quadrados), que, até 30 de junho de 2001, estavam
ocupados por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos
ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia
será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam
proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou
rural.
§ 1º. O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam
contínuas.
§ 2º. Na concessão de uso especial de que trata este artigo, será atribuída igual
fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do
terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os
ocupantes estabelecendo frações ideais diferenciadas.
§ 3º. A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a 250
m² (duzentos e cinquenta metros quadrados).
§4º. Nas áreas objeto de CUEM coletiva cujo ocupante não tenha situação
econômica caracterizada como baixa renda ou tenha área superior a 250 m²,
ou ainda o imóvel tenha finalidade não residencial e não se enquadre nas
hipóteses de regularização fundiária não onerosa, serão excluídos da área a
ser regularizada.
Capítulo III
DA CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO INDIVIDUAL PARA FINS DE
MORADIA
Art. 10. A concessão de direito real de uso para fins de moradia poderá ser
outorgada ao ocupante que não preencher os requisitos legais para a obtenção
da CUEM, de forma gratuita e por prazo indeterminado, mediante requerimento
do interessado, atendidas as seguintes cláusulas de uso do bem:
I – Utilizar o imóvel para fins de moradia ou uso misto, desde que a atividade
seja desenvolvida pelo próprio concessionário;
§ 2º. A concessão de direito real de uso para fins de moradia poderá ser
transferida e extinta na forma prevista nesta resolução.
Capítulo IV
DA CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO COLETIVA PARA FINS DE
MORADIA
Art. 11. Nos imóveis de que tratam os art. 8º e 10º, com mais de 250m², que
estão ocupados por população de baixa renda para sua moradia,
ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos
ocupados por possuidor, a CDRU será conferida de forma coletiva, desde que
os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer título,
de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º. Na concessão de direito real de uso de que trata este artigo, será atribuída
igual fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da
dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito
entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais diferenciadas.
§ 2º. A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a 250
m².
§ 3º. Nas áreas objeto de CDRU coletiva cujo ocupante não tenha situação
econômica caracterizada como baixa renda, ou ainda o imóvel tenha finalidade
não residencial e não se enquadre nas hipóteses de regularização fundiária
não onerosa, serão excluídos da área da área a ser regularizada.
Capítulo V
DA CONCESSÃO DE DREITO REAL DE USO PARA FINS NÃO
RESIDENCIAIS
Art. 12. As áreas com fins comerciais, institucionais e de serviços que não se
enquadrem no disposto do art. 13 serão regularizadas somente pela
modalidade de CDRU onerosa, que será regulamentada em Resolução
específica.
Capítulo VI
DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE USO PARA FINS COMERCIAIS
§ 3º. A autorização de uso de que trata este artigo será conferida de forma
gratuita e por prazo indeterminado, mas sua revogação não gera direito à
indenização por parte do ocupante.
§ 4º. O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam
contínuas.
Art. 14. Também será facultado à CODEM assegurar o disposto no §5º do art.
13 às ocupações situadas em:
Capítulo VII
DO CONTRATO SOBRE DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 15. Poderá ser celebrado contrato de direito de superfície, por tempo
determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no
cartório de registro de imóveis competente.
Capítulo VIII
ALIENAÇÃO NÃO ONEROSA COM ENCARGOS
Capítulo IX
LEGITIMAÇÃO DE POSSE MEDIANTE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA
Parágrafo único. No caso de área urbana com mais de 250m², o prazo para
requerimento da conversão do título de legitimação de posse em propriedade
será o estabelecido na legislação pertinente sobre usucapião.
Art. 30. O título de legitimação de posse poderá ser extinto pelo poder público
emitente quando constatado que o beneficiário não está na posse do imóvel e
não houve registro de cessão de direitos
Título II
DOS INSTRUMENTOS ADMINISTRATIVOS COMPLEMENTARES AO
PROCESSO DE RFIS
Capítulo I
AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE USO
Art. 31. A autorização administrativa de uso é um ato administrativo
discricionário, unilateral e precário, pelo qual o Poder Público torna possível ao
pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de
determinado bem público, de seu exclusivo ou predominante interesse,
mediante a aquiescência prévia da Administração.
Capítulo II
CERTIFICADO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Art. 33. O CRF poderá ser convertido em CUEM ou CDRU quando forem
superados os fatores impeditivos que justificaram a sua emissão.
Título III
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE RFIS
Capítulo I
DA RFIS REALIZADA MEDIANTE PROJETOS DO PROGRAMA CHÃO
LEGAL
Capítulo II
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA A OUTORGA DOS
INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Art. 37. Para a outorga dos instrumentos previstos nos art. 5º da presente
Resolução, a CODEM deverá autuar processo administrativo para cada uma
das áreas destinadas à promoção do Programa “Chão Legal”, que será
instruído, obrigatoriamente, com:
VII - Para a emissão da autorização especial de uso para fins comerciais, nos
termos do art. 13, serão solicitados os seguintes documentos:
a) Ato constitutivo pessoa jurídica, se for o caso, ou comprovante de
constituição do Requerente como empresário individual;
b) Documento que determine o representante da pessoa jurídica, se for o caso,
ou a constituição do Requerente como empresário individual;
c) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, se for o caso, ou no
Cadastro Nacional de Pessoas Físicas, se empresário individual;
d) RG, CPF e comprovante de residência do representante legal da pessoa
jurídica, se for o caso.
VIII - Para a celebração de contrato de superfície, nos termos do art. 15, § 2º,
será exigida a seguinte documentação:
a) requerimento da celebração de contrato de superfície, justificando a
finalidade da solicitação;
b) decreto de nomeação do representante legal da administração direta ou
indireta;
c) cópia do RG, CPF e comprovante de residência do representante legal do
requerente.
IX - A emissão de título definitivo de doação com encargos, nos termos do art.
18, deverá ser instruída com a seguinte documentação do Requerente:
a) RG, CPF e comprovante de residência do requerente;
b) apresentação da documentação pessoal do cônjuge (RG, CPF), caso seja
casado;
c) cópia de certidão de casamento, caso o requerente seja casado, divorciado
ou viúvo;
d) na hipótese da alínea anterior, deverá ser juntado se possível, cópia do- RG
e CPF do cônjuge do Requerente.
e) cópia da certidão de óbito, caso o requerente seja viúvo.
f) assinatura de termo, no qual se compromete a cumprir os encargos da
doação.
Art. 39. Nos casos de áreas ocupadas sob o regime de composse, para a
caracterização do prazo de posse será suficiente a comprovação por meio de
foto aérea anterior a 30 de junho de 1996.
Título IV
DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL, DA
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO, E AUTORIZAÇÃO DE USO
PARA FINS COMERCIAIS
§ 4º. Caso a CDRU ou a CUEM não tenha sido matriculada nos Cartórios de
Registro de Imóveis, além do termo de transferência, será emitida certidão
confirmando a expedição da concessão para que seja levada a registro.
Título V
DA EXTINÇÃO DE CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES DE USO PARA FINS
COMERCIAIS
Art. 50. Uma vez recebida denúncia ou constada irregularidade por funcionário
da CODEM de uso diverso de título de regularização fundiária deverão ser
adotados os seguintes procedimentos de apuração, assegurando os princípios
do contraditório e da ampla defesa:
Art. 55. Nas áreas integrantes do Programa Municipal Chão Legal, após a
outorga de títulos de regularização, quaisquer alterações nos imóveis
existentes deverão ater-se à planta de individualização dos lotes elaborada
pela CODEM, especialmente no tocante aos limites das áreas públicas e dos
lotes lindeiros.