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Aula 01
Aula 01
AULA
Movimento em uma dimensão
Metas da aula
Discutir a equação diferencial que descreve o movimento de uma partícula
em uma dimensão sob a ação de uma força geral, o método de solução numérica,
e o papel das condições iniciais; apresentar métodos simples
de solução desta equação quando a força depende somente do
tempo ou somente da velocidade; mostrar a utilidade das
expansões em séries nas aproximações e análise de resultados.
objetivos
F = ma (1.1)
onde a é a aceleração
d2x (1.2)
a= =x
&&
dt 2
8 CEDERJ
MÓDULO 1
A força F em geral depende do que a partícula está fazendo. Para
1
saber o que a partícula está fazendo, é preciso conhecer sua posição
AULA
e sua velocidade x(t) = dx(t)/dt num dado instante de tempo t. Logo,
em geral, a força F é alguma função de x(t), x& ((t)
t0 )e t, ou seja, F(x, x& (,tt).
0)
d2x
m = F(x, x& , t) (1.3)
dt 2
d 2 x F0
= = const (1.4)
dt 2 m
F0
dv = dt (1.5)
m
Integrando
v F0 t
∫
v0
dv′ =
m ∫t0
dt ′ (1.6)
ou
dx F
v= = v0 + 0 (t − t0 ) (1.7)
dt m
CEDERJ 9
Mecânica | Movimento em uma dimensão
Integrando novamente
x t F0
∫x0
dx′ = ∫ dt ′(v0 +
t0 m
(t ′ − t0 )) (1.8)
ou
F0
x − x0 = v0 (t − t0 ) + (t − t0 )2 (1.9)
2m
F0
x(t) = (t − t0 )2 + x& (t0 )(t − t0 ) + x(t0 ) (1.10)
2m
Dados os valores de x(t0 ) e x& (t0 ) no instante inicial t0 , a solução x(t) estará
completamente especificada e será única.
Se você tiver uma força complicada, dependendo de x, x& (,te0 )t, você
não poderá, na maioria das vezes, encontrar uma solução em termos de
funções conhecidas. No entanto, você sempre poderá resolver a Equação
(1.3) numericamente. O modo de resolver seria assim: se você conhece a
posição x(t0 ) e a velocidade x& (t0 ) no instante inicial t0, você pode usar
esta informação para determinar a posição da partícula em um tempo
muito curto t0 + ∆t posterior (ou anterior) através da expressão
10 CEDERJ
MÓDULO 1
Note que agora precisamos de x& (t0 + ∆t) que não é dado pela
1
condição inicial. Aqui entra em cena a segunda lei de Newton. Como
AULA
x& (t0 + ∆t) = x& (t0 ) + x
&&(t0 )∆t , (1.13)
1
&&(t0 ) =
x F(x(t0 ), x& (t0 ), t0 ) (1.14)
m
CEDERJ 11
Mecânica | Movimento em uma dimensão
d 1
v(t) = F(t) (1.16)
dt m
1 t
m ∫t0
v (t) = dt ′F (t ′) + v (t0 ) (1.17)
12 CEDERJ
MÓDULO 1
onde usamos a condição inicial x& (t0 ) = v(t). Como v(t) = dx(t)/dt,
1
repetindo o procedimento, temos para x(t)
AULA
t
x (t) = x (t0 ) + ∫ dt ′v(t ′) (1.18)
t0
t 1 t′
x(t) = x(t0 ) + ∫ dt ′ v (t0 ) + ∫ dt ′′F(t ′′) (1.19)
t0
m 0
t
ou
1 t t′
x (t) = x (t0 ) + v(t0 )(t − t0 ) + ∫
m 0
t
dt ′∫ dt ′′F(t ′′)
t 0
(1.20)
F0 t ′ F
m ∫0
dt ′′ cos(ω t ′′ + θ ) = 0 [ sen (ω t ′ + θ ) − senθ ]
mω
(1.22)
CEDERJ 13
Mecânica | Movimento em uma dimensão
1 t t′ F0 t (1.23)
m ∫0 ∫0 mω ∫0
dt ′ dt ′′ F (t ′′) = dt ′ [sen (ω t ′ + θ ) − sen θ ]
F cosθ F senθ F
= 0 2 − 0 t − 0 2 cos(ω t + θ )
mω mω mω
O resultado final para x(t), supondo, por simplicidade, que a partícula
está inicialmente em repouso em x = 0, é
F0 cosθ F0 senθ F
x (t) = − t − 0 2 cos(ωt + θ ) (1.24)
mω 2
mω mω
d2x
m = F(v) (1.25)
dt 2
dv
m = F (v) (1.26)
dt
dv
dt = m (1.27)
F(v)
t dv′
v (t )
∫t0
dt ′ = t − t0 = m ∫
v (t0 ) F (v ′)
(1.28)
14 CEDERJ
MÓDULO 1
para obter x(t) usando a outra condição inicial x(t0). Vejamos como isso
1
funciona em dois casos envolvendo uma força dissipativa dependente da
AULA
velocidade, a força de arrasto: (a) F = –βv, (b) F = –mγv².
Antes, diremos o que é uma força de arrasto. Se você é apaixonado
por carros esportivos provavelmente já leu ou ouviu citarem coeficientes
de arrasto para realçar as qualidades aerodinâmicas de um carro. Então
o que significa isso?
r ur
Figura 1.1: Van de seção reta S movendo-se através do ar com velocidade v. F
r ur
v F é a força de arrasto.
A Figura 1.1 mostra uma van (que tem uma forma nada
aerodinâmica mas simplifica nossos argumentos) movendo-se com
velocidade v. A van está sujeita a uma força de arrasto de intensidade
dada por
1
F= CA ρ Sv 2 (1.29)
2
CEDERJ 15
Mecânica | Movimento em uma dimensão
ρ Lv
Re = (1.32)
η
16 CEDERJ
MÓDULO 1
Exercício 1.4. Quais são as dimensões dos parâmetros β, Γ e γ?
1
AULA
Agora que explicamos a origem das forças dissipativas dependentes
de velocidade, as forças de arrasto, passemos à solução da equação do
movimento em cada caso.
(a) Caso em que F = –βv = –mΓv
Substituindo esta força na Equação (1.28),
t v (t ) dv′
∫t0
dt ′ = t − t0 = − ∫
v (t0 ) Γv ′
(1.33)
v (t)
Γ(t − t0 ) = − ln v (t) + ln v(t0 ) = − ln (1.34)
v (t0 )
ou
CEDERJ 17
Mecânica | Movimento em uma dimensão
t
x (t) = x (t0 ) + ∫ dt ′v (t ′)
t0 (1.36)
t
= x (t0 ) + v(t0 )∫ dt ′e − Γ (t ′ − t0 )
t0
v(t0 )
x(t) = x(t0 ) + (1 − e − Γ(t − t0 ) ) (1.38)
Γ
18 CEDERJ
MÓDULO 1
Na Figura 1.4 temos um gráfico do deslocamento da partícula,
1
∆x = x − x0 (em unidades de v0 / Γ) em função do tempo (em unidades
AULA
de 1/Γ).
− Γ (t − t0 )
Exercício 1.5. A expressão matemática limt → ∞ e → 0 nos leva a
concluir da Equação (1.38) que o objeto leva um tempo infinito para
percorrer uma distância finita v(t0)/Γ. Analise esta conclusão com base
no intervalo de tempo característico 1/Γ.
Para uma função f(t) suave (e a maioria das funções em Física são
suaves) podemos usar a expansão de Taylor:
1
f (t) = f (t0 ) + (t − t0 )f ′(t0 ) + f ′′(t0 ) + ... (1.39)
2!
1 2
e − Γ(t − t0 ) = 1 − Γ(t − t0 ) + Γ (t − t0 )2 + ... (1.40)
2
v (t0 )
x(t) = x(t0 ) + (1 − (1 − Γ(t − t0 )) (1.41)
Γ
ou
x(t) = x(t0 ) + v(t0 )(t − t0 ) (1.42)
que é a aproximação linear da Figura 1.4. Vamos dizer isto de outra forma:
Quando os efeitos da viscosidade do fluido podem ser desprezados, o objeto
se move, na ausência de outras forças, em movimento retilíneo uniforme.
Exemplo 1.3. Considere que o objeto movendo-se no fluido viscoso esteja
também sob a ação de uma força constante, F0. A força total sobre o
objeto é então F(v) = F0 – mΓv, que substituindo na Equação (1.28) e
integrando, obtemos
F0
v(t) = v(t0 ) e − Γ(t − t0 ) + (1 − e − Γ(t − t0 ) ) (1.43)
mΓ
CEDERJ 19
Mecânica | Movimento em uma dimensão
Veja que, quando (t – t0) >> 1/Γ, qualquer que seja sua velocidade
inicial v(t0), a velocidade do objeto tende ao valor vT = F0 / mΓ chamado
velocidade terminal. No gráfico da Figura 1.5 ilustramos esse fato.
20 CEDERJ
MÓDULO 1
Esta é a força de arrasto que atua em uma bola de futebol quando
1
ela está se deslocando no ar.
AULA
Exercício 1.7. Calcule o número de Reynolds para velocidades típicas
de uma bola de futebol. Depois, na Figura 1.2 (a que corresponde a
uma esfera é muito semelhante) veja como se comporta o coeficiente
de arrasto.
t v (t ) dv′
∫t0
dt ′ = t − t0 = − ∫
v (t0 ) γ v ′ 2
(1.44)
t v (t ) dv′
γ ∫ dt ′ = γ (t − t0 ) = − ∫ (1.45)
t0 v (t0 ) v ′2
1 1
γ(t − t0 ) = − (1.46)
v(t) v(t0 )
ou
v(t0 )
v(t) = (1.47)
1 + γ v(t0 )(t − t0 )
1
x (t) = x (t0 ) + l n (1 + γv(t0 )(t − t0 )) (1.48)
γ
CEDERJ 21
Mecânica | Movimento em uma dimensão
RESUMO
Vimos que esta equação sempre pode ser resolvida numericamente e que, dadas as
condições iniciais, isto é, a posição inicial e a velocidade inicial, sua solução é única.
Depois, mostramos como proceder para tentar resolvê-la analiticamente nos casos
em que a força aplicada é uma função somente do tempo, F = F(t), ou uma função
somente da velocidade, F = F(v). Nos casos em que a solução analítica existe, vimos
a utilidade da expansão em séries de Taylor para a análise dos resultados.
22 CEDERJ
MÓDULO 1
PROBLEMAS
1
AULA
1.1. Suponha que a força atuando sobre uma partícula possa ser
fatorada em uma das seguintes formas:
F (x, x& , t) = f (x) g(t) (1.50)
F (x, x& , t) = f (x& ) g(t) (1.51)
F (x, x& , t) = f (x) g(x& ) (1.52)
CEDERJ 23
Mecânica | Movimento em uma dimensão
v0 vt
(1.56)
( v + vt2 )
2 1/ 2
0
dv dv dx dv
= =v (1.58)
dt dx dt dx
dv dm
m = − ve − mg (1.59)
dt dt
24 CEDERJ
MÓDULO 1
onde m é a massa do foguete e ve é a velocidade de escape dos gases em
1
relação ao foguete. Integre esta equação para obter v em função de m,
AULA
supondo uma taxa temporal constante de perda de gás.
F = −be αv (1.60)
Soluções:
1.1. No texto da Aula 1, nós estudamos situações nas quais a
força aplicada depende somente do tempo t, ou somente da velocidade
x& .(t0Na
) próxima aula veremos forças que dependem somente da
posição x. Este problema considera forças que dependem de duas das
variáveis, x, x& ,(tt,
0)
porém, a dependência é fatorada. Queremos saber se
nesse caso a equação do movimento é integrável.
dv
m = f (x) g(t) (1.61)
dt
CEDERJ 25
Mecânica | Movimento em uma dimensão
dv
m = f (v) g(t) (1.63)
dt
ou,
m
∫ f (v) dv = ∫ g(t) dt (1.64)
dv
m = f (x) g(v) (1.65)
dt
dv dv dx dv
m =m = mv (1.66)
dt dx dt dx
mv
∫ g(v) dv = ∫ f (x) dx (1.67)
26 CEDERJ
MÓDULO 1
1.2. Da segunda lei de Newton segue que
1
AULA
&& = e − bt
x
(1.68)
Integrando esta equação em relação ao tempo, achamos
e − bt
v(t) = − +A
b (1.69)
Integrando novamente dá
e − bt
x(t) = + At + B (1.70)
b2
1
A condição inicial, v(0) = 0, dá A = . A condição inicial, x(0) = 0 , dá
1 b
B=− . Assim,
b2
e − bt t 1 (1.71)
x(t) = + −
b2 b b2
dv
m = mg − mγ v 2 (1.72)
dt
dv v dv′ t
= dt → ∫ = ∫ dt ′ (1.73)
g −γv 2 0 g − γ v′ 2 0
1 γ
arctanh v = t (1.74)
γg g
v (t) =
g
γ
tanh ( γ gt ) (1.75)
t g t
x (t) − x(0) = ∫ v (t ′) dt ′ =
γ ∫0
tanh γ gt ′dt ′ (1.76)
0
CEDERJ 27
Mecânica | Movimento em uma dimensão
o que dá
1
x(t) = x0 + ln cos h γ gt (1.77)
γ
1 cos h ( γ g t1 )
2
s (t0 → t1 ) = x (t1 ) − x(t0 ) = ln (1.79)
2γ cos h2 ( γ g t0 )
γ 2
v = tan h2 ( γ gt) = 1 − sec h2 ( γ gt) (1.80)
g
Então, g
cos h2 ( γ gt) =
g − γ v2 (1.81)
1 g − γ v0
s (t0 → t1 ) = ln (1.82)
2γ g − γ v1
dv dv dx dv
m =m = mv = mg − mγ v 2 (1.83)
dt dx dt dx
de onde escrevemos
vdv v1 v′dv′ x1
= dx → ∫ = ∫ dx (1.84)
g −γv 0 g − γ v′
2 v 2 x0
28 CEDERJ
MÓDULO 1
o que imediatamente leva ao resultado desejado:
1
AULA
1 g − γ v0
s (t0 → t1 ) = ln (1.85)
2γ g − γ v1
dv
m = − mg − mγ v 2 (1.86)
dt
dv dv dy dv
= =v = − g − γ v2 (1.87)
dt dy dt dy
Integrando, dá
v vdv
y − y0 = − ∫
v0 g + γ v2
1 v d(v 2 ) (1.88)
2 ∫v0 g + γ v 2
=−
1 g + γ v2
=− ln
2γ g + γ v02
g + γ v2
= e −2 γ y (1.89)
g + γ v0
2
g g
v2 = − + + v02 e −2γ y (1.90)
γ γ
ou,
CEDERJ 29
Mecânica | Movimento em uma dimensão
1 − g + γ v2
y − y0 = ln (1.93)
2γ − g + γ v02
− g + γ v2
= e 2γ y (1.94)
−g
ou,
v 2 = vt2 − vt2 e 2γ y (1.96)
vt2
v 2 = vt2 − vt2 (1.99)
v02 + vt2
ou,
v0 vt
v=
v02 + vt2 (1.100)
dv (1.101)
m = −mγ v 3 / 2
dt
30 CEDERJ
MÓDULO 1
Integrando esta equação, obtemos
1
AULA
v
1 v dv 1 v −1 / 2 2
γ ∫v0 v 3 / 2
t=− = − = (v −1 / 2 − v0−1 / 2 )
γ −1 / 2 v γ (1.102)
0
−2
γt
v (t) = + v0−1 / 2 (1.103)
2
γ 2 0
γ γ2
dv dv
=v = −γ v 3 / 2 (1.105)
dt dx
2v01 / 2
x − x0 → (1.107)
γ
dp (1.108)
=F
dt
(Aqui, como estamos tratando do movimento em uma dimensão, não
precisamos explicitar o caráter vetorial de p e F). Como a massa é
variável, dp / dt ≠ mdv / dt.
CEDERJ 31
Mecânica | Movimento em uma dimensão
dN
mg v g (1.109)
dt
dp dv dm dm (1.111)
=m + v = −mg + vg
dt dt dt dt
ou,
dv dm
m = − mg − (v − v g ) (1.112)
dt dt
dv dm
m = − mg − ve (1.113)
dt dt
dm
dv = − gdt − ve (1.114)
m
o que dá
m
v = − gt + ve ln 0 (1.115)
m
32 CEDERJ
MÓDULO 1
Substituindo o valor de t, encontramos finalmente,
1
AULA
m g
v = ve ln 0 − (m0 − m) (1.116)
m µ
Note que nesta expressão, à medida que o foguete usa sua massa,
a velocidade parece divergir logaritmicamente. Antes disso, como você
sabe, a Mecânica Clássica deixa de valer.
1.7. (a) Seja r o raio da gota no instante t. O problema diz que a
taxa de crescimento da massa da gota é
dm
= kπ r 2
dt
(1.117)
Se ρ é a densidade da gota, então
4π 3
m= ρr
3 (1.118)
de modo que
dm dr
= 4π ρ r 2 = kπ r 2
dt dt (1.119)
Portanto,
dr k
= (1.120)
dt 4 ρ
ou,
k
r = r0 + t (1.121)
4ρ
4π 3 dv 4π 3
ρr + vkπ r 2 = − r ρg (1.123)
3 dt 3
ou,
dv 3k
+ v = −g (1.124)
dt 4 ρ r
CEDERJ 33
Mecânica | Movimento em uma dimensão
dv 3k v
+ = −g
dt 4 ρ r + k t (1.125)
0
4ρ
Fazendo B = k / 4 ρ , reescrevemos a Equação (1.125) como
dv 3B
+ v = −g (1.126)
dt r0 + Bt
dv
+ P(t)v = Q(t) (1.127)
dt
cuja solução é
3B
P(t) = , Q(t) = − g (1.129)
r0 + Bt
Agora,
3B
∫ P(t)dt = ∫ r dt = 3 ln ( r0 + Bt ) = ln ( r0 + Bt )
3
(1.130)
0 + Bt
Portanto,
e∫ = ( r0 + Bt )
Pdt 3
(1.131)
e assim,
v (t) = − ( r0 + Bt ) ∫ ( r0 + Bt ) gdt + C
−3 3
−3 g (1.132)
= − ( r0 + Bt ) ( r0 + Bt ) + C
4
4B
A constante pode ser determinada fazendo v (t = 0) = v0 :
g 4
C = −v0 r03 − r0 (1.133)
4B
Então, nós temos
−3 g g 4
v (t) = − ( r0 + Bt ) ( r0 + Bt ) − v0 r03 −
4
r0
4B 4B (1.134)
34 CEDERJ
MÓDULO 1
ou,
1
1 g 3
4B ( Bt ) + O(r0 )
4
v(t) = − (1.135)
AULA
( Bt )
3
3
onde O(r0 ) significa “termos da ordem de r30 ou superior”. Para r0
suficientemente pequeno, podemos desprezar esses termos e
g (1.136)
v (t) = − t
4
Curiosamente, neste caso o movimento da gota é uniformemente
acelerado.
dv (1.137)
m = −be − αv
dt
v b t
∫v0
e − αv dv = −
m ∫0
dt (1.138)
Fazendo as integrais,
1 − αv αb αb αv0
α
(
e − e − αv0 =
m
)
t ⇒ e − α(v − v0 ) = 1 +
m
e
(1.139)
de onde segue que
1 α b α v0
v = v0 − ln 1 + e (1.140)
α m
t 1 t α b α v0
x (t) = ∫ v(t) dt = v0t − ∫ ln 1 + e t dt (1.141)
0 α 0
m
t
1 m − αv0 αb αv0 αb αv0
= v0 t − e 1 + e t ln 1 + e t − t
α αb m m 0
ou seja,
CEDERJ 35
Mecânica | Movimento em uma dimensão
m
ts =
αb
(
1 − e − αv0 ) (1.143)
m (1.144)
xs = (1 − e − αv0 − αv0 e − αv0 ).
αb
2
36 CEDERJ