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# 23
RURAL
ano VIII
4º trimestre, 2022
A evolução
da logística
NO AGRONEGÓCIO DO OESTE BAIANO
AIBA RURAL
#23 - 12/2022
Oeste da
Bahia
00091
ISSN 042018-92
0 120180 409049
4ºTRIMESTRE/2022 RURAL 1
62 RURAL 4º TRIMESTRE/2021
2 RURAL 4ºTRIMESTRE/2022 4ºTRIMESTRE/2022 RURAL 3
OPINIÃO ÍNDICE
12 SUSTENTABILIDADE
RURAL
# 23 - ano VIII - 4º trimestre, 2022
Programa Agroplus, Fomentando a
sustentabilidade do Agronegócio na Bahia
Aiba Rural é uma publicação trimestral da
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia.
38 RESPONSABILIDADE SOCIAL
PRESIDENTE: Odacil Ranzi
1º VICE-PRESIDENTE: Moisés Almeida Schmidt
2º VICE-PRESIDENTE: Willian Seiji Mizote
Fundesis Semeando Transformação Nosso conselho
DIRETOR ADMINISTRATIVO:
Olmiro Flores de Oliveira
44 BIOECONOMIA
editorial, formado por
VICE-DIRETOR ADMINISTRATIVO:
André Vinicius Schwaab - SLC Agrícola
Avaliação Abrangente de Ameaças e Soluções
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA SÃO
DIRETOR FINANCEIRO: Hélio Hopp
VICE-DIRETOR FINANCEIRO: Ricardo Lhossuke Horita
Bioeconomias na Região Oeste da Bahia da Bacia do
Rio São Francisco
CAMINHOS NECESSÁRIOS PARA O
CONSELHO FISCAL TITULARES
especialistas, terá o
Ildo João Rambo
Valter Gatto
Célio Zuttion
48 JURÍDICO
FUTURO DO AGRO NO OESTE DA BAHIA CONSELHO FISCAL SUPLENTES
Romeu César Carvalho
Hélio Busato (Repres. Cezar Busato) Renagro: Nova Legislação Torna Obrigatório o Registro
para publicação.
tado de pesquisa, tecnologia, trabalho coeso e união de produtores rurais que vem contri- Pedro Matana
buindo para contornar gargalos logísticos e estruturais no cenário nacional e regional, que
Raimundo Santos
CONSELHO CONSULTIVO
30 CAPA
são fundamentais para a continuidade no crescimento da produção de alimentos. Humberto Santa Cruz Filho
João Carlos Jacobsen Rodrigues
O planejamento da infraestrutura e logística de escoamento de produtos e insumos agrí- Walter Yukio Horita
Júlio Cézar Busato
A evolução da logística no
colas, é uma estratégia fundamental para tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo Celestino Zanella
agronegócio do oeste baiano
em âmbito nacional e internacional. O tema faz parte dos pilares de ação da Associação de CONSELHEIROS CONVIDADOS
Luís Carlos Bergamaschi
Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), sendo palavra-chave na atuação da associação ao Paulo Massayoshi Mizote
Osvino Fábio Ricardi
longo dos últimos anos, que tem levantado a bandeira que beneficia não só o agricultor, Luiz Antônio Pradella
mas toda a sociedade. Douglas Alexandre Radoll
COMERCIAL
De forma estratégica a Aiba tem pautado o tema junto às esferas governamentais e orga- Alan Malinsk, Regiane Oliveira
nizacionais como prioridade para a produção agrícola na região Oeste da Bahia, no sentido CONSELHO CIENTÍFICO
Dr. Adilson Alves Costa
de garantir melhoria no escoamento da produção e na promoção do desenvolvimento so- Dr. Diony Alves Reis
cioeconômico regional. Dr. Jose Domingos Santos da Silva
Dr. Jorge da Silva Júnior
A Associação participa de diferentes fóruns de discussão levando as demandas importan-
APOIO
tes para a integração logística da região Nordeste. Um exemplo é a atuação na Câmara de
Infraestrutura e logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), onde
a associação tem levado por meio de seus representantes a necessidade de investimentos
estruturantes, para melhorias dos modais de escoamento da região Oeste da Bahia e da
região Nordeste com as demais regiões do país.
RURAL
Portanto, a Aiba junto com os produtores da região Oeste presencia que é necessário tra-
balhar a ampliação e melhoria das modais de escoamento do Nordeste brasileiro, com a
finalização do trecho da BR 020 na região Oeste da Bahia, com melhores condições nas BRs
135 e 030, e a conclusão das obras da FIOL. A expectativa da região é que essa estruturação
PAPEL PRODUZIDO
logística possa absolver-se da capacidade produtiva da região. A PARTIR DE FONTES
RESPONSÁVEIS
NO T A S NO T A S
MY
CY
CMY
LUIZ STAHLKE» O Oeste Baiano é atendido por rodovias AIBA RURAL» Quais aspectos ainda poderiam melho-
federais e estaduais que servem basicamente para levar rar e agregar mais valor e efetividade a logística no
os grãos aos portos e que tem tido manutenção anual. Já Oeste Baiano?
as estradas estaduais passaram muito tempo sem qual-
LUIZ STAHLKE» Precisamos finalizar as rodovias federais
quer manutenção e somente nos últimos dois anos que
para transporte de grãos e insumos em menores distâncias,
estas rodovias receberam um recapeamento total. Ainda
precisamos que rodovias estaduais sejam implantadas e modernizar o acesso aos portos e pavimentar ao máximo
rodovias federais terminadas, como é o caso das BR’s 135 as estradas vicinais para termos agilidade na retirada dos
e 020. Precisamos ainda melhorar as vicinais que em pe- grãos e fibra das fazendas. Esperamos ainda que a Fiol seja
ríodos chuvosos impossibilitam o trânsito de caminhões concluída o mais breve para darmos mais agilidade aos
pesados. processos de exportação e aquisição de fertilizantes.
Soluções Completas
buraco, para assegurar o escoamento da safra e as execu-
Representante BA: (77)99919-1008
ção de obras de pavimentação asfáltica em estradas vici-
Comercial: (38)99956-1749
em Gestão de
nais, em parceria com a Abapa e produtores locais.
www.gruponewvision.com.br/
10 RURAL 4ºTRIMESTRE/2022 @grupo_newvision 4ºTRIMESTRE/2022 RURAL 11
PROGRAMA AGROPLUS,
fomentando a sustentabilidade
do agronegócio na Bahia
por 1GILDEON VIEIRA ARAUJO, 2ALOISIO BEZERRA LEITE JUNIOR Figura 02 - Média dos indicadores socioeconômicos e ambientais em
propriedades participantes do programa em 2021.
A
o longo dos últimos 30 anos, a agricultura isso, as cadeias produtivas dessas culturas reconhecem Além das visitas/revisitas que visam orientar o pro-
moderna tornou o Oeste da Bahia um dos que é fundamental o atendimento e apoio para melhorar dutor quanto as Normas regulamentadoras, auxiliando
maiores celeiros de produção agrícola de a gestão das propriedades, especialmente em termos de no desenvolvimento econômico e sustentável do em-
grãos e fibras no país. O modelo dinâmico cumprimento da legislação ambiental, social, trabalhista preendimento, o Agro Plus também promove o desenvol-
empresarial adotado ofereceu ferramentas e da implementação das boas práticas agrícolas. vimento social regional. Na esfera social, o programa já
que possibilitou a região torna-se produtiva e competitiva Diante desse cenário, a Associação de Agricultores e capacitou mais de 1100 colaboradores em diferentes cur-
diante do cenário nacional. Esse crescimento, contribuiu Irrigantes da Bahia (AIBA) em parceria com Associação sos e treinamentos em diferentes temáticas.
com a economia e desenvolvimento social, ou seja, a re- Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), atua Dentro dessa perspectiva, o programa tem promovido
gião Nordeste participa em mais de um terço da produção desde 2015 através do Programa Soja Plus, atualmente um papel importante e fundamental no meio rural, possi-
agrícola brasileira e na capacitação de aproximadamente chamado de Agro Plus, na Bahia, na perspectiva de aten- bilitando através das suas orientações e treinamentos o au-
60 milhões de pessoas (LEITE JÚNIOR, 2021). der novas cadeias produtivas com uma maior eficiência mento das oportunidades econômicas, permitindo maior
Apesar dos avanços econômicos e tecnológicos na na produção sustentável do agronegócio, oferecendo no- eficiência na produção sustentável do agronegócio baiano
produção brasileira de frutas, grãos e fibras, existe ainda, vas oportunidades econômicas das propriedades rurais nas diferentes cadeias produtivas e regiões do estado.
a necessidade de melhorar continuamente os processos em diferentes municípios e regiões da Bahia.
produtivos para aumentar a sustentabilidade do sistema, Atualmente, o Agro Plus é considerado o maior progra-
associada à preservação da biodiversidade, a manutenção ma de assistência técnica privado do Brasil, com atuação
1 Técnico em Agropecuária, discente de Engenharia Agronômica-UNIRB,
dos recursos hídricos, a qualidade de vida dos trabalha- em mais de 5000 propriedades rurais em âmbito nacional, estagiário na AIBA; 2 Engenheiro Agrônomo, Engenheiro de Segurança do
dores e ao desenvolvimento social das comunidades. Por em aproximadamente 3,3 milhões de hectares. No estado da Trabalho e gerente de Agronegócio – AIBA.
TRIUNFO VERDE
do Cerrado em terras cultiváveis. Investimentos conjuga- Os resultados, afirma ele, são sentidos a médio prazo e
dos em pesquisa e desenvolvimento agrícola tornaram pos- devem funcionar como um investimento permanente no
sível a adaptação da soja a climas tropicais. A inoculação cuidado com o solo e com a colheita. Mas alerta: para fun-
de bactérias em sementes ajudou a capturar nitrogênio do cionar, o plantio direto deve ser realizado de forma inte-
ar, permitindo mais produção com menos fertilizantes. E o grada e completa. Não basta executar apenas um dos tri-
uso crescente do sistema de plantio direto - técnica inte- pés do sistema: “plantio direto sem palhada não funciona.
De plantio direto à integração lavoura- grada de manejo que envolve o mínimo revolvimento da
superfície, o uso de palhada como planta de cobertura e a
Sabemos que é caro produzir palhada e gastar com novas
sementes. Mas é necessário. Faz parte do nosso aprendi-
o Grupo Manjabosco mostra que práticas para a redução da erosão, a preservação dos recursos natu-
rais e a melhoria da biodiversidade e da fertilidade do solo.
dução da matéria seca necessária para recobrir o solo no
plantio direto. “Aqui na Bahia não tem como um plantio
S
com incremento de até 50% na produtividade da soja, se com- podem ser uma ótima alternativa ao milho. Uma rotação
ão mais de trinta anos dividindo-se entre os com o sucesso dos negócios, a minha família começou a in- parada com o cultivo do grão em sistemas convencionais. de soja com mombaça, ou de soja com braquiária, pode
estados do Rio Grande do Sul e da Bahia, dis- vestir em agricultura. Foi quando começou a comprar áreas viabilizar o plantio direto de longo prazo, como alternativa
tantes cerca de 2.500 km: desde que se formou aqui no Rio Grande do Sul”, conta Eduardo. Na década se- ao milho”, afirma.
em agronomia, em 1999, o gaúcho Eduardo guinte, com o declínio das vendas no comércio, a família
Manjabosco acompanha pessoalmente todos decidiu ampliar a atuação agrícola e comprar novas terras, INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA:
os plantios e colheitas nas fazendas da família, na região fartas e baratas, mais ao norte do país. “Um compadre con- Outra técnica que conjuga sustentabilidade com pro-
de Luiz Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia. O pai dele, vidou meu pai para ir para o oeste da Bahia. Ele tinha uma dutividade defendida e utilizada por Manjabosco é a inte-
Adil Arlindo Manjabosco, chegou antes, ao final da déca- imobiliária em Barreiras. Meu pai foi em fevereiro de 1989. gração lavoura-pecuária. Desde 2009, a convite da Embra-
da de 1980, em busca de terras na nova fronteira agrícola Um hectare de terra valia US$100 na época, o equivalente a pa, o produtor aproveita o período da seca na região para
do país. Quando adquiriu a Fazenda Triunfo, em 1989, o umas dez sacas de soja, em média”, completa. reservar um talhão de terra na propriedade à pastagem
cerrado baiano ainda era pouco utilizado para agricultu- Foram muitos os desafios na chegada à Bahia. Faltavam associada ao cultivo, e mensurar resultados. Em quatro
ra. “Não tinha quase nada na região. Meu pai viu algu- estruturas, logística, de armazenamento à escoamento da anos de experimento, os números foram surpreenden-
mas plantações de soja, e resolveu tentar”, conta. E não produção, e conhecimento técnico das especificidades do tes: a área com pastejo apresentou produtividade média
se arrependeu: produtores de soja e milho, os Manjabosco solo e sementes necessárias para a região. O solo ácido e de cinco sacas de soja por hectare a mais do que a área
investem na formação de palhada para o plantio direto, pobre encontrado no Cerrado brasileiro exige técnicas de sem circulação de gado. “Pra gente foi uma grande e grata
praticam a integração pecuária-lavoura, defendem a utili- adubação específicas e muito diferentes das praticadas no surpresa. Todo ano, a gente passa um talhão e divide uma
zação de bioinsumos, e mostram que a adoção de práticas sul do país. “Cheguei na Bahia querendo fazer recomenda- área com e sem gado. Depois, a gente tira a cerca, planta a
agrícolas sustentáveis são fundamentais para garantir a ção de calagem e adubação em cima de regras e técnicas soja e avalia a produtividade. Todos os anos, onde passou
saúde do solo – e dos negócios. “O solo é nosso maior pa- do Rio Grande do Sul e errei”, afirma Eduardo. “Entendi o gado, a gente colheu mais soja”, afirma Eduardo.
trimônio. Todas as decisões tomadas no campo devem ser que era necessário aumentar as doses de calcário e fazê- Para o produtor, são vários os benefícios trazidos pela
pensadas para o longo prazo”, afirma o agricultor. -lo chegar nos solos mais profundos. A fertilidade do solo integração lavoura-pecuária visíveis na propriedade:
A trajetória da família Manjabosco acompanha a histó- era muito superficial. Qualquer veranico comprometia a áreas com circulação de gado ganham reforço natural
ria recente de transformação no campo no Brasil: comer- produtividade”, completa. Primeiro, foi preciso preparar o na produção de matéria seca de qualidade para o plantio
ciantes de máquinas agrícolas, eles viram a agricultura solo para fazer o calcário descer no perfil do solo, chegan- direto; apresentam melhores índices de aproveitamento
familiar, praticada por colonos em pequenas propriedades do em maiores profundidades. Depois, foram ajustadas de sementes; possuem maior teor de matéria orgânica,
rurais, com ajuda de tração animal, dar um salto com a também as quantidades de fósforo, potássio e enxofre, até contribuindo para tornar o solo mais fértil e produtivo. “É
chegada de tratores e pulverizadores, na década de 1960. chegar ao controle de micronutrientes, como cobre e boro, importante manter a quantidade de forragem para que
“Meu pai não tinha nenhum hectare de terra. Nessa época, tal qual praticado hoje.
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da soja se o proprietário rural mantiver uma cobertura de
4
30-40cm de forragem”, explica.
BIOINSUMOS E CARBONO:
A fabricação e utilização de bioinsumos é a mais re- ANOS
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plemento de nutrientes importantes às lavouras e para a
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melhoria das condições gerais do solo, além de minimizar
os custos e os prejuízos à natureza com o uso de inse-
ticidas. “Estamos vendo muito resultado com o uso dos
ANOS
bioinsumos. Estou achando o trabalho muito bem funda-
mentado. Utilizamos fungos adaptados às necessidades ANOS
da propriedade, e identificamos melhorias na condição
do solo, além de grande economia no uso de inseticidas”, a execução do negócio, evita a tomada de decisões impor-
4
afirma Eduardo. tantes e investimentos que podem ser altos para o agricul-
O produtor também tem boas expectativas com rela- tor. Mas, para ele, a equação para chegar ao melhor resul-
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ção ao mercado de carbono. Mais do que ganhar por to- tado de negócios é simples: “vou plantar 25% com milho, e
nelada de carbono-evitado, Manjabosco defende o uso de 75% com soja. Vou fazer rotação de cultura. Vou usar pa-
práticas sustentáveis integradas que garantam a saúde lhada. E vou colher mais soja”. Ampliar as oportunidades ANOS
do solo e o sucesso do negócio. “A fixação de carbono vai de negócios ou o acesso a mecanismos financeiros para os
ANOS
garantir mais matéria orgânica para o solo. E um solo de produtores que valorizem e pratiquem a produção susten-
qualidade traz mais produtividade para a propriedade. O tável, pode ser um caminho para a disseminação de uma
solo é o nosso maior patrimônio. Eu sempre digo: nós não agricultura cada vez mais verde, alinhada às demandas
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somos produtores por um ano. A gente não vai vender a internacionais de mitigação das mudanças climáticas. “Eu
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fazenda ano que vem. Temos que pensar no sistema a lon- fico chateado quando vejo as minhas crianças indo para
go prazo”, completa ele. o colégio e recebendo um livro que diz que o agricultor
Segundo Manjabosco, a formação em agronomia o faz polui, desmata e faz mal para o meio ambiente. A gen- minoeste@minoeste.com.br
ANOS
priorizar o solo em todas as decisões tomadas na fazen- te quer provar que a nossa maior preocupação é o nosso
@mineracaodoeste
da. Ele entende que a escolha da monocultura simplifica solo”, conclui. ANOS
Imagem 01 - Cenário de grande parte da produção de soja do país, o Cerrado abriga as nascentes das maiores bacias hidrográficas brasileiras. Foto: Fundação Solidaridad.
de soja no Oeste da Bahia Cerca de 62% foram originadas pela realização de cala-
gem e aplicação de gesso. Os fertilizantes nitrogenados
contribuíram com 19,5% na lavoura de soja e na segunda
safra. Desse total, 65% foram originadas pela aplicação
de ureia e 30,8% foram emissões indiretas (lixiviação e/
por 1CAMILA SANTOS, 2LUIZ FERNANDO ou escoamento superficial respondem por 16,9% e vola-
CAMPOS, 3MARIANA LEITE, 4PAULA FREITAS. tilização e posterior deposição atmosférica por 13,9%).
As emissões provenientes da queima dos combustíveis
fósseis nas operações mecanizadas, decomposição de
T
ema urgente da governança global, as mu- gem do país na economia mundial. Para mostrar como é resíduos agrícolas e consumo de energia elétrica contri-
danças climáticas são provocadas pela alta possível ter rentabilidade e contribuir para a preservação buíram com 13,6%, 4,3% e 0,6%, respectivamente.
emissão de gases de efeito estufa (GEE) em do meio ambiente, a Fundação Solidaridad lança estu- Para as fazendas baianas, os valores médios obtidos
diversas atividades econômicas, entre elas do inédito que traça um retrato do balanço de carbono das emissões de carbono foram de 1,05 tCO2e/ha/ano
a agropecuária. Nesse setor no Brasil, a soja na produção de soja do Matopiba, região composta pelos e 0,0149 tCO2e/saca/ano. Considerando o sequestro de
Figura 01 - Localização dos municípios e fitofisionomias presente no bioma
tem papel estratégico para a balança comercial e a ima- estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, no bioma Cerrado. carbono pelo solo das áreas com a adoção de práticas
Potencial e Distribuição
Erosividade em função do índice de Fournier modificado
4° 3508,56 49,36 41,23
A Figura 2 apresenta a curva e a equação de regres-
são entre o índice de erosividade das chuvas e o Índice
N
demais meses do ano caracterizam-se por período sem ou
os países tropicais, a erosão hídrica é a MATERIAL E MÉTODO com baixa precipitação pluvial. Como a distribuição espa-
principal forma de degradação dos solos e, A área do estudo é localizada na Região Oeste da cial da erosividade acompanha a variação espacial da pre-
é resultante da ação conjunta do impacto Bahia entre as seguintes coordenadas geográficas:
das gotas de chuva e do escoamento su- Latitude: 12° 8' 54'' Sul, Longitude: 44° 59' 33'' Oeste,
perficial, que, além de partículas de solo Latitude: 12° 5' 58'' Sul, Longitude: 45° 47' 54'' Oeste,
em suspensão, transporta também nutrientes, matéria Latitude: 13° 20' 25'' Sul, Longitude: 44° 38' 35'' Oeste
orgânica e agroquímicos, causando prejuízos à atividade e Latitude: 11° 0' 19'' Sul, Longitude: 44° 30' 51'' Oeste
agropecuária e ao meio ambiente. abrangendo os territórios das Bacias do Rio Grande e Figura 02 - Correlação linear entre o índice de erosividade médio mensal
(Rx) e o Índice de Fournier Modificado.
A erosividade das chuvas pode ser definida como a ca- do Rio Corrente.
pacidade potencial em causar erosão. A sua atuação ini- Os dados de precipitação pluvial (PP) foram de séries
cia-se no processo de desagregação, ou seja, na destruição históricas com período de observação variando de 11 a (2017 e 2018), para o Estado de Santa Catarina e Florianó-
dos agregados que compõem a estrutura do solo. O impac- 27 anos, com dados adquiridos de 17 estações meteoro- polis (SC), respectivamente, Back e Gonçalves (2017), para
to direto das gotas de chuva na superfície descoberta do lógicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). o Vale do rio Itajaí e Costa e Blanco (2018), para Belém (PA).
solo, dada sua energia cinética, promove a anulação das
forças que mantinham os agregados estáveis. Assim, os RESULTADO E DISCURSSÃO CONCLUSÕES
diferentes constituintes dos agregados ficam dispersos e, Erosividade trimestral 1.95,93% do potencial erosivo das chuvas do Oeste da
por apresentarem pequena massa, são passíveis de remo- Na Tabela 1, constam os valores médios de erosividade Bahia concentram-se no primeiro e quarto trimestre do ano.
ção. O escoamento superficial se encarrega de transpor- por trimestre do ano civil para a região do Oeste da Bahia. 2.Os maiores valores de potencial erosivo das chuvas são
tar estes materiais para as partes mais baixas do terreno, O maior poder erosivo da precipitação pluvial apresen- observados no extremo Oeste da região, e os menores na
onde geralmente estão localizados corpos hídricos como ta-se no primeiro e quarto trimestre entre os meses de parte leste.
rios e açudes. Evidentemente que a remoção continuada outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março e 3.A utilização de equação de regressão (Rx = -20,52+
destes constituintes acaba por promover ao solo uma sé- abril que contribuem com 95,93% de todo potencial erosi- 5,00Rc) entre a precipitação pluvial e a erosividade da
rie infindável de danos. vo, acompanhando o período de maiores laminas de chu- chuva, pode ser útil para determinação da erosividade no
Assim, o conhecimento do potencial erosivo das chu- vas da região. Para Lima et al. (2020), o quarto trimestre Oeste da Bahia.
vas de uma região é uma ferramenta essencial para esti- do ano deve ser o período com maior preocupação com a
mar a erosão e, com isso, indicar o uso e manejo correto proteção do solo, por ser este os meses de semeadura das
do solo, tornando-se fundamental para uma agricultura culturas anuais. Os mesmos autores constataram que so-
sustentável. Dada estas considerações, o objetivo deste los com cobertura morta resultou em menor escoamento
1 Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade do Estado da
trabalho foi estudar e especializar o potencial erosivo das superficial e menores perdas de solo quando comparados Bahia, UNEB/Oeste; 2 Universidade do Estado da Bahia, Laboratório de
chuvas da Região Oeste da Bahia. com solos sem cobertura. Figura 01 - Faixa isoerodente anuais para a região Oeste da Bahia. Física do Solo (LAFIS), UNEB/Oeste;
A importância da
tremamente complexo e um ciclo fechado dentro do pla-
neta Terra, podemos considerar que não entra e nem sai
água, ela apenas se movimenta e se estabelece em lugares
LOGÍSTICA
diferentes (imagem 1).
DA ÁGUA
Para sistemas de irrigação Figura 1. Produtividade de matéria seca (g. m-² ano-¹) em ambientes naturais
em função da precipitação anual. Fonte: adaptado de Taiz et al, 2017.t
A
válvulas de setorização, cabeçais de filtragem e automação,
água se mostra extremamente impor- cente fértil e que abrange as proximidades dos rios válvulas de segurança e sensores diversos. Tudo isso garan-
tante para a agricultura desde os pri- Jordão, Nilo, Tigre e Eufrates (Cotrim, G. 2005). Taiz et Considerando que a demanda de alimentos é um de- te que a água se desloque com alto grau de controle até
mórdios da civilização sedentária a mais al (2017) e Silva et al (2022), também trazem infor- safio e o quanto a irrigação é importante na conquista dos o cultivo, para então fazer seu papel no metabolismo da
de 8.000 anos, quando o método de ir- mações valiosas para se entender a importância da passos rumo às altas produtividades de maneira sustentá- planta e voltar, em sua grande maioria, que segundo Taiz
rigar e fertilizar o solo era através das disponibilidade de água às plantas para produção (Fi- vel, vamos falar rapidamente de alguns pontos do caminho et al (2017), é em média de 97% para o ciclo na forma de
cheias. Fato ocorrido na região conhecida como cres- gura 1, Figura 2 e Figura 3). da água das fontes até as raízes das plantas cultivadas. vapor através da evapotranspiração.
Figura 1. CONTROLADOR LOCAL: programação de abertura e fechamento de válvula via bluetooth com smartphone. PLC SPIRIT PRO: centro de
controle de sistemas complexos de irrigação (muitas válvulas, fertirrigação, controle de vazão, filtros, segurança, relatórios, etc.). ROOT SENSE: sonda
de monitoramento de potencial hídrico de solo com comunicação GPRS (com smartphone). GOTEJAMENTO PC: tecnologia para compensar variação de
pressão mantendo a mesma vazão ao longo da linha.
Figura 1. ASPERSOR SUPER DIFUSOR: tecnologia de dispersão de água através de sulcos que aumentam a uniformidade de aplicação em aspersão.
MICROASPERSOR PC: tecnologia de compensar variação de pressão para manter vazão e possibilidade de asa com dois estágios. MICRO INVERTIDO SEM PONTE:
uniformidade otimizada e aplicação sem escorrer pela ponte (minimiza desenterrio de sementes em bandejas e doenças fúngicas embaixo do emissor).
PLANO PARA A
Além disso, pretendemos intensificar o que já temos biente empresarial favorável ao crescimento sustentável
feito para o uso múltiplo da madeira e a maior inclusão da nossa base florestal.
dos pequenos e médios produtores e processadores de A indústria de base florestal usa a madeira como
madeira no estado da Bahia. matéria-prima, com destaque para a produção de celu-
BAHIA CRESCER
Isso fortalecerá o setor florestal na Bahia e, também, a lose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada,
Abaf que aumentará sua representatividade. Atualmente energia, carvão vegetal e lenha para o processamento
a Abaf participa de 40 fóruns nacionais e locais, levando e de grãos. A madeira utilizada é plantada e é considera-
trazendo conhecimento, sugestões e projetos que interes- da uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável
sem a todos do nosso setor. ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana. A
por 1WILSON ANDRADE Essa discussão é oportuna no momento em que cres- indústria de árvores plantadas para fins produtivos é a
ce a demanda por madeira no Brasil e no mundo, possi- indústria do futuro.
bilitando maior desenvolvimento do setor florestal baia- A população cresce e, com ela, a demanda por diversos
A
no. Acreditamos que com esta iniciativa a Abaf estará bens de consumo, inclusive os madeireiros e não- madei-
Associação Baiana das Empresas de Base Flo- O objetivo do Plano Bahia Florestal 2023-2033 é a atra- cumprindo seu papel de líder da cadeira produtiva local reiros. Assim, é preciso plantar – com sustentabilidade -
restal (Abaf) lançou em 23 de agosto de 2022 a ção de novos investimentos para ampliar e fortalecer a ca- e contribuindo para o fortalecimento do setor florestal e para não faltar!
proposta do Plano Bahia Florestal 2023-2033, deia produtiva de florestas plantadas no estado. O plano das associadas.
nos moldes de outros estudos que alguns também irá incentivar investimentos agroindustriais que Vale reforçar que a Ibá contabiliza investimentos,
estados brasileiros já fizeram, a exemplo do podem se beneficiar das infraestruturas implantadas em em curso, de R$ 60 bilhões no setor, nos próximos três
Mato Grosso do Sul (MS) que, em 10 anos, passou de 300 mil torno da Ferrovia de Integração Oeste - Leste (Fiol) e da re- anos. É preciso que a Bahia esteja preparada para atrair 1 Diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base
Florestal (Abaf), presidente do Conselho Superior da Associação
hectares de florestas plantadas para 1,3 milhão e acaba de cuperação da Centro-Atlântica (FCA) – esta que vai cortar parte desses novos investimentos, seja em ampliações Comercial da Bahia (ACB), diretor da Federação das Indústrias da Bahia
lançar novo planejamento para os próximos 10 anos. a Bahia de Norte a Sul. ou novas indústrias. (Fieb) e Cônsul Honorário da Finlândia.
FUNDESIS SEMEANDO Com os recursos tra-se também inserido, e principalmente promovendo ações am-
bientais e socialmente sustentáveis. São contemplados os projetos
do Fundesis, será nas seguintes categorias:
A
o longo de 15 anos de história, o Fundo para
o Desenvolvimento Integrado e Sustentável
“Com os recursos do Fundesis, será possível implantar
o espaço em que vai funcionar o Projeto para uma Escola
Felizmente, a
da Bahia (Fundesis) desenvolve ações em
prol de instituições sem fins lucrativos, que
de Informática. Felizmente, a solidariedade dos produto-
res rurais é cada vez maior, e isso nos enche de esperança
solidariedade dos
promovem o crescimento social e sustentá-
vel de projetos de cunho social em todo o âmbito da re-
por um futuro melhor”, comemora o presidente da Asso-
ciação dos Moradores do Aracruz, de Luís Eduardo Maga-
produtores rurais
gião Oeste da Bahia. Este apoio é proveniente das doações
espontâneas dos produtores rurais, parceria que surgiu
lhães, José Carlos de Souza.
Desde o início foram investidos mais de R$ 10 milhões em
é cada vez maior,
em 2006 entre a Aiba e o Banco do Nordeste, que concede
apoio financeiro a projetos por meio de editais.
214 projetos, impactando a vida de 200 mil pessoas, direta ou
indiretamente. “Toda doação espontânea do produtor rural é
e isso nos enche de
A fim de ampliar a sua atuação e multiplicar o número
de pessoas contempladas, a Aiba oficializou o seu “braço
investida em projetos com transparência na forma em que é
conduzido e utilizado o recurso. Temos orgulho em ter o nome
esperança por um
social” com a criação, em 2014, do Instituto Aiba (Iaiba),
responsável por cuidar de pessoas, do meio ambiente e
do Fundesis / Aiba em cada instituição beneficiada, com o sen-
timento de missão cumprida a todo o momento, a cada inau-
futuro melhor
promover conhecimento. guração”, declara a coordenadora do Fundesis, Aléssia Oliveira.
Soluções Bioeconômicas na região oeste A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco possui uma
importância histórica no processo de ocupação e desen-
conômico relacionado com a produção agrícola e aspectos
de segurança hídrica a partir de uma análise multicritério
volvimento do Brasil e, em especial, da região Nordeste. A das práticas de manejo do solo implementadas na bacia.
da Bahia da Bacia do Rio São Francisco Bacia do Rio Grande possui 75 mil km², é composta por 14
municípios da região oeste da Bahia (Angical, Baianópolis,
A metodologia utilizada prevê ainda a coleta de dados
sobre as práticas de manejo do solo que foram ou estão
Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, sendo implementadas na região. Esta coleta de dados por
por 1ANIK BHADURI1, 1ALEXANDRE TEIXEIRA, 2CESAR SIEFERT, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, meio de um questionário estruturado a ser compartilhado
2
LARISSA CORTELETTI, 2JOSÉ GONÇALVES JUNIOR Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e com atores locais auxiliará na estimativa dos índices geor-
Wanderley) e é a maior sub-bacia inserida na área de dre- referenciados da efetividade das respostas e soluções que
O
nagem da Bacia do Rio São Francisco. Apesar de notáveis visam reduzir riscos e ameaças bioeconômicas na bacia.
relatório da Food and Agricutural Organi- no de recursos naturais como solos e água destinados a avanços realizados na gestão de recursos naturais (p.ex. Estes dados serão utilizados para desenvolver indicadores
zation (FAO), agência responsável por ques- produção agrícola ainda não atingiu o ponto máximo. Evi- solo e água) nos últimos anos, a região tem experenciado de qualidade das condições de solo e água, além de dis-
tões de alimentação e agricultura vincula- dências têm indicado uma desaceleração do crescimento repetidos períodos de secas, o que promove um aumento ponibilizar detalhes que irão subsidiar a adequabilidade
da a Organização das Nações Unidas (ONU), da produtividade ou um esgotamento da produtividade das ameaças bioeconômicas na região com impactos sig- do escalonamento para implementação de tecnologias de
intitulado “The state of the world’s land and agrícola em algumas regiões do mundo, embora haja a nificativos para a produção agrícola e provisão de serviços manejo na região.
water resources for food and agriculture: Systems at brea- necessidade de aumentar a produção atual de alimentos ecossistêmicos. Baseado em experiências similares, como por exemplo
king point” publicado em 2021, indica que o uso huma- em 50% até 2050. O Oeste baiano é uma região chave para o desenvolvi- no desenvolvimento de estudos pela mesma instituição
RENAGRO:
Nova legislação torna obrigatório
o registro de máquinas agrícolas
por 1MARCO AURÉLIO
E
m março desse ano entrou em vigor o Decreto além de dados do proprietário e especificações do trator
Federal 11.014/2022, que aprovou o regulamen- ou máquina. Estas informações serão então validadas
to do Registro Nacional de Tratores e Máquinas pelo sistema, após análise da documentação de proprie-
Agrícolas - Renagro, nos termos do Código de dade e da gravação do chassi.
Trânsito Brasileiro, tornando obrigatório o re- Assim, essa nova modalidade trará de um modo ge-
gistro de máquinas agrícolas e de pavimentação, a partir ral, segurança jurídica para os produtores rurais. As tran-
de 30 de setembro de 2022. sações de compra, venda e transferência de máquinas
O referido registro já era esperado pelos produtores serão mais facilitadas e seguras, principalmente quando
rurais, mas, a nova regulamentação trouxe também no- forem usadas. Máquinas que sejam produto de roubo po-
vidades que impactam positivamente a categoria. Pri- derão ser rastreadas e identificadas com mais facilidade.
meiramente, destaca-se que o sistema Renagro é gerido Outro ponto importante é que, o Renagro poderá faci-
diretamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e litar ainda quando o bem for dado em garantia para ope-
Abastecimento, ou seja, não depende de nenhuma pro- rações de financiamento, pois o sistema também gravará
vidência do proprietário junto ao Detran, como acontece essas informações.
com os veículos urbanos, evitando burocracias e atrasos. Vale ressaltar que será obrigatório portar o registro
Outro aspecto positivo ressaltado pelo regulamento é quando o trator ou máquina transitar em vias públicas,
(Australian Rivers Institute) e com a mesma metodologia em PRÓXIMAS ETAPAS
regiões da Ásia e Oceania, o engajamento de stakeholders que, o referido registro não acarreta qualquer custo para sendo exigidas também outras condicionantes do Código
O projeto teve início em Maio/2022 e possui 10 meses
com interesses comuns e a promoção de canais de diálogos as partes envolvidas, pois todas as etapas são realizadas de Trânsito Brasileiro, como dimensionamento, itens de
de execução. Um levantamento de dados está sendo con-
com parceiros e organizações (comunidade local, associa- diretamente pelo aplicativo ID Agro, acessível pelo telefo- segurança e habilitação do condutor.
duzido na região nos meses de Setembro e Outubro/2022.
ções, instituições de gestão e de pesquisa, agências de de- ne celular. Não há necessidade de licenciamento anual ou
Os resultados do projeto serão disponibilizados para os
senvolvimento e universidades) é essencial para o sucesso proceder o emplacamento convencional.
parceiros regionais dentro de um contexto de transferên-
do projeto e a efetividade da aplicação de seus resultados. O procedimento de cadastro envolve informações ini-
cia de tecnologia, desenvolvimento de capacidades e for- 1 T1Bacharel e Mestre em Direito. Consultor Jurídico e professor de
Um workshop virtual conduzido no dia 19/08/2022 cialmente inseridas pela concessionária ou importador, graduação e pós-graduação, Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira.
talecimento institucional para gestão integrada de recur-
apresentou o projeto para as partes interessadas buscando sos naturais. Prevê-se ainda a divulgação dos resultados
uma concepção conjunta das atividades e o engajamento em revistas científicas internacionais, além de um wor-
de diversos atores para o desenvolvimento colaborativo e kshop final presencial a ser realizado na cidade de Barrei-
futura transferência de capacidades e tecnologias. Além ras/BA no ano de 2023.
de pesquisadores das instituições envolvidas na execução Após o projeto, espera-se que os resultados possam es-
(Universidade de Griffith e Aliança Tropical para Pesquisa timular o desenvolvimento de estudos em outras bacias e
da Água) e financiamento do projeto (Embaixada da Aus- em escalas regionais, contribuindo para uma gestão sus-
trália no Brasil) o workshop teve participação de técnicos e tentável dos recursos naturais, trazendo maior segurança
especialistas de instituições como Associação de Agriculto- hídrica para os produtores agrícolas e demais usuários de
res e Irrigantes da Bahia (AIBA), Agência Nacional de Águas recursos hídricos.
e Saneamento Básico (ANA), Agência Peixe-Vivo, Secretaria
de Meio Ambiente de Barreiras, Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
representantes dos Comitês de Bacia do Rio Grande e São
Francisco e professores e pesquisadores das Universidade
Federal do Oeste Baiano (UFOB), Universidade Federal da
1 Australian Rivers Institute, Universidade de Griffith - Austrália; 2
Bahia (UFBA) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). Aliança Tropical de Pesquisa da Água (TWRA).
A evolução
das à posse e movimentação dos produtos nas organiza- manutenção de estradas vicinais, além de construção e
ções: previsão da demanda, gestão de estoques, transpor- reformas de pontes.
tes, armazenagem e design de redes de distribuição. Além de produzir, os produtores rurais da região Oeste
Antes da produção, há a necessidade de receber os da Bahia se organizam e não esperam por iniciativas públi-
insumos, um processo necessário que se configura com cas, se esforçam e contribuem para assegurar melhores con-
a chegada da matéria-prima ao local em que o trabalho dições da malha vicinal para escoamento da produção agrí-
da logística
será realizado. No caso dos grãos, fibra de algodão e frutas cola, e facilitar o acesso às fazendas e entrada de insumos.
produzidos no Oeste Baiano, os principais insumos são: A classe comemora os muitos avanços já obtidos com
sementes, defensivos, máquinas, peças, lubrificantes, fer- sucesso. Graças ao diálogo estabelecido com o Governo do
tilizantes e combustíveis. Estado, encontra-se em fase de recuperação o Anel da Soja
O tema tem sido bastante debatido, em virtude dos e a BA 463. Foi realizado o planejamento para a estrada
impactos no escoamento da produção regional. A Bahia é da Nova América que receberá pavimentação asfáltica de
o maior produtor de grãos do Norte/Nordeste e o segun- 25 km. Execução da pavimentação asfáltica de 1,2 km do
do maior produtor de algodão do país, e no Oeste Baiano acesso à Serra da Floryl, município de Jaborandi, 33 km da
T
das estradas utilizadas para escoar a produção agrícola. prometendo a capacidade competitiva da Bahia frente
ão importante quanto produzir, é fazer o pro- Por logística, se entende um conjunto de métodos e Representados por entidades agrícolas, a Associação de a outros estados. A iniciativa é realizada durante todo o
duto chegar à etapa da comercialização, onde meios destinados a fazer o que for preciso para entregar Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), e a Associação ano, no intuito de suprir as más condições de trafegabi-
dará retorno financeiro aos produtores rurais, os produtos certos, no local adequado, no tempo combi- Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), eles investem lidade. Para promover a recuperação e manutenção de
permitindo o reinício do ciclo produtivo. Para o nado. A origem da palavra logística vem do grego e signi- com recursos próprios, por meio da parceria com a Patru- trechos prioritários das estradas vicinais ou rodovias não
bom funcionamento desse mecanismo, alguns fica habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Nos dias lha Mecanizada da Abapa ou recorrem a fundos, como o asfaltadas, permitindo o transporte de insumos agrícolas
fatores são fundamentais, entre eles, a logística. Conside- de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Pro- e o escoamento da safra no Oeste Baiano, outro programa
rada, atualmente, um dos setores mais estratégicos para o abrange conhecimentos de outras áreas como engenha- deagro) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), que se mantido pelos produtores é o de manutenção e recupera-
agronegócio brasileiro, esta atividade é caracterizada pela ria, economia, marketing, estatística, tecnologia e recur- convertem em incentivos e materializam um antigo ideal, ção de estradas, que desde 2013 já recuperou cerca de 3 mil
complexa composição, que exige da empresa eficiente ges- sos humanos. de trazer estradas de qualidade para o campo, transfor- quilômetros, beneficiando 43 estradas das diversas regiões
tão dos recursos humanos e conhecimentos em economia, Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor
engenharia, novas tecnologias, estatística e marketing. custo possível, a logística faz o gerenciamento do fluxo de
BR 135
Outra importante rodovia que corta a região Oeste é
a BR 135. Na década de 1970, por meio de um plano de
governo, foi iniciada a construção da rodovia BR 135 para
ligar a cidade de São Luís, no Maranhão, a Belo Horizonte,
em Minas Gerais, passando por quatro estados, com 2.529
quilômetros de extensão. pela elaboração do anteprojeto de implantação e pavimenta- tiva é que sejam transportados em torno de 3,35 milhões
Na região, os trechos da BR 135 foram pavimentados ção da rodovia BR 030, que resultou em investimentos para de toneladas de soja e 512 mil toneladas de algodão.
nas décadas de 1980 e 2000. Uma das rotas, que liga a sede melhoria do trajeto que compreende a divisa entre os estados A malha viária também irá contribuir para impulsio-
de São Desidério a Correntina, a rodovia foi asfaltada, mas da Bahia e Goiás. “Atualmente estão sendo feitos complemen- nar outras culturas que estão em expansão na região, a
ainda hoje, o trajeto de 20 km até o povoado de Nado, ain- to ao projeto executivo para que esse trecho esteja habilitado exemplo do trigo, a fruticultura, com destaque para bana-
da permanece sem asfaltamento. para receber investimentos para a pavimentação”, explica o na, cacau, mamão e maracujá, que vem se consolidando
A estrada é muito utilizada para acessar as áreas pro- gerente de Infraestrutura da Aiba, Luiz Stahlke. a cada dia, como afirma o diretor de fruticultura da Aiba,
dutivas localizadas próximas a esse perímetro, e a conclu- Na oportunidade do encontro com o secretário Luiz Márcio Oliveira. “No caso da fruticultura, por se tratar de
são do asfalto influenciaria na melhorar da mobilidade do Guilherme, foram discutidas também as tratativas sobre produtos frescos, precisamos de estradas com bom acesso
tráfego, assim como contribuir para impulsionar o turis- a duplicação da BR 020/242, entre Barreiras e Luís Eduar- e boas condições de trafegabilidade, para garantir que os
mo na região, pois nesse trecho estão localizados muitos do Magalhães, que contempla grande fluxo diário, para a produtos cheguem as gôndolas de mercado com a mes-
qual, já foi contratada a empresa para elaborar o projeto. ma qualidade que saiu da fazenda. E em relação a Fiol, a
gente entende que será um benefício muito grande para a
NOS TRILHOS DA FIOL região, pois o nosso custo de produção é muito elevado e
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), desponta com a ferrovia, a gente tem certeza de que vai haver um
como uma nova realidade para o transporte de cargas no barateamento tanto do custo de produção, quanto da es-
Brasil. O elo entre o porto de Ilhéus, localizado no sul da coação do produto, principalmente agora, com a produção
Bahia, à Ferrovia Norte-Sul, com entroncamento projeta- de cacau aqui no Oeste da Bahia. E a ferrovia vai permitir
do no município de Figueirópolis (TO), a via irá contribuir que possamos enviar, por exemplo o cacau commoditie
para o aumento da eficiência no escoamento da produção para o sul da Bahia”, revelou o diretor.
do Oeste Baiano, ampliação do comércio exterior e favo- Outras culturas, como a de café, a cana-de-açúcar, o
recimento do mercado nacional, e o produtor poderá co- alho e a pecuária, tem grande potencial de crescimento
mercializar seus produtos em outras regiões do País, com com a Fiol, para além do transporte de insumos e equi-
fretes mais rápidos e baratos, em uma dinâmica que ten- pamentos, algo que pode manter o fluxo da ferrovia nos
de a equilibrar o abastecimento do mercado interno. Nos períodos de entressafra. Atualmente, em torno de 72% da
trilhos da Fiol, entre o Oeste e o porto de Ilhéus, a expecta- obra já foi concluída.
Espacial Brasileiro Para Mapear o Dentro desse escopo, a iniciativa Brazil Data Cube,
projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecno-
lógica do INPE, está produzindo dados a partir de grandes
do uso e cobertura da terra nesta região são estratégicos,
devido ao seu papel na política de segurança alimentar,
ambiental e econômica do Brasil.
I
financeira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econô- WFI, múltiplos índices espectrais de vegetação, informa-
Informações sobre a superfície terrestre coletadas políticas ligadas à diferentes temas relevantes à socieda- mico e Social (BNDES) e da Fundação de Ciência, Aplica- ções coletadas em campo e conhecimento do calendário
por sensores a bordo de satélites, ganham o noti- de, tais como segurança alimentar, mudanças climáticas, ções e Tecnologia Espaciais (FUNCATE) nº 17.2.0536.1 (Bra- agrícola local, obtido a partir de dados da Associação dos
ciário a cada momento. Elas são úteis para ajudar a emissão de gases de efeito estufa, desmatamento e dinâ- zil Data Cube, 2022). Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA) disponibilizados no
compreender a relação dinâmica entre o homem e mica agrícola, entre outros. Diante de sua importância, Entre os dados disponibilizados pelo Brazil Data Cube, portal https://aiba.org.br/ em uma abordagem de análise
os recursos naturais, e têm sido usadas por gestores tais informações devem ser, obrigatoriamente, precisas e estão dados do Programa China-Brazil Earth Resources de séries temporais que gerou mapeamentos correspon-
públicos com o intuito de promover a implementação de detalhadas, visando reduzir incertezas que interferem em Satellite (CBERS). Pensando no planejamento e na so- dentes às safras 2017/2018 e 2019/2020, em dois níveis de
berania técnica no setor espacial, o Programa CBERS foi detalhe de classes de uso e cobertura da terra: macro clas-
lançado para fornecer dados úteis para os tomadores de ses e culturas agrícolas
decisão administrarem o território brasileiro independen- Os resultados indicam o potencial do método adota-
temente de políticas externas. Seus dados, especialmente do e das tecnologias mencionadas para fortalecer ações
do CBERS-4 Wide-Field Imager (CBERS-4/WFI), são ampla- interinstitucionais em prol do planejamento territorial e
mente aplicados no monitoramento de desmatamento por da diminuição de incertezas sobre a produção agrícola
especialistas em sensoriamento remoto, mas, menos apli- nacional. As acurácias globais dos mapeamentos foram
cados do que os dados de outros provedores de imagem iguais a 0,87 e 0,89 para classificações em nível de macro
para mapeamento de uso e cobertura da terra, com base classes referentes às safras 2017/2018 e 2019/2020, res-
em aprendizado de máquinas devido ao menor número pectivamente, e 0,91 e 0,94 para classificações em nível
de bandas espectrais em comparação com outros senso- de culturas agrícolas para as mesmas safras. Esta escala
res, e a limitações relacionadas à detecção de nuvens e varia entre 0 e 1. Os resultados indicam cubos de dados
sombras. No entanto, com os avanços na análise de dados CBERS-4/WFI como uma ferramenta útil para melhorar o
orbitais, os cubos de dados permitem armazenar e acessar monitoramento de culturas no bioma Cerrado com base
grandes dados prontos para análise espaço-temporal. em aprendizado de máquina.
Com o intuito de aplicar dados do Programa CBERS e Em face às pressões e ameaças de sanções econômicas
tecnologias desenvolvidas no Brazil Data Cube para pro- internacionais relacionadas ao avanço agropecuário sobre
pósitos relacionados à atividade agrícola nacional, Michel áreas de vegetação natural no Brasil, é necessário ampliar
Chaves e Ieda Sanches, pesquisadores integrantes do La- o debate sobre a aplicação de novas tecnologias para mo-
boratório de Sensoriamento Remoto Agrícola (AgriRS Lab) nitorar a superfície terrestre e a cadeia nacional de supri-
da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática (DIO- mentos. Ao passo em que as demandas dos consumidores
TG) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por transparência e responsabilidade impactam os países
em parceria com Anderson Soares e José Guilherme Fron- produtores de commodities agrícolas, exigindo produção
za, egressos do Programa de Pós-Graduação em Sensoria- sustentável, sanções iminentes podem ameaçar as expor-
mento Remoto do INPE e pesquisadores da Cognizant Te- tações (Rajão et al., 2020). No entanto, comprometido com
chnology Solutions e da Organização Não-Governamental a redução do desmatamento ilegal (Mininstério do Meio
The Nature Conservancy, respectivamente, avaliaram o Ambiente, 2021), o Brasil possui uma legislação ambiental
uso de cubos de dados CBERS-4/Wide-Field Imager (WFI) rígida seguida pela maioria dos produtores rurais, e seu
disponibilizados pelo Projeto Brazil Data Cube para o ma- setor agropecuário está desenvolvendo sistemas de moni-
peamento de uso e cobertura da terra no cinturão agrícola toramento da cadeia produtiva (zu Ermgassen et al., 2020).
do bioma Cerrado, que abrange a região Oeste da Bahia. A Essa estratégia visa recolocar o Brasil como protagonista
expansão da fronteira agrícola no bioma Cerrado e, espe- no cenário agroambiental mundial.
Todos os dias milhares de dados tradicionais são gera- É importante que a equipe realize todo levantamento
dos, mantidos e trocados por todas as organizações, gran- de acesso e informação disponível na organização, reali-
des e pequenas. Que inclui: zando a análise de informações e seus processos operacio-
- Dados transacionais como detalhes relacionados e nais, também sua análise de riscos sempre com enfoque
compra e vendas, atividades e produção básicas; nos três pilares da segurança da informação confidencia-
- Propriedade intelectual, como patentes, marcas e lidade, integridade e disponibilidade, com processo contí-
planos de novos produtos. nuo de tratamento no gerenciamento de riscos reduzindo
- Dados financeiros, como balanços e fluxos com plani- ao máximo a chance de risco. A criação de um SGSI (Siste-
lhas de registros de valores e caixa das organizações. ma de Gestão de Segurança da Informação) com enfoque
Uma das maiores prioridades da equipe responsável pela nas políticas e gestão de ativos da organização também
segurança desses equipamentos é impedir o acesso não au- são válidas e ajudam no modelo de verificação zero trust
torizado a recursos que possam resultar em vazamento de para com seu objetivo final de melhoria no monitoramen-
dados ou movimentação fora do ambiente daquele dado. to dos endpoints, sempre caminhando em conformidade
Cada tipo de endpoint que entra na rede corporativa com normas, regulamentos e diretrizes políticas da orga-
utiliza portas e protocolos diferentes para acesso ao longo nização, definindo a superfície de proteção que se procura
de sua utilização. Uma mudança estratégica para a nova alcançar, basicamente o que você deseja proteger.
modalidade seria a implantação do modelo Zero Trust Dispositivos de segurança intermediam essa seguran-
que visa “nunca confiar, sempre verificar” transformando ça como roteadores, firewall, sistemas de prevenção de
todos os usuários de acesso em possíveis ameaças, sen- invasão, antimalware e as redes privadas virtuais (VPN).
do assim aplicando uma verificação metódica em cada Quais são os benefícios de um modelo de confiança zero
computador ou dispositivo empregando um gateway de nos endpoints? Proteção dos dados do cliente, redundân-
segmentação que monitora a entrada de pessoas e dados. cia e complexidade reduzidas e menos necessidade de
A autenticação multifator (MFA), também exige do usuá- treinar profissionais de segurança. Sem essa arquitetura
rio que emitindo várias credenciais e formas de acesso, aca- as empresas podem se expor desnecessariamente à vio-
bando com o método tradicional de entrada com senhas de lação de dados e possíveis riscos de ataques que podem
agentes mal-intencionados, a autenticação multifator ajuda causar a perca de tempo e prejuízos em receitas.
a rede de confiança zero adotando diversos tipos de creden-
ciais de acesso visando dificultar um possível ataque. 1 Analista de TI na Aiba
Q
segurança do endpoint1, literalmente um pessoais e corporativos.
ponto de extremidade que se refere a dis- Essa mudança em relação à segurança da informação
positivos móveis, desktops, laptops e de começou em março de 2020 para a abrupta mudança do
IoT, fazem parte do contexto de segurança trabalho remoto. Esse modelo tornou a proteção mais difí-
moderna para nova modalidade de traba- cil e complexa para as organizações, pois com isso temos o
lho híbrido, que levou aos colaboradores a se conectarem aumento de dispositivos em que as equipes responsáveis 1 Eng° Agrônomo (Bacharel); Comércio Exterior – COMEX (Tecnólogo
à rede corporativa usando uma variedade de dispositivos pelo monitoramento precisam proteger e verificar. Superior); Técnico em Agronegócios.
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