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Art. 1º Alterar o Livro II das Normas Procedimentais em Matéria de Benefícios, que disciplina os
procedimentos e rotinas de benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS no âmbito do INSS,
aprovado pela Portaria DIRBEN/INSS Nº 991, de 28 de março de 2022, o qual passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 8º .................................................................................
............................................................................................
XVII - sentença judicial proferida em ação declaratória de união estável, ainda que a decisão
judicial seja posterior ao fato gerador, observado o disposto no §6º deste artigo e § 1º à § 3º do art. 9º; ou
............................................................................................
............................................................................................
"Art. 9º .................................................................................
§ 1º A sentença judicial em ação declaratória de união estável que não informe o marco inicial
fixado em juízo não poderá ser utilizada como documento probatório para que se autorize a realização de
JA.
§2º Caso a sentença judicial de que trata o §1º esteja acompanhada de outro documento
emitido/produzido em período inferior a 24 (vinte e quatro) meses anteriores ao fato gerador, ou seja, caso
esses sejam os únicos documentos hábeis no processo, caberá a concessão do benefício pelo período de
4 (quatro) meses, independentemente de processamento de JA.
§3º Caso a sentença judicial de que trata o §1º esteja acompanhada de outro documento
emitido/produzido em período superior a 24 (vinte e quatro) meses anteriores ao fato gerador, ou seja,
caso esses sejam os únicos documentos apresentados no processo, não caberá o processamento de JA e
o benefício deverá ser indeferido."(NR)
§ 2º Para fins do disposto no §1º, a guarda consiste no direito definido em juízo de terceiro ficar
com a responsabilidade de ter o menor em sua companhia.
§3º O menor sob guarda perde a qualidade de dependente ao completar 18 (dezoito) anos de
idade, aplicando-se todas as demais causas de perda da qualidade de dependente previstas no art. 25.
§4º Aplica-se o disposto no §1º a todos os benefícios pendentes de decisão, inclusive em fase
recursal."(NR)
§1º Para fins do disposto no caput, presume-se regular o recolhimento em atraso constante no
CNIS sem indicador de pendências, na forma do art. 19 do Regulamento da Previdência Social -RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
§1º O segurado em gozo de auxílio-acidente, com DIB até 17 de junho de 2019, véspera da
publicação da Lei nº 13.846, mantém a qualidade de segurado por 12 (doze) meses, contados a partir da
publicação da lei, para todos os fins, inclusive para gerar o reconhecimento de direitos de outros
benefícios com DIB posterior a essa data, observadas as possibilidades de prorrogação da manutenção da
qualidade de segurado previstas nos artigos 53 e 54.
Parágrafo único. O segurado obrigatório que, durante o gozo de período de graça de 12 (doze),
24 (vinte e quatro) ou 36 (trinta e seis) meses, conforme o caso, filiar-se ao RGPS na categoria de
facultativo, ao deixar de contribuir nesta última, terá direito de usufruir o período de graça de sua condição
anterior, se mais vantajoso." (NR)
...........................................................................................
Parágrafo único. Para o segurado especial, considera-se como carência o tempo mínimo de
efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, para fins de concessão dos benefícios
no valor de um salário mínimo, conforme disposto no inciso I do §2º do art. 39 do RPS."(NR)
............................................................................................
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também ao empregado doméstico filiado a partir
de 2 de junho de 2015, data da publicação da Lei Complementar nº 150." (NR)
"Art. 94. A partir de 2 de junho de 2015, data da publicação da Lei Complementar nº 150, são
presumidos os recolhimentos efetuados para o empregado doméstico." (NR)
"Art. 152..............................................................................
............................................................................................
X - tempo de serviço militar, desde que devidamente certificado, na forma de certidão para fins
de contagem recíproca, assim definido:
I - ........................................................................................
............................................................................................
a) até 30 de junho de 2020, ainda que não seja intercalado com períodos de atividade de
atividade de magistério, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo as atividades
indicadas nas alíneas "a", "b" e "c" do inciso I;
............................................................................................
XII- o período oriundo de RPPS, ainda que certificado por certidão de tempo de contribuição,
quando concomitante com atividade cuja vinculação seja obrigatória ao RGPS, observado o disposto no
Art. 157;
II - em qualquer benefício:
"Art. 160. A CTC relativa ao tempo de serviço militar obrigatório do integrante da Força Armada,
para fins do disposto nos § 2º e §3º do art. 152, não se submete às normas definidas na Portaria MPS nº 154,
de 15 de maio de 2008, no entanto deve conter obrigatoriamente:
"Art. 167........................................................................
§ 1º A média a que se refere o caput não poderá ser inferior ao valor de um salário mínimo e
nem superior ao limite máximo de salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social.
§ 2º Para aposentadorias com fato gerador a partir de 05 de maio de 2022, data da publicação
da Lei nº 14.331, de 2022, exceto a aposentadoria por incapacidade permanente, no cálculo do salário de
benefício, o divisor mínimo considerado no cálculo da média dos salários de contribuição não poderá ser
inferior a 108 (cento e oito) meses para o segurado filiado à Previdência Social até julho de 1994." (NR)
"Art. 179. No PBC do auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente de
qualquer natureza, para o cálculo de salário de benefício do segurado que exerça atividades
concomitantes e se afastar em mais de uma, prevalecerá:
"Art. 181. No caso de auxílio por incapacidade temporária em que o segurado empregado possui
mais de um afastamento dentro de 60 (sessenta) dias em decorrência da mesma doença, a fixação do PBC
ocorrerá da seguinte forma:
"Art. 188. O tempo de contribuição exercido em atividade diversa da atividade de magistério não
será contabilizado para fins da totalização na aposentadoria do professor, entretanto deverá ser
considerado na formação do Período Básico de Cálculo - PBC." (NR)
"Art. 194. Para a aposentadoria requerida ou para óbito ocorrido a partir de 11 de novembro de
1997, data da publicação da Medida Provisória nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, bem como
para quem possuir direito adquirido à aposentadoria até a citada data, o valor mensal do auxílio-acidente
integrará o PBC para fins de apuração do salário de benefício, o qual será somado ao salário de
contribuição existente no PBC, limitado ao teto de contribuição.
§1º Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio-doença ou auxílio por incapacidade
temporária, inclusive decorrente de acidente de qualquer natureza, concomitantemente com auxílio-
acidente de outra origem, a renda mensal desse será somada, mês a mês, ao salário de benefício daquele,
observado o teto de contribuição, para fins de apuração do salário de benefício da aposentadoria.
"Art. 211. Para benefícios requeridos até 13 de novembro de 2019, data da publicação da
Emenda Constitucional nº 103, ou que possuam fato gerador até esta data, a RMI do benefício será
calculada aplicando-se sobre o salário de benefício os seguintes percentuais:
............................................................................................ " (NR)
"Art. 215. Após a cessação do auxílio por incapacidade temporária decorrente de acidente de
qualquer natureza ou causa, tendo o segurado retornado ou não ao trabalho, se houver agravamento ou
sequela que resulte na reabertura do benefício, a renda mensal será igual a 91% (noventa e um por cento)
do salário de benefício do auxílio por incapacidade temporária cessado, corrigido até o mês anterior ao da
reabertura do benefício, pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral." (NR)
"Art. 221. Nas situações em que a segurada estiver em gozo de auxílio por incapacidade
temporária e requerer o salário-maternidade, o valor deste corresponderá:
I - ..........................................................................................
............................................................................................
b) com remuneração variável, à média aritmética simples das 6 (seis) últimas remunerações
recebidas da empresa, anteriores ao auxílio por incapacidade temporária, devidamente corrigidas.
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§1º O disposto no caput aplica-se aos segurados filiados ao RGPS a partir de 14 de novembro de
2019, observado o disposto nos art. 259 e 260.
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"Art. 273. Os trabalhadores rurais que não atendam ao disposto no Capítulo IV, referente à
aposentadoria por idade do trabalhador rural, mas que satisfaçam a carência e o tempo de contribuição
exigidos computando-se os períodos de contribuição sob outras categorias, inclusive urbanas, farão jus à
aposentadoria na modalidade híbrida, desde que cumpram os requisitos dos incisos I e II do art. 253.
............................................................................................
§4º Aplicam-se as regras de transição previstas nos art. 326 e art. 327 ao segurado que requerer
a aposentadoria prevista neste artigo." (NR)
"Art. 288 ............................................................................
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§1º Deverá constar no PPP o nome e CPF do responsável pela assinatura do documento, bem
como a data da emissão do PPP.
"Art. 303. O segurado que exerceu atividade de auxiliar ou ajudante até 28 de abril de 1995,
véspera da publicação da Lei nº 9.032, de qualquer das atividades constantes no "das Atividades Passíveis
de Enquadramento por Categoria Profissional até 28 de abril de 1995", constante no Anexo III, terá sua
atividade reconhecida como especial, desde que comprovado o exercício da atividade nas mesmas
condições e no mesmo ambiente de trabalho do profissional abrangido, observado o disposto no § 1º.
§1º As atividades que envolvem o exercício de enfermagem serão reconhecidas como especial
observando-se que:
"Art. 309. O período de atividade rural do trabalhador amparado pela Lei Complementar nº 11,
de 25 de maio de 1971 (FUNRURAL), exercido até 24 de julho de 1991, não será considerado como especial,
por inexistência de recolhimentos previdenciários e consequente fonte de custeio.
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"Art. 377. Não será devido o auxílio por incapacidade temporária para o segurado recluso em
regime fechado, observados os §1º e §2º.
§1º O segurado recluso em regime fechado terá direito ao benefício caso a DII e o recolhimento
à prisão tenham ocorrido até 17 de janeiro de 2019, véspera da publicação da Medida Provisória nº 871.
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§4º O benefício de auxílio por incapacidade temporária concedido com DII fixada até 17 de
janeiro de 2019 deverá ser mantido, ainda que o segurado esteja recolhido à prisão em regime fechado e
desde que a prisão tenha ocorrido até 17 de janeiro de 2019." (NR)
"Art. 380. O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto terá
direito ao auxílio por incapacidade temporária, observado o § 1º do art. 525." (NR)
I - no dia seguinte à DCA ou DCB, se a DII for menor ou igual à data da cessação do benefício
anterior; e
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1. ao dependente menor de 16 (dezesseis) anos, quando requerida em até 180 (cento e oitenta)
dias da data da catástrofe, do acidente ou do desastre; e
2. aos demais dependentes, quando requerida em até 90 (noventa) dias da data da catástrofe,
do acidente ou do desastre.
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I- .........................................................................................
II- ........................................................................................
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b) o recluso deverá ser segurado de baixa renda; e
III- .......................................................................................
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§1º Considera-se baixa renda para fins do disposto na alínea "b", inciso I do caput, aquele que na
aferição da renda mensal bruta, pela média dos salários de contribuição apurados no período de 12 (doze)
meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão, não supere o valor fixado na Portaria Ministerial vigente
na data do recolhimento à prisão, e quando houver:
§1º-A. Para fins do disposto no §1º, serão consideradas todas as competências cujo salário de
contribuição atingir o limite mínimo mensal, inclusive do segurado facultativo, para verificação da condição
de segurado baixa renda, sendo desconsideradas as competências a partir de 14 de novembro de 2019,
data posterior à publicação da Emenda Constitucional nº 103, cujo salário de contribuição não atingir o
referido limite.
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§3º Considera-se baixa renda para fins do disposto na alínea "b", dos incisos II e III do caput, o
último salário de contribuição do segurado, tomado no seu valor mensal, que deverá ser igual ou inferior
ao valor fixado na Portaria Ministerial vigente na data da contribuição utilizada como referência:
§4º O benefício de auxílio-reclusão concedido para fato gerador anterior a 18 de janeiro de 2019
deverá ser mantido nos casos de cumprimento de pena no regime semiaberto, ainda que a progressão do
regime fechado para o semiaberto ocorra na vigência da Medida Provisória nº 871, de 2019.
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"Art. 544. A CTC emitida será única, sem rasuras, nela devendo constar:
II - os períodos aproveitados;
VIII - declaração expressa do servidor responsável pela certidão, indicando o tempo líquido de
efetiva contribuição em dias, ou anos, meses e dias; e
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá ser emitida para
períodos fracionados, que deverá indicar os períodos que deseja aproveitar em cada órgão ou em cada
cargo no mesmo órgão de vinculação, observando-se que o fracionamento poderá corresponder à
totalidade de um período contributivo ou apenas a parte dele.
§ 1º A CTC poderá ser emitida para períodos fracionados, a pedido do interessado, que deverá
indicar os períodos que deseja aproveitar em cada órgão ou em cada cargo no mesmo órgão de
vinculação, observando-se que o fracionamento poderá corresponder à totalidade de um período
contributivo ou apenas a parte dele.
"Art. 555. Quando for solicitada CTC com identificação do tempo de serviço prestado em
condições perigosas ou insalubres, será realizada a análise de mérito da atividade cujo reconhecimento é
pretendido como atividade especial, porém não haverá majoração do tempo.
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IX - o período de anistia, comprovado na forma dos parágrafos 6º e 7º do art. 152, desde que
devidamente indenizado pelo trabalhador anistiado político.
§1º A indenização que tratam os incisos II a IV e IX, para fins de contagem recíproca, será
calculada com base na remuneração vigente na data do requerimento sobre a qual incidem as
contribuições para o RPPS, observado o limite máximo do salário de contribuição, e, na hipótese de o
requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário de contribuição nesse regime não será considerado
para fins de indenização.
Art. 2º Ficam revogados os seguintes dispositivos no Livro II, aprovado pela Portaria
Dirben/INSS nº 991, de 28 de março de 2022:
I - §1º do art. 4º;
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a todos os
processos pendentes de análise e decisão no INSS.