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GUIA DE APLICAÇÃO

MC-PROOF 2200
Impermeabilização em Membrana Flexível de Poliuretano

EXPERTISE
IMPERMEABILIZAÇÃO
Edição: 11/21
1. OBJETIVO DO SISTEMA
A aplicação de poliuretano MC-PROOF 2200 tem o objetivo de impermeabilizar estruturas elevadas, sujeitas a
movimentação, porém não sujeitas a umidade ascendente e pressão negativa.
Por ser produto isento de solventes, pode ser aplicado em locais confinados e composição química a base de
poliuretano, garante durabilidade e estabilidade química da camada impermeável, podendo ser aplicada em
estruturas de saneamento.
A norma que regulamenta este produto é a NBR 15.487 – Membrana de Poliuretano para Impermeabilização,
exigindo os requisitos mínimos de desempenho constantes na tabela abaixo:

Imagem 1: Tabela retirada da NBR 15.487 com requisitos de desempenho


das membranas de poliuretano para impermeabilização

Por não alterar a potabilidade da água - seguindo o método de


ensaio descrito na NBR 12.170 - Potabilidade da água aplicável em
sistema de impermeabilização - Método de ensaio – o produto MC-
PROOF 2200 pode ser aplicado em reservatórios que abriguem
água potável em seu interior.
O MC-PROOF 2200 também pode ser aplicado em lajes de
cobertura, áreas molhadas e piscinas.

2. PROPRIEDADES DO SISTEMA
O MC-PROOF 2200 é um revestimento de poliuretano especialmente indicado para reservatórios e áreas
molhadas.
Abaixo algumas propriedades do sistema:
O produto é bicomponente e não contém solventes – pode ser aplicado em locais confinados como reservatórios,
com sistema de ventilação forçada e resgate específico indicado para este tipo de aplicação;
Alta flexibilidade e alongamento – a membrana de poliuretano formada atinge um alongamento superior a 50% e
tem alta flexibilidade para suportar as movimentações e tensões consequentes das geometrias nas áreas de
mudança de plano e detalhes construtivos;

Rápido período de cura e liberação – com apenas 24 horas a membrana já atinge um estado avançado de cura,
podendo ser liberada para os serviços posteriores como, por exemplo, assentamento de revestimento. Para
liberação de teste hidrostático, devem ser aguardadas 48 horas da aplicação da última demão;
Não altera a potabilidade da água – após a cura do MC-PROOF 2200, a membrana formada pode ficar em contato
permanente com água potável que ela não altera sua potabilidade, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 12170
e Portaria do Ministério da Saúde, desta forma o produto pode ser aplicado em reservatórios de água potável;

Alta resistência química para estruturas de saneamento – O produto tem alta resistência química e pode ser
aplicado em diversas situações em estruturas de saneamento para efluente doméstico. Para situações
específicas com alta agressividade química ou efluente industrial, o corpo técnico da MC deverá ser consultado;

Fácil moldagem nos detalhes construtivos – a aplicação do MC-PROOF 2200 é à frio e, por ser um produto de baixa
viscosidade, a moldagem da membrana nos detalhes construtivos é fácil e rápida e pode ser realizada com uso
de rolo de lã de pelo curto ou por projeção com uso de equipamento air-less – ver aplicação por projeção.

3. MÉTODO DE APLICAÇÃO
O procedimento apresentado a seguir, se aplica somente para a obra em questão e está baseado na nossa
experiência e nas boas práticas de aplicação, não dispensando ou substituindo um projeto de impermeabilização,
mas auxiliando aos projetistas e consultores no seu desenvolvimento.

Para aplicação do sistema MC-PROOF 2200 devem ser seguidos algumas etapas fundamentais para o bom
desempenho do produto, considerando o preparo e as condições do substrato, a aplicação da camada
impermeável do produto, as condições de acabamento e também sua cura final.

3.1. Preparo da Superfície


O MC-PROOF 2200 tem uma excelente capacidade de aderência em superfícies de concreto, no entanto, é
necessário que a superfície de concreto esteja nas condições adequadas para receber o produto, ou seja, limpa,
livre de partículas soltas, poeira, óleo e outros resíduos contaminantes.
Outro item fundamental é a umidade residual do substrato, este tipo de sistema requer controle de umidade.
a. Teor de umidade do substrato e existência de umidade ascendente:
A umidade residual seja por molhamento ou umidade ascendente no substrato, não deve ser superior a 4%
para aplicação.
Os produtos de base poliuretano, podem ser aplicados em concreto curado a partir de 28 dias de idade e
argamassas de regularização após pelo menos 5 dias de idade.

b. Ponto de orvalho: A temperatura do substrato deve ser de pelo menos 3 °C acima da indicada em tabela (em
função da temperatura do ar e umidade relativa) – Para maiores informações, solicitar ao departamento
técnico da MC-Bauchemie a tabela de ponto de orvalho;
Equipamentos para controle da umidade do substrato:
Medidor de umidade superficial - Equipamento
eletrônico portátil de forma não destrutiva.

Imagem 01 – Medidor de umidade superficial


Termo-higrômetro digital – Equipamento
eletrônico portátil para medição da umidade
relativa do ar, temperatura ambiente e ponto de
orvalho.

Imagem 02 – Termo-higrômetro digital


Termômetro a laser – Equipamento eletrônico
digital para medição da temperatura superficial.

Imagem 03 – Termômetro a laser


Kit de ensaio para controle de umidade do
substrato - Teste de emissão de vapor a base de
cloreto de cálcio (método destrutível).

Imagem 04 – Kit de ensaio para controle de umidade do


substrato
Método da folha plástica para controle de
umidade do substrato - Teste para indicar a
presença de umidade capilar em substrato
poroso fixando firmemente e vendando a folha
transparente na superfície por pelo menos 16
horas, observando após este período se houve
ou não presença de umidade condensada na
face da folha e presença de manchas escuras
na superfície (de acordo com a norma técnica Imagem 05 – Método de teste da folha plástica para controle
ASTM 4263). da umidade do substrato

Condições de aplicação do material: ✓ Temperatura do material, ar e substrato:


≥ 10 °C; ≤ 30 °C

✓ Umidade relativa do ar: ≤ 85%


Preparo para aplicação em concreto
Lixamento mecânico ou hidrojateamento:
O primeiro passo é executar uma limpeza grossa em toda a estrutura de concreto através de lixamento mecânico.
Recomendamos para esta etapa a utilização de esmerilhadeira angular dotada de disco diamantado (vídea), para
remover camada superficial deteriorada ou contaminada e promover rugosidade adequada.
O lixamento deve ser seguido por aspiração da área com o objetivo de garantir que toda a superfície esteja livre de
partículas soltas, pó ou sujeira ou qualquer outro material que possa prejudicar a aderência do sistema.

Imagem 06: Remoção de resíduos de parede de concreto através de lixamento mecânico (imagem da internet)

No caso de impossibilidade de lixamento mecânico em função do espaço ser confinado e de haver dificuldade
na remoção da poeira gerada, poderá ser adotada para limpeza do substrato hidrojateamento com pressão
efetiva mínima de 3.000 libras/pol².

Imagem 07: Remoção de resíduos de parede de concreto através de hidrojateamento de alta pressão (imagem da
internet)

Neste caso, após o hidrojateamento será necessário aguardar o substrato atingir umidade residual inferior a 4%.
Teste de arrancamento:
Após a limpeza realizar inspeção na estrutura para identificar possíveis áreas que necessitam de reparos
estruturais. Antes da liberação da superfície para aplicação do sistema de impermeabilização e proteção, deverão
ser feitos teste de arrancamento na superfície de concreto para garantir que a resistência ao arranque do concreto
seja maior que 1,5 MPa.
O teste de arrancamento deverá seguir o procedimento executivo descrito na norma NBR 13528/2010 para o teste
de “pull-off”.

Imagem 08: Teste de arrancamento “pull-off”, para análise de resistência de aderência à tração do concreto

Reservatórios e Estruturas Hidráulicas


As estruturas que irão conter líquido, devem ser tratadas previamente com alguns cuidados especiais, por exemplo:

Em caso de falha de interligação entre piso e parede ou estrutura mista com alvenaria, é importantíssimo tratar
pontualmente via injeção de consolidação e selamento ou pela execução de mísulas de canto.

As mísulas são elementos de concreto ou de graute estruturados com armadura, localizados na base dos cantos e
que fazem parte da estrutura dos tanques. Elas são responsáveis por eliminar os encontros 90º entre parede e piso,
transformando este encontro em um detalhe com inclinação de 45º ou curvado. Estes elementos travam a
movimentação entre os planos de piso e parede da estrutura e aliviam as tensões do sistema impermeabilizante.

Desde que a estrutura hidráulica esteja travada e rigidamente fixada como por exemplo as estruturas de
saneamento que são projetadas estruturalmente para a carga de liquido com sua interface entre piso e parede
estruturada, para a aplicação do sistema MC-PROOF 2200 não será necessária a execução das mísulas.

Meias canas e chanfros em cantos vivos


Em estruturas mistas ou mudanças de plano com ângulos de 90º a interface entre os planos pode ser arredondada
ou o ângulo quebrado com a execução de meias canas ou chanfos, para aliviar a tensão do impermeabilizante.

Deverão ser utilizados rompedores elétricos ou pneumáticos para concreto à fim de escarificar a superfície que irá
receber o graute ou concreto. Após escarificar o local, o arredondamento ou chanfro deverá ser executado com
argamassa polimérica de reparo Nafufill CR.
Imagem 09: Apicoamento com rompedores elétricos para execução de chanfro 45º no encontro entre laje de fundo e
parede de concreto

Caso a opção seja por executar a mísula em 45º, poderá ser montada uma forma e utilizado o graute Emcekrete
40 para o preenchimento da mísula:

Nafufill CR

Imagem 10: Croquis detalhando meia cana arredondada e chanfro grauteado em 45º
Preparo para aplicação sobre argamassa de regularização
- Piso:
A regularização sobre o substrato deve ser executada com argamassa de cimento e areia, traço em volume 1:4.
Para a adoção de traços diferentes ou argamassa industrializada, seguir a orientação do projeto executivo de
impermeabilização.
A argamassa de regularização deve ter idade mínima de 7 dias para receber a camada impermeável e espessura
mínima de 2cm.
No plano horizontal, quando a estrutura não contemplar o diagrama de caimentos, este deve ser executado na
camada de regularização com declividade mínima de 1% nas áreas externas e 0,5% nas áreas internas e calhas.
Outros sistemas de drenagem, com desempenho comprovado de escoamento d’água, podem reduzir a declividade
do caimento, a critério dos projetistas envolvidos.

- Paredes:
Nas paredes, o preparo de superfície da alvenaria deve ser feito até o nível do sistema de impermeabilização.
Quando não determinado em projeto, deve atingir uma altura mínima de 20 cm acima do nível máximo que a água
pode atingir.
Deve ser previsto nos planos verticais encaixes para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim
exigir.
A alvenaria deve estar alinhada, integra, com as cavidades e juntas de assentamento horizontais e verticais
preenchidas e faceadas.

Serviços preliminares
Trincas com aberturas acima de 2 mm em concreto armado, obrigatoriamente, devem ser avaliadas e reparadas
sob a supervisão do calculista estrutural;
Juntas de dilatação, ralos, rodapés, passagens de tubulações, emendas, ancoragem, devem ser executados
conforme projeto;
Coletores e tubulações devem ser rigidamente fixados à estrutura com uso de graute ou adesivo estrutural e
possuírem arremates específicos. Este procedimento deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas
invertidas. Não são admitidas fixações ou vedações com espuma expansiva de poliuretano, argamassa de
revestimento ou concreto convencional.
Os elementos construtivos verticais a serem impermeabilizados devem ser rigidamente solidarizados à estrutura.
As arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados, sempre que possível.
3.2. Aplicação do MC-PROOF 2200

Com a superfície toda preparada e seca, devemos dar prosseguimento com a aplicação do MC-Proof 2200 nas
paredes e nos pisos da nossa estrutura.
Para substratos porosos deverá ser aplicada uma “raspadinha” com o próprio produto e com o auxílio de uma
desempenadeira para selamento dos poros.

Imagem 11: Aplicação do MC-Proof 2200, raspado sobre o substrato

Uso de primer
Algumas condições de superfície podem requerem a utilização de primer para a aplicação do sistema de
poliuretano com MC-Proof 2200, são elas:

a. Substrato poroso ou com pequenas cavidades


Substratos porosos em concreto ou argamassa quando apresentam alta absorção ou pequenas cavidades, uma
alternativa é a aplicação do primer MC-DUR 1320 VK que é um primer mais encorpado que ajuda a fechar a
porosidade e favorece a aderência.

b. Substratos com baixa resistência superficial ou partículas desagregadas


Algumas vezes quando da aplicação, o substrato encontra-se pulverulento ou com formação de pó e com baixa
resistência superficial, pode ser necessária a aplicação do primer MC-DUR 1200 VK de alto poder de penetração
e com condições de aglutinar partículas de forma a melhorar as condições do substrato para receber a camada
de impermeabilização.
c. Substratos com elevado teor de umidade ou contaminação
Em casos de substratos com umidade residual acima de 4% e em situações de substrato com contaminação por
agentes químicos, desde com o substrato devidamente íntegro. Neste caso há a opção da aplicação do primer
especial MC-DUR 1365 HBF, que possibilita aplicação em substrato com umidade de até 100%, desde sem lâmina
de água ou empoçamentos, e possui alta aderência mesmo em substratos contaminados.

Imagem 12: MC-DUR 1320 VK Imagem 13: MC-DUR 1200 VK Imagem 14: MC-DUR 1365 HBF

Os primers acima apresentados, podem ser aplicados com o auxílio de um rolo de pelo curto ou espuma e ou
mesmo aplicados por projeção com uso de equipamentos.

Mistura
O produto MC-Proof 2200 é bicomponente, composto por dois componentes líquidos. Os componentes A e B
deverão ser despejados em um balde limpo e seco e então deverá ser realizada mistura mecânica com
misturadores de baixa rotação até a obtenção de um líquido homogêneo.

Proporção de Mistura (partes em peso):


Componente A 4,72 partes Baldes de 4,95 kg
Componente B 1,00 parte Frascos de 1,05 kg

Os baldes e frascos não devem ser dosados parcialmente. Deverá ser utilizado um balde do componente A para
cada frasco do componente B.

Espessura de aplicação por camada


A aplicação do produto deverá ocorrer em camadas finas com trincha, brocha, rolo de pelo curto ou com
equipamento de projeção adequado. Sua aplicação deve ser feita de maneira uniforme e continua assegurando
uma total cobertura da superfície. A espessura máxima de filme úmido por demão deverá ser de 0,5mm (700g/m²).

Aplicação com rolo em forma de pintura


Nos cantos, interferências e detalhes construtivos deverá ser utilizado um pincel para garantir um completo
preenchimento do local.
Imagem 15: Aplicação do MC-PROOF 2200 nos cantos

Em locais onde não seja possível executar a “meia cana” para aliviar as tensões dos cantos, indicamos como
sistema de reforço a colocação da tela de poliéster revestida com PVC – MC-TopMesh 280 P. A tela deverá ser
incorporada na 1ª demão de forma a garantir sua total cobertura.

Imagem 16: Tela de poliéster revestida com PVC – MC-TopMesh para aplicação como reforço

O intervalo entre demãos é de 5 à 6 horas. Em ambientes confinados, como no caso de reservatórios,


recomendamos a adoção de ventilação forçada durante o período de cura para que este intervalo não seja
estendido.
No caso de chuva ou orvalho entre demãos, antes da aplicação da camada subsequente deverá ser realizado
lixamento manual da superfície já aplicada.
No caso de reparos localizados ou espaçamentos entre demãos maiores que 24 horas, deverá ser feito lixamento
manual leve de forma a tirar o brilho superficial e abrir a porosidade da camada já aplicada.
Aplicação por projeção

Imagem 17: Aplicação do MC-Proof 2200 por projeção com air less
Equipamento
Para projeção do MC-Proof 2200, utilizar equipamento tipo airless Graco TexSpray Mark V, ou similar com as
mesmas especificações técnicas.
Imagem 18: Equipamento para projeção
com air less

Imagem 19: Pistola de projeção com air


less
A pistola deverá ser do modelo sem
filtro e o bico de número 525 ou 527
Imagem 20: Mangueira
O comprimento da mangueira original de
no máximo 15 metros com utilização da
extensão da mangueira chicotem. Bitola
padrão de 3/8" e 1/4" para o chicote.

Imagem 21: Distância de aplicação


A distância entre a pistola e a superfície
deverá compreender de 40 e 60 cm.

Pressão recomendada
Executar a projeção com a pressão máxima do equipamento, de 3300 psi.

Processo de aplicação
A aplicação deve ser efetuada de forma uniforme e sem interrupções, por este motivo, misturar no máximo 2 kits
do produto por vez e só fazer a próxima mistura assim que a mistura atual estiver no final. Deste modo, deve ser
garantido que sempre se tenha uma mistura fresca na alimentação da bomba.
Recomendado a limpeza da bomba, com solvente, a cada uma hora, independentemente da quantidade aplicada.
Estimativa de 5 a 8 litros de solvente a cada limpeza. Poderá ser feito reaproveitamento do solvente menos sujo
proveniente da limpeza anterior, na limpeza subsequente.

Consumo por camada


Consumo por demão: 350 a 450 g/m². Número de demãos deverá ser observado até atingir o consumo total
especificado.
Intervalo entre demãos
A demão subsequente deve ser aplicada assim que a demão anterior estiver no estado de “tac”. Este tempo varia
conforme as condições climáticas, podendo ser a partir de 30 minutos.
Condições climáticas devem ser observadas, como eminência de chuva e vento excessivo, assim como demais
condições de aplicação descritas na ficha técnica do produto.

Temperatura de aplicação e substrato


A aplicação sob projeção, requer temperatura ambiente e do substrato superior a 15º.C, caso não se tenha esta
condição em campo o produto deverá ser aquecido indiretamente, sem fogo ou chama, para atingir temperatura
entre 30 e 45º.C.

Nota: A limpeza dos equipamentos e ferramentas utilizadas para aplicação do MC-PROOF 2200 deverá ser feita
com solvente.

Situações especiais:
• Assentamento de Revestimento: Para assentamento direto de revestimentos, deverá ser aspergida, sobre
a última demão ainda fresca, pó de quartzo ou Areia SK1 para garantir ancoragem.
• Áreas Expostas: Para aplicação em áreas expostas deverá ser aplicado sobre o MC-PROOF 2200 uma
pintura de proteção alifática. Recomendamos a utilização do MC-DUR 2052 UVB, em algumas situações
quando não transitável a pedestres pode ser aplicada camada de agregado de quartzo seco Areia 0,25 na
totalidade da última demão de produto para auxiliar na proteção a UV e mecânica em áreas sem trânsito
frequente.
• Pressão Hidrostática Negativa: O MC-PROOF 2200 não resiste à pressões hidrostáticas negativas e, em
caso de aplicação nestas situações sem sistemas auxiliares, poderá apresentar bolhas na superfície.
• Reservatórios Fechados: Em reservatórios fechados é recomendada a aplicação do MC-PROOF 2200
também na face interna do teto do reservatório, como sistema de proteção. A zona gasosa geralmente é
uma região do reservatório que sofre com os ataques dos gases internos.

Consumos recomendados:
2,0 kg/m² Estruturas com baixa movimentação e sem carga hidráulica
3,0 kg/m² Estruturas com elevada movimentação e com carga hidráulica

3.3. Cura do produto


A cura total do produto para assentamento de revestimentos e liberação para tráfego eventual de pessoas
ocorrerá em 24 horas. Já a cura para liberação para testes hidrostáticos ocorrerá com 48 horas após a aplicação
da última demão.
3.4. Teste de Estanqueidade
Após o término da instalação do sistema com MC-PROOF 2200 e a checagem do filme seco e contínuo, deverá ser
realizado o teste de estanqueidade na área. O teste poderá ser realizado após a cura conforme a ANBT NBR 9575
e deverá ser realizado com lâmina de água com 10cm pelo período mínimo de 72h.

Em locais onde não há possibilidade de se colocar lâmina de água, pode-se fazer teste com Holiday detector e
testes com jato de água, simulando a ação de chuva, sobre o sistema aplicado para avaliar existem pontos de
vazamento.
Caso seja identificado algum ponto falho, deverá ser feito reforço com camada subsequente após lixamento para
abertura de porosidade na camada aplicada.

4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Este procedimento deve ser lido em conjunto com as fichas técnicas e fichas de segurança dos produtos,
fornecidas pelo fabricante. O desempenho da impermeabilização está diretamente ligado a estabilidade estrutural
da área impermeabilizada e as condições de uso e manutenção.

A aplicação de produtos em locais confinados deverá seguir todos os quesitos de segurança para aplicação de
produtos químicos em espaços fechados, como de ventilação do ar e sistema de resgate.

5. APLICADORES
Somente aplicadores treinados e com experiência prévia comprovada, possuem competência para a aplicação
dos produtos mencionados neste guia.
Informamos ainda que o sistema MC-PROOF 2200 é um sistema que exige técnica de aplicação.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

É imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual – EPI para a realização da aplicação do


revestimento ou qualquer trabalho realizado com produtos químicos e/ou equipamentos de aplicação, em locais
que contenham algum risco a saúde ou segurança durante a atividade.

Luvas de proteção, óculos de segurança, botas de segurança e uniforme de


manga comprida. No caso de ventilação insuficiente, utilizar equipamento
respiratório adequado. Em caso de incêndio, utilizar equipamento
respiratório individual e vestimenta de proteção.

NOTA: Este procedimento deve ser lido em conjunto com as fichas técnicas e fichas de segurança dos produtos.

Edição 10/2021. Este guia de aplicação substitui o anterior. Caso seja necessária atualização, uma nova edição pode ser
publicada em substituição a esta.

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