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SUMÁRIO
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LEI 7.098, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998.
Consolidada até a Lei 11.992/2022 e LC 708/2021.
Art. 1º Esta lei dispõe, com base no art. 155, II, da Constituição Federal, e
na Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, observadas as
alterações que lhe foram conferidas pela Lei Complementar nº 102, de 11
de julho de 2000, sobre a consolidação das normas referentes ao Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
– ICMS.
CAPÍTULO I
Da Incidência
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III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão,
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto
estadual.
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território mato-grossense; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a
partir de 1º/01/2016)
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VII – serviços de rastreamento ou localização de bens ou pessoas.
CAPÍTULO II
Do Fato Gerador
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II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral
ou em depósito fechado;
IV - da transmissão da propriedade da mercadoria, ou de título que a
transmitente;
complementar aplicável.
IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do
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outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização; (Nova redação dada pela Lei 7.364/00)
XIII - da entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou
território mato-grossense;
substituição tributária.
usuário.
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somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do
imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em
contrário.
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II – houver entrada de mercadoria no Estado de Mato Grosso, para simples
trânsito, acobertada por documento fiscal em que remetente e destinatário
estejam localizados em outras unidades da Federação, sem que seja
comprovada a respectiva saída do território mato-grossense
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II - na hipótese do inciso XII do caput, no momento da entrada no território
mato-grossense da energia elétrica produzida, extraída, gerada,
transmitida, transportada, distribuída, fornecida ou que tiver sofrido
qualquer intervenção onerosa no território mato-grossense, quando não
destinada à comercialização ou à industrialização.
CAPÍTULO III
Da Não Incidência
impressão;
serviços;
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo,
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IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
V - operações, efetuadas por estabelecimento prestador de serviços,
lei;
VI - operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de
devedor;
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XII - prestações de serviços de transporte de passageiros, com
características de transporte urbano ocorridas entre os Municípios de
Cuiabá e Várzea Grande e região metropolitana.
Lei 9.226/09)
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§ 2º Relativamente ao papel, cessará a não incidência prevista no inciso I
do caput quando a mercadoria for consumida ou utilizada em finalidade
diversa daquelas nele indicadas, ou encontrada em poder de pessoas
diferentes de empresas jornalísticas, editoras ou impressoras de livros e
periódicos, bem como dos importadores, arrematantes ou fabricantes, ou
de estabelecimentos distribuidores do fabricante do produto ou, ainda,
quando encontrada em trânsito desacobertada de documento fiscal.
CAPÍTULO IV
Dos Benefícios Fiscais
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§ 1º Os benefícios fiscais não dispensam o contribuinte do cumprimento
das obrigações acessórias.
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II - a energia elétrica destinada à alimentação dos trens do Veículo Leve
sobre Trilhos ou aos ônibus e estações do sistema Bus Rapid Transit - BRT
CAPÍTULO V
Da Base de Cálculo
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IV - no fornecimento de mercadoria de que trata o inciso VIII do artigo 3º:
a) o valor total da operação, na hipótese da alínea a;
IX - nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3º, o valor da operação
ou prestação sobre o qual incidiu o imposto no Estado de origem;
IX-A - nas hipóteses dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3º, o valor da
operação ou da prestação, observado o disposto no § 3°-A deste artigo;
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X - no caso dos §§ 3º a 5º do artigo 3º, o valor da operação ou prestação,
acrescido, quando for o caso, de percentual de margem de agregação,
inclusive lucro, conforme previsto no § 4º do artigo 13;
§ 3º-A Para fins do estatuído no inciso IX-A deste artigo, nas hipóteses dos
incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, a base de cálculo é igual ao valor da
operação ou preço do serviço constante no documento fiscal, respeitado,
inclusive, o disposto no § 1° também deste artigo.
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II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;
III - tratando-se de mercadoria não industrializada, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente.
I - 50% (cinqüenta por cento) o valor pago pelo tomador do serviço mato-
grossense, quando o prestador estiver localizado em outra unidade
federada,
II - 50% (cinqüenta por cento) do valor cobrado pelo prestador de serviço
mato-grossense, quando o tomador estiver localizado em outra unidade
federada.
§ 8º Nas hipóteses dos incisos I e XII do caput do art. 3º, no que se refere à
energia elétrica, e do § 8º do mesmo dispositivo, a base de cálculo do
imposto é o valor cobrado do consumidor final, pelo produtor, extrator,
gerador, transmissor, transportador, distribuidor, fornecedor e/ou demais
intervenientes no fornecimento de energia elétrica, inclusive importâncias
cobradas ou debitadas a titulo de produção, extração, geração,
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transmissão, transporte, distribuição, fornecimento, ou qualquer outra
forma de intervenção ocorrida até a última operação.
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II - caso o remetente não tenha efetuado venda da mercadoria, o seu preço
corrente ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou,
na falta deste, no mercado regional.
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ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou
os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
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IV - ao resultado financeiro negativo obtido pelo confronto entre o saldo
das disponibilidades no início do período, acrescido dos ingressos de
numerários, e deduzidos dos desembolsos e do saldo final das
disponibilidades, considerando-se, ainda, as despesas indispensáveis à
manutenção do estabelecimento, mesmo que não escrituradas, tais como:
a) salários e retiradas;
b) aluguel, água, luz, telefone e outras tarifas, inclusive encargos moratórios
e penalidades eventualmente acrescidos;
c) tributos e respectivos acréscimos legais;
d) outras despesas gerais;
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aplicação do percentual de margem de lucro previsto pela legislação
tributária para a respectiva atividade econômica,
XIII - ao valor que mais se aproximar dos estabelecidos com base nos
incisos anteriores, na impossibilidade de aplicação de qualquer deles.
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regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e
idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
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III - nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3º, o valor da própria
operação ou prestação sobre o qual incidiu o valor do imposto devido pelo
contribuinte substituto ao Estado de origem da mercadoria ou serviço.
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no DOU de 02.03.21, Seção 1, p. 1, quanto aos efeitos, vide modulação).
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§ 10 Nas hipóteses relativas à prestação de serviço de comunicação, será
observado o que segue:
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CAPÍTULO VI
Da Alíquota
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c) nas operações realizadas no território do Estado com as seguintes
mercadorias:
1. arroz;
2. feijão;
3. farinha de trigo, de mandioca, de milho e fubá;
4. aves vivas ou abatidas, suas carnes e miudezas comestíveis, frescas,
refrigeradas ou congeladas;
6. banha de porco;
7. óleo de soja;
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códigos 1905.90.10, 1905.20.90 e 1905.90.90 da Nomenclatura Comum do
Mercosul - NCM;
III-A - 18% (dezoito por cento): nas operações realizadas com cerveja e
chope classificados no código 2203 da Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias - Sistema Harmonizado (código 2203.00.00 da Nomenclatura
Comum do Mercosul - NCM), desde que enquadrados como artesanais,
segundo definido em Lei, e produzidos por empresa classificada como
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microcervejaria artesanal, nos termos da Lei; (Acrescentado pela
Lei 11.081/2020)
III-B - 23% (vinte e três por cento) nas operações internas e de importação
realizadas com gasolina classificada no código 2710.00.2 da NBM/SH
(código 2710.12.5 da NCM);
10. joias, classificadas nos códigos 7113 a 7116 (códigos 71.13 a 71.16 da
NCM);
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2203.00.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM), com exceção
das cervejas e chopes produzidos por empresas classificadas como
microcervejaria, de que trata o inciso III-A do caput deste
artigo; (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
a) classe residencial.
2 - consumo mensal até 150 (cento e cinquenta) Kwh - 12% (doze por
cento);
3 - consumo mensal acima de 150 (cento e cinquenta) Kwh - 17%
(dezessete por cento);
1 - consumo mensal até 1.000 (mil) Kwh - 12% (doze por cento);
2 - consumo mensal acima de 1.000 (mil) Kwh - 17% (Dezessete por cento);
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a) armas e munições, suas partes e acessórios, classificados no capítulo
93;
d) cigarro, fumo e seus derivados, classificados no capítulo 24;
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§ 5º O disposto na alínea b do inciso VIII deste artigo não se aplica às
operações que destinem gás natural importado do exterior a outros
Estados.
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federada de origem, observadas as disposições dos §§ 5°, 6° e 7° deste
artigo.
I - utilizar a alíquota interna deste Estado para calcular o ICMS total devido
na operação ou prestação;
II - utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação ou prestação,
para o cálculo do imposto devido à unidade federada de origem;
III - recolher a diferença entre o imposto calculado em conformidade com
o disposto nos incisos I e II deste parágrafo ao Estado de Mato Grosso, na
forma e prazos previstos no regulamento desta Lei e em normas
complementares editadas pela Secretaria Adjunta da Receita Pública da
Secretaria de Estado de Fazenda. (Acrescentado pela Lei 10.337/15,
efeitos a partir de 1º/01/2016)
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§ 6º Na hipótese do § 5° deste artigo, integram o cálculo da diferença
pertencente ao Estado de Mato Grosso os valores devidos ao Fundo
Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, correspondentes:
CAPÍTULO VII
Da Sujeição Passiva
Seção I
Do Contribuinte
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I - importe bens ou mercadorias do exterior, qualquer que seja a sua
finalidade; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior;
III - adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;
IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de
petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.
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do serviço sua condição de não contribuinte do imposto. (Acrescentado
pela Lei 8.628/06)
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III - exibir ou entregar ao fisco, quando exigido pela legislação ou quando
solicitado, os livros e documentos fiscais, assim como outros elementos
auxiliares relacionados com a condição de contribuinte do imposto;
IV - comunicar à repartição fiscal as alterações contratuais e estatutárias de
interesse do fisco, bem como as mudanças de domicílio fiscal, venda ou
transferência de estabelecimento, suspensão e encerramento de atividade,
na forma e prazo estabelecidos no regulamento;
V - solicitar autorização da repartição fiscal competente quando for
imprimir ou mandar imprimir documento fiscal;
VI - solicitar à repartição fiscal competente a autenticação de livros e
documentos fiscais, antes de sua utilização;
VII - entregar ao adquirente, ainda que não solicitado, e exigir do
remetente, documento fiscal correspondente `a respectiva operação ou
prestação;
VIII - escriturar livros e emitir documentos fiscais na forma e prazo
regulamentares;
IX - manter e utilizar equipamento adequado aos controles fiscais na forma
exigida em legislação complementar;
X - declarar, na forma e em documento aprovado pela Secretaria de
Fazenda, os valores das entradas e saídas de mercadorias e/ou serviços
verificados no período, do imposto a recolher ou do saldo credor a ser
transportado para o período seguinte;
XI - pagar o imposto devido na forma e prazo previstos no regulamento;
XII – exibir sua ficha de inscrição cadastral quando realizar com outro
contribuinte operações com mercadorias ou prestações de serviços;
XIII - acompanhar pessoalmente, ou por preposto, a contagem física das
mercadorias promovida pelo fisco, fazendo por escrito as observações que
julgar convenientes, sob pena de reconhecer como exata a referida
contagem;
XIV - apresentar, em todas as Unidades Operativas de Fiscalização/Postos
Fiscais por onde transitar a mercadoria, a documentação fiscal respectiva,
para aposição do carimbo e visto do servidor competente, ou, quando for
o caso, para retenção de uma de suas vias;
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XV - apresentar, em todas as Unidades Operativas de Fiscalização/Postos
Fiscais por onde transitar o veículo, a documentação fiscal relativa à
prestação de serviços de transporte, para aposição do carimbo e visto do
servidor competente, ou, quando for o caso, para retenção de uma de suas
vias;
XVI - não embaraçar a ação fiscal e assegurar aos Fiscais de Tributos
Estaduais o acesso aos seus estabelecimentos, depósitos, dependências,
móveis, utensílios, veículos, máquinas, equipamentos, programas de
computador, dados magnéticos ou óticos e mercadorias;
XVII - apresentar livros fiscais e contábeis, meios de armazenamento de
dados, inclusive magnéticos, algoritmos e formas de tratamentos de dados
e/ou informações, bem como todos os documentos ou papéis inclusive
borradores, cadernos ou apontamentos em uso ou já utilizados.
XVIII – informar à Administração Tributária e manter atualizados os
endereços eletrônicos próprio, do seu preposto e do profissional de
Contabilidade responsável pela respectiva escrituração fiscal e/ou contábil,
bem como acessá-los, diariamente, verificando as notificações e
comunicações administrativo-tributárias, que lhe forem enviadas
eletronicamente pelas unidades fazendárias.
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geral, especificados em regulamento e normas complementares editadas
pela Secretaria de Estado de Fazenda, ficam obrigados a instalar sistemas
de controle e medição de vazão dos mencionados produtos por eles
fabricados.
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b) manter o controle do volume de produção enquanto perdurar a
interrupção.
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contidos nos bancos de dados da Secretaria de Estado de Fazenda, bem
como as informações constantes de documentos gerados por sistemas,
programas ou aplicativos, decorrentes de processamento eletrônico de
dados.
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V – as empresas de transporte de âmbito municipal e os proprietários de
veículos que façam do transporte profissão lucrativa e que não sejam
contribuintes do imposto;
VI – os bancos, as instituições financeiras, os estabelecimentos de crédito
em geral, as empresas seguradoras e as empresas de leasing ou
arrendamento mercantil;
VII – as empresas administradoras de cartão de crédito ou débito,
relativamente às operações ou prestações de serviço realizadas por
usuários deste Estado;
III – os síndicos, os comissários e os inventariantes;
IX – os leiloeiros, os corretores, os despachantes e os liquidantes;
X – as empresas de administração de bens;
XI – as empresas de informática que desenvolvam equipamentos ou
programas aplicativos, ou prestem suporte, para usuário de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal – ECF;
XII - o intermediador das operações relativas à circulação de mercadorias
que promova arranjos de pagamento ou que desenvolva atividades
de marketplace, atendidas as disposições definidas em regulamento e em
normas complementares editadas pela Secretaria de Estado de Fazenda.
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preconizada na legislação tributária. (Acrescentado o Art. 17-H pela
Lei 9.425/10)
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§ 1º A inatividade do estabelecimento, referida no inciso I do caput deste
artigo, será:
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VI - utilização como insumo, comercialização ou estocagem de mercadoria
objeto de contrabando ou descaminho.
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V - apresentação de documento falso para fins cadastrais.
Seção II
Do Responsável ou Substituto
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em falência, concordata, inventário ou dissolução de sociedade,
respectivamente;
III - ao armazém geral, depositário e demais encarregados da guarda ou
comercialização de mercadorias:
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VII - o terminal aquaviário, portuário, aeroportuário ou aduaneiro, em
relação à mercadoria importada do exterior e desembaraçada em seu
estabelecimento.
VIII – a qualquer pessoa, contribuinte ou não do imposto que, na
condição de adquirente de mercadoria ou bem ou de tomador de
serviços:
a) prestar ou deixar de prestar declaração ou informação que implique
desoneração ou postergação, total ou parcial, a qualquer título, do
imposto;
b) deixar de observar a correta destinação ou finalidade da mercadoria,
bem ou serviço, nas hipóteses de benefícios ou incentivos fiscais ou
financeiro-fiscais condicionados.
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II - ao remetente ou ao prestador de serviço estabelecido na unidade
federada de origem, quando o destinatário mato-grossense não for
contribuinte do imposto.
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a) mercadoria não exportada e para esse fim recebida, inclusive quanto
à prestação de serviço de transporte vinculada à operação;
b) saída de mercadoria para o exterior, sem documentação fiscal;
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II – utilização, por contribuinte usuário deste Estado, de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal – ECF cuja comercialização, uso ou cessação
de uso não tenham sido comunicados por meio do Sistema ECF;
III – não-recolhimento dos tributos devidos, em razão de fraude,
alteração ou manipulação de dados que deveriam ser armazenados na
memória fiscal do equipamento;
IV – não-recolhimento dos tributos devidos, em razão de erros
detectados nos equipamentos, ainda que estes já tenham sido
autorizados para uso fiscal;
V – alteração da situação tributária dos totalizadores parciais em
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, do tipo ECF-MR, sem
anuência do fisco;
VI – uso de equipamento que prejudique os controles fiscais ou acarrete
prejuízo ao Erário, ainda que decorra de simples defeito de fabricação;
VII – inobservância das normas estabelecidas nesta lei, seu regulamento
e demais atos da legislação tributária.
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Art. 18-C Responde solidariamente com o sujeito passivo pelas infrações
praticadas, em relação às disposições desta lei e demais obrigações
contidas na legislação tributária, o profissional de Contabilidade,
responsável pela escrituração fiscal e/ou contábil do contribuinte, no que
pertine a prestação de informações com omissão ou falsidade.
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IV - as pessoas prestadoras de serviços de tecnologia de informação, tendo
por objeto o gerenciamento e controle de operações comerciais realizadas
em ambiente virtual, inclusive dos respectivos meios de pagamento, em
relação às operações ou prestações sobre as quais tenham deixado de
prestar informações solicitadas pelo fisco;
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II – qualquer pessoa, natural ou jurídica, a ele equiparada, nos termos do
regulamento.
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II - produtos do reino vegetal compreendidos na Seção II da NBM/SH;
III - gorduras e óleos animais ou vegetais, produtos da sua dissociação,
gorduras alimentares elaboradas e ceras de origem animal ou vegetal,
compreendidos na Seção III da NBM/SH;
IV - produtos das indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e
vinagres, fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados, compreendidos
na Seção IV da NBM/SH;
V - produtos minerais compreendidos na Seção V da NBM/SH;
VI - produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas,
compreendidos na Seção VI da NBM/SH;
VII - plásticos e suas obras e borracha e suas obras, compreendidos na
Seção VII da NBM/SH;
VIII - peles, couros, peleteria (peles com pêlo) e obras destas matérias,
artigos de correeiro ou de seleiro, artigos de viagem, bolsas e artefatos
semelhantes e obras de tripa, compreendidos na Seção VIII da NBM/SH;
IX - madeira, carvão vegetal e obras de madeira, cortiça e suas obras e
obras de espartaria ou de cestaria, compreendidos na Seção IX da NBM/SH;
X - pasta de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas, papel ou
cartão de reciclar (desperdícios e aparas) e papel e suas obras,
compreendidos na Seção X da NBM/SH;
XI - matérias têxteis e suas obras, compreendidos na Seção XI da NBM/SH;
XII - calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guarda-chuvas,
guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas preparadas e suas
obras, flores artificiais e obras de cabelo, compreendidos na Seção XII da
NBM/SH;
XIII - obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias
semelhantes, produtos cerâmicos e vidro e suas obras, compreendidos na
Seção XIII da NBM/SH;
XIV - pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e
semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais
preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas, compreendidos na Seção XIV
da NBM/SH;
XV - metais comuns e suas obras, compreendidos na Seção XV da NBM/SH;
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XVI - máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes, aparelhos de
gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de
reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios,
compreendidos na Seção XVI da NBM/SH;
XVII - material de transporte compreendido na Seção XVII da NBM/SH;
XVIII - instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia,
medida, controle ou de precisão, instrumentos e aparelhos médico-
cirúrgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos musicais, suas partes e
acessórios, compreendidos na Seção XVIII da NBM/SH;
XIX - armas e munições, suas partes e acessórios, compreendidos na seção
XIX da NBM/SH;
XX - mercadorias e produtos diversos compreendidos na Seção XX da
NBM/SH;
XXI - serviços de transporte e de comunicação.
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na legislação federal pertinente, a estabelecimento ou domicílio situado no
território mato-grossense, para nele ser consumida pelo respectivo
adquirente.
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a) não estiver credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Mato
Grosso para efetuar a apuração e o recolhimento mensal do ICMS devido
a título de substituição tributária;
b) estiver com a inscrição estadual suspensa ou cassada ou, ainda, quando
o respectivo credenciamento para apuração e recolhimento mensal do
ICMS estiver suspenso ou cancelado;
Art. 21-B Nas hipóteses previstas no inciso II do caput do art. 20, bem
como no art. 21, o remetente da mercadoria, na qualidade de contribuinte
substituído, é solidário em relação ao ICMS cujo imposto for diferido ou
suspenso para recolhimento pelo destinatário em operação subsequente.
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I - imposto destacado e/ou recolhido a menor, ou ainda, não recolhido, nas
hipóteses em que o destinatário estiver com a inscrição estadual suspensa
ou cassada;
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observada a obrigação de recomposição da apuração do imposto devido
pelo requerente pelo regime de apuração normal pertinente à totalidade
das operações e/ou prestações realizadas em cada ano civil.
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CAPÍTULO VIII
Dos Locais da Operação e da Prestação
fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de
inidônea;
transitado;
do exterior;
e) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, na hipótese
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h) aquele, no território mato-grossense, onde o ouro tenha sido extraído,
quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;
i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes,
crustáceos e moluscos;
j) o do estabelecimento destinatário da mercadoria ou bem, na hipótese
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a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem,
assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão,
repetição , ampliação e recepção;
imposto;
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onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o
seguinte:
§ 7º Ainda nas hipóteses do inciso III do caput, será observado o que segue:
I – considera-se, também, local da prestação de serviço:
a) o do estabelecimento ou domicílio do tomador, inclusive nas hipóteses
de serviço de provimento de acesso à Internet e de serviço prestado por
meio de satélite;
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b) o do estabelecimento do prestador de serviço localizado no Estado onde
o terminal estiver instalado ou habilitado, tratando-se de serviços de
telefonia;
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CAPÍTULO IX
Da Compensação do Imposto
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I - para a integração ou consumo em processo de industrialização ou
produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou
estiver isenta do imposto, exceto se se tratar de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou
prestação subseqüente não for tributada ou estiver isenta do imposto,
exceto as destinadas ao exterior;
III - para seu uso ou consumo, assim entendida a que não seja utilizada na
comercialização ou que não seja empregada para integração no produto
ou para ser consumida no respectivo processo de industrialização.
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este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do
quadriênio;
VI - serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto
com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo
e no artigo anterior, em livro próprio ou de outra forma que a legislação
determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo.
VII - ao final do quadragésimo oitavo mês, contado da data da entrada do
bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.
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Art. 26 O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto do qual se
creditou sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no
estabelecimento:
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Art. 28 O regulamento desta lei disporá sobre o período de apuração do
imposto.
@professorandrefantoni
72
Art. 30 Em substituição ao regime mencionado nos artigos 28 e 29, a
apuração do imposto poderá ser efetuada, também, através:
I - do cotejo entre créditos e débitos por mercadoria ou serviço dentro de
determinado período;
II - do cotejo entre créditos e débitos por mercadoria ou serviço em cada
operação;
III - do regime de estimativa, em função do porte ou da atividade do
estabelecimento, no qual o imposto será pago em parcelas periódicas,
assegurado ao sujeito passivo o direito de impugnação e de instauração
do processo contraditório;
IV - da forma prevista no regime especial a que se refere o artigo 34.
CAPÍTULO X
Do Lançamento e do Pagamento
@professorandrefantoni
73
§ 1º O imposto apurado na forma referida no caput será declarado pelo
contribuinte em consonância com o preconizado no inciso X do artigo 17.
@professorandrefantoni
74
lacuna ou impossibilidade de aplicação da legislação tributária vigente e
até que seja a legislação aperfeiçoada pela erradicação da respectiva
omissão, lacuna ou impossibilidade que motivou a edição de regra de
tributação excepcional.
§ 2º A regra de tributação especial de que trata este artigo será fixada junto
a unidade fazendária com atribuições regimentares pertinentes, que terá
até sessenta dias para incorporá-la objetivamente à legislação tributária,
erradicando assim a omissão, lacuna ou impossibilidade que motivou a
edição da regra de tributação fundada neste artigo.
CAPÍTULO XI
Das Obrigações Acessórias
@professorandrefantoni
75
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, consideram-se em situação fiscal
irregular as mercadorias ou serviços desacompanhados de documentos
fiscais exigidos ou acompanhados de documentação fiscal inidônea.
@professorandrefantoni
76
Art. 35-C A inidoneidade de que trata o artigo anterior poderá ser afastada
mediante processo administrativo tributário, em que o sujeito passivo
comprove, de forma inequívoca, que a irregularidade não importou em
falta de pagamento total ou parcial do imposto.
CAPÍTULO XII
Da Fiscalização Tributária
@professorandrefantoni
77
de outras unidades federadas, quando em fiscalização junto a seus
contribuintes localizados no território mato-grossense.
@professorandrefantoni
78
CAPÍTULO XIII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Seção I
Do lançamento de Ofício
@professorandrefantoni
79
apresentar maior grau de liquidez e efetividade prefere e precede ao de
menor grau de realização monetária, ainda que mais antigo.
@professorandrefantoni
80
eletronicamente registrado no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral
do Estado de Mato Grosso, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de
Fazenda.
@professorandrefantoni
81
§ 1º O instrumento de formalização do crédito tributário de que trata
o caput será integralmente processado, revisado e decidido integralmente
no âmbito da unidade da administração tributária que o expedir e, vencido
e não pago será convertido em Aviso de Cobrança da Conta Corrente Fiscal
para fins de inscrição em dívida ativa, com a aplicação, quando for o caso,
da penalidade cabível ao lançamento de ofício.
@professorandrefantoni
82
artigo seja submetido a novo decisório na esfera administrativa, devendo
o respectivo processo, depois de transcorrido o prazo regulamentar para
pagamento, ser eletronicamente registrado no Sistema Eletrônico de Conta
Corrente Geral do Estado de Mato Grosso, mantido no âmbito da Secretaria
de Estado de Fazenda.
@professorandrefantoni
83
processo eletrônico com garantia da origem e de seu signatário, desde que
atendam ao fixado na legislação tributária pertinente.
CAPÍTULO XIV-A
DOS ACRÉSCIMOS LEGAIS
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
84
Art. 47-B As importâncias fixas ou correspondentes a multas, limites para
fixação de multas ou limites de faixas para efeito de tributação poderão ser
expressas por meio de múltiplos ou submúltiplos da unidade denominada
Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso, que figura na legislação
tributária sob a forma de UPF/MT. (Nova redação dada pela
Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.05.2021)
@professorandrefantoni
85
Art. 47-D O pagamento espontâneo, feito fora do prazo fixado na
legislação tributária para vencimento da obrigação principal, sujeitará o
contribuinte à multa de mora de 0,333% (trezentos e trinta e três milésimos
de inteiro por cento) ao dia, até o limite máximo de 20% (vinte por cento),
aplicável sobre o valor do imposto corrigido
monetariamente. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
CAPÍTULO XIV-B
DAS PENALIDADES
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
86
equivalente a 55% (cinquenta e cinco por cento) do valor do imposto
devido ou da diferença não destacada;
@professorandrefantoni
87
estimativa, inferior ao escriturado ou registrado regularmente - multa
equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor imposto não declarado;
@professorandrefantoni
88
a) crédito do imposto decorrente do registro de documento fiscal que não
corresponda à operação ou prestação - multa equivalente a 100% (cem por
cento) do valor do crédito indevido, sem prejuízo do recolhimento da
importância indevidamente creditada;
@professorandrefantoni
89
1) multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação aplicável
ao contribuinte que tenha promovido a entrega, a remessa, o recebimento,
a estocagem ou o depósito do bem ou mercadoria;
@professorandrefantoni
90
e) prestação ou utilização de serviço desacompanhada de documentação
fiscal ou de documentos auxiliares exigidos na legislação - multa
equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da prestação, aplicável ao
contribuinte que tenha prestado o serviço ou que o tenha recebido;
@professorandrefantoni
91
prestação, quando não houver registro de passagem relativo ao referido
documento fiscal em sistema de controle de passagem nacional;
@professorandrefantoni
92
o) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as infrações
indicadas no caput deste inciso, não previstas nas alíneas a a n - multa
equivalente a 3 (três) UPF/MT;
@professorandrefantoni
93
1) quando não efetuado o pagamento do imposto destacado no
documento fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da
operação ou prestação indicado no documento fiscal;
@professorandrefantoni
94
l) reutilização, em outra operação ou prestação, de documento auxiliar de
documento fiscal eletrônico ou de documento fiscal - multa equivalente a
30% (trinta por cento) do valor da operação ou da prestação;
@professorandrefantoni
95
da operação e/ou prestação a que se referir a irregularidade, não inferior a
400 (quatrocentas) UPF/MT;
@professorandrefantoni
96
2) multa de 20% (vinte por cento) do valor da operação ou prestação
constante do documento fiscal, se sujeitas ao pagamento do imposto em
operação ou prestação posterior;
@professorandrefantoni
97
j) encerramento de livro fiscal escriturado por processamento de dados,
sem autenticação ou registro na repartição competente - multa equivalente
a 10 (dez) UPF/MT por livro;
@professorandrefantoni
98
e de saídas e das prestações adquiridas e das realizadas no período,
constantes nos bancos de dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
@professorandrefantoni
99
VI - infrações relativas à inscrição no cadastro de contribuintes e às
alterações cadastrais:
@professorandrefantoni
100
das operações de entradas e de saídas e das prestações adquiridas e das
realizadas no período, constantes nos bancos de dados da Secretaria de
Estado de Fazenda;
@professorandrefantoni
101
imediatamente anterior - multa equivalente ao valor de 1 (uma) UPF/MT
por arquivo não entregue ou entregue fora do padrão;
@professorandrefantoni
102
VIII - infrações relativas ao uso de equipamento emissor de cupom fiscal -
ECF:
@professorandrefantoni
103
6) não exibição de lacre ao fisco - multa equivalente a 30 (trinta) UPF/MT
por lacre, aplicável ao credenciado;
@professorandrefantoni
104
2) utilizar ECF que contenha dispositivo ou software capaz de anular ou
reduzir qualquer operação já totalizada - multa equivalente a 40%
(quarenta por cento) do valor das operações e/ou prestações a que se
referir a irregularidade;
@professorandrefantoni
105
por equipamento, aplicável ao interventor;
2) falta de comunicação da cessação de uso de ECF - multa equivalente a
40 (quarenta) UPF/MT, por equipamento, aplicável ao usuário;
3) falta de comunicação ao fisco no prazo regulamentar de perda de
valores acumulados nos totalizadores residentes em memória fiscal de ECF
- multa equivalente a 80 (oitenta) UPF/MT, por equipamento;
@professorandrefantoni
106
alíneas a e b deste inciso - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do
valor da UPF/MT por vasilhame irregular;
@professorandrefantoni
107
3) nas demais intimações referentes ao mesmo registro de exportação -
multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação e/ou
prestação;
XI - outras infrações:
a) não prestar informações solicitadas pelo fisco ou, por qualquer meio,
causar embaraço, dificultar ou impedir a ação fiscalizadora:
1) na primeira intimação - multa equivalente a 5 (cinco) UPF/MT;
@professorandrefantoni
108
aplicável à infração fica reduzida a 15% (quinze por cento) do valor do
crédito ainda não efetivamente compensado ou utilizado, sem prejuízo da
obrigação de efetuar o estorno do respectivo valor, bem como da aplicação
das penalidades previstas em relação ao montante já compensado.
§ 2º A aplicação das penalidades previstas neste artigo deve ser feita sem
prejuízo da exigência do imposto em instrumento constitutivo do crédito
tributário.
I - a, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, e o do inciso III;
II - a, g, k, l, n e p do inciso IV;
III - a e c do inciso V.
a) a, b, c, d e e do inciso II;
b) a, b, c, d, e, f, g, h, i e m do inciso III;
c) a, b, d, e, f, j, k, l, m, o, p, r, s, t e u do inciso IV;
d) d e l do inciso V;
e) e do inciso VI;
@professorandrefantoni
109
f) e do inciso VII;
g) b do inciso XI;
a) a, b, c, d, e, f, g e h do inciso III;
b) d, e, j, l, p e r do inciso IV.
@professorandrefantoni
110
§ 13 A aplicação de penalidade prevista neste artigo relativa ao uso do ECF
não impede a apreensão do equipamento, a suspensão ou
descredenciamento da empresa credenciada e/ou o descredenciamento
do software e/ou do seu produtor, cassação das autorizações
de software de sua autoria já existentes, ou ainda, a proibição da concessão
de novas autorizações para software de sua autoria, na forma prevista na
legislação tributária.
@professorandrefantoni
111
II - enquanto não proferida a decisão administrativa de primeira instância:
a) redução de 30% (trinta por cento) do valor da multa para pagamento à
vista;
b) parcelado em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, com redução de
20% (vinte por cento) do valor da multa lançada;
@professorandrefantoni
112
CAPÍTULO XIV-C
DO PARCELAMENTO
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
III - a expressa desistência, sem ônus para a Fazenda Pública, dos recursos
administrativos ou judiciais já apresentados para discussão do débito
confessado;
IV - a concordância de que, em caso de inadimplência, o saldo devedor
será enviado para inscrição em dívida ativa, sem prévia comunicação.
@professorandrefantoni
113
§ 5º Respeitado o disposto neste artigo e em legislação complementar, o
saldo de parcelamento em curso poderá ser objeto de novo parcelamento.
CAPÍTULO XIV-D
DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO E DE PAGAMENTO DO
IMPOSTO
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
114
II - de débitos fiscais definitivamente constituídos em nome da empresa,
de coligadas ou controladas, bem como de seus sócios;
III - do tipo da atividade econômica desenvolvida pelo estabelecimento.
CAPÍTULO XIV-E
DO ABANDONO DE BENS E MERCADORIAS
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
115
§ 2º Os bens e mercadorias considerados abandonados poderão ser, sem
preferência de ordem:
I - doados;
@professorandrefantoni
116
parágrafo, suficiente para quitação dos tributos pertinentes às respectivas
operação e/ou prestação das quais resultou a retenção do bem ou
mercadoria, o saldo remanescente do crédito tributário será considerado
insubsistente.
CAPÍTULO XIV-F
DO DEVEDOR CONTUMAZ
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
117
períodos de apuração, em valor e/ou percentual que exceder aos critérios
mínimos fixados no regulamento desta Lei.
@professorandrefantoni
118
CAPÍTULO XIV-G
DO APOIO À CONFORMIDADE TRIBUTÁRIA
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Seção I
Da Autorregularização
(Acrescentada pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
119
§ 4º O decurso do prazo indicado na notificação prevista no § 1º deste
artigo, sem a devida regularização, poderá acarretar o lançamento de ofício
com aplicação das penalidades previstas na legislação.
Seção II
Da Orientação Tributária
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
@professorandrefantoni
120
CAPÍTULO XIV-H
DA MEDIDA CAUTELAR FISCAL
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
CAPÍTULO XIV-I
DAS DISPOSIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS RELATIVAS AO REGIME DE
COMBUSTÍVEIS
(Acrescentado pela Lei 11.992/2022, efeitos a partir de 1º de abril de 2023)
Seção I
Das Disposições Iniciais
Subseção I
Das Convenções
@professorandrefantoni
121
Complementar Federal nº 192, de 11 de março de 2022, que implicou a
celebração, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária -
CONFAZ, do Convênio ICMS 199, de 22 de dezembro de 2022, publicado
I - B100: Biodiesel;
II - Óleo Diesel A: combustível puro, sem adição de B100;
B100;
IV - GLP: gás liquefeito de petróleo;
@professorandrefantoni
122
federal competente;
XII - UF e UFs: unidade federada e unidades federadas, respectivamente.
fica suspensa a aplicação dos preceitos desta Lei, que com elas forem
contrariarem.
Subseção II
Das Premissas para a Tributação Monofásica
Art. 47-Q Nos termos deste capítulo, o ICMS incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, nas operações, ainda que iniciadas no
@professorandrefantoni
123
Art. 47-R Para todos os efeitos deste capítulo, nos termos da Lei
Complementar Federal nº 192/2022, serão observadas as seguintes
disposições:
@professorandrefantoni
124
VIII - nas operações com GLP/GLGN, entre contribuintes:
a) o imposto da parcela de GLP, contido na mistura, caberá à UF onde
ocorrer o consumo; e
Subseção III
Dos Contribuintes
III - a CPQ;
IV - a UPGN;
V - o formulador de combustíveis;
VI - o importador de combustíveis.
@professorandrefantoni
125
Subseção IV
Da Incidência e do Fato Gerador
importação;
importado.
@professorandrefantoni
126
Subseção V
Da Inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de Mato Grosso -
CCE/MT
outra UF que efetuem remessa dos combustíveis para Mato Grosso ou que
adquiram B100 no respectivo território.
Estado.
@professorandrefantoni
127
Seção II
Do Cálculo do Imposto Retido e do Momento do Pagamento
Subseção I
Da Alíquota do ICMS
Art. 47-W Para fins do disposto neste capítulo, as alíquotas do ICMS ficam
real).
Parágrafo único As alíquotas de que trata o caput deste artigo são fixadas
em quilograma para GLP/GLGN e em litro para o diesel e o biodiesel.
Subseção II
Da Base de Cálculo do ICMS
Art. 47-X As operações com Óleo Diesel A têm como base de cálculo o
contribuinte.
@professorandrefantoni
128
multiplicação da alíquota específica do combustível pelo peso ou volume
do combustível.
Subseção III
Do Momento do Pagamento do Imposto
Art. 47-Z O imposto incidente, nos termos deste capítulo, deverá ser
recolhido:
a crédito da UF:
Diesel A; e
@professorandrefantoni
129
bases, pela CPQ, pela UPGN e pelo formulador de combustíveis, devendo
ser recolhido por ocasião da operação subsequente.
combustíveis.
@professorandrefantoni
130
de destino.
Seção III
Da Impossibilidade de Apropriação de Crédito no Regime de
Tributação Monofásica
@professorandrefantoni
131
a sua natureza, ficando o contribuinte obrigado a promover o devido
estorno na proporção das saídas dos referidos produtos.
Seção IV
Das Operações Subsequentes à Operação Tributada com
Combustíveis Derivados de Petróleo e dos Procedimentos da
Formulador de Combustíveis
respectivos acréscimos.
@professorandrefantoni
132
§ 3º Para efeito do cálculo do imposto a ser repassado às UFs de origem
do B100 e de consumo dos combustíveis derivados de petróleo e do B100
contido na mistura do Óleo Diesel B, serão consideradas as alíquotas
@professorandrefantoni
133
autorizado por ofício da UF, sujeitará o estabelecimento ou contribuinte ao
ressarcimento do imposto deduzido e acréscimos legais.
Seção V
Das Demais Disposições
@professorandrefantoni
134
previstos na legislação deste Estado, em relação ao imposto que lhe for
destinado, na hipótese de entrega das informações fora dos prazos
estabelecidos no Convênio ICMS 199/2022.
@professorandrefantoni
135
do remetente à restituição da parcela do imposto efetivamente repassado
nos termos do § 1° também deste artigo.
CAPÍTULO XV
Das Disposições Finais e Transitórias
@professorandrefantoni
136
produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas,
destinadas ao exterior.
@professorandrefantoni
137
V - o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
a) no período compreendido entre 1º de novembro de 1996 e 31 de
dezembro de 2000;
Art. 49-A Para efeito do disposto nos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, em
combinação com o § 5° do Art. 15, e, ainda, na hipótese da alínea "e" do
inciso II do Art. 14, no caso de operações e prestações que destinem bens
e serviços a consumidor final, não contribuinte do ICMS, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será
partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino, cabendo à
unidade federada: (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º/01/2016)
I - de destino:
a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;
d) a partir de 2019: 100% (cem por cento) do montante apurado;
II - de origem:
a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado;
d) a partir de 2019: zero.
@professorandrefantoni
138
§ 1º A forma e prazos de recolhimento das parcelas do imposto devidas ao
Estado de Mato Grosso, nos termos deste artigo, serão disciplinados no
regulamento desta Lei e em normas complementares editadas no âmbito
da Secretaria Adjunta da Receita Pública da Secretaria de Estado de
Fazenda. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º/01/2016)
@professorandrefantoni
139
feriados e pontos facultativos estaduais. (Acrescentado o art. 50-B pela
Lei 11.081/2020)
@professorandrefantoni
140
Lei Nº 7301 DE 17/07/2000 – IPVA
Consolidada até a Lei 11.669/2022.
Disposição Preliminar
Art. 1º Fica instituído o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA, conforme artigo 155, inciso III, da Constituição
Federal.
@professorandrefantoni
141
Seção III - Do Local da Ocorrência do Fato Gerador
Art. 4º Considera-se local da ocorrência do fato gerador do imposto o
município onde estiver domiciliado o proprietário do veículo, no território
mato-grossense.
Parágrafo único O disposto no caput aplica-se também em relação ao
município mato-grossense de domicílio do devedor fiduciário ou
arrendatário, nos casos de contrato de arrendamento mercantil, ainda que
o credor fiduciário ou o arrendante esteja domiciliado em outra unidade
da Federação.
@professorandrefantoni
142
b) em relação ao veículo aquático, a potência do motor, o comprimento, o
tipo de casco e/ou o ano de fabricação;
c) em relação ao veículo terrestre, a marca, o modelo, a potência, a espécie
e/ou o ano de fabricação.
§ 1º A tabela discriminativa do valor médio de mercado deve ser publicada
até o dia 31 de dezembro do exercício anterior ao da cobrança do imposto.
§ 2º Na impossibilidade da aplicação da base de cálculo prevista neste
artigo, deve-se adotar o valor:
a) de veículo similar constante da tabela ou existente no mercado;
b) arbitrado pela autoridade administrativa na inviabilidade da aplicação
da regra precedente.
§ 3º É irrelevante para determinação da base de cálculo o estado de
conservação do veículo individualmente considerado.
§ 4º Nas situações em que for constatada notória redução nos preços
médios de mercado vigentes entre o mês de setembro e o mês de
dezembro, poderá o Poder Executivo, excepcionalmente, autorizar a
redução da base de cálculo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.585, de
04.07.2011, DOE MT de 05.07.2011)
@professorandrefantoni
143
decorrência de contrato de arrendamento mercantil, desde que registrados
neste Estado; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 10663 DE 10/01/2018).
II - 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para motocicleta,
ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência acima de 180
(cento e oitenta) até 300 (trezentas) cilindradas cúbicas;
III - 3% (três por cento) para motocicleta, ciclomotor, triciclo, quadriciclo,
motoneta com potência acima de 300 (trezentas) até 600 (seiscentas)
cilindradas cúbicas;
IV - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para motocicleta,
ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência cima de 600
(seiscentas) cilindradas cúbicas;
V - 2% (dois por cento) para automóvel de passeio, carga ou misto, com
potência de até 1000 (mil) cilindradas cúbicas;
VI - 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para os utilitários não
especificados nos incisos V e VII;
VII - 3,0% (três por cento) para veículo terrestre de passeio, carga ou misto,
jipe, picape e camioneta com cabine fechada ou dupla, veículo aéreo,
veículo aquático e demais veículos não especificados;
VIII - 4,0% (quatro por cento) para veículos de competição.
Seção VI - Da Isenção
@professorandrefantoni
144
conduzido por seu representante legal (curador); limitada a isenção a 01
(um) veículo por proprietário;
IV - ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro
equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico;
V - veículo de aluguel (táxi), dotado ou não de taxímetro, destinado ao
transporte de pessoa, limitada a isenção a 1 (um) veículo por proprietário;
VI - veículo de combate a incêndio;
VII - locomotiva e vagão ou vagonete automovidos, de uso ferroviário;
VIII - embarcação de pescador profissional, pessoa natural, por ele utilizada
na atividade pesqueira, com capacidade de carga até 3 (três) toneladas,
limitada a isenção a 1 (uma) embarcação por proprietário;
IX - veículo com mais de 18 (dezoito) anos de fabricação.
@professorandrefantoni
145
a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (vinte graus), ou
ocorrência simultânea de ambas as situações;
III - pessoa portadora de deficiência mental severa ou profunda ou autista,
aquela cuja condição seja atestada conforme os critérios e requisitos
definidos na Portaria Interministerial SEDH/MS nº 2, de 21 de novembro de
2003, ou em outra que venha a substituí-la;
IV - pessoa portadora de deficiência auditiva aquela que apresenta perda
bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida
por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
(Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.586, de 04.07.2011, DOE MT de
05.07.2011)
§ 5º O veículo a que se refere o inciso III do caput poderá ser adquirido
diretamente pela pessoa portadora de deficiência que tenha plena
capacidade jurídica e, no caso dos interditos, por seus representantes
legais.
§ 6º A isenção prevista no inciso III do caput deste artigo aplica-se a veículo:
I - novo, cujo preço de aquisição exarado na Nota Fiscal que acobertar a
respectiva compra, incluídos os tributos incidentes, não seja superior ao
previsto em convênio celebrado no âmbito do CONFAZ dispondo sobre a
isenção do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação - ICMS nas saídas destinadas a pessoas com deficiência;
II - usado, cujo valor de mercado não seja superior ao previsto no convênio
mencionado no inciso I deste parágrafo.
§ 7º Fica autorizado o Poder Executivo a conceder a isenção de que trata o
caput deste artigo de veículo movido a Gás Natural Veicular (GNV) com
placa de Mato Grosso, com potência máxima de 1600 (um mil e seiscentas)
cilindradas, que esteja registrado em nome de motorista de aplicativo ou
de seu cônjuge.
§ 8º Fica autorizado o Poder Executivo a conceder a isenção das taxas de
emissão do CRV-e e CRLV-e, vistoria veicular e autorização para alteração
de características dos veículos que realizarem a conversão para Gás Natural
Veicular (GNV) com placa de Mato Grosso, com potência máxima de 1600
@professorandrefantoni
146
(um mil e seiscentas) cilindradas, que esteja registrado em nome de
motorista de aplicativo ou de seu cônjuge.
CAPÍTULO II - Da Não-Incidência
@professorandrefantoni
147
Seção II - Da Solidariedade
@professorandrefantoni
148
CAPÍTULO IV - Do Pagamento
Art. 14. O valor do imposto compreende tantos doze avos do seu valor
anual quantos forem os meses faltantes para o término do ano civil,
incluindo-se o mês da ocorrência do evento, nas seguintes situações:
I - primeira aquisição do veículo por consumidor final;
II - desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado, diretamente
ou por meio de trading, do exterior por consumidor final;
III - incorporação de veículo ao ativo permanente do fabricante, do
revendedor ou do importador;
IV - perda de isenção ou de não-incidência;
V - restabelecimento do direito de propriedade ou de posse de veículo, no
caso de perda, furto ou roubo.
Art. 15. O imposto deve ser pago na data da realização do ato, mesmo
quando não se tenha esgotado o prazo regulamentar para o seu
pagamento, no caso de alienação ou de transferência da propriedade de
@professorandrefantoni
149
veículo, ou sua posse, nas hipóteses de aquisição através de alienação
fiduciária em garantia ou de arrendamento mercantil, para pessoa
domiciliada em outra unidade da Federação.
CAPÍTULO V - Da Restituição
@professorandrefantoni
150
Art. 16-A. As importâncias recolhidas a maior ou em duplicidade a título
de IPVA, referente a determinado veículo, serão compensadas,
automaticamente, com o imposto devido pelo sujeito passivo, em relação
ao mesmo veículo, nos exercícios seguintes, até a extinção do excesso.
§ 1º O disposto no caput não se aplica se ocorrer, no mesmo exercício do
recolhimento, alienação do veículo, transferência do seu registro para outra
unidade da Federação, ou ainda, sua baixa, por perda total, hipóteses em
que a restituição do indébito será processada mediante requerimento do
interessado, na forma em que dispuser o regulamento.
§ 2º A devolução da importância recolhida a maior ou em duplicidade em
relação a veículo objeto de furto ou roubo ocorrido no mesmo exercício do
recolhimento, será processada mediante requerimento do interessado, que
deverá ser apresentado no mês do vencimento do tributo relativo ao
exercício subseqüente, desde que até esse período não tenha havido a
recuperação do aludido bem.
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, em havendo a recuperação do
veículo, a importância favorável ao contribuinte será compensada com o
valor do imposto devido nos exercícios seguintes, até a sua extinção.
§ 4º Não haverá compensação de indébito tributário com IPVA devido em
relação a outro veículo, ainda que pertencente ao mesmo titular. (Artigo
acrescentado pela Lei nº 7.867, de 20.12.2002, DOE MT de 20.12.2002, com
efeitos a partir de 01.01.2003)
@professorandrefantoni
151
exercício subseqüente, desde que até esse período não tenha havido a
recuperação do aludido bem.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, em havendo a recuperação do
veículo, a importância favorável ao contribuinte será computada
proporcionalmente em relação ao período compreendido entre a data do
evento e da recuperação ou do término do ano civil, conforme a
recuperação tenha ocorrido, respectivamente, no mesmo exercício ou não.
§ 5º A diferença calculada em consonância com o parágrafo anterior será
automaticamente compensada com o valor do imposto devido nos
exercícios seguintes, até a sua extinção. (Artigo acrescentado pela Lei nº
7.867, de 20.12.2002, DOE MT de 20.12.2002, com efeitos a partir de
01.01.2003)
§ 6º As delegacias de polícia deverão contar com avisos, em locais de fácil
visualização, que exponham o disposto no caput deste artigo.
@professorandrefantoni
152
Art. 18. Além das previstas nesta lei, o contribuinte, inclusive o solidário,
submete-se ainda ao cumprimento de outras obrigações tributárias
acessórias, estabelecidas na legislação tributária.
@professorandrefantoni
153
§ 2º Em caso de parcelamento ou reparcelamento, o valor de cada parcela
mensal será acrescido dos juros de mora equivalentes a 1% (um por cento)
ao mês calendário.
§ 3º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da
inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das penalidades
cabíveis ou de quaisquer outras medidas de garantia previstas na legislação
tributária.
@professorandrefantoni
154
§ 3º No caso da prática de mais de uma infração conexas com o mesmo
fato que lhes deu origem, deve ser aplicada apenas a multa mais grave.
§ 4º A multa prevista na alínea "b" do inciso I deste artigo será reduzida em
50% (cinqüenta por cento) do seu valor, quando o pagamento for realizado
até 30 (trinta) dias após a ciência da notificação para recolhimento do
tributo.
@professorandrefantoni
155
VII - nos cartórios de registros públicos.
Parágrafo único. A fiscalização de que trata o caput será realizada de
conformidade com as disposições legais e de acordo com o que dispuser
o Protocolo firmado entre os órgãos envolvidos.
@professorandrefantoni
156
responsável pelo controle de arrecadação, todos os dados cadastrais dos
veículos.
@professorandrefantoni
157
§ 1º As informações e documentos a que se refere o caput servirão como
prova na constituição de crédito tributário para exigência de IPVA e ou
penalidades por descumprimento de obrigação relativa ao tributo,
mediante a lavratura de Notificação/Auto de Infração ou expedição de
Aviso de Cobrança, conforme disposto em legislação específica.
§ 2º Nas hipóteses tratadas neste artigo, incumbe ao fisco promover o
saneamento das informações, mediante etapa preexistente à lavratura da
NAI ou à expedição de Aviso de Cobrança, na forma disciplinada em
legislação específica.
§ 3º Para fins do disposto neste artigo, os documentos gerados na forma
prevista no caput deverão conter a identificação da unidade fazendária
responsável por sua emissão, dispensada a aposição de assinatura ou de
chancela mecânica ou eletrônica. (Artigo acrescentado pela Lei nº 8.628, de
29.12.2006, DOE MT de 29.12.2006)
@professorandrefantoni
158
§ 4º Serão fixados em regulamento, editado pelo Poder Executivo, o
período alcançado pela remissão e anistia decorrentes deste artigo, bem
como a data da consolidação do crédito tributário para apuração do valor
correspondente. (Artigo acrescentado pela Lei nº 9.193, de 10.08.2009, DOE
MT de 10.08.2009)
@professorandrefantoni
159
CAPÍTULO X - Disposições Finais e Transitórias
Art. 30. Enquanto não editado o regulamento desta lei, fica assegurada a
aplicação do disposto na atual legislação tributária no que não for
incompatível com a presente.
Art. 31. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 1º de janeiro de 2001, quando então ficarão revogadas
as Leis nos 4.963, de 23 de dezembro de 1985, 4.972, de 08 de abril de
1986, e 6.977, de 30 de dezembro de 1997.
@professorandrefantoni
160
Lei nº 7.850 de 18/12/2002 – ITCD
Consolidada até a Lei 11.329/2021.
CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA
@professorandrefantoni
161
ou comercial, nacional ou estrangeira, bem como direito societário,
debênture, dividendo e crédito de qualquer natureza;
II - dinheiro, haver monetário em moeda nacional ou estrangeira e título
que o represente, depósito bancário e crédito em conta corrente, depósito
em caderneta de poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo
mútuo de ações, de renda fixa, de curto prazo, e qualquer outra aplicação
financeira e de risco, seja qual for o prazo e a forma de garantia;
III - bem incorpóreo em geral, inclusive título e crédito que o represente,
qualquer direito ou ação que tenha de ser exercido e direitos autorais.
§ 2º A transmissão de propriedade ou domínio útil de bem imóvel ou de
direito a ele relativo, situado no Estado, sujeita-se ao imposto, ainda que o
respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outro Estado, no
Distrito Federal ou no exterior e, no caso de doação, ainda que doador,
donatário ou ambos não tenham domicílio ou residência neste Estado.
§ 3º O bem móvel, o título e o direito em geral, inclusive os que se
encontrem em outro Estado ou no Distrito Federal, também ficam sujeitos
ao imposto de que trata esta lei, no caso de o inventário, arrolamento ou
testamento processar-se neste Estado ou nele tiver domicílio o doador.
§ 4º O bem móvel, o título e o direito em geral, inclusive os que se
encontrem em outro Estado ou no Distrito Federal, também ficam sujeitos
ao recolhimento do imposto de que trata esta Lei, na hipótese de o
inventário ser processado extrajudicialmente dentro do Estado de Mato
Grosso. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 10488 DE 29/12/2016).
@professorandrefantoni
162
b) quando o ato referido na alínea anterior ocorrer no exterior e o herdeiro,
legatário ou donatário tiver domicílio neste Estado.
@professorandrefantoni
163
§ 1º Sem prejuízo da observância do estatuído no § 2º, a não-incidência
prevista nas alíneas "c", "d", e "e" do inciso I fica condicionada a que as
entidades nelas mencionadas atendam aos seguintes requisitos:
I - não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas,
a qualquer título;
II - apliquem integralmente no País os seus recursos na manutenção dos
seus objetivos institucionais;
III - mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às entidades mencionadas nas alíneas
"b" a "f" do inciso I, desde que os bens, direitos, títulos ou créditos sejam
destinados ao atendimento de suas finalidades essenciais.
CAPÍTULO IV - DA ISENÇÃO
@professorandrefantoni
164
b) de bem imóvel, incluída a construção, destinado a programa de
habitação popular, devidamente reconhecido pelo Poder Público
competente;
c) de bem imóvel para assentamentos rurais concernentes ao programa de
reforma agrária. (Alínea acrescentada pela Lei nº 8.673 de 06/07/2007).
d) de bem imóvel urbano ou rural com matrícula oriunda de área pública,
nos casos de legitimação de posse, quando se tratar do seu primeiro
registro de direito real. (Alínea acrescentada pela Lei Nº 9777 DE
13/07/2012).
e) de bem imóvel, urbano ou rural, à empresa pública ou à sociedade de
economia mista, quando integrante da Administração Pública Estadual
Indireta do Estado de Mato Grosso. (Alínea acrescentada pela Lei Nº
11314 DE 25/02/2021).
@professorandrefantoni
165
III - o doador, o cedente de bem ou direito, e, no caso do parágrafo único
do artigo anterior, o donatário;
IV - qualquer pessoa física ou jurídica que detiver o bem transmitido ou
estiver na sua posse, na forma desta lei;
V - os pais, pelo imposto devido pelos seus filhos menores;
VI - os tutores ou curadores, pelo imposto devido pelos seus tutelados ou
curatelados;
VII - os administradores de bens de terceiros, pelo imposto devido por
estes;
VIII - o inventariante ou testamenteiro, pelo imposto devido pelo espólio.
Parágrafo único. Os serventuários dos registros de imóveis que
procederem ao registro de formais de partilha e de cartas de adjudicação
e os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso -
DETRAN-MT que procederem à transferência de propriedade, por doação
ou causa mortis, de veículos, sem a comprovação do pagamento do ITCD,
responderão solidariamente com o contribuinte pelo imposto devido.
@professorandrefantoni
166
Art. 11. O valor do bem ou direito, base para o cálculo do imposto, nos
casos em que este é pago antes da transmissão, é o da data em que for
efetuado o pagamento.
Art. 15. Em qualquer das hipóteses previstas nos arts. 11 a 14, o valor da
base de cálculo, em se tratando de imóvel ou direito a ele relativo, não será
inferior:
I - quando urbano, ao valor fixado para o lançamento do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Urbana - IPTU;
@professorandrefantoni
167
II - quando rural, ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para
efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural -
ITR.
Art. 18-A Caso a SEFAZ/MT ultrapasse 30 (trinta) dias para apresentar sua
avaliação, poderá o contribuinte efetuar o recolhimento do ITCD mediante
guia emitida pela SEFAZ/MT, tendo por parâmetro:
I - no caso de imóvel rural, o valor previsto no ITR, nos termos do art. 15, II,
desta Lei;
II - no caso de imóvel urbano, o valor previsto no IPTU;
III - no caso de veículos automotores, o valor previsto no IPVA;
IV - no caso dos semoventes, os valores previstos nas listas de preços
mínimos divulgados através de Portarias da SEFAZ/MT;
V - nos demais casos, o valor indicado pelo contribuinte.
§ 1º Caso o valor, quando arbitrado pela SEFAZ/MT, seja maior que o
adotado como base de cálculo, a diferença do imposto será paga mediante
emissão de guia complementar, sem nenhuma correção.
§ 2º Caso o valor, quando arbitrado pela SEFAZ/MT, seja menor que o
adotado como base de cálculo, o imposto pago a maior deverá ser
restituído ao contribuinte.
@professorandrefantoni
168
§ 3º Caso o contribuinte não concorde com o valor arbitrado pela
SEFAZ/MT, poderá recorrer via administrativa, nos termos do § 1º do art.
13 desta Lei, e, não satisfeito, poderá também recorrer a via judicial.
@professorandrefantoni
169
II - nas doações:
@professorandrefantoni
170
§ 6º Fica dispensado o pagamento do imposto quando o valor a pagar for
inferior a 1 (uma) UPF/MT.
@professorandrefantoni
171
CAPÍTULO IX - DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
@professorandrefantoni
172
contratantes a apresentação do respectivo documento de arrecadação do
imposto;
g) em se tratando de doação de veículos, a apresentação do respectivo
instrumento ao Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso -
DETRAN/MT será sempre precedida do pagamento do ITCD.
§ 2º O pagamento do imposto poderá ser parcelado na forma que dispuser
o regulamento.
@professorandrefantoni
173
§ 2º Em caso de parcelamento ou reparcelamento, o valor de cada parcela
mensal será acrescido dos juros de mora equivalentes a 1% (um por cento)
ao mês calendário.
§ 3º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da
inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das penalidades
cabíveis ou de quaisquer outras medidas de garantia previstas na legislação
tributária. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 7.900, de 02.06.2003, DOE
MT de 02.06.2003, com efeitos a partir do 1º dia do mês subseqüente ao
da sua publicação)
@professorandrefantoni
174
(duzentos e quarenta) dias, a multa será de 10% (dez por cento); (Inciso
acrescentado pela Lei Nº 10488 DE 29/12/2016).
II - falta de recolhimento do imposto por omissão, inclusive decorrente de
declaração falsa ou sonegação de bens, do contribuinte, responsável,
serventuário de justiça, tabelião ou terceiro - multa equivalente a 100%
(cem por cento) do valor do imposto não recolhido;
III - apurando-se que o valor atribuído ao bem ou direito, objeto de
transmissão causa mortis ou doação, em documento particular ou público,
tenha sido inferior ao praticado no mercado - multa equivalente a 100%
(cem por cento) da diferença do imposto não recolhido, sem prejuízo do
pagamento desta e dos acréscimos cabíveis;
IV - descumprimento de obrigação acessória, estabelecida nesta lei, em
regulamento ou em legislação complementar - multa de 10 (dez) UPFMT,
por infração, aplicável tanto ao contribuinte quanto ao responsável
solidário que concorreu para a sua ocorrência.
§1º As multas previstas neste artigo, excetuadas as expressas em UPFMT,
serão calculadas sobre os respectivos valores básicos corrigidos
monetariamente.
@professorandrefantoni
175
de 2001, que dispões sobre o Processo Administrativo Tributário - PAT, no
Estado de Mato Grosso.
§ 3º As multas baseadas em UPF/MT serão convertidas em moeda corrente,
na data do respectivo lançamento, aplicando-se o disposto no § 11 do art.
47-E da Lei nº 7.098, de 30 de dezembro de 1998.
@professorandrefantoni
176
Art. 32. Compete à Procuradoria-Geral do Estado intervir e ser ouvida nos
inventários, arrolamentos e outros feitos processados neste Estado, no
interesse da arrecadação do ITCD, zelando pela sua regularidade.
@professorandrefantoni
177
CAPÍTULO XII - DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art. 34. Além das hipóteses previstas nesta lei, fica assegurada a restituição
das quantias recolhidas indevidamente aos cofres públicos, no todo ou em
parte, àqueles que comprovarem o indébito, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 37. Respeitado o disposto nesta Lei, bem como o limite de até 36
(trinta e seis) parcelas, os créditos tributários referentes ao ITCD,
constituídos ou não, inscritos em dívida ativa ou não, poderão ser objeto
de parcelamento, observado o disposto no regulamento desta lei e em
legislação complementar.
@professorandrefantoni
178
Parágrafo único. Ficam a Secretaria de Estado de Fazenda e a Procuradoria-
Geral do Estado autorizadas a editar os atos necessários ao cumprimento
do disposto neste artigo, no âmbito de sua competência.
@professorandrefantoni
179
LEI Nº 8.797, DE 08 DE JANEIRO DE 2008.
TÍTULO I
Das Normas Gerais do Processo Administrativo Tributário
CAPÍTULO I
Dos Princípios
Seção III
Dos Impedimentos e da Suspeição
@professorandrefantoni
180
de o integrante do Grupo TAF autuante atuar no procedimento fiscal ou no
PAT, será designado outro servidor do mesmo cargo em sua substituição.
Dos Prazos
Art. 20 Os prazos fluem a partir da data da ciência e são contados em dias
úteis, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o do
vencimento. (Nova redação dada pela Lei 11.286/21)
@professorandrefantoni
181
§ 1º A contagem dos prazos somente se inicia ou se encerra em dia de
expediente normal no órgão em que tramita o processo ou deva ser
praticado o ato.
@professorandrefantoni
182
Seção IX
Da Constituição do Crédito Tributário
Art. 29 Lavrada a NAI, será o sujeito passivo, desde logo, notificado a pagar
ou apresentar por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da
data da ciência do lançamento de ofício.
TÍTULO II
Do Conselho de Contribuintes
CAPÍTULO I
Da Estrutura e do Funcionamento do Conselho de Contribuintes
@professorandrefantoni
183
exclusão, por equidade, de pagamento de crédito tributário. (Nova
redação dada pela Lei 9.863/12)
CAPÍTULO II
Das Câmaras de Julgamento
CAPÍTULO III
Do Conselho de Contribuintes–Pleno
@professorandrefantoni
184
V - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso;
VI - Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil;
VII - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de
Mato Grosso.
§ 4º A nomeação do conselheiro representante dos contribuintes
dependerá de apresentação pelo indicado de certidão negativa de débitos
para com a Fazenda Pública Estadual.
@professorandrefantoni
185
§ 10 Os representantes dos contribuintes a que se refere o caput são
membros integrantes da respectiva entidade de categoria econômica ou
profissional detentores de títulos de Bacharéis em Direito, Ciências
Contábeis, Ciências Econômicas ou Administração.
@professorandrefantoni
186
§ 2º Aberta sessão, será verificada a presença de quórum mínimo para
julgamento do processo, correspondente a maioria dos conselheiros, por
representação, excluído da contagem o Conselheiro Presidente.
@professorandrefantoni
187
afastamento por motivo de licença ou férias, na forma e prazo que dispuser
o regulamento;
@professorandrefantoni
188
Parágrafo único O regulamento poderá, em substituição ao disposto
no caput deste artigo, estabelecer que os conselheiros representantes dos
contribuintes e seus suplentes a que se refere o § 3º do Art. 44, percebam
por sessão a que comparecerem a gratificação correspondente a 80%
(oitenta por cento) do valor do salário mínimo vigente no mês em que
forem completadas 10 (dez) sessões de participação no Conselho de
Contribuintes Pleno ou de participação em turma rotativa, assim instituída
na forma do Art. 40.
TÍTULO III
Do Processo Administrativo Tributário
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 56 Opera-se a desistência do litígio na esfera administrativa:
II – tacitamente:
a) pelo pagamento ou pedido de parcelamento ou compensação do
crédito tributário em litígio;
b) pela propositura de ação judicial relativa à mesma matéria objeto do
processo administrativo, devendo a circunstância ser reconhecida pela
autoridade julgadora, que determinará o seu encaminhamento à
Procuradoria Fiscal;
c) pela não apresentação da impugnação tempestiva.
@professorandrefantoni
189
impugnação, antes do respectivo julgamento, incumbe ao servidor
responsável pelo órgão preparador comunicar o evento à Presidência do
Conselho de Contribuintes.
@professorandrefantoni
190
CAPÍTULO III
Da Impugnação
CAPÍTULO IV
Das Provas
@professorandrefantoni
191
Art. 88 As decisões do Conselho de Contribuintes-Pleno serão tomadas,
por maioria simples de votos, de forma colegiada, sendo o voto do
Presidente qualificado para fim de desempate, entre as posições
divergentes e equilibradas.
TÍTULO IV
Das Disposições Finais do Processo Administrativo Tributário
@professorandrefantoni
192
§ 1º Desde que respeitadas as mesmas condições, forma e limites definidos
em regulamento, o deferimento sumário de que trata este artigo também
poderá ser aplicado em relação a créditos tributários consistentes em
penalidades propostas por descumprimento de obrigação acessória
prevista na legislação do ICMS, quando não implicar recolhimento
simultâneo do imposto.
@professorandrefantoni
193