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INTRUÇÃOAOESTUDODEDIREITO
INTRUÇÃOAOESTUDODEDIREITO
2006/2007
1-NOTA INTRUDOTÓRIA
Os apontamentos que seguem visam constituir um guia de estudos .
Com eles podem os alunos mais facilmente orientar-se nos manuais
recomendados , cujo estudo estes apontamentos não suprem.
Daqui se pode , no entanto, apreender os tópicos da matéria que é
importante dominar , nomeadamente para efeitos de provas de exame.
Importa referiri que o corrente ano lectivo é o primeiro que decorrerá dentro
do esquema imposto pelo enssino chamado Processo de Bolonha.
A cadeira de Intrudução ao Estudo do Direito, pilar fundamental na
formação de qualquer jurista , era, desde há muitas décadas, normal.
Importa agora confiná-la aos limites de um semestre, para o que
tentaremos não completá-la de aspectos fundamentais, nem impor-lhe uma
condensação que inviavilize a conveniente assimilação e interiorização de
conceitos de imprescindível instrumentalidade à sequência de estudos
jurídicos que os alunos enfrentarão em anos subsequentes.
A disponibilidade dos presentes apontamentos e da bibliografia
recomendada não dispensará a assistência às aulas teóricas e à activa
participação nas aulas práticas, concebidas, umas e outras como importante
veículo de transmissão de conhecimentos.
2- OBEJECTO DA CADEIRA
Como o próprio nome inculca, o objecto da Introdução ao Estudo do
Direito é a aquisição dos conhecimentos básicos de que um jurista
necessita para o exercício da sua actividade.-
Desde já se eclarece que a actividade de um jurista consiste
essencialmente em estudar Direito. Ser jurista , mais do que saber Direito, é
ter a capacidade de estudar Direito.
Coistumava dizer o meu Professor Marcello Caetano , a quem ao citar
sendo comovido homenagem, que um licenciado em Direito é alguém a quem
foi reconhecida a capacidade de estudar direito.
3- CONCEITO DO DIREITO
É fácil encontrar definissoes de Direito, nomeadamente nos manuais,
cuja leitura não é demais recomendar.
Simplificadamente, importa reter que o Direito é uma ordem normativa
, isto é , um sistema de normas de conduta.
Essas normas de conduta são próprias de qualquer sociedade humana
, a cujo funcionamento e subsistência são essenciais .
Tais como normas de conduta são obrigatórias . Não constituem
meras recomendações , como sucede com as normas de cortezia e bos
educação , que se infrigidas, acarretam para o infractor meros juízos de
reprovação social.
As normas jurídicas, embora no seu conteúdo possam coincidir com
normas morais, distinguem-se destas porque obrigam na vida da relação
dos membros de uma sociedade, uns para com os outros, ou de cada um
para com a sociedade , em termos de poderem , ao menos tendencialmente ,
ser coercivamente imposta.
A Moral e o Direito não são entre s´ contraditórias. Trata-se de ordens
normativas com perpectivas diferentes. O Direito visa particulamente a
exteriosidade dos actos. Relevante pelos efeitos qu produz na espera de
interesses de terceiros. A Moral encara, acima de tudo o foro intimo de
cada um, valorando a outros em função de valores pré-estabelecidos, de
origem diversa , nomeadamente religiosa.
Num aspecto, Moral e Direito se assemelham uma e outra assentam em
valores . uma e outra incorporam e tentam realizar valores ínsitos na
consciência colectiva de uma dada comunidade humana
4- AS FONTES DO DIREITO
Abordar as fontes de Direito suscitam, antes de mais , interrogamo-nos
sobre o fundamento da obrigatoriedade da normas jurídicas.
É comum assentar-se a obrigatoriedade da norma na susceptibilidade
da sua da sua aplicação coactiva. Parece menos correcta esta ideia , antes
de mais , porque algumas normas jurídicas, incluindo os preceitos
constitucionais, são desprovidos de sanção , como por exemplo aquele que
impede ao Presidente da República o dever de, em certas cicunstâncias ,
promulgar uma lei aprovada pela Assembleia da «República . Jamais alguém
ousou duvidar da juridicidade do preceito, ou ou fica em causa a sua
obrigatoriedade.
Sempre respeitando quem pense de modo diverso, entendemos que a
fonte da obrigatoriedade da censura jurídica é a “Apoio Júris” ou seja , a
convicção socialmente aceite da su obrigatoriedade. Tanto assim é que uma
norma socialmente rejeitada, embora imposta pela força, que torne efectiva
a sua observância , será tida como violência e não como Direito, suscitará
revolta e acabará por soçobrar.
Passando então à enunciação e caracterização da fontes do Direito,
começaremos por Lei.
A LEI , não sendo monologicamente a mais antiga fonte do Direito
na história da humanidade, representa hoje a principal fonte.
Consiste a LEI num acto que defina normas jurídicas, da autoria
dos órgãos do poder soberano, observando as competente formalidades.
A LEI é geral e abstracta . Isto é visa a generalidade dos indivíduos
sujeitos à soberania em que se integra o órgão legislativo e nõ regula um
caso concreto individualmente considerado, mas todo e qualquer caso
subsumível à sua previsão .-
A previsão é o primeiro elmento da norma legal e tradu-se num
arquétipo de situação que o legislador conceb. Para regulação desta
situação , abstractamente prevista , segue-se uma estatuição , ou seja , um
comando uma ordem de adopção de uma certa conduta ou abstenção de
uma certa conduta.
Um terceiro elemento é sanção, ou seja , a cominação de uma
consequência negativa para quem infringir o comando. Tal consequência
negativa pode coesistir em ferir de invalidade um acto jurídico praticado
em contravensão da norma ou com inobersevância das formalidade que
impõe. Casos há em que a infrcção , por acto ou omisão , constitui o
infractor em responsabilidade civil ( deveres de indemnizar) para com o
terceiro.
Em situações mais graves , quando a infracção põe em causa valores
sociais relevantes, podemos estarperante uma contra- ordenação., punível
com coima , ou perante um crime, punível com uma pena, cuja natureza e
dimensão será ajustaa à gravidade da infrcção, aferida pela importância do
valor social ofendido e pelo grau de culpabilidade do infrctor.
Voltamos a esclarecr que a sanção não é elemento essencial da
norma jurídica hora seja um elemento natural à essência da norma , que
só excepcionalmente não se encontra estabelecido.
OUTRA FONTE DO DIREITO que importa referir O COSTUME..
O costume é a fonte de Direito historicamente mais antiga.
LACUNAS DA LEI
O DIREITO PENAL
NO DIREITO PRIVADO
Temoa como núcleo fundamental o DIREITO CIVI que rege as relações
jurídicas entre entidades privadas.
O DIREITO CIVI é , além, do mais , o Direito comum que subsidiariamente
se aplica a todas as situações nos diversos ramos do Direito.
COMO SUBDIVISÕES DO DIREITO CIVIL temos os DIREITOS REAIS, ou
seja , aqueles que incidem directamente sobre coisas corpóreas . Destas o
principal , o direito rel máximo é o direito de propriedade. Existem direitos
reais de GOZO , que além da propriedade são o USUFRUTO e o uso de
habitação , as SERVIDÕES ( Direitos sobre coisa alheia) conhecidos como
direitos reais menores , ou limitações ao direito de propriedade.
Há os Direitos reais de GARANTIA : ( Penhora sobre coisas móveis), Hipoteca
( sobre imóveis ) , Direito de sentença ( poder de se reter uma Coisa alheia
até que certa dívida seja paga).-
Por fim podemos referir os direitos reais de AQUISIÇÃO , caso do direito
de PREFERÊNCIA ( direito qua assista ao proprietário e um bem de preferir
na aquisição de um outro bem , quando este seja derivado por acto entre
vivos .).
DIREITOS DE FAMILIA
DIREITO SUCESSÓRIO
É o que regula o destino a dar as relações jurídicas patrimoniais de que era
titular algem que faleceu.
No âmbito do Direito privado importa ainda referir dois ramos especiais que
se afataram do Direito Civil.:
O DIREITO COMERCIAL) e de TRABALHO