Você está na página 1de 10

Machine Translated by Google

DOI: 10.5433 / 1679-0359.2019v40n5Supl1p2417

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de


subprodutos de oleaginosas

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração


fibrosa de coprodutos de oleaginosas

Ana Paula da Silva Antunes1* ; Aureliano José Vieira Pires2 ; Fábio Andrade
Teixeira²; Gleidson Giordano Pinto de Carvalho3 ; Marcelo Mendes Corrêa¹; Flávio
Pinto Monção4 ; Leandro Sampaio Oliveira Ribeiro¹; Daniel Lucas Santos Dias¹;
Wéder Jânsen Barbosa Rocha¹; Daniella Cangussú Tolentino1

Abstrato

O objetivo foi avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de alguns subprodutos
de oleaginosas. Os subprodutos de oleaginosas avaliados foram: Farinha de Girassol, Torta de Algodão e Torta de
Mamona. O teste de degradabilidade ruminal foi realizado seguindo um delineamento em blocos ao acaso em parcelas
subdivididas com três tratamentos (parcelas) e sete tempos de incubação (subparcelas) e seis blocos (animais). A
fração prontamente solúvel da matéria seca do farelo de girassol foi 35,0% maior que a mesma fração de torta de
algodão e torta de mamona (média 24,46%, P < 0,01). A maior degradabilidade potencial da proteína bruta (P < 0,01)
foi verificada na torta de mamona (96,90%, taxa de passagem de 5%).
O farelo de girassol apresentou a menor fração insolúvel da fração fibrosa, 34,4%, em relação à torta de algodão e
torta de mamona, com 64,4% e 39,4%, respectivamente (P < 0,01). O farelo de girassol apresentou a maior
degradabilidade efetiva da fibra (25,2%). O farelo de girassol apresentou melhores valores dos parâmetros ruminais de
matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro em relação aos demais subprodutos.
Palavras-chave: Cinética de fermentação. Digestibilidade. Resíduos agroindustriais. Taxa de degradação.

Resumo

Objetivou-se avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de alguns coprodutos
de oleaginosas. Os coprodutos de oleaginosas avaliados foram: Farelo de Girassol, Torta de Algodão e Torta de
Mamona. O ensaio de degradabilidade ruminal foi conduzido seguindo o delineamento em blocos casualizados em
esquema de parcelas subdivididas com três tratamentos (parcelas) e sete tempos de incubações (subparcelas) e seis
blocos (animais. A fração prontamente solúvel da matéria seca do farelo de girassol foi 35,0 % superior em relação à
mesma fração dos coprodutos torta de algodão e torta de mamona (média 24,46%; P < 0,01). A maior degradabilidade
potencial da proteína bruta (P < 0,01) foi verificada na torta de mamona (96,90%; taxa de passagem de 5%). O farelo
de girassol apresentou menor fração insolúvel potencialmente degradável da fração

1
Nutricionistas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB, Itapetinga, BA, Brasil. E-mail: anapaula-antunes@hotmail.
com; marcelozoonutri@hotmail.com; leosampaio-zoo@hotmail.com; dlsd_@hotmail.com; wederjb.rocha@yahoo.com.br;
danycangussu@bol.com.br
2 Profs. Drs., UESB, Itapetinga, BA, Brasil. E-mail: aurelianojvp@yahoo.com.br; fteixeira@uesb.edu.br 3 Prof. Dr., Universidade Federal da
Bahia, UFBA, Salvador, BA, Brasil. E-mail: gleidsongiordano@yahoo.com.br 4 Pós-Doutorando e Prof. Colaborador, Programa de Pós-Graduação em
Zootecnia, Universidade Estadual de Montes Claros,
UNIMONTES, Janaúba, MG, Brasil. E-mail: moncaomoncao@yahoo.com.br
*
Author for correspondence
Recebido: 13 de junho de 2018 - Aprovado: 12 de junho de 2019
2417
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Antunes, APS et al.

fibrosa, 34,4%, em relação à torta de algodão e torta de mamona que apresentaram média de 64,4%
e 39,4%, respectivamente (P < 0,01). O farelo de girassol apresentou maior degradabilidade efetiva da
fibra (25,2%). O farelo de girassol apresentou melhores valores dos parâmetros ruminais da matéria
seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro em relação aos demais coprodutos.
Palavras-chave: Cinética da fermentação. Digestibilidade. Resíduos agroindustriais. Taxa de
degradação.

Introdução formulação de dietas para animais de produção. Dentre


os métodos de avaliação de alimentos para ruminantes, a
A produção de ruminantes no Brasil é baseada no uso
técnica in-situ tem se destacado por ser acurada e
de plantas forrageiras como uma das principais fontes de
apresentar melhor viabilidade econômica do que as
nutrientes para os animais (RIGUEIRA et al., 2018;
técnicas in vivo que são mais precisas (NOCEK, 1988).
SANTANA et al., 2019). No entanto, a produção de
No Brasil, são realizados estudos com essa técnica para
forragem não é constante ao longo do ano, o que a torna
avaliação de forragens, resíduos agrícolas e subprodutos
uma limitação da produção animal apenas em forragem a
industriais na alimentação de bovinos (GOES et al., 2011;
pasto (OLIVEIRA et al., 2014; SOUZA et al., 2015). Entre
OLIVEIRA et al., 2014; MONÇÃO et al., 2014, 2016).
as estratégias de planejamento para manter a produção
de leite e carne ao longo do ano, destacamos a
conservação (ie diferimento, silagem, feno) do excedente Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a
de forrageiras tradicionalmente cultivadas em cada região, degradabilidade ruminal da matéria seca, proteína bruta e
bem como o uso de fontes alternativas de alimentos, como fração fibrosa de alguns subprodutos de oleaginosas com
os subprodutos de oleaginosas produzidas em potencial para serem utilizados na dieta de ruminantes.
agroindústrias (SOUZA et al., 2015; RIGUEIRA et al.,
2018). Os subprodutos e coprodutos gerados na produção
do biodiesel apresentam potencial para serem utilizados
Material e métodos
na suplementação de ruminantes devido à concentração
de nutrientes As técnicas e procedimentos utilizados na presente
como carboidratos não fibrosos, extrato etéreo, proteína pesquisa atenderam às normas do Conselho Nacional de
bruta e minerais (GOES et al., 2011). Farinha de girassol Controle de Animais
(Helianthus annuus) , algodão (Gossypium Experimentação (CONCEA), e foram aprovados pelo
spp.) e a torta de mamona (Ricinus communis) são Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade
subprodutos de oleaginosas interessantes para uso na Estadual do Sudoeste da Bahia (protocolo 128/2016).
alimentação de ruminantes, mas ainda há poucas
pesquisas sobre esses nutrientes. De acordo com Abdalla
As análises químicas foram realizadas no Laboratório
et al. (2008), em média, mais de 1500 kg/ha/ano desses
de Forrageiras e Pastagens da Universidade Estadual do
subprodutos são produzidos no Brasil. A torta de mamona
Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Itapetinga, Estado
é um subproduto com maior disponibilidade na região
da Bahia, enquanto o teste de degradabilidade in situ foi
Nordeste do Brasil, o que torna interessante o custo de
realizado no Setor de Bovinocultura, UESB. Os subprodutos
aquisição para os pecuaristas. No entanto, o farelo de
de oleaginosas avaliados foram Farinha de Girassol (FG),
girassol e a torta de algodão são produzidos em diversas
Torta de Algodão (TA) e Torta de Mamona (TM).
regiões do Brasil, o que torna interessantes pesquisas
com esses ingredientes. A avaliação da composição
Dez amostras de cada subproduto foram coletadas na
química associada a estudos de cinética ruminal é
mesma indústria de diferentes lotes. As amostras foram
fundamental no balanceamento e
homogeneizadas, pré-secas em ventilação forçada

2418
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de subprodutos de oleaginosas

estufa a 55°C por 72 horas, moída em moinho Wiley com aos procedimentos descritos por Robertson e Van Soest
peneira de 1 mm e analisada para matéria seca (MS; (1981) utilizando o determinador de fibra TECNAL®
934,01), matéria mineral (cinzas, 942,05), extrato etéreo TE-149 (Piracicaba, SP, Brasil). A celulose foi solubilizada
(EE; 920,39), proteína bruta (PB ; 978,04), conforme em ácido sulfúrico a 72% e o teor de lignina foi obtido
descrito por AOAC (1995). A fibra em detergente neutro pela diferença (GOERING; VAN SOEST, 1970). A
(FDN) e a fibra em detergente ácido (FDA) foram composição química dos subprodutos está listada na
determinadas pelo método sequencial, de acordo com Tabela 1.

Tabela 1. Composição química dos subprodutos.

Subprodutos
Itens (g kg DM-1) SEM
Refeição de girassol bolo de algodão Bolo de mamona

Matéria seca 915 926 928 1,4


Cinzas 83 50 77 1

Proteína bruta 282 281 391 6

Carboidratos não fibrosos 356 232 239 10


Extrato de éter 26 41 15 0,8
Fibra detergente neutro 473 497 495 15,6
Detergente ácido fibra 389 383 446 5,3
Hemicelulose 84 114 49 13,2
Celulose 270 274 125 4,6
Lignina 106 106 245 6,8
DM- Matéria seca; SEM - Erro padrão da média.

Para a avaliação da cinética de degradação ruminal movimento nas fases sólida e líquida do rúmen. As bolsas
da MS, PB e FDN, seis bovinos machos adultos pesando foram então depositadas na região do saco ventral do
280 ± 30 kg, castrados, mestiços (Nelore x Holandês), rúmen por 0, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas (CASALI et
com cânulas ruminais foram mantidos em piquete único al., 2009), permanecendo a ponta do fio de náilon presa
de Brachiaria brizantha à cânula.
cv. Marandu. Os animais receberam uma mistura de 1,0 Os sacos são colocados em ordem inversa, iniciando com
kg cada subproduto, dividido igualmente em duas o tempo de 120 horas. Em seguida, todas as amostras
refeições, manhã e tarde. A técnica de degradabilidade in foram coletadas e lavadas em água gelada, visando
situ foi utilizada com sacos não tecidos (peso 100), interromper a fermentação ruminal. As amostras para o
medindo 7,5 x 15 cm, com porosidade aproximada de 60 tempo de 0 horas foram lavadas em água corrente
ÿm segundo Casali et al. (2009), com o número de juntamente com as demais amostras. Posteriormente, as
amostras seguindo uma razão de 20 mg MS.cm-2 de área amostras foram colocadas em estufa a 55°C por 72 horas
de superfície do saco (NOCEK, 1988). e após, resfriadas em dessecador e pesadas.

Os sacos foram então colocados em sacos de tule Os resíduos remanescentes nos sacos não tecidos
medindo 20 x 30 cm juntamente com pesos de chumbo coletados no rúmen foram analisados quanto aos teores
de 100 g. Os sacos foram amarrados com fio de náilon, de MS, PB e FDN de acordo com as metodologias
com comprimento livre de 1 m para que tivessem descritas. A porcentagem de degradação foi

2419
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Antunes, APS et al.

calculado pela proporção de alimento restante nas fração insolúvel e I = fração indigerível. No cálculo da
bolsas após a incubação ruminal. A FDN da fibra foi degradabilidade efetiva da FDN foi utilizado o seguinte
analisada de acordo com os métodos propostos por modelo: ED= Bp xc/(c+k), onde BP é a fração
Robertson e Van Soest (1981) sem o uso de ÿ-amilase. potencialmente degradável padronizada (%).

Os dados obtidos foram ajustados a uma regressão O teste de degradabilidade ruminal foi realizado
não linear pelo método de Gauss-Newton (NETER et seguindo delineamento em blocos ao acaso em parcelas
al., 1985), utilizando o software SAS (SAS, 2008), subdivididas com três tratamentos (parcelas) e sete
conforme equação proposta por (ØRSKOV; MCDONALD, tempos de incubação (subparcelas) e seis blocos (animais).
1979): Y= a+b(1-e-ct), onde: Y = degradação acumulada As repetições foram os seis animais canulados no rúmen
do componente nutriente analisado após o tempo t; a = e os tratamentos consistiram de
intercepto da curva de degradação quando t = 0, que subprodutos (FA, TA e TM). Os diferentes pesos dos
corresponde à fração solúvel em água do componente animais foram o fator de bloqueio. Os dados foram
nutriente analisado; b = potencial de degradação da testados quanto à normalidade do erro, homogeneidade
fração insolúvel em água do componente nutriente de variâncias e aditividade e, quando não significativos,
analisado; a+b = potencial degradação do componente foram submetidos à análise de variância utilizando
nutriente analisado quando o tempo não é um fator modelos mistos por meio do procedimento MIXED do
limitante; c = taxa de degradação por ação fermentativa SAS 9.0 (SAS, 2008). As médias quando significativas
de b; t = tempo de incubação. pelo teste F foram comparadas pelo teste de Tukey.
Para todos os procedimentos estatísticos, ÿ = 0,05 foi
Depois de calculados, os coeficientes a, b e c foram
utilizado como limite máximo tolerável para erro tipo III.
aplicados na equação proposta por Ørskov
e Mcdonald (1979): ED=a+(bxc/c+k), onde: ED =
degradação ruminal efetiva do componente nutriente
Resultados e discussão
analisado; k = taxa de passagem do alimento. Foram
utilizadas taxas de passagem de partículas no rúmen Houve diferença entre os subprodutos avaliados nos
parâmetros de degradação ruminal da matéria seca
estimadas em 2, 5 e 8% h-1, conforme sugerido por AFRC (1993).
(MS). O farelo de girassol apresentou valores médios
A degradabilidade da FDN foi estimada pelo modelo
35,00% maiores para a fração prontamente solúvel da
de Mertens e Loften (1980): Rt = B x e-ct + I, onde Rt =
MS (Fração A) em relação à torta de algodão e torta de
fração degradada no tempo t; B = fração insolúvel
mamona, respectivamente (média 24,46%; Tabela 2).
potencialmente degradável e I = fração indigerível. Após
Isso ocorreu devido à maior concentração de carboidratos
os ajustes da equação de degradação da FDN, as
não fibrosos neste subproduto (NFC, 356 g.kg DM-1).
frações foram padronizadas, conforme proposto por
Os NFCs são rapidamente fermentados no rúmen e
Waldo et al. (1972), utilizando as equações: Bp= B/(B+I)
utilizados como fonte de energia pelos microrganismos
× 100; Ip= I/
ruminais, principalmente quando os NFCs são compostos
(B+I) × 100, onde: BP = fração padronizada
majoritariamente por carboidratos solúveis, como
potencialmente degradável (%); Ip = fração indigestível
açúcares de até seis carbonos (VAN SOEST, 1994).
padronizada (%); B = potencialmente degradável

2420
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de subprodutos de oleaginosas

Tabela 2. Degradabilidade ruminal da matéria seca de subprodutos de oleaginosas.

Subprodutos
Itens (%) Refeição de Bolo de SEM Valor P
bolo de algodão
girassol mamona
Fração A 33.02 a 24,59 b 24.33b 0,32 <0,01
Fração B 33,64c 52,27 a 44,62b 0,41 <0,01

Taxa de degradação c, %/hora 0,14 a 0,03 b 0,05 b 0,01 <0,01

Degradabilidade potencial 66,67c 76,86 a 68,96 b 0,17 <0,01

Degradabilidade efetiva, 2% 62,47 a 56,49 b 56,83b 0,23 <0,01

Degradabilidade efetiva, 5% 57,84 a 44,73c 47,42b 0,39 <0,01

Degradabilidade efetiva, 8% 54,48 a 39,30c 42,24b 0,46 <0,01

Fração não degradável 33,32 a 23,13c 31.04b 0,17 <0,01

Médias seguidas de letras diferentes, na mesma linha, são significativamente diferentes pelo teste de Tukey (P<0,05). SEM - Erro Padrão da
Média. P - Probabilidade.

No entanto, verificou-se que a torta de algodão uma vez que os nutrientes terão pouco tempo de
apresentou maior fração B e potencial degradabilidade exposição aos microrganismos ruminais. Fortaleza e col.
(PD) da MS em relação aos demais subprodutos. Do (2009) analisaram a degradação ruminal de alguns
total de subprodutos da torta de algodão consumido suplementos concentrados utilizados na alimentação de
pelos animais, 76,86% apresentaram potencial de bovinos, e verificaram que o caroço de algodão integral
degradação no rúmen, sendo esta média 8 unidades e o farelo de soja apresentaram PD da MS em 59,57% e
percentuais maior que a torta de mamona e 10,2 unidades 97,79%, respectivamente. Os valores observados de PD
percentuais maior que o farelo de girassol. A fração B da MS da torta de algodão foram superiores aos do
está relacionada com caroço de algodão e próximos ao farelo de soja, que é
o teor de FDN do alimento, principalmente o teor de um subproduto amplamente utilizado como fonte de proteína para os anim
hemicelulose e celulose, justificando o maior potencial Goes et ai. (2011) avaliaram diferentes subprodutos de
de degradação da torta de algodão em relação aos oleaginosas e quantificaram 52,61% da DE (k = 5%/hora)
demais subprodutos. Segundo Fortaleza et al. (2009), o da MS do farelo de soja. Neste estudo, considerando a
linter, material fibroso que envolve o caroço de algodão, DE na taxa média de passagem (5%), o farelo de girassol
pode elevar o teor de FDN, justificando os valores de apresentou valor de 57,84%, sendo 29,3% e 22% superior
FDN da torta de algodão e, consequentemente, reduzindo à torta de algodão e torta de mamona, respectivamente.
a degradabilidade ruminal. A menor média de PD foi Os maiores valores médios para o farelo de girassol
observada na torta de girassol ocorreram porque o
(66,67 g/kg MS), devido ao menor teor de FDN (47,3%) a taxa de degradação da fração B foi maior em relação
e fração B. No entanto, a taxa de degradação da fração aos demais subprodutos e isso influencia na estimativa
B no farelo de girassol foi maior que as demais, o que de ED. Fortaleza e col. (2009) observaram DE da MS do
aumentou a eficácia da degradação (ED) em todas as farelo de soja na ordem de 67,35%, próximo ao verificado
taxas de passagem (2%, 5% e 8%). Em animais de alta neste estudo para o farelo de girassol. A menor DE de
produção, a taxa de passagem da digesta ruminal varia DM foi observada no
de 5% a 8%, mas pode chegar até 12%, o que não é subproduto de torta de algodão para todas as taxas de
interessante quando se aumenta a síntese de proteína passagem. Isso pode estar associado ao teor de extrato
microbiana, etéreo, que segundo Mir et al. (1984) e Goes et

2421
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Antunes, APS et al.

al. (2011), pode obstruir os poros dos sacos de nylon e proteína e energia no rúmen. Neste estudo, o teor de lignina
diminuir a degradação. Isso porque, durante o processo de foi o mesmo para farelo de girassol e torta de algodão, 106
moagem, a casca dura do grão é parcialmente pulverizada g.kg MS-1. No entanto, devido ao maior teor de UF no farelo
pelo moinho e misturada com a gordura do alimento, de girassol, certamente, o arranjo estrutural da lignina pode
dificultando a passagem de partículas pela malha da peneira ter contribuído para uma maior potencial indigestibilidade.
(MOREIRA et al., 2003). ). Fortaleza e col. (2009) observaram
esse comportamento no caroço de algodão com 15,45% de
Curiosamente, da proteína bruta total (PB) do farelo de
éter
girassol, 42,22% é da fração A, sendo esta 29,1% e 33,7%
extrair.
superior aos teores da fração A da torta de algodão e da
Devido ao menor PD observado em girassol torta de mamona, respectivamente (Tabela 3).
farinha, observou-se maior fração não degradável (UF, Nutricionalmente, a fração A da PB dos subprodutos
média 33,32%) da MS em relação aos demais tratamentos. utilizados nas dietas experimentais é totalmente convertida
A torta de algodão apresentou valores de UF em nitrogênio amoniacal no rúmen, que é utilizado, em
30,58% menor que o farelo de girassol e 6,8% condições ruminais, pelas bactérias fibrolíticas para degradar
torta de mamona (31,04%). Os fatores que aumentam a UF a fibra e sintetizar proteínas de origem microbiana, quando é
incluem o alto teor de lignina e outros compostos fenólicos a disponibilidade de energia e esqueletos de carbono
(JUNG, 1989). Além disso, segundo o mesmo autor, a (KOZLOSKI, 2002). Por outro lado, inúmeras alternativas
formação de ligações ésteres entre a lignina e a hemicelulose são avaliadas para reduzir a degradabilidade da proteína no
é um dos maiores obstáculos para que os microrganismos rúmen e, portanto, permitir uma melhor disponibilidade de
ruminais degradem a parede celular das plantas, aminoácidos para a digestão intestinal (SANTOS et al., 2004).
consequentemente afetando a utilização dos nutrientes da
MS, causando um desequilíbrio na sincronização de

Tabela 3. Degradabilidade ruminal da proteína bruta de subprodutos de oleaginosas.

Subprodutos
Itens (%) Refeição de Bolo de SEM Valor P
bolo de algodão
girassol mamona
Fração A 42,22 a 32,70 b 31,58 b 0,79 <0,01
Fração B 51,14c 60,40b 65,32 a 0,72 <0,01

Taxa de degradação c, %/h 0,173 a 0,056b 0,053c 0,01 <0,01

Degradabilidade potencial 93,36 b 93.11b 96,90 a 0,19 <0,01

Degradabilidade potencial, 2% 88,03 a 77,18b 78,86b 0,15 <0,01

Degradabilidade potencial, 5% 81,83 a 64,58b 65,02 b 0,20 <0,01

Degradabilidade potencial, 8% 77,12 a 57,54b 57,45 b 0,23 <0,01

Fração não degradável 6,63 a 6,88 a 3.09b 0,19 <0,01

Médias seguidas de letras diferentes, na mesma linha, são significativamente diferentes pelo teste de Tukey (P<0,05). SEM - Erro Padrão
da Média. P - Probabilidade.

Segundo Fortaleza et al. (2009), alimentos com alto teor alta proteína indegradável no rúmen em dietas para animais
de proteína degradável no rúmen (Fração A) devem ser de alta produção que requerem maiores quantidades de
balanceados com outras fontes de proteína com proteína para serem digeridas no intestino delgado. Para o

2422
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de subprodutos de oleaginosas

PD da PB, a maior média foi verificada na torta de mamona, PD e ED da PB do farelo de soja na ordem de 98,97% e
porém, com baixa ED em relação ao farelo de girassol 52,83%. O farelo de girassol apresentou maior DE (k = 5%/
(81,83%, taxa de passagem de 5%). Isso porque a maioria hora) que o farelo de soja. Para a proteína insolúvel,
dos CP de torta de mamona e algodão representada pelo UF de proteína, houve variação entre os
a torta foi aderida à parede celular com tratamentos, com os maiores valores médios em farelo de
degradação, como pode ser observado com os valores da girassol e torta de algodão, 6,75%.
fração B desses subprodutos que foram 27,7% e 18,10%
superiores ao farelo de girassol (média de 51,14%),
Na degradação ruminal da FDN dos subprodutos, os
respectivamente. Segundo Aguiar et al.
menores valores médios da fração Bp (fração padronizada
(2015), 0,42% MS do farelo de girassol e do farelo de
B) foram observados no farelo de girassol e na torta de
mamona é representado pelo nitrogênio insolúvel em
mamona, respectivamente (P<0,01; Tabela 4).
detergente neutro corroborando os resultados encontrados
neste estudo. Goes et ai. (2011) relataram valores de

Tabela 4. Degradabilidade ruminal da fibra em detergente neutro de subprodutos de oleaginosas.

Subprodutos
Itens (%) Refeição de Bolo de SEM Valor P
bolo de algodão
girassol mamona

Fração Bp 34,40c 63,44 a 39,40 b 0,70 <0,01

Taxa de degradação c, %/h 0,136 a 0,020c 0,080b 0,01 <0,01

Degradabilidade efetiva, 2% 30.04b 33.01 a 31,39 b 0,32 <0,01

Degradabilidade efetiva, 5% 25,25 a 19.22b 24.07b 0,44 <0,01

Degradabilidade efetiva, 8% 21,78 a 13,56c 19,53 b 0,45 <0,01

Fração IP 65,60 a 36,55c 60,59b 0,70 <0,01

Médias seguidas de letras diferentes, na mesma linha, são significativamente diferentes pelo teste de Tukey (P<0,05). Bp - Fração insolúvel,
mas padronizada potencialmente degradável. Ip - Fração indigestível padronizada. SEM - Erro Padrão da Média. P - Probabilidade.

No entanto, observou-se que a taxa de degradação da valor médio observado no farelo de girassol (65,6%) em
fração B(c) da FDN no farelo de girassol foi 580% e 70% relação aos demais subprodutos. A torta de algodão
superior à torta de algodão e torta de mamona, apresentou valor de Ip 39,7% menor que a torta de mamona
respectivamente. O maior teor de extrato etéreo presente na (60,59%). Fortaleza e col. (2009) avaliaram a potencial
torta de algodão em relação aos demais subprodutos pode degradabilidade da FDN de caroço de algodão e farelo de
ter contribuído para a menor adesão de bactérias fibrolíticas soja e observaram valores de 55,42% e 83,89%,
às partículas do substrato, o que reduziu a taxa de respectivamente. Esses resultados permitem inferir o
degradação da fração insolúvel e consequentemente diminuiu potencial da torta de algodão para nutrição de ruminantes.
a DE da FDN (KOZLOSKI, 2002). ). No farelo de girassol, No entanto, mesmo com alta fração indigestível observada
observou-se maior DE de FDN nas taxas de passagem de no farelo de girassol, a DE da FDN deste alimento foi maior
5% e 8%, conforme proposto por AFRC (1993) em relação em relação à torta de algodão e torta de mamona devido à
aos demais subprodutos. Como a lignina está presente na
parede celular das plantas, observou-se alto teor de fração maior taxa de degradação da fração potencialmente
indigestível padronizada (Ip) de FDN dos subprodutos, com degradável do rúmen presente no farelo de girassol. Todos
maior os três subprodutos utilizados apresentam potencial para
serem utilizados na nutrição de ruminantes. No entanto, analisando em
2423
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Antunes, APS et al.

De forma multifatorial, o farelo de girassol é nutricionalmente diferentes tecidos. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG,
semelhante ao farelo de soja, indicando a possibilidade de v. 38, n. 1, p. 130-138, 2009. DOI: 10.1590/
S1516-35982009000100017
substituição do farelo de soja na dieta de ruminantes.
FORTALEZA, A. P. S.; SILVA, L. D. F.; RIBEIRO, E. L. A.;
BARBERO, R. P.; MASSARO JÚNIOR, F.
EU.; SANTOS, AX; CASTRO, VS; CASTRO, F.
Conclusão
B. Degradabilidade ruminal in situ dos componentes nutritivos
Todos os subprodutos avaliados têm potencial de uso na de alguns suplementos concentrados usados na alimentação
de bovinos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 2, p.
alimentação de ruminantes. No entanto, o farelo de girassol
481-496, 2009.
apresentou melhores valores dos parâmetros ruminais de
GOERING, HK; VAN SOEST, PJ Análise de fibra forrageira:
matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro em
Aparelhos, reagentes, procedimentos e algumas aplicações.
relação aos demais subprodutos. Washington: USDA, 1970. 989 p.

GOES, R. H. T. B.; SOUZA, K. A.; NOGUEIRA, K. A.


G.; PEREIRA, D. F.; OLIVEIRA, E. R.; BRABES, K.
Reconhecimentos C. S. Degradabilidade ruminal da matéria seca e proteína bruta,
Os autores agradecem ao Conselho Nacional pela e tempo de colonização microbiana de oleaginosas, utilizadas
na alimentação de ovinos. Acta Scientiarum.
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Animal Sciences, Maringá, v. 33, n. 4, p. 373-378, 2011.
Este estudo foi financiado em parte pela Coordenação de DOI: 10.4025 / actascianimsci.v33i4.11388

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil - JUNG, HG A lignina forrageira e seus efeitos na digestibilidade
Código de Finanças 001. da fibra. Agronomy Journal, Madison, v. 81, n. 1, pág.
33-38, 1989. DOI: 10.2134/agronj1989.0002196200810
0010006x

Referências KOZLOSKI, G. V. Bioquímica dos ruminantes. Santa Maria:


Editora UFSM, 2002. 140 p.
ABDALLA, A. L.; SILVA FILHO, J. C.; GODOI, A.
R.; CARMO, C. A.; EDUARDO, J. L. P. Utilização de subprodutos MERTENS, DR; LOFTEN, JR Efeitos do amido na cinética da
da indústria de biodiesel na alimentação de ruminantes. Revista digestão da fibra forrageira in vitro. Journal of Dairy Science,
Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v. 37, n. 37, p. 260-258, Madison, v. 63, n. 9, pág. 1437-46, 1980.
2008. DOI: 10.1590/S1516- DOI: 10.3168/jds.S0022-0302(80)83101-8
35982008001300030
MIR, Z.; MACLEOD, GK; BUCHANAN-SMITH, JG; GRIEVE,
CONSELHO DE PESQUISA AGRÍCOLA E ALIMENTAR - DG; GROVUM, WL Métodos para proteger proteínas de soja e
AFRC. Exigências energéticas e proteicas de ruminantes. canola da degradação no rúmen. Canadian Journal of Animal
Walligford: CAB International, 1993. Science, Ottawa, v. 64, n. 4, pág. 853-865, 1984. DOI: 10.4141/

AGUIAR, A. C. R.; ROCHA JÚNIOR, V. R.; CALDEIRA, L. A.;


cjas84-099
ALMEIDA FILHO, S. H. C.; RUAS, J. R. M.; SOUZA, V. M.;
COSTA, M. D.; PIRES, D. A. A. MONÇÃO, F. P.; REIS, S. T.; RIGUEIRA, J. P. S.; SALES, E.
Composição do leite de vacas alimentadas com diferentes C. J.; ALVES, D. D.; AGUIAR, A. C. R.; OLIVEIRA, E. R.;
fontes de compostos nitrogenados. Revista Brasileira de Saúde ROCHA JÚNIOR, V. R. Ruminal degradation of dry matter and
Produção Animal, Salvador, v. 16, n. 3, p. 591- neutral detergent fiber of banana peel treated with limestone.
605, 2015. DOI: 10.1590 / S1519-99402015000300011 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 37, n. 1, p. 345-356,
ASSOCIAÇÃO DOS QUÍMICOS ANALÍTICOS OFICIAIS - 2016. DOI: 10.5433/1679-0359.2016v37n1p345

AOAC. Métodos Oficiais de Análise da AOAC International. 16ª


edição. Arlington: Associação de Químicos Analíticos Oficiais, MONÇÃO, F. P.; REIS, S. T.; RIGUEIRA, J. P. S.; SALES, E.
1995. C. J.; ANTUNES, A. P. S.; OLIVEIRA, E.
R.; CARVALHO, Z. G. Degradabilidade ruminal da matéria seca
CASALI, A. O.; DETMANN, E.; VALADARES FILHO, S. C.;
e da FND da casca de banana tratada com cal virgem. Revista
PEREIRA, J. C.; CUNHA, M.; DETMANN, K. S.
de Ciências Agrárias, Lisboa, v. 37, n. 2, p. 42-49, 2014.
C.; PAULINO, M. F. Estimação de teores de componentes
fibrosos em alimentos para ruminantes em saco de

2424
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa de subprodutos de oleaginosas

MOREIRA, J. F. C.; RODRÍGUEZ, N. M.; FERNANDES, P. C. ROBERTSON, JB; VAN SOEST, PJ O sistema de análise
C.; VELOSO, C. M.; SALIBA, E. detergente e sua aplicação em alimentos humanos.
O. S.; GONÇALVES, L. C.; BORGES, I.; BORGES, A. L. C. C. In: JAMES, WPT; THEANDER, O. A análise da fibra alimentar
Concentrados proteicos para bovinos. 1. em alimentos. Nova York: Marcel Dekker, 1981. p. 123-158.
Digestibilidade in situ da matéria seca e da proteína bruta.
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, INSTITUTO DE SISTEMA DE ANÁLISE ESTATÍSTICA -
Belo Horizonte, v. 55, n. 3, 2003. DOI: 10.1590/S0102-
Instituto SAS. SAS/STAT 9. 2 Guia do usuário. Cary: SAS
09352003000300011
Institute Inc., 2008.
NETER, J.; WASSERMAN, W.; KUTNER, MH
SANTANA, P. F.; ROCHA JÚNIOR, V. R.; RUAS, J. M.
Modelos estatísticos lineares aplicados. Regressão, análise de
R.; MONÇÃO, F. P.; BORGES, L. A.; RIGUEIRA, J. P.
variância e desenhos experimentais. 2ª edição. Atenas: Richard
S.; RAMOS, JCP; GOMES, VM A restrição alimentar de vacas
D. Irwin, Inc., 1985. 1127 p. F1 Holandês × Zebu no terço final da lactação modifica o
NOCEK, JE Métodos in situ e outros para estimar a consumo, a digestibilidade dos nutrientes, o comportamento
digestibilidade ruminal de proteína e energia. Journal of Dairy alimentar e o desempenho. Revista Brasileira de Zootecnia,
Science, Madison, v. 71, n. 8, pág. 2051-2069, 1988. DOI: Viçosa, MG, v. 48, n. 1, pág. 1-10, 2019. DOI: 10.1590/
10.3168/jds.S0022-0302(88)79781-7 rbz4820180130

OLIVEIRA, E. R.; MONÇÃO, F. P.; MOURA, L. V.; GABRIEL, SANTOS, G. T.; DAMASCENO, J. C.; JOBIM, C.
A. M. A.; GÓES, R. H. T. B.; LEMPP, B.; NASCIMENTO, F. A. C.; GONÇALVES, G. D.; CHIQUITELLI NETO, M.; PORTO, P.
Valor nutricional de silagem de capim-mombaça com aditivos P.; RIBEIRO, C. R. Efeito dos tratamentos com autoclave e/ou
agroindustriais. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. ácido tânico na degradabilidade in situ e na degradabilidade in
3, p. 1543-1556, 2014. DOI: 10.5433/1679-0359.2014v35n3p1543 vitro de grãos de canola. Acta Scientiarum. Animal Sciences,
Maringá, v. 26, p. 507-
512, 2004. DOI: 10.4025 / actascianimsci.v26i4.1735
ØRSKOV, ER; MCDONALD, I. A estimativa da degradabilidade
de proteínas no rúmen a partir de medidas de incubação SOUZA, D. D.; SILVA, F. F.; SCHIO, A. R.; PORTO JUNIOR,
ponderadas de acordo com a taxa de passagem. A. F.; SILVA, R. R.; SANTIAGO, B. M.; RODRIGUES, E. S. O.;
Journal Agriculture Science, Cambridge, v. 92, n. 2, pág. ABREU, A. C.; PACHECO, C. C.; MURICY, J. F. Feeding
499-508, 1979. DOI: 10.1017/S0021859600063048 behavior of dairy cows fed different levels of castor meal in the
diet. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 37, n. 4, p.
RIGUEIRA, J. P. S.; MONÇÃO, F. P.; SALES, E. C. J.; REIS,
2355-2364, 2015. DOI: 10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2355
S. T.; BRANT, L. M. S.; CHAMONE, J. M. A.; ROCHA JÚNIOR,
V. R.; PIRES, D. A. A. Fermentative profile and nutritional value
of elephant grass silage with different levels of crude glycerin. VAN SOEST, PJ Ecologia nutricional de ruminantes. 2ª edição.
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 39, n. 2, p. 833-844, Ítaca: Comstock, 1994. 476 p.
2018. DOI: 10.5433/1679-0359.2018v39n2p833
VALDO, DR; SMITH, LW; COX, EL Modelo de desaparecimento
de celulose do rúmen. Journal of Dairy Science, Madison, v. 55,
n. 1, pág. 125-129, 1972.
DOI: 10.3168/jds.S0022-0302(72)85442-0

2425
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 40, n. 5, suplemento 1, p. 2417-2426, 2019
Machine Translated by Google

Você também pode gostar