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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 COMO SE TRABALHAR DE MANEIRA EFICAZ A FÍSICA EM SALA DE AULA
Fonte: info.geekie.com.br
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Várias são as causas apontadas para explicar a ineficiência do sistema escolar.
A educação, como absoluta prioridade nacional, ainda permanece apenas no plano
da retórica oficial dos governos dos estados e da federação. No entanto, algumas
medidas foram e continuam sendo implementadas, dentre elas o aumento da carga
horária obrigatória, a introdução de novas disciplinas com base em novas tecnologias,
os programas de avaliação de livros didáticos e as mudanças na forma de organização
do trabalho escolar. Essas mudanças ocorrem lentamente, ao passo que outras,
igualmente importantes e urgentes, vão sendo proteladas, como a valorização dos
espaços educacionais, da profissão de professor e de programas para o
aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional dos docentes. Ao lado dessas
dificuldades gerais, as várias disciplinas que compõem o currículo apresentam
problemas específicos de aprendizagem.
Os pesquisadores educacionais têm se debruçado sobre essas questões e, se
ainda não há consenso, há um razoável entendimento do que poderia ser feito para
diminuir a enorme distância que nos separa, em termos de qualidade de educação
pública, de outras nações. No entanto, as pesquisas educacionais permanecem
igualmente desconhecidas para a maioria dos governantes e professores.
No caso de Ciências da Natureza e Matemática, o problema é complexo, pois as
concepções de como devem ser ensinadas, somada às dificuldades específicas de
aprendizagem, e a preocupação dos professores na sua busca pela melhoria da
qualidade dos métodos de ensino, em face das metas estabelecidas pelos currículos,
culminam num ambiente de trabalho inundado de dúvidas e tentativas mal elaboradas
de desmistificação do conhecimento científico. No hemisfério da parte prática,
experimental, educadores são quase unânimes em apontar que os objetivos são
basicamente: a assimilação do conhecimento científico e da metodologia científica e
as aplicações científico-tecnológicas ligadas ao cotidiano.
Ora, almeja-se, portanto, que os alunos saibam como se produz o conhecimento
científico, participem da realização de experiências e dos métodos utilizados, bem
como de seu impacto transformador da sociedade. Segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM):
O ensino de Ciências deve propiciar ao educando compreender as Ciências
como construções humanas, entendendo como elas se desenvolvem por acumulação,
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continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico
com a transformação da sociedade.
De um modo geral, há uma adesão sincera por parte dos professores quanto à
utilização de aulas práticas e novas ferramentas de ensino-aprendizagem no seu
repertório, muito embora se reconheça que falta de espaço físico específico, falta de
equipamentos e de sua manutenção, indisponibilidade de tempo para preparar as
aulas práticas se constituem barreiras à utilização de uma sistemática de ensino
baseada em experimentos ou em mídias diversificadas.
As discussões sobre a utilização de experimentos nas ciências, em geral, e,
particularmente, no ensino de Física no Brasil não são recentes, e têm sido objeto de
estudos e reflexões de diferentes grupos de pesquisadores, levando-os a refletirem
sobre suas vantagens e desvantagens. (JENKINS, 2000).
As propostas para as possíveis soluções indicam a busca do desenvolvimento
de uma educação voltada para a participação plena dos indivíduos, que devem estar
preparados a compreender os avanços tecnológicos do mundo moderno e a agir de
modo fundamentado, conscientes e responsáveis diante de suas possibilidades de
interferência nos grupos sociais em que convivem. (THOMAZ, 2000). Nesse rumo, o
entendimento da natureza da Física e da Ciência em geral constitui a base
fundamental à formação da cidadania.
Ainda com relação a esse tema de discussão, o uso de atividades experimentais,
como estratégia de ensino de Física, tem sido indicado por professores e alunos como
uma das formas mais eficientes de se minimizar as dificuldades de se aprender e de
se ensinar a Física dentro de um contexto mais significativo e consistente. Nesse
sentido, no campo das pesquisas nessa área, pesquisadores têm apontado em
literatura nacional recente a importância das atividades experimentais no processo de
ensino-aprendizagem. (MORAES & MORAES, 2000).
Embora seja consensual que a experimentação torna significativa a
aprendizagem da Física e das Ciências em geral, observa-se que a literatura
especializada sobre os temas discute de maneira bastante diversa quanto ao
significado que essas atividades podem assumir em diferentes contextos e em
diferentes aspectos (DINIZ, 1996; LABURU & ARRUDA, 1996a). A análise do papel
das atividades experimentais desenvolvida amplamente nas últimas décadas revela
que há uma gama significativa de possibilidades e tendências de uso dessa estratégia
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de ensino de Física, de modo que essas atividades podem ser concebidas em
situações que focalizam a mera verificação de leis e teorias, em situações que
privilegiam as condições que permitam aos alunos refletirem e reverem suas ideias e
conceitos a respeito dos fenômenos naturais, podendo assim obter um nível de
aprendizado que lhes permita efetuar uma reestruturação de seus modelos
explicativos dos fenômenos. (VENTURA & NASCIMENTO, 2004; MOREIRA & AXT,
1992).
Assim, apesar da pesquisa sobre essa temática revelar diferentes tendências e
modalidades para o uso da experimentação, essa diversidade, ainda pouco analisada
e discutida, não se explicita nos materiais de apoio aos professores. De modo oposto
ao desejável, à maioria dos manuais de apoio ou livros didáticos disponíveis para
auxílio do trabalho dos professores consiste ainda de orientações do tipo ''livro de
receitas'', associadas fortemente a uma abordagem tradicional de ensino, restritas a
demonstrações fechadas e a laboratórios de verificação e confirmação da teoria
previamente definida, o que, sem dúvida, está muito distante das propostas atuais
para um ensino de Física significativo e consistente com as necessidades sociais de
formação do cidadão para um mercado de trabalho globalizado.
É possível, então, constatar que o uso da experimentação como estratégia de
ensino de Física tem sido alvo de várias pesquisas em anos recentes, havendo
extensa bibliografia em que diferentes autores analisam a importância das atividades
experimentais no desenvolvimento cognitivo do estudante. Porém, a forma e os meios
com que a experimentação é utilizada diferem efetivamente nas propostas
investigadas, de modo que os trabalhos de diversos autores apontam para várias
tendências no uso dessa estratégia.
Fonte: vilanoticias.com
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história intimamente ligada à maneira como foi interpretado o procedimento de
construção do conhecimento científico. Assim, ele resgata os intelectuais ou filósofos
que contribuíram na formatação da experimentação, acrescentando elementos ao
proceder a experimental ou dando diferentes interpretações filosóficas de sua função
para alcançar o conhecimento. É clara a ideia que o autor tem de associar a
experimentação a um proceder “profissional”, isto é, construído pelos intelectuais que
se dedicaram à produção do saber científico. O conhecimento, chamado de senso
comum, é, portanto, consequência da negociação coletiva que fazemos no dia a dia,
estabelecendo interpretações comunitárias aceitas coletivamente:
Este mundo é aquele que partilhamos com os indivíduos que nos rodeiam e
mesmo com aqueles que não nos são tão próximos. Ao nos referirmos às coisas do
mundo temos certeza de sermos entendidos, pois sabemos que nossos interlocutores
partilham do mesmo mundo que nós, mesmos nomes e significados. (PIETROCOLA,
2000 apud PINHO-ALVES 2000a).
O produto de tais compartilhamentos compõe um conjunto de informações que
é senso comum e tem por princípio aceitar que diferentes pessoas, frente ao mesmo
fenômeno, sempre veem a mesma coisa. Pode parecer simples e óbvia essa
constatação, mas é importante e necessita ser considerada pela comunidade de
ensino escolar, quando ela recebe o aluno que será exposto ao mecanismo de ensino-
aprendizagem do conhecimento científico.
Embutido dentro desses conflitos, está presente o exercício individual da
experiência pessoal, os insights, e seu papel na construção do conhecimento
espontâneo ou vulgar. A experiência pessoal ou simplesmente experiência é um ato
solitário que traduz em informações, em geral qualitativas, as opiniões decorrentes
das interações sensitivas do sujeito com o objeto. Resumindo, a experiência é produto
do mais natural e simples ato empírico que se faz presente no momento de
especulação, seja espontâneo ou premeditado. (PINHO-ALVES 2000a , p.150).
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Fonte: cnonlineacarau.blogspot.com.br
Fonte: www.fozbartolomeumitre.seed.pr.gov.br
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Em resumo, Pinho-Alves (2000a) coloca que o senso comum é o resultado do
processo de interação e integração do ser humano com o mundo – aqui entendido
nos seus aspectos físico e social – que o cerca. No seu processo de elaboração ou
construção, as relações neuro-sensoriais orientam as observações que irão constituir
um quadro empírico responsável pelos dados que procuram descrever e reconstruir a
realidade. O senso comum nasce no cotidiano individual, fazendo uso de
manifestações especulativas quando se defronta com situações novas ou incomuns.
Esses comportamentos especulativos, quando fazem uso mais intensamente da
observação e de comparações referenciadas nos sentidos, podem ser denominados
de “experiência pessoal” ou simplesmente “experiência”. Além disso, a manifestação
desse comportamento é um atributo natural de todo ser humano. Do ponto de vista da
educação formal, a consideração ou não do senso comum durante o processo didático
implica a adoção de diferentes concepções de como ocorre o mecanismo de ensino-
aprendizagem, abrindo discussão sobre as implicações do senso comum na questão
do ensino de Física.
A presença do senso comum, se considerado no fenômeno didático, direciona
para um processo interativo entre professor e aluno que, por meio de um diálogo
didático, deverá favorecer situações para o estudante transpor suas estruturas prévias
de pensamento. (PINHO-ALVES, 2000a).
Fonte: www.escolanie.com.br
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A “experiência” foi associada a procedimentos ou atitudes manifestadas pelo
homem na construção de um conhecimento próprio que, denominado de senso
comum, tem por base primária as relações sensoriais com o mundo físico que o
rodeia. Essa experiência se faz requisitada na observação e especulação espontânea
ou fortuita e, de certa forma, descompromissada do ser humano nas suas interações
com o entorno socioambiental. Isso é a fonte de suas relações de causa e efeito; não
se caracteriza por uma sequência de passos ou fases (op. cit). A “experimentação”
fica assim, associada à produção de um conhecimento mais elaborado, que procura
dar conta de situações mais amplas, com maior poder de generalização ou mais
universais. O conhecimento, sendo uma construção humana e, portanto, fruto dos
diferentes momentos históricos, estará subordinado às mais diferentes influências
provenientes da cultura da época.
Na esteira que transporta os novos valores sociais que fomentam novos
conhecimentos, a experimentação também se faz modificar conforme as novas
métricas geradas pelos novos valores. Portanto, a experimentação sofreu um
processo dinâmico ao longo dos tempos, enquanto que a experiência permanece
dependente da vivência de cada um de nós e da nossa visão de mundo. (PINHO-
ALVES, 2000a).
Esta delimitação entre experiência e experimentação deixa claro que a
experiência é um atributo natural do homem leigo e espelha um proceder livre com o
seu meio ambiente para a construção de algum conhecimento, enquanto que a
experimentação é um método construído e de uso particular do homem investigador
na construção do conhecimento científico. O adolescente, personagem do fenômeno
educativo, quando é apresentado à Ciência e ao conhecimento científico, tem apenas
como bagagem sua concepção de mundo, construída, de modo geral, à sombra dos
conhecimentos ditados pelo senso comum. Isso significa que o instrumento
processual de seu domínio para elaborar explicações a respeito do mundo físico que
o rodeia se restringe, predominantemente, à experiência livre e especulativa
permeada pela tradição sociocultural de seu meio ambiente. No seu contato com a
Ciência, são-lhe apresentados a experimentação e o método científico, não como
ferramentas construídas e utilizadas pela Ciência no processo de estabelecimento de
novos conhecimentos, mas como instrumentos comprobatórios daquele
conhecimento científico ensinado e pronto (PINHO-ALVES, 2000a). Ao entrar em
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contato com outras formas de conhecimento do mundo, não se deve descartar o que
o estudante traz consigo; a experimentação tem mostrado importantes diferenciais
quando aplicada com objetivos claros e considerando tais conhecimentos. Neste
estudo defendemos que, por já fazer parte da história da humanidade, a experiência,
o envolvimento em processo de experimentação em laboratórios didáticos, em muito
beneficia e consolida o aprendizado do aluno.
Para pensar:
A necessidade de uma experiência científica é identificada pela teoria antes de
ser descoberta pela observação. Ou seja, a experimentação depende de uma
elaboração teórica anterior. Desse modo, o pensamento científico é, ao mesmo
tempos racionalista e realista, pois a prova científica afirma-se tanto no raciocínio
quanto na experiência.
O cientista deve desconfiar das experiências imediatas, refletir sobre os
conceitos iniciais, contestar as ideias evidentes. Ou seja, o conhecimento científico
estabelece-se a partir de uma ruptura com o senso comum. “E o progresso das
ciências exige ruptura com os conhecimentos anteriores.” (JACOB BRONOWSKY, O
Senso Comum da Ciência, 1996).
É indispensável o uso de experimentos demonstrativos em sala de aula?
Qual é o papel do aluno frente a uma aula meramente teórica?
Você tem um aluno adolescente que é um exímio saltador de pipas. Ao realizar
um bate-papo com ele durante uma aula de Física, você percebe que a prática que
ele tem de soltar pipas proporciona uma boa base de conhecimento para que ele
entenda alguns princípios da Mecânica Clássica. Escreva um texto dissertativo,
contendo no máximo 30 (trinta) linhas, em que você possa relacionar a experiência de
saltar pipas às Leis de Newton da Mecânica.
Hodson (1994) aponta algumas das dificuldades que ocorrem devido à maneira
que os organizadores de planos de estudos e professores fazem uso do trabalho
prático. Esse, da maneira como é feito, levanta demasiadas barreiras desnecessárias
que dificultam a aprendizagem, pois acabam gerando muitas interferências sobre o
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trabalho dos estudantes. Essa série de interferências faz com que os estudantes
muitas vezes sofram uma “sobrecarga de informação” e sejam incapazes de perceber
claramente o “sinal de aprendizagem”. Consequentemente, é possível que utilizem
uma das seguintes estratégias: adotar um “enfoque de receita”, seguindo
simplesmente as instruções passo a passo; concentrar-se em um único aspecto do
experimento, com a virtual exclusão do resto; exibir um comportamento aleatório que
os faça “parecerem muito ocupados quando não têm nada que fazer.” (HODSON,
1994).
Em muitos casos, os experimentos podem ser simplificados mediante a
eliminação de alguns passos menos importantes e o emprego de aparelhos e técnicas
mais simples. A questão da pré-montagem do aparato experimental é um tema que
merece um amplo tratamento. Muitos estudantes se esforçam por montar um aparato
experimental e sentem que já “fizeram o bastante” antes que tenham iniciado a parte
conceitualmente significativa da atividade experimental, podendo se afirmar o mesmo,
quanto à preparação e a pesagem prévia dos materiais.
Alguns experimentos parecem ter o foco apenas na montagem do equipamento
e na prática de utilizar determinado equipamento de medida, gastando um tempo
demasiado para medir uma única variável. No momento em que todo aparato está
pronto, a experiência em si torna-se uma atividade mecânica, medíocre, que envolve
pouco ou nenhum processamento mental, sendo apenas um repetir interminável da
mesma operação. Não há relação com o pensar ou o analisar, apenas a constatação
de um resultado que deve ser obtido com a maior precisão possível, algo em torno do
valor médio de uma única variável. Como exemplo, podemos citar um experimento
em que o professor solicita aos seus alunos que cronometrem o tempo de descida de
uma esfera de aço que deverá ser abandonada do topo de um plano inclinado. O
professor reitera aos alunos que o procedimento deve ser repetido quinze ou vinte
vezes, alegando que quanto mais vezes ele for realizado melhor será o resultado do
tempo de queda, isto é, repetir o mesmo procedimento várias vezes diminui as
possibilidades de erro no valor da variável pesquisada. Os conceitos e as leis da Física
envolvidos no processo são irrelevantes e pouco explorados.
Existe também, o uso de computadores e calculadoras programáveis para
converter os “dados brutos” em “resultados finais”, reduzindo assim o que poderíamos
denominar interferências matemáticas e erros aleatórios, além de otimizar os
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resultados numéricos. Nesse sentido, é mais eficaz o uso de computadores e planilhas
eletrônicas com plotadores gráficos, para capturar, processar e apresentar os dados,
assim como operacionalizar, supervisionar e controlar as experiências, o que
permitiria ao professor e seus alunos realizarem experimentos mais complexos e de
maior duração.
Fonte:virgiliofurtado.blogspot.com.br
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Aprendizagem sobre a natureza da Ciência desenvolvendo um
entendimento da natureza e os métodos das Ciências, sendo
conscientes das interações complexas entre conhecimento e
desenvolvimento social;
Prática de Ciência, desenvolvendo os conhecimentos técnicos sobre a
investigação científica e a resolução de problemas.
Hodson (1994) acredita que a “experiência” é um elemento fundamental em
Ciências; muitos creem que deveria ser igualmente essencial para educação
científica. Ao assumir esse fato, os professores e organizadores de estudo não fazem
a distinção crucial entre a prática de Ciência e o ensino-aprendizagem. Além disso,
existe a suposição geral de que o trabalho experimental equivale, necessariamente,
ao trabalho sobre uma bancada de laboratório e que esse tipo de trabalho sempre
inclui a experimentação.
Fonte: ies.alpajes.aranjuez.educa.madrid.org
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intervir no processo de ensino-aprendizagem seguindo diferentes abordagens. É
preciso identificar aquela que é imprescindível na contribuição aos trabalhos práticos
e em relação a outros métodos que já têm se mostrado eficazes ou que estão sendo
agora difundidos (as tecnologias da informação, a comunicação e a modelagem
matemática). De maneira esquemática, pode-se dizer que se esperam diferentes tipos
de resultados do ensino de Ciências em seu conjunto. Esses resultados podem ser
detalhados nos seguintes aspectos (SÉRÉ, 2002):
Compreender a teoria, ou seja, os conceitos, os modelos, as leis, os
raciocínios específicos, que muitas vezes diferem notavelmente dos
raciocínios correntes;
Aprender toda a teoria;
Realizar experiência mostrando certo número de realidades, fatos e
instrumentos que utilizam teorias e procedimentos, que confirmem a
experiência;
Aprender os procedimentos e os caminhos para poder utilizá-los quando
se trata de realizar outras experiências em outros contextos;
Aprender a usar o saber teórico aprendido para que esteja presente e
seja utilizado quando se trate de realizar um processo completo de
pesquisa.
Fonte: grupofenixdeeducacao.com.br
Fonte: www.iesam.com.br
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O objetivo da atividade prática pode ser o de testar uma lei científica, ilustrar
ideias e conceitos aprendidos nas “aulas teóricas”, descobrir ou formular uma lei
acerca de um fenômeno específico, “observar na prática” o que ocorre na teoria, ou
aprender a utilizar algum instrumento ou técnica de laboratório específica. Não se
pode deixar de reconhecer alguns méritos nesse tipo de atividade como à
recomendação de se trabalhar em pequenos grupos, o que possibilita a cada aluno a
oportunidade de interagir com as montagens e os instrumentos específicos, enquanto
divide responsabilidades e ideias sobre o que devem fazer e como fazê-lo; outro ponto
positivo é o caráter mais informal do laboratório, em contraposição à formalidade das
aulas expositivas. (BORGES, 2002).
Fonte: eemsantatereza.blogspot.com.br
As principais críticas feitas a essas atividades práticas é a de que elas não são,
efetivamente, relacionadas aos conceitos físicos, muitas delas não relevantes do
ponto de vista dos estudantes, já que tanto o problema quanto o procedimento para
resolvê-lo estão previamente determinados; as operações de montagem dos
equipamentos, as atividades de coleta de dados e os cálculos para obter respostas
esperadas consomem muito do tempo disponível. Com isso, os estudantes dedicam
pouco tempo à análise e interpretação dos resultados e do próprio significado da
atividade realizada. (COELHO et al. 2000).
Para Pinho-Alves (2000b), uma das principais dificuldades introduzidas no
ensino com o laboratório de Ciências é que se pretende atingir uma grande variedade
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de objetivos, nem sempre compatíveis, com um mesmo tipo de atividade. O consenso
entre os autores é a necessidade de encontrar novas maneiras de usar as atividades
experimentais, de forma mais criativa e eficiente e com propósitos bem-definidos,
mesmo sabendo que isso não é uma solução para os problemas relacionados com a
aprendizagem de Ciências.
Fonte: www.edificacion.upm.es
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de encontrar formas que evitem essa fragmentação no conhecimento, de modo a
tornar a aprendizagem mais interessante, motivadora e acessível aos estudantes.
6 OBJETIVOS DO LABORATÓRIO
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• Laboratório de projetos: Está mais vinculado ao treinamento de uma futura
profissão, no caso, a de Físico, do que ao ensino de modo geral. Entusiasma pela sua
ampla liberdade de ação por parte do estudante, traz consigo um conjunto de
infraestrutura necessária e relativo grau de recursos financeiros.
• Laboratório biblioteca: Consiste em experimentos de rápida execução,
permanentemente montados e à disposição dos alunos, tal como os livros de uma
biblioteca. O material oferecido tem como característica o fácil manuseio, de modo a
permitir aos alunos a realização de dois ou mais experimentos no período reservado
para a aula de laboratório. Não foge muito do tradicional, apenas a quantidade de
medidas realizadas, os dados tabulados e os gráficos solicitados aqui é menor. O
roteiro é estruturado e pouco flexível, somente reduzido na quantidade de registros
solicitados.
Fonte: acritica.uol.com.br
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relata que seus 600 brinquedos foram empregados de maneira eficiente na redução
do analfabetismo científico de seus alunos.
O homem é um ser lúdico e o jogo, como atividade lúdica, está presente no seu
dia a dia, seja no trabalho, seja na cultura, seja na filosofia, seja na religião, seja na
guerra. Tal evidência fez Huizinga (2004), melhor classificar nossa espécie como
Homo Ludens: em época mais otimista que a atual, nossa espécie recebeu a
designação de Homo sapiens. Com o passar do tempo, acabamos por compreender
que afinal de contas não somos tão racionais quanto à ingenuidade e o culto a razão
do século XVIII nos fizeram supor, e passou a ser moda designar nossa espécie como
Homo faber. Embora faber não seja uma definição do ser humano tão inadequada
com sapiens, ela é, contudo, ainda menos apropriada do que esta, visto poder servir
para designar grande número de animais. Mas existe uma terceira função, que se
verifica tanto na vida humana quanto na animal, e é tão importante quanto o raciocínio
e o fabrico de objetos: o jogo. Creio que, depois de Homo faber e talvez ao mesmo
nível de Homo sapiens, a expressão homo ludens merece um lugar em nossa
nomenclatura.
As palavras jogo, brinquedo e brincadeira têm significados diferentes embora
existam professores que utilizem essas palavras como sinônimas. Essa constatação
foi verificada por Kishimoto (1999): “no Brasil, temo conceitos como jogo, brinquedo e
brincadeira que ainda são empregados de forma indistinta, demonstrando um nível
baixo de conceituação deste campo”. Mas Huizinga (2004) atesta que essa
correspondência de significados é comum em outros países visto que, para muitos
povos, não há diferença entre o que significa jogar ou brincar. Portanto “to play, jouer,
spielen, jugar significam tanto brincar como jogar”.
É comum a discussão sobre quais são aquelas estratégias disponíveis para
educadores motivarem e ensinarem os seus alunos. Vários estudos indicam que é
necessário se investir com mais frequência em atividades recreacionais e lúdicas de
modo a fomentar aprendizagens significativas para os alunos. Indiscutivelmente, o
jogo e a brincadeira são iniciados bem cedo na infância, e a criança interage com o
mundo por meio dessas atividades.
Para Huizinga (2004) “as crianças e os animais brincam porque gostam de
brincar, e é precisamente em tal fato que reside sua liberdade.” Ser livre para
aprender; aprender com a brincadeira; utilizar da criatividade e da ludicidade para
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apresentar hábitos, virtudes, conceitos, propriedades e leis científicas passa a ser uma
grande pista para aulas mais proveitosas e motivadoras, inclusive no Ensino Médio.
Afinal, os jovens e os adultos de hoje são as crianças de ontem e não perdem o prazer
advindo de atividades lúdicas. O brincar, a ludicidade não se perde com o
amadurecimento da pessoa. O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança e
do adulto, criador do objeto lúdico.
De acordo com Winnicot (2004): “é no brincar e somente no brincar que o
indivíduo, criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade
integralmente; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu”.
O Renascimento já marcava o uso de jogos e brincadeiras como ferramenta
pedagógica para disseminação de princípios morais, conteúdos históricos,
geográficos e outros. No período renascentista percebe-se que a brincadeira como
atividade livre favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Ao
atender necessidades infantis, o jogo infantil torna-se forma adequada para a
aprendizagem dos conteúdos escolares. Assim, para se contrapor aos processos
verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica aos
conteúdos.
Os brinquedos têm estado na pauta diária de alguns professores, que os utilizam
para fomentar a curiosidade dos alunos, e ou ainda, desenvolver a ideia de um
conceito científico, apoiado no funcionamento de tal instrumento. Vários educadores
renomados (Ramos e Ferreira) defendem e encorajam a utilização de brinquedos na
sala de aula, pois podem proporcionar uma construção dinâmica do aprendizado,
constituindo os brinquedos numa ferramenta pedagógica poderosa. O estímulo de
tentar explicar o funcionamento do brinquedo é imediato e abre perspectivas de
diálogo e interação entre professor e aluno de uma maneira lúdica e produtiva.
Desse ponto de vista, a Ciência despe-se de um caráter sisudo, rígido e adquire
formas mais convidativas e instigadoras, tornando-se mais próxima do aluno. Ainda
que os fenômenos físicos envolvidos sejam desconhecidos, eles permeiam todo o ato
de brincar e aprender.
O professor Henry Levinstein (1982, p. 358) publicou um artigo na revista The
Physics Teacher em que descreve sua experiência na utilização de brinquedos nas
suas aulas: Há cerca de dez anos decidi agrupar meus vários brinquedos e ministrar
um minicurso, com duração de uma hora por semana, voltado para a Física dessas
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invenções – A Física dos Brinquedos. O curso poderia ser ensinado em qualquer nível
e decidi ensiná-lo no nível mais baixo possível, com o propósito de interessar aqueles
estudantes que nunca estudaram Física antes, que nunca pretendiam fazê-lo, mas
ficavam intrigados pelo título do curso. Em pouco tempo, achavam que a Física não
era tão ruim depois de tudo e prosseguiam o curso convencional. Aqueles que não
continuavam (a grande maioria dos alunos) obtinham um sentimento pela ciência que
poderiam, por outro lado, não ter tido.
No Brasil, pode-se destacar o engenheiro aposentado Yamazato e sua
perambulação pelo país ensinando, por meio de sua oficina, a construção de pipas,
que segundo ele, pode-se explorar, além da Física, a História, Geografia, Artes
Plástica, Artesanato, Educação Física, entre outras. O curso consiste em ensinar a
construção de ‘papagaios’, um procedimento tal que inapelavelmente leva à
familiarização de cerca de 100 conceitos de Matemática e de Física, como força,
densidade, centro de gravidade, área, velocidade, tração etc.
Cabe ressaltar que ao se ensinar com brinquedos, indiscutivelmente o raciocínio
dialógico se materializa: como funciona; de que é feito; tal alteração teria que efeito;
por que é assim. É esse pensamento que desperta a curiosidade e converge às
atenções para a aula, promove discussões e questionamentos acerca do que se quer
ensinar, e até mais do que o próprio conteúdo da aula específica, mas faz-se pontes
com outras áreas do conhecimento (a interdisciplinaridade).
É desafiador e requer planejamento do professor, contudo, se bem realizada, a
aula com brinquedos é um cúmulo de qualidades a serviço do aprendizado.
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Evidentemente qualquer simulação está baseada em um modelo de uma
situação real, modelo esse matematizado e processado pelo computador a fim de
fornecer animações de uma realidade virtual conforme podemos ver nos programas
Modellus e nos simuladores virtuais dos programas Crocodile Physics.
Outras simulações computacionais, elaboradas para o ensino de Física podem
ser encontradas nos trabalhos de vários pesquisadores, dentre eles podemos citar
Trampus et Velenje (1996); Verbic (1996); Rogers e Russel (2001); Kamishina (1996);
Kimbrough (2000).
A análise comparativa da utilização de simulações computacionais e
modelações matemáticas aplicadas à Física constituem importante campo de
pesquisa da educação científica atual, que enfatiza dentre outros benefícios para o
ensino de Ciência as seguintes ações:
• Reduzir o ‘ruído’ cognitivo de modo que os estudantes possam concentrar-se
nos conceitos envolvidos nos experimentos.
• Fornecer um feedback para aperfeiçoar a compreensão dos conceitos.
• Permitir aos estudantes coletar e comparar uma grande quantidade de dados
rapidamente.
• Permitir aos estudantes gerarem e testarem hipóteses.
• Engajar os estudantes em tarefas com alto nível de interatividade.
• Envolver os estudantes em atividades que explicitem a natureza da pesquisa
científica.
• Tornar conceitos abstratos mais concretos.
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artístico-educativo, pode obter sucesso como uma ferramenta tanto de lazer quanto
de ensino. Para isso, a sociedade na qual ele estiver interagindo precisa estar disposta
a apreender valores socioculturais compatíveis com o desenvolvimento educacional,
que também dependem dos empresários de telecomunicações e iniciativas
governamentais.
Mas, enfim, no que consiste um vídeo didático?
Da mesma forma que o livro, o computador, o retroprojetor, o quadro-negro e até
os museus, o vídeo pode ser considerado como material didático aplicado ao ensino-
aprendizagem.
Segundo Santos (2001), material didático é definido como “todo e qualquer
recurso de apoio às interações pedagógicas no contexto de uma relação educativa,
tenha sido ele desenvolvido com fins educativos ou não”. Com base neste conceito,
qualquer vídeo que sirva para ensinar alguma coisa a alguém pode ser denominado
vídeo didático.
Pode-se inferir, portanto, que o vídeo didático, como concepção inicial dos
documentários, não precisa ser necessariamente educativo. Um vídeo com técnicas
de guerra pode ser didático à medida que ensina como operar armas, por exemplo.
Mas será que este vídeo que ensina técnicas de extermínio de seres humanos
pode ser considerado como um vídeo educativo? O que torna um vídeo educativo, ou
não, não é o fato de sua capacidade de ensinar, mas também de julgar valores!
É fácil adquirir lições de como fazer documentários, mas para que o iniciante
consiga realizar um trabalho de boa qualidade, sobretudo no ramo educativo, deve
manter a ética profissional aliada à atualização de técnicas e tecnologias de produção,
além de cuidar para que o trabalho realmente traga contribuição social, ensine valores
positivos e não seja apenas um aglomerado de informações. Nessa linha, Freire
(1970) apresenta seu conceito de “educação bancária”, dizendo que o educando
funciona como um “fundo bancário”, em que o educador vai fazendo “depósitos” de
informação.
O educando memoriza os dados mecanicamente e os repete. O educador é o
sujeito do processo e os educandos são meros objetos. Paulo Freire continua sua
crítica, afirmando que os opressores pretendem, na verdade, transformar a
mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime, e isso, para que, melhor
adaptando-os a esta situação, melhor os domine. Por isso, a educação libertadora do
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homem visa à construção do diálogo, por meio do qual os oprimidos possam
confrontar os opressores.
Portanto, o audiovisual educativo deve ir além do audiovisual didático, pois,
obrigatoriamente, deve considerar os valores ensinados e aprendidos. Para que isso
se concretize, as informações contidas no audiovisual educativo tendem a apresentar
melhores resultados quanto à satisfação do espectador se forem capazes de
promover a sua interação com o programa apresentado. A interação pode ser
intermediada por meio de contextualizações ou por meio de fatos do cotidiano do
espectador. As informações devem ser negociadas e não apenas transmitidas e
acumuladas para o receptor da mensagem. Nesse contexto, é necessário que se
considere a estruturação, o desenvolvimento e a articulação da Ciência durante o
desenvolvimento de vídeos educativos para o Ensino de Física, a fim de proporcionar
maior participação do aluno. Em outras palavras, deve-se trabalhar, além da
metodologia, a epistemologia da Ciência.
Etimologicamente, epistemologia significa o estudo sobre a Ciência ou o estudo
sobre a verdade, trazendo a ideia de que ciência e verdade são sinônimas. Porém, “a
epistemologia nasce quando morre a certeza” (RAMOS, 2003). A Ciência deve ser
apresentada, portanto, como algo transitável e passível de erros, e não como um
modelo definido, irrevogável e pronto, como é tradicionalmente apresentada na
maioria dos livros e vídeos didáticos. A ciência não é imparcial e tampouco isolada,
conforme citado por Japiassu (1999), e em Santos e Mortimer (2000): “[...] Uma
consequência do cientificismo é o mito da neutralidade científica”.
Embora subdivida em várias áreas de concentração, as consequências de um
estudo sobre determinado sistema, isolado ou não, se refletem em caráter
interdisciplinar. E, dentre as áreas de concentração da ciência, a Biologia, apesar de
não aprofundar nos aspectos químicos e físicos, é a que mais faz o elo entre
interdisciplinaridade e epistemologia, conforme defende Ramos (2003):
O sujeito epistêmico é um sujeito ideal, universal, que não corresponde a
ninguém em particular, embora sintetize as possibilidades de cada uma das pessoas
e de todas as pessoas ao mesmo tempo.
O sujeito epistêmico de Piaget compara-se ao sujeito da Biologia da Economia
ou da Medicina.
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Com essa base no entendimento de Piaget, este trabalho também valoriza o uso
dos aspectos biológicos para contextualização de conceitos Físicos, durante a
produção do vídeo educativo proposto. A Física Clássica, por exemplo, será abordada
a partir de um vídeo que mostra o movimento de um grilo em seu habitat.
Em geral, no vídeo voltado para o ensino, foco deste trabalho, pode resultar em
considerável repulsão dos alunos se sua apresentação redundar em um trabalho
excessivamente conceitual e com linguagem muito técnica, pois esses, em maioria,
se apresentam apenas como extensão ou repetição da fala do professor. Já o cinema
e os programas de TV são, geralmente, mais atrativos para o público e, para conseguir
ter um resultado mais eficaz, o vídeo voltado ao ensino também pode seguir alguns
mecanismos de sedução do público utilizados por essas mídias de comunicação.
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10.2 Vídeo sobre o átomo – Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTEC)
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quanto ao do vídeo anterior. A maneira cômica como o vídeo (feito por animações)
aborda os conceitos científicos desperta mais atenção dos alunos, em relação ao
vídeo anterior. As informações, por tratarem do mesmo assunto, mas distribuídas em
um tempo maior, permitem melhor entendimento, ainda que seja imprescindível a
interferência do professor. Contudo, é mais completo e apresenta o átomo a partir das
proposições gregas. Porém, peça ao citar as proposições de Demócrito e Leucipo
como modelo atômico, além de faltar contextualização com a realidade.
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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