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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA


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RAISSA CARVALHO DE OLIVEIRA
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CAUSAS E RISCOS DO DERRAME PERICÁRDICO
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TERESINA
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RAISSA CARVALHO DE OLIVEIRA
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CAUSAS E RISCOS DO DERRAME PERICÁRDICO


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Atividade elaborada como requisito parcial
para obtenção de nota na disciplina de Sistemas
Orgânicos Integrados III – TIC’s do Centro
Universitário UNINOVAFAPI.
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Orientador (a): Profa. Ma. Juliana Macedo
Magalhães
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TERESINA
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O pericárdio é a membrana que recobre o epicárdio, e que divide-se em duas camadas
a serosa ou visceral e a fibrosa ou parietal. Ela tem função protetiva, de manter o coração
no lugar e de evitar que o coração se encha demais de sangue.
A pericardite pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e sexo. Ela geralmente é
secundária a outras doenças cardíacas torácicas sistêmicas ou de metástases neoplásicas.
Mas raramente pode ocorrer de maneira primária.
A pericardite pode possuir etiologia tuberculosa ou viral, autoimune, neoplásica,
metabólica, cardiovascular, como pós-cirúrgico e pós IAM, que pode causar Síndrome de
Dressler, além de radioativa.
Um dos tipos de pericardite é o derrame pericárdico, que corresponde ao acúmulo de
líquido proteico, pouco volumoso e com poucas células inflamatórias, ou sangue na
membrana que envolve o coração, o pericárdio, o que pode provocar tamponamento
cardíaco, caracterizado pelo abafamento das bulhas cardíacas na asculta, diminuição na
fração de ejeção do ventrículo esquerdo, do débito cardíaco e da pressão arterial
(hipotensão pinçada). Como ocorre interferência direta do fluxo de sangue sistêmico, é
uma condição grave, precisando ser tratada com urgência.
Seus sintomas variam com a velocidade de acúmulo de líquido. Quanto mais rápido
acumulo, mais grave a doença. Dentre os sintomas existem dispneia, astenia, tosse,
aumento da frequência cardíaca, febre, angina, choque e até morte.
O diagnóstico de derrame pericárdico é feito a partir da avaliação de sinais e sintomas,
histórico do paciente, e exames clínicos, como asculta cardíaca, e os exames
complementares como raio-x de tórax, ECG (eletrocardiograma) e ecocardiograma.
O tratamento dessa patologia depende da gravidade, pode ser utilizado medicamentos
como anti-inflamatórios não esteroidais, corticoides ou anticoagulantes, para diminuição
dos sintomas. Se oferecer risco cardíaco maior pode ser necessário a retirada do líquido
através de pericardiocentese ou cirurgia.
REFERÊNCIAS
ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; KUMAR, V. Robbins e Contran Bases Patológicas das
Doenças. Tradução: Maria C. Zacarias 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

PORTH, C.M.; MARFIN, G. Fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,


2015.

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