Uma Esposa Secreta

Para Forças Especiais

Um harém militar
às avessas

Krista Wolf
 ~ Uma Esposa Secreta
Para Forças Especiais ~
Epilogo Bônus

DAKOTA

A toalha de mesa de papel voava por toda parte,

tremulando ao sol do meio da manhã. Nenhuma quantidade
de pesos de papel estava mantendo-a para baixo. Nenhuma
proteção contra o vento, nem mover as mesas para o outro
lado da casa, funcionou.
“Decisão de comando,” Jace grunhiu. “Não há mais
toalhas de mesa.”
Fiquei um pouco desapontada, porque as toalhas de
mesa eram muito fofas. Mas meu marido estava certo. A
primeira festa de aniversário da nossa filha precisava ser
absolutamente perfeita e, para isso, não poderíamos ter
toalhas errantes voando por toda parte.
“Tem certeza de que não queremos apenas mudar essa
festa para dentro?” perguntou Aurelius. “Há muito espaço.”

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 Balancei minha cabeça. “Está muito bonito aqui fora,
apesar do vento. E deve diminuir mais tarde de qualquer
maneira.”
Estávamos a pouco menos de três horas da chegada
dos convidados. Alguns deles, como meus pais, viriam de
diferentes estados.
E isso era importantíssimo.
“Nervosa?”
Merrick deslizou um braço familiar ao meu redor.
Inclinei-me em seu corpo reconfortante, apertando-o com
força.
“Um pouco,” admiti. “Quero dizer, uma coisa é meus
pais dizerem que aceitam nosso acordo. Mas é bem diferente
eles virem aqui e realmente...”
“Tudo vai ficar bem”, Merrick me assegurou. “Além
disso, eles só precisam tolerar nosso relacionamento, não se
apaixonar por ele. Por agora, pelo menos.” Ele sorriu
calorosamente. “Talvez isso melhore no futuro, quando eles
virem como somos incríveis.”
Ele flexionou um braço enorme, e o sorriso cafona
que acrescentou me fez rir. Merrick sempre soube como me
fazer sentir melhor. Desde que Aurelius e Jace tiveram que
ficar fora nos últimos meses, passamos muito tempo de
qualidade juntos.
“Além disso,” Merrick acrescentou, segurando a babá
eletrônica. “Todos nós sabemos por que eles estão realmente
vindo.”
Olhei para a tela minúscula, onde uma forma ainda
menor dormia pacificamente. Meu coração derreteu ao ver
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menor dormia pacificamente. Meu coração derreteu ao ver
nossa filha. O braço em volta do meu ombro apertou ainda
mais forte.
“Como está o anjinho?”
Aurelius deu um passo à frente, olhando para o
monitor. O sorriso dele tinha três metros de largura.
“Ela está ótima como sempre,” eu sorri. “E assim
como sua mãe, ela adora dormir.”
“Bem, é o primeiro aniversário dela,” disse Aurelius.
“Assim, a princesinha pode dormir até tarde o quanto ela
quiser.”
“Sem mencionar que quanto mais ela dormir, melhor
será seu humor mais tarde”, concordou Merrick.
Jace voltou de dentro de casa, depois de ter guardado
as toalhas de mesa. Estampadas com bichos de pelúcia e
balões, elas combinavam com o restante da decoração da
festa. Mas estava tudo bem. As mesas também ficariam bem
sem as toalhas.
“A outra razão pela qual não quero movê-las para
dentro”, acrescentei, “é porque as pessoas vão demorar. E
quando a festa acaba, a festa acaba.” Quero todos indo para
em casa logo após acabarmos de comer o bolo. Balancei
minha cabeça e sorri. “Especialmente considerando o que
planejamos para... mais tarde.”
Os rapazes compartilharam o mesmo olhar ansioso.
Eles sabiam tão bem quanto eu há quanto tempo
esperávamos por esse momento. Quantos meses esperamos
que Aurelius e Jace voltassem de seu contrato muito lucrativo,
protegendo uma pessoa extremamente poderosa. O boca a
boca por si só criaria todos os tipos de novos negócios.

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 Por esse mesmo período, porém, Merrick e eu
tínhamos nos comprometido com uma forma de controle de
natalidade que permitia que ele gozasse em qualquer lugar
que quisesse, exceto dentro de mim. Só para que os três
homens tivessem a mesma chance de me engravidar.
“Estamos todos com você nisso,” sorriu Jace. “Você
sabe disso. Mas se eu conheço seus pais, eles vão querer ficar.”
“Talvez”, cedi. “Mas eles também podem se sentir
estranhos sem Tyler aqui. Ele está em outro torneio – um
grande, desta vez.”
Jace assentiu. “Eu sei.”
“Além disso”, acrescentei, “faz menos de um ano
desde que contamos a eles sobre ‘nós quatro’. Eles podem ter
dito que processaram tudo, mas na realidade…”
“Na realidade, espero que eles encarem da mesma
forma que Tyler”, disse Merrick. “Seu irmão foi extremamente
receptivo. Compreensivelmente cauteloso no início, é claro.
Mas, ultimamente, anda tranquilo com tudo.”
Tyler. Nesse período desde que eu o puxei de lado e
disse a ele que estava apaixonada por três homens diferentes,
meu irmão levou as coisas muito na esportiva. Claro, ele
zombou de seu melhor amigo por um tempo, soltando todos
os tipos de comentários sarcásticos aqui e ali, ameaçando até
mesmo dormir com a irmã de Jace, entre outras coisas. Mas,
no final, acabou aceitando. Ele passou um tempo conosco.
Esteve lá na minha gravidez e no nascimento de sua sobrinha.
E o mais importante de tudo, manteve sua palavra de
não dizer nada aos nossos pais. Ele respeitou minha vontade,
deixando-me enfrentar a situação apenas quando eu estava
pronta para isso.
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 “Meus pais precisam ser legais”, ressaltei, “se quiserem
fazer parte da vida de Jillian.”
“Verdade”, disse Aurelius.
“E eles vão ser legais”, continuei. “Eventualmente.
Talvez não imediatamente, mas eles vão tentar facilitar. Tenho
certeza disso.”
Era algo de que, na verdade, eu tinha um pouco de
certeza, mas ainda estava esperançosa. Sempre gostei de pensar
em minha mãe e em meu pai como pessoas de mente aberta.
E essa era certamente uma situação que exigia esse tipo de
abordagem.
“Sim, bem, a parte difícil já foi”, disse Merrick. “Você
disse a eles. Eles escutaram. E embora seja uma situação
completamente heterodoxa, sua mãe até pareceu ver pelo
menos um pouco da lógica disso.”
“Seu pai vai ser um osso duro de roer”, disse Jace.
Essa parte era verdade, mas talvez não tanto quanto
Jace imaginava. Meu pai ainda amava Jace. Ele o via como
um guerreiro, um protetor – alguém que poderia cuidar de
sua filha, mesmo que ele a tivesse criado para cuidar de si
mesma.
Talvez ele ficasse com raiva no início, que Jace
pudesse considerar a ‘indignidade’ de me compartilhar com
outros dois homens. Mas esses homens eram soldados.
Guerreiros. Eles eram tão parecidos com Jace que meu pai não
poderia deixar de gostar deles, ou pelo menos, eu esperava
que ele gostasse.
“Certo”, disse Aurelius. “Agora eu estou ficando
nervoso! E não estava antes.”

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 Olhei para Merrick, minha rocha. O homem incrível
que aguentou a barra comigo todos esses últimos meses.
E eu também conhecia a cura para o nervosismo.
“Está tudo bem?” perguntei.
“Tudo está pronto”, Merrick assentiu. “A comida está
preparada, o pula-pula está inflado, a festa está montada. A
única coisa que resta a fazer agora é... esperar.”
Ficamos na lateral da casa, com o sol batendo forte
em nós. Olhei para Aurelius e Jace novamente. O ‘boas-vindas
ao lar’ que eu dei a eles duas noites atrás foi absolutamente
lendário, mas ainda não havíamos nos aproximado tanto uns
dos outros quanto realmente precisávamos.
“Nada a não ser esperar, é?” eu disse.
“Sim.”
Olhei para a babá eletrônica, onde a respiração lenta
e rítmica de Jillian me confortava como sempre. Então eu
olhei para o tempo.
“Talvez isso não seja tudo o que temos para fazer…”
Os rapazes se animaram. Meu sorriso se alargou.
“Acha que vocês três poderiam transar comigo em
silêncio, sem acordar o anjinho?”
“Em silêncio?” Merrick brincou. “Caramba, você
geralmente é a barulhenta.”
“Sim, bem... você sempre pode fazer aquela coisa de
colocar a mão na minha boca.” Eu sorri de novo, sentindo
minha boceta formigar só de pensar nisso.
“Você adora isso,” Jace sorriu.

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 Suspirei feliz. “Claro que sim.”
“E por ‘fazer algo’, você quer dizer engravidar você?”
Aurelius perguntou ansiosamente. “Certo?”
Dei de ombros sensualmente. “Vocês podem tentar.”
“Ah, nós poderíamos fazer mais do que tentar.”
Jace deslizou, cruzando os braços em volta de mim
por trás. Estremeci de contentamento quando uma grande
palma se estendeu para acariciar minha barriga.
“Você está pronta para criar outro lindo bebê aqui?”
ele murmurou.
“Estou.”
“De quem será desta vez?”
Pensei em Jillian e em seus lindos olhos cinza-aço.
Ela era igualzinha a Jace. Cem por cento.
No entanto, isso não importava nem um pouco para
os outros. Porque deixando de lado a biologia, nossa filhinha
sempre teria três pais maravilhosos.
“Estou pensando em um menino desta vez”, disse
Aurelius. “Cabelo castanho, olhos castanhos. Ele sairá do
ventre bonito demais, se vier ostentando uma dessas.”
Ele enrolou uma manga, exibindo a tatuagem preta e
cinza SEAL no interior de seu antebraço. Todo mundo caiu
na gargalhada.
“Ou talvez ele saia com um par destas”, disse
Merrick, batendo seu próprio peito, onde ficavam suas asas
prateadas de piloto.
Dei para ele um piscar de olhos sexy e sugestivo.

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 Dei para ele um piscar de olhos sexy e sugestivo.
“Talvez.”
“De qualquer forma, provavelmente deveríamos
começar”, disse Jace. “Se levarmos você para cima agora,
provavelmente poderíamos gozar duas vezes cada um antes
que a hora da soneca da pequena acabe.”
Cruzei as pernas, afastando outra onda de calor.
“Duas vezes cada, é?”
“Ora, você não acha que pode lidar com isso?”
Eu me virei para encará-lo, inclinando-me para que
os lábios passassem por sua barba. Os outros se fecharam
atrás de mim quase imediatamente, segurando minha bunda.
Tomando posse do meu corpo como se fosse deles, o que era
total e completamente verdade.
“Ah, vocês ficariam surpresos com o que eu posso
lidar,” eu finalmente ronronei.
Entre beijos, Jace sorriu gentilmente.
“Não,” ele murmurou. “Não, na verdade eu não
ficaria.”