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Aula 1

Componentes de
Edificações
EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
Sistemas Prediais
Objetos:
Instalações Elétricas, Hidráulicas sanitárias,
Gases, Vapor e Climatização
Sistemas Prediais

● Sistemas físicos capazes de prover os insumos e


prestar os serviços aos usuários de um edifício
afim de propiciar o desenvolvimento de suas
atividades
Composição do Sistema Predial
Serviços incluem:
● Energia;
● Comunicações;
● Automação e controle.
● Água (fria e quente), Esgoto sanitário
● Vapor;
● Gases medicinais e Vácuo;
● Conforto Ambiental;
● Tratamento e gerenciamento de Resíduos;
● Segurança;
● Transporte;
Serviços em Energia

● Instalações Elétricas;
● Instalações de gás combustível;
● Instalações de óleo combustível;
● Instalações para uso de energia solar.

A relação com empresas operadoras ou concessionárias


referentes ao suprimento de energia, seguem critérios, normas
e regulamentações específicas a cada tipo de insumo.
Componentes das
Instalações Elétricas
Suprimento, tratamento e medição de Energia;
Centro de distribuição principal;
Centros de distribuição divisionários e terminais;
Circuitos principais, divisionários e terminais;
Sistema e esquema de aterramento/ segurança elétrica;
Sistemas de proteção e manobra;
Instalações para segurança;
Instalações para controle e automação predial.
Instalações
elétricas
Norma : NBR 5410/2004
Termos importantes:
● Fonte: Local de onde as instalações elétricas recebem energia elétrica
para seu uso. (rede do concessionário, rede particular, gerador,
transformador, etc.).
● Instalação elétrica: Conjunto de componentes elétricos e não elétricos,
associados e coordenados entre si, com finalidade específica,
normalmente para fins de transformação de energia elétrica em outra
forma de energia útil para realização de trabalho.
● Sistema elétrico: Conjunto de componentes de uma instalação elétrica
com finalidade de conduzir corrente elétrica.
● Unidade de consumo: Instalação elétrica pertencente a um único
consumidor, recebendo energia elétrica de um único ponto, tendo
portanto uma única medição (de consumo).
● Circuito elétrico: Conjunto de corpos ou de meios no qual pode haver
circulação de corrente elétrica.
● Circuitos terminais: Circuitos elétricos que alimentam uma carga ou
um conjunto de cargas específicas.
● Circuitos divisionários: Circuitos que alimentam concentrações parciais
de circuitos terminais.
● Circuito principal: Circuito que concentra vários circuitos divisionários.
● Quadros ou Painéis de distribuição: Locais onde acontecem as
ramificações (divisão das correntes), em circuitos elétricos, de maneira
a distribuir alimentações à circuitos divisionários ou terminais.
Normas de refêrencia
● ABNT NBR 5361:1998 – Disjuntores de baixa tensão
● ABNT NBR 5413:1992 – Iluminância de interiores – Procedimento
● ABNT NBR 5418:1995 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas
● ABNT NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
● ABNT NBR 5597:1995 – Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor, com rosca
● ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação
● ABNT NBR 5598:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca
● ABNT NBR 6414 – Especificação
● ABNT NBR 5624:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca
● ABNT NBR 8133 – Especificação
● ABNT NBR 6147:2000 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo – Especificação
● ABNT NBR 6150:1980 – Eletrodutos de PVC rígido – Especificação
● ABNT NBR 6524:1998 – Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas –
Especificação
● ABNT NBR 6527:2000 – Interruptores para instalação elétrica fixa doméstica e análoga – Especificação
● ABNT NBR 6812:1995 – Fios e cabos elétricos – Queima vertical (fogueira) – Método de ensaio
● ABNT NBR 7094:2003 – Máquinas elétricas girantes – Motores de indução – Especificação
● ABNT NBR 7285:2001 – Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6 kV/1 kV – Sem
cobertura – Especificação
● ABNT NBR 7286:2001 – Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV
– Requisitos de desempenho
● ABNT NBR 7287:1992 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento
de 1 kV a 35 kV – Especificação
● ABNT NBR 7288:1994 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para
tensões de 1 kV a 6 kV – Especificação
● ABNT NBR 8661:1997 – Cabos de formato plano com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensão até 750 V –
Especificação
● ABNT NBR 9313:1986 – Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 35 kV – Condutores de cobre ou alumínio –
Especificação
● ABNT NBR 9326:1986 – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos térmicos e curto-circuito – Método de ensaio
● ABNT NBR 9513:1986 – Emendas para cabos de potência isolados para tensões até 750 V – Especificação
● ABNT NBR 9518:1997 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Requisitos gerais
● ABNT NBR 11301:1990 – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente
(fator de carga 100%) – Procedimento
● ABNT NBR 13248:2000 – Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação
● extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV – Requisitos de desempenho
● ABNT NBR 13249:2000 – Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V – Especificação
● ABNT NBR 13300:1995 – Redes telefônicas internas em prédios – Terminologia
● ABNT NBR 13534:1995 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança
● ABNT NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos
● ABNT NBR 14136:2002 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada –
Padronização
● ABNT NBR 14306:1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações
em edificações – Projeto
● ABNT NBR IEC 60050 (826):1997 – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações elétricas em
edificações.
● ABNT NBR IEC 60269-1:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 1: Requisitos gerais
● ABNT NBR IEC 60269-2:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivos
fusíveis para uso por pessoas autorizadas (dispositivos fusíveis principalmente para aplicação industrial)
● ABNT NBR IEC 60269-3:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 3: Requisitos suplementares
● para dispositivos fusíveis para uso por pessoas não qualificadas (dispositivos fusíveis principalmente para aplicações
domésticas e similares)
● ABNT NBR IEC 60439-1:2003 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 1: Conjuntos com ensaio de
tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
● ABNT NBR IEC 60439-3:2004 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 3: Requisitos particulares
para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a
● pessoas não qualificadas durante sua utilização – Quadros de distribuição
● ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores
● ABNT NBR NM 247-3:2002 – Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V,
inclusive – Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas
● (IEC 60227-3,MOD)
● ABNT NBR NM 60898:2004 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC
60898:1995, MOD)
● IEC 60038:2002 – IEC standard voltages
● IEC 60079-0:2004 – Electrical apparatus for explosive gas atmosphere – Part 0: General requirements
● IEC 60079-14:2002 – Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 14: Electrical installations in
hazardous areas (other than mines)
● IEC 60146-2:1999 – Semiconductor converters – Part 2: Self-commutated semiconductor converters including
direct d.c. converters
● IEC 60255-22-1:1988 – Electrical relays - Part 22: Electrical disturbance tests for measuring relays and protection
equipment – Part 1: 1 MHz burst disturbance tests
● IEC 60309-1:1999 – Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes – Part 1: General requirements
● IEC 60335-2-76:2002 – Household and similar electrical appliances – Safety – Part 2-76: Particular requirements for
electric fence energizers
● IEC 60364-5-51:2001 – Electrical installations of buildings – Part 5-51: Selection and erection of electrical
equipment – Common rules
● IEC 60364-5-52:2001 – Electrical installations of buildings – Part 5-52: Selection and erection of electrical
equipment – Wiring systems
● IEC 60364-5-54:2002 – Electrical installations of buildings – Part 5-54: Selection and erection of electrical
equipment – Earthing rrangements, protective conductors and protective bonding conductors
● IEC 60439-2:2000 – Low-voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 2: Particular requirements for
busbar trunking systems (busways)
● IEC 60439-4:2004 – Low-voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 4: Particular requirements for
assemblies for construction sites (ACS)
● IEC 60439-5:1998 – Low-voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 5: Particular requirements for
assemblies intended to be installed outdoors in public places – Cable distribution cabinets (CDCs) for power
distribution in networks
● IEC 60529:2001 – Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)
● IEC 60598-2-18:1993 – Luminaires – Part 2: Particular requirements – Section 18: Luminaires for swimming pools
and similar applications
● IEC 60598-2-22:2002 – Luminaires – Part 2-22: Particular requirements – Luminaires for emergency lighting
● IEC 60614-1:1995 – Conduits for electrical installations - Specification – Part 1: General requirements
● IEC 60664-1:2002 – Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests
● IEC 60669-1:2000 – Switches for household and similar fixed-electrical installations – Part 1: General requirements
● IEC 60721-3-3:2002 – Classification of environmental conditions – Part 3-3: Classification of groups of
environmental parameters and their severities – Stationary use at weatherprotected locations
● IEC 60721-3-4:1995 – Classification of environmental conditions – Part 3-4: Classification of groups of
environmental parameters and their severities – Stationary use at non-weatherprotected locations
● IEC 60724:2000 – Short-circuit temperature limits of electric cables with rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV) and 3
kV (Um = 3,6 kV)
● IEC 61084-1:1993 – Cable trunking and ducting systems for electrical installations – Part 1: General
requirements
● IEC 61140:2001 – Protection against electric shock – Common aspects for installation and equipment
● IEC 60309-1:1999 – Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes – Part 1: General requirements
● IEC 61312-1:1995 – Protection against lightning electromagnetic impulse – Part 1: General principles
● IEC 61386-1:2000 – Conduit systems for electrical installations – Part 1: General requirements
● IEC 61558-2-4:1997 – Safety of power transformers, power supply units and similar – Part 2: Particular
requirements for isolating transformers for general use
● IEC 61000-2-1:1990 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 2: Environment - Section 1 – Description of
the environment – Electromagnetic environment for low-frequency conducted disturbances and signalling in
public power supply systems
● IEC 61000-2-2:2002 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 2-2: Environment – Compatibility levels for
low – frequency conducted disturbances and signalling in public low-voltage power supply systems
● IEC 61000-2-5:1995 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 2: Environment – Section 5: - Classification of
electromagnetic environments. Basic EMC publication
● IEC 61000-4-2:2001 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-2: Testing and measurement techniques –
Electrostatic discharge immunity test
● IEC 61000-4-3:2002 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement techniques –
radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
● IEC 61000-4-4:2004 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement techniques –
Electrical fast transient/burst immunity test
● IEC 61000-4-6:2003 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement techniques –
Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields
● IEC 61000-4-8:2001 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement techniques –
Power frequency magnetic field immunity test
● IEC 61000-4-12:2001 – Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-12: Testing and measurement techniques –
Oscillatory waves immunity test
● IEC 61008-2-1:1990 – Residual current operated circuit-breakers without integral overcurrent protection for
household and similar uses (RCCB's) – Part 2-1: Applicability of the general rules to RCCB's functionally
independent of line voltage
● IEC 61009-2-1:1991 – Residual current operated circuit-breakers with integral overcurrent protection for
household and similar uses (RCBO's) – Part 2-1: Applicability of the general rules to RCBO's functionally
● independent of line voltage
● IEC 61558-2-5:1997 – Safety of power transformers, power supply units and similar – Part 2-5: Particular
requirements for shaver transformers and shaver supply units
● IEC 61558-2-6:1997 – Safety of power transformers, power supply units and similar – Part 2: Particular
requirements for safety isolating transformers for general use
● IEC 61643-1:2002 – Surge protective devices connected to low-voltage power distribution systems – Part 1:
Performance requirements and testing methods
● IEC 61663-2:2001 – Lightning protection - Telecommunication lines – Part 2: Lines using metallic conductors
● IEC/CISPR 11:2004 – Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment – Electromagnetic
disturbance characteristics – Limits and methods of measurement
● IEC/CISPR 12:2001 – Vehicles, boats, and internal combustion engine driven devices – Radio disturbance
characteristics – Limits and methods of measurement for the protection of receivers except those installed in the
vehicle/boat/device itself or in adjacent vehicles/boats/devices
● IEC/CISPR 13:2003 – Sound and television broadcast receivers and associated equipment – Radio disturbance
characteristics – Limits and methods of measurement
● IEC/CISPR 14-1:2002 – Electromagnetic compatibility – Requirements for household appliances, electric tools and
similar apparatus – Part 1 : Emission
● IEC/CISPR 14-2:2001 – Electromagnetic compatibility – Requirements for household appliances, electric tools and
similar apparatus – Part 2 : Immunity – Product amily standard
● IEC/CISPR 15:2002 – Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristic of electrical lighting
and similar equipment
● IEC/CISPR 22:2003 – Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods
of measurement

O conhecimento de normas, especificações e


regulamentações garantem, além de segurança e acuidade
técnica na condução de trabalhos e escolha certeira de
soluções, a argumentação necessária para postura técnica e
profissional
Estrutura elementar de
distribuição

circuitos circuitos
De onde vem...
Até a entrada de energia:

Fonte

circuitos

Medição

Quadro de
distribuição
Distribuição (Esquema unifilar)
Podem ser necessários mais de
um quadro de Distribuição

MEDIÇÃO Suprimento

QUADRO Distribuição principal


GERAL

QUADRO QUADRO
1 2 Distribuição divisionária
Circuitos Divisionários

CIRCUITO
PRINCIPAL

CIRCUITO CIRCUITO
DIVISIONÁRIO DIVISIONÁRIO

CIRCUITO
TERMINAL
Medição

transformação

Quadro Geral

Quadro 1 Quadro 2

Quadro 11 Quadro 12 Quadro 21 Quadro 22


Suprimento,Tratamento e medição
● Suprimento e medição: Normas e regulamentações de
empresas fornecedoras de EE, podendo ser em Baixa
tensão –BT (até 1 kV) ou Alta tensão –AT (acima de 1 kV)
● De maneira geral, ligações em BT: CI <75kW ou AT: CI
≥75 kW.
● Tratamentos mais usuais:
✔ Regulagem de tensão (var. < 10%)
✔ Correção de fator de potência (Cosφ ≥ 0,92)
✔ Supressão de surto (compatibilidade eletromagnética)
✔ Filtragem de correntes harmônicas
Cargas
Tipos e considerações necessárias
Tipos
•Incandescente.
● Iluminação •Descarga em gás.

•Industriais.
● Equipamentos •Processos de produção.

● Cargas de utilidades (infra-estrutura)


•Sistemas de climatização, Bombeamento de fluidos e
efluentes, Sistemas de transporte, Ar comprimido, Vapor,
Vácuo.
•Equipamentos de redes de comunicação.

● Equipamentos não industriais


•Eletrodomésticos, aquecedores de passagem,
eletroprofissionais, equipamentos de cozinha e lavanderia e
equipamentos biomédicos.
Tomadas
● As tomadas de corrente podem ser previstas para
todas os tipos de cargas, desde que sejam
atendidas as normas e especificações técnicas.
● As tomadas de uso genérico podem ter previsão
de carga na faixa de 100VA a 600 VA.
Cargas de eletrodomésticos e
eletroprofissionais
Continuação...
Valores nominais de potência
● Os valores de potência nominal de aparelhos de
ar condicionado tipo split system podem ser
consultados pelas tabelas do INMETRO – Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
● Outros equipamentos listados no Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE) podem ser
consultados em:
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp
Potência aparente
● A potência a ser considerada nos serviços
relacionados a Instalações elétricas prediais é a
Potência aparente ou produto Volt x Ampére.

Pap = Pat / cosφ


Pat – Potência ativa ou nominal (W)
Cosφ – Fator de Potência
Identificação de dados de
potência e Fator de potência
● No equipamento: (Fabricante)

● Catálogo ou Manual Técnico (Fabricante)


● Cadastro digital / Código de barras (Usuário)
Tensões de
suprimento
Redes em Baixa tensão
Públicas e Particulares
Tensões

INSTALAÇÕES PREDIAIS
Alta Tensão

● Os sistemas elétricos em alta tensão recebem


ainda, designações de classes tais como tensão
de geração, média tensão, tensão de
distribuição, alta tensão, tensão de
subtransmissão e de transmissão.
Redes em Baixa Tensão
● Redes em estrêla. (UF = UL /√3)
● Redes em delta. (UF= UL)

* Usadas em redes públicas de Baixa Tensão.


** Usadas em redes de distribuição internas de indústrias e
estabelecimentos comerciais e hospitalares.
Sistema 115/230V
● UF= UL/2
Transformação Δ – Δ + neutro
Usado apenas para
cargas trifásicas
Transformação Δ – Y + neutro
Divisão de circuitos
Critérios
Divisão de circuitos - critérios
● Limitar as consequências de um curto circuito. A
atuação ou abertura de um disjuntor deve desligar
apenas o circuito atingido.
● Facilitar a manutenção e identificação.
● Evitar acidentes devido ao circuito único. (falha em
circuito de iluminação, por exemplo.).
● Delimitar fisicamente a área de suprimento de um
circuito. (por exemplo: circ. 1= sala, corredor, cozinha,
banheiro; circ. 2= Área de serviço, cozinha, dormitórios,
etc.).
● Possibilitar divisão qualitativa de cargas. (ex:
iluminação, tomadas, tomadas de cozinha, etc.).
Outros critérios...
● Respeitar um limite máximo de número de pontos
ligados a um único circuito. Por exemplo, oito a dez
pontos de tomada de corrente em um circuito.
● preencher a corrente disponível, nos circuitos
terminais, levando-se em consideração os
dimensionamentos mínimos por norma.
● Respeitar as características dimensionais de todos os
componentes do circuito. Por exemplo: o condutor
máximo a ser ligado em um terminal de interruptor é de
2,5 mm2.
● Considerar o número de condutores vivos, ou seja,
circuitos monofásicos (fase-neutro ou fase-fase) ou
trifásicos.
Proteção de
circuitos

Disjuntores
Fusíveis
Proteção contra curto-circuito e
sobrecarga.
● Disjuntor
sobrecarga
Elemento
magnético

curto-circuito

Extintor de Elemento
Arco térmico
Componentes - Disjuntor
1 - Parte Externa, termoplástica
2 - Terminal superior
3 - Câmara de extinção de arco
4 - Bobina responsável pelo disparo instantâneo
(magnético)
5 - Alavanca:
0 - Desligado: verde visível
I - Ligado: vermelho visível
6 - Contato fixo
7 - Contato móvel
8 - Guia para o arco - sob condições de falta, o contato
móvel se afasta do contato fixo e o arco resultante é
guiado para a câmara de extinção, evitando danos no
bimetal, em caso de altas correntes (curto-circuito)
9 - Bimetal - responsável pelo disparo por sobrecarga
(térmico)
10 - Terminal inferior
11 - Clip para fixação no trilho DIN

A combinação da bobina magnética, arco guia e a câmara de


extinção de arco garantem rapidez no desarme, alta
capacidade de ruptura, alta seletividade e durabilidade
do disjuntor.
Os disjuntores de baixa tensão tem várias
capacidades nominais, conforme o tipo de curva,
A, B, C ou D. :
De 0,3 A até 5000 A:
0,3; 0,5; 1; 1,6; 2; 3; 4; 6; 8; 10, 13, 16, 20, 25, 32,
40, 50, 63, 70, 80, 90, 100, 125, 150, 175, 200,
225, 250, 275, 300, 320, 350, 400, 450, 500, 600,
700, 800, 1000, 1200, 1400, 1600, 1700, 1800,
2000, 2500, 3000, 4500 e 5000 A.
Curvas Típicas de disparo

● Curva A: Icc ≤ 3 x In
● Curva B: 3 x In < Icc ≤ 5 x In
● Curva C: 5 x In < Icc ≤ 10 x In
● Curva D: Icc > 10X In

In : Capacidade nominal do disjuntor


Icc: Corrente presumida de curto circuito
•Fusíveis
Proteção contra curto-circuito
Curva de fusão
Correntes nominais de
fusíveis:
0,5; 1,6; 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16,
20, 25, 32, 40, 50, 63, 80,
100, 125, 160, 200, 250, 315,
400, 500, 630, 800, 1.000,
1.250 A.
Fusível NH

Fusível
Silized/Diazed

Fusível
Diazed
Disjuntor a óleo Disjuntor a SF6 Disjuntor a vácuo

Mini disjuntores Disjuntor em Caixa


Disjuntor eletrônico moldada
Capacidade de ruptura
Ou capacidade de interrupção é um valor de
corrente presumida (em Ampéres) que um
dispositivo de proteção é capaz de interromper
(de extinguir o arco causado por ela), sob uma
tensão dada e sob condições prescritas em
normas específicas.
(A capacidade de ruptura dos fusíveis Diazed,
Silized e NH é de 100 kA.)
Métodos de extinção
● Uso de câmara de extinção (uso de aletas);
● Câmara de gás: SF6 (hexafluoreto de enxofre);
● Uso de óleo isolante;
● Câmara de vácuo;
● Câmara de sopro magnético;
Esquema de
distribuição para
Instalações elétricas

Esquemas de distribuição
Esquema multifilar
● Todos as linhas representam condutores e
elementos componentes do circuito elétrico.
● Não tem escala proporcional.

Esquema unifilar
● As linhas representam os caminhos de
condutores e pontos elétricos componentes da
instalação, os condutores são representados por
símbolos.
● Tem escala de proporção, ex: 1:50
Exemplos

Esquema multifilar Esquema unifilar


Simbologia (Legenda)
● A simbologia de instalações elétricas prediais é
estabelecida pela NBR 5444/89.
● A adoção de símbolos de diversas normas
internacionais, seja por facilidade de execução de
desenhos ou por aplicação por escritórios de
projeto, tornou o uso da simbologia usual
bastante difundida.
NBR 5444/89 - Exemplos
Exemplo de Simbologia usual

SIMBOLOGIA USUAL É A
MAIS DIFUNDIDA E
UTILIZADA ATUALMENTE

NEUTRO, FASE, TERRA E RETORNO


RESPECTIVAMENTE
Ligação de lâmpadas
Interruptor simples
Interruptor paralelo
Interruptor Intermediário
Planta baixa e Layout
Locação de pontos
Locação de pontos sem o layout
Tubulação
Eletroduto Flexível de PVC
(Policloreto de vinila) NBR 15465

Retirado de http://www.tigre.com.br
Eletroduto de PVC Rígido
NBR 15465
Acessórios PVC Rígido
Acessórios PVC Rígido
Acessórios PVC Rígido
Acessórios
Caixa 4”x 2” de passagem / saída
Acessórios
Caixa 4”x 4” de passagem / saída
Caixa octogonal 4”x 4”x 2”
Caixa octogonal 3” x 3” x 2”
com anel deslizante
Prolongador
Instalação

Fundo móvel

Prolongador

Caixa octogonal

Eletroduto
Eletroduto embutido em laje pré
fabricada
Eletroduto embutido em laje maciça
Instalação em parede

Luva de pressão

Eletroduto Flexível Eletroduto Rígido


Recomendações:
● Máximo 4 eletrodutos por caixa octogonal.
● Eletroduto máximo diâmetro de 1 polegada.
● Fazer traçado de modo a permitir desenho de
circuitos e textos de indicação.
● Utilizar linha grossa (0,8 mm).
● Verificar método de construção afim de diminuir
perdas (Ex. Utilização de blocos canaletas, furos
em blocos, etc).
Instalações elétricas - circuitos
Escolha de condutores e protetores

Critério da capacidade nominal


Coordenação:
Condutores e proteção
A seleção e escolha adequada dos disjuntores e fusíveis
deve levar em consideração a coordenação condutor /
proteção prescrita pela NBR 5410:
Ie ≤ In ≤ Iz
onde:
Ie = corrente de projeto
In = corrente nominal do disjuntor ou da proteção,
corrigido.
Iz = capacidade de condução dos condutores.
Maneiras
de Instalar
Maneiras de Instalar
(continuação...)
Seções MÍNIMAS dos condutores
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência
A1, A2, B1, B2, C e D
Condutores: cobre Isolação: PVC Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência
A1, A2, B1, B2, C e D
Condutores: alumínio Isolação: PVC Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes
de 30ºC para linhas não subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para
linhas subterrâneas
Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas
ou fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
Valores a comparar:
● Corrente de projeto: Ie (Calculada considerando folga ou
previsão futura).
● Corrente nominal da proteção: In (Deve considerar o
disparo em função da temperatura ambiente)
● Corrente utilizável do condutor: Iz (Deve considerar
correção por agrupamento e temperatura ambiente)

Ie ≤ In ≤ Iz
SEÇÕES MÍNIMAS DE NEUTRO E TERRA (PEN)
Aula 2
Escolha de
condutores
Critério da queda de
tensão admissível
Relação V /A x km
● Denominada de queda de tensão unitária:

ΔVunit = e (%) .
U
Ip . l
Onde:
e = Queda de tensão admissível
U= Tensão do circuito
Ip = Corrente de projeto
l = Comprimento do circuito em km
5% 5%

QUADRO 1 EQUIP.

FONTE QUADRO

QUADRO 2 EQUIP.
A PARTIR DE REDE EM BAIXA TENSÃO

TOTAL= 5%

EXEMPLO: 2%
2% QUADRO 1 EQUIP.
1%
FONTE QUADRO

2% QUADRO 2 EQUIP.
2%
A PARTIR DE REDE EM ALTA TENSÃO

TOTAL= 7%

EXEMPLO: 3%
2% QUADRO 1 EQUIP.
2%
FONTE QUADRO

2% QUADRO 2 EQUIP.
3%
CORRENTE (Ip)

CONDUTOR

CORREÇÃO DISJUNTOR
TEMPERATURA Id x 0,8 ≥ Ip

CORREÇÃO
AGRUPAMENTO

CONDUTOR ≥ DISJUNTOR ≥ CORRENTE


Componentes de
instalação
Elementos de instalação
Quadro de
distribuição -
esquema
Tabela de cargas
Quadro de Distribuição

Barra
Neutro
Barra PE
Vista exterior e interior do quadro
Vista exterior – quadro de
sobrepor
O “Shaft”
Espaço de construção:
- Shaft;
- Forro falso.
Espaço reserva em quadros de
distribuição
• Exemplo de
instalação aparente
com uso de
canaletas
• Iluminação aparente pelo teto
Instalação de Interruptores –
Instalação aparente
Eletrocalhas
Leitos para Cabos
Dutos de piso
Aterramento
Esquemas de aterramento
NBR 5410 / 2004
Princípio
● Proteção por esquema de aterramento consiste
em dividir a corrente de falta a terra (choque)
de maneira a diminuí-la significativamente.

Condutor de proteção
terra - PE
Condutor de proteção
● Como a resistência do corpo humano é bem maior que a
condutor PE (“Protection earth”), a corrente If praticamente é
desviada para o condutor.
Esquemas de aterramento
● Situação da alimentação em relação a terra: (1ª letra)
T - Um ponto a alimentação diretamente aterrado.
I - Nenhum ponto da alimentação está aterrado ou Um
ponto aterrado através de uma impedância.

● Situação da massa em relação a terra: (2ª letra)


T - Massa diretamente aterrada independentemente se um
ponto da alimentação está aterrado ou não.
N - Massa ligada diretamente ao ponto da alimentação
aterrado. (Em redes em C.A. esse ponto é o condutor
neutro).
Esquema TN
● TN-C
Esquema TN
● TN-S
Esquema TN
● TN- CS
Esquema TT
Esquema IT
Proteção contra
Choques
Segurança Elétrica
Partes das Instalações a serem
consideradas

● Condutor Vivo.
● Condutor Massa.
● Elemento condutor ou parte condutiva.
(Estranho à Instalação)
Tipos de contato
● Contato direto (com partes vivas)

● Contato Indireto (acidental por falhas de


proteção)
Princípios da Proteção
● Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis;
e
● massas ou partes condutivas acessíveis não
devem oferecer perigo, seja em condições
normais, seja, em particular, em caso de alguma
falha que as tornem acidentalmente vivas.
Tipos de proteção

● Proteção Básica
Impedir contato com partes vivas perigosas em condições normais.
● Proteção Supletiva
Suprir a proteção contra choques elétricos quando massas ou partes
condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas.
● Proteção Adicional
Garantir a proteção contra choques elétricos em situações de maior risco
de perda ou anulação das medidas normalmente aplicáveis, de
dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança
associadas a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em
situações ou locais em que os perigos do choque elétrico são
particularmente graves.
Proteção básica

● Isolação de partes vivas

● Utilização de barreiras
e invólucros

● Limitação de tensão
isolação
● Consiste no cobrimento completo de todas as partes
vivas de um circuito ou equipamento, de maneira a
promover isolação elétrica e rigidez mecânica. A
remoção da isolação só pode ser feita por destruição da
isolação.
● Lacas, tintas, vernizes não são considerados, para efeito
da proteção, como isolação válida. Exceto nos casos em
que exista comprovação normativa específica.
● A isolação poderá ser promovida por uso de invólucro.
● Testes de isolação similares aos de material
industrializado podem ser executados quando a isolação
for executada durante a construção da instalação.
● Colocação fora do alcance.
(separação básica)
Barreiras e invólucros
● Barreira: Elemento que assegura proteção contra
contatos diretos nas direções de acesso. Por
exemplo: grades, anteparos, portas, placas, telas,
etc.
● Invólucro: Elemento que assegura proteção
contra contatos diretos e indiretos, além de
outras influências externas, em todas as direções.
Por exemplo: caixas metálicas ou de plástico,
salas de alvenaria, eletrodutos, calhas fechadas,
etc.
Proteção supletiva

● equipotencialização e
seccionamento
automático da
alimentação;

● isolação suplementar;

● separação elétrica.
Equipotencialização
● A interligação de massas permite que não ocorra
diferença entre potenciais de massa,
minimizando significativamente a possibilidade
do choque.
● Equipotencialização deve ser feita entre massas
por condutores dedicados e interligados a uma
Barra de Equipotencialização Principal (BEP).
Proteção adicional
● Equipotencialização suplementar;
• Volume 0: uso apenas de SELV (U≤12V).
• Volume 1 e 2: Apenas equipamentos classe I ou
II, protegidos por DR.
• Volume 3: Luminárias classe II, ou
equipamentos classe I e II, protegidos por DR.
• Equipotencialização em todas as massas.

● Uso de dispositivo Diferencial Residual de alta


sensibilidade;
BEP = Barramento de eqüipotencialização principal
EC = Condutores de eqüipotencialização
1 = Eletrodo de aterramento (embutido nas fundações)
2 = Armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação
3 = Tubulações metálicas de utilidades, bem como os elementos estruturais metálicos a
elas associados.
4 = Condutos metálicos, blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos
5 = Condutor de aterramento principal.
Dispositivo de Interrupção
Diferencial Residual
● O interruptor DR supervisiona quantidade de campo magnético resultante pela
circulação de corrente elétrica na rede de condutores vivos de uma instalação.
Tal quantidade de campo, no caso do sistema não apresentar falhas de
solamento ou correntes de fuga causadas por contato direto ou indireto, deve
ser zero.
Falha de isolação

Em equilíbrio Desequilíbrio devido a If


DR
Gráfico com zonas tempo x corrente e os
efeitos sobre as pessoas IEC 60479-1
(percurso mão esquerda ao pé)
Aplicação dos DR de alta
sensibilidade (AS)

● Todos os circuitos devem ser protegidos por DR.


● Podem ser utilizados Interruptores DR ou
Disjuntores DR (Função disjuntor e DR).
● A proteção por DR deve ser feita por circuito,
individualmente.
Tipificação dos DR
Interruptores DR sem fonte auxiliar:
Um circuito magnético (onde se detecta o diferencial) aciona diretamente o
disparador dos
contatos do interruptor.

Interruptores DR com fonte auxiliar:


Uma fonte auxiliar (geralmente conectada a própria rede), aciona o
disparador dos contatos do interruptor. Os DR´s eletrônicos contém fontes
auxiliares de disparo, com disparo no caso de falha na fonte ou não.
Permitido apenas em locais de permanência de pessoas com conhecimento
específico (pessoas treinadas no trato desse tipo de dispositivo e instalação)

Alta sensibilidade (AS) :


Atuação quando a corrente DR for ≤ 30 mA (ou 0,03 A);
Baixa sensibilidade (BS):
Atuação quando a corrente DR for > 30 mA (ou 0,03 A).
Os DR’s podem atuar como interruptores (conforme norma IEC 1008) ou podem ser
acoplados a um protetor termo-magnético (conforme norma IEC 1009) denominado
assim como disjuntor DR.
Excluem-se de obrigatoriedade de uso
de medida adicional por
seccionamento automático por DR:
● Circuitos que alimentem luminárias instaladas
acima de 2,50m de altura.
● Em sistemas de refrigeração e congelamento nos
quais o desligamento do circuito possa causar
grandes danos sanitários. (utilizam-se sistemas
de separação individuais ou DR’s de alta
imunidade a transitórios)
● Circuitos pertencentes a sistema IT médico.
Separação Elétrica – IT Médico

DSI : Dispositivo Supervisor de Isolamento


Observações importantes
1. A fonte separadora deve ser classe II.
2. Não se admite uso de proteção contra sobrecarga em circuitos que atendam
transformadores isoladores e nos circuitos por eles alimentados.
3. Admite-se o uso de fusíveis para proteção contra curto-circuito.
4. As massas dos equipamentos alimentados pela fonte separadora não devem ser
interligados a carcaça metálica da mesma.
5. A tensão nominal do circuito separado (secundário) não deve ser superior a 500V.
6. O produto entre o comprimento do circuito, em metros, e o valor nominal da tensão,
en volts, não deve ser superior ou igual a 100.000.
7. O comprimento do circuito separado não deve ser superior a 500 m.
8. Os condutores do circuito separado não deve ter conexão alguma com outros
circuitos não separados.
9. As massas dos equipamentos não devem ser aterradas.
10. As massas dos equipamentos devem ser equipotencializadas.
11. Os condutores equipotenciais não devem ser ligados a condutor de proteção ou a
outras massas de equipamentos pertencentes a outros circuitos.
12. Supervisão de falhas de isolação por meio de Detectores de falha de isolação (DSI).
13. Um sistema IT-Médico a partir do Transformador separados, deve atender apenas 1
Centro cirúrgico. No caso de UTI’s admite-se o atendimento a mais de um leito,
respeitando-se o limite dimensional do transformador.
Extra Baixa Tensão (Selv e Pelv)
● SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema
de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da
terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência
de uma única falta não resulta em risco de choque
elétrico.
● PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema
de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado
da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos
os requisitos de um SELV.
Proteção contra choques no uso
de circuitos SELV e PELV
● Proteção Básica.
● As partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam
necessariamente ser inacessíveis, podendo dispensar isolação
básica, barreira ou invólucro, se:
Un ≤ 25 Vca ou Um ≤ 60 Vcc (Quando as condições de resistência
do corpo humano for considerada alta – pele seca ou com umidade
baixa; em locais onde a possibilidade de contato com potencial terra
varie de muito baixo a frequente – ex. locais não condutores até
contato frequente).
Un ≤ 12 Vca ou 30 Vcc (Quando a condição do corpo humando for
úmida ou molhada; em locais onde o contato de pessoas com
potencial terra seja contínuo)
● Proteção supletiva com uso de separação da rede primária e
de outras redes SELV ou PELV.
Uso de SELV/ PELV nos EAS

● Quando for usada SELV e/ou PELV em locais do


grupo 1 ou do grupo 2, a tensão nominal dos
equipamentos não deve exceder 25 Vca, valor
eficaz, ou 60 V cc sem ondulação. As partes vivas
devem ser cobertas por isolação, barreira ou
invólucro, conforme Anexo B da NBR 5410/2004.
● Em locais do grupo 2, as massas dos
equipamentos (por exemplo, do foco cirúrgico)
devem estar conectadas ao condutor de
equipotencialização.
NBR- 13534 / 2008
Segurança Elétrica em EAS
Termos Importantes
local médico
local destinado à realização de procedimento de diagnóstico, terapêutico incluindo
os tratamentos estéticos), cirúrgico, de monitoração e de assistência à saúde de
pacientes
paciente
qualquer pessoa ou animal submetido a exame ou tratamento médico ou
odontológico.
equipamento eletromédico
equipamento elétrico dotado de não mais que um recurso de conexão a uma
determinada rede de alimentação elétrica e destinado a diagnóstic, tratamento ou
monitoração do paciente sob supervisão médica, que estabelece contato físico ou
elétrico com o paciente e/ou fornece energia para o paciente, ou receba a que dele
provém e/ou detecta esta transferência.
parte aplicada
parte do equipamento eletromédico que, em uso normal:
• entra necessariamente em contato físico com o paciente para que o equipamento
possa cumprir sua função,
• pode vir a entrar em contato com o paciente, ou
• precisa ser tocada pelo paciente
sistema eletromédico
combinação de dois ou mais equipamentos e seus acessórios, sendo um
deles no mínimo um equipamento eletromédico, interligados por conexão
funcional ou pelo uso de tomada múltipla móvel.

ambiente do paciente
espaço no qual pode ocorrer, intencionalmente ou não, contato entre o
paciente e partes de um sistema eletromédico ou entre o paciente e outras
pessoas que toquem partes do sistema (ver Figura abaixo).
NOTA Esta definição é aplicável quando a posição do paciente for
predeterminada. Caso contrário, todas as posições possiveis do paciente
devem ser consideradas.

Exemplo de ambiente.
Fonte: NBR 13534
Classificação de locais

Local Característica
Grupo 0 local médico não destinado à utilização de parte aplicada de equipamento
eletromédico
Grupo 1 local médico destinado à utilização de partes aplicadas, sendo este uso
circunscrito a:
∙ partes externas do corpo, ou
∙ partes internas do corpo que não aquelas tratadas no grupo 2 a
seguir.
Grupo 2 local médico destinado à utilização de partes aplicadas em procedimentos
intracardíacos, cirúrgicos, de sustentação de vida de pacientes e
outras aplicações em que a descontinuidade da alimentação elétrica
pode resultar em morte.
Sistemas de proteção adequados na
aplicação das Instalações Elétricas
dos EAS:

❑ Sistema TN-S
❑ Sistema TT
❑ Sistema IT- Médico
Observações importantes da
NBR 13534/2008

● A classificação dos locais médicos deve ser feita em


conformidade com a equipe médica, além da legislação
vigente, nas áreas de saúde e segurança do trabalho.
● A proteção de partes aplicadas são definidas pelas
normas dos equipamentos eletromédicos.
● O esquema TN-C não é permitido em EAS (NBR 13534)
● O uso de seccionamento por DR não é admitido em
sistemas IT- Médico.
Proteção em locais do grupo 0 e 1

● Proteção básica.
● Proteção suplementar. Considerando-se
prescrições de exceção da NBR 5410.
● Proteção adicional conforme prescrições da NBR
5410.
Proteção nos locais do grupo 2

● Além das medidas utilizadas nos locais de grupo 0


e 1, com as exceções anteriormente comentadas,
é obrigatório o uso do sistema IT-Médico.
Sistema elétrico de
segurança e substituição
Fontes alternativas
Segurança e substituição
● São denominadas instalações de segurança as
instalações de fontes alternativas de energia
elétrica com a finalidade de garantir o
funcionamento de cargas essenciais à segurança
de pessoas.
● São denominadas instalações de substituição as
instalações que asseguram o fornecimento de
energia elétrica com a finalidade de manter o
funcionamento de instalações que diretamente
não sejam essenciais à segurança de pessoas
● Devem ser confiáveis o suficiente para garantir o
perfeito funcionamento dos circuitos atendidos
até o restabelecimento do fornecimento ou a
solução dos problemas que causaram o surto. As
instalações elétricas desses sistemas devem ser
constituídos de componentes que assegurem a
continuidade do fornecimento de energia a partir
de fonte alternativa.
Tipos

● Centrais automáticas de comutação por baterias


de acumulação.
● Conjuntos motor geradores manuais ou
automáticos.
● Ramais de alimentação assegurados por rede
primária seletiva.
● “No breaks”
Classes de Corte - NBR 13534
Centrais de iluminação de
Emergência – Centrais de comutação

d e 5
n 0 ,
te e
A ss
l a
C
Blocos Autônomos
Aclaramento ou Balizamento
Conjuntos motor gerador:
● São compostos por motor a explosão, normalmente com
combustível Diesel, acoplamento motor-gerador
compatível, Gerador rotativo, painel de partida
automática, painel de transferência automática, caixas
de silenciador e dissipadores de fumaça e tanque de
combustível.
● Podem ser de partida e transferência manual ou
automática.
● A aplicação dos geradores destina-se a instalações de
cargas maiores, com por exemplo: Redes de iluminação,
Motores elétricos, equipamentos de utilização,
Elevadores, etc.
Grupo Motor gerador

de
n 15
t e e
A ss
l a
C
Ramais de alimentação
independentes:
● As alimentações podem ser provenientes de
fontes totalmente independentes, desde a sua
origem na subestação ou alimentador em alta
tensão do concessionário.
A.T. 1 A.T. 2

T1 T2

MANOBRA
INTERTRAVADA
e
d 15
n
e e
QUADRO
t
A ss
GERAL B.T.
la
C
“No Breaks” ou UPS

● Equipamentos complexos, que atuam e


transferem alimentação dos equipamentos
simultaneamente com o corte, mantendo as
mesmas características da rede cortada, de modo
ininterrupto são denominados “no Breaks” e são
empregados em algumas instalações hospitalares
(centros cirúrgicos, U.T.I.’s, etc.) e em
equipamentos processadores de informação, a
exemplo dos servidores das redes de dados.
Ate
Cla nde
ss
e0

Vac Cargas

Quadro de Quadro de
Proteção Distribuição
UPS
Estabilizada
Aplicação em EAS REDE
PÚBLICA
GRUPO GERADOR (Classe 15)

QTA ENTRADA EE

UPS (Classe
QE 0)

QGE QGBT

CARGAS CRÍTICAS CARGAS CARGAS NORMAIS


(Classe 0) emergenciais
(Classe 15 e >15)
Aula 3
Sobre os Ambientes dos EAS
● Requisitos mínimos por norma.
● Considerações da RDC 50.
● Requisitos complementares segundo
equipe clínica e administrativa.
● Atualização tecnológica.
Referência : RDC 50 / 2002
● A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50 da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa do
Ministério da Saúde – (RDC-50 de 6/10/2011)
contém em seu anexo (da RDC50/2002) – Tabelas
de Ambientes, requisitos físicos mínimos para os
ambientes componentes de EAS.
EXEMPLO (RDC 50) : Internação

10,0m² = quarto de 1 leito


Quarto individual de curta 7,0m² por leito = quarto de 2 HF; HQ; FO; FAM;
1 leitos
duração EE; ED
6,0m²por leito = quarto de 3
a 6 leitos
HF = Água fria FA M = Ar comprimido medicinal (6)
HQ = Água quente FA I = Ar comprimido industrial
FV = Vapor AC = Ar condicionado (1)
FG = Gás combustível CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados (2)
FO = Oxigênio (6) EE = Elétrica de emergência (3)
FN = Óxido nitroso ED = Elétrica diferenciada (4)
FV C = Vácuo clínico (6) E = Exaustão (5)
FV L = Vácuo de limpeza

(3) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência.


(4) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos
demais, na dependência do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão
diferenciada, aterramento, etc.
(6) Canalizado ou portátil.
Instalações Elétricas
Leito de internação 1 4
1. Painel de utilidades
2. Chamada a enfermagem
3. Iluminação geral
4. Iluminação para exames
5. Iluminação vigia
6. Negatoscópio (opcional)
7. Instalações de Comunicação
8. Climatização 5
8 3
5

2
1

7
Instalações de Comunicação
Sistemas de comunicação
Componentes de
Instalações de Comunicação

● Sinalização hospitalar e sistemas de horário


sincronizado;
● Telefonia, intercomunicação;
● Sistemas de supervisão em controle e
automação;
● Redes de dados, voz e imagem (Ethernet e
Internet);
● Redes para armazenagem e distribuição de
imagens radiológicas;
Sinalização hospitalar
Sistema de monitoração

Chamada de Enfermagem
Tipos
● Controle de presença de médicos
● Sinalização padrão;
● Sinalização com função “siga-me”;
● Sinalização com comunicação viva-voz;
● Sinalização com comunicação audiovisual;
● Monitoração via internet.
Sinalização padrão
● Possibilita ao paciente, a partir do leito, chamar a
enfermeira no posto de enfermagem.
● Pode-se tanto acoplar o BIP SORO como também
pode ser informatizado, fornecendo relatórios
estatísticos de chamada e atendimentos.
Sinalização padrão
Sinalização com função “siga-me”
● Possui uma tecla na estação de chamada que, quando acionada
pela enfermeira, indica no painel e na sinaleira de porta (corredor)
sua presença no leito.
● Permite também o recebimento de chamadas vindo de outros
leitos(sistema siga-me).
● Possui também uma tecla na estação de chamada para
emergência, que só pode ser acionada pela enfermeira quando
esteja necessitando de ajuda.
● Pode ser informatizado, fornecendo relatórios estatísticos de
chamada e atendimentos além de outras funções e acoplado BIP
SORO.
Função “siga-me”
Sinalização com viva voz
● Possibilita a comunicação por voz, além da chamada ao
posto de enfermagem.
● O acionamento do sistema pode ser através de controle
remoto ou por uma estação de chamada.
● O sistema pode ser informatizado através de software,
fornecendo relatórios estatísticos de chamada e
atendimentos além de outras funções e, além disso,
pode ser acoplado BIP SORO.
Viva voz
Sinalização Audiovisual
● Possibilita também o monitoramento de cada
paciente por vídeo, com a exibição da imagem de
cada quarto em seqüência cíclica ou não do sinal de
vídeo.
● Possui tecla de avanço/stop de vídeo e inibição de
vídeo (caso o paciente solicite privacidade), sem
perda das demais funções.
● Os vídeos podem ser exibidos, exportados e gravados
em seu computador. O sistema pode também ser
informatizado, fornecendo relatórios estatísticos de
chamada e atendimentos além de outras funções.
Audiovisual
Tubulação
A tubulação deverá ser suficiente para o sistema a ser
adotado, deverão ser observados os mesmos critérios
para escolha adotados para tubulações telefônicas
Outro exemplo da ocupação dos eletrodutos. Neste caso
o esquema de ligação é para o sistema “Siga-me”.
Os esquemas são fornecidos pelos fabricantes dos
sistemas de chamada e devem ser informados ao
projetista de instalações.
Exemplo de instalação

Camera TV Eletrocalha
Acionador de cabeçeira Eletroduto pelo teto
Sinaleiro Eletroduto pelo piso
Interligação Dados
Legenda
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO DE REDE DE DADOS
1 (INTERLIGAÇÃO AO SISTEMA DE CABEAMENTO
ESTRUTURADO) PARA INFORMATIZAÇÃO DE CHAMADA E
MONITORAÇÃO HOSPITALAR

PERFILADO OU ELETROCALHA DE INTERLIGAÇÃO DE


2 SIST. MONITORAÇÃO E DE DADOS.

CAIXA DE LIGAÇÃO DA CENTRAL DE MONITORAÇÃO DO


3 POSTO DE ENFERMAGEM

4 ELETROCALHA OU PERFILADO

5 ELETRODUTO OU PERFILADO

6 CENTRAL DE MONITORAÇÃO

7 ELETROUDO OU CANALETA DE PISO


Monitoração via Internet
Com o uso das redes ethernet usando recursos de internet com
transmissão em banda larga, a monitoração remota é possível e
transforma-se em ferramenta poderosa quando aliado ao sistema de
sinalização audiovisual.
REDE REDE
SINALIZAÇÃO ETHERNET
GATEWAY/PABX

CENTRAL

PACIENTE
IP

MODEM

INTERNET
IP
Portaria nº 400, (MS) de 06/12/1977

a) nas unidades de internação cada leito deverá ser provido de um botão de chamada
para uso do paciente. Nos quartos de isolamento a chamada poderá ser acionada por
cordão descartável;
b) cada chamada deverá acionar um sinal luminoso no corredor sobre a porta do
paciente, no posto, na sala de serviço, no expurgo e na copa da unidade. Em unidade
com diversos corredores, deverá haver sinal luminoso adicional nas intersecções dos
corredores;
c) em cada sanitário deverá ser previsto, sempre que possível, um botão para chamada
de urgência com sinal distinto da sinalização do leito;
d) um botão para chamadas de emergência de uso de enfermagem deverá ser previsto
em cada sala de cirurgia, parto, emergência, recuperação, cuidados intensivos e
terapia intensiva, bem como no berçário e locais selecionados das unidades pediátrica
e psiquiátrica;
e) sempre que possível, os conduítes da sinalização do leito deverão ser instalados
com capacidade suficiente para eventual introdução futura de sistema de comunicação
oral;
O SISTEMA DEVE SER CONSIDERADO COMO CARGA DE ENERGIA CRÍTICA
RDC 50 - Anvisa
● Trata-se de sistema de sinalização luminosa imediata entre o paciente interno e
o funcionário assistencial (médico e enfermeira).
● O sistema interliga cada leito, sanitário e banheiro das diversas unidades e
ambientes em que está presente o paciente interno, com o respectivo posto de
enfermagem que lhe dá cobertura assistencial, a saber:

a) Quarto, enfermaria e banheiro da unidade de internação geral;


b) Quarto, áreas coletivas de pediatria e banheiro da unidade de internação
intensiva; e
c) Sala de indução anestésica e sala de recuperação pós-anestésica dos
centros cirúrgicos e Obstétricos, e demais.
• A identificação deve se dar em cada leito e porta dos ambientes voltados para a
circulação
Instalações para apoio a
Tecnologia de Informação
Tecnologia de Informação e
Internet

● Registro eletrônico;
● Pesquisa Clínica;
● Prontuários “SmartCard”;
● Radiografia digital;
● Padrão “DICOM” (Digital and Communications in Medicine)
● Cyberespaço médico; (biblioteca Medline®, Bibliotecas Virtuais, listas)
● Interação com TV, telefonia e Rede de dados.
● Intranet
Registro eletrônico
● Tendência Mundial de informatização dos
processos médico-administrativos;
● Principais Vantagens: Certificação de
hospitais (EUA); confiabilidade; economia;
qualidade de atendimento (e informação
ao paciente); facilidade de busca e
atualização;
● Informações via Web Page, (banco de
dados pela Internet e poderão informar
pacientes sobre datas de exames e
consultas, até ajudar em diagnósticos. )
Pesquisa Clínica
● Facilidade na execução de ensaios clínicos
(Levantamento, estatísticas, etc.);
● Controle de qualidade (Devido a
confiabilidade do banco de dados);
● Estudos clínicos entre Centros Médicos;
● Integração entre grupos de pesquisa em
diferentes localidades.
Prontuários Eletrônicos
EPR’s
● Uso de cartões inteligentes “ChipCards”;
● Armazenamento de dados do paciente;
● Podem conter até prontuários médicos
completos;
● Tecnologia de cartões de acesso e serviços;
● Podem ser carregados com informações
multidiciplinares.
Radiografia Digital

● Uso de computadores para armazenar e


processar radiografias;
● Tecnologia PACS (Sistemas de Arquivamento e
Comunicação de Imagens);
● Permite que as imagens sejam analisadas e
avaliadas por diversos profissionais através de
uma intranet (por rede dedicada de alta INTERNET
velocidade) ou por profissionais alocados em
outros centros médicos;
Padrão DICOM
● Digital and Communications in Medicine;
● Padrão para intercâmbio eletrônico de imagens
com gerenciamento de texto;
● Processamento de imagens (Radiológicas,
tomográficas,etc.) de equipamentos de
diferentes fabricantes.
● Consonante com os padrões do Healt Level 7 –
HL7
Health Level 7 - HL 7
● O HL7 é um protocolo internacional para
intercâmbio de dados eletrônicos em todos os
ambientes da área da saúde, integrando informações
de natureza clínica e administrativa. (ANSI)
● Consórcio que reúne 27 países.
● Público Alvo:
Empresas de Tecnologia em Saúde
Gestores de TI em Hospitais, Clínicas e Instituições de Saúde
Desenvolvedores de Soluções de Informática em Saúde
Instituições Acadêmicas de Saúde e Informática em Saúde
● Picture Archiving and Communication System
PAC ● Sistema de Comunicação e arquivo de Imagens
Rede PACS - vantagens
● Melhoria na acessibilidade dos médicos aos resultados
● permite ao médico um diagnóstico mais fácil e preciso;
● Redução radical no espaço físico gasto para o armazenamento das
imagens
● Economia de consumo de películas
● Possibilidade de partilha de informação de imagens médicas
● Redução do tempo geral de execução de Exames
● Redução do tempo de diagnóstico
● Redução significativa do tempo total desde a requisição do exame
até à sua disponibilização junto do médico;
● Aumento da segurança, uma vez que o número de pessoas
envolvidas nos processos de realização dos exames se reduz
● Possibilidade de obter cópias de segurança da informação,
permitindo a recuperação de dados após eventuais catástrofes.
Desvantagens
● Os custos de investimento são bastante elevados tornando-se necessária
uma aferição clara entre o que se investe e o que se pode recuperar;
● Dificuldade na operação de sistemas informáticos, por parte de alguns
profissionais de várias classes envolvidas nos processos de execução de
exames, diagnósticos e relatórios, assim como na posterior consulta de
resultados;
Cyberespaço Médico

● Uso de biblioteca virtual como o MEDLINE da


biblioteca Nacional de Medicina nos EUA
(desde 1970);
● Grupos e Listas de discussões;
● Cadastro de doadores (Mundial);
● Tendência de formação da “Comunidade
Médica Virtual”.
Interatividade

● Da mesma forma que a tecnologia de informação e a


internet, os recursos multimídia aplicadas à área médica,
tenderão a interagir com os diversos tipos de serviços tais
como, comunicação por voz, transmissão de vídeo e
imagens de alta resolução, telemática e automação;
● As instalações hospitalares, por sua vez, necessitam hoje
de planejamento que permitam que tais interações e
tecnologias aconteçam.
● As instalações elétricas necessárias para viabilização das
redes de comunicação, seja por cabeamento ou sem fio,
tendem a formarem rede de estrutura unificada.
Instalações para Rede
Estruturada
O que é Rede Estruturada

● Conjunto de instalações de
infra-estrutura que permita evolução e
flexibilidade para serviços de transmissão
e comunicação.
Sistemas Suportados:
● Sistema Telefônico / Ramais de PABX.
● Redes de Computadores / Computadores Pessoais.
● Intercomunicação / Sonorização.
● Televisão / TV a Cabo / CFTV.
● Controle de Iluminação.
● Detectores de Fumaça.
● Controle de Acesso / Leitores de Cartão.
● Sistemas de Segurança.
● Controles Ambientais (Ar Condicionado e
Ventilação).
● Sistemas fechados para Imagens radiológicas –
PACS.
Suporte através de meio físico padronizado
Sistema de
Telefonia
Banda Larga

Redes dedicadas
(EIA-232, AS400,
Redes Ethernet
Sistemas IBM,
10BaseT
Fujitsu, sistemas
100BaseT
Token Ring, etc.)
1000BaseT

Sistemas de
Detecção e
Combate a
Incêndio
Controle e
Automação
Controle de
acesso e Alarme
Segurança

TV,TV a Cabo Circuito Fechado TV


Filmadoras
Controle e Automação Predial
● Controle de iluminação;
● Controle de Climatização e ventilação;
● Controle de sistemas de recalque (água);
● Controle de Bombas e Caldeiras;
● Sistemas de supervisão predial.
Flexibilidade e alteração de layout
Os pontos (em vermelho) não precisam ser alterados para
mudança de layout e conexão de equipamentos.
Arquitetura Aberta
● Permite a conectividade de diversos equipamentos de
vários fabricantes. Por exemplo:
✔ IBM®, NCR®, Cabletron®, 3Com®.
✔ 4/16 Mbps Token Ring.
✔ 10BASE-T / 100BASE-T / 1000BASE-T.
✔ ATM 155, 622 e 1200 Mbps.
✔ FDDI.
✔ IBM 3270.
✔ IBM Systems 36/38
✔ AS/400®.
✔ IBM ESCON™.
✔ Honeywell.
✔ Siemens
✔ LG
✔ CISCO
Deve ser compatível com os
padrões internacionais
● NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de
cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.
● ANSI/TIA/EIA-568A - Cabeamento Estruturado.
● ANSI/EIA/TIA-569A - Caminhos e Espaços para CE.
● ANSI/TIA/EIA-606 - Administração e Identificação do CE.
● ANSI/TIA/EIA-607 - Aterramento do CE.
● ISO/IEC 11801 - Cabeamento Estruturado.
● ANSI X3T9.5/ISO/IEC 9314 FDDI.
● IEEE 802.5/ISO 8802.5 Token Ring.
● IEEE 802.3 1BASE5.
● IEEE 802.3 10BASET/FL.
● ISO/IEC 8802.3 CSMA/CD.
Subsistemas (Componentes)

WA – Área de Trabalho
HC – Cabeamento horizontal

Hardware de TC – Armário de Telecomunicações

administração BV – Backbone Vertical


ER – Sala de Equipamentos
EF – Facilidades de Entrada

Rack
Servidores

Patch Panels
Tipos de Condutores (Cabo)

Cabo UTP 4 Pares - 100Ω Cabo STP-A 2 Pares - 150Ω


Par trançado com blindagem
Par trançado sem blindagem
CAT3, CAT5, CAT5e, CAT6
e CAT7

Cabo Óptico MM 2 Fibras -


62.5/125μm
Facilidades de Entrada (EF)
As instalações de facilidades de entrada no edifício fornecem:
• Interface entre a os cabos externos e internos.
• Contém cabos, caixas, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção,
equipamentos de transição e outros necessários para conectar as instalações
externas ao sistema local.
A norma associada EIA/TIA 569 define a interface entre a cabeação externa
e a cabeação interna do prédio.
Funções principais:
•Ponto de Demarcação entre o SP e o Cliente (TIA 606).
•Proteção Elétrica dos Cabos (Campus Backbone).
•Aterramento do Cabeamento do Edifício (TIA 607).
•Conexões e Emendas entre o Cabeamento Externo e Interno.
As redes externas
estão cada vez
mais complexas:
Conjunto de Cabos de telefonia, fibra
óptica, coaxial, compartilhando a
mesma linha aérea.

As EF podem ser
pequenas e de
instalação simples...

(Caixa de entrada ao tempo para


rede subterrânea).
... ou grandes e mais complexas

Distribuidor de
entrada

Cabeamento de entrada
subterrânea (Sistema de
grande s dimensões)
Caixa de
Adminstração Backbone vertical
hardware de conexão

Caixa de
protetores

Caixa de
conexão e
emenda

Cabos da
Rede
externa Aterramento Malha
de piso Malha
equipotencial
Sala de Equipamentos (ER)
• Destinado a abrigar equipamentos de telecomunicações,
de conexão e instalações de aterramento e de proteção
(Incluíndo a EF ou não).
• Contém as conexões, para o subsistema Backbone.
• É considerada distinta do Armário de Telecomunicações
devido à natureza ou complexidade dos equipamentos que
contém.
•Qualquer uma ou todas as funções de um Armário de
Telecomunicações podem ser atendidas por uma Sala de
Equipamentos.
•A norma associada: EIA/TIA-569
Calha de energia
Sala de baterias

Hardware
de
conexão

Piso Elevado para Racks de UPS / Estabilizadores


Interligação Equipamentos
Eletrocalhas de Backbone
Rede Racks de
Conexão

Quadros
Elétricos

Ar Cond.

Racks de Baterias
UPS/Estab.
Equipamentos
Rack de equipamentos de
Rede de dados
Armário de
Telecomunicações

Interligação de
cabeamento Backbone
Sistema de
baterias para a
UPS da sala de
equipamentos
Figura de Patch Panel
Backbone Vertical (BV)
O subsistema de Cabeação Backbone ou Cabeação
Vertical, consiste em cabos e fios, conectores de
cruzamento (cross-connects) principal e intermediários,
terminadores mecânicos, utilizados para interligar os
Armários de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e
instalações de entrada.
Feixe de cabos Backbone
Exemplo de Hardware de administração

Conexões Identificação
Cabeamento horizontal (HC)
O Cabeamento Horizontal, compreende cabos que vão desde a Tomada
de Telecomunicações da Área de Trabalho até o Armário de
Telecomunicações. Possui os seguintes elementos:

•Cabeamento Horizontal;
•Tomada de Telecomunicações;
•Terminações de Cabo;
•Cross-Connections.
Cabeamento horizontal (HC)
Informática (DADOS)

Área de Trabalho
Considera-se 1 ponto a cada 10 m2 no WA (mínimo)
TELEFONIA
Tomada e Plug

Cabo Direto ou normal Cabo Invertido ou Cross-over


Padrão de Tomadas
2 Tomadas por ponto segundo a ANSI/TIA/EIA-568A e NBR 14565.
O ponto é formado também por caixa de saída e tampa de proteção.
Adaptador de tomada RJ45
É permitida a utilização de adaptadores (ex.: Y), desde que
instalados na WA de maneira que fiquem externamente a
Tomada
Cabeamento (mídia) para tomadas
(WA)
Uma tomadas deve ser alimenta por um cabo UTP de
4 Pares, 100 Ω, categoria 3 ou superior. (usualmente
usa-se Cat5, Cat5e ou Cat6)

A outra tomada deve ser alimentada, no mínimo, por


uma das seguintes mídias:
● Um cabo UTP de 4 Pares e 100 Ω (É recomendado
categoria 5, 5e, 6).
● Um cabo STP-A de 2 Pares e 150 Ω.
● Um cabo de Fibra Óptica Multimodo com duas
fibras 62,5/125 μm.
Padrões Suportados Cabo UTP Cat.5

Telefonia 10BASE-T Token Ring ATM


Zone Wiring
Método Tradicional x Zone Wiring

Múltiplos Cabos Ponto


de 4 pares Intermediário
MUTOA
Cabo OU CP

de 25 Pares

Patch Patch Panel


Panel
Armário
Armário de
de Telecomunicações
Telecomunicações

MUTOA: Multi-User Telecomunications Outlet Assembly


CP: Consolidation Point
Figura de Escritório montado com
Zone Wiring
Armário de Telecomunicações
(TC)
Conexão do HC

Outlets Cabos UTP


4 Pares

Cabos UTP
25 Pares

Pontos de
Consolidação
(CP)
Motivos para uso do Zone Wiring

•Número de Pontos Insuficiente.


•Mudanças e Reconfigurações Freqüentes.
•Flexibilidade na Alteração de Layouts.
•Limitações na Infra Estrutura do Ambiente.
•Instalações e Móveis Modulares.
•Utilização de Divisórias.
Aula 4
Instalações para Telefone
Telefonia Predial
Referências Normativas
● NBR 13726/1996 – Rede telefônicas internas em prédios – Tubulação
de entrada telefônica – Projeto.
● NBR 13727/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –
Plantas/Partes componentes do projeto de tubulação telefônica.
● NBR 13822/1997 – Redes telefônicas internas até 5 pontos telefônicos
– Projeto.
● NBR 14306/1999 – Proteção elétrica e compatibilidade
eletromagnética em redes telefônicas internas em edificações –
Projeto.
● NBR 14565/2006 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios
comerciais.
● As normas NBR 13300/95 (Redes telefônicas
internas em prédios- Terminologia) e 13301/95
(Redes telefônicas internas em prédios-
simbologia) foram canceladas em set/2009.
Sistemas
● Sistema de Linhas Particulares (LP’s) através da
Central Pública de Comutação Telefônica.
• Sistema Privado de Comutação Telefônica (PABX,
KS)
● DDR – Discagem Direta a Ramal
Linha particular (LP)
● Trata-se de linha, identificada por um número,
comutada na Central Telefônica da
Concessionária de Telefonia (Rede pública).
● Ligação (instalação) direta a PSTN.

PSTN: Public Switched Telephone Network


Quantidade de Pontos
NOTA: O número de pontos
telefônicos para agências bancárias,
indústrias, cinemas, teatros,
hospitais, supermercados, hotéis,
motéis, depósitos, escolas, igrejas,
estádios de futebol, autódromos,
hipódromos e outros, devem ser
objeto de estudos em conjunto com
a Companhia Telefônica e os
Administradores do
empreendimento.
Quando se tratar de apartamentos
populares, e com área inferior a 60
m2, deve ser previsto 1 ponto
telefônico, independentemente da
quantidade de dormitórios. Deve ser
comprovado pelo cliente através de
documento pertinente que se trata
de apartamento popular.
Caixas de Saída

• Altura de 0,30m ou 1,30m quando instalados em parede.


• Podem ser instalados no piso em caixas de alumínio ou
dutos apropriados
Exemplos de caixa de saída

10x5x5cm 10x10x5cm

Plugue padrão RJ 11

Passagem de Tomada 4 Pólos


fios
Condulete com RJ11

Instalação Aparente

Condulete duplo
Instalação aparente por
canaletas metálicas
Instalação de Caixas de Saída
-A instalação dos fios telefônicos deve ser feita em todos os
lances de tubulação.
-Da caixa de distribuição do andar até a primeira tomada,
pode ser utilizado o fio telefônico FI-60-R, com os dois
condutores de 0,60 mm de diâmetro, trançados,
estanhados e com isolamento reforçado de PVC na cor
cinza, ou cabo CCI 2 pares.
-Os fios devem ser contínuos e sem emenda nos lances de
tubulação.
-A partir da primeira caixa de saída, deve ser utilizado o
cabo CCI de dois pares, codificado por cores.
-Nas caixas de saída deve ser deixada uma sobra de 40 cm
de cabo.
-Os fios devem ser conectados em todas as tomadas
instaladas, de forma que possibilite a ligação dos aparelhos
telefônicos sem a necessidade de remoção dos espelhos.
-Conectar no borne L1 da tomada o condutor cujo
isolamento possui uma saliência indicando a polaridade.
-Ao conectar os fios nos bornes da primeira tomada, o
condutor deve dar uma volta no parafuso, no sentido do
aperto (ver figura).
Com tomada RJ11
Distribuição em Edifícios Verticais
A prumada telefônica de um prédio
corresponde a um conjunto de meios
físicos, dispostos verticalmente e
destinados à instalação de blocos e
cabos telefônicos. As prumadas, de
acordo com as características, finalidade
do prédio e o número de pontos
telefônicos acumulados, podem ser do
tipo: convencional, poço de elevação ou
dirigida.
A prumada telefônica deve localizar-se
em áreas comuns do prédio e que
apresentam maior continuidade vertical,
do último andar até o andar térreo,
onde geralmente está situada a caixa de
distribuição geral ou sala do DG

Prumada Dirigida :
Prumadas:
Tubulação
A tubulação primária e secundária,compostas
de eletrodutos, destinam-se a:

• Instalar fios e cabos telefônicos;


• Interligar caixas de saída entre si;
• Interligar caixas de saída com caixas de
distribuição, distribuição geral e salas de D.G.
(Distribuidor Geral);
• Interligar caixas de distribuição com sistemas de
canaletas de piso
Exemplo de Tubulação Secundária
Outro Exemplo
Dimensionamento
O Padrão de instalação
Posicionamento de
eletrodutos em
caixas
Lances (Comprimentos)
Caixas de Distribuição

As caixas devem ser


confeccionadas utilizando-se
aço ou alumínio, providas de
uma ou duas portas com
dobradiças, fechaduras e
barra de aterramento. As de
aço são adequadas para uso
interno e em ambientes
secos; as de alumínio para
uso interno ou externo, em
ambientes sujeitos a
intempéries, zona industrial,
orla marítima ou locais
úmidos
Caixa de Distribuição Geral (D.G.)
Caixa de distribuição
geral: instalar blocos
terminais, fios e cabos
telefônicos da rede
externa e da rede interna
da edificação
Caixa de Distribuição
Caixa de distribuição:
instalar blocos
terminais, fios e cabos
telefônicos da rede
interna
Caixa de Passagem

Caixa de
passagem:
passagem de
cabos telefônicos
Dimensões de Caixas
Escolha de Caixas
Localização
As caixas DEVEM ser localizadas conforme segue:
a) Em áreas comuns;
b) Preferencialmente em áreas internas e cobertas da edificação;
c) Em "halls" de serviços, se houverem;
d) Locais devidamente iluminados.
As caixas NÃO devem ser localizadas:
a) Em "halls" sociais;
b) Em áreas que dificultam o acesso às mesmas;
c) No interior de salão de festas;
d) Em cubículos de lixeiras;
e) Embutidas em paredes à prova de fogo;
f) Atrás de portas;
g) Em escada enclausurada.
Referência para Instalação
Entrada telefônica
Entrada Subterrânea
A caixa subterrânea deve ter as seguintes
características:
a) Construída em alvenaria, revestida
com cimento e areia ou em
concreto;
b) Equipada com ferragens para
sustentação dos cabos telefônicos;
c) Ter furos para passagem dos Consultar Concessionário
cabos telefônicos;
d) Devem ser construídos poços de
esgotamento (drenos), para
esgotamento das águas pluviais.
Em locais onde haja aparecimento
do lençol freático construir a caixa
sem o dreno.
e) Os pisos das caixas devem ter
inclinação mínima de 3 % no
sentido do poço de esgotamento
(dreno).
f) Ter tampão de ferro.
Detalhe
Aterramento
Recomenda-se que todas as caixas de
distribuição dos andares devem ser
interligadas, até a caixa de distribuição
geral ou sala de DG do prédio através de
um condutor de interligação. Este condutor
de interligação deve estar devidamente
tubulado, através de um eletroduto com
diâmetro interno de 13 mm
Caixa de Inspeção de Aterramento
Tampa de aço
carbono

Conector haste -
cabo

Manilha de
fibrocimento ou
concreto

Haste de cobre com


alma de aço,
cobertura mínima
0,254mm Cordoalha de
cobre
Resistência máxima 5
ohms
Protetor de linha (Surto)
● Uso de varistor
● A linha entra em curto com o potencial de proteção (terra).
● O transitório de surto é estabilizado.

Circuito Circuito
Protegido Protegido

Estado Normal Estado Proteção


Protetor de surto para Telefone

Bloco de Protetores

Protetor

Protetor individual
para plugue RJ11
Centrais Privadas

● Constituídas de Centrais de Comutação


Telefônica.
● PABX - Private Automatic Branch eXchange
● KS – Key System
Infra estrutura
Vai para Prumada

Distribuidor
Distribuidor Geral PABX
CENTRAL PABX
SAÍDA AOS RAMAIS Sala de PABX
INTERLIGAÇÃO
AO PABX
APARELHO DE PABX

QUADRO DE UPS
DISTRIBUIDOR
PROTEÇÃO
GERAL

ELETRODUTOS
DE ENTRADA

SAÍDA DO PABX

ELETRODUTO DE
ATERRAMENTO
Sistema KS
Sistema DDR
● Discagem Direta a Ramal
● Básicamante um sistema PABX com interação com a
Central da Concessionária.
● Cada Ramal é também uma LP controlada pelo PABX.
● O número discado tem códigos para acesso ao grupo de
Telefones também tem códigos que identificam o ramal:
3775 8609
3775 = Grupo de linhas
8609= Ramal do Grupo controlado pelo PABX interno
Exemplo de projeto
Exemplo de projeto
Subsolo

Prumada
Prumada

Sala do
Distribuidor
Andar Térreo
Andar Típico
15° Andar - biblioteca
legenda
Legenda cabos
cabos
Voice Over Internet Protocol
VOIP

Aplicação em redes EAS


O VOIP
VOIP é uma tecnologia que permite transmissão de voz
(conversação) através de uma rede IP (Internet Protocol),
viabilizando o uso de uma mídia única para transmissão de
dados e voz.
O conceito é simples e consiste em converter os pacotes de
voz analógicos em pacotes digitais e fazê-los trafegar pela
internet ou por redes IP dedicadas.
Sua utilização vem crescendo dia-a-dia entre os usuários
particulares através de programas como o Skype, Voxfone,
Google Talk e VoipWebFone.
INTERNET
Ou REDE IP

Digitalização da Os pacotes IP são


voz e enviada em convertidos em voz
pacotes IP
VOIP na empresa

• Empresas utilizam o VOIP a vários anos.


• A aplicação dessa tecnologia não é recente.
• Uso em escala empresarial crescente :
✔ Aumento de operadoras
✔ Aumento de tecnologias de transmissão de dados, voz e imagem.

• Relação custo x benefício atrativa. diminuições da ordem


de 70% no custo de serviços de telefonia.
• Retorno rápido do investimento na alteração para o sistema
convergente (voz e dados).
Principais Padrões de Protocolo

● SIP - Padrão IETF(Internet Engineering Task Force), adotado por


grande número de serviços comerciais, tende a ser o mais
amplamente suportado.
● H. 323 - Padrão ITU- T(International Telecommunications Union –
Telecommunications); o mais disseminado; tem perdido espaço
rapidamente para o SIP.
O Funcionamento
• O usuário retira o telefone IP do gancho;
• Emissão de sinal para a aplicação “telefone fora do gancho”;
• A aplicação emite um sinal de discagem;
• O usuário digita o número de destino;
• Que são acumulados e armazenados pela aplicação;
• Os gateway comparam os dígitos acumulados com os números
programados, quando há uma coincidência, ele mapeia o endereço
discado com o IP do gateway de destino;
• A aplicação de sessão roda o protocolo de sessão sobre o IP, para
estabelecer um canal de transmissão e recepção para cada direção
através da rede IP.
• O gateway troca a sinalização analógica digital com o PABX,
informando o estado da ligação;
• Se o número de destino atender a ligação, é estabelecido um fluxo
RTP entre o gateway de origem e destino;
• Quando qualquer das extremidades da chamada desligar, a sessão é
encerrada;
• As extremidades se tornam disponíveis
PSTN

IP
IP

INTERNET PABX
Gateway
(Roteador TCP/IP)

Gatekeeper

Estabelece os
destinos e reconhece
o Gateway
Cenários de aplicação da
tecnologia Voip
● Voip – Voip
● Voip – PSTN
● PSTN – Voip – PSTN

PSTN – Public Switched Telephone Network


Rede de Comutação Telefônica Pública
Voip - Voip

Roteador Roteador
INTERNET

IP IP

Servidor de Workstation
Proxy
Voip - PSTN

Roteador Roteador
INTERNET

IP IP
PSTN
Servidor de
Proxy
Telefone
Tradicional
PSTN- Voip - PSTN
Roteador Roteador

IP IP
INTERNET
Servidor de
Servidor de
Proxy
Proxy

PSTN PSTN

Matriz em Filial em
São Paulo Brasília

Telefone Telefone
Tradicional Tradicional
Funções do Gateway

• Conexão entre o ponto terminal e a rede de comutação.


• Sinalização de pacotes e circuitos
• Terminação da mídia dos pacotes e circuitos
• Controle da conexão e tradução de protocolos
Funções do Gatekeeper

• Tradução de endereços
• Controle da admissão - autoriza o acesso à rede
• Gerenciamento de zona e de largura da banda
• Sinalização do controle de chamadas em nome dos terminais
• Autorização da chamada
• Serviços de lista
Sistema VOIP – aplicado a PABX
Voip -PSTN
PSTN
Gateway
PABX

Frame
Voip -Voip Relay
Aplicações e Operadora
Gerenciamento

MATRIZ Terminais e PC
Aplicação Corporativa
Parceiro
Filial

Matriz Frame Cliente


Relay

Fornecedor
Frame Relay

Tecnologia de comutação de pacotes que


assegura com eficiência a entrega de pacotes
através de circuitos exclusivos.
Adaptador Voip – PSTN
Rede
Telefone Fax

ATA (Analog Telephonel Adapter)


Transforma o sinal de pacotes em sinal analógico,
necessário para uso de aparelho de telefone
tradicional
Regulamentação

Anatel não regulamenta as tecnologias, mas os


serviços de telecomunicações que delas se
utilizam.
Nesse contexto, o uso da
tecnologia de VoIP deve
ser analisado sob três
aspectos principais:
● A comunicação de voz efetuada entre dois
computadores pessoais, utilizando programa
específico e recursos de áudio do próprio
computador - com acesso limitado a usuários que
possuam tal programa - não constitui serviço de
telecomunicações, mas Serviço de Valor Adicionado,
conforme entendimento internacional;
● a comunicação de voz no âmbito restrito de
uma rede corporativa ou na rede de uma
prestadora de serviços de telecomunicações,
de forma transparente para o assinante,
efetuada entre equipamentos que podem
incluir o aparelho telefônico, é caracterizada
como serviço de telecomunicações. Neste
caso, é exigida a autorização para
exploração de serviço de telecomunicações
para uso próprio ou para prestação a
terceiros;
● a comunicação de voz de forma irrestrita com acesso
a usuários de outros serviços de telecomunicações e
numeração específica (objeto de controle pela
Anatel) é caracterizada como serviço de
telecomunicações de interesse coletivo.
● É imprescindível autorização da Agência e a
prestação do serviço deve estar em conformidade
com a regulamentação
Sala de Equipamentos com Central VOIP - PABX

Painel de UPS
Eletrocalha de
saída (Backbone)
Distribuidor Central PABX Painel de proteção
Geral integrada ao
Gateway

Facilidade Eletrocalha de
de Entrada Interligação
Componentes de
Instalações de Controle e Automação
● Controle de iluminação;
● Controle de acesso / frequência;
● Transporte vertical/ rampas;
● Segurança contra incêndio;
● Segurança patrimonial / circuito fechado TV;
● Controle de Climatização e ventilação;
● Controle de sistemas de recalque (água);
● Controle de Bombas e Caldeiras;
● Supervisão predial.
Rede de automação Predial
rede Interface de rede
Sensores e Aplicação Sistema de
Acionadores supervisão

Controladores
Lógicos

SCE
Ações
SEGURANÇA
PATRIMONIAL WAN
ELEVADOR
Segurança contra incêndio
ALARMES
WAN
SCE
SCE SUPERVISÃO

rede ACIONADORES
CENTRAL DE
ALARME

Controlador
CENTRAL DE Lógico
LUZ DE
EMERGÊNCIA

DESLIGAMENTO DE CHUVEIROS BOMBAS COMBATE POR


QUADROS ELÉTRICOS AUTOMÁTICOS GÁS
Integração de sistemas

Ações 3 Sensores n

Ações n
REDES PROFIBUS

Ações 1 Sensores 1 controladores supervisão

Ações 2 Sensores 2
Aula 5
Instalações Hidráulicas e
Sanitárias
Água
Norma pertinente: NBR 5626/1998
Componentes de
Instalações Hidráulicas – Água Fria
● Ramal predial e medição de água;
● Alimentador predial;
● Sistema de Reserva;
● Barrilete de distribuição;
● Colunas de distribuição;
● Ramal de distribuição;
● Sub ramal de distribuição;
● Pontos de utilização.
Sistemas de suprimento a
edifícios
● Sistema Direto por Gravidade
(Uso de reservatório de água) Reservatório

O abastecimento é feito
diretamente da rede
Pública ou externa a um
reservatório.
O abastecimento de pontos
é feito por gravidade a
partir desse reservatório.
Existe limite máximo da
ordem de 10mca para o
abastecimento.
● Sistema Indireto por Gravidade
(Uso de reservatórios de água Reservatório Superior
Inferior e Superior)

A água vai da rede Pública


ou externa até um
reservatório Inferior, e é
bombeada até um
reservatório superior.
O abastecimento de pontos
é feito por gravidade a
partir desse reservatório.

Bomba de Recalque
Reservatório Inferior
● Sistema Direto sem pressurização

A rede de distribuição é
abastecida rede externa ao
edifício.
Os pontos são ligados
diretamente a essa rede.
As redes Brasileiras não estão
dimensionadas para
atendimento direto da rede
pública.
Este procedimento é válido para
subsistemas internos, como no
caso de parques industriais com
redes próprias.
● Sistema Direto com pressurização

A rede de
distribuição é
pressurizada através
de uma bomba.
Este procedimento é
permitido para
subsistemas
internos, como no
caso de parques
industriais com
redes próprias.
● Sistema Indireto com pressurização
(Uso de reservatório e bomba de pressurização)

Permitido somente para


instalações com rede de
distribuição próprias.
● Sistema Indireto Hidropneumático
Uso de Pressurizador por tanque de pressão (Ar+Água)

Permitido somente para


instalações com rede de
distribuição próprias.
● Sistema Indireto Hidropneumático
Uso de Pressurizador por tanque de pressão (Ar+Água)
ligado a sistema de recalque e reserva inferior

Bomba de Recalque
Reservatório
Tanque de pressão
Redução de pressão
● O limite de pressão estática nas redes de
distribuição está estabelecido em 40kPa (40
mca).
● A razão da limitação deve-se ao golpe de aríete e
a emissão de ruído da tubulação, além da
vulnerabilidade das conexões de peças e
equipamentos.
Formas de redução da pressão
Estação de Redução de Pressão
Sistema Predial de Água
Cavalete
● Tem a função de conter o hidrômetro afim de medir o
consumo.

hidrômetro
Pescoço de Ganso
● Tem a função de equilibrar o abastecimento de água
entre diversos consumidores com reserva elevada e um
consumidor com reservatório enterrado ou piscina.

VÁLVULA
VENTOSA

3,00 M EM RELAÇÃO AO
A VÁLVULA VENTOSA TEM A FUNÇÃO DE
RETIRAR O AR DA TUBULAÇÃO NO CASO

PASSEIO
DE PARADA DO ABASTECIMENTO DE
ÁGUA.

PISO
Registro de bóia mecânica
• Abre ou fecha um registro de reservatório,
através da ação de uma bóia.

Válvula de pé com crivo


● É a terminação da sucção de uma estação elevatória,
tem a função de impedir a entrada de sólidos no
interior da tubulação de sucção da bomba de recalque.
Estação elevatória de água
Reservatório enterrado (inferior)

INSPEÇÃO INSPEÇÃO

ALIMENTAÇÃO ALIMENTAÇÃO

EXTRAVASOR EXTRAVASOR
Reservatório Superior
Coluna e ramal
Consumo Diário

NÚMERO DE PESSOAS OU OCUPANTES


PRÉDIOS PÚBLICOS OU COMERCIAIS
Consumo per Capita
● A norma Brasileira para Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde em seu Capítulo 3,
fixam as condições mínimas para aplicação de
pontos de água em ambientes hospitalares.
● A seguir alguns exemplos:
Legenda
HF = Água fria
HQ = Água quente
FV = Vapor
FG = Gás combustível
FO = Oxigênio (6)
FN = Óxido nitroso
FV C = Vácuo clínico (6)
FV L = Vácuo de limpeza
FA M = Ar comprimido medicinal (6)
FA I = Ar comprimido industrial
AC = Ar condicionado (1)
CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados (2)
EE = Elétrica de emergência (3)
ED = Elétrica diferenciada (4)
E = Exaustão (5)
ADE = A depender dos equipamentos utilizados

(1) Refere-se à climatização destinada à ambientes que requerem controle na qualidade do ar.
(2) Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. Exemplo:
esgoto radioativo.
(3) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência.
(4) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos demais, na
dependência do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão diferenciada, aterramento, etc.
(5) É dispensável quando existir sistema de ar recirculado.
(6) Canalizado ou portátil.
Quantificação e necessidades de
pontos de água em EAS

AMBIENTES DE APOIO :
-Área para registro de pacientes
-Arquivo médico
-Sala de espera de pacientes e acompanhantes
-Sanitários para público e/ou funcionários
*-Copa
-Sala de utilidades
-Depósito de material de limpeza
*-Sala administrativa
Quantificação e necessidades de
pontos de água em EAS –
Aula 6
Instalações Hidráulicas e
Sanitárias

Água Quente
Norma Pertinente: NBR 7198/93
Tipos de Sistemas
● Sistema individual;
● Aquecedores de passagem
● Chuveiros elétricos
● Aquecedores centrais de acumulação
● Sistema coletivo
Sistema individual

O aquecedor é
instalado na unidade
de consumo seja de
passagem para um
ou um grupo de
pontos, ou de
acumulação
Sistema individual com
duas zonas de pressão

A estação redutora de
pressão deve ser aplicada
sempre que os limites de
pressão (40 mca) forem
atingidos.
Sistema coletivo

VÁLVULA VENTOSA

GERADORA DE ÁGUA
QUENTE
Sistema coletivo com duas zonas
de pressão
RESERVATÓRIO SUPERIOR

VENTOSAS
BARRILETE
SUPERIOR

PONTOS DE
CONSUMO

PONTOS DE
CONSUMO

BARRILETE VÁLVULA
INFERIOR REDUTORA
DE PRESSÃO

GERADOR DE
ÁGUA QUENTE
BOMBAS DE
RECIRCULAÇÃO
ESTAÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO
Sistema coletivo com 2 zonas de
pressão e 2 geradores de AQ
RESERVATÓRIO SUPERIOR

VÁLVULA
REDUTORA
DE PRESSÃO

BOMBAS DE
RECIRCULAÇÃO
GERADORES DE
ÁGUA QUENTE
Componentes de
Instalações Hidráulicas – Água Quente

● Ramal de Alimentação;
● Geradora de água quente;
● Barrieletes;
● Sistema de distribuição;
● Pontos de utilização;
● Sistema de retorno;
● Bomba de recirculação.
Geração
● Fonte energética:
- Energia elétrica;
- Gás combustível;
- Óleos combustíveis;
- Radiação solar.
Tipos
● Aquecedor de passagem;
O aquecimento se faz instantaneamente,
durante a passagem da água por uma
serpentina ou pequeno reservatório de
passagem.
● Aquecedor de acumulação;
O aquecimento é feito de forma cumulativa em
um reservatório de água quente.
Exemplos
Aquecedor solar

BOILER
(RESERVATÓRIO)

COLETOR SOLAR
B = BOMBA DE CIRCULAÇÃO
Consumo diário (litros)
Alojamento Provisório 24 per capita
Casa Popular ou Rural 36 per capita
Residência 45 per capita
Apartamento 60 per capita
Quartel 45 per capita
Escola Internato 45 per capita
Hotel (s/ cozinha e s/ lavanderia) 36 por hóspede
Hospital 125 por leito
Restaurantes 12 p/ refeição
Lavanderia 15 p/ kg roupa seca
Aula 7
Instalações hidráulicas e
Sanitárias

Esgoto Sanitário
Norma Pertinente: NBR 8160/99
Conduto Livre
CONDUTO LIVRE Á AQUELE
QUE NÃO ESTÁ SUJEITO À
PRESSÃO DO FLUÍDO EM
SEU INTERIOR, É O CASO
DOS CANAIS A CÉU
ABERTO.
O CONDUTO DE ESGOTO
FUNCIONA COMO
CONDUTO LIVRE E SEU
FLUXO UTILIZA ENERGIA
GRAVITACIONAL
Em algumas situações específicas a tubulação de
esgoto funciona com conduto forçado (o fluído no
interior do tubo exerce pressão positiva), é o caso das
regiões inferiores de tubulação vertical e pontos de
mudança de direção.

A medida que isto ocorre as tubulações devem ser


suficientemente vedadas e o ar deve ser “injetado” para
que o efeito da pressão não ocorra. (Ventilação)
Tubulação primária
● É a parte da tubulação sujeita a gases nocivos e
ao acesso de animais. É separada da tubulação
secundária por meio de desconectores.

● Os desconectores são responsáveis por vedar a


passagem desses gases nocivos e animais.
Tubulação secundária
● São tubulações que ligam aparelhos e pontos de
esgoto, isentos de gases nocivos e passagem de
animais.
Desconector ou fecho hídrico
● Sifão: Aparelho separador, que impede a
passagem de gases e animais.
RD – Ramal de Descarga
● Tubulação que recebe, diretamente, o
efluente proveniente de aparelhos sanitários e
pontos de esgoto.

RAMAL DE DESCARGA

DESCONECTOR
RE- Ramal de esgoto
● Tubulação que recebe efluentes dos ramais de
descarga

RAMAL DE ESGOTO

RAMAL DE ESGOTO
RV-Ramal de Ventilação
● Tubulação de ventilação (manutenção da
característica de conduto livre).

RAMAL DE VENTILAÇÃO
TQ-Tubo de Queda
CV- Coluna de Ventilação
● Tubulações verticais para afastamento de
esgoto (TQ) e subida para ventilação (CV)

COLUNA DE VENTILAÇÃO

TUBO DE QUEDA
Sistema de esgoto com
ventilação secundária VENTILAÇÃO
PRIMÁRIA

COLUNA DE
VENTILAÇÃO

TUBO
DE
QUEDA

COLETOR
PREDIAL
COLETOR
PÚBLICO
Sistema sem VENTILAÇÃO
PRIMÁRIA

ventilação secundária

SOMENTE O USO DE VENTILAÇÃO


PRIMÁRIA AUMENTA O RISCO DE
ROMPIMENTO DO FECHO HÍDRICO
POR EFEITO DE ARRASTE DO
FLUÍDO PRESENTE NO
DESCONECTOR.
ALGUNS ÓRGÃOS DE SERVIÇSO DE
ÁGUA E ESGOTO, NÃO APROVAM
ESTE SISTEMA, OBRIGANDO O USO
DE RAMAIS DE VENTILAÇÃO
SECUNDÁRIA.

COLETOR PREDIAL

COLETOR PÚBLICO
Componentes de
Instalações de Esgoto sanitário

● Aparelhos sanitários;
● Desconectores;
● Ramal de descarga;
● Ramal de esgoto;
● Ramal de ventilação;
● Tubo de queda e coluna de ventilação;
● Subcoletor;
● Caixa de águas servidas;
● Poço de esgoto;
● Coletor.
VENTILAÇÃO
PRIMÁRIA

RAMAL DE
ESGOTO

COLUNA DE
VENTILAÇÃO
RAMAL DE
VENTILAÇÃO
RAMAL DE
DESCARGA

APARELHO CX. SIFON.


SANITÁRIO

SIFÃO

COLETOR PREDIAL

COLETOR
PÚBLICO
CAIXA
SIFONADA

CAIXA COM POÇO DE ESGOTO


GRELHA
Exemplos
CS

RE

Ramal de esgoto e caixa sifonada

Conjunto de tubo de queda e


Coluna de ventilação

Pé de coluna de um Tubo de queda


Caixas de inspeção e de encontro
Dimensionamento
Ramais de descarga
● UHC – Unidades Hunter de Contribuição
Unidades de carga atribuídas aos aparelhos que geram os efluentes
OBSERVAÇÕES:
A TABELA COMPLETA É ENCONTRADA NA NBR 8160
O RAMAL MÍNIMO PARA O RAMAL DE ESGOT É DE 40mm
O DIÂMETRO MÍNIMO DA TUBULAÇÃO DE SAÍDA DA BACIA
SANITÁRIA É DE 100mm
OS RAMAIS DE DESCARGA LIGADOS AO MESMO DESCONECTOR
DEVEM TER DIÂMETROS IGUAIS

VALORES DE UHC PARA CASOS NÃO PREVISTOS (EM FUNÇÃO


DO DIÂMETRO DE SAÍDA)
Diâmetros em função das UHC
Tubo de Queda
Coletores e subcoletores
Ramais de Ventilação
Coluna de Ventilação
Destino final
Instalações para Gases
Medicinais e Vácuo

Oxigênio, Ar comprimido, Óxido


nitroso e Vácuo
Normas pertinentes
ABNT NBR 12188:2012
Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para
dispositivos médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde
ABNT NBR 11906:2011
Conexões roscadas para postos de utilização sob baixa pressão, para
gases medicinais, gases para dispositivos médicos e vácuo clínico, para uso
em estabelecimentos de saúde
ABNT NBR 13164:1994
Tubos flexíveis para condução de gases medicinais sob baixa pressão
ABNT NBR 12510:1992
Válvulas planas de cilindros para gases medicinais - Sistema de pinos de
indicadores de segurança - Padronização
ABNT NBR 13587:1996 Versão Corrigida:1998
Estabelecimento assistencial de saúde - Concentrador de oxigênio para uso
em sistema centralizado de oxigênio medicinal
Principais gases
• ARGÔNIO
• CICLOPROPANO
• ÓXIDO DE ETILENO
• ÓXIDO NITROSO
• OXIGÊNIO MEDICINAL
• NITROGÊNIO MEDICINAL
• AR COMPRIMIDO MEDICINAL
• DIÓXIDO DE CARBONO MEDICINAL
• HÉLIO
ARGÔNIO (Ar)
● Gás incolor e inodoro, atóxico e inerte, porém
asfixiante, é fornecido com pressão entre 125 à
200 Kgf/cm², é utilizado em eletrocirurgia na
coagulação através do plasma gerado pelo gás
argônio N50, em clioablação (congelamento de
tecidos que deseja-se extrair) e em laser de alta
potência aplicado para cortes e coagulação.
Aplicado onde o processo de coagulação deve ser
rápido e controlado. Seu peso molecular é de
39,948 g.mol-1. Sua pureza mínima é de 99% e
densidade de 1,67 kg/m3
CICLOPROPANO (C3H6)
● Gás incolor e inflamável, fornecido em cilindros
com pressão em torno de 5 kgf/cm², o
ciclopropano é usado em anestesias cirúrgicas e
também como anestésico leve. Por esta
propriedade, é capaz de produzir todos os níveis
de anestesia cirúrgica sem privar o paciente do
oxigênio
ÓXIDO DE ETILENO (C2H4O)
● O óxido de etileno é um gás liquefeito, incolor,
altamente tóxico (com limite de tolerância de 1 ppm)
e inflamável (potencial de flamabilidade em
concentrações que variam de 3 a 100%). Por isso, é
vendido também misturado com outros gases (C02 e
CFC). Devido a seu alto poder bactericida e fungicida,
é utilizado em processos de esterilização de
materiais. A exposição contínua ao óxido de etileno
produz uma redução na capacidade de percepção
olfativa, podendo resultar na inalação de
concentrações perigosas. Esse gás não deve ser
armazenado por períodos superiores a cem dias.
ÓXIDO NITROSO (N2O)
● Insípido, atóxico e aproximadamente 50% mais
pesado que o ar, o óxido nitroso é um gás
não-inflamável, fortemente oxidante, que pode agir
como comburente de materiais inflamáveis.
● É usado como agente e meio de transporte das
substâncias anestésicas, porém tem aplicação
limitada em alguns processos, por privar o paciente
de oxigênio. Apesar disso, e devido à
não-inflamabilidade, sua utilização em casos de
anestesia é mais prática do que a do ciclopropano.
OXIGÊNIO MEDICINAL (O2)
● É um gás inodoro, insípido, e ocupa aproximadamente
20% do volume da atmosfera. O oxigênio não é
inflamável, mas é um poderoso oxidante, causando
queima vigorosa em materiais combustíveis. Tem
diversas aplicações em sistemas de manutenção da
vida, como nos casos de sufocamento e ataque
cardíaco, em anestesia, no tratamento de problemas
respiratórios, intoxicação por monóxido de carbono,
gangrena gasosa e outras afecções. É fornecido em
cilindros, com pressão entre 120 e 190 kgf/cm², na
forma gasosa. Pode também se apresentar na forma
líquida, para altos consumos.
● Oxigênio 93 e Oxigênio 99, concentrações de 93% e
99% respectivamente.
NITROGÊNIO (N2) - Azoto
● O nitrogênio, inodoro e não-inflamável, é o gás
que mais volume ocupa na atmosfera (cerca de
78%). É usado como componente em diversas
misturas gasosas, e também como fonte de
energia para o funcionamento de equipamentos
pneumáticos. É fornecido em cilindros com
pressão variando entre 120 e 190 kgf/cm², e
também em forma líquida. Quando misturado
com oxigênio medicinal, é chamado de ar estéril.
● Pureza de 99 %.
AR COMPRIMIDO MEDICINAL
● É um gás incolor, inodoro e não-inflamável,
consistindo em uma mistura de vários elementos.
Para muitas aplicações práticas, é uma mistura
de 79% de N2 e 21% de O2 em volume. Pode ser
adquirido em cilindros com o grau de pureza
necessário para uso medicinal, com pressões
entre 120 e 190 kgf/cm². Deve ser isento de água
e óleo.
DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
● Cerca de uma vez e meia mais pesado que o ar, o dióxido de
carbono é um gás não-inflamável, inodoro, pouco tóxico
fornecido em cilindros com pressões próximas de 60 kgf/cm².
● É utilizado em estimulação respiratória, para promover
respiração profunda, também para produzir atmosfera
anaeróbia em pesquisas clínicas, em criocauterização,
videolaparoscopia, carboxiterapia, em culturas
microbiológicas. Concentrações de 1 a 6% em volume
provocam aumento marcante na profundidade e no número
de incursões respiratórias. Quando misturado com o oxigênio,
o dióxido de carbono produz atmosfera próxima à fisiológica.
● Densidade 1,87 Kg/m3, tem peso molecular 44,01 g.mol-1 e
pureza mínima 99%
HÉLIO (He)
● O hélio é um gás inodoro e não-inflamável, sete
vezes mais leve que o ar, fornecido em cilindros
com pressão variando entre 120 e 190 kgf/cm². É
usado com misturas de gases, e sua função é
diminuir a densidade da mistura e facilitar o fluxo
em passagens respiratórias obstruídas.
● Utilizado em vasodilatação em artérias
obstruídas (Balão intra aórtico) e Crioablação.
● Pureza de 99 %.
Instalações para oxigênio

● Fornecimento em cilindros.
(Produção fora do local)
● Tanques criogênicos.
(Produção fora do local)
● Usinas PSA
(Produção local)
Conversão de unidades de pressão
Central de cilindros

● Deve possuir 2 ou mais baterias.


● Se V>120 m3, e localizada no interior de prédios deve ter
proteção por paredes corta fogo.
● Cada bateria deve possuir regulador de pressão e
manômetro (p < 785 kPa);
● Conexões com chicotes e mangueiras flexíveis;
● Deve haver válvula de bloqueio; entre cada bateria e o
bloco central e após cada válvula reguladora;
● Deve haver válvula de alívio (p≥942 kPa), devidamente
calibrada, logo após cada regulador (de modo a garantir
segurança a pessoas no caso de acionamento);
Central manifold para
ligação de cilindros
Geração por Criogenia

● Absorção de grandes volumes de ar em uma


Planta de produção de gases, onde são extraídos
o Oxigênio, Nitrogênio e Argônio.
Planta criogênica
Filtragem e Compressão
● Partículas suspensas são retidas por filtragem
mecânica.
● O ar é comprimido em vários estágios
inter-resfriados onde parte da umidade é
removida antes de seguir para as etapas de
pré-resfriamento e purificação.
Pré resfriamento
● Devido a compressão, a temperatura do ar
aumenta. A etapa de purificação necessita de
diminuição dessa temperatura pois, nesta
condição, há muita umidade em forma de vapor.
● Um chiller (resfriador) ou um Trocador de Calor,
dependendo da pressão, faz o resfriamento.
● A elevação da pressão permite que, mesmo com
um menor resfriamento, grande parte da
umidade seja removida.
Purificação
● Remoção dos contaminantes do ar até níveis
aceitáveis (padrões de segurança da planta).
● Os contaminantes devem ser removidos porque
congelam em temperaturas criogênicas, nos
trocadores (CO2 e água) e podem causar explosões.
● A remoção pode ser feita via vasos pré-
purificadores ou via Trocador de Calor Reverso
(RHX).
Separação e Liquefação
● O ar limpo e seco segue para o “cold box” onde é
feita a liquefação e separação dos gases. Nesta
etapa, o ar é resfriado até aproximadamente
–185° C, ponto de liquefação.
● Depois de resfriado, o ar segue para colunas de
destilação onde seus principais componentes são
separados.
● A refrigeração necessária para o processo é
obtida via turbina de expansão ou via
liquefadores.
Produto final
● O oxigênio líquido produzido, é transportado até
o cliente (Estabelecimento Assistencial de Saúde)
e armazenado em tanque criogênico com teor de
pureza de 99,5%, onde após passar por um
vaporizador o oxigênio líquido transforma-se em
oxigênio gasoso e é entregue ao posto de
consumo.
transporte

ΔP ΔP

EAS TRANSPORTE USINA


Manutenção
● Assistência técnica diferenciada – Este plano oferece
manutenção preventiva mensal e inclui assistência corretiva. Para
situações emergenciais o prazo máximo de atendimento é de até
6 horas e situações normais o prazo máximo de atendimento é de
até 24 horas.
● Assistência técnica intensiva – Este plano oferece manutenção
preventiva trimestral e a assistência corretiva cobrado
separadamente. Para situações emergenciais o prazo de máximo
de atendimento é de até 6 horas e situações normais o prazo
máximo de atendimento é de até 48 horas.
● Assistência técnica básica - Este plano oferece manutenção
preventiva semestral e a assistência corretiva cobrado
separadamente. Para situações emergenciais o prazo de máximo
de atendimento é de até 6 horas e situações normais o prazo
máximo de atendimento é de até 72 horas.
Geração por usina PSA
Pressure Swing Adsortion

● O princípio básico de operação das usinas


concentradoras de oxigênio consiste em
passar o ar sobre um material adsorvente ao
qual o nitrogênio adere, liberando um fluxo
abundante de oxigênio.
Esquema geral de PSA
Adsorção por Balanço de Pressão
Compressão e Condicionamento de Ar
de Alimentação / Adsorção

● O ar pré-tratado é levado para os vasos


concentradores que se encontram preenchidos com
Peneiras Moleculares de Zeólito – PMZ (Silicato
Sintético de Alumínio) que deixa passar a maior
parte do oxigênio, enquanto que os outros gases são
adsorvidos. O processo é interrompido antes de se
esgotar a capacidade de absorção.
Desadsorção
● A ZMS é regenerada, (através da liberação dos
gases adsorvidos) reduzindo-se a pressão abaixo
daquela que foi usada durante o processo de
adsorção. Consegue-se isso por meio de um
sistema simples de alivio da pressão.
● Os gases são liberados para a atmosfera.
● O adsorvente regenerado é purgado com
oxigênio podendo agora ser usado outra vez para
geração de oxigênio.
Armazenagem do Oxigênio
● A adsorção e a desadsorção se alternam em
períodos iguais. Assim pode-se conseguir uma
geração contínua de oxigênio utilizando-se duas
unidades.
● Uma estará na função adsorção enquanto a outra
opera na função de regeneração.
● Assegura-se um fluxo constante e pureza por
meio de uma unidade de armazenagem que
armazena o oxigênio num teor de pureza de 95%
a uma pressão de até 4,5 Kgf/cm².
Armazenagem
Tanque Criogênico – Recipiente de aço inox
revestido externamente com perlita (material
isolante térmico derivado de rochas vulcânicas), e
um outro recipiente de aço de carbono que envolve
o aço inox. Entre o recipiente de aço inox e o
recipiente de aço de carbono aplica-se vácuo para Recipiente interior
melhorar a isolação térmica
Recipiente exterior - Camisa

Vácuo e revest.imento de Perlita

Sistema de suporte

09 - Reservatório O2
10 – Filtro bacteriológico
B - Abastecimento de O2
Sistema de Suprimento Auxiliar
Teor de pureza
● O oxigênio produzido é então mantido em um
reservatório para sua posterior utilização.
● Acondicionado em um tanque criogênico
(dimensionado para atender a NBR 13587), a qual
especifica que o suprimento auxiliar deve ter
capacidade de atender consumo de pico de no
mínimo 72 horas.
● O resultado final é um fluxo constante de oxigênio,
produzido no local de trabalho com teor de pureza
de 95%.
Manutenção
Manutenção mensal (ou a cada 1000h) Limpar Radiador Compressor
Limpar Componentes Internos do Compressor
Limpar Dreno do Secador de Ar
Medir Temperatura do Secador de Ar
Verificar Dreno do filtro Separador de Condensado
Limpar Dreno do Reservatório de Ar Medicinal
Verificar Estado Geral do Concentrador
Manutenção Quadrimestral (ou a cada 3000h) Substituir filtro de Óleo do Compressor
Substituir filtro de Ar do Compressor
Substituir Elemento Separador do Compressor
Substituir Elemento Filtro "A"
Substituir Elemento Filtro "B"
Substituir Elemento Filtro "C"
Filtro
Verificar Nível de Óleo e Completar se Necessário
Verificar Estado Geral do Compressor
Manutenção Anual (ou a cada 9000h) Substituir Óleo do Compressor
Substituir Elemento Filtro "A"
Substituir Correia
Substituir Tensionador da Correia
Verificar Estado Geral do Reservatório de Oxigênio
Manutenção Bianual (ou a cada 18000h) Manutenção do Motor (Troca de rolamentos e Verniz)
Mangueira do Radiador/ Elemento Separador
Mangueira do Radiador/ Filtro de Óleo
Kit Válvula Termostática
Kit Válvula Admissão
Kit Válvula de Pressão Mínima
Peneira Molecular
Redes de distribuição :

● Não apoiar tubulação de gases e vácuo em outras


tubulações;
● Suportes devem ser adequados e dimensionados
conforme a tabela a seguir:
Vão máximo de fixações

● Distância mínima de 5 cm de rede elétrica.


● Distância mínima de 15 cm de rede de aquecimento. (vapor ou
água quente).
● Pode ser instalado em espaço de construção que contenha rede
elétrica e de aquecimento, bem como gas combustível, desde que
ventilado (espaço) em temperatura ambiente inferior a 54°C.
● Deve possuir sistema “by pass” e de redundância para impedir
parada de áreas críticas (centro cirúrgico e uti).
● Tubulação para gases deve ser de cobre ou axo inoxidável;
● Tubulação para vácuo pode ainda ser de PVC;
● Deve possuir aterramento (ligação ao BAP) o mais próximo possível
do início da distribuição (Entrada ao EAS);
● Devem ter limpeza prévia (antes da instalação) contra óleos, graxas
e demais impurezas;
● Todos os pontos sem terminação devem ser tamponados durante a
instalação (a cada interrupção de jornada de trabalho);
● Conexões devem ser soldadas ou roscadas com vedantes
apropriados.
● Tubulação enterrada: profundidades 0,80m do piso até geratriz
quando sem tráfego e 1,20m do piso à geratriz quando sujeito a
tráfego, sendo obrigatório o uso de canaletas ou envelopes de
concreto, devidamente sinalizadas.
● Em espaços de contrução deve-se evitar uso de conexões
roscadas.
● É vedado o uso de tubulações de gases ou vácuo com a
finalidade de aterramento.
● Em ambientes onde será utilizado óxido nitroso (NO2),
dióxido de cabono (CO2), nitrogênio (N2) ou Argônio (Ag)
devem ser instalados dispositivo de análise de teor de
oxigênio e alarme parametizado a 19,5 %.
● Identificação por cores (NBR 12188/2012):
Identificação na tubulação

Altura de 15mm Largura de 10 mm

• A cada 5 m lineares.
• No início e final de cada trecho
• Nas descidas aos postos de utilização
• De cada lado ao atravessar paredes, pisos.
• Onde for pertinente
● Tubulação deve ser embutida ou protegida no interior de
centros cirúrgicos, obstéticos e UTI’s de modo que permita
higienização sem colocá-la em risco de danos a sua integridade.
● Não podem ser instaladas: em casas de máquinas, monta cargas,
elevadores, tubos de queda, nutrição parental, lactários e
cozinhas; em sulcos, canais túneis onde fiquem expostos a
graxas e óleo.
● Quando aparentes devem ser encamisadas apropriadamente na
presença de vapores combustíveis eou inflamáveis (Cabines
transformadoras, depósitos, salas de caldeiraria, central de
esterilização , tendo suas extremidades estendidas ao exterior
do ambiente.
Vazão de Projeto
(l / min.)

Fonte: NBR 12188/2012


(cont.)
Vazão de Projeto
(l / min.)

Fonte: NBR 12188/2012


Tubulação de cobre –
características dimensionais
Pontos ou postos de utilização – RDC
50 (Exemplo)
Observações

● Devem atender NBR 13730 (Aparelho de anestesia — Seção de


fluxo contínuo — Requisitos de desempenho e segurança) , NBR 13164
(Tubos flexíveis para condução de gases medicinais sob baixa pressão ) e
11906 (Conexões roscadas para postos de utilização sob baixa pressão,
para gases medicinais, gases para dispositivos médicos e vácuo clínico,
para uso em estabelecimentos de saúde)
● Devem possuir terminal (tarugo ou cachimbo) dotado de
válvula autotravante (encaixe rápido) e rótulo de
identificação do gás e identificação de fonte no caso de
oxigênio (O2 93 ou O2 99).
● A 1,5m do piso acabado ou embutido em painelde cabe
ceira.
● 15 cm entre eixos de pontos de gases ou vácuo.
15cm

Postos de cabeceira

Postos de utilização

Painel régua Painéis de Alarme


Válvula de seção
● Instalada logo após a saída da central e antes do
posto de utilização, em cada derivação de ramal,
em local de fácil acesso, no mesmo nível ou andar
do ramal, é utilizada para parada da rede.
● Devem fechar apenas o ramal específico evitando
parar ramais adjacentes.
● UTI’s e Centros cirúrgicos devem ter ramais
derivados diretamente de um ramal principal,
sendo que a válvula de seção seja instalada a
montante do painel de alarme.
● Válvulas para parada com finalidade de
manutenção podem ser utilizadas somente se
instaladas em local de acesso exclusivo a oficiais de
manutenção.
● Deve ser sinalizada de forma a evitar acionamento
indevido. “Valvula de (nome do gás)”, “Aciona
somente em caso de emergência”.
Quantidade de postos

Fonte: NBR 12188/2012


Fonte: NBR
12188/2012
Fonte: NBR 12188/2012
Alarme operacional

● Usado para avisar a falta de suprimento principal fato


que requer uso de reserva secundária.
● Deve ser audio visual podendo ser cancelado somente
após o restabelecimento do suprimento.
● Deve ser instalado em local visível pela equipe
operacional e técnica.
● O excesso de umidade na central de produção
(compressor) também deve ser motivo de alarme.
● O alarme deve ser ligado a rede elétrica de corte breve
(classe 15s)
Alarme de emergência

● Obrigatório em Centros cirúrgicos, obstétricos e UTI’s,


independentes do alarme operacional, devem atuar
quando a pressão manométrica da rede atinge valores
mínimos.
● É vedada a instalação de válvula de seção entre o alarme
e o(s) posto(s) de utilização. Exceto quando se tratar de
específico para manutenção.
● Deve ser devidamente identificado e os trabalhadores do
local devem ter treinamento para interpretar, operar e
tomar providências cabíveis.
● O alarme deve ser ligado a rede elétrica de corte breve
(classe 15s)
Aula 8
Instalações para Climatização
Ar Condicionado
Ar Condicionado
● Equipamento ou sistema de equipamentos
destinados a climatizar o ar em um recinto
fechado.
● Manter a temperatura e umidade do ar
controladas
● Manter ambientes em temperaturas agradáveis,
criando uma sensação de conforto térmico
(Aquecimento ou Refrigeração)
Principais Normas pertinentes

ABNT NBR 15848:2010

Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos às atividades


de construção, reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a qualidade do
ar interior (QAI)

ABNT NBR 16401-1:2008

Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários

Parte 1: Projetos das instalações

ABNT NBR 16401-2:2008

Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários

Parte 2: Parâmetros de conforto térmico

ABNT NBR 16401-3:2008

Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários

Parte 3: Qualidade do ar interior


Resfriamento por evaporação
● O ar do ambiente é sugado por um ventilador e passa por um evaporador.
● Circula passando por uma serpentina cheia de R-22, substância refrigeradora à
temperatura de 7° C ( em estado líquido). Em contato com uma serpentina gelada, o ar se
resfria e volta para o ambiente.
● Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e vira gás,
entrando depois num compressor elétrico.
● O R-22, comprimido sob alta pressão, vira um gás quente a 52° C.
● Esse gás entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho, chamado
condensador. Mais quente que o ambiente externo, o R-22 se resfria um pouco.
● Com isso, ele vira líquido de novamente mesmo antes de chegar aos 7°C, pois está sob alta
pressão. Um outro ventilador sopra o ar quente que sobrou para a fora.
● O R-22 (em estado líquido por causa da alta pressão) entra numa válvula de expansão,
espécie de orifício onde o líquido perde pressão rapidamente e se esfria até 7° C, que o
mentem em estado líquido. A partir daí, o ciclo recomeça novamente.
R-22
● É um gás refrigerante (HCFC-22),
hidroclofluorcabono tem propriedades
refrigerantes (R) , substitue o Freon ® 22 por
ser menos nocivo. (O protocolo de Montreal,
estabelece sua eliminação gradual)
R-410A

● É um HFC (hidrofluorcarboneto) que foi


desenvolvido para substituir o HCFC R-22. Não
agride a camada de ozônio e é utilizado
principalmente em ar-condicionados do tipo split
Hi-Wall mais novos.
R-407C

● É utilizado principalmente em chillers, aparelhos


de ar condicionado doméstico e comercial e
bombas de calor.
Medidas de Carga térmica
● BTU (Bristish Thermal Unit) .
● Um BTU é a quantidade de calor necessária para reduzir a
temperatura de uma libra de água (0,4536 litros) em um grau
Fahrenheit (0,53 graus Celsius).
● Kcal é a quantidade de energia necessária para elevar em 1
grau Celsius, 1 quilograma (Kg)(equivalente a 1 litro) de água.
● (1 BTU/h = 0,25 kcal/h)
● TR (Tonelada de Refrigeração) é potência que fornece a
quantidade de calor necessária para derreter uma tonelada
de gelo em 24 horas.
● (1TR = 12.000 BTU/h = 3.024 kcal/h = 3.516,8 W
Tipos de aparelhos

● Janela ou parede
● Portátil
Expansão direta
● Split Troca de calor entre o gás e
o ar a ser refrigerado
● Roof top
● Sistemas Centrais Expansão indireta
Troca de calor se faz através
de um líquido intermediário
(água)
Ar condicionado de janela
Vantagens

● Compactos e de baixo custo.


● Não necessitam de instalação especial.
● Manutenção simples.
● Atende uma determinada área.
● O aquecimento se dá por reversão de ciclo
(bomba de calor).
Desvantagens
● Capacidades reduzidas.
● Nível de ruído grande.
● Não tem flexibilidade.
● Maior custo energético (Kw/TR).
● Distribuição de ar prejudicada por ser a partir de
ponto único;
● Altera fachada da edificação.
Ar condicionado portátil
Vantagens
● Funcionam expelindo o ar quente para o
exterior e trazendo ar frio para o interior.
● Asseguram a renovação do ar;
● Baixo nível de ruído.
● Baixo custo.
● Flexibilidade e mobilidade.

Desvantagens
● Capacidades reduzidas.
● Distribuição de ar prejudicada por ser a partir de
ponto único.
Split System
● Composto de unidades de condensação
(Externa) e evaporação (Interna)
● Necessita de tubulação de rede frigorígena.
● Necessita de Dreno.
● Podem ser:
✔ Built-in: Embutidos em sancas de gesso e nichos de
construção.
✔ Split Cassete: Instalados em forro falso no teto.
✔ Console ou Under Ceiling: split rente ao teto.
Split System
Built-in
Split Cassete

Multi Split Console Alguns modelos


podem ter dutos
Rooftop
Split
Vantagens

● Compactos e de baixo custo.


● Baixo nível de ruído.
● Manutenção simples.
● Permite renovação parcial de ar (Alguns
modelos).
● O aquecimento se dá por reversão de ciclo
(bomba de calor).
● Podem ter vários evaporadores e um
condensador.
Desvantagens
● Capacidades limitadas exceto Rooftop.
● Não tem flexibilidade.
● Capacidade de renovação de ar limitada.
● Exige instalação especializada.
Sistemas Centralizados

● Equipamentos de grande capacidade e port.


● Para necessidades especificas em ambientes
comerciais, industriais, hospitalares.
● O refrigerante resfria um líquido intermediário,
que normalmente é a água.
● Também denominado “sistema de água gelada”.
Componentes
● Torre de resfriamento
● Chiller
● Bomba de condensação
● Bomba de água gelada
● Tubulação de água gelada
● Fan Coil
● Dutos de Ar condicionado insuflamento/retorno e acessórios
● Dumpers / Difusores
● Secador
● Umidificador
● Sensores de temperatura e umidade
Dutos

Fan Coils

Chiller
Dutos
Sistema termo acumulativo
● Congela a água durante os horários de baixa vazão de ar
climatizado e de baixo custo de energia (fora de horário de
pico).
● Utilização de blocos de gelo para refrigeração.
Ar Condicionado em EAS

● Umidade relativa controlada 35% a 45%.


● Filtro bactericida para máximo de 10 mil
bactérias por pé cúbico.
● Atendimento a ABNT NBR 16401 e NR17.
● Locais: Centro cirúrgico, UTI, Centro obstétrico,
moléstias infecto-contagiosas, Centrais de
materiais e esterilização e pós operatórios.
Aparelhos self contained

● Equipamentos de custo mais elevado.


● Necessita de estudos de relativa complexidade e
mão de obra especializada.
● Potências normalmente situam-se na faixa de
3TR a 30TR, podendo tanto ser instalados com
insuflamento com “Plenum” ou como
condicionadores centrai.
● Geralmente distribue o ar tratado pelas redes de
dutos
Aparelhos Self Contained
Manutenção
● Aferição e calibragem trimestrais de máquinas;
● Medições de temperatura e umidade trimestrais nos ambientes ;
● Limpeza mensal de filtros;
● Substituição de filtros a cada 6 meses.
● Limpeza semestral na rede de dutos;
● Relatório semanal de todo o sistema;
● Contrato especializado para realizar a manutenção do sistema;
● Campanha permanente para informar ao usuário a importância
para a saúde;
● Verificação de material de isolamento térmico e acústico nas
redes de dutos e nos locais onde estão instaladas as máquinas
fan-coil, torre de arrefecimento, compressores;
● Verificação do conforto junto ao usuário;
Exemplo de projeto

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