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O Espírito do Senhor está sobre mim.

Lc. 4. 16 - 21
16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler:
17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro achou o lugar em
que estava escrito:
18 O Espírito Santo é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres,
enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os
oprimidos; a anunciar o ano aceitável do SENHOR.
20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de
todos na sinagoga estavam fitos nele.
21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

Setecentos e cinquenta anos antes de Jesus nascer, o profeta Isaías já havia profetizado
sobre seu nascimento, vida, paixão e morte.
“Assim como o Espírito do Senhor Deus o havia ungido para pregar boas-novas aos
mansos; Enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos
e abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança
do nosso Deus; a consolar todos os tristes; A ordenar acerca dos tristes de Sião que se
lhes dê Ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito
angustiado; afim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que Ele
seja glorificado… E edificarão os lugares antigamente assolados e restaurarão os de antes
destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas, de geração em “geração (Isaías
61: 1-11).
Quase oitocentos anos após o Profeta Isaías dizer estas palavras sobre Jesus Cristo, um
dia o Senhor já nascido, já adulto, entrou em uma sinagoga na cidade de Nazaré como era
seu costume em um dia de sábado, e levantou-se para ler e foi-lhe dado o livro do profeta
Isaías; e quando abriu o livro achou o lugar onde estava escrito: “O Espírito do Senhor é
sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os
quebrantados do coração. A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a por
em liberdade os oprimidos; anunciar o ano aceitável do Senhor”.
Isaias no capitulo 61.1 descreve o ministério do messias, mas a profecia de Isaías vai além
daquele dia em que Jesus pega o pergaminho e Lê exatamente suas palavras.
O testo nos descreve esse tão maravilhoso ministério que Cristo exerceu e nos deixou por
herança.
1. “PORQUE O SENHOR ME UNGIU.”
Fomos ungidos para dar continuidade ao ministério de Jesus. Se não estivermos ativos
dentro daquilo para o qual fomos chamados, estaremos sendo, então, negligentes para com
o chamado de Deus para nossas vidas. Fazendo uma pequena análise do ministério de
Cristo, ele pregou, ensinou, curou e libertou. Nós hoje temos o privilégio de sermos
chamados: Cristãos. Agora preste atenção nos significados das palavras:
Cristãos: seguidor de Cristo.
Seguidor: ir atrás de; aderir a; tomar como modelo, prosseguir, continuar, suceder.
Cristo (grego): Ungido.
Ungido: dar posse, investir de autoridade, separado para o uso sagrado.
Temos, também, a unção do Senhor.
“Mas vós tendes a unção que vem do Santo, e sabeis tudo.” (1Jo 2.20)
Paulo também atestou a mesma coisa: De que somos ungidos, separados para a obra do
Senhor, e mais, Paulo afirma que somos SELADOS com o Espírito Santo. “Aquele que
nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus.” (2Co. 1.21-22)
Jesus quer que anunciemos o seu evangelho.
O ministério de Jesus se resume em três palavras, a saber: Pregação, Cura e Libertação.
Foi para isso que ele nos ungiu, foi para isso que Ele em sua oração em João 17 faz questão
de dizer que “não ora somente por ‘aqueles’, mas por todos que irão crer nEle pela Palavra”,
E isso incluía a todos nós hoje aqui. Jesus estava orando por você, ele já te via.
Ele quer que permaneçamos firmes e preguemos a palavra.
2. “PREGAR AS BOA NOVAS AOS MANSOS.”
Jesus nos ungiu para pregar as boas novas, não somente aos mansos, mas também a
todos quantos necessitam da salvação em Cristo Jesus.
E que Boas novas são essas? As Boas Novas que devemos pregar é que Jesus Nasceu
sem glória alguma, Deus que se tornou um Homem, o qual se deu a si mesmo por nós para
nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas
obras. (Tito 2.14)
Assim como JESUS, todos os outros profetas, a quem se atribui o surgimento das diversas
religiões, Siddhartha Gautama-Buda; krishna, Maomé, etc. morreram, apesar de
respeitarmos todas as religiões, mas as semelhanças param por aí, pois o Único que
ressuscitou foi JESUS. Glórias a Deus por isso.
“enviou-me a restaurar os contritos de coração...”
Isso implica em curar os espiritual e fisicamente quebrantados de coração, quebrantados
de alma. O mundo vive hoje uma das piores fases já vividas, chegando a ser pior que a da
época de Noé. A depravação social, cultural e espiritual está a pontos alarmantes e o pior,
crescente.
Para isso Deus nos ungiu, para isso o Espírito do Senhor está sobre nós para restaurar os
corações, restaurar ao homem o privilégio de estar perto de Deus, que conhecê-lo, de senti-
lo, restaurar aquilo que o Diabo tomou que é o direito de sermos chamados filhos de Deus.
3. “PROCLAMAR LIBERDADE AOS CATIVOS, E A ABERTURA DE PRISÃO AOS
PRESOS.”
“Liberdade” é um dos anseios mais acentuados do ser humano. Desde os primórdios de
sua existência isso tem sido evidenciado. Já na infância o ser humano conduz a sua atitude
para agir com liberdade. Ninguém quer ser controlado, tutelado, monitorado. Ninguém quer
ter dono e submeter a outros o seu modo de agir. Esse sentido de “independência” é da
natureza humana e se revela nas diversas áreas de atuação do homem, seja como
indivíduo, como no contexto nacional, social, familiar, político, e até religioso. As aspirações
de liberdade são notórias e constantes e têm sido a razão dos grandes e sangrentos
conflitos humanos, escrevendo as páginas mais negras da história.
Liberdade aos cativos é abrir os olhos dos cegos espiritualmente pelo mundo e por Satanás,
é revelar a verdade implícita na boa nova de Cristo que é a verdadeira liberdade, a liberdade
da prisão do pecado “se verdadeiramente o filho vos libertar, sereis livres” (Jo 8:36) é essa
liberdade que temos que pregar, é essa liberdade que fomos ungidos a proclamar. “Estai,
pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do
jugo da servidão.” (Gálatas 5:1).
“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para
pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (IS 61.1)
Pregar, Curar e Libertar resumindo: Deus nos ungiu para resgatar o mundo.
Lembro-me da operação de resgate da senadora Colombiana Ingrid Betencourt alguns
outros reféns das FARC por 6 anos.
Ela conta que durante a operação só se viu aliviada quando ouviu alguém dizer “estão
Livres”.
Nós ouvimos Cristo dizer: “vocês estão livres”. Não só isso. Quando nos damos conta
desse resgate Ele já tinha nos colocado na família de Deus e nos ensinava a chamar seu
Pai de Papai. Podemos sair de certo indiferentismo espiritual e nos deixar contagiar pela
alegria dessa liberdade.
Então, que tal fazer nossas as palavras da Ingrid: “Mas quando ouvimos que estávamos
“livres”, gritamos, choramos e pulamos! É um milagre, um “milagre” de Deus!”
Perguntaram à Ingrid o que ela faria agora que estava livre. Ela disse que iria batalhar para
resgatar muitos outros prisioneiros. Ela não quer ficar apenas nos gritos, no choro e nos
pulos.
Façamos o mesmo. Vamos pregar o evangelho a toda a criatura, porque Ele nos ungiu para
isso!

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