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O LIDER PENTECOSTAL

INTRODUÇÃO
Para fins didáticos apresentaremos este trabalho com duas vertentes que se unirão
em apenas uma ao final. A primeira vertente é a definição e estudo do que é ser líder e a
outra, o que é ser pentecostal. Na primeira parte apresentaremos a liderança segundo o
modelo de Jesus Cristo, e assim estaremos falando do mais alto padrão de liderança que
pisou em solo terrestre. Jesus Cristo é reconhecido como o maior líder que já existiu, não
apenas pelos cristãos que confessam o seu nome, mas por todos que estudam os vários
modelos de liderança, sejam religiosos ou de outro segmento. Na segunda parte trataremos
sobre o ser cheio do Espírito Santo, segundo o viés do pentecostalismo clássico. Veremos
que todo líder cristão assembleiano precisa ser cheio do Espírito Santo, para cumprir bem
a tarefa que nós confiada.
Assim ensejamos que o Santo e Bom Consolador nos inspire e nos dê compreensão
da Santa, Inerrante e Imutável Palavra de Deus durante estes dias e para sempre.

Liderar
- "Líder é a pessoa que tem a habilidade de fazer com que os outros façam o que
não queriam fazer, e gostem de fazê-lo."
Presidente Truman - 1884 – 1972 - 33º Presidente dos EUA.

- Ser líder não é um título ou cargo, ser líder é ter seguidores. ―Você não será um
líder até que o grupo que você estiver liderando afirme isso. Você obtém a posição de líder
pelo caráter e pelos relacionamentos autênticos‖.
Gene Wilkes - Escritor Americano - Autor do livro - O último degrau da liderança.

- Apesar das mais de trezentas e cinquenta definições do que seja liderar ou


liderança, prefiro defini-la numa só palavra: INFLUENCIAR.
Hans Finzel - Escritor Americano - Autor do livro: ―Dez erros que um líder não pode
cometer.

I - Ensino de Jesus sobre liderança


Jesus o mestre por excelência ensinou tanto na teoria como na prática aos seus
seguidores. Ao abrir as inscrições para aqueles que queriam ser seus discípulos, Ele
estabeleceu as regras. Discípulo – do grego, mathetes. Literalmente, ―aprendiz.

Para entrar na escola de Jesus teria que:


a. Ser nascido de novo espiritualmente
A primeira condição para alguém ser discípulo de Jesus, é receber a salvação pela
fé Nele. Você não pode ser discípulo de Jesus se antes não O reconhecer como único
Salvador e Senhor de sua vida. Veja o que Ele disse em João 10.27-29
27 - As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
28 - E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da
minha mão.
29 - Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da
mão de meu Pai."
Sem o milagre do novo nascimento, ninguém pode ser verdadeiramente discípulo de
Cristo. A falta do novo nascimento espiritual o desqualifica para ser um líder na casa de
Deus.

b. Crucificar o seu "eu"


Jesus disse para seus discípulos que assim como Ele, todos deveriam também
carregar sua cruz, (Lc. 9.23)
- 23 “Em seguida dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo,
tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”
Tomar a cruz significa deixar de fazer a nossa própria vontade e desejos egoístas,
para atender à vontade do Pai. Significa que o nosso maior desejo não é para satisfazer a
nós mesmos, mas agradar nosso Senhor. Agradá-Lo deve ser a maior motivação de nossas
vidas. Jesus não mediu as palavras quando disse em Lucas 14. 27:
27 - “Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.”

c. Dar frutos
João 12. 24, 25.
24 – “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não
morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
25 Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-
la-á para a vida eterna.”
Assim como Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar, nós também devemos
morrer para nossa própria vontade, afim de cumprirmos a vontade de Deus. Apenas um
discípulo que morreu para seus interesses egoístas e para a vontade da carne, está pronto
para ser usado por Deus e com isso dar muitos frutos.
Que você possa tomar uma decisão hoje, para que a vida que Deus planejou para
você se torne real! Por definição, discípulo, é um estudante e seguidor do seu mestre. Um
discípulo de Jesus deve se esforçar para aprender e aplicar os princípios do Reino de Deus
em sua vida e ministério.
Nós só podemos viver de acordo com o que sabemos: quanto mais soubermos sobre
o caráter de Jesus e seus ensinamentos, mais poderemos imitá-Lo em sua conduta.
Filipenses 2:5 diz: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.”
Ou seja, fomos chamados para agir como Ele, ter o mesmo modo de pensar e desejar o
mesmo destino eterno. Jamais pensar que podemos alguma coisa sem Ele. (Jo. 15.5). “5 -
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.”

II – Na escola de líderes do Mestre Jesus Cristo


Nessa escola, depois do seu difícil ingresso, o aluno estava apto a participar das
aulas teóricas e práticas. Jesus levava muito a sério o seu ministério, Ele não massageava
o ego de ninguém, suas palavras eram tão cortantes e incisivas que muitos desistiam, e a
evasão escolar do seu centro acadêmico às vezes chegava a níveis altíssimos, (Jo. 6. 60,
66).
60 – “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este
discurso; quem o pode ouvir?
66 - À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com
ele.”
a. ELE ENSINOU SOBRE LIDERANÇA ESPIRITUA
Marcos 10. 42-45.
42 – “Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são
considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus
maiorais exercem autoridade.
43 - Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre
vós, será esse o que vos sirva;
44 - E quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.
45 - Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar
a sua vida em resgate por muitos.”
Nesta aula, Jesus chamou a classe para estar mais perto dele do que de costume,
(42a). Ele queria acompanhar de perto as reações de seus discípulos, suas expressões
faciais e corporais. Jesus sabia que seria uma aula difícil de ser aceita, pois iria alterar
conceitos e consequentemente mudaria suas atitudes. Na mesma aula o mestre põe em
contraste a ideia mundana de liderança com a sua, que não era uma ideia ―desse mundo.
As pessoas estudam, trabalham duro, se esforçam grandemente, tendo em mente a
ideia de se tornarem senhores. A luta é para chegar ao topo. Mas vemos pouco ou mesmo,
nenhum interesse em ser servo. Porém, é como servos que Deus nos enxerga. Veja que
em nenhum lugar da escritura sagrada encontramos Deus chamando alguém de seu líder,
mas sim, de seu servo, (Nm.12.7;14.24; Js. 1. 1 e 2; 2 Sm. 7.5).
7 – “Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
24 - Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou
em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá.
1 - Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué,
filho de Num, servidor de Moisés, dizendo:
2 - Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este
povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.
5 - Vai e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ás tu casa para
minha habitação?”

b. ELE ENSINOU SOBRE A VIDA DE ORAÇÃO DO LÍDER


Mateus 6:9-13.
9 – “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o
teu nome;
10 - Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 - O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos
devedores;
13 - E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o
poder, e a glória, para sempre. Amém.”
Jesus não somente ensinou sobre a oração, mas ele mesmo desenvolveu o hábito
de orar. É importante separar um período regular para a oração, porque sem regularidade
a oração jamais se tornará um hábito. Jesus priorizava a oração em seu ministério, (Mt.
14.23; Mt. 26. 39-44; Mc. 1.35; Lc. 5. 15,16; Lc. 6. 12,13)
Mt. 14.23
23 - E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo
a tarde, lá estava ele, só.

Mt. 26. 39-44


39 - Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu
Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como
tu queres.
40 - E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem
uma hora pudestes vós vigiar comigo?
41 - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca.
42 - Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar
de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
43 - E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam
pesados.
44 - Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas
palavras.
Mc. 1.35
35 - Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.
Lc. 5. 15,16
15 - Porém o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes
multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades.
16 - Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava.
Lc. 6. 12,13
12 - Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a
Deus.
13E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre
eles, aos quais deu também o nome de apóstolos

Bill Hybels, no seu livro - Ocupado demais para deixar de orar, diz:
“A oração é um ato antinatural, pois, desde o nascimento aprendemos as regras da
autoconfiança enquanto nos esforçamos para ganhar autossuficiência. A oração vai contra
estes valores profundamente estabelecidos. É um atentado à autonomia humana, uma
ofensa à independência do viver. Para as pessoas que vivem apressadas, determinadas a
vencer por si mesmas, orar é uma interrupção desagradável”.
O líder espiritual precisa ter vida de oração, a menos, que queira ser, apenas líder
natural. Ninguém jamais será um líder espiritual sem que tenha o hábito de orar todos os
dias, horas por dia ao Senhor. Não aprenderemos a orar, se não orando. Assim como não
aprenderemos a nadar se não em contato com a água. Orar foi a receita de vitória da vida
dos grandes homens de Deus da história da Igreja. Deus tem prazer de ouvir e responder
as nossas orações. Ele nunca se negará a ouvir nossas orações e nunca se rirá de nossos
pedidos.
Os gregos tinham em sua mitologia histórias de deuses que respondiam às orações
de seus fiéis, mas estas respostas sempre tinham alguma armadilha.
Por exemplo, Aurora, a deusa da alvorada, apaixonou-se por Teotônio, um jovem
mortal. Zeus, o rei de todos os deuses, ofereceu-lhe qualquer dom que ela quisesse, para
seu amante mortal. Aurora, é obvio, escolheu que o dom fosse a vida eterna para Teotônio,
mas se esqueceu de pedir, ao mesmo tempo, a juventude eterna. De modo que Teotônio
envelheceu cada vez mais sem nunca poder morrer, e o dom que tinha recebido se
transformou em uma maldição.
Nosso Deus, porém, responde aos nossos pedidos sem maldições, armadilhas ou
imperfeições. (Mt. 7. 7 – 11)
7 - Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
8 - Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-
á.
9 - Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará
pedra?
10 - Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
11 - Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto
mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?

c. ELE ENSINOU SOBRE A VIDA DE HUMILDADE E SERVITUDE DO LÍDER


Jo. 13. 4 – 17.
4 - Levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-
se com ela.
5 - Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-
lhos com a toalha com que estava cingido.
6 - Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés
a mim?
7 - Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás
depois.
8 - Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te
lavar, não tens parte comigo.
9 - Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a
cabeça.
10 - Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés;
quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.
12 - Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa,
perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?
13 - Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.
14 - Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis
lavar os pés uns dos outros.
15 - Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
16 - Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor,
nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.
17 - Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.

O pastor Israel Alves Ferreira, no seu livro - As emoções de um líder, escreve: Ser
um líder servidor significa ser parecido com Jesus. Ele é o nosso exemplo de humildade.
Ele deixou claro não só com palavras, mas com sua vida, que o líder não é o poderoso que
domina e esmaga os outros, mas é o que serve com humildade e muito amor.
Jesus era um líder acessível, e que chamava seus discípulos de amigos, (Jo. 15.15).
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-
vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”
No seu livro - Liderança espiritual, Sanders, escreve:
“A lição fundamental de que a grandeza só vem mediante a servitude, e que o
primeiro lugar em liderança é obtido apenas mediante a pessoa tomar-se servo de todos,
deve ter atingido os discípulos com um grande e desagradável choque. Digno de nota, é
que foi só uma vez que Jesus disse a seus discípulos que deixaria um exemplo - quando
ele lhes lavou os pés (Jo. 13.15), e o exemplo foi de servitude: Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também.”

d. ELE ENSINOU SOBRE O EXERCÍCIO DO PERDÃO DO LÍDER


Mateus 18. 21,22.
21 - Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu
irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
22 - Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes
sete.

Nesta aula Jesus ensina que com respeito ao perdão o tratamento é o mesmo para
qualquer pessoa, não importando se ela é líder ou não. Pedro, um dos mais importantes
alunos traz a Jesus uma demanda seríssima. Ele queria saber acerca do perdão, estava
querendo saber sobre o limite de vezes que deveremos perdoar a quem nos ofendeu,
(v.21). Jesus responde que o perdão não deve ser limitado, (70x7), com isso, Jesus estava
ampliando a visão dos seus alunos (v.22). daí, então, para ficar mais clara a lição, Jesus
apresenta uma parábola, (Mt. 18. 23 – 35).
23 - Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas
com os seus servos.
24 - E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 - Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele,
a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26 - Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te
pagarei.
27 - E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe
a dívida.
28 - Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia
cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 - Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo,
e te pagarei.
30 - Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a
dívida.
31 - Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e
foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
32 - Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela
dívida toda porque me suplicaste;
33 - Não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu
me compadeci de ti?
34 - E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse
toda a dívida.
35 - Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um
a seu irmão.
O significado desta ilustração dada por Jesus Cristo é muito forte, temos um rei e
dois tipos de devedores. Sendo, que a parábola ilustra o reino de Deus, então o rei figura o
próprio Deus. O primeiro devedor tinha uma dívida impagável, enquanto que a do segundo
estava ao seu alcance, não há como comparar a dívida de cada um.
Jesus compara o reino dos céus a um rei cujo servo lhe deve 10 mil talentos, dez mil
talentos são trezentas e cinquenta toneladas, que se for de prata, são 120 milhões de
dólares. E se for de ouro, 8 bilhões e meio. Transformados em dias de trabalhos, era o
equivalente a cerca de 200.000 dias, (O que equivale a 547 anos), Jesus quis mostrar que
a dívida do primeiro era impagável. Enquanto que os cem denários que o outro servo devia
era cerca de 3 mil reais, o equivalente a apenas cem dias de trabalho.
Esta diferença revela a dimensão da dívida que cada um de nós tinha para com Deus,
e que, por ser impagável, estávamos destinados à prisão e escravidão eterna. Contudo,
sem que fizéssemos por merecer, Deus em sua bondade nos perdoou, portanto, Ele espera
que façamos o mesmo.
O cristão que foi perdoado de seus pecados e recusa-se a perdoar um irmão – seu
conservo no evangelho – terá seu perdão revogado. O líder espiritual não pode esquecer-
se de ficar atento a estes pontos, pois os líderes são tentados a viver como se estivessem
acima desses parâmetros estabelecidos por Jesus.
Fiquemos atentos pois se não perdoarmos não seremos perdoados. (Mt. 6. 14, 15)
14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos
perdoará; 15 - se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso
Pai vos perdoará as vossas ofensas.

III – O SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO


Qualquer igreja sem o Espírito está desarvorada e sem ajuda, como Israel se acharia
no deserto, caso deles se afastasse a nuvem de fogo. O Espírito Santo é a nossa nuvem
durante o dia, e o nosso fogo durante a noite. Sem Ele marcharemos pelo deserto sem alvo,
sem meta. (A.W. Tozer)
Cristo, o Cabeça da Igreja, orienta a sua Igreja por meio do Espírito Santo que habita
conosco. Foi o próprio Jesus Cristo quem disse, em Jo 14.16-17: 16 E eu rogarei ao Pai, e
ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.
17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece:
mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Portanto, o Espírito Santo
é o guia da Igreja nesta dispensação.
Em Atos 1.4 - 9; 2. 1 – 4. O próprio Senhor Jesus ratifica e dar instruções aos seus
discípulos à cerca do batismo com o Espírito Santo.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas
que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o
Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 Aqueles pois que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás
tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da
terra.
9 E quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos.
Em Atos 2. 1 – 4 a promessa gloriosa se cumpriu
“1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.
2 De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda
a casa onde estavam sentados.
3 E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre
cada um deles pousou uma.
4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
Observe que em atos 2 o poder de Deus se manifestou, começando pela liderança.

1. Pentecostais Clássicos (Breve histórico)


No Brasil, o Movimento Pentecostal chega através dos missionários Daniel Berg e
Gunnar Vingren, altamente influenciados pelo avivamento do Espírito Santo.
Segundo a obra “Teologia Sistemática - Uma perspectiva Pentecostal” (CPAD), o
“Movimento pentecostal no Brasil teve início em 1911 através dos missionários suecos
Daniel Berg e Gunnar Vingren, alcançados pelo avivamento que varreu os Estados Unidos
no começo do século passado” (HORTON, p. 37).
Desde então, o Pentecostalismo ganhou muita força no Brasil e algumas
ramificações ocorreram. No Brasil, o “Pentecostalismo pode ser dividido em três ondas”.

1. A Primeira onda. “Possui a ênfase tradicional do falar em línguas como evidência


do batismo com o Espírito Santo e nasceram do movimento norte-americano. Exemplos de
denominações pentecostais de primeira onda no Brasil: Assembleia de Deus e
Congregação Cristã no Brasil.”

2. A segunda onda. “Possui ênfase na cura divina e no Brasil elas vêm ou importadas
dos EUA ou de dissidências da Assembleia de Deus. Continuam a valorizar os dons
espirituais, adotam liturgias muito próximas e até idênticas das denominações de primeira
onda. Exemplos: Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil para Cristo, Deus é amor,
Casa da Benção.”.

3. A terceira onda. “Consiste num movimento que além de admitir a glossolalia, passa
a entender que o batismo com o Espírito Santo não necessariamente é evidenciado pelo
falar noutras línguas. É um movimento que possui duas variações: os adeptos da teologia
da prosperidade, que creem na saúde perfeita e na benção financeira; os adeptos do
movimento profético e/ou apostólico, que dão ênfase na batalha espiritual e nos dons
ministeriais. Exemplos dos adeptos da teologia da prosperidade: Igreja Universal do Reino
de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus e
Plenitude do Trono de Deus.
Então essas são as três ondas do Pentecostalismo no Brasil, ou como prefere chamar
o teólogo e pastor Elienai Cabral: Pentecostalismo Clássico, Deuteropentecostalismo e
Neopentecostalismo.

2. FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA PENTECOSTAL


De modo bem sintetizado mostramos algumas crenças essenciais do
pentecostalismo clássico:
➢ Cremos no Batismo com o Espírito Santo como uma obra distinta da
Salvação/Regeneração (uma segunda obra da graça), evidenciada pelo falar em línguas.
➢ Cremos na volta iminente de Cristo.
➢ Cremos que Cristo morreu por todos e cada um dos homens, por isso, devemos
pregar o Evangelho por todo o mundo, a toda criatura.
➢ Cremos na atualidade de todos os dons espirituais e ministeriais.
➢ Cremos na liberdade do Espírito Santo nos cultos.
➢ Cremos na santidade como marca distintiva da Salvação.

A pregação das Assembléias de Deus no Brasil caracterizou-se pela mensagem:


“Jesus Cristo Salva, Cura, Batiza com o Espírito Santo e em breve voltará”. Como
pentecostais clássicos, temos a Bíblia como nossa única regra de fé e prática, de modo
que, toda nossa doutrina é bíblica e não por revelação particular de quem quer que seja.
Amamos a Palavra por ela vivemos e nos movemos, e é através dela que o Senhor
age em nosso meio.

QUANDO A LIDERANÇA SE VOLTA À PALAVRA DE DEUS

• HÁ BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, At. 8. 14, 15; 9. 17; 10. 44 – 47; 19. 1 – 7.
At. 8. 14, 15
14 - Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de
Deus, enviaram-lhe Pedro e João;
15 - Os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo;

Atos 9. 17
17 - Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão,
o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para
que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.

Atos 44 - 47
44 - Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam
a palavra.
45 - E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque
também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo;
46 - Pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro:
47 - Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que,
assim como nós, receberam o Espírito Santo?

Atos 19. 1 - 7
1 - Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais
altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
2 - Perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe
responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.
3 - Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de
João.
4 - Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse
naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus.
5 - Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em
línguas como profetizavam.
7 - Eram, ao todo, uns doze homens.

• HÁ INTREPIDEZ DO ESPÍRITO, At. 2. 14 - 18; 3. 12 – 19; 4. 13.


Atos 2. 14 - 18
14 - Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos:
Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas
palavras.
15 - Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira
hora do dia.
16 - Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel:
17 - E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda
a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos
velhos;
18 – Até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito
naqueles dias, e profetizarão.

Atos 3. 12 – 19
12 - À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto
ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito
andar?
13 - O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo
Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo.
14 - Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida.
15 - Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que
nós somos testemunhas.
16 - Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que
agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este, saúde perfeita na
presença de todos vós.
17 - E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas
autoridades;
18 - Mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que
o seu Cristo havia de padecer.
19 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados

Atos 4. 13
13 - Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos,
admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.

• HÁ CURAS, QUE SÃO MARCAS DA IGREJA, At. 3. 6 – 10; 5. 12; 8. 5 – 8; 9. 32 – 35.


Atos 3. 6 - 10
6 - Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou:
em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!
7 - E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se
firmaram;
8 - De um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e
louvando a Deus.
9 - Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus,
10 - E reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo;
e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera.
Atos 5. 12
12 - Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E
costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão.

Atos 8. 5 – 8
5 - Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 - As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais
que ele operava.
7 - Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos
paralíticos e coxos foram curados.
8 - E houve grande alegria naquela cidade.

Atos 9. 32 – 35.
32 - E aconteceu que, passando Pedro por toda a parte, veio também aos santos que
habitavam em Lida.
33 - E achou ali certo homem, chamado Eneias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual
era paralítico.
34 - E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E
logo se levantou.
35 - E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao
Senhor.

• ABUNDANTE SALVAÇÃO DE ALMAS, At. 2. 37 – 41; 4. 1 – 4; 8. 5, 6; 8. 35 – 38.


Atos 2. 37 - 41
37 - Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
38 - Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 - Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão
longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.
40 - Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta
geração perversa.
41 - Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele
dia de quase três mil pessoas.

Atos 4. 1 – 4
1 - Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e
os saduceus,
2 - Ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre
os mortos;
3 - E os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde.
4 - Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a
quase cinco mil.

Atos 8. 5, 6 (Samaria), 35 – 38 (Eunuco)


5 - Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 - As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais
que ele operava.
Atos 8. 35 – 38 (Eunuco)
35 - Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a
Jesus.
36 - Seguindo eles, caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco:
Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?
37 - [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio
que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]
38 - Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.

CONCLUSÃO
Um líder que passou pela escola de Jesus e foi aprovado, sabe que ele é um servo,
que foi chamado para cuidar daquilo que, para Jesus é o bem mais preciso desta terra, a
sua Igreja. Um líder-servo revestido do poder do Espírito Santo é uma benção para o Reino
de Deus. Ele é um líder cujo coração está cheio de desejo de agradar ao seu Senhor e
servir seus líderes e liderados. Concluímos, rogando a Deus que sua Palavra tenha falado
profundamente aos corações nestes dias e que os frutos deste seminário possam ser
abundantes para sua glória.

Pr. Luis Rios dos Santos.


Líder da AD Vila Brasil
São Luis – MA
e-mail: prluisrios@gmail.com

REFERÊNCIAS E LIVROS PARA CONSULTA


• Bíblia – Varias versões
• BOYER, Orlando, 1893 – Pequena enciclopédia bíblica/Orlando Boyer. – São Paulo: Editora Vida
2006
• VINE, W.E./ Unger, Merril F. e Jr, Willian White – Dicionário Vine – Rio de Janeiro: CPAD 2002.
• SANDERS, J. Oswald, 1902 – Liderança espiritual/ J. Oswald Sanders; traduzido por Oswaldo
Ramos. – São Paulo: Mundo Cristão, 1985.
• FINZEL, Hans. – Dez erros que um líder não pode cometer / Hans Finzel; tradução de Aparecida
Araújo dos Santos. – São Paulo: Vida Nova, 1997.
• GOODALL, Wayde. – Por que os líderes fracassam / Wayde Goodall; tradução de Elaine Arsenio. –
Rio de Janeiro: CPAD 2013.
• TOLER, Stan. – A excelência do Ministério / Stan Toler; tradução de Elaine Arsenio. – Rio de Janeiro:
CPAD 2011.
• SILVA, Plínio Moreira da. – Homilética, a eloquência da pregação / Plínio Moreira da Silva – Curitiba:
A.D. Santos Editora, 1999.
• FERRIRA, Israel Alves – As emoções de um líder – Rio de Janeiro: CPAD 2009 – 2ª EDIÇÃO.
• HYBELS, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira.
— Campinas, SP: Editora United Press, 1999. Sites consultados.
• MENZIES, Robert. Glossolalia: Jesus e a Igreja apostólica como modelos sobre o dom de
línguas/Robert Menzies; trad. de Moisés Xavier; revisão de Verônica Bareicha. – Natal, RN: Carisma, 2019.
• DAYTON, Donald. Raízes teológicas do pentecostalismo/Donald Dayton; tradução de Paulo
\ayres Mattos; revisão de Renato Cunha. – Natal, RN: Editora Carisma, 2020.
http://www.3minutos.net/2008/11/divida-impagavel.html
http://www.igrejaemcampinagrande.com.br/ADiario/Downloads/AIdeiaCentralDasEpistolasDePaulo/V
olume03/Seman a06/Volume03-Semana06-Sexta.pdf

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