A Folha da Manhã foi um jornal de Porto Alegre entre 1960-1980 que concorria com a Zero Hora. Teve seu auge entre 1974-1978 sob a direção de Ruy Carlos Ostermann, que instituiu grandes reportagens e autonomia da redação. Em 1978, um episódio de censura levou à demissão de toda a equipe, marcando o início do fim do jornal, que encerrou suas atividades em 1980.
A Folha da Manhã foi um jornal de Porto Alegre entre 1960-1980 que concorria com a Zero Hora. Teve seu auge entre 1974-1978 sob a direção de Ruy Carlos Ostermann, que instituiu grandes reportagens e autonomia da redação. Em 1978, um episódio de censura levou à demissão de toda a equipe, marcando o início do fim do jornal, que encerrou suas atividades em 1980.
A Folha da Manhã foi um jornal de Porto Alegre entre 1960-1980 que concorria com a Zero Hora. Teve seu auge entre 1974-1978 sob a direção de Ruy Carlos Ostermann, que instituiu grandes reportagens e autonomia da redação. Em 1978, um episódio de censura levou à demissão de toda a equipe, marcando o início do fim do jornal, que encerrou suas atividades em 1980.
A Folha da Manhã foi um jornal da Companhia Jornalística Caldas Júnior (CJCJ) em
Porto Alegre entre 1960 a 1980. Quando começou a circular, já existiam mais dois jornais: Correio do Povo, em standard e a Folha da Tarde em tabloide. Apelidada de “folinha” para os porto-alegrenses, foi lançada para concorrer diretamente com a Zero Hora, do Grupo RBS. Para acompanhar, veio com uma nova formação grafia, linguagem mais cotidiana, mas com aprofundamento de interpretação. Apostou em um público mais jovem e de formação universitária. O período de apogeu da Folha da Manhã foi entre os anos de 1974 e 1978, quando seu diretor era o jornalista Ruy Carlos Ostermann[2]. Ruy instituiu a prática de grandes reportagens e uma autonomia de redação inédita, formando uma geração de repórteres investigativos e tornando o jornal uma das forças de enfrentamento à ditadura. Pelo jornal passaram repórteres como Caco Barcelos, Licínio Azevedo e Jorge Escosteguy, o cronista Luis Fernando Verissimo, o ilustrador Edgar Vasques, os críticos de cinema Luiz Carlos Merten e Tuio Becker, o editor de música e cultura Juarez Fonseca, os futuros escritores Eduardo San Martin, Nei Duclós[3], José Onofre e Carlos Urbim, etc. Em 1978, um episódio de censura terminou provocando a demissão de toda a redação do jornal, inclusive de seu diretor. Isso marcou o início da decadência da Folha da Manhã, que acabou saindo de circulação em 22 de março de 1980.