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- A Experiência Estética
É sempre uma vivência subjetiva de um prazer ou desprazer provocado
por um objeto, seja a contemplação da beleza natural ou de uma obra de
arte.
Na base da interpretação do espectador está a experiência estética:
® vertente racional – implica a razão
® vertente sensível – envolve os sentidos, os afetos e os sentimentos
A diferença existe nos próprios objetos, uns serão belos e outros não.
Experiência estética => desinteressada: não se procura satisfazer qualquer
necessidade prática, é um prazer
meramente contemplativo
- Obra de Arte
Arte: única, transmite sensações, interpretação do mundo, natureza
versus artista, provoca o sujeito, conhecimento do artista, atemporal…
Até ao início do século XX era fácil para qualquer indivíduo distinguir o que
era arte do que não era, como havia critérios específicos que se seguiam.
A natureza da arte nasce com Platão com o seu objetivismo estético e vai
depois ser abordado por vários filósofos, como Kant, com a sua perspetiva
do subjetivismo estético.
Contudo, na segunda metade do século XX, começam a surgir mudanças
na maneira em como se fazia arte como se avaliava a mesma, pondo em
causa os critérios até aí usados. A expressão “objeto ansioso” criada por
Rosenberg, vai designar a criação artística que deixa na incerteza se é ou
não uma obra de arte.
Idade Média
® arte e técnica confundem-se
® é dominada pela espiritualidade
Idade Moderna
® faz-se a distinção entre arte e técnica
® o objetivo da arte é o belo, considerado um valor
® belas-artes – poesia, pintura, música, arquitetura, escultura…
Idade Contemporânea
® novas designações de arte
® alterna a visão tradicional do belo e feio; belo e útil fundem-se
® desconstrução das fronteiras das definições de arte e de obra de arte
® expressão de liberdade
A evolução da arte tem como pano de fundo o contexto social, histórico e
cultural.
Características:
1. produção humana
2. prazer sensível
3. forma estética
Vai apelar:
4. obra aberta
− aos conhecimentos
5. compreensão do mundo
− à inteligência
6. expressão e liberdade
− às tradições
7. comunicação
− aos sentimentos
8. intermediária entre o mundo
interior e exterior
9. desejo de imortalidade
Kuhn vai oferecer uma perspetiva muito diferente da anterior (ciência cumulativa)
entre os filósofos. Propõe uma conceção radicalmente nova:
Conceitos estruturantes:
Pré-ciência Atividade desorganizada que antecede a formação de uma ciência e
termina quando uma comunidade científica adere a um paradigma.
Modelo de trabalho que estabelece a base da prática científica
Paradigma diária, é apenas substituído em caso de rutura drástica ou
revolução científica.
Ciência Ciência que se faz no contexto de um paradigma e consiste em
normal resolver problemas dentro das regras do paradigma.
Comunidade Cientistas que se baseiam em paradigmas partilhados, seguem as
científica mesmas regras e critérios de prática científica.
Anomalia Falhanços na prática científica normal, que em grande número,
põem em causa o paradigma.
Período de acumulação de anomalias em que o paradigma entra
Crise em rutura podendo em casos sérios começar a emergir um novo
paradigma.
Crise Prática científica, durante os períodos de crise, desenvolvida à
extraordinári margem do paradigma dominante.
a
Revolução Quando o paradigma mais antigo é substituído por outro
científica incompatível.
Evolução cíclica:
Ciência Pré-
Normal ciência
Quando se
estabelece um
paradigma
Paradigma entra
Ciência em rutura
Extraordinária Crise