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MINISTÉRIO DE MÚSICA
PIB RESENDE
PROCESSO DE SELEÇÃO – DOCUMENTO DE APOIO PARA A COMISSÃO DE ANÁLISE DE
REPERTÓRIO
Partindo do princípio de que a proposta é trazer músicas NOVAS para o repertório Eclesiástico,
serão consideradas novas, para esta comissão, apenas as músicas lançadas de 2021 – 2023,
que tenham sido sugeridas durante o processo.
As músicas que apresentarem data de lançamento anterior ao ano 2021, não precisam ser
submetidas aos demais critérios de análise. Mesmo que se trate de uma releitura, em arranjo
modificado, de uma música antiga, que tenha sido relançada no período em questão. Pois o
critério leva em consideração a questão do tempo de lançamento da composição.
Músicas que foram cantadas pela Igreja em outros tempos e caíram no desuso também devem
ser desconsideradas no correr do processo. Pois as mesmas podem ser trazidas em outro
contexto, que não de músicas novas.
É necessário ter um grande cuidado com a teologia cantada pela Igreja. No que diz respeito a
educação teológica, a música é apenas uma auxiliadora dos demais ministérios ligados ao
ensino, ela é incapaz de ensinar tão bem quanto a Palavra pregada, pois é muito carregada de
subjetividade. Portanto, é necessário que o responsável por analisar tal critério tenha em
mente as seguintes questões:
1 – A música cantada pela congregação precisa comunicar bem a todo o corpo reunido. Ou
seja, precisamos evitar questões muito densas (pois as tais são melhor digeridas fora do
contexto musical e a música, na verdade pode até atrapalhar um bom entendimento das
mesmas);
2 – Termos que necessitem de tradução (termos em hebraico, aramaico, e até alguns em grego,
que não sejam tão populares, podem gerar uma necessidade de explicação que uma música de
3 minutos, com muitas informações melódicas e harmônicas não se prestarão a fazer. Podendo
também atrapalhar o entendimento, ao invés de auxiliar;
4 – Qualquer outro problema que o responsável pelo critério encontrar, fique à vontade para
marcar a música como “descartada” ou alertar para a necessidade de uma pequena
modificação na letra.
Músicas fáceis são sempre bem-vindas, músicas “bobas” e repetitivas (só por repetir), não.
Músicas muito difíceis precisam ser descartadas, mas podem ser usadas em outro contexto,
como solos, corais, etc. Há um espaço para o equilíbrio...
O Ideal é não pensarmos em músicas difíceis, mas em músicas que tragam um quê desafiador.
Conto com a experiência do responsável por analisar esse critério;
Para este critério é necessário ter a experiência como instrumentista, para analisar o arranjo
original e ver o que cabe ou não cabe no nosso contexto de nível musical, bem como o que
seria interessante como fonte de novos desafios.
Isso tudo, sem que o arranjo se torne algo tão arrojado que seja “incantável” pela congregação
ou equipe vocal, e que também não neutralize a música como ferramenta de auxilio no ensino
teológico. Ou seja, o arranjo, ou o estilo da música, não podem atrapalhar a congregação a
cantar e entender a mensagem;
Pode ser que o responsável por este critério entenda que a música é boa, porém não para o
contexto de canto congregacional, mas para o contexto de um solo ou coral, por conta do
arranjo da canção. De forma que a mudança do arranjo provocaria uma descaracterização
muito grande da canção.
Orientação final:
Ouçam todas as músicas, voltado a analisar apenas o critério que lhe for designado, e a
questão do tempo de lançamento. Faça uma espécie de pontuação entre 1 e 5, sendo 1 muito
reprovada no quesito em questão e 5 perfeita, dentro do quesito.
As 12 que receberem as melhores pontuações em todos os quesitos serão as aprovadas pela
comissão.