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Direção Musical | Dep.

de Música

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MANUAL

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Igreja Ramo da Videira
Direção Musical | Dep. de Música

1. Direção musical

A direção musical está presente em diversos segmentos da música. No contexto a ser


aplicado este manual, ela servirá para guiar e dar suporte a banda em todo o processo
desde o pré até a pós produção, a fim de orientar e manter a organização do grupo.

O objetivo é fazer com que a linguagem e procedimentos técnicos sejam padronizados,


desta forma é possível construir uma cultura consolidada, a qual todos os voluntários
conseguem executar com excelência as suas funções e responsabilidades.

2. Diretor musical

O voluntário que serve nesta função precisa entender quais são os processos que
abrangem o seu serviço, a partir disso é possível nivelar todo o time, trazendo uma
harmonia entre todos para um melhor resultado final. A seguir estão indicados 5
tópicos que merecem atenção, e que fazem a diferença na qualidade de execução.

a. Ajudar os líderes

O papel do DM é ser suporte aos líderes do departamento de música. Por esse motivo
é fundamental manter uma comunicação positiva e a todo momento reforçar os
pilares da nossa visão através da honra e respeito mútuo. O DM é a pessoa mais
próxima do voluntário em serviço durante a sua escala, então é importante observar o
desempenho da banda e vocais durante o culto/evento para identificar quais as
melhorias precisam ser feitas para a resolução de problemas e produção de um
feedback de qualidade.

b. Escolha de músicas

A visão da Igreja Ramo da Videira aponta para um repertório cristocêntrico, o que quer
dizer que as nossas canções precisam falar sobre a graça redentora de Jesus Cristo e
adoração e exaltação a Ele. Não é o nosso perfil o uso de músicas que fujam dessa
realidade, portanto é importante avaliar se a canção sugerida se encaixa naquilo que
cremos para encaixar no setlist.

Para montar um setlist que funcione tecnicamente é necessário algumas informações


prévias, as quais podem estar disponíveis através do líder de departamento, e senso
de gestão de grupo:

1. Saber a programação do culto/evento: Quantos minutos disponíveis para o


período? Terá algum tema pré sugerido? Existe alguma sugestão de música
pelo ministrante (previamente comunicado)?

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2. Conhecer os vocais da escala e entender os timbres, alcances e limitações de


cada um.

3. Conhecer os músicos e entender suas limitações técnicas.

4. Identificar qual é o perfil do culto/evento: se for direcionado para o Eterno,


Farol, Play, Kids ou livre para todos os públicos.

A partir disso fica mais fácil reconhecer, através do perfil da banda, quais músicas
podem ser inseridas na escala a fim de gerar uma atmosfera alegre e leve para todos.

DICA DE COMO SEPARAR AS MÚSICAS QUE IREMOS MINISTRAR

- CANÇÕES DE PREPARAÇÃO:

São canções sobre gratidão, canções que convidam o Espírito Santo ou que falam de
como o nosso coração está.

Exemplo: “Santo Espírito” - Laura Souguellis, “Maravilhosa Graça”, “Jesus Em Tua


Presença” – Asaph Borba.

- CANÇÕES DE INTIMIDADE:

São canções que apontam para o quebrantamento, contrição é um relacionamento


mais profundo de amor com Jesus ou com Deus Pai.

Exemplo: “Quebro meu vaso” – Som do Reino, “Abraça-me” – David Quinlan, “Já estive
em outros lugares” – Alessandro Vilas Boas

- CANÇÕES DE EXALTAÇÃO:

São canções que levantam o nome de Jesus! Canções que geralmente falam de Jesus
como Rei!

Exemplo: “Vitorioso És”, “Só Tu és Santo”, “Oh quão lindo esse nome é”

Ao montar um medley, as letras precisam ter conexões umas com as outras,


principalmente quando o culto/evento houver um tema. Evite que o medley seja
formado por mais de 3 músicas, pois a igreja precisa fluir nas canções, nos refrões , ao

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cantar muitas músicas, a igreja fica perdida, sem saber o que “acontecerá em seguida”
causando dispersão.

c. Arranjo e métricas (em construção)

Temos como padrão o estilo musical chamado worship, que se enquadra dentro do
gênero mais voltado ao pop rock. O termo worship é traduzido para o português como
adorar ou adoração, o termo passou a ser empregado nos últimos anos para designar
um estilo musical e um estilo de culto nas igrejas evangélicas.

d. Organização do ensaio

O objetivo do ensaio é tirar possíveis dúvidas, alinhamento técnico e entrosamento.


Ele não é feito para aprender a música, e esse é o principal motivo pelo qual o DM
deve mandar as músicas com antecedência para os voluntários da sua escala:
Preparação + Estudo. A junção desses dois fatores é o combo que fará total diferença
no time, tanto em qualidade musical técnica quanto na gestão de tempo. Não adianta
esperar um ótimo resultado, se o voluntário não tem tempo suficiente para se
conectar com o repertório.

e. Organização do culto/evento

Pré-culto/evento

É de responsabilidade do DM manter a comunicação e interação entre os voluntários,


pois a nossa visão entende que o relacionamento é primordial para um ambiente
colaborativo, motivado e eficaz.

Durante

É de responsabilidade do DM

Pós-culto/evento

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