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Louvor e adoração
Por isso precisamos buscar a excelência, não apenas em tocar bem nosso
instrumento, mas principalmente como grupo.
- Definir a tonalidade de cada música, para que ela possa estar numa extensão que
todos possam cantar. Obs.: Geralmente não devem ultrapassar o C4 (D4) para as
vozes femininas.
- O vocal precisa decorar as letras, mesmo que haja uma projeção. A naturalidade de
se cantar olhando as pessoas é muito importante na comunicação da mensagem e
para criar um vínculo com a comunidade.
- Caso o ensaio seja em conjunto, é importante que o vocal tenha microfones, para
que a competição sonora não prejudique sua saúde vocal.
- Começar o ensaio sempre pelas músicas mais difíceis. No começo do ensaio todos
estão mais descansados, atentos e mais focados.
- Focar nos trechos mais complicados de cada música antes, como convenções e
passagens harmônicas complexas, e só depois de resolvidos esse problemas,
partir para o todo.
- Estilo: Cada música tem seu estilo. Devemos, sempre que possível, buscar
respeitar a linguagem de cada música, buscando referências em outras músicas,
sacras ou seculares de mesmo estilo. Se você resolve aprender inglês, você vai se
esforçar para tentar falar com menos sotaque possível. Na música é a mesma
coisa. Estude a linguagem do que você vai tocar. Cada estilo musical tem suas
peculiaridades, então vamos ampliar nosso horizonte musical e amadurecer
musicalmente. Se você quiser fazer um arranjo e mudar o estilo da música, cuidado
para que não se torne algo estranho, complexo ou virtuosístico demais a ponto da
congregação parar de cantar e começar a assistir.
- Espaço: Algo muito importante para a clareza do som e para uma sonoridade mais
limpa da banda está em se criar espaço para cada instrumento. Isso significa que:
o ouvinte deve conseguir ouvir todos os instrumentos, cada um no seu lugar. Na
prática, o que temos é que quanto mais instrumentos uma banda possui, mais
complexo será encontrar esses espaços. Então algumas sugestões que podem
ajudar:
• Definir quem irá fazer a “levada” em cada trecho da música é outro caminho.
Assim, por exemplo, com a guitarra sendo mais rítmica, o piano deverá só apoiar
e vice-versa. Outro exemplo é o violão e o chimbal da bateria. O violão de aço
trabalha geralmente como uma espécie de shake harmônico, então se ele está
mais ativo, não há necessidade do baterista dobrar o chimbal. É como num
diálogo, onde cada um tem a sua vez para falar, e é bom que ninguém
monopolize a fala. Cada um tem sua função, mas nada impede de ter seu
momento.
- Dinâmica: a dinâmica é muito importante para a narrativa musical. Ela é que vai dar
as nuances e evitar que a música caia numa monotonia. São várias formas de se
criar dinâmica:
• Se possível, monte um set-up que esteja de acordo com a acústica da sua igreja.
Quantas vezes vi bateristas com kits pesados de caixa e prato, tocando numa
igreja pequena e de acústica ruim. Leve isso em consideração, sua banda, seu
técnico e seu pastor serão eternamente gratos.
- Teclados:
• Piano: O piano é um dos instrumentos mais completos devido à sua
amplitude, suas possibilidades harmônicas e rítmicas. Por isso, muitas vezes o
pianista não consegue entender a diferença entre tocar sozinho e em banda.
Uma boa prática, principalmente quando estiver tocando junto com a banda, é
evitar dobrar o baixo, ou usar as regiões mais graves do instrumento, pois
assim evitamos de embolar com o baixo, e damos espaço para que o baixista
possa desenvolver suas linhas. Quando sozinho, o piano é um excelente
instrumento acompanhador.
- INSTRUMENTOS SOLISTAS:
- Os instrumentos solistas, seja um sax, flauta, violino, trompete, ou tantos outros,
podem acrescentar mais colorido à execução. Mas, é muito importante que se
observem algumas recomendações:
• Nos solos, busque criar frases mais melódicas, não abusando de virtuosismos.
- BACKING VOCAL
- Os arranjos vocais trazem mais beleza para a música, podendo realçar frases e
trechos importantes.
- É bom lembrar que backing vocal não é coral, ou seja, é muito mais efetivo que
as aberturas aconteçam em alguns poucos trechos, geralmente no coro, e em
palavras ou frases que se queira realçar.
“…mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos
espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus
Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Ef 5:18-20 NVI