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16/01/2023 21:35 Revista AdNormas - O comissionamento das estações de armazenamento de gás natural liquefeito

NOTÍCIAS As técnicas estatísticas para a melhoria do sistema de gestão da qualidade

ISSN 2595-3362 | Olá, Ricardo    |   Sair

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NORMALIZAÇÃO  Publicado em 11 mai 2021

O comissionamento das estações de


armazenamento de gás natural
liquefeito
Redação

O gás natural liquefeito (GNL) é o gás natural submetido a processo de liquefação, por resfriamento, para estocagem e transporte,
passível de regaseificação em unidades próprias. O GNL é resultado da refrigeração do gás natural com o objetivo de reduzir seu
volume e aumentar a densidade energética para um transporte mais eficiente. O processo consiste em submeter o gás natural à
temperatura criogênica para a condensação do metano, seu principal componente, ocasionando a redução volumétrica no qual 1
m3 de GNL corresponde 600 m³ de gás natural. O GNL possui uma concentração de 85-95% de metano, não é corrosivo ou
tóxico. Ele é uma mistura de hidrocarbonetos inflamável com ar de 5-15% em base volumétrica e cuja temperatura de autoignição
é de 540ºC. Ele pode ser classificado conforme sua densidade, quantidade de nitrogênio, de metano, dentre outros parâmetros.
Deve-se entender os riscos e os parâmetros para o projeto, montagem, comissionamento, operação, manutenção e inspeção da
estação de armazenamento e vaporização de gás natural liquefeito para suprimento de gás natural, incluindo equipamentos,
segurança e dispositivos de controle.

Da Redação – 
Os consumidores de GNL em pequena escala incluem plantas de geração elétrica, clientes residenciais, comerciais, assim como
clientes industriais. Contudo, o GNL está alcançando novos nichos de mercado combustível no setor de transporte, em especial
nos modais rodoviário e marítimo. Derivados de petróleo são amplamente utilizados nesses segmentos, e por causa de restrições
de emissão ambiental e competitividade de ordem econômica, o interesse pelo GNL é crescente.

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Tradicionalmente, uma cadeia de valor do GNL em pequena escala inclui plantas de liquefação, modais de transporte, rodoviário
ou hidroviário, e plantas satélites de regaseificação, cujas instalações incluem tanque de armazenamento e vaporizadores para a
regaseificação do combustível no local onde será consumido. A cadeia de valor do GNL em pequena escala é comumente
chamada de gasoduto virtual, pois na prática desempenha função análoga de distribuição e transporte de gás natural, porém
através de modais de transporte ao invés de infraestrutura dutoviária. O tipo das plantas de liquefação é definido conforme sua
finalidade e capacidade instalada de produção de GNL.
O gás natural (CH4) possui sua densidade menor que o ar, essa característica permite que, em caso de vazamento, o mesmo se
disperse com maior facilidade na atmosfera. Minimizando risco de acidentes por ignição. As instalações de GNL são projetadas
conforme normas internacionais e contam com sistema redundantes em sua operação, além de intertravamentos de segurança,
detectores de chama e gás e sistema de telemetria no qual monitoram toda instalação.
Devem possuir medidas de proteção contra explosão e devem ser conduzidas de acordo com as partes aplicáveis da NBR IEC
60079. Todos os equipamentos e componentes elétricos e não elétricos previstos para uso em atmosferas potencialmente
explosivas (áreas perigosas) devem ser projetados e fabricados de acordo com as boas práticas de engenharia e em conformidade
com as categorias requeridas para os equipamentos do grupo II, de forma a garantir a ausência de qualquer fonte de ignição,
conforme estabelecido na NBR IEC 60079.
Os equipamentos e componentes elétricos devem no mínimo ser adequados para grupo de explosão IIA e classe de temperatura
T1, conforme estabelecido na NBR IEC 60079-0. A ignição em atmosferas explosivas deve ser prevenida pelo uso de sistemas de
proteção estabelecidos nas partes aplicáveis da NBR IEC 60079. As zonas de risco aplicáveis são estabelecidas na NBR IEC
60079-10-1. Os equipamentos não elétricos utilizados em atmosferas potencialmente explosivas devem atender aos requisitos
da EN 13463-1.
As instalações de GNL trabalham de forma autônoma, ou seja, sem a necessidade da exposição de pessoas e suas manutenções
são realizadas de forma preventiva por equipe técnica especializada e o fornecimento do GNL é realizado de forma ininterrupta, ou
seja, sem a necessidade de solicitação de entregas por parte do cliente devido ao monitoramento em tempo real da equipe
logística.
A substituição do óleo diesel pelo gás natural liquefeito (GNL) no transporte de carga reduziria significativamente o custo do
combustível e as emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes. Para a Petrobras, o gás de cozinha, como é conhecido
popularmente o gás liquefeito de petróleo por causa de sua utilização principal na cocção de alimentos, é uma das frações mais
leves do petróleo e sua queima é muito limpa, com baixíssima emissão de poluentes.
Por causa dessas características, ele é utilizado em ambientes fechados, como na cozinha da sua casa, ou em aplicações
industriais sensíveis a poluentes, como na fabricação de vidros, cerâmicas e alimentos. O gás liquefeito seria um gás ou um
líquido? A explicação é simples: em condições atmosféricas normais, ele é encontrado na forma gasosa. Porém, do processo de
produção até o envasamento nos botijões de aço, ele é mantido na forma líquida, sob pressão.
É fundamental que uma estação de armazenamento e vaporização de GNL seja equipada com um sistema de parada de
emergência (emergency shut down - ESD). Os requisitos do sistema dependendo do tamanho dos tanques de armazenamento,
devem ser conforme
descrito a seguir: para tanques de armazenamento de GNL com capacidade até 5 t de GNL, a primeira válvula de saída do tanque
para o vaporizador deve estar próxima do tanque e ser operada com segurança em caso de emergência; os sistemas automáticos
de ESD devem ser instalados em estações de armazenamento e vaporização

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de GNL com uma capacidade de armazenamento de GNL superior a 5 t de GNL; quando a capacidade de armazenamento não
exceder 200 t de GNL, o sistema ESD pode fazer parte do sistema de controle da planta; quando a capacidade de armazenamento
de GNL exceder 200 t, o sistema de ESD deve ser um sistema independente.
A instrumentação da estação de armazenamento e vaporização GNL deve ser projetada de modo que o sistema de ESD possa
colocar a operação em uma condição de falha segura, e deve ser mantida assim até que o (s) operador (es) possam tomar as
medidas adequadas para reativar ou proteger o sistema. O sistema de ESD deve ser projetado de acordo com as IEC 61508 e IEC
61511.
Todos os componentes do sistema devem ser projetados para a condição de falha segura, em caso de perda de energia elétrica ou
falha do equipamento. O sistema de ESD deve acionar as válvulas da planta e outros equipamentos para um estado seguro. Como
mínimo, o desligamento de emergência deve atuar nas situações, efetuando fechamentos de válvulas, isolamentos elétricos e
desligamentos automáticos de equipamentos por meio de uma condição de falha segura das válvulas e de
interruptores/disjuntores.
Devem ser consideradas no mínimo as seguintes ações: fechar as válvulas de saída do tanque de armazenamento de GNL; fechar
a válvula de entrada da estação de armazenamento de GNL; fechar as válvulas de entradas dos tanques de armazenamento de
GNL; desligar a bomba do caminhão-tanque de GNL, quando aplicável; desligar a (s) bomba (s) criogênica (s) e compressor (es) da
estação de armazenamento de GNL, quando existentes; fechar as válvulas de saída de cada vaporizador; fechar a válvula de saída
de gás natural da estação para a rede de distribuição; desligar e isolar o sistema de odoração de gás natural; isolar as fontes de
alimentação de todos os equipamentos elétricos, com exceção dos equipamentos necessários para monitorar e controlar com
segurança a estação de armazenamento GNL durante a ESD, conforme determinado pelo hazard and operability study (hazop).
Quando o sistema de ESD for ativado, um alarme local com sinais sonoros e visuais deve ser ativado e a operadora da estação de
armazenamento de GNL deve ser automaticamente notificada por meio de um alarme, uma comunicação eletrônica ou outro meio
similarmente eficaz. A NBR 16934 de 03/2021 - Estação de armazenamento e vaporização de gás natural liquefeito (GNL) para
suprimento de gás natural - Requisitos estabelece os requisitos mínimos para projeto, montagem, comissionamento, operação,
manutenção e inspeção da estação de armazenamento e vaporização de gás natural liquefeito para suprimento de gás natural,
incluindo equipamentos, segurança e dispositivos de controle.
Aplica-se às seguintes situações: para o suprimento de gás natural às redes e ramais de distribuição das concessionárias de gás
natural canalizado; para o suprimento de gás natural à instalação não residencial. Não se aplica ao seguinte: plantas de produção
de GNL; estações com armazenamento subterrâneo; uso residencial; estações de abastecimento de veículos com gás natural
comprimido (GNC) e GNL; suprimento de gás natural para gasodutos de transporte e escoamento da produção. Não se aplica às
estações já existentes à data de sua publicação, a menos que haja determinação por regulamentação legal.
O gás natural liquefeito (GNL) é submetido a processo de liquefação, por resfriamento, para estocagem e transporte, passível de
regaseificação em unidades próprias. É composto predominantemente de metano e pode conter quantidades mínimas de etano,
propano, nitrogênio ou outros componentes normalmente encontrados no gás natural.
A segurança e os riscos ambientais e tecnológicos devem ser gerenciados durante todo o ciclo de vida da estação por meio da
adoção de um plano de gestão de riscos, que sistematicamente, identifica, analisa e avalia os riscos relacionados às pessoas, ao
meio ambiente e aos equipamentos. As medidas de tratamento de risco adequadas podem ser identificadas e implementadas
para reduzir os riscos aos níveis toleráveis. As diretrizes das NBR ISO 31000 e ISO 12100 devem ser seguidas no desenvolvimento
de uma política e de uma estrutura de gestão de riscos.
Uma ou mais técnicas de análise de risco descritas na NBR ISO/IEC 31010 devem ser utilizadas para conduzir a análise de risco. A
redução do risco pode ser alcançada por meio de medidas para reduzir a probabilidade e/ou as consequências de um cenário de
risco.
Estas medidas incluem: o uso de tecnologias e modelos intrinsecamente seguros; o uso de dispositivos e sistemas de proteção; a
adoção de procedimentos operacionais e de manutenção específicas; o uso de equipamentos de proteção individual; o
fornecimento de informação e treinamento; a adoção de planos de emergência e de procedimentos de emergência. Devem ser
consideradas medidas para mitigação de riscos referentes à sobrepressão, vazamentos de GNL, liberação de gás natural, incêndio
e explosão.
As estações devem ser equipadas com dispositivos de segurança que previnam: a sobrepressão em qualquer parte da instalação;
a liberação descontrolada de GNL ou de gás vaporizado pressurizado. Os dispositivos de segurança devem: ser independentes de
outras funções, desde que a segurança não seja afetada; atender adequadamente aos princípios do projeto, a fim de obter uma
proteção confiável; atender aos requisitos da ISO 4126-1.

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Os dispositivos de segurança auxiliar devem incluir pelo menos: as válvulas de emergência com atuação automática para bloqueio
e isolamento do tanque de GNL do restante da estação; uma ou mais botoeiras de parada de emergência. Medidas preventivas
devem ser tomadas para evitar o risco causado por eletricidade estática, de acordo com as normas aplicáveis.
Os tanques de GNL, equipamentos associados e a área de segurança não podem estar localizados ou expostos à falha das redes
elétricas aéreas, que operam com tensão superior a 480 volts, conforme distâncias indicadas na tabela abaixo. As áreas da
estação devem ser protegidas contra eventual presença de outros combustíveis ou líquidos perigosos.
Os equipamentos a combustão e/ou aquecidos com chama direta devem ser instalados fora da área classificada. A área
classificada deve atender ao limite da estação dentro das distâncias de segurança, conforme estabelecido na tabela abaixo. Se
uma análise de risco complementar for realizada e os resultados das distâncias de segurança forem inferiores ao da tabela abaixo,
estas não podem ser consideradas no projeto das estações.

Não são permitidas fontes de ignição durante a operação normal da estação. Não é permitido o armazenamento de materiais e
produtos combustíveis nas áreas classificadas da estação. Os equipamentos de combate a incêndio devem estar disponíveis para
operação na estação de acordo com o exigido pelas autoridades locais e atender à legislação pertinente.
As vias de acesso devem estar livres para a circulação das equipes de combate a incêndio. Os procedimentos de combate a
incêndio aprovados pelas autoridades competentes locais devem estar disponíveis na estação. Uma versão simplificada do
procedimento de combate a incêndio da estação deve ser exibida em um local de fácil visualização e acesso, devendo conter a
indicação da posição das botoeiras de ESD ou parada de emergência (emergency shut down) um sistema projetado para
minimizar as consequências das situações de emergência, interrompendo fluxos, desenergizando circuitos, isolando
equipamentos ou áreas, despressurizando linhas e vasos, etc.
As medidas de proteção contra explosão devem ser conduzidas de acordo com as partes aplicáveis da NBR IEC 60079. Todos os
equipamentos e componentes elétricos e não elétricos previstos para uso em atmosferas potencialmente explosivas (áreas
perigosas) devem ser projetados e fabricados de acordo com as boas práticas de engenharia e em conformidade com as
categorias requeridas para os equipamentos do grupo II, de forma a garantir a ausência de qualquer fonte de ignição, conforme
estabelecido na NBR IEC 60079.
Os equipamentos e componentes elétricos devem no mínimo ser adequados para grupo de explosão IIA e classe de temperatura
T1, conforme estabelecido na NBR IEC 60079-0. A ignição em atmosferas explosivas deve ser prevenida pelo uso de sistemas de
proteção estabelecidos nas partes aplicáveis da NBR IEC 60079. As zonas de risco aplicáveis são estabelecidas na NBR IEC
60079-10-1.

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Deve ser efetuada uma avaliação do local e do solo para determinar as condições adequadas da instalação, conforme Anexo B.
Todos os equipamentos, componentes, tubulações, acessórios e materiais da estação devem ser montados de forma adequada
ao uso a que se destinam, devendo ser instalados e utilizados de acordo com as instruções do fabricante. As regulamentações
(leis, decretos, portarias no âmbito federal, estadual ou municipal) aplicáveis ao projeto, construção e instalação da estação devem
ser consideradas.
As referências normativas vigentes para equipamentos criogênicos devem ser consideradas para o projeto de tubulação e vasos
de pressão. Devem ser previstos válvulas e manômetros na estação de maneira a permitir o processo de despressurização dos
componentes para uma intervenção segura. Um exemplo informativo do fluxograma de processo da estação é apresentado no
Anexo C.
A estação deve ser projetada e construída de forma a assegurar fácil acesso e que a operação e a manutenção sejam realizadas
com segurança. O sistema de iluminação deve ser projetado de forma fixa e redundante para garantir que as atividades de
operação, manutenção e emergência sejam realizadas de maneira segura e ininterrupta.
A classificação de área deve ser elaborada de acordo com a NBR IEC 60079-10-1 para identificar a localização das fontes de
energia elétrica e outras fontes de ignição. Deve ser dada atenção especial aos equipamentos existentes, tal como o isolamento e
a proteção dos cabos de alta-tensão. A tabela abaixo apresenta recomendações para o dimensionamento das zonas classificadas
das principais unidades da estação.

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Os sistemas da estação devem ser operados e supervisionados por pessoal capacitado na atividade-fim. Sempre que houver
modificação de projeto, construção e montagem na estação, ou alteração no ambiente (novas construções, linhas de transmissão,
rodovias, densidade demográfica) esta deve ser avaliada e validada considerando o seguinte: análise de segurança dos processos
e estudo de riscos e operacionalidade (hazop); medidas de mitigação para riscos de incêndios; localização e posicionamento dos
tanques e da própria estação; análise do sistema de ESD; sistemas de detecção de incêndio e de gás; ventilação; sistema de
drenagem e contenção; outras características pertinentes da instalação e sua vizinhança.
A documentação técnica deve ser submetida à (s) autoridade (s) competente (s) para validação e deve estar disponível no local da
estação. Deve ser efetuada uma revisão “como construído” no projeto do posicionamento e caminhamento de toda a tubulação, e
uma cópia deve estar disponível na estação de GNL.
A aplicação de bombas e/ou compressores em estações de GNL para suprimento de redes de distribuição de gás com pressão de
serviço superior à de serviço do tanque de armazenamento deve atender ao estabelecido na Seção 7. O projeto e a operação da
estação devem prever medidas para mitigar a liberação de gás (boil-off) para a atmosfera. O alívio de gás de outras partes da
estação pode ser retornado para acumulação no tanque de armazenamento e/ou ser tratado por outros meios adequados.
A escolha da localização e o projeto do leiaute da estação devem estar de acordo com as distâncias mínimas de segurança e
requisitos de áreas perigosas. A localização de equipamentos que contenham GNL deve atender aos requisitos de segurança, ser
ao ar livre e em ambiente ventilado. As distâncias de segurança dos tanques de armazenamento de GNL devem ser especificadas
de acordo com a capacidade hidráulica destes.
A capacidade em massa dos tanques pode ser calculada multiplicando-se a capacidade hidráulica do tanque pela massa
específica de GNL previsto, a qual deve ser expressa em kgf/m³. As instruções de segurança relativas à descarga do caminhão-
tanque, da operação da estação, dos dispositivos de emergência e de combate a incêndio devem ser afixadas em local visível e de
fácil acesso.
No leiaute da estação deve ser previsto espaço suficiente para serviços de inspeção e de manutenção. Os componentes da
estação de GNL devem estar adequadamente protegidos contra colisões de veículos, por exemplo, utilizando guarda-corpos ou
postes de aço preenchidos com concreto, ou uma proteção equivalente destinada a suportar a força de colisão esperada. Deve ser
dada especial atenção à proteção contra a colisão no tanque de armazenamento de GNL.
As vias de entrada e de saída para a área de carregamento do tanque de armazenamento de GNL devem ser desobstruídas e
proporcionar um acesso fácil ao caminhão-tanque, com um mínimo de manobra. Recomenda-se que o leiaute da estação em caso
de emergência, permita que o caminhão-tanque seja capaz de seguir em direção à frente.
Devem ser consideradas no projeto medidas mitigadoras contra colisões devidas à possibilidade de fluxo de veículos externos nas
proximidades da estação (ver Anexo D). O ponto de descarga de GNL deve ser protegido para sustentar a força da colisão de
veículos, usando bate-roda, postes de aço preenchidos com concreto, ou proteção equivalente. Uma atenção especial deve ser
dada também à proteção contra colisão ao tanque de armazenamento de GNL e ao tanque de odoração.
O caminhão-tanque de GNL deve ter fácil acesso ao ponto de transferência do produto para a estação. O bocal de abastecimento
da estação deve ser localizado de modo a permitir o fácil acesso, por pessoa autorizada, para realizar a operação de descarga do
caminhão-tanque para o tanque de armazenamento de GNL.
O tipo de conector do mangote deve ser compatível com o bocal de abastecimento. Devem ser fornecidos meios adequados de
controle de acesso de pessoas não autorizadas às instalações, de modo a garantir segurança de operacional. Sempre que forem
utilizadas cercas de segurança ou proteção semelhante, devem ser previstas pelo menos duas saídas de emergência, localizadas
de forma a facilitar a evacuação da área.
Os vaporizadores atmosféricos devem estar localizados de modo que a circulação de ar em torno destes não seja restringida. Os
vaporizadores devem ser separados das áreas de tráfego para que a neblina gerada pelo arrefecimento do ar em torno do
vaporizador, não afete a segurança dos veículos das pessoas e instalações em geral.
Os equipamentos elétricos e não elétricos capazes de produzir ignição devem ser projetados para uso em áreas classificadas,
conforme determinado por análise de risco. Devem ser fornecidos meios de acessos seguros e espaço suficiente para inspeção,
manutenção e assistência a todos os equipamentos que necessitem de manutenção ou de intervenção local.
Não pode haver presença de entulho, detritos, ou outros materiais que possam apresentar risco de incêndio na área de instalação
da estação de GNL. Materiais combustíveis não podem ser estocados ou deixados sem controle nas áreas classificadas da
estação. Devem ser removidas as vegetações de áreas não pavimentadas e entorno, antes que sequem.

Artigo atualizado em 03/05/2021 05:49.

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HASHTAGS #comissionamento #estações de armazenamento de gás natural #riscos e parâmetros para o projeto

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