O documento discute a realidade portuguesa e questiona se os portugueses são preguiçosos ou têm medo da mudança. A autora, apesar de ser portuguesa, questiona se sua única opção é emigrar devido à falta de qualidade de vida no país. Embora Portugal tenha qualidades culturais nobres, sua realidade atual é cada vez mais abismal, semelhante aos séculos passados. Os portugueses concordam demais com procrastinar mudanças para o futuro em vez de agir no presente.
O documento discute a realidade portuguesa e questiona se os portugueses são preguiçosos ou têm medo da mudança. A autora, apesar de ser portuguesa, questiona se sua única opção é emigrar devido à falta de qualidade de vida no país. Embora Portugal tenha qualidades culturais nobres, sua realidade atual é cada vez mais abismal, semelhante aos séculos passados. Os portugueses concordam demais com procrastinar mudanças para o futuro em vez de agir no presente.
O documento discute a realidade portuguesa e questiona se os portugueses são preguiçosos ou têm medo da mudança. A autora, apesar de ser portuguesa, questiona se sua única opção é emigrar devido à falta de qualidade de vida no país. Embora Portugal tenha qualidades culturais nobres, sua realidade atual é cada vez mais abismal, semelhante aos séculos passados. Os portugueses concordam demais com procrastinar mudanças para o futuro em vez de agir no presente.
Talvez por isso devesse ser uma pessoa orgulhosa e patriota, uma ferrenha do Futebol, que anseia a exposição da bandeira nacional na varanda quando o mundial chega, que veste a camisola com o famoso número 7 nas costas e que enche o peito para dizer que vem do País onde Nossa senhora foi avistada, do país onde se canta o fado com um imponente coração de Viana colado ao peito, onde os pastéis de nata são feitos e se vendem latas de Sardinha como recordação. No entanto, dou comigo a questionar-me como independentemente de todas estas nobres qualidades que o meu Portugal tem, a minha única opção para poder ter alguma qualidade de vida seja uma possível emigração. Há quem diga que somos famosos pelo nosso Bacalhau, há também quem nos reconheça pela nossa capacidade inata de chegar sempre atrasados, e confesso, nesse aspeto sou bastante portuguesa. Acho fascinante como temos a descontração de, embora vendo sempre o copo meio vazio, continuar com fé que alguém vai conseguir mudar isso por nós. É espantoso em como pleno século XXI a nossa realidade seja cada vez mais abismal e tão idêntica aos séculos passados. Mas…podemos fazer algo para mudar este estilo de vida? Poder, podíamos, mas concordamos demasiado com o “deixa para amanhã o que podes fazer hoje”. Vivemos no país onde reina a procrastinação, onde a vontade de mudar é deixada para o que vier a seguir e a responsabilidade dos factos é trespassada para outro enquanto continuar a ser possível. Finalizo então com uma pergunta que percorre a minha mente “Será que somos só preguiçosos ou apenas temos demasiado medo da mudança?”.