Você está na página 1de 84

SIM, desejo receber a visita do representante.

, .Empresa: ------­

End= --
----�

Cep: ----- Cidade: -------­

Estado: Telefone: ----

Assinatura ------

Nome: __________ ______

\
rndice
5'(1
6
Vídeo, a As novidades

uldeo�
próxima atração ·
que a Europa _. .

em Hollywood. · jó conhece ' ·

60
Nos video-g<:Jmes,

29
Acessórios que os novos
podem melhorar heróis da TV.
um equipamento

67
Micro, a

34
Filmes policiais: estrela da feira
o encanto ·carioca.
destes clóssicos.

75
Tecnologia

44
Câmera... ação: digital, s6m e
aprenda a vídeo do futuro.
gravar em vídeo.

14 Perguntas e Respostas
1
"

1 16 Roteiro dos vídeo-clubes


1 18 Multi-vídeo
.1 38 Lançamentos em vídeo

74 Data-News

11
Como limpar .

1
o cabeçote de
seu aparelho 51 Fichório: todos
os r�cursos do
80
81
Som-News

Minha Experiência
.f
1 · 22 Compare os. três
vídeo-cassetes
Panasonic PV-3200

V �
nacionais ideo -casset�s, mic o-com­ as três opções nacionais em aparelhos
putadores, aparelhos d e de video-cassete (pag. 22), traz tom•
som . . . mais que simples cai­ bém um pouco do mundo europeu do
xas de transistores, toda esta tecnolo- vídeo, com toda a discrição que carac­
gia surgiu para levar as pessoas a um teriza até mesmo as novidades no
mundo de novas imagens, conheci­ Velho Mundo (pag. 57).
mentos, sons e sensações. Mas as novidades também sur­
Por isso, VIDEO News surgiu: gem no Brasil, com o lançamento de
para acompanhar os leitores neste uma série de acessórios para vídeo
longo passeio por um mundo rico de (pag. 29). Ou no cada vez menos
novidades - humanas ou técnicas. restrito universo dos micro-computa­
Nesta quinta edição, levamos os leito­ dores, mostrado pelo feiro da Sucesu,
res a um passeio que começou com no Rio de Janeiro (pag. 67).
Thomas Edison (pag. 75) e segue para Mais do que um mostruório de
a tecnologia digital. Da mesma forma, transistores e tubos de imagem, Vl­
mostramos novos filmes com emo­ DEO News quer levar aos leitores
ções tão fortes quanto as dos antigos doses deste mundo que - como
policiais (pags. 34 e 38). provam os video-games na pag. 60 -
Nosso passeio, além de mostrar estó apenas começando.

Jo1la1 Sllvelra

CMPAt·Qoia(lãod,e Carlos Eduardo Guida, foto de Kla-.s -Mittelilotf.


O YWOOD
UMA NOVA ESTRELA
CHEGOJ NA TERRA
DO aNEMA: O VIDEO

Um caminhão para filmagens


externas, mesa de
controle para operações de
· vfdeo, compartimento
para guardar acessórios,
como usar uma cimera
de filmar, apenas com as
mãos ou em cima de
um tripé. Essa nova tecnologia
para filmagflns em vfdeo
está revolucionando a indústria
de cinema de Hollywood.

6 - Vídeo
ollywood estó à beiro italiano Michelongelo Antonioni fez O
de uma fevoluçõo que Mistério de Oberwold também em fito,
deveró transformar ra­ uma experiência pouco divulgado. Poro
dicalmente o maneiro alguns produtores de Hollywood que têm
de fazer, distribuir e utilizado o mesmo processo - montan­
exibir filmes. Essa re­ do primeiro o fito poro depois reproduzi­
volução chamo-se ví­ lo em filme - existem problemas técni­
deo. Assim, os filmes cos que só agora, com o uso de compu­
poderão ser produzidos em tempo muito tadores poro o montagem, estão sendo
menor que pelo método tro.d iciono l , superados, consumindo menos tempo e
transmitidos poro o s cinemas através de trabalho.
satélites e exibidos nos telas com quali­
dade igual à de uma cópia novo em
celulóide. Tudo isso significo economia, Muitas resistlncias
algo que Hollywood nunca aprendeu o
fazer mos que preciso desesperadamente A próprio indústria do cinema ainda
poro sobreviver como indústria. não tem uma posição definido o respeito
O líder dessa revolução, o cineasta do utilização do vídeo no processo de
que mais tem defendido e aplicado o produção. Como outros inovações técni­
técnico do vídeo, é Francis Ford Coppol­ cas, esta também não está sendo recebi­
lo, o controvertido diretor de O Poderoso do com muito simpatia pelos executivos
Chefão e Appocolipse Now. Embora fra­ dos grandes estúdios, que não aceitam
cassando com seu último filme, One de repente perder milhões de dólares em
From the Hedrt - que deveria ser um equipamentos e laboratórios que têm
exemplo do que o vídeo pode fazer pelo sido usados até agora. Produtoras como
cinema mos que, pelo perfeccionismo do Metro, Universal, Worner, Fox, Poro­
·

diretor, em vez de economizar acabou mount e Columbio parecem não estar


estourando o orçamento em 1 O milhões gostando do que se onunciá como uma
de dólares -, Coppollo não diminuiu seu vitória inevitável do tecnologia vídeo-ele­
entusiasmo pelo novo tecnologia. trônico. Mos, embora não se arrisquem o
Outros defensores do vídeo no cine­ aderir imediatamente ao novo sistema,
ma são os cineastas George Lucas (de permanecem atentos ao trobolhos de
Guerra nos Estrelas) e Steven Spielberg pioneiros como Coppollo.
(de T uborão e Os Caçadores do Arco Zoetrope é o nome do estúdio que
Perdido), ricos e influentes em Hollywood Coppollo montou no centro de Holly­
e que também acreditam no "cinema wood e que estó sempre ameaçando
eletrônico" proposto por Coppollo. Lucas fechar. Ali, ele produziu há alguns meses 9)
já disse mesmo que Revenge of the Jedi,
a terceiro porte do saga Guerra nos
Estrelas a ser lançado nos EUA no final
do ano, será seu último filme em celu­ Na foto ao alto, a imagem
lóide. .de uma transmissl.o
Na verdade, o vídeó jó tem umà por TV,.com luz natural;
pequena história no cinema. Hó seis a tomada de cena feita de um
anos atrás, a Metro lançou Normon ... is helicóptero; uma mesa de edlçl.o
that You, produzido inicial mente em fito toda controlada por computador; e
e depois copiado em filme. Em 1 980, o o tranquilo trabalho na neve.

Vídeo - 7
1
1

9) dois filmes de curta-metragem para pro­


mover o sistema HDV High Definition
Video -(vídeo de alta definição) criado No �istema HDV, a resoluçlo é de 1 126"/lnhas; no NTSC, .slo s2s. -

IMPffNS. MAIS NITl[Jl\) r'll


. .
pela Sony. Os que assistiram à demons­

-oHD\l
tração ficaram impressionados. Muitos
deles, inclusive diretores e produtores de

VílIO TI ALTA lIFINK'PO.


cinema, disseram, mesmo que falta pou­
co para que a imagem do vídeo reprodu­
zida na tela tenha a mesma qualidade do
filme· original.
· ·
sistema . HDV, criado pela . de com que os quadros em que .se
Coppolla, sempre na frente. : ,Sony Japonesa, ·represen t a . dividem as cenas gravadas na fita
sem dúvida um grande avanço passam pela tela.
na tecnologia de reproduçlo da Isso explica o fato de serem
Imagem em víde(). A sigla quer praticamente idênticas, em qual/-.
As experiências de Coppalla com o
vfdeo jó tinham começado antes de
1979, ·quando ele comprou por 6,7 mi­ · dizer Hlgh Deflnltlon Vldeo, oci se- dade, as Imagens transmitidas em
lhões de dólares um velho estúdio para /a, Vídeo de Alta · Deflnlçio, o que NTSC e PAL, apesar da diferença
transformó-lo na última palavra em tec­ significa que a Imagem reproduzi- de linhas.
da na te/à tem .multo maior nitidez No vídeo de alta definição, ln�
do que na TV corivenclona/,perml- dependente da clclagein, a enorme
nologia cinematogrófica. Em Appocalip­
se Now, por exemplo, impaciente com as
··. �lnc/o •tfl comparaçlo ·com a /ma- resoluçio pe;mite que pratlcamen­
Qft11 � cinema,,..
filmagens diórias demoradas, e com a
perda de tempo para revelaçã . o dos fil­ � · · te nlo haja espaços entre uma
mes, ele começou a fazer as montagens . ,::-·. ··fio· s1stema H(JV, a /'8$0/uçfo linha e outra, ou seja, que detalhes
a partir do que havia gravado em vídeo­ ,horizontal' multo malor·que nos mfnlmos da imagem possam ser .
flta. Seg undo alguns, Coppolla ultima­ .padrfH#B de cores comuns: 1 125 vistos na tela. Sf!lgundo a Sony,
mente ficou tão obcecado com tecnolo­ ·l/nh8', fn.quanto ,;m NTSC e PAL- esse sistema ainda não tem condl­
gia que começou a descuidar da parte M 8'o 525 e no· padrl.o europeu ç6es de ser implantado em termos
estética e da história em seus filmes. Aos »(PAI-) ••o �25. Norm a lm e n t e , domésticos, não apenas pelo seu
42 anos, agitado como um adolescente, Olhando-e• a te/a da TV bem de- alto custo mas também porque an­
admirado por muitos mas apenas supor­ pecto pode-H observar qµe e /ma-., tes é .preciso que as emissoras
tado por outros, o diretor não se impres­ . gem eatá· .dividida em Inúmeras f/-"' estejam preparadas para transmitir
siona com as criticas: .;n�as hórlza,ntals. A nitidez da /ma- em HDV. Por enquantQ, seu uso
- Desde os 1 1 anos de idade, eu .' gem ti d!retamente proporcional a está restrito a alguns 1 cineastas
quis fazer filmes e dirigir um estúdio. Eu ésse número de linhas e a ·veloclda- em termos experimentais.
amava os filmes e as histórias. Tinha a i -� •
fantasia de que um dia faria filmes com
outras pessoas que também os amassem
como eu. Uma fantasia em que qualquer faró a Revolução Industrial parecer uma No Zoetrope Studio, o processo ele­
coisa que se sonhasse pudesse ser con­ pequena experiência suburbana. Posso trônico começa já quando o roteiro do
cretizada. prever uma revolução nas comunica­ filme é recebido. Em vez de se perder em
Hoje, ele não se cansa de divulgar as · ções, no cinema, na arte, na música, na alguma gaveta ele é armazenado num
qualidades do vídeo: eletrônica digital, nos sotélites mas so­ computador. Atualmente, dezenas de ro­
- Acredito que a única maneira de bretudo no talento humano. E isso faró teiros estão assim coletados, e podem ser
uma companhia de cinema não se tornar com que os mestres do cinema, de quem revistos ou alterados com o simples aper­
uma fóbrica de isopor é ficar na vanguar­ herdamos esse negócio, acreditem em tar de uma teclo.
da. Nós estamos às vésperas de algo que coisas que pensavam ser impossíveis. Todas os cenas principais de One 1

8 - Vídeo
ESTA NOITE NÃO
ASSISTA TELEVISÃO!
JOGUE NELA!

Isto é, se você tiver o ATAR!; se ele estiver Se não, procure-nos. Estamos aptos a lhes
em perfeitas condições para lhe oferecer o oferecer o melhor em: aparelhos,
melhor divertimento, devidamente cartuchos, transformação, peças,
transformado e com os cartuchos acessórios e assistência técnica em oficina
necessários. especializada.

---

CANAL =-·
VIOEO CLUBE

Canal 3 Vídeo Clube Ltda. R. da Consolação, 3557


Fones: 852-62211883-34471280-6814 Cep. 01416 - S. Paulo - SP.
Francis Coppolla,
em seu "trailer"
eletrônico em
Hollywood: agora,
só filmagens em
vídeo para depois
levá-las ao celulóide.

e from the Heort foram desenhados e gra­ World Pictures acabo de fazer com o formo muito mais dramático, quando foi
vados em disco magnético, antes mesmo filme Sector 1 3, uma história futurista de inventado o televisão. E o resposta, se­
de começarem os ensaios com os atores. aventuro. Segundo os produtores, com o gundo outros, continuo o mesmo: o ex­
Depois de estudar essas cenas, Coppollo vídeo foi possível economizar de 60 o periência de se assistir o um filme numa
montou-os como um rascunho do filme. 70% nos custos da produção desse filme, solo de cinema, ao lodo de outros pes-
As imagens dos primeiros cenas ensaia­ em relação aos custos normais de filma­ . soas, ainda é muito forte. Por isso, o
dos foram editados com os cenas previa­ gem e montagem, além de uma econo­ público continuará freqüentondo os cine­
mente desenhados. E mesmo o trilho mia de oito meses na produção. mas enquanto houver aventuro, suspen­
sonoro e os efeitos de som especiais A tecnologia do vídeo também per­ se e emoção no tela.
começaram o ser testados já nessa fase mite transmitir os filmes nas telas de
de pré-produção. No fase seguinte, os cinema de formo semelhante à utilizada
desenhos foram substituídos por fotos na transmissão comum de programas de Uma adesão: Woody Allen.
Polaroid dos atores em ação; em segui­ televisão para as residências. Recente­
do, os ensaios começaram o ser grava­ mente, uma empresa especializado fez Cineastas como Jean-Luc Godard
dos em fito. Com uma câmara de vídeo uma demonstração do processo que utili­ consideram impossível conciliar televisão
acoplado à cômero 35mm convencional, zo um sistema de satélite para projetar e cinema e acham que o TV acabará
o diretor e o comero-mon podiam saber filmes enviados de pontos distantes dos vencendo. Mos Coppollo é apenas um
instantaneamente, através do reploy do Estados Unidos. O custo poro equipar dos muitos produtores que trabalham
vídeo, o que já tinha sido filmado. um cinema para a transmissão por satéli­ com vídeo e acreditam nessa concilia­
O comando dos operações desse te é de aproximadamente 50 mil dólares: ção. Woody Allen, também entusiasma­
estúdio funciono num troiler equipado 30 mil para um projetor especial e 20 mil do, já prometeu que vai usar o mesmo
com ar condicionado, cozinho, banheiro poro a antena receptora. processo em seus próximos filmes. Jack
com banheiro e até uma máquina de café Embora provavelmente os donos de Nicholson, ator consagrado que dirigiu
expresso. Com monitores de TV e um cinemas não possam suportar esses cus­ Com o Corda no Pescoço, gravou o filme
sistema de intercomunicação com múlti­ tos, os estúdios terão todos os motivos em videocassete poro ovoJiar suo próprio
plos canais, o diretor do filme, mesmo poro adotar o novo sistema. Segundo o atuação. E Worren Beotty tomou em­
longe do estúdio, pode acompanhar to­ empresa que inventou esse processo, os prestados alguns equipamentos do estú­
das os filmagens, dando ordens e repe­ pr9dutores pagariam 1 .000 dólares por dio de Coppollo poro usá-los durante os
tindo cenas quando necessário. Todos os hora de transmissão. No coso de um filmagens de Reds. Um dos próximos
cortes e montagens são experimentados lançamento simultâneo em 1 00 cinemas, lançamentos será Hommet, do alemão
em fito antes do edição final do filme. esse preço cairia poro 1 00 dólares; com Wim Wenders, que foi dirigido de dentro
lançamento em 1 .000 cinemas, como do toiller de Coppollo.
ocorre com a maioria dos filmes, apenas Entre os planos mais interessantes
Filme em vrdeo: economia. um dólar. O sistema evitaria gostos com poro o utilização do sistema HDV, há a
cópias e eliminaria problemas com des­ idéio de equipar cinemas de bairro com
Esse filme acabou custando o Cop­ pachos, cópias perdidos ou danificados. os novos aparelhos, tentando dessa for­
polld25 milhões de dólares, 1 O o mais do mo revitalizá-los, já que deve demorar
que o previsto, mas ele não culpo o algum tempo até que essa tecnologia
processo eletrônico por isso. Continuo � a morte do cinema? esteja difundido pelos lares americanos.
achando que o vídeo irá baratear em Falo-se também em pequenos cabines
muito seu produto: Assustados com o penetração cada poro duas ou três pessoas, onde elos s �
- Agora posso fazer em três dias o vez maior do vídeo, através dos fitas sentariam diante de um espelho côncavo
que me custava três meses. pré-gravados e do possibilidade de os e teriam uma imagem que as envolveria,
A próxima ambição de Coppolla é pessoas gravarem seus próprios progra­ com grande dose de realidade. No cine­
realizar um filme inteiro em vídeo, editá­ mas em coso, muitos em Hollywood têm ma do futuro, o vídeo é o limite.
se perguntado se isso significa o morte
Rodney Mel/o, de Hollywood.
lo e só então copiá-lo em celulóide. Aliás,
é isso o que o pequeno estúdio New do cinema. Uma questão já colocado, de

10 - Vídeo
O IDEAL É LEVAR O VÍDEO-CASSETE
A UM TÉCNICO. MAS TAMBÉM
PODE-SE FAZER A LIMPEZA EM CASA.

um vídeo-ca_ssete, as in­ de uso. Mas esse número pode variar lidade de reprodução de som e imagem.

N
formações de i magem muito, dependendo de como o aparelho é Se interferências, chuviscos, manchas ou
são registradas na fita usado. Se as fitas não forem de boa pequenos pontos forem-se tornando mui­
através de duas cabe­ qualidade ou se já passaram por vários to freqüentes na reprodução de uma fita
ças de gravação locali- outros vídeo-cassetes, certamente irão de boa qualidade, é sinal de que a
zadas no cilindro (também chamado sujar o cabeçote mais rapidamente. Mes­ limpeza é necessária.
tambor), por onde possa a fita ao ser mo fitas novas podem soltar óxido e sujar
Quem não tem muita familiaridade
acionado o sistema de rotação. Esse as cabeças, prejudicando a imagem e o
com componentes eletrônicos deve en-
contato constante com a fita "suja" o som ou até - em casos extremos depois
. tão levar seu vídeo a um técnico especia"
mecanismo de gravação e reprodução, o , de muito uso - forçando a troca do
lizado, já que as cabeças são peças
que causa interferências na imagem. cilindro
sensíveis, que devem ser manipuladas
Quando começa a girar, a fita envol­
ve o cilindro possando pelas cabeças , com cuidado. Porém, quem já tem algu­

I M PORTANTE
ma experiência e boa habilidade manual
que, na gravação, transmitem as infor­
pode fazer a limpeza em casa, usando
mações à fita por contato e magnetiza­

CONHECER BEM SEU


para isso alguns acessórios - como fita
ção. Na reprodução, ocorre o inverso: as
de limpeza (head-cleaners), líquido de
informações da fita são transmitidas às

VÍDEO POR DENTRO


limpeza, espátula acolchoada, bulbo de
cabeças e, através de circuitos apropria­
ar comprimido, ou mesmo kits contendo
dos, convertidas novamente em sinais de
vários desses produtos - disponíveis no
imagem. Os vídeo-cassetes em geral pos­
mercado.
suem ainda outras duas cabeças fora do
cilindro: uma para gravação e reprodu­ Muitos técnicos desaconselham o
ção do som e outra de apagamento. uso de fitas de limpeza, afirmando que
As fitas de vídeo são de material são muito abrasivas e podem, com o
sintético recoberto com partículas de tempo, estragar as cabeças de gravação.
metal oxidado (ferro ou cromo). Passan­ De qualquer forma, mesmo com a Estas cabeças são recobertas com 5
do constantemente pelo cilindro, elas limpeza habitual do sistema, o cilindro microns de ferrite, uma espessura míni­
soltam óxido que se vai acumulando, principal de um vídeo-cassete pode durar ma, mais ou menos como uma folha de
junto com a poeira que fica suspensa no entre 1.000 e 2.000 horas de uso, quan­ papel. Normalmente, a fita de limpeza é
ar. Por isso, os técnicos recomendam a do então deve ser trocado. colocada e aciona-se então a tecla Play
limpeza periódica desses componentes, Para avaliar se é hora de limpar o por 40 a 50 segundos. Mas cada vez que
aproximadamente a cada 40 ou 50 horas cabeçote, deve-se prestar atenção à qua- uma fita desse tipo for usada as cabeças I>

Vídeo -· 1 1
r

1 2
As fitas de limpeza, ou head-cleaners O kit de limpeza Bib, acondicionado num
(existem várias marcas), devem ser estojo, contém: espátulas, chave
colocadas no vídeo-cassete Philips, espelho (para facilitar a
exatamente como se coloca uma fita localização das peças internas do VCR),
comum. Em menos de um minuto, o frasco com o líquido de limpeza,
cabeÇote está limpo. bulbo de ar comprimido e tecido.

3 4
Para fazer a limpeza interna do vídeo, O cilindro deve ser limpo
deve-se retirar a tampa, usando cuidadosamente com um pano s.eco,
uma chave Philips para soltar que não deixe partículas sobre
os parafusos. Dependendo do apare/Ho, sua superfície. Com o bulbo de ar,
é preciso ainda desencaixar a tampa elimina-se a poeira que possa
ou soltar também botões de encaixe. estar acumulada no local.

5 6
Para limpar todo o contorno do cilindro, A espátula embebida no líquido de
deve-se girá-lo vagarosamente, limpeza também só deve ser acionada
segurando-o por cima. Nunca tocar com horizontalmente. As cabeças de
com os dedos na sua superfície lateral. gravação ficam na parte inferior do
E a limpeza deve ser feita sempre no cilindro, em lados opostos.
sentido horizontal, nunca vertical.

12 - Vídeo
9) irão desgatar-se mais, segundo esses 4) Molhar a ponta da espátula com o 7) Co m outro espátula, molhado no líqui­
técnicos, danificando seu ponto de con­ líquido de limpeza. Isso pode ser feito do de limpeza, limpar as cabeças de
tato com a fita. também com uma haste comum, colo­ áudio e de apagamento, onde também se
Outros acessórios de limpeza ma­ cando numa d os pontas um tecido aca­ acumula óxido dos fitas. A sujeira retira­
nual - como o kit Bib Videophile Edition, murçado, que não solta partículas. do das quatro cabeços deixo no espátula
de fabricação inglesa - apresentam a 5) Com a espátula, limpar cuidadosa­ uma cor morrom (do óxido). Quando isso
vantagem de não desgastar tanto as mente toda a parte lateral do cilindro, acontecer, deve-se jogar fora essa espá­
cabeças, mas na opinião de especialistas num movimento horizontal, nunca verti­ tula e usar outra.
também possuem limitações de uso. O cal, ou seja, no mesmo sentido de rota­ 8) Também com uma espátula, deve-se
kit de limpeza em geral compõem-se de ção da fita, para não riscar essa superfí­ limpar os outras partes internos do vídeo
espátulas com a ponta revestida de teci­ cie. onde possam se acumular poeira, óxido
do (como um grande cotonete); um bul­ ou gordura.

ºCABEÇOTE
bo de ar comprimido; e um líquido (triclo­ 9) Finalmente, com o bulbo de ar compri­
rotrifluoretano) próprio para a limpeza. mido, ou um outro bulbo qualquer (como

DEVE SER LIMPO


De posse desses produtos, deve-se os que se uso paro limpar relgios ou
proceder da seguinte maneira: 1) Retirar lentes de máquinas fotográficas), pode­
a tampa superior do vídeo-cassete, sol­ se retirar o poeira das portes de acesso

CADA HORAS
tando os parafussos com uma chave de rnais difícil. Um cuidado: o canudo do
fenda Philips (o número de parafusos bulbo (spray de ar) nunca deve ser apon­
varia de acordo com o modelo). Em tado diretamente sobre os cabeças, pois
alguns vídeos de mesa, é necessário 40 grande pressão de ar não é recomen­
retira r botões geralmente presos por dável.
encaixe. Alguns técnicos, no entanto, utili­
2) Verificar se o cabeçote está frio. Caso zam na limpeza apenas um tecido acara­
contrário, deve deixar o aparelho desliga­ 6) Girar o cilindro com o dedo, tomando muçodo no �o e seco, sem nenhuma
do pelo menos 30 minutos, para evitar o o cuidado de tocar apenas na sua parte substância químico, usando paro isso um
choque térmico com o líquido de limpeza, superior, nunca no seu contorno, até dos dedos. Mas este procedi mento só
que é frio. enxergar de frente uma das cabeças de pode ser feito sem riscos por quem co­
3) Com o bulbo de ar, eliminar a poeira gravação. As duas cabeças ficam em nheço bem um gravador de vídeo por
eventualmente acumulada nas partes in­ posições opostas no cilindro, e portanto dentro.
ternas do vídeo. Não se deve assoprar deve-se limpá-las uma de cada vez. O .Finalmente, um detalhe importante:
para tirar essa poeira, porque partículas movimento da espátula deve ser sempre se os cabeços costumam-se sujar com
de saliva podem permanecer dentro do horizontal, caso contrário pode danificar freqüêncio, desconfie' do qualidade dos
VCR e danificá-lo. os cabeças. fitas. e

Histórias audaciosas em performances se·


xuais de alto n lvel aliada a uma alta qualida­ 109 - OS PECADOS DAS
de técnica.
MENININHAS DE IPANEMA
Todo o ritual do ato sexual, desde os pre­
110 - LUA DE MEL DA RAINHA DA
lúdios até o cllmax ... Numa explosa'o de
PRAIA
(Odisséia da Ú ltima Virgem )
erotismo e desejos.

111 - QUANDO ELA DEU ATRÁS


Para recebê-los, basta que você indique o
local de entrega e eles serlfo expedidos em
embalagem inviolável e discreta que só voce

pode á receber, através de remessa registrada. 112 - QUANDO OS REC�M-CASADOS
DESCOBREM O SWING
113- LINDA, LOURA E COM MUITO
Faça sua escolha e remeta-nos o cupom.

FOGO
IMPORTANTE:
- FADINHA DA
Mande o pedido com cheque ou vale postal
no mesmo envelope, VARA MÁGICA - DE QUAT11Q
NO QUARTO DO PRIMO - O
FAÇA HOJE MESMO O SEU PEDIDO
BACANAL DAS COCOT AS DO
(Outros Títu los Disponíveis) BAIXO LEBLON ,
------
101..;.. LOUCURAS DA COCOTINHA
MINEIRA NO CARNAVAL
r--------- - A PANAVISO - Prod. Audiovisuais S/C Ltda.
-
CARIOCA � � 1
103 - A INICIAÇÃO CJA NINFETA 1 C. Postal, 25015 - Rio de Janeiro - RJ - E 20552
.,
embalaqem inviolável � d1scretlss1ma,
.

,... �
1
.
104 - MENINA DO RIO
106 - FOGO ENTR E AS PERNAS pelo correio, os seguintes - vld�·�s �tes
Por favor, enviem-me o mais rápido passivei em
a C r $ 17.990,00 - cada um.Anexo cheque
� . ·)
1 O O
O 101 0103 0104 010s 0101 010a .. 0109 O110 111 11 2 0113
107 - SURUBAS CARIOCAS a favor da Panaviso - Prod.Aud1ov1sua1s SIC Ltda.
108 - DE VIRGEM A MULHER
1 Opelo Reembolso Postal pagarei agora a taxa de remessa 7 '
de CrS
- A. INICIAÇÃO AO SWING
- O PECADO DA NOIVA 1 T OTAL:..... .......... . . (EM �....-. ..
2.500,0 0
ANEXO NESTE PEDIDO)

1 CEP ......... . -:;; .


LANÇAMENTO INÉDITO
1
NOME:.....................................

ENDER E ÇO: . . . . . . . . • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · �
Cr$ 17.990,00 CADA UM
1 CIDADE:.............................ESTADO ............. �·
�·
R E E M s o L so P osTA L
ATENDEMOS TAMBIÔM POR PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS
._________________________________________
____ ___ �
mente, certifique-se de que o controle
de tracking do seu VCR não está desa­
justado durante a reprodução. Caso per­
sista a flutuação de cores na velocidade
mais lenta, dirija-se a qualquer centro
de serviço Sharp para verificação do
aparelho.

Ao contrário do que foi respondido à


carta do leitor Heitor V. P. Filho em
VIDEO News número 3, é possível repro­
duzir fitas no vídeo-cassete sem auxilio
do tuner/timer. Isso é simples desde que
se tenho a fonte de eletricidade paro
operar o gravador (a própria bateria que
acompanha o VCR ou outra qualquer).
Basto poro isso conectar a saído do RF
ou VHF (RF out ou VHF out) com o cabo
coaxial e o V H F matching box à entrada
de antena da TV. Se o V H F matching
Ouvi dizer que o Ponosonic PV- canal recebido. A sintonia de cada ca·
box - que foz parte dos acessórios da
5.500 tem uma cargo de bateria que nal de TV deve ser feita com o AFT
maioria dos VCRs - não estiver disponí­
permite duas horas de gravação. É verda­ desligado, acionando-se essa tecla após
vel, pode ser usado então um "rabicho"
de? Qual o vantagem do controle remoto terminar o ajuste. Quanto à fita euro­
(conjunto composto de cabo coaxia 1
sem fio poro este modelo de vídeo-casse­ s>'la, ela foi gravada dentro das normas
te? A câmero JYC GX-88 U tem uma
mais transformador de impedância de
CCIR (625 linhas, 50 Hz, croma 4,43),
300 - 75 ohms) com a extremidade do
entrado poro adaptar controle remoto. enquanto que na América obedecemos
cabo adaptada. Esse conjunto pode ser
Esse controle tem os funções on e off? às normas EIA (525 linhas, 60 Hz,
adquirido em lojas que fornecem assis­
Isso auxiliaria poro mocrofilmor fotogra­ croma 3,575), não havendo, dessa for­
tência técnica a antenas de TV. Minhas
fias, por exemplo, utilizando um tripé ma, a mínima possibilidade de compati·
dúvidas são: por que �s oficinas que
poro segurar o câmero? bilização entre elas. A cópia pura e
adaptam os aparelhos de vídeo do pa­
Lauri Junges simples da fita gravada na Alemanha só
drão NTSC já não o transformam para o
lraí - RS. pode ser realizada por dois VCR1 pa­
padrão PAL M puro ao invés de PAL M
De acordo com o manual do tabri· drão CCIR. De outra forma, poderia ser
N'? Por que o cilindro que contém as
cante, a bateria do PV-5.500 tem dura· feita a transcodificação de normas, ser­ ·
cabeças de vídeo é inclinado?
ção em torno de 45 minutos quando se viço este executado pela Embratel no
A u g u s t o C e sar de Magalhães
utiliza a câmera acoplada ao gravador. Rio de Janeiro. Mesmo assim, para que
Guedes
Para duas horas de gravação deve-se a Embratel realize a transcrição é ne·
Brasília - DF.
utilizar baterias adicionais para todas cessário que a fita lhe seja enviada no
Muitos técnicos e laboratórios já
as funções do VCR, com exceção do formato U-Matic (3/4 de polegada), se· estão adaptando os aparelhos de vídeo
timer. Isso dá a comodidade de manu­ miprofissional.
padrão NTSC direto para o padrão PAL­
sear o VCR sem levantar do sofá, por M, apesar de que esse custo é um pouco
exemplo. A entrada do controle remoto Adquiri um vídeo-cassete Sharp, maior do que o da adaptação para
da câmera GX-88 sá permite acionar a mas continuei com meu antigo aparelho PAL-M N linha. Isso não foi feito ante­
pausa do gravador e reiniciar a grava­ de televisão, um Philips, com controles riormente porque a outra adaptação
ção posteriormente. A utilização da deslizantes. Comecei a observar q u e para PAL M M linha é bem mais rápida,
lente na posição macro independente do sempre que reproduzia alguma fita, a fácil, barata e exige menor conhecimen­
remoto, vai depender apenas da sensibi­ imagem ficava com a parte superior
.•
to técnico. O cilindro que contém as
lidade da própria lente. distorcida na tela da TV. Alguns técnicos duas cabeças de vídeo é inclinado por­
me informaram que os aparelhos de TV que a gravação dos sinais magnéticos
Philips, Philco e Telefunken apresenta­ de vídeo é feita em diagonal na fita,
Para que serve a tecla AFT, que vam esse tipo de problema no reprodu­ para se obter melhor qualidade de gra·
existe no meu vídeo-cassete? Comprei _ção. Assim, adquiri um televisor Semp vação, comparável à de fitas semi­
uma fita na Alemanha, mas quando fui Toshiba, por recomendação desses espe­ pro fissionais de maior largura.
reproduzir no meu aparelho não apare­ cialistas. Mos agora tenho um outro
ceu imagem, e nem tampouco som no problema: quando faço gravações em
televisor. Existe alguma forma de copiar velocidade mais lento, de seis horas, noto
essa fita, talvez usando um outro apare­ Pretendo comprar uma câmera paro
que durante o reprodução dessa fito no
lho com velocidade de gravação dife­ usar em meu vídeo-cassete Sharp e gos­
TV, os cores fogem do imagem. Será que taria de saber qual modelo se adapto
rente? ·
adiantou ter trocado meu televisor? melhor ao sistema de transmissão PAL­
Jaime Splettstoser Junior Albeni Alves Madureira
São Paulo-SP M nacional.
Rio de Janeiro · RJ.
José Roberto Galvão Teixeira
AFT significa Automatic Fine Tu· Acreditamos ser muito pouco pro­
Capão Bonito
nlng (Sintonia Fina Automática), cuja váv.el que o defeito a que se refere esteja
função é manter estável a sintonia do localizado no seu televisor. Primeira- As câmeros Panasonic, modelos PK-

14 - Vídeo

L
PERGUNTAS E RESPOSTAS
802 e PK-972, podem ou devem ser não ocorre com o outro modelo. Fiquei Tenho um vídeo-cassete Sharp na­
transformadas para o sistema de trans­ sabendo que o motivo é que a PK 805 se cional e de acordo com o manual de
missão PAL-M ou PAL"M N linha? Essas adapta melhor ao aparelho Panasonic instruções não devemos abrir o aparelho
cômeras são para amadores ou seu uso é 4000. Como não posso adquirir esse para limpar os cabeçotes mesmo que
mais profissional? , vídeo-cassete, existiria alguma forma de seja usada uma fita própria para esse
Flamarion Campelo Alves a da pt a r a cômera PK 805 ao meu fim. Será que terei de chamar um técnico
Santiago - RS modelo? sempre que precisar limpar o cabeçote?
Atualmente, as câmeras cujos cir­ Bartolomeu B. Santos Luiz Gonzaga Silvo
cuitos permitem uma melhor adaptação Salvador - BA Rio de Janeiro - RJ
para o padrão de cor PAL-M são as das
Não existe problema de compatibi­ Essa recomendação é válido duran­
marcas Sony e JVC. Não se esqueça de
lidade entre a câmera PK 805 e o VCR te o período de garantia do aparelho,
que qualquer uma delas, para ser aco­
PV-5.500. O que pode estar ocorrendo é por um ano, já que isso poderá acarretar
plada a um Sharp VC-851 O, necessitam
o posicionamento incorreto da chave o perda do garantia. No entonto, tecni­
ser acompanhadas por uma respectiva
remote do PV. 5.500, que deve operar camente não há maiores problemas em
fonte de alimentação (Power Supply ou
com a PK 805 na posição ON. Se a abri-lo e limpar o cabeçote, desde que
AC Adapter). Os modelos mais indica­
chave utilizada paro comutar a entrada haja alguma habilidade e experiência de
dos são HVC-2200 (Sony) e GX-S9U
do VCR para NTSC foi a chave remofe, quem vai fazer o serviço. Para maiores
(JVC). As Panasonic PK-802 e PK-972
isso poderá acarretar problemas. Caso o informações leio o matéria sobre limpe­
são câmeras amadoras ou domésticas,
defeito persistir com a chave remote na za de cabeçote publicado neste edição
assim como todas as Panasonic que
posição ON, procure. uma assistência de VI DEO News. Paro uscir o fito de
levam o prefixo PK. Sua adaptação para
técnica. limpeza, não é necessário desmontar o
PAL-M não é tecnicamente impossível,
mas comercialmente inviável, em virtu­ VCR.
de do tempo exigido para realizar cada
modificação. Por esse motivo, as assis­ Após a compra do meu vídeo­
tências técnicas de vídeo preferem nem cassete Panasonic PV-5.500, surgiu um
mexer nas câmeras amadoras, preferin­ ruído estranho durante a gravação e na
do fozer o chaveamento (transforma­ reprodução. Ou seja, nos comandos
ção) do vídeo-cassete para funcionar play/rec, play, pause, slow e search. Qual
com estas câm�ras. o motivo desse ruído e como posso
eliminá-lo? Quando aperto a tecla Search
Tenho um JVC HR-4000 e queria (para acompanhamento visual da ima­
saber se posso editar fitas desse grava­ gem), ouço um outro barulho intercalado
dor para um Sharp VC-85 1 O ou um no interior do VCR. Como solucionar
Philco PVC- 1 000, sem perder as cores esses problemas? Existe ainda um exces­
originais. O víde0<assete Panasonic ven­ so de brilho nas cores, após uma grava­
dido em Manaus já no sistema PAL M é ção e nem ajustando o tracking do apa­
original de fábrica ou foi adaptado por relho ou os controles de brilho da TV
técnicos? consigo resolver o caso.
Sérgio Carvalho Ramos Carlos Cesor C. De Almeida
Rio de Janeiro - RJ.
É possível, sá que a cópia de uma
Rio de Janeiro - RJ
fita dificilmente terá as mesmas cores É difícil definir esse tipo de defeito
da fita original. No entanto existe um baseando-se apenas no descrição de
acessório, o Vídeo-detailer, já produzi­ sintomas. A princípio, o "ruído estra­
do no Brasil, que pode auxiliar a melho­ nho" tonto pode ser um fenômeno nor­
rar a qualidade de uma cópia. Veja mais
Queria m uito ir a Manaus buscar u m
vídeo-cassete. S ó q u e tenho muito medo mal (se não estiver em ocorrendo pro­
detalhes na matéria sobre acessórios blemas de variação de velocidade) como
de avião e penso que se ele enguiçar no
nesta edição de VÍ DEO News. Os vídeo­ pode constituir-se em algum problema
cassetes importados vendidos na Zona ar não tem jeito de parar para consertar:
Assim, estou pretendendo ir de ônibus. E mecânico. Porém, é difícil encontrar um
Franca normalmente são adaptados pa­ vídeo-cassete totalmente silencioso. O
ra o sistema PAL M N' por técnicos, da possível trazer o vídeo da Zona Franca
dessa forma? Quantos dias demoraria a excesso de brilho poderio ser ocasiona­
região. Originalmente eles vêm no pa­ do por desajuste interno do seu VCR
drão americano de transmissão NTSC. viagem?
Mario Outra de Araújo referente ao nível de vídeo, o que não é
Conselheiro Lafoiete - MG. comum acontecer sem que alguém pro­
Há algum tempo adquiri um vídeo­ voque o defeito. O ajuste de trocking
cassete portátil Panasoriic PV-5.500 e Contanto que o custo do vídeo-cas­ nodo tem o ver com o nível de vídeo, por
posteriormente duas.cômeras Panasonic sete não exceda a cota de importação isso o melhor é consultor um técnico de
PK 752 e PK 805. A primeira é perfeita­ imposta pela Suframa, de 600 dólares confiança.
mente compatível com meu aparelho de FOB, não há problemas em trazê-lo de
vídeo, mas a que mais me agrada é a PK Manaus de ânibus, avião ou de qualquer
805, que não se adapta corretamente ao outro formo de transporte. Em geral, As cartas para esta seção devem Hr
aparelho: seu controle remoto não acio­ essa viagem de ânibus pode demorar de enviadas à Sigla Editora Ltda., revista VIDEO
na as teclas do meu vídeo. Outras vezes uma semana o dez dias, dependendo dos News, rua Alice de Castro, 60, Vila Maria·na,
ela se nega a iniciar uma gravação, o que condições dos estrados. CEP: 04015 • São Paulo - SP.

Vídeo - 15
Maio 196, fone (011) 222-2344: 110
BAHIA fitas VHS.
Audio Vídeo Clube l�ternacionol -
Salvador Os vídeo-clubes no Brasil Av. Euzébio Matoso 708, fone (011)
211-4345: 1000 fitas VHS.
Vídeo Clube do Brasil - R. 8 de Dezem­
bro, 137, fone (071) 247-5096: 1600 Canal 2 Discogrophy Vídeo Clube -
fitas VHS. R. Consolação 3557, fone (O11) 282-
691, fone (081) 326-0508: 750 fitas Vídeo Clube Nacional - R. Visconde de 8125 l 000 fitas VHS.
VHS. Pirajá, 365 B, fone (021) 247-1972; Cine Vídeo Internacional - R. Almi­
CEARÁ Vídeo Clube do Cidade - R. José de 2000 fitas VHS. rante Pereiro Guimarães 112: 1000 fi­
Alencar 59, fone (081) 222-5050: 700 Vídeo Clube Metwork - Travessa do tas VHS.
fitas VHS. Paço, 23, sala 906, fone (021) 252-
Fortaleza Free Time Vídeo Tope Clube - Av.
Vídeo Clube do Cidade - A�. Santos 1110: 400 fitas VHS. Pedroso de Morais 1107: 1000 fitas
Dumont 1179, fone (085) 224-6187: RIO DE JANEIRO Vídeo Shack do Bra1li - R. Visconde de VHS.
600 fitas VHS. Pirajá, 595, loja l 04, fone (021) 257- Home Vídeo Clube - R. Augysta
Miterói 7599: 1984 fitas VHS. 2690, cjto 328, fone (011) 64-0693:
DISTRITO FEDERAL Vídeo Clube do Cidade - R. Gavião l 000 fitas VHS.
Peixoto 182, loja 209, Center 4, fone RIO GRANDE DO SUL lmaglnavídeo - R. Cuba tão l 074,
(021) 710-5147; 500 fitas VHS. fone (011) 549-3337: 750 fitas VHS.
Brasília
Personal Home Vídeo Clube - QI 13
Petrópolis
Porto Alegre Magnum Vídeo - R. Alfredo Pujei 61,
Lago Sul (061) 224-4044: 300 fitas Vídeo Clube de Petrópolis - R. 16 de fone (085) 299-3439: 800 fitas VHS.
Internacional Vídeo Clube - R. Vigário
VHS. Março 90, si loja, fone (0242)42-2764:. Metrópoli1 Vídeo Clube - R. Padre
José Inácio, 263, cjto. 93.
300 fitas VHS. João Manoel 607, fone (011) 853-
Vídeo Co11ete Clube - R. Fabricio Pil­
Rio de Janeiro 6591: 500 fitas VHS.
lar, 40, fone (0512) 22-8573: 500 fitas
.
GOIÁS Canal 3 Comunicação e Produção em VHS. Vídeo ex R. Pamplona l 171, fone (011)
Vídeo Ltdo. R. México, 164, 2° andar, 287-3645: 500 fitas VHS.
Goiânio grupo 26/27, fone: (021) 221-5768; Omni Vídeo - Av. Faria Lima 1644,
Lofoiete Discos - R. 18, 508, fone (062) 1300 fitas VHS. SANTA CATARINA cjto. 12113, fone (011) 212-5507: 4000
225-3553. Eletronlc Vídeo Clube - R. do Rosário, fitas VHS e l 000 Fitas Beta.
159, fone (021) 221-6800: 400 fitas Florionópoll1 Retocam Vídeo Co11ete - R. Turiassu
VHS. Vídeo Center Clube - R. Artista Bitten­ 12, fone (011) 826-4662: 400 fitas
MIMAS GERAIS lnvídeo Vídeo Clube - Travessa do court, 28, loja 2: 30 fitas VHS. VHS.
Paço, 23, sala 906, fone (021) 252- Super 8 Shop Filme - Av. Faria Lima
Belo Horizonte 111O: 400 fitas VHS. 1644, loja 51, fone: (011) 815-9626
Vídeo Clube do Brasil - R. Tomé de Ipanema Vídeo Clube - R. Visconde de SÃO PAULO (aluguei) - 51O fitas VHS.
Souza 616, fone (031) 221-9877: 400 Pirajá, 580, sala 312, fone (021) 294- The Vídeo Show - Av. Juriti 190, fane
fitas VHS. 4946: 400 fitas VHS. (011) 549-3578: 700 fitas VHS
. Aroçotubo
Vídeo Home Club - R. Ceará 741. sala Mogno Vídeo R. Visconde de Pirajá, Vídeo Arte - Av. Faria Lima 1620,
Art Vídeo de Aroçotubo - Av. Luiz
303, fone (031) 226-2729; 300 fitas· 330, slloja, sala 308, fone (021) 287- loja 261: 500 fitas VHS.
Pereira Barreto 800, Centro, fone
VHS. 4449: 700 fitas VHS. Vídeo Cantinho do Luiz - R. Marechal
(0186) 23-8021: 400 fitas VHS.
Vídeoshop - Av. Cristóvão Colombo Rio: Vídeo Clube - Av Armando Lom­ Deodoro l O15 - São Bernardo do Cam­
Aroraquoro
64, loja 128, fone (031) 221-1638:. 200 bardi, 800, sala 208, fone (021) 399- po fone (011)44-0176: 185 fitas VHS.
Art Vídeo de Araroquora - Av. Espa·
0943: 1500 fitas VHS. Vídeo Clube do Bro1ll - R. Tucumã
fitas VHS (clube e locação). nha 508, fone (0162) 32-3225: 200
Vídeo Ploy Clube do Bro1il - R. Mar­ 527, fone (O11) 815-3248: 5000 fitas
fitas VHS.
quês de São Vicente, 52, fone (021) VHS; R. Tabapuã 1599, ltaim Bibi,
Ballru
PARANÁ 294-17 45: 500 fitas VHS. fone (011) 211-3037: 500 fitas VHS;
VBS Vídeo Bauru Service - R. Treze
Super Vídeo Clube do Bra1il - R. Conde Av. Europa 695, fone (011) 852-5613:
de Maio 8-16, sala 4, fone (O142)
Berbadote, 26, loja 119, fone: (021) 1000 fitas VHS.
Curitibo 24- l 0-34: 250 fitas VHS.
294-5844: 2300 fitas VHS. Vídeo Clube de Campo Belo - R. João
Tope Clube do Brasil - R. Padre An­ Véclio Clube de Bouru - R. Araújo
Vídeo Borro Clube - Av. das Américas, Alvares Soares 1387, fone (011) 531-
chieta 458, fone (041) 233-2592: 1600 Leite 16- l O, fone (0142)242-2959: 140
2300, fone (021) 399-9903: 1000 fitas 2615: 1100 fitas VHS.
fitas VHS. fitas VHS e 123 MTSC.
VHS Vldeo Clube Prive - R. Nilo 84, fone
Campinas
Vídeo Clube Atarl - R. da Passagem, (011) 287-4481: 1000 fitas VHS.
Vídeo Clube de Campinas - Av. Oro­
83, sala 411 fone (021) 542-4649: 600 Vídeo Clube Vídeocóudio - R. Sam­
PERNAMBUCO zimbo Maia 2030, fone (0192) 51-
fitas VHS. poio Viana 729, fone (011) 287-7393:
5394: 500 fitas VHS.
Vídeo Clube do Bra1ll - R. General 1200 fitas VHS.
Ribeirão Preto Vídeo Club R. Nilo 92, fane (011)
Recife Urquiza, 156, fone (021) 259-8594; Genius Vídeo Clube - R. Nélio Guima­
Privê Vídeo Clube - R. dos Navegantes, 1500 fitas VHS. 287-4488: 700 fitas VHS.
rães 362; 362 fitas VHS.
Vídeo Entertalnment Club - R. da
Santos Mata 20 l, fone (011) 881-5588
Art Vídeo Clube - Av. Conselheiro Vídeo Fiimei - Av. Faria Lima 1575,
Nébias 552, fone (0132) 35-5289: 400 s/loja 3B (aluguei): 1000 fitas VHS
Como escolher o seu vídeo-clube. fitas VHS. Vídeo Home Service - Av. Cidade
Vídeo Clube do Brasil - R. Carvalho Jardim 965, fone (011) 813-1586: 1100

1) Se existem fitas para


de Mendonça, 117 a 127, (0132) 35- fitas·VHS.
(qualidade inferior). 1437-350 fitas VHS. Vídeo Lond Clube - Alameda Jaú
o seu aparelho: no for­ 5) Se a ióia e"U mensali­ Vip Vídeo Clube - Av. Floriano Peixo­ 1583, fone (011) 282-1133; 200 fitas
mato VHS ou Beta. dade correspondem aos to 39 A, 2° andar. VHS
São Paulo
2) Se as fitas são ape­ serviços oferecidos en­ ·
Vídeo Shack - R. Dante Carraro 11O,
t\ctuol Vídeo-Cassete Ltdo. - R. Conc­ fane (011) 210-2893: 630 fitas VHS.
nas em NTSC ou Pai M trega a domicílio, esta­ salação 419: 600 fitas VHS. Vídeo Stor Clube - Av. Rebouças
N' com legenda em por­ cionamento, assistên­ AMS Cine Vídeo Som Ltdo. - R. Pedro 1441, fone (O11) 853-6757: 600 fitas
tuguês ou copiadas da Teixeira 13, fone (011) 542-5830: 300
cia técnica, etc. VHS.
fitas VHS. Vídeo Vld-Mlx Av. Cidade Jardim 245,
TV. 6) Quantas fitas podem Art Vídeo Clube de Sâo Paulo - R. fone (011) 280-0121: 1150 fitas VHS.
3) Se os filmes são re­ ser retiradas de cada Almirante Pereira Guimarães 220, fone
centes e se a qualidade vez e qual o prazo para (O11) 864-7090: l 000 fitas VHS; R.
Nilo 84, 1° andar, fone (011) 287-44-
das fitas é boa, sem a devolução. 88: 900 fitas VHS.
SERGIPE

riscos e chuviscos. 9) ·Verificar as condi­ Audio Vídeo Clube - Av. Estados


4) Se as fitas são origi­ ções do contrato antes Unidos 609, fone (011) 28C.-2322: Aracaju
6000 fitas VHS e 600 fitas Beta; R. Vídeo Clube do Cidade - R. João
nais ou se são cópias de assiná-lo.
Roque Petroni Junior l 089, loja 6, fone Pessoa 11, sala 3, fone (085) 222-
(011) 61-1137: 950 fitas VHS; R. 24 de 8396: l 000 fitas VHS.

16 - Vídeo
OS FILMES MAIS PROCURADOS
(São Paulo-Rio)

Ragtime - James Cagney, Arthur (Um Milionário Sedu­ On Golden Pond (Num Lago
1981, 100 minutos. tor) - Liza Minneli·. Dudley Dourado) - Henry Fonda,
Moore, 1981, 12° minutos. Katharine Hepburn, 1981,
Star Wárs (Guerra nas Estre­
Death Wish (Desejo de Ma­ 109 minutos.
las) - Carrie Fisher, Mark
Hamill, 1977, 121 minutos. tar) - Charles Bronson, Vin­ Excalibur - Nigel Percy, Nicol
ce nt Gardenia, 197 4, 93 Wi l l i a m s o n , 1 9 8 1, 175
Mad Max li - Mel Gidson,
minutos. minutos.
1982, 100 minutos.
History of the World - (His­ Private Benjam in (Recruta
Rocky 2 - Sylvester Stallone, tória do Mundo 1º parte) - Benjamin) - Goldie Hawn, Eil-
Tallia S h i r e , 1 9 79 , 179 Mel Brooks, Don de Louise, 1 e n B r e n n a n, 1980 , 120
minutos. 1981, 9 2 minutos. minutos.

Death Wish

Ragtime Arthur

17 - Vídeo
BUTIQUE
FITAS BETA ,

PARA ALUGAR. DE VIDEO


A T ronso Vídeo Serviços
Com o lançamento do vídeo­ Vídeo Ltdo. (SETN 702- conjur
cossete do Sony, no formato Beta, P - sobrelojo 92 - Brasília - DF) e!
muitos vídeo-clubes e lojas de alu­ ampliando os serviços do seu
guei que antes trabalhavam ape­ deo-clube e agora criou uma bL
nas com VHS estão começando o que de vídeo-cassete. Nessa I<
oferecer também fitas Beta. Uma serão comercializados oparelh<
dessas lojas é o Omni Vídeo (Av. acessórios e também fitas. M<
Faria Limo, 1 570, l º andor, conju­ além disso, o Tronso Vídeo cor
tos 1 21 1 3 - São Poulo-SP), que nuorá sendo um clube de vídec
iniciou um acervo de fitas Beta, fornecendo assistência técnico
com cerco de 300 títulos. As fitas proprietários de vídeo-cassetes.
podem ser alugados por um preço
que vario de Cr$ 800,00 o Cr$
1 .500,00 cada uma - dependen­
do do ano e do produção - e que
devem ser devolvidos à loja em ·
três dias.
ALUGUEL DE
...
APARELHOS
CAM ERAS Já existe no Brasil mais u1
opção paro o aluguei de víd1
cassetes. A Colortel (Av. Reb<
PAL M

ços, 3054, fone: (0 1 1 ) 2 1 1 -82
- São Poulo -SP) está instolon
A Hitochi do Japão, otroyés vídeo-cassetes de uso coletivo 1
de suo representante no Brasil po­ edifícios de apartamentos pelo !
ro sistemas de vídeo em circuito temo de ontenos, utilizando o <
fechado, o Kentec E letrôn ico nol 9. A vantagem dessa insto
Ltdo., de São Paulo, est6 introdu­ ção é que todos os moradores
zindo aqui os primeiros câmeros j6 prédio poderão assistir filmes si
convertidos poro o padrão de co­ que, necessariamente, tenham s
res PAL-M. A empresa trabalho próprio vídeo-cassete.
h6 oito anos como representante
do marco japoneso, tonto com O aparelho é instalado
equipamentos profissionais como portaria do prédio sendo mani�
domésticos, e oferece câmeros de lado pelo zelador. Desse moni·
v6rios modelos. Além do doeu-. sobe um cabo até as tomados
mentoção necess6rio poro o im­ antena onde é acoplada o T
portação, o Kentec fornece tam­ Então os sinais de vídeo-coss1
bém assistência técnico e instala­ são emitidos poro todos os apor
ção dos equipamentos. A empresa mentos. O aluguei do vídeo-cas!
funciono à ruo Alvorado, 1 035, te no Colortel pode ser feito ot1
fones ( 0 1 1 ) 542- 1 1 8 1 e 53 1 - 1 894, vés de três tipos de contrato q
Vila Olímpia, São Paulo. variam de um o três anos.

CURSO ,
Inaugurado no dia 22 de OL
, O VIDEO NA NOITE tubro, o "Hong Kong" é mais um
DE VIDEO coso noturna que utilizo o vídec
Os interessados em aprofun­ cassete. No vídeo-lounge, uma se
dar seus conhecimentos de video­ lo especial, estão instalados que
cassete podem aproveitar o curso tro aparelhos de TV, e o empresé
que o Núcleo Cultural Anísio Tei­ rio Moy Eost, proprietário do cose
xeiro est6 organizando. Serão dois pretende exibir shows de artista
· nacionais e estrangeiros . A Hori,
c u rsos de vídeo-tope, também
com aulas de linguagem e técnico Kong pretende ainda ser um espc
cinemotogr6fico, num total de 1 6 ço aberto poro o vídeo-arte e por'
aulas cada um. O preço do curso é as produtoras independentes d
de Cr$ 30 mil rio total, ou em vídeo.
quatro parcelas mensais de Cr$ Além dos shows, filmes comi
7.500,00, além de uma taxo de
"Performa nce", com Mick Jogge1
inscrição de Cr$ 1 .000,00. As ins­ e outros programas de produtora
crições podem ser feitos no R. musicais serão regularmente exibi
Fonte do Saudade 87, Lagoa, fo­ dos. A "Hong Kong" fico no alo
ne: (02 1 ) 286-0675 - Rio de Jo­ medo Ministro Rocha Azevedc
1 .052, · São Poulo7S P.
neiro-RJ.

1 8 - Vídeo
. , . .. ...

multi
video
multi
video

TERCEIRA
TV MODULAR
Uma das mais recentes novi­ DIMENSÃO
dades, para o consumidor norte­
americano de vídeo, lançada pela Qualquer pessoa que tenho
Sony, é o sistema Profeel. Como um vídeo-cassete em casa poderó
acontece com os equipamentos de assistir aos filmes e programas em
som, a empresa pretende com es­ terceira dimensão, sem ter que
se lançamento oferecer ao público alterar tecnicamente seu aparelho.
uma opção diferente: a compra de A 30 Vídeo desenvolveu um pro­
todo um conjunto de vídeci, que cesso que permite transferir as
inclui vídeo-cassete Betamax, sin­ imagens de filmes antigos, produ­
tonizador (que permite conectar zidos originalmente para ser visto
vórios VCRs), duas caixas acústi­ em terceira dimensão para fitas
cas e um televisor Trinitron, a em formato VHS e U-Matic.
última linha de TVs da Sony. Co­ Mos poro assistir a essas fitas
mo componente opcional, a fóbri­ é necessório ter óculos anóglifos
ca fornece também um rock, com de papelão - com lentes verme­
quatro rodinhas, que facilitam a lha e verde - também produzidos
colocação do conjunto na residên­ pela empresa, poro ser possível
cia e o seu transporte de um perceber os efeitos especiais das
cómodo para outro. cenas.

,
- Em novembro, o profesor Julio
VIDEO LIME Plaza organizou em São Paulo o
primeiro seminório de aspectos
- As vendas de videocassete ja­ gróficos em videotexto no Brasil,
poneses cresceram 53,4% este com o objetivo de desenvolver a
::ino, em relação ao ano passado, capacidade crítica na programa­
totalizando cerca de 900 mil uni­ ção de videotextos.
dades produzidas por esse país. - A Digital Equipamentos Eletró­
- A Matshushita, empresa eletró­ nicos, de Porto Alegre, e a Splice,
nica japonesa, produziró video­ de Sorocaba, venceram a concor­
cassetes na Alemanha Federal, rência pública aberta pela Telesp e
através de uma "joint venture" farão os primeiros video-textos pa­
com a Blaupunkt Werke, alemã. ra essa companhia.
- Walmor Chagas estó montando - Foi realizado em Cannes (Fran­
uma produtora independente para ça) o VII Mercado Internacional de
produzir programqs e filmes em Videocomunicação, para analisar
fitas de videocassete. O primeiro o transformação e evolução do
programa jó estó gravado e o ator mercado de filmes de videocasse­
principal é Stephan Nercessian. te, em pleno desenvolvimento.

NOVOS A

Nas galerias de arte também


hó espaço poro o vídeo-cassete.
EXPERIENCIAS
PROGRAMAS Isso é o que Guto Lacaz, artista
plóstico e arquiteto, mostrou no
FRANCESES suo exposição intitulado "ldéias
Modernas", feito em outubro em
Estó aumentando cada vez São Paulo. Guto instalou uma es­
mais o variedade de programas pécie de olho de vidro no parede,
em videocassete. Na França, por com uma câmera de vídeo escon­
exemplo, o Ópera de Paris decidiu dida do lado e foi gravando o
produzir e comercializar fitas de expressão do rosto das pessoas
videocassete das principais óperas enquanto observavam o estranho
que serão apresentadas na próxi­ olho. Depois, esse filme foi exibido
mo temporada. As primeiras o na mesma hora, no exposição,
serem produzidas serão "Tasco", poro surpreso dos visitantes que
de Puccini, e " Romeu e Julieta", não esperavam a gravação.
de Gounod. No final do exposição Guto
filmou ainda codo peça de arte
Além disso, também na Euro­ exposto e fez um documentório
pa, os filmes de Luís Bunel estão sobre o mostro. Essa é a primeiro
sendo la nçados em fitas, pré­ experiência do artista com vídeo,
gravodos, pela Polygram Vídeo. mos ele pretende continuar com
Eles poderão ser alugados ou en­ trabalhos desse tipo, junto com o
tão adquiridos pelo preço aproxi­ Grupo Olhar Eletrónico.
mado de 70 dólares (cotação de
novembro).

19 - Vídeo
. , . .

multi
vídeo
multi
vídeo

, -
,

FITAS PRE-GRAVADAS O VIDEO EM DISCUSSAO


Enquanto alguns países apro­ do país.
NACIONAIS vam e incentivam o uso do vídeo­ Jó em Tonzônio, no Áf1
cossete, outros tentam impedir foi completamente proibido o
Mais uma produtora de filmes acervo. Dentre os títulos adquiri­ seu desenvolvimento. Em Cingo­ trodo de fitçis e aparelhos dE
estrangeiro preparo-se poro entrar dos estõo os clóssicos Hello Dolly, puro, por exemplo, o empresa deo-cossetes, antes permi
no mercado b�osileiro de vídeo. Butch Cossidy, A Noviço Rebelde, americano l ntermognetics estó apenas com outorizoçõo do Mi
Depois de Worner, agora é o CBS Guerras nos Estrelas e muitos mu­ instalando uma fábrica poro pro­ tério dos Finanças. No ento
que deve lançar, no começo de sicais. Os filmes serõo legendados duzir vídeo-cassetes, fitas e com­ agora nem com essa permissõ•
1 983, fitas com os filmes produzi­ ·em português. A CBS pretende ponentes poro microcomputado­ produtos podem entrar, numa
dos nos EUA pelo 20th. Century ainda comercializar cartuchos de res, incentivado pelo governo, que totivo de ocobor com o comé
Fox, de quem adquiriu todo o vídeo-games no Brasil. pretende promover esse setor. E, pirata, num país que nem se<
segundo o empresa, Cingopuro é o , tem estações de televisõo. As'
local ideal poro produzir artigos de todos os fitas e aparelhos
vídeo-cassete devido ao seu porto tentarem entrar no país daqui �
1, livre e ao espírito empreendedor o frente serão apreendidos.

FUTEBOL EM
FITAS
Poro os fõs de vídeo-cassete e Jó o Flamengo também d
de futebol hó ótimos novidades. diu produzir fitas com os gols n
Uma delas é o fito pré-gravado recentes do time. Só que, m
documentando o vida de Edson coso, elos nõo serõo comercioli
Arantes do Nascimento, Pelé, e dos, apenas distribuídos poro
suo trajetória no futebol. A fito grupo selecionado. � que fo
feito por uma produtora america­ porte de uma promoçõo de ven
no tem 60 minutos de duroçõo e de prédios poro escritórios chor
mostro os principais lances e gols dos "Flamengo Park Towers" •
do jogador e também suo contri­ serõo oferecidos aos interesso•
buiçõo nos Copos do Mundo. pelos apartamentos.

indústrias prejudicados com o r


OS JAPONESES dido, comentou que esse siste
reduziró os importações em ce
PREOCUPAM de 30%.

O governo francês, preocupa­


do com o invosõo comercial dos
aparelhos de videocassete japone­
ses, impôs uma série de medidos
de controle aduaneiro poro conter
o entrado desses produtos no país.
Uma delas exige que cerco de
95% dos produtos vindos do Ja­
pão terõo que passar obrigatoria­
A TV DE PULSO mente pelo cidade de Poitiers, lon­
ge dos rotos comerciais normais e

À primeiro visto parece um


com um atendimento, precório no
A TV de pulso foi lançado no alfândega. Dessa formo, os mer­
relógio digital normal, com colen­ Japão pelo Seiko, que desenvolveu codorio s i mportados terõo um
dório e alarmo. No entonto, quan­ uma novo tela de TV de cristal grande atraso até serem liberados
do se aperto um dos botões surge líquido, ao invés do tubo de raios poro o comércio.
uma pequeno tela no lugar dos catódicos usado normalmente. Antes, produtos como video­
mostradores de hora, e o relógio Poro montar o aparelho, segundo cassetes e televisores podiam pas­
transformo-se numa TV preto e o indústria, sõo necessórios 20 sar livremente pelo alfândega em
bronco, capaz de receber todos os engenheiros que ligam os 32 mil qualquer aeroporto ou porto do
canais de VHF e U H F . Mos os peços microscópicos poro gerar o país. Essa medido estó causando
novidades não param aí: depois de imagem. Poro funcionar o FM é polêmico entre os comerciantes e
apertar outro botão, o relógio preciso ligar ainda um fane de os fabricantes. A Sony, uma dos
transformo-se ainda num ródio ouvido, que s�rve também como
FM. antena poro o ródio e o TV.

20 - Vídeo

------- ------- -- - - · --___,,,--------·


-, - ------·-
,"1e;;
____ --

CADA UM - DOS
TR�S APARELHOS
. · NACIONAIS DE
VfD.EO-CASSETE
· POSSUI SUAS
·.CARACTERfSTICAS
E RECURSOS
PRÓPRIOS .
. SHARP E PH ILCO, .
. . COM FORMATO ·

DE FITA VHS, E
SONY COM O
FORMATO BETA, . .
APRESENTAM
DIFERENÇAS DE
UTI LIZAÇÃO ENTRE
SI, DETALHES . QUE _

�� O CONSUMI DOR
DEVE OBSERVAR
ANTES DE ESCOLHER

22- Vídeo
O
videocassete foi sem
dúvida a grande novida­
de no mercado nacional Controle remoto:
de aparelhos eletrônicos
em 1 982. Sõo três as
no Philco, são
marcas j6 disponíveis - Sharp, Sony e oito as funções
Philco - as três com particularidades deste acessórid.
que as diferenciam, inclusive no preço. A
escolha de uma delas, portanto, deve ser
cuidadosa, levando em conta diversos
fatores, desde a disponibilidade financei­
ra do comprador até os recursos técnicos
que cada aparelho oferece.
Os três videocassetes nacionais sõo
de mesa, ou seja, apropriados para o uso
em casa, gravando programas da televi­
sõo comercial, reproduzindo fitas pré­
gravadas (que podem ser importadas,
alugadas ou· emprestadas em vídeo­
clubes) ou mesmo fazendo gravações
dentro de casa, com uma cõmera aco­
plada ao vídeo. Ligado ao televisor e à .
antena externa da residência, o VCR
(videocassete recorder) pode proporcio­
nar muitos momentos de lazer que com­
pensam o investimento, ainda elevado.
O mercado brasileiro ainda nõo dis­ termos de qualidade de imagem na re­ Isso porque, no mundo inteiro, as marcas
põe de modelos partóteis, que podem ser produçõo, embora . isso seja difícil de que odotaram o formato VHS se popula­
usados com maior facilidade para grava­ precisar, pais depende de vórios fatores rizaram muito mais rapidamente. Assim,
ções externas com cõmera e facilitam (como a qualidade do televisor, os ajus- os produtoras de filmes norte-america­
sua colocaçõo em casa, quando se quer nos, que sõo as mais importantes, distri­
par exemplo mud6-lo de lugar. Por isso, é buem a maior parte de seus produtos em
importante levar em conta as dimensões VHS, para abostecer um mercado onde
do videocassete e do móvel onde ele ser6
colocado, próximo à televisõo. O modelo Diferença básica: os vídeos desse formato sõo maioria
(pesquisas recentes mostram que nos
da Sony é o maior deles: possui 49 EUA atualmente 62% dos vídeo-cassetes
centímetros de largura (os outros dois o formato da fita. sõo VHS).
têm 43 cm) e pesa 1 6,5 quilos (contra Preocupada com isso, a Sony fez um
1 1 ,5 do Sharp e 9kg do Philco). acordo com uma dessas produtoras, a
Mas h6 outra diferença fundamental Womer, paro lançar no Brasil, juntamen­
que distingue o vfdeo da Sony, o Beta­ tes tanto da TV como do VCR, a sintonia te com seu aparelho, fitas de formato
max: o formato da fita. As fitas Beta, dos canais na regiõo etc.). Beta, contendo os filmes lançados par
criadas pela Sony, sõo menores que as Outros, no entanto, acham que os essa empresa nos EUA. Essas fitas estõo
de formato VHS, utilizadas tanto pela fitas Beta sõo um obstóculo ao usuório começando a. chegar às lojas e vídeo-clu­
Sharp como pela Philco. Isso facilita, por de videocassete. Pelo menos par enquan­ bes. Além disso, fitas Beta virgens j6
exemplo, a formaçõo de uma videoteca. to, o grande maioria das fitas pré­ podem ser encontradas par quem quiser
Segundo alguns técnicos, inclusive, o gravodos existentes no Brasil é de forma­ g rovar programas do TV com um
formato Beta é superior ao VHS em to VHS, incompatível com o Betomox. Betamax. e

Vídeo - 23
Os três modelos de vídeo brasileiros
são baseados em aparelhos jó lançados
no Exterior e foram modificados para o
Brasil, gravando e reproduzindo no pa­
drão de cores brasileiro (PAL-M). Origi­
nalmente, todos eles funcionavam no
sistema NTSC, usado pelas emissoras de
TV japonesas e americanas. Como a
maioria das fitas pré-gravadas, até agora
existentes, também é produzida nesse
padrão de cores, as fóbricas tiveram que No teclado, está outra
criar um sistema de conversão: quando diferença entre os
se reproduz fitas em PAL-M, os apare­ três VCRs nacionais.
lhos funcionam nesse sistema; quando a Phílco e Sharp têm
fita estó gravada em NTSC, o VCR teclas soft-touch,
transcodifica esse sinal para permitir a enquanto o Betamax
reprodução normal em cores (caso con­
usa um sistema
trório, a imagem sairia em preto e bran­
co). Um detalhe: nos vídeos Sharp e mecânico-eletrônico.
Philco, a conversão do padrão de cores é
feita através de uma chave específica
para isso; no aparelho da Sony, essa avançar ou retroceder a fita com acom­ uma fita, a pallsa permite congelar a
conversão é automótica. panhamento da imagem na tela. No imagem na tela como se fosse um slide,
Ainda não existem câmeras de vídeo modelo da Sony, as funções do controle para observar melhor algum detalhe da
de fabricação nacional mas, para quem remoto são três: Pausa, com congela­ cena ou quando se quer sair da sala por
dispuser de uma importada, os três VCRs mento de cena (freeze), e o sistema alguns instantes. No Sharp, e no Philco
brasileiros oferecem a possibilidade de Betascan de avanço e retrocesso da fita só se pode congelar a imagem quando a
conexão com câmera. Para isso, é preci­ com acompanhamento visual. No Sharp, fita tiver sido gravada em velocidade
so comprar também um acessório - o o controle remoto também tem pausa, superlenta (EP). O aparelho da Sony tem
Power Supply ou AC Adapter - que mas a localização visual de trechos da essa função em qualquer velocidade.
permite o acoplamento entre os dois fita - através do sistema Video Search Avanço e Retrocesso da fita - São
aparelhos (câmera e gravador) e serve recursos utilizados quando se quer locali­
como alimentador da câmera, cujos mo­ zar um determinado tretho da fita sem
delos comerciais só funcionam acopla­ acompanhamento de imagem. No apare­
dos a um vídeo-cassete portótil. Gravação com cdmera, lho da Philco, ao se acionar uma dessas
Quanto à operação em si, a primeira teclas ( REW ou F. FWD) a fita gira a uma
diferença entre os três vídeos nacionais s6 usando adaptador. velocidade dez vezes maior que a nor­
estó no teclado: enquanto Sharp e Philco mal. No Sharp, essa velocidade é nove
possuem teclas soft-touch, que a um leve vezes maior. No Sony, o avanço é
toque entram em funcionamento, o Beta­ também dez vezes mais rópido.
mci>< da Sony tem teclas mecânicas, - só é possível na função Avanço. Localização Visual - Nos três vídeos
que acionam um sistema eletrônico. Os Neste caso, não se pode "procurar" um nacionais, é possível procurar trechos da
três podem também ser operados através trecho da fita que ficou para trós acom­ fita acompanhando a imagem na tela.
do controle remoto com fio, fornecido panhando a imagem na tela. No Betamax, da Sony, isso pode ser feito
junto com o aparelho. Mas também há Outras diferenças de operação nos de duas formas: através do sistema Be­
diferenças nesse item. três vídeo-cassetes nacionais: tascan, que funciona acionando-se ao
O controle remoto do Philco é o mais Pausa - Trata-se do recurso que permi­ mesmo tempo as teclas Play e Rewind
completo, com todas as oito funções do te interromper uma gravação quando, (ou Fast Forward) e oride a fita gira dez
teclado: Play. Stop, Avanço, Retrocesso, por exemplo, se quer evitar os intervalos vezes mais rapidamente, e através da
Pausa, Record e o Visual Search, que faz comerciais da TV. Na reprodução de tecla Fast Play, em que a velocidade é
apenas três vezes maior. Neste caso,
pode-se acompanhar a imagem com
mais atenção, observando detalhes que,
numa velocidade muito alta, às vezes
não são percebidos.
No aparelho Philco, há o sistema
Visual Search, duas teclas de avanço e
retrocesso que fazem a fita girar dez
vezes mais rapidamente. No vídeo da
Sharp, o acompanhamento da imagem
também é possível, através do sistema
Video Search.
A velocidade de rotação da fita de
vídeo - para gravação ou reprodução -
estó diretamente ligada ao seu formato.
O timer do Sharp No sistema VHS, a rotação pode ser feita
pode ser programado em três velocidades: SP (normal, equiva­
lente a duas horas de duração numa fita
com até sete dias
de 1 20 minutos), LP (velocidade lenta,
de antecedência;
que equivale a quatro horas com o mes­
no Sony, esse mo tipo de fita) e EP (superlenta, ou seja,
.,
período é de três
dias; no Philco,
são dez dias.
1
seis horas de duração). No formato Beta,
as velocidades (Beta 1, li e I l i ) não são
exatamente iguais às do VHS, porque o
sistema de rotação da fita dentro do
videocassete é diferente.
Os três vídeos nacionais têm diferen­
ças de operação de acordo com a veloci­
dade da fita. Os aparelhos Sharp e Philco
gravam e reproduzem e.m SP e EP (duas e
seis horas) e possuem chaves que fazem
essa seleção na gravação. Na reprodu­ No Sharp, a
1 ção, a seleção é autom6tica. J6 a Sony entrada da
padronizou a velocidade de gravação do fita é frontal;
1 1
i Betamax para Beta I l i , a mais lenta no nos outros dois
sistema Beta, que equivale a três horas modelos, ela é
de duração numa fita L-500. Assim, este colocada na
aparelho grava sempre na velocidade parte superior
Beta 1 1 1 . Na reprodução, tanto de fitas do gabinete.
gravadas em Beta li ou I li, o vídeo-casse­
te faz automaticamente a comutação de
velocidade e reproduz normalmente (a
velocidade Beta 1 j6 foi praticamente
tecla Audio Dub, que permite alterar a com um relógio digital, marca-se dia
abandonada pela Sony). hora e o tempo de duração do programe
trilha sonora da fita gravada, inteira ou
apenas em alguns trechos. a ser gravado. No Philco, o relógio fun·
O timer, ou programador, é disponí­ dona também como contador da fita
Em cada aparelho, vel nos três aparelhos, mas com diferen­ Nos outros dois modelos, h6 um conta·
ças de recursos. No Sharp, pode-se pro­ dor numérico igual aos dos gravadorei
duas velocidades. gramar a gravação de um filme ou show de som. O contador é o recurso qu1
da TV, por exemplo, com até sete dias de permite selecionar trechos da fita que s1
antecedência. No Sony, esse período é quer assistir e, acionando-se as teclas d1
Em termos de recursos, outra dife­ de três dias, e no Philco a programação avanço ou retrocesso, localizar mais fa.
rença entre os· três vídeos brasileiros é a pode ser para até dez dias. Nos três cilmente esses trechos.
possibilidade de dublagem. Somente o modelos, o timer funciona de forma se­ Ao se programar uma gravação
Betamax tem esse recurso, através da melhante: através de teclas específicas e porém, deve-se levar em conta a fite
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

utilizado. No Betomox, utilizando-se uma


fito L-830, é possível gravar até cinco
horas no mesmo fito, no velocidade Beta
I l i . Nos vídeos Shorp e Philco, usando
uma fito T-1 20, é possível gravar duas
horas no velocidade normal (SP) ou até
seis horas (em EP).
Essa diferenço tem uma conseqüên­
cio. Quando se gravo em velocidade
superlento (EP), pode haver perda no
qualidade do imagem. Esse procedimen­
to geralmente é usado como medido de
economia: nessa velocidade, pode-se.
gravar até dois ou três programas numa
mesmo fito.
No mercado brasileiro, atualmente
existem três tipos de fito virgem em
formato Beta: poro 90 minutos de dura­
ção (modelo L-250), 1 80 minutos (L-500 )
e 300 minutos (L-830). As fitas VHS
geralmente podem ser encontrados em
dois modelos: T-60 (uma hora) e T- 1 20
(duas horas).
Finalmente, o preço. Os planos de
pagamento váriom de acordo com o loja,
havendo até mesmo o possibilidade do
consórcio. Nos lojas, o Shorp estava
sendo vendido em novembro, à visto, por
cerco de Cr$ 320 mil. O aparelho do Sony
é um pouco mais coro: cerco de Cr$ 380
mil. Quanto à Philco, quando anunciou o
início dos vendas de seu videocassete
· poro o final do ano, o preço previsto era
de aproximadamente Cr$ 360 mil.
ITEM SHARP SONY PHILCO

MODELO VC-8510 SL-5400MD PVC-1 .000

DIMENSÕES (cm)• 43 X 37,5 X 14 49,3 X 37,6 X 16,2 43,5 X 35,l X 14,5

'1 1 1 ,5 16,5 9
, PESO (kg)
1
Gravação em PAL-M; Reprodu­ Gravação em PAL-M; Reprodu- Gravação em PAL-M; Reprod1
PADRÃO DE COR ção em PAL-M e NTSC, com ção em PAL-M e NTSC, com ção em PAL-M e NTSC, co
chave manual para comutação. comutação automática. chave manual para comutação

1 ' FORMATO DE FITA VHS Beta VHS


1.
CONSUMO (watts) 48 . 44 35

1 10 a 240 volts (tolerância de


1, VOLTAGEM 120 volts/60 Hz 1 10 a 220 volts/50 a 60 Hz.
10%), 50 ou 60 Hz.

VHF: canais 2 a 13; UHF: canais VHF: canais 2 a 1 3 ; UHF: canais VHF: canais 2 a 1 3 ; UHF: caru
RECEPÇÃO DE CANAIS
14 a 83. 14 a 83. 1 4 a 83.

SELETOR DE CANAIS 12 teclas para VHF e UHF 8 teclas para VHF e UHF . : 1 2 � para VHF e UHF

TEMPO MÁXIMO 2 horas (velocidade SP); 6 horas


4,5 horas, com fita L-750
2 horas (SP); 6 horas (EP), co
DE GRAVAÇÃO (EP), com fita . T-120. fita T-120.
Beta III (4,5hs) na gravação; Be­
SP (normal), LP (lenta, apcru
ta II (3hs) e Beta III na reprodu­
VELOCIDADES SP (normal) e EP (superlenta). para reprodução) e EP (supc1
ção: Tempos válidos para fitas
lenta).
L-750.

SOM Monofônico Mórlofôruco · . Monofônico · .


• '

' 1 TECLADO Soft-touch Mecânico Soft-touch

Programação até 7 dias de ante- . Programação até · 3 dias de ante- Programação até 1 O dias de ant•
· TIMER
cedência cedência c�ência

PAUSA Sim Sim Sim

CONGELAMENTO Sim, apenas com fitas gravam


DE IMAGEM Sim, nas velocidades SP e EP. Sim, em Beta II e Beta III
em EP.

AVANÇO E RETROCESSO 9 vezes a velocidade normal lO vezes a velocidade normal 1 O vezes a velocidade normal

1 O vezes a veloé:idade . norma


9 vezes a velocidade normal, apc- 3 ou 10 vezes a velocidade nor- através das teclás. Viàual Scai'cli
LOCALIZAÇÃO VISUAL nas em Avanço. mal, em Avanço ou Retrocesso em Avanço e Rctroceuo, apcna
em EP. . •. ·· · � . "
ENTRADA DE CÂMERA Sim, através de adaptador. Sim, através de adaptador Sim, através de adaptador.

Sim Sim Sim

Com fio/4 funções: Pa�sil. Ço_n� . �m · fio/8 funções: Play, ·. Stai


Com fio/3 funções: Pausa, Con­
gelamento de Imagem, Avanço e. e Gravação, Av;mço, . Re:P"oceasc
Retrocesso (ambos com Aconipa- ' Pausa e · �ção V�Wd eii
CONTROLE REMOTO gelamento de Imagem e Avanço
fll com Acompanhamento Visual.
lll �ento Visual na· tela). Avanço .e Rctroce11o. ,
� \ .
<
l.J
...
i:.: Dublagem, Entrada de Microfo­
IQ Parada Automática da Fita, Re­ Parada Automática da Fita, Re·
ne, Relógio Digital, Contador de
:: bobinamento Automático da Fita,
Fita, Parada Automática da Fita,
bobinamento Automático da Fita
fll Relógio Digital, Contador de Fi­ Relógio Digital/Contador de Fita,
OUTROS RECURSOS Controle de Umidade, Ajuste de
8
lll
ta, Controle de Umidade e Ajuste
Imagem (tracking) e Regulador
Controle de Umidade e Ajuste de
11-t de Imagem (tracking). Imagem (tracking).
Automático de Voltagem.
fll
<

1· ,
Q
o
lll
z Controle Remoto, Fita Virgem
i:.: Controle Remoto, Fita VHS Vir­ Betamax, Dois Conectores de Fita gravada com instruções, Fitll
fZ gem, Cabo de 300 ohm, Cabo de Antena, Conector F-IEC, Cabo Virgem VHS, Controle Remoto,
i2
ACESSÓRIOS FORNECIDOS 75 ohm, Adaptador de Antena, de 75 ohm com conectores tipo F Cabo de 300 ohm, Cabo de 75
•O Marcador de Canais e Transfor­ (2 metros), Cabo de 300 ohm e ohm e Transformadores.
tJo mador. Marcador de Canais.
�i:.:
fZ PREÇO Cr$ 320 mil Cr$ 389 mil Cr$ 360 mil (sujeito a alteraÇões).
z
...

• largura x profundidade x altu1


28 - Vídeo
CONHEÇA ESTES PEQUENOS
APARELHOS. ELES PODEM
MELHORAR SEU EQUIPAMENTO.

MAIS OPÇÕES, PARA


AMPLIAR OS �

RECURSOS DO VIDEO

Som e imagem podem ser bastante melhorados. Alguns funcionam ligados à TV e o vídeo-cassete

uem adquiriu um ví­

Q
ções. Mos boa porte deles jó começou o tórios de vídeocassete, e que são fabrica­
deocassete para o la­ ser produzido no Brasil, facilitando assim dos no Brasil.
zer - mesmo apenas suo aquisição. Os primeiros modelos,
poro assistir aos filmes lançados hó um ano, eram mais voltados Videocletaller - Uma preocupa­
preferidos ou gravar ao uso de técnicos ou laboratórios de ção poro quem pretende copiar uma fita
programas do TV comercial - logo vídeo. Os fabricantes se surpreenderam é com relação a sua quolidode. Durante
começo o sentir falto de mais recursos, com o rapidez com que os consumidores a gravação da cópia se perde alguns
além dos originais do aparelho. Dessa começaram a se interessar pelos acessó­ traços finos, responsóveis pela nitidez do
forma, assim como ocorre com equipa­ rios. Jae Sung Yoon, diretor da Micro imagem - a "granulação" - geralmen-
mentos de som, é possível ir ampliando Contrai, uma dessas indústrias, comenta: te também hó perda de qualidade do
os possibilidades de uso do vídeo­ - No princípio nossos vendas eram som. Assim, muitos técnicos e agora
cossete, complementando-o com peque­ qpenas para profissionais. Agora os par­ particulares, estão usando o Videodetai-
nos acessórios. Esses oporelhinhos dão ticulares que usam o vídeo para lazer jó ler para manter o móximo de qualidade e
uma série de novas opções à gravação e são responsóveis por 40% do nossa co­ nitidez também na cópia. Um exemplo
à reprodução de fitas, como: adaptação merciolizacão. muito usado pelos fabricantes, para mos­
de uma camaro o um vídeo de mesa que Assim, com o aumento do procura, trar os efeitos do Videodetailer, é o
não tenha essa entrado. Ou, então, pro­ muitos fabricantes como o Canal 3 Vídeo seguinte: primeiro eles reproduzem uma
porcionam efeito de som estereofónico Clube, ampliaram suas opções de mode­ imagem (um gramado, por exemplo) gra­
no reprodução de uma fito, além de los, passando de cabos e bolsas para vado com a ajuda de um acessório. Em
muitos outros usos. vídeos portóteis, poro o produção de seguida, mostram a mesma cena numa
No Exterior existem dezenas de acessórios mais complexos. São estes os fita copiada sem ele. Nesta cópia, o
acessórios desse tipo com inúmeras fun- acessórios mais procurados por proprie- gramado fica parecendo um asfalto ver- 9)

Vídeo - 29
se dois aparelhos de vídeo cassete: urr
.que reproduz o fito original e outro quE
gravo uma cópia. Só que o maioria dai
fitas pré-gravados tem um sinal onticópic
colocado pelo produtora, justamente po·
ro impedir que sejam gravados. Coso �
copie uma fito sem ter-se eliminado essE
-
sinal, durante o reprodução a imagem de
cópia opresentoró problemas de sincro·
LOCK
nismo (a imagem não póra na tela, ficc
"saltando" vertical ou horizontalmente)
Assim, utilizando o Videoguard, o sina·
1 / anti-cópia é eliminado durante a grava·
1 ção da fito, permitindo copió-lo.
Videoguard: permite copiar fitas.
Esse aparelho pode ser utilizado oin
do, poro corrigir o imagem do r�rodu·
tl) de, sem detalhes e com pouca nitidez - fazer. No reprodução ele é conectado ção do próprio fito pré-gravado. � que à!
ou seja, com maior granulação. entre o videocassete e o televisão. vezes, o sinal anticópia é tão forte quE
chego o prejudicar o reprodução do pró
Poro o gravação ele é ligado em até Vlcleoguard - Ele é usado poro
prio fitei original, deixando o imagem corr
três aparelhos de videocassete depen­ permitir o cópia de uma fito pré-gravado.
os mesmos problemas de sincronismo
dendo. do número de cópias que se vai Esso duplicação de fitas é feito usando-
Assim, o Videoguord, pode ser usodc
poro aliviar o excesso de sinal mognéticc
anticópia do fito pré-gravado. Ou oindc
corrige o reprodução de uma fito QUE
tenho sido copiado de outra com sincro·
nismo alterado.

Nos Estados Unidos esse acessóri<


não pode ser utilizado poro cópias, jó qu1
os leis de direitos outorois não p'ermitem
Assim nos EUA ele é usado como Stobili
zer. Ou seja, legalmente apenas corrigi
os problemas de sinal de uma fito pré
gravado.

Quando for utilizado poro cópias, e

1
1 Videodetailer, acessório /usado na cópia de fitas, permite melhorar a qualidade da imagem reproduzida.

30 - Vídeo
O Videoprocessor é
usado para a
cópias de fitas
pré-gra vadas. Com
ele, é possível
alt&rar (ou mesmo
corrigir) a
intensidade das
cores, permitindo
até uma cópia de
melhor qualidade
que a fita original,
segundo os
técnicos.

Videoguord deve ficar ligado entre dois Quando ele é usado poro eliminar o sinal Control e outros, esse transformador vem
aparelhos de vídeo-cassete - um que anti-cópia na reprodução, deve ficar en­ integrado ao próprio aparelho.
reproduz o fito pré-gravado e outro que tre o vídeo-cassete e o televisor. O Video­
gravo o cópia. Ele permite que faço até Vlcleoprocn1or - Quando se quer
guard produzido pelo Canal 3 Vídeo
três cópias de uma mesmo fito, simulta­ dor çores mais fortes o uma cópia, pode
Clube precisa de um transformador de se adaptar o Videoproce$SOr. Com .ele-é
neamente. Nesse coso uso-se um vídeo­
cossete poro reproduzir enquonfo outros energia ligado à corrente elétrico, para possível regular o intensidade dos cores .
três grovol'11 cópias. alimentó-lo. Jó nos modelos da Micro bósicos do imagem (vermelho, verde ee

Vídeo - 31
i1
. li' Quando
o Banco faz ••

ma1S, POWEll

1,1
• OH

1
Os serviços que um
1'
1 1: banco presta a seus clientes

1
1
são os produtos que ele tem
Videofader, útil para se editar fitas, clarear e escurecer cenas.
i para oferecer . Devem ser
:
pe rfeitos, eficientes e rápidos . l)omorelo) aumentando ou diminuindo to- quando vai entrar o comercial e clareio-
º Banco Real tem esses nalidades. Bosta poro isso, regular º se novamente no retomo do programa.
, botão do acessório antes de iniciar o
produtos. Porque ele e um operação. o ideal poro quem não tem A ligação do Videofoder é seme­
banco que vive aperfeiçoando muito prótico, é gravar um trecho experi-
_
mentol do fito, com os cores que se quer
lhante aos demais acessórios, e fico entre
. os dois aparelhos de vídeo; quando se
seus serviços. acrescentar ou diminuir e somente depois quer editor uma fito (um vídeo reproduz e
de aprovado, é que se gravo o fito o outro gravo os trechos escolhidos), o
Ser Cl'1ente do Banco definitivamente. Quando essa gravação videofoder ajusto os vórios cenas edi­
,
Real e trabalhar com um é bem feita, a cópia pode sair com cores tados.
··
���:;1��� 1��C
idas do que 0 fita pré-gro-
banco que facilita tudo para g Videoe1téreo - Atualmente jó exis­
você. E no Banco Real você tem alguns aparelhos de videocassete
O Videoprocessor também vai co­ importados com som estereofônico. No
encontra tudo o que precisa nectado entre um videocassete que re­ entonta, o grande maioria continuo com
em todas as agências. Desde produz e um outro que gravo o cópia. Ou som monofônico. Assim quem pretende
dor efeito de som estéreo no seu vídeo­
então poro fazer mais cópias, se uso
uma Caderneta de Poupança apenas um vídeo poro reproduzir e ou­ cossete pode usar o Videoestéreo, que
age como sintetizador de som, ou simu­
até um Crédito Di reto. tros três, no móximo poro gravar, inter­
lador de estéreo. Ele vai ligado no saída
calando-se o Videoprocessor.
O Banco Real financia de óudio do vídeo (audio out) e num
amplificador normal de som, que por sua
sua viagem, seu carro, Videofader Quando se estó gra­
- vez é conectado a duas caixas acústicas.
vando trechos de vórios programas nu­
sua televisão, seu vídeo ma só fito, ou então editando os cenas No entanto esse acessório tambéro
cassete, sua geladeira, de uma festinha grovodo com cômero de pode funcionar adaptado direto à TV
vídeo é possível deixar os cortes no quando se quer assistir a algum progra­
o dentista, o médico e, ainda, gravação, mais naturais. Poro isso uso-se mo com efeito de som estéreo. Nesse
1. o dinhei ro que você precisa o Videofoder, que escurece o imagem caso, suo ligação é diferente: ele seró
devagar até elo desaparecer e quando conectado na saído de fone df' ouvido,
com urgência. for iniciar o outro cena diferente cloreio­ em televisores que jó tenham esse recur­
Tudo na hora, sem se lentamente o imagem até elo retornar so. Quando ·não existe essa ' saída, é
por completo. Este aparelho também é necessório adaptó-la. Depois, o Videoes­
complicações, com juros útil poro cortar os comerciais do TV num téreo é ligado normalmente ao amplifica­
menores e 1 00 °/o de programo jó gravado: se escure o cena dor e às caixas acústicos.

financiamento.
Sempre que você pensar
nesse problema, escolha as
soluções do Banco Real.
Elas estão em cada uma de
nossas agências como um
produto na pratelei ra.
Perfeitas e descomplicadas.

BANCO REAL
o banco que faz mais por seus �lientes. Videoestéreo : serve como sintetizador, simulando o som estéreo.
Vídeo Audio Switch - Com esse o clie11te
COlnP."I
acessório pode-se gravar trechos de
até quatro programas simultaneamente,
em apenas uma fito. Ele permite que se
ligue até quatro vídeo-cassetes, todos
reproduzindo, enquanto um outro ape­
nas gravo os trechos escolhidos dessas
vórios fitas. Ele é ligado entre os apare­
ma1S. . .•---...·.-------,..,

lhos de vídeo que reproduzem, e o outro • •


que grava.

Vídeo RF Switch - Esse acessó­


RF Con verter substitui o RF OUT rio pode conjugar até quatro outros apa­
relhos - vídeo-cassetes, vídeo-games ou
microcomputadores, por exemplo - liga­
RF Converter - Quando se uso acessó­
dos apenas o um monitor ou aparelho de
TV. Isso facilito assistir-se o um progra­
rios poro uma reprodução no TV - ou
O Banco Real financia sua viagem
poro copiar de um vídeo poro outro - o
mo de televisão, ou brincar com jogos de
sinal do videocassete se torno diferente
do sinal do televisão. Nesse coso o vídeo
vídeo-gome, sem ser necessório desligar para os 4 cantos do mundo.
tem um sinol "vídeo/óudio", enquanto o
os fios cada vez que se mudo de apa­ E se você qu iser comprar um
relho.
do televisõo - vindo pelo antena - é de avião, também é só procurar
"ródio freqüêncio". Por isso, poro repro­
duzir numa TV, o videocassete original­
o Banco Real.
mente tem um conversor de Ródio Fre­
qüêncio (RF out), que converte suo fre­ Sabe aquele vídeo
qüêncio poro o do televisor, antes do cassete dos seus sonhos?
reprodução chegar à TV. Passe no Banco Real
No entonto, quando se uso qualquer e num
um desses acessórios mencionados no i nstante
videocassete poro reprodução de ima­ ele vai se
gens no TV, o conversão outomótico do torna r uma
vídeo ( RF out) deixo de funcionar, pois realidade.
esses acessórios são ligados antes desse
sistema. Assim, é preciso adaptar o RF
Converter junto com os demais equipa­ Fonte carregadora de bateria.
mentos poro tornar compatível o repro­
dução no TV. O RF Converter é interno e Fonte Alimentadora e Carregador
tem o mesmo finalidade do converso'r de Bateria para Vídeos Portáteis - Este
interno do vídeo, que é integrado ao aparelho é usado apenas em vídeo-
circuito original. . cassetes portóteis e tem três funções
bósicos. Uma delas é substituir o vídeo
em gravações internos com cõmeros.
Como esse adaptador é ligado direta­
mente no corrente elétrico, ele economi­
zo o cargo do bateria .
Os vídeos portóteis têm dois compo­
nentes básicos: o tuner, que comando os
funções de recepção de TV · e alimenta­
O Banco Rea1 fi nancia
em até 24 meses o preço
ção e fico sempre lig<Xto ao televisor, e o
gravador, que acompanho o cõmero nos
gravações externos. Quando se estó lon­ total do seu veículo.
ge de coso, e do tuner, e se quer reprodu­ Não era isso que
zir uma fito no TV, uso-se então o você precisava?
adaptador poro substituir o tuner. Outro
vantagem é que ele serve como carrega­
AC A dap tar, a l im e n ta do r da dor do bateria, também quando o tuner
c�mera. não estó por perto: bosto ligar o gravador
e conectó-lo ao adaptador, que por suo
vez é ligado à eletricidade. Em seis horas,
AC Adapter ou Power Suplly - A
em geral, o bateria do gravador já estará
maioria dos vídeo -cassetes de mesa recarregado.
não tem entrado poro câmero. Assim
precisam de um acessório que permito A maioria desses acessórios - as­
sim como acontece com a aparelhagem Para qualquer outro tipo de
este tipo de gravação. Com o AC Adop­
de som - se encaixo um no outro, dando
ter ou "Fonte Alimentadora poro Vídeos­ financiamento é só
cossetes de mesa", é possível adaptar uma estético mais integrado ao conjunto.
Além disso eles podem ser adquiridos procurar o Banco Real.
qualquer câmero V H S o u m vídeo­
separadamente, Assim, aos poucos, se Quem faz mais tem mais para oferecer.
cossete de mesa, de qualquer sistema
(VHS ou Beta). Bosto ligar o acessório teró formado um laboratório particular
em coso, ampliando bostante os recursos
nos entrados externos (vídeo, óudio e
pouso) do VCR, e depois conector o AC
originais do vídeo-cassete.
BANCO REAL
O banco que faz mais por seus clientes.
Adopter no cõmero. Maria Isabel Reis
34 · Vídeo
,
Greene e a música de cítara é tocada até cinema. Grave-o completo, que é uma
REUQUIA MACABRA hoje. Joseph Cotten faz um escritor que preciosidade.
chego à Viena do pós-guerra poro procu­
rar Harry Lime. Nõo perca a perseguição
em cloro-escuro pelos esgotos do cidade.
THE MALTESE FALCON, 4 1
UM HOMEM COMO
H á muito não reprisado, apesar de POUCOS
haver cópia dispo.nível poro a tevê (e em
vídeo também). E o clássico do gênero,
LAURA
LE VOYOU, 70
primeiro filme de John Huston como
IDEM, 44
diretor, utilizando personagem de Da­ Muitos já esqueceram que Claude
shiell Hammet e com um elenco irre­ Lelouch é um diretor habilidoso, princi­
preensível: Bogart (como o detetive Sam Recentemente, Burt Reynolds pla­
giou este clássico em seu Caçado em palmente em policiais. Neste aqui, Jean

t
Spode), Mary Astor e a extraordinária Louis Trintignant é um vigarista simpáti­
dupla de vilões, o gordo Sidnev. Greens­ Atlanta. Dan Andrews faz o policial que
treet e o sinistro Peter Lorre. E o filme se apoixona pela vítima de um assassina­ co que realiza um golpe. O charme do
to (a deslumbrante Gene Tierney). Mas filme é começar pela metade, só expli­
bósico do gênero, fonte poro inúmeras cando o resto depois. Além disso, tem
paródias e homenagens. felizmente ela não morreu e o caso ainda
vai ser solucionado. Tem a música-temo final surpresa. Experimente.
famosa e um vilão pedante e inesquecível
de Cliffton Webb.
FUGA AO PASSADO JOGO MORTAL
OUT OF THE PAST, 47 SLEUTH, 72

Haveria m uitos outros filmes da épo­ E mbora teatral e excessivamente


ca para escolher - À Beira do Abismo, dialogado, este filme de Joseph Mankie­
Ú ltimo Refúgio, Até a Vista Querida. wicz ainda é fascinante. E um jogo de
Mas preferimos este por ser menos co­ gato e rato entre Laurence Olivier e
nhecido. Tem todos os ingredientes do Michel Caine, um escritor e o homem que
gênero: a mulher fatal (a pouca lembrada lhe roubou a mulher. Brilhante e descon­
Jane Greer), a bela fotografia, a trama certante. Duvidamos que seja capaz de
intrincada e Robert Mitchum e Kirk Dou­ descobrir o final.
glas disputando a heroína.
,

AS DIABOLICAS
QUIN�ETO DE MORTE
LES DIABOLIQUES, 54
THE LADY KILLERS, 55
Clássico francês de Henri G. Clou­
O melhor humor negro inglês, com zot. Não deixem que lhe contem o final
cinco assaltantes escondendo-se na pen­ (muitas vezes copiado). Basta saber que
são de uma velhinha (Katie Johnson) que a esposa (a brasileira Vera Clouzot) e a
atrapalha todos os seus planos. Peter amante (Simone Signoret) de um profes­
Sellers e Alec Guinness são alguns deles, sor se unem poro matá-lo. Há uma
a nsiosos por matá-la. Deliciosamente versão também razoável feita para a tevê
macabro.
/ com T uesday Weld. Disponível em vídeo.

CHARADA DESPERTAR AMARGO


PRETTY POISON, 69
CHARADE, 63 Gene Tierney, felizmente
a mocinha não morreu.
Por falar em Tuesday Weld, quem
Talvez pudesse classificar-se em ou­
tros gêneros: romance, espionagem, sus­ ,
não entender por que ela é a favorito dos
críticos basta ver esta pequena obra-pri­
pense. Mas de qualquer forma será sem­ SOB O DOMINIO ma de Noel Black, onde ela é a verdadei­
pre uma adorável diversão. Não apenas
ra encarnação da ninfeta, a adolescente
Audrey Hepburn está encantadora como DO MAL que seduz Anthony Perkins levando-o
a jovem em perigo, mas o elenco inclui
Walter Matthau, James Coburn e George THE MANCHURIAN CANDIDATE, 62
até o crime.
Kennedy como vilão. O único problema é
acreditar que Cary Grant possa ser Na época em que foi feito parecia HARPER. O CAÇADOR
bandido. ficção-política. Quem poderia imaginar
que este "thriller" policial ia prever todos DE AVENTURAS
os assassinatos políticos da década, prin­
O TERCEffiO HOMEM cipalmente dos irmãos Kennedy? O me­ HARPER, 65
lhor trabalho na direção de John Franke­
THE THIRD MAN, 49 nheimer, numa realização absolutamen­ Paul Newman faz a melhor encarna­
te brilhante onde Laurence Harvey é o ção do detetive particular moderno: du­
O melhor momento de Orson Welles herói que sofreu lavagem cerebral, Sina­ rão, desiludido, macho; cínico mas bom
como ator, no policial clássico do inglês tra o homem que tenta impedi-lo e Ange­ coração. Tem ação, bom elenco e um
Carol Reed. A história é ·de Graham la Lansbury faz uma das maiores vilãs do final aberto e inteligente. e

Vídeo - 35
A QUEIMA ROUPA O PODEROSO CHEFAO
POINT BLANK, 67 THE GODFATH ER, 7 1

Mesmo quem não o entender não é Assistindo-se s ó à primeira porte


1 capaz de negar sua fascinação. Lee
1
fica-se na dúvida se Francis Ford Coppo­
11, Marvin pode ou não ter voltado dentre os la estava criticando ' ou santificando a

11
mortos para vingar-se dos gangsters. De
' 1
Mófia (para ele, símbolo do capitalismo
qualquer forma, o diretor John Boorman americano). Mas, vendo a segunda porte
1 (Excalibur) criou um clima de pesadelo e (que por enquanto só existe em vídeo),
violência estilizada que ficou para a His­ �
completa-se a Saga de forma excepcio­
tória do Cinema. na I . Sem d úvida, o melhor filme de
gangsters do cinema moderno. Mas
quem preferir os autênticos heróis do
CIDADE NUA gênero fique de olho nas reprises dos
poucos exemplares que circulam pela
NAKED CITY, 48
tevê: " Herói s Esquecidos" ( Roari n g
Twenties), c o m Cagney, " Fúria Sangui­
O melhor dos filmes que introduzi­ nória" (o último grande momento de
ram o realismo nos policiais (rodagem em Cagney) e "O Pequeno César" (que reve­
A beleza de A va Gardner,
locações autênticas). Foi Jules Dassin lou Edward G. Robinson).
que dirigiu (Oscar de foto e montagem), envolvida num clima de mistério.
mostrando as investigações do assassi­
nato de uma jovem. Foi quem lançou o
slogan: " Hó seis milhões de histórias na OS ASSASSINOS
cidade nua, esta foi apenas uma delas".
THE KILLERS , 46

O DESTINO BATE
'
A versão de 64 com o Presidente
Reagan de vilão também é boa mas esta
A PORTA de Robert Siodmark tem o mérito de ter
revelado Ava Gardner e o estreante Burt
THE POSTMAN ALWAYS RINGS TWICE, 46 Lancaster. A história, como sempre
acontece no gênero, é confusa. O que
Não sua refilmagem boboca de 8 1 importa é o clima envolvente de mistério.
com Jack Nicholson e Jessica Longe - Atenção para o hoje esquecido Siod­
que só agradou quem não conheceu o mark, que tem outros grandes filmes no
original. O maior momento de Lona Tur­ gênero, especialmente "O Caso da Esca­
ner como mulher fatal, sempre usando da Espiral ou Silêncio nas Trevas" e "A
branco, convencendo o amante John Dama Fantasma".
Garfield a matar seu marido. Se alguém
estranhar o adjetivo "film noir", basta
assistir o filme para decifrar o mistério. TESTEMUNHA DE
ACUSAÇAO
James Cagney, um dos mafioso�
WITNESS FOR PROSECUTION, 58 mais odiados do cinema.

Os textos de Agatha Christie funcio­


nam mal no cinema. Este filme de Billy OPERAÇAO FRANÇA 1
Wilder é a exceção que confirma a regra .
Um elenco genial (Charles Laughton, THE FRENCH CONNECTION, 7 1
Marlene Dietrich, Tyrone Power) e uma
trama tão inteligente que não se pode As imitações tiraram-lhe o impacto.
comentó-la sob pena de estragar a sur­ Hoje é apenas um filme cansativo que
presa. Que viró com certeza. vale apenas pela seqüência ainda antoló­
gica de perseguição de carro e metrô.
Nossa sugestão é apenas gravar essa
PACTO DE SANGUE seqüência, esquecendo da continuação
"Operação França 1 1 " . Faça o mesmo
DOUBLE INDEMNITY, 44 com "Bullit", um policial, lento e confuso
que só tem duas boas seqüências: o
O recente "Corpos Ardentes" foi a tiroteio no aeroporto e a perseguição de
melhor homenagem jó. feita aos "film carros pelas ruas de San Francisco.
noir". Este foi o filme que lhe serviu de
inspiração juntamente com "Destino Ba­
te à porta". Barbara Stanwyck convence OS CORRUPTOS
o amante Fred MacMurray a matar o
marido Edward G. Robinson por causa THE BIG HEAT, 53
Um exemplo do "film noir": do dinheiro do seguro. Um clima envol­
Lana Turner; a mulher fatal. vente, trágico, fatalista e muito sensual. Fritz Lang é um grande diretor, mes-

36 - Vídeo

Em
video- cassete
o policial é um g§nero , que não
tem tido grandes momentos nós últi­
mos anos. O melhàr é sem dúVida
"Bodyheat" {"Corpos Ardentes").
Não se pode esquecer dos clóssicos
"Poderoso Chefão li" e "A Conver­
sação de Coppola, "Golpe de Mes­
11,

tre'� de Roy Hill {ainda surpreenden­


do por seu hóbil fina/}, de "Bonnie e.
Clyde " {Uma Rajado de Balas), de
Arthur Penn. Hó também os filmes
que Çlint Eastwood faz no g&lero mos
o único recomend6Vel é mesmo "Dirty
Harry" {Pistoleiro lmplac6Vel). Romon
Polanski fez um belo "Chinatown '�
Sidney Lumet deu um show com AI -
Pacino em "Dog Day Afternoon " {Um
Dia de Cão) mas foi Robert Mitchum
que fez a melhor encarnação do dete­
tive Marlowe em "Farewell my Love­
ly" (0 Último Valentão). Policial tam­
bém, mas valendo mais pela interpre­
tação de Jane Fonda é "Klute, o
Passado Condena". Também (x;eitó­
veis: "Serpico ", "f!.rubaker" e "Hus"'
Além de Lee Marvin, o vilão, Gloria Grahame contracena com Ford. tle" {Crime e Paixão). Dos clóssicos
que não estão na tev§, destaque PQ.ra
"Scarface", de Howard Hawks.
mo trabalhando em condições precórias. vel, principalmente na seqüência onde
Prova disso estó neste filme de gangster, deforma o rosto de Gloria Grahame jo­
onde Lee Marvin faz um vilão memoró- gando-lhe café fervendo. Rubens Ewald Fiiho

A Q UI: VOCÊ ENCONTRA TUDO


PARA O SEÍJ VÍDEO
20 excelentes motivos
para você nos procurar
�iscography
A UDIO E VIDEO ,. r/OEO Clllll l TOA.

01. Bolsas de couro para vídeo e câmaras e TVs.


câmara (todos os modelos) 1 1 . Passagem de 8, super 8 e
02. Baterias para os modelos 1 6mm para vídeo cassete
]VC e PANASONIC 12. Reportagens, casamento e
03. Cabos para fazer cópias e eventos sociais em VT
audio Dub 13. Capas para acondicionar fitas
04. Extensão de 1 O metros para câmara 1 4. VIDIGUARD
GX 88 59 U e ou tros 1 5. Microfones, lâmpadas e tripés
05. Fitas originais importadas 1 6. Tudo para o seu A TARI
06. Vídeo Clube transformação, consertas, peças e
07. Fonte e carregador para cartuchos diversos
PANASONIC e ]VC 1 7. Divisore s
08. Fitas Virgens 1 8. Fita para limpar cabeça do
09. Cabos para ligar no isqueiro gravador
do carro 19. Cabos de RF, Ballons e cachimbos.
10. Transformação de vídeos,

E n d e re ço s : C a n a l 3 V í d e o C l u b e Ltd a . R . d a C o n s o l a ç ã o , 3557
F a n es : 852-622 1 / 883-3447 / 280-68 1 4
D i s c o g ra p h y A u d i o e V í d e o -
Fa n e : 240-3936 - C E P . 04084 -
Cep. 0 1 4 1 6
Av. M i r u n a , 396
S. P a u l o- S P .
- S. P a u l o -S P .
G�
V/010 CIUll I TDA.

(os.n / /< /
COMÉDIAS, FICÇÃO CIENTÍFICA, FILMES
DE GUERRA E MUSICAIS - SÃO
BEM VARIADOS OS LANÇAMENTOS DESTE MtS.

Atrações para
sua rideoteca
ma nova tendência no mer­

U
cado de filmes para vídeo, no
exterior: as produtoras estão
baixando os preços das fitas,
para enfrentar a concorrência
com as lojas que as alugam. É o que
acontece com a Paramount, que estó
lançando Jornada nas Estrelas 1 1 por
quase a metado do preço normal . Mas
hó outras novidades: a dupla Jack Lem­
mon/Walter Matthau, dirigida por Billy
Wilder em "Amigos, Amigos, Negócios à
Parte"; Dragonslayer, a feitiçaria produ­
zida pelos estúdios Disney; a volta de
Charles Bronson na continuação de "De­
sejo de Matar"; e um inesperado sucesso
de bilheteria, "Conan, o Bórbaro".

IORNADA NAS Jornada li, seqüência da série de TV, mas bem fraco.
ESTRELAS li •

A IRA DE KAHN Genesis, que foi roubado pelo velho ini­ salvar a namorada. A trama é inveras!
migo de Kirk, o renegado Kahn, que mil (não seria mais fócil a empresa t'
STAR TREK li - THE WRA TH OF KAHN procura vingança. Os efeitos especiais também seu próprio cirurgião ?), mas fE
são mais fracos (aproveitando cenas do ta com algum empenho de produçã'
Com este vídeo, a Paramount terita "Jornada 1"), mas a história é menos Muito computador, bastante ação, v1
forçar a baixa do preço das fitas no esotérica. Só a conclusão triste talvez rias mulheres bonitas (como Leigh Tayl1
mercado dos EUA e assim combater a desagrade a muitos. 1 1 2 min. Young). 95 min.
tendência de alugar os filmes (o que dó
mais lucro ao revendedor do que ao
produtor). Ele só custa 39.95 dólares
(quase 30 dólares menos do que os
LOOKER AMOR NA
outros novos lançamentos). Além disso, INÉDITO MEDIDA CERTA
foi um grande sucesso de bilheteria no
último verão norte-americano. E preciso Por algum motivo, o público não 50 FINE
não confundi-lo com outros episódios da curte filmes que denunciam a manipula­
série de televisão, inclusive o que lhe deu ção dos meios de comunicação. Este O diretor Andrew Bergman foi u
origem, em 67, com o mesmo Ricardo "thriller" de Michael Crichton aproveita dos autores de "Banzé no Oeste", q
Montalban no papel de Kahn (que tam­ algumas idéias de seu trabalho anterior revelou Mel Brooks. Mas na sua estrÉ
bém existe à venda). Aqui, todos os ("Como") para mostrar os bastidores como realizador não demonstra a men
tripulantes da nave Enterprise - inclusi­ dos comerciais de televisão, em que uma inspiração. Ryan O' Neal estó com
ve o Mr. Spock ( Leonard Nimoy) e o grande empresa manipula e mata as habitual falta de graça, como um profE
Capitão Kirk, agora Almirante (William modelos. O cirurgião plóstico (Albert Fin­ sor que vem ajudar o pai (Jack Warde1
Shatner) - tentam recuperar o Projeto ney) é que desconfia de tudo e tenta fabricante de roupas à beira da falênc

38 Vídeo
\
\
Looker, os bastidores da TV. A Guerra do Fogo, pré-história que os franceses adoraram.

podo" poro Spielberg), o filme é uma


variação do velho história do Aprendiz
do Feiticeiro, no coso o jovem Peter
MocNicoll, que assume o amuleto do seu
mestre (Rolph Richardson) poro salvar o
mocinho dos mãos do dragão. Tolvez
ainda seja exibido nos cinemas brasilei­
ros como "O Dragão e o Feiticeiro". 1 1 O
min.

A GllERRA DO FOGO
QUEST FOR FIRE
Os franceses odoraram, dando-lhe o
Cesor (seu Oscor) como melhor filme e
direção (jean Jacques Annoud). Mos não
é muito diferente dos outros filmes sobre
pré-história. Não valeram muito os pes­
Um toque de Recolher: surpreendente crítica ao militarismo. quisas de expressão corporal de Des­
mond Morris ou o linguagem inventado
por Anthony Burgess ( Laranja Mecâni­
Nem sequer a idéia dos jeans transparen­ metade do filme), lidero um movimento ca). São mais divertidos os filmes que
tes é bem aproveitada (a nudez é coberta para impedir o fechamento de sua aca­ mostram o época de formo satírica, co­
por pano cor da pele). Também não demia. Mas o diretor Harold Becker sabe mo O Homem dos Cavemos (Covemon,
funciona o triângulo amoroso com a tornar a história séria e concluir de formo com Ringo Storr). 1 25 min.
cantora (a italiana Mariangela Melato) e positiva, criticando o que parecia promo­
o gangster (Richard Kiel), nem o final que ver. 1 20 min.
lembra " U ma Noite na Ópera" dos I r­
mãos Marx. 95 min. . APUROS E
DRA GONSLA YER TRAPALHADAS
INÉDITO DE llJtl HERÓI
llJtl TOQllE
DE RECOLHER Não se engane com o nome dos SOME KIND OF HERO
estúdios Wolt Disney como produtores,
TAPS este não é um filme poro crianças. Foi Richard Pryor é atualmente o maior
uma tentativo (8 1 ) deles entrarem no sucesso de bilheterio nos EUA Mos aqui
Pouca gente viu em nossos cinemas, onda dos filmes de "Espada e Bruxaria" ainda não conseguiu maior reação do
mas é um filme surpreendente. Começa que surgiram depois de "Guerra nos público, que o conhece como compa­
como se fosse fazer o louvor das institui­ Estrelas". Há um pouco de nudez, bos­ nheiro de Gene Wild«i!r em "O Expresso
ções militares. Timothy Hutton (de "Gen­ tante violência e efeitos especiais que lhe de Chicago" e "Loucos de Dor Nó". Esta
te como a Gente") é o jovem cadete que, chegaram o dor uma indicação poro o comédia dramático só foi feito por couso
influenciado por um general aposentado Oscor do categoria. Dirigido por Mothew do seu prestígio. Ele é um soldado ameri­
(George C. Scott, que some depois da Robbins (que escreveu "A Louco Esco- cano no Vietnã, que posso vários anos
.,

39 - Vídeo
prisioneiro de guerra. Quando volta, per­ Cosei" (The Odd Couple, 68). Mas e
deu a mulher, o trabalho e até a pensão. piadas são fracas, tentando fazer grac;
Com a ajuda de uma prostituta (Margot com uma clínica de terapia sexual dirig
Kidder) tenta se tomar ladrão, mas sem da por Klaus Kinski. Produção de 1 98
muito sucesso. Humor amargo, num fil­ 98 min.
me não totalmente satisfatório. Quem
gostar de Pryor, experimente "Bust i n
Loose", uma fóbula juvenil mais acessí­
vel. 97 min. AMERICAN POP
INÉDITO
Ralph Bashki, que foi o renovador e
CONAN, desenho animado com o escandolo!
O BÁRBARO "Fritz the Cat" e "O Senhor dos Anéi!
(ambas disponíveis em vídeo), faz ui
CONAN, THE BARBARIAN painel da músico popular norte-americ1
na acompanhando uma família duran
1 nesperado sucesso de bilheteria, quase 80 anos, desde quando fugiram e
apelando para o mais baixo denomina­ Rússia, em 1 905, até o estouro do mú!
dor comum do gosto popular. Absurda­ ca pop atual . O traço unificador, segui
Gravações externas.
mente violento, mal realizado, mal inter­ do Bashhi, é o amor pela músico. O filn
Adaptação de
pretado (pode haver ator pior do que o mostra alguns dos maiores sucessos e
equipamentos vídeo.
halterofilista Arnold Schwazzeneger), é o músico norte-americano, utilizando tor
C/jóia e pequena
equivalente atual dos filmes de Hércules bém algumas cenas reais, estilos vori•
taxa de manutenção
de Steve Reeves. Mas prova que ainda dos de animação e alcançando mome1
mensal. Direito de
assistir até � hó um consumidor para os filmes de tos tocantes (como o morte do músi<
Benny nos mãos do soldado nazistc
·

filmes por dia. ação. 1 35 min.


Experimentem. 90 min.

DESE.JO DE
MA TAR li
DEA TH WISH li

Mais do que uma continuação é


uma refilmagem do primeiro "Desejo de
Matar". Charles Bronson mudou-se para
Los Angeles mas, depois que sua empre­
gada é violentada e sua filha morta,
resolve voltar e fazer justiça com suas
próprias mãos. Desta vez, até o policial
(Charles Duming), seu ex-inimigo, lhe dó
uma mão. A moral é como sempre muito
duvidosa e trilha musical repleta de
músicas pop" (lançadas em discos no
Brasil) e o filme absolutamente medíocre.
1 00 min.

AMIGOS, AMIGOS, Amerícan Pop : amor pela músíc

NEGOCIOS À PARTE
BUDDY, BUDD'r
A SED UTORA
O veterano Billy Wilder (Quanto
MADAME BOl'ARY
mais Quente Melhor, Se meu Aparta­ MADAME BOVARY
mento Falasse) não estava na suo me­
lhor forma quando fez esta comédia de A história clóssico de Flaubert nun
humor negro, refilmagem do filme fran­ versão castrada pelo censuro da époc
cês Fuma Enquanto é Tempo (L'Emmer­ que forçou um prólogo onde o própr
deur, com Jacques Brel e Lino Ventura autor (James Moson) defende suo obre
em 74). Como quase ninguém viu . o justifica o comportamento da heroír
original, é difícil a comparação. Mas Jack (Jennifer Jones) num tribunal. Não ter
Lemmon faz um marido abandonado razão de ter sido lançada em vídeo,
pela esposa que procura suicidar-SEl jus­ não ser pelo direção de Vincente Minni
tamente no quarto ao lado, onde estó o li, sempre elegante, principalmente nun
assassino profissional Walter Matthau. O antológico seqüência de baile. 1 1 4 mi
relacionamento entre eles é semelhante
ao outro sucesso da duplo, "O Estranho Rubens Ewald F l l t

----------------- ------
- -'-
CALMA, ATENÇÃO,
. CRIATIVIDADE:
CÃMERA AÇÃO. ...

quela incrível seqüência do

A
filme policial que a TV exi­
b i u ; a repetição do lance O prazer de
mais discutido do jogo orga­
nizado pelos amigos no fim gravar com uma
da semana; ou o efeito de luzes observa­ cômera de vídeo
do num musical da televisão. São detalhes começa por um
que muita gente sonha poder execu­
tar, usando seu equipamento doméstico bom plano de
de vídeo. E isso é possível, desde que se filmagem:
tenha disposição e criatividade para utili­ escolher com
zar gravador e câmera em todos os seus
inúmeros recursos. cuidado as
Operar uma câmera de vídeo não é tomadas, conedar
nada complicado (veja reportagem �obre o gravador
portátiI e não
os recursos das câmeras em VIDEO
News nº 3). Mas hó certas regras que
ajudam a fazer gravações de .boa quali­ se perturbar.
dade, e mesmo conseguir efeitos idênti­
cos aos que se costuma ver na TV ou no
cinema. Uma das regras bósicas é ma,n­
Um dos erros
ter a calma em todos as situações. As
vezes, um imprevisto - como um trope­ mais comuns: não
ção, ou algum curioso atravessando à usar o anel de
frente da câmera - pode prejudicar a
foco. A paisagem
cena planejada. O operador, nessas oca­
siões, não deve perturbar-se e procurar pode ser uma
prosseguir a gravação normalmente. beleza, mas o
Para isso, é importante sempre ter resultado, na tela
da TV, será
em mente um plano de filmagem. Procu­
rar visualizar as cenas que se vai gravar
até anotando tudo no papel, e seguir frustrante. O mais
esse pla nejamento metodicame n t e , correto é "ensaiar"
adaptando-o a eventuais mudanças ima­
ginadas durante as gravações. o foco antes de
apertar o gatilho.

FOCO
Uma das causas mais comuns de O "ensaio" pode
gravações de baixa qualidade é o uso ser feito
incorreto - ou até mesmo o não uso -
do anel de foco. Talvez o erro mais focando-se nos
comum seja esquecer de reajustar o foco pontos onde
durante uma gravação, quando u m a o obieto
pessoa o u objeto s e movimenta, saindo
do foco inicial. Para evitar isso, é neces­ provavelmente
sório ajustar o foco de acordo com os irá mover-se.
movimentos do objeto, o que não é muito Assim, aiustando
fócil. Para simplificar esse procedimento,
é aconselhóvel "ensaiar" o foco, ou seja, o foco de acordo
focar nos pontos de provóvel movimento com a distância,
do objeto em uma cena, antes da grava­ é mais fácil usar
ção. Antecipando esse movimento, deve­
se focar vórias vezes no ponto mais o anel de foco.
distante e no ponto mais próximo. Após

44 - Vídeo
Uma câ mera na mão (ou no ombro, ou a i nda n u m
tri pé) e mi l idéias n a ca beça : os recu rsos são mu itos,
e pa ra ex p lorá-los só é p reciso ter i ma g i nação. Mas
. é bom p lanejar bem as cenas, a ntes de começa r as
.
g ravações. E fica r tra nq ü i lo em qua lquer situação.

este "ensaio", fica mais fácil seguir o


objeto ou pessoa na hora da gravação,
pois o operador acostuma-se com as Uma mesma imagem
distâncias, coordenando-as com a movi­
mentação constante do anel de foco. pode aparecer
Outra dificuldade freqüente mente depois, gravada
e ncontrada é manter o foco correto na fita e
quando o zoom é utilizado. Geral mente
foca-se corretamente um objeto, e quan­ reproduzida na
do se aciona o zoom, o objeto sai de foco tela da TV,
com o movimento da lente. Para evitar de formas
isso, basta usar a mesma técnica dos
profissionais de televisão: focar a câmera diferentes, de
com o zoom na posição de maior aproxi­ acordo com o
mação da imagem, ou seja, na posição foco utilizado.
"telephoto" (teleobjetiva). Depois disso,
basta voltar o zoom para qualquer posi­ O foco pode estar
ção desejada e iniciar a gravação. Assim, no infinito, . .
pode-se usar o zoom à vontade, que o
foco permanecerá perfeito. É importante,
porém, observar que a câmera não deve
ser movimentada durante todo esse pro­
cesso, para não perder o foco correto
devido a diferenças na distância entre a
câmera e o objeto. E também não mexer
no anel de foco após o ajuste inicial, pois
. . . ou no obieto
isso anularia todo o processo.
Para obter-se imagens sem proble­ central,
mas com o foco, é necessário manter-se deixando-se
tranqüilo e focar antes de acionar a
o fundo e
gravação, evitando que a cena já come­
ce com foco distorcido. Paciência e utili­ o obieto que
zação das técnicas mencionadas prati­ está no primeiro
camente eliminarão todos os problemas plano desfocados.
de foco em uma gravação.
Ou então . . .

ZOOM
O zoom possibilita a combinação,
em uma só lente, de vários tipos de lentes . . . focar o
diferentes. Sem o' zoom seria necessário
trocar de lentes para conseguir certos obieto que está
efeitos, como aproximar um objeto. O em primeiro
zoom funciona variando a distância focal plano, deixando
da lente (de 1 2mm até 72mm, por exem­
plo), sendo que, quanto menor o número desfocado o
em milímetros, maior será o ângulo de restante da cena.
visão e, conseqüentemente, mais coisas Uma dificuldade
na cena serão captadas. Aumentando
este número, diminui-se o ângulo de comum é mant�r
visão e, com isso, serão captados menos o foco correto
objetos na cena. Com pequenos valores quando se
( 1 2mm, por exemplo ) , teremos uma
usa o zoom.
"grande angular", e os objetos captados
parecerão pequenos. Com valores eleva-., L-------'--'

Vídeo - 45
e dos (72mm, por exemplo) , teremos uma
"teleobjetiva", e os objetos serão am­
pliados. Numa lente
Deve-se usar o efeito de grande grande angular,
angular para gravar paisagens, ou quan­ amplio-se o
do a gravação é feita em locais peque­
nos, como uma sala, quando será possí­ ângulo de visão
vel captar o maior número de elementos. do operador,
O efeito de teleobjetiva deve ser usado permitindo
para obter detalhes de objetos, ou gravar
objetos distantes ou ainda gravar à dis­ enquadrar mais
tância sem sermos notados, como par obietos no cena.
exemplo no caso de animais que se
Com isso, os
assustam facilmente.
obietos
Além disso, deve-se usar as distân­
cias focais para se obter melhor imagem. . diminuem de
Para isso, é bom experimentar · com a tamanho.
distância focal e a distância em relação
ao objeto a ser gravado. Para se ter uma
idéia dos efeitos causados pela variação causada é de que os objetos encontram­ Como a lente zoom é variável, pod•
da distância focal, basta observar as se bem próximos uns dos outros, além de mos variar a distância focal durante
imagens dos mesmos objetos, só que parecerem do mesmo tamanho. Nesta gravação. Para isso é importante obse
gravados com distâncias focais diferen­ posição da lente, a profundidade da var a regra de foco relativa a este proc•
tes. Para captar os objetos em grande imagem é bastante reduzida devido à dimento. As câmeras de vídeo modem<
angular, deve-se aproximar a câmara. O ilusão de proximidade causada. possuem motores elétricos que contr•
resultado será uma imagem com ampla Iam o zoom através de botões marcad•
profundidade, graças ao grande ângulo A experiência com as propriedades pelas letras "T" e "W", que quere
de visão, e os objetos aparecem um mais da distância focal pode criar vários efei­ d izer, respectivamente, teleobjetiva
distante e menor que outro. Usando a tos, como por exemplo a ilusão de um grande angular (wide-angle). E o me
teleobjetiva para captar a mesma ima­ engarrafamento de trânsito usando a importante, quando utilizarmos o zoe
gem, afasta-se a câmera dos objetos; por posição de teleobjetiva, já que os carros, durante a gravação, é lembrar que es
causa do pequeno ângulo de visão. Com quando tomados pela frente, parecerão efeito, embora interessante para o oper
esta ampliação dos objetos, a impressão bem próximos uns dos outros. dor da câmera, pode ser bem perturl:

DEIXE DE
ENRIQUECER
Wo iro OO @ ll!J � H
. CLU BE DE VfDEO TAF

O SEU PATRÃO

1000 TÍTULOS
INSTITUTO TÉCNICO PA ULISTA DIVERSOS E ATUAIS
Sabendo que uma das metas prioritárias do Governo Federal é a
EáucaflÍO, e tendo em vista a carênâa de profissionais
competentes, nos mais variados setores, resolveu abrir matriculas • DOIS FILMES DIÁRIOS
nos seus cursos gratuitos. O aluno paga somente o material • SISTEMA NTSC, PAL-M E N UNHA
escolar e taxa do correio.
• LOCAÇÔES
• TVS, FITAS VIRGENS E ACESSÓRIOS PA
VÍDEO-TAPE
• ASSISTÍNCIA TtCNICA INSTALA Ç
GRÁ TIS
• FITAS PARA APARELHOS SHARP
• DESCONTO ESPECIAL PARA PROPRIE
RIOS 50% DA JÓIA
* • SISTEMA DE RESER VA

NOVA FILIAL.
PEÇA INFORMAÇÕES ESCREVENDO A
CAIXA POSTAL 1 2 2 1 . CEP. 01000 SP.

Av. Rangel Pestana, 1 807 - S.P.


possível, o uso de um tripé, que pode ser
um tipo fotográfico, desde que seja forte
Dois controles o bastante para suportar o peso de uma
comuns nas câmera de vídeo. Embora um tripé seja
pouco prático para ser carregado em
câmaras domésticas: passeios, por exemplo, seu uso em casa
um para regular ou em locais de fácil transporte facilita
a luz (natural imagens completamente estáveis. Seu
uso é especialmente recomendado nas
ou artificial) e gravações de festas e ocasiões especiais.
outro para
Quando estiver segurando a câme-
acionar a íris, ra, evite qualquer movimento brusco ou
que permite desnecessário. Embora a mobilidade das
obter e/areamento câmeras portáteis deva ser aproveitada,
os movimentos em excesso não agradam
ou escurecimento a quem os vê depois. Quando se fizer
da cena. movimentos laterais - para cobrir uma
paisagem, por exemplo - é importante
executá-los lentamente. Caso contrário
dor para a audiência quando usado em colocadas sobre o ombro e as desenha- as imagens parecerão berrões na hora da
excesso. Como regra para obter boas das para segurar com a mão. •
reprodução, e os detalhes da cena serão
gravações, somente utilize o zoom quan­ As câmeras desenhadas para uso perdidos. O mesmo aplica-se aos movi­
do este efeito contribuir para uma ima­ sobre o ombro permitem maior apoio e mentos de cima para baixo ou vice-versa.
gem melhor. maior estabilidade na imagem, ou seja, Outro ponto importante a ser lembrado é
uma imagem menos "tremida". Já as que lentes na posição de teleobjetiva
câmeras de mão não oferecem tanto tendem a exagerar os movimentos da
SEGURANDO apoio, e devem ser usadas firmemente câmera, fazendo pequenas vibrações pa­
A
com ambas as mãos (uma no cabo e recerem mais um "terremoto". Neste
A CAMERA outra no topo da câmera), para evitar caso, aconselha-se evita• o uso da te­
troncos e imagens tremidas. Imagens leobjetiva quando a câmera for usada
Embora todas as câmeras de vídeo pouco estáveis são muito desagradáveis, fora do tripé, a não ser quando for multo
doméstico sejam portáteis, existem dois e podem arruinar as melhores gravações. necessário. Pela mesma razão, se uma
tipos básicos: as desenhadas para sarem É por isso que se recomenda, quando gravação for feita dentro de um veículo 9)

ÃuD11 a CO NVE NÇÕES


· · ·- ·
------------------· - ·· -

VÍDEO CO N G RESSOS
�DED
Part i c i p e de um C l u be
C LU B E
1 NTE R NACIONAL FE 1 RAS , ETC.
A CENTER VIDED GARANTE A BOA APRESENTAÇIO.
q u e é um ve rd adei ro
E l d o ra d o em f i l m es LOCAMOS EQUIPAMENTOS DE VIDEO-CASSETE:
para V í d e o - C a s s e t e . EXCLUSIVO PARA EMPRESAS
S ã o mais de m i l f i l mes
o r i g i n a i s e m
OE TODO O BRASIL.
GRAVADORES - REPRODUTORES
e x p o s i ç ã o
permanente para q u e
você esco l h a na hora
o s de sua preferência.
DO PADRÃO (U - MATIC, VHS, OU
S i stema exc l u sivo de BETAMAX COM VERSÃO NTSC
e PAL-M) CÃMERAS
troca d e f i l mes. Sem
m e n s a l i d a d e e sem
t e m p o p a r a TELOES de 72" (1 83cm)
d e v o l u ç ã o , ape nas
u m a peq u e n a taxa. MONITORES DE 20"
V e n h a c o n hecer o
Audio Video Club ASSISTÊNCIA TÉCNICA
.
I nternacional, o Laboratório técnico especializado e m :
verdadeiro E l d o r a d o T ra n s f o r m ações d e TV Importados,
do Vídeo-Cassete q u e Vídeos e Disco-Lazer do sistema NTSC
para o PAL-M.
adota o s i st e m a d e
Projetos, i nstalações e manutenção de
t ro c a de f i l m e s à e q u i p a m e n tos d e a u d i o e v íd e o :
m a n e i r a d o s residências, hotéis, bancos e aviões.
americanos.

Sãc Paulo av Eusebro Matoso 708 Te' (0 1 1 ) 2 1 1 -4345 e 8 1 4 -2563 M r a m r


150 S W 2 a n d Av S u r te 1301 fone 3 74-563013 1 e 858-3 138 EM BREVE R r o RUA EUGENIO OE MEDEIROS, 549 - CEP 05425
, de Jane ro Bra s í l i a e Salvador FONES: W l ll 212-6656 - 813-9975 - PINHEIROS S.P.
- ,
VI-IS
VÍD EO C LU B E
em movimento, é recomendável o uso da
grande angular.

EFEITOS E CORTES
troles vario de uma câmero poro outro,
aconselhamos que seja consultado o ma­
nual de operações do ap� relho.
Caso sua câmera não possua estE
efeito, é possível criá-lo de outra manei·
ra: coloque o botão de "íris aperture'
" O M E L H O R D O As mais sofisticadas câmeras de (abertura do diafragma) na posição "ma·
vídeo possuem efeitos especiais, como nual", e gire-o lentamente até a imagerr
B RASI L" "fade in" e "fade out" (escurecimento e
* QUASE 2001 FILMES ORIGINAIS
escurecer totalmente. O mesn;io pode se
clareamento graduais da imagem). Seu feito para clarear a imagem. E importan
* 4 PLANOS À SUA ESCOLHA uso faz com que as gravações pareçam te, no entanto, que este movimento sejc
* ATENDEMOS TODO BRASIL
mais profissionais, com cenas começan­ ensaiado antes de ser iniciada a grava
do escuras e a imagem surgindo logo em ção. Dessa forma, o operador obter<
ATARI seguida. Como a operação destes con- uma transição equilibrado e evitará ela
t Assistência técnica t Transcodificações
t Venda de cartuchos
1 Últimos lançamentos: (set/82) "Phaser Patrol'',
"Tron", "Frog", "Kong", "Lock'n Chase",
O efeito de uma
"Om�ga", etc . . .
lente grande
VENDA angular é
No Vídeo Clube IVHS1 obtido usando-se
Temos toda linha de acessórios p/seu video cassete,
desde fitas virgens pequenas
até aparelhos processadores de sinal. distâncias
OFERTA DO MêS: focais. É mais
Balia d1 couro pirlilO 521115511
usado poro
CrS 11.111,11 '' 1 ••lhor 1 •li bo1/tJ bolll
do llllrcido •ndlal - fabrlcaflo pr6pr/1J. gravações em
AY. N.S. COPACABANA, 978 - S/LOJA 212 recinto fechado,
COPACABANA - R I O O E JANEIRO locais pequenos,
TELS.: 1021 257-7599 o 257-3798
ou paisagens.
R I O DE J A N E I RO

Aumentando-se o
Simpáticos distância focal,

bem educados que vario de


72 o 72mm,
e videomaníacos diminui o

ASSIM SAO
-
ângulo de visão.
Mos não se

OS SÓCIOS
deve abusar do
zoom: o ideal
é mantê-lo na

DO VIDEO posição normal e


só mud6-lo

STAR CLUB
quando for preciso

Em um clima requintado, você escolhe suas


fitas e bate bons papos. De$fruta da sala de
exibição exclusiva e recebe todo um atendi­
Com o zoom dos
mento especialissimo e assesri so a técnica. câmeras de
Aqui você fica sempre por dentro das novida­
des e dos lançamentos. A Videoteca se atuali­
vídeo, pode-se
za quinzenalmente. E você oode retirar, por variar o distância
dia, 2 fitas. No fim de semana, 3 fitas.Com 72
horas de prazo para devolução. Atendemos focal como se
a todo Brasil.* Venha fazer parte do grupo
de amigos. Simpáticos, bem educados e
deseior. É
videomaniacos.Como você. como usar v6rios
* Fitas em 3 idiomas. tipos de lentes.
A uma distância
VIDEO
focal maior, tem-s
STAR
o efeito de uma
CLUB
teleobietivo.
Avenida Rebouças, 1.441 - Tel.: 8 5 3 -6 7 5 7
reor demais o imagem no hora de come­ necessário olhar no visor antes de gravar Ter baterias extras e bem carrega­
çar uma cena. qualquer cena, recomendo-se o aquisi­ dos no hora do gravação evitará perder­
ção de baterias extras quando se quer se aquela cena que só acontece "uma
fazer constantes gravações exteriores. É
Quanto aos cortes, ou seja, mudan­
ças de uma cena poro outro com o vez". Nodo mais frustrante do que ficar
necessário carregar todos baterias antes sem bateria no hora errado. Poro aqueles ·
parado do gravador, podem ser feitos no
hora do filmagem sem grandes proble­ e logo após os gravações, pois os bate­ que só têm uma bateria, é aconselhável
mas: bosto usar o gatilho do câmero rias geralmente são feitos de níquel-cád­ manter o gravador desligado, quando
mium, um material que tem uma espécie possível, poro economizar energia. Plo­
poro o gravador entrar em pouse (pou­
so); e reiniciar o gravação quando se de memória. Coso não seja carregado nejor os cenas e tomados com antece­
antes ou depois do uso, o bateria "lem­ dência, e saber o que fazer antes de cada
quiser. Vale o peno lembrar, no entonto,
brará" o suo baixo cargo, e quando for cena, não só economizo energia como
que o maioria dos gravadores desligam
recarregado não p será em todo seu também contribui poro gravações de oito
automaticamente o pouse após cinco
potencial. Após algum tempo, o bateria q u a l id a de .
minutos, indo poro stop (parado do fito).
simplesmente recusará qualquer cargo, e
Coso isto aconteço - ou o gravador for ficará inutilizado poro sempre. Paulo Andrade, de Los Angeles.
desligado entre duas cenas - é aconse­
lhável reproduzir o último cena gravado
no fito antes de reiniciar o gravação.
Deste modo, evito-se que os últimos
segundos do fito sejam apagados. Quan­
do chegar no fim do cena, bosto colocar
o gravador poro gravar novamente pres­
sionando os teclas ploy e record.

BATERIA

As baterias que vêm de fábrica com


os gravadores portáteis de vídeo­
cossete, geralmente proporcionam entre
30 e 60 minutos de gravação com uma
câmero. No entonto, se o comêro usado
possui um visor eletrônico, somente porte
deste tempo resultará em gravação, já
que o câmero deverá ficar ligado poro ser
possível ver os imagens o serem grava­
dos através do visor. Isto foz com que o
câmero consumo energia do bateria,
mesmo com o fito parado. Já que é

Gravações com o câmero apoiado no ombro devem ser feitos com


cuidado, evitando qualquer movimento brusco.

Quando possível,
deve-se usar
um tripé forte
o bostante poro
suportar o
peso do câmero
de vídeo. Nos
É preciso gravações em
carregar o coso esse
bateria antes acessório
de começar o pode ajudar
bostante.
gravar.

4 9 - Vídeo
GANHE UM MICRO CP-200 D.A -

PROLOGICA E VIDEO NEWS


, ,

.
1
I�

Bole uma frase e ganhe


um CP-200 da Prológica

O computador que ajuda e diverte toda a famfüa.


O CP-200 da Prológica é um computador pessoal
capaz de realizar inúmeras tarefas, com a mesma
precisão dos grandes computadores.
Traça gráfic.os, faz cálculos científicos, controles
contábeis e bancários, dá aulas de matemática e
física em vários níveis, organiza o orçamento da
casa e ainda diverte a família com uma série de
jogos e passatempos. Comece agora a falar <1
�------• REGULAMENTO: --------�
-
linguagem do futuro
A PROLÓGICA e a REVISTA VÍDEO NEWS. querem a sua criatividade.
dando à você um microcomputador pessoal CP-200 de presente para o
autor da melhor frase promocional.
1 . ) Você cria uma frase inédita de até 10 pala\'ras. de caráter promocional e
que poderá servir como "Slogan" para o CP-200.
2. ) Envie quantas frases quiser. mas \'Ocê terá que colocar apenas uma frase
cm cada envelope .
3 . ) Você pode enviar suas cartas pelo correio. citando por fora do
em·clope: PROMOÇÃO PROLÓGICA 'VÍDEO NEWS; SIGLA EDITORA
LTDA. R. Alice de Castro. n.º 60 - São Paulo - SP - CEP 040 1 5 . Ou ainda

m1111 PROLOG ICJ


entrcgá·la diretamente no endereço acima.
4. ) As frases de\'erão ser escritas cm letra de forma ou datilografadas.
5. ) Junto à sua frase dncm constar seu nome completo. endereço. CEP.
bairro. cidade. estado. empresa onde trabalha, atividade. produto principal.
telefone. ramal. profissão. cargo e assinatura.
li la microcomputadore
11111 11
6. ) As frases serão julgadas por uma comissão formada por representantes
das empresas promotoras e pessoas ligadas à área de comunicação.
especialmente convidadas.

1111
7. ) A decisão da comissão julgadora será de caráter soberano e irrevogável
cabendo a ela rcsoh·er os eventuais casos omissos neste regulamento.
8. ) As frases enviadas terão seus direitos autorais cedidos à empresa
PROLÓGICA MICROCOMPUTADORES que poderá utilizá·las à seu critério
e a qualquer tempo.
9. ) Para o autor da frase n:ncedora ou seu representante legal. a VÍDEO
NEWS cntrq(ará um microcomputador pessoal CP·200 cm loc;al e data a
serem dirnl!(ados na edição de fnerciro/83 de VÍDEO NEWS. juntamente
com o rt·sultado final.
IO. ) Desta promoção poderão participar todos os leitores da re,·ista VÍDEO
NE\X"S. independentemente de sexo. idade ou profissão. desde que não
p<:rtl'n<,;am aos atuais quadros de funcionários das empresas promotoras:
SIGL\ EDITORA LTDA.. FILCRES. PROLÓGICA e EDITELE.
1 l . ) Só serão o>nsidcradas para efdto da promoção atual. as cartas
chegadas à SIGL\ EDITORA LTDA.. \'ia correio ou diretas. até no máximo
dia .�O de dezembro deste ano.
1 1. . ) As cartas qul' (.·ontin.·n..·m mais de uma fraSc para a promoção e que
náo constarl'm todos os dados solicitados no ítcm ;. s<:rão
automaticamcmc <.·onsi<.kradas nulas não sendo portanto julgadas.
PANASONIC PV -3200
U m modelo portáti l , de g ra nde aceitação
no Brasi l . Conheça os recu rsos deste
a pa re l ho e sa i ba usá-lo corretamente .
esde que os primeiros apa­ dor ( PY-3000), selecionar os canais ex­

D
criando um mercado paralelo de apare­
relhos de vídeo-cassete co­ lhos usados. ternos que devem ser gravados e progra­
meçaram a entrar no Brasil, Um dos modelos portáteis de maior mar dia, horário e canal de uma grava­
muitos modelos já passaram aceitação no mercado brasileiro nos últi­ ção a ser feita automaticamente da TV
pelas mãos dos consumido­ mos anos foi o Panasonic PY-3200, apa­ comercial, na ausência do operador. O
res. As ·inovações são freqüentes, e às relho composto de dois módulos - um gravador, acoplado ao tuner, registra em
vezes certos lançamentos tornam-se de­ tuner e um gravador - com produção já fita magnética (de formato YHS) as
satualizados antes do que se espera. descontinuada no Japão mas ainda em informações de áudio e vídeo transmiti­
Mas existem outros que, apesar de já funcionamento com muitos usuários. das por qualquer emissora de televisão.
terem alguns anos, continuam prestando Neste modelo, o tuner (sintonizador) PY­ Além disso, quando alimentado por
bons serviços aos seus proprietários e A32, tem a função de alimentar o grava- uma bateria de 1 2 volts e conectado a 9)

Vídeo - 51
OPERAÇÃO

Após essas conexões, com tuner


gravador desligados, o televisor de·
estar funcionando normalmente, con
. se o vídeo-cassete não existisse. Pa
isso, o seletor de antena do tur
(VTR/TV) deve estar na posição 1
(botão solto), permitindo ao televisor 1
ceber diretamente os sinais enviados i:
las emissoras. Ao se . iniciar a operaç,
através do VCR (vídeo cassete recorde
deve-se primeiramente acionar os bote
POWER ON dos dois módulos, e E
seg u ida apertar a · botão do sele·
(VTR/TV) poro a posição VTR.
Assim, o tunér passaró a comanc
a escolha de programação o ser gravac
fazendo com que o televisor funde
como um monitor do que se passa
interior do VCR. Para isso, a TV dE
estar sintonizada no canal 3, que é
sinal emitido pelo vídeo-cassete e e
O tuner PV-A32 pode ser programado com 24 horas de antecedência. normalmente é um canal vogo, na mo
ria das cidades brasileiras. Para os ca�
onde haja transmissão no canal 3, qu
uma câmera de vídeo compatível, o gra­ ohms (um cabo achatado), a conexão quer VCR pode também emitir sinal
vodor pode realizar tomadas de cenas deve ser feita através de um transforma­ freqüência do canal 4, bastando pc
externas ou em recinto fechada, com dor de impedância que acompanha o isso comutar uma pequena chave loc
uma autonomia de operação de aproxi­ aparelho ( parece um peq ueno c a ­ zada na tampa inferior do gravador (e
madamente 40 minutas, com a carga chimbo). de se lê CH3/CH4).
total da bateria. Ou seja, é uma autêntica
2) - Interligar o terminal RF OUT do
mini-unidade de reportagem.
gravador PV-3000 ao terminal RF IN do COMO ESCOLHER O CANAL
tuner PV-A32. O cabo utilizado deve ser
VELOCIDADES do tipo coaxial de 75 ohms, com conec­
tores tipo F em suas extremidades, aces­ Com o televisor sintonizado no co
Este módulo de gravação do PV- sório que acompanha o aparelho. 3 e o seletor VTR/TV pressionado
3200 opera em três velocidades de gra­ troca de canais passa a ser feita atra
3) - Conectar o terminal VHF OUT do do teclado que se encontra no pa
vação e reprodução da fita, que podem ·
tuner à entrada de antena do televisor, frontal do tuner. A tecla corresponde
ser selecionadas - para gravação -
através de um cabo coaxial de 75 ohms a cada canal possui, na tampa supe
através de uma chave manual localizada
associado a um cosedor de impedância do tuner, seu respectivo botão de aju
no painel frontal. São elas: SP (standard
que transforma 300 ohms para 75 ohms usado para fazer a sintonia fina
play), que corresponde a duas horas com
(também acompanha o conjunto). seletor, como se faz nos televisores e
uma fita T- 1 20; LP (long play), q uatro
horas com essa mesma fita; e S LP (super 4) - Conectar o cabo de alimentação vencionais. Cada botão tem uma pec
long play), que em outros modelos é DC I N 1 2V e o cabo de entrada do tuner na chave de comando de três pasiçi
denominada também EP (extended play), (com 1 O pinos) ao painel lateral do gra­ que escolhe a faixa de canais que c
a velocidade superlenta, equivalente a vador (ambos os cabos saem do tuner e tecla deve sintonizar: VHF Low, ou s
seis horas de gravação com fita T- 1 20. entram no gravador). canais baixos (2 a 6); VHF High, ist
PV-3200 é a denominação dada
pela fóbrica ao conjunto formado pelos
dois módulos. Original mente, esse con­
junto opera no padrão de cor norte-ame­
ricano (e também japonês) NTSC, deven­
do ser adaptado para o padrão PAL-M
em caso de utilização no Brasil. Mas a
adaptação deve ser feita, por técnicos
75 ....
especializados, apenas no gravador PV-
3000, pois as característicos do tuner são
idênticas às dos sintonizadores utilizados
nos televisores nacionais.

INSTALAÇÃO

1 ) - Conectar a antena receptora de TV


(externa ou interna) do tuner PV-A32 no
terminal indicado por VHF-IN. Se o cabo
utilizado em sua antena for do tipo
coaxial 75 ohms (um cabo cilíndrico), ele
poderó ser conectado diretamente ao 110 V
terminal do tuner utilizando-se um co­
nector de rosca tipo F, fócil de encontrar Ligado ao gravador, à. antena, tomada e ao T\I,
no mercado. Caso a antena tenha sido o tuner centraliza as operações do aparelho.
instalada com cabo paralelo de 300

52 - Vídeo
VideoClubedoBrasil

TORNE-SE SÓCIO DA MAIOR


E MAIS ATUALIZADA
VI DEOTECA DA SUA CIDADE.

São 1 5 clubes, com as mais


atualizadas fitas em inglês e ponuguês.
Aproveite toda essa mara vilha,
tornando-se sócio do Vídeo Clube
do Brasil. Para isso, bastam duas fitas
gravadas e uma taxa mensal para você poder
assistir a até dois filmes por dia.

NOSSA OFERTA É A QUALI DADE

lubedoBrasil VideoClubedoBrasilVideoClub
SÃO PAULO
Rua Tucumã, 527
(ao lado do
SÃO PAULO
A v. Europa, 695
(J. Europa) fone
SÃO PAULO
Av. Jurucê, 1 .0 1 5
(Es(I. da Rubem
r
SÃO PAULO
Rua Taba uã. i .s99
{ltaim fone
SÃO PAULO
Av. 9 de
Julho, 3 228
.

E.C. Pinheiros) fone


· (01 1 ) 852-561 3 Berta) fone (01 1) 2 1 -3037 (J. América) fone
(01 1 ) 8 1 5-3248 (01 1 ) 61-7626 (01 1 ) 853-1357
(Pró-Som)


SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SANTO ANDIIB SANTOS
Rua 24 de Av. Paulista. 77 1 Rua Pedroso de Rua XV de Rua Carvalho de
Maio, 215 Paulista) íone
01 1) 289-9051
Morais 1 .254 Novemb r�44 �
5 6 fone Mendonça. 1 1 7 a 1 27
(J.V.Matias) fone
(Centro) fone (Alto de Meiros) (01 1 ) 1 86
(Ol l ) 223-701 1 Guedes Cine fone (01 1 ) (01 32) 35-1437
(Bruno Blois) Foto Som) 8 1 �255

RIBEIRÃO PRETO RIO DE JANEIRO BEW HORIZONTE SALVADOR PORTO ALEGRE


Av.9 de Julho, 329 Rua Gal. Urquiza, 1 56 Rua Tomé de Souza, Rua 8 de Dezembro, R. Hilário Ribeiro,
(Esa. da Visconde (Lcblon) fones (02 1) 6 16 (Savassi) fone 3 1 7 (Graça) fone 202 Bairro­
Óe lnhaúma) 259-8594 e 239-2047 (03 1 ) 22 1 -9877 (0512) 22.5766. Moinhos de Vento
fone (016)
636-1515
(Juão Som)
canais altos (7 o 1 3); e U, ou UHF,
canais 1 4 o 83.
Normalmente, os choves seletores
de faixo jó vêm do fóbrico no posição
correto, poro operar em cidades com
transmissão normal em VHF (cánois 2 o
1 3), nos teclas correspondentes aos ca­
nais usuais - geralmente 2, 4, 5, 7, 9, 1 1
e 1 3 - podendo também receber mais
sete canais no faixo de VHF ou TV o
cabo, como existe nos Estados Unidos
(no total, o aparelho tem 1 4 teclas).
Qualquer uma delas pode operar em
qualquer faixo: bosto poro isso comutar
o chove VHNUU e ajustar o botão de
sintonia correspondente.

GRAVAÇÃO

Obtido o monitoroção do tuner atra­


vés do canal 3 do televisor, pode-se
iniciar o gravação do programo deseja­
do, do seguinte formo:
1 - Pressionar o teclo EJECT poro levan­ O gravador PV-3000 opera em três velocidades: SP, LP e SLP.
tar o compartimento do fito.
2 - Introduzir o fito no posição mostra­ 4 - Verificar se o fito estó no início e e· assistir o outro, bosto colocar o cl
do pelos flechas indicativos impressos no apertar o botão do contador de fito VTR/TV no posição TV e escolh
próprio estojo, e apertar o compartimen­ (COUNTER), também localizado no poi­ outro canal desejado no seletor do
to poro que volte à suo posição normal. nel frontal do gravador, fazendo-o retor­ visor.
3 - Escolher o velocidade de gravação nar à posição "0000" . Ao final do gravação, bost(' oper
através do chove de três posições (SP, LP 5 - Apertar ao mesmo tempo o s teclas teclo STOP. A operação do teclo•
ou SLP) localizado no painel frontal do REC e PLAY, poro iniciar o gravação. extremamente simples, com funçõe
gravador. Poro continuar gravando o mesmo canal milores às de um gravador cossetE

• • • • • • • • • • • • • • • • •

• IVIDEO CANTINHO DO LUIZI



[[])

APRESENTA

SUCESSOS DO CINEMA

• PARA ASSISTI-LOS BASTA TELEFONAR


TRABALHAMOS COM FILMES ORIGINAIS ·
• • ESTES E OUTROS ENTREGAMOS A DOMÍCILIO •
VIDEO CANTINNO DO LUIZ
Rua Marechal Deodoro, 101 5-2°a. sala 10
Centro - S.B.C. Fone: 448-01 76 de 2• a 6•
das 9: 30 às 20:00Hs. Sábadt.. 9 : 30 às 14:00Hs.

(Trabalhamos com cart� de crédito)

- ----·------- -----------
·------
-------
· -
·----· - - --- ----
PAUSE/STILL - Na reprodução, permi­
te congelamento da imagem, mas opera
satisfatoriamente apenas para grava­
ções feitas na velocidade SLP. Na grava­
ção, ao ser acionada essa tecla, inter­
rompe-se a operação quando, por exem­
plo, se deseja cortar os comerciais da
TV.
FRAME ADV SLOW - Quando pressio­
nada com a imagem congelada em
STILL, faz com que a imagem seja repro­
duzida quadro a quadro, numa simula­
ção do efeito slow motion (CÂ MERA
LENTA).
AUDIO DUB - Recurso usado para a
gravação de uma nova trilha sonora, sem
alterar a imagem já gravada. A dubla­
gem de áudio pode ser realizada pela
entrada de microfone, que vai operar
como entrada de linha desde que se
utilize o cabo casador de impeddncia que
vem entre .os acessórios do PV-3200.

No painel traseiro do gravador, entrada de câmera, com 10 pinos. . PAINEL FRONTAL

mum, de áudio, com a diferença básica STOP -· Interrompe qualquer operação. Além das funções do teclado, o
de permitir, além do registro do som, FF - Serve para avançar a fita numa gravador PV-3000 apresenta outros re­
também o da imagem. velocidade maior que a normal. cursos auxiliares, que garantem a com­
TECLADO PLAY - � usada para reproduzir uma patibilidade e auxiliam o operador duran-
fita gravada. te a gravação ou reprodução de uma fita.
1.
REW - Esta tecla deve ser acionada REC - Deve ser pressionada simultanea­ COUNTER/MEMORY - Permite acom­
quando se quer rebobinar (retroceder) a mente à tecla PLAY para iniciar qualquer panhar o tempo de gravação ou reprodu­
fita. gravação. ção, além de marcar trechos da fita. que 9)
se deseja rever depois, através de nume­ 4) - Acerte o relógio poro o horó
ração partindo-se de "0000" {início da exato utilizando os controles jó menc
fita) coma referência. Quando é aciona­ nodos. Depois, retornar a chove pare
do o botão de memória {posição ON), o posição normal. O relógio deve en1
retrocesso da fita seró interrompido auto­ funcionar normalmente, marcando o 1
maticamente quando passar pelo ponto rório real.
"0000". 5) - Para programar uma gravaç•
TRACKING - Trock, em inglês, signifi­ coloque a chove no posição PRESEI'
ca pista ou trilho. Este ajuste asseguro o Com a chave ON/OFF no posição C
compatibilidade para fitas gravados em primeiro acerto-se o horório em qu1
outro VCR. Esta operação geralmente é
1,
aparelho deveró ligar-se outomaticam·
necessória quando surgem interferências
te, seguinpo o mesmo procedimento u
ou chuviscos na imagem durante o repro­ do paro acertar o relógio. Depois, mu•
dução do fito. Normalmente, esse botão se o chave ON/OFF para OFF e marco
opero no posição FIX, que permite corre­ o horório em que o aparelho deve e
ção automática. ligar·-se automaticamente. Obser•
também que o tempo de gravação d
ser compatível com a velocidade esco
da no gravador PV-3000 (SP, LP ou Sl
Retornar então o chave C LOCK/N(
M A L / P R E S E N T p a ro o p o s i ç
NORMAL.
:. ; � --�-:- ' �· 6) - Fechar o compartimento dos e
1 1 1 1 t í 1 .•
troles do Timer e pressionar o bo
--- -
- --·
TIMER/REC, mantendo as chaves 1
WER do gravador e do tuner na posi•
ON. Um detalhe: o seletor VTR/TV d
estar na posição VTR. O timer p·
Teclado, com pausa e dublagem. realizar gravações apenas no perí•
REMOTE - Entrada usado paro o aco­ subseqüente de 24 horas.
plamento do . controle remoto com fio,
que acompanha o aparelho, para contro­
le de PAUSE/STILL à distância.
EARPHONE - Saído de fone de ouvido
paro monitoroção de óudio.
TIMER
Este recurso permite o gravação de
programas no ausência do operador,
através de uma programação prévio. Isso
deve ser feito do seguinte forma:
1 ) - Acionar as choves POWER do tuner
e do gravador {posição ON).
2) - Escolher o canal desejado e colocar Atrás, compartimento de bati
o fito em seu compartimento, não esque­
cendo de verificar se o lingüeta existente CÂMERA E BATERIA
no porte traseiro do fito não está rompi­
do. Verificar também se a sintonia está Desacoplando-se o tuner do gr
correto. dor, este opera como unidade portá
3) - Pressionar o compartimento do gravação, alimentado pela boteri<
relógio, para ter acesso aos seus contro­ 1 2V que o acompanha e podend<
les. Colocar o chove CLOCK/NORMAL­ ligado a qualquer câmera de vídec
/PRESENT no posição C LOCK, para possuo cabo de conexão de 1 O pin<
acertar o relógio. O botão FF faz com autonomia da bateria é de aproxirr
que os minutos se adiantem rapidamen­ mente 40 minutos com a câmera oc·
te. O botão FWD faz com que se adian­ da. O controle de pausa da grav
tem lentamente. E o botão REW faz com pode ser feito através do gatilhi
que voltem lentamente em caso de ne­ câmera. Depois de 40 minutos, a bc
cessidade. pode ser recarregada pelo próprio
(PV-A32) acoplado ao gravador
3000) e ligado à corrente elétrica.
recarregar a bateria, faça as.sim:
1 - Fazer novamente a conexõ
gravador com o tuner.
2 - Manter a bateria dentro do cor
timento apropriado do gravador.
3 - Manter a chave POWER do �
dor no posição OFF.
4 - Acionar a chave POWER do
para a posição ON.
5 - No painel frontal do tuner, ac
se a lâmpada CHARGE, que se ap
Os controles do timer, embutidos. quando a bateria estiver com cargo
pleta.
Uma loja em Paris: dezenas de aparelhos expostos, com orlentaç•o e asslst•ncla técnica completas.

DIFERENÇAS TECNICAS, E TAMBEM


DE MERCADO, TORNAM DIFfCIL O ACESSO
AOS EQU IPAMENTOS EUROPEUS .

EUROPA, UM OUTRO .
,

l
l
MUNDO EM VIDEO.
,r
No Europa, o mognetoscópio jó estó PAL-M brasileiro (inclusive com o PAL-M de futebol - o mercado parece bem
integrodp, discretamente, à vida dos pes­ N linho, criado poro ajustar o sistema mais voltado poro os aparelhos de mesa,
soas. Em tempo, magnetoscope é o de­ nocional com o americano). pouco apropriados poro gravações ex­
nominoçõo francesa poro um aparelho Um outro motivo é mercodológico e ternos.
o
de vídeo-cassete doméstico. Bem à euro­ até continental. O uso discreto e caseiro Entre esses aparelhos de mesa -
péio, hó alguns anos que o vídeo-cassete dos vfdeo-cossetes no Europa nõo tem onde marcos de origem européio, como
vem conseguindo seu lugar nos residên­ muito semelhança com o uso latino do Philips e Grundig, concorrem em igualda­
cias, ao lodo de vórios outros aparelhos vfdeo no Brasil, onde ele ocupo espaços e de de condições com os japoneses, como
l- eletroeletrõnicos. conversas com uma intensidade bem JVC, Ponosonic, Hitochi e Akoi - o timer
Por algumas razões, o desenvolvi­ corocterfstico dos novidades em nosso é um acessório importante, tonto poro o
mento do vídeo no Brasil estó bém mais País. uso como por razões de mercado. Devido
próximo do que acontece nos Estados Ainda que se percebo, no Europa, à pontualidade dos programas dos co­
Unidos. Uma destas razões é técnico, jó um discreto botolhõo de pessoas com rais no maioria dos poises do Europa, e
·6 que o sistema de tronsmissõo poro TV cõmeros e vídeos portóteis em aconteci­ tqmbém pelo ausência de comerciais
,_ mentos esportivos - como corridos de interrompendo filmes, por exemplo, o
em cores norte-americano (NTSC) tem
maior facilidade de odoptoçõo poro o automóveis ou motos, ou competições foto do vídeo gravar sozinho permitiu

57 - Vídeo
Os europeus preferem os vídeos de mesa. VCR alemão, incompatível com o padrão NTSC

uma real mudança nos hóbitos de lazer dos serviços de copiagem de fitas E
dos europeus. Além disso, em vórios formatos VHS, Beta ou V-2000, '
países - como a Alemanha - as emis­ sistemas de transmissão diferentes (e
soras comerciais encerram sua progra­ mo de PAL Secam, francês, para PAL
mação até antes da meia-noite, deixando alemão), conjugando os vórios tipas
os telespectadores sem opção para a técnicas usadas na Europa. Além dis:
madrugada: um estoque de filmes e pro­ os filmes produzidos num determina
gramas gravados se torna importante. sistema (como PAL Secam, comum
Por isso, nos modelos europeus o alguns países) têm versões dubladas r
timer (que controla a gravação automóti­ diversos idiomas falados nos locais or
ca dos aparelhos de vídeo-cassete tem a fita vai ser distribuída.
recursos como programação para até 99 Nas ruas, ao lado de pequenas la
i1 dias de antecedência - caso do Grundig
Super, de mesa - e o número de eventos
de discos ou fitas cassetes de se
muitas vitrines exibem os últimos lan'
que podem ser gravados vai até nove - mentos de filmes ou programas em
como ocorre no Akai VS 5 S, também de deo, para compra ou alugue!, e qu1
mesa.· Ou seja, além de permitir pré-pro­ sempre nos três formatos - VHS, Be1
gramação com semanas de antecedên­ Câmaras, não muito difundidas. V-2000. Além disso, algumas "revis
cia, é possível gravar vórios programas em fita", eróticas, de moda ou cultur
diferentes durante este período. Os mo­ também começam a fazer parte '
delos jó fabricados no Brasil só permitem zir ruídos sonoros, entrada de câmera e opções européias em programas.
a gravação de um único evento durante outros).
Os formatos de fita têm uma di!
um certo período (no móximo, dez dias).,
Nestos grondes lojos, o seção de buição semelhante ao que ocorre
vídeo começa a superar até os mais Estados Unidos (predomina o VHS,
Exposição concorridos setores ótico-eletrônicos, co­ guido do Beta), mas um formato cri•
mo os de fotogrofia ou mesmo de apare­ pelos europeus, o Vídeo 2000 - lar
A preferêncic; pelos vídeos de mesa lhagem de som. Não raro, ao lado dos do pela Philips e iricompatível com ou·
pode ser percebida num dos grandes
· aparelhos, câmeras, acessórios e fitas formatos -, tem muitos admiradores
magazines de Paris, onde se oferecem 1 3 (para venda ou aluguei) esses magazines que oferece a vantagem técnica e ecc
diferentes modelos de mesa contra ape­ oferecem serviços como consertos de mica de permitir gravações difere1
nas quatro partóteis. Os preços (em vídeos e câmeras. Enquanto os ·departa­ nos dois lados da fita, como acon·
novembro) variavam ele Cr$ 200 a 400 mentos de acessórios para filmagens em com os cassetes de óudio.
mil, dependendo da sofisticação técnica, Super-8 diminui, junto com os serviços de Essa riqueza de opções tem o a1
recursos, formato de fita e acessórios revelação de filmes fotogróficos, geral­ de um largo mercado editorial que
(como controle remoto, dolby para redu- mente um laboratório de vídeo faz rópi- desde colunas especializadas em v

O vídeo da Philips, com o formato V-2000. O Sharp para Europa: poucas · semelhanças.

�8 - Vfdeo
nos jornais e revistas de grande circula­ europeus, por exemplo, só têm transfor­
ção, comentando rapidamente os últi­ mação nos Estados Unidos, com um
mos lançamentos em fitas ou aparelha­ custo muito elevado: alguns laboratórios
gem, até vórias revistas altamente espe­ nacionais enviam essas fitas aos Estados
cializadas. Algumas publicações preferi­ Unidos, para transformação, o que au­
ram o filão dos filmes pornô em vídeo-fi­ menta o custo e o tempo do serviço.
ta, enquanto outras se transformaram A diferença de rotação dos apare­
em verdadeiros manuais semiprofissio­ lhos destinades ao mercado europeu
nais de vídeo e eletrônica. Só na França causa surpresas inclusive para quem
existem perto de uma dezena de títulos compra, na Europo, fitas virgens, um dos
diferentes, sempre enfocando os vórios poucos itens que podem ser usados no
ângulos dos vídeo-cassetes. Brasil, com restrições. Uma fita E-240
(confundida com a T-240, norte-ameri­
cana) realmente permite 240 minutos,
Mundo Proibido
quatro horas, de gravação nos aparelhos
domésticos na Europa. Porém, em vídeos
Todo este mundo de vídeo na Euro­ lançados nos EUA ou no Brasil, elas
pa, porém, é só europeu. Diferenças permitem apenas 1 80 minutos de grava­
técnicas quase sempre profundas não ção. O mesmo ocorre com a fita E- 1 20
permitem que um turista traga uma cô­ européia, que acabo correspondendo à
mera ou mesmo uma fita pré-gravada T-90, ou seja, uma hora e meia de
para ser usada no Brasil, como ocorre gravação.
com quem visita os Estados Unidos. Assim, além de trazer fitas virgens
Enquanto os aparelhos em NTSC (siste­ que oferecerão 314 do tempo previsto
ma norte-americano e japonês) têm fócil ( uma E-24() custa em tomo de Cr$
transformação aqui, a aparelhagem eu­ 8.000,00 na Europo, com pequenas va­
Vídeo-porn6: mercado crescente.
ropéia é incompatível com o nosso PAL­ riações de acordo com o pais ou com o
M. Além da diferença de ciclagem da cômbio do época), resta ao brasileiro
corrente elétrica doméstica (na Europa clatura com o sistema alemão (PAL-G) observar o que ainda pode-se desenvol­
usa-se 50 ciclos e no Brasil 60) os apare­ tem feito vórios turistas perderem equi­ ver no mundo brasileirodo vídeo-cassete,
lhos de vídeo funcionam com rotações­ pamentos que não servem para uso no bostante iniciante se comparado ao que
padrão diferentes dos norte-americanos Brasil. jó existe no Exterior.
ou brasileiros. A semelhança de nomen- As fitas pré-gravadas em sistemas Joslas Siiveira

RUA rrAMBÉ, 478: TEL. : (01 1) 259-51 54 - SÃO PAULO


i
1

11

60 - Vídeo
Vídeo _ 6 l

--
O tipo de jogo, suo definiçõo grófico,
suas cores e seu grou de dificuldade
dependem do aparelho de vídeo-gome
utilizado. Além dos Atori, que sõo os
mais populares, hó outros marcos, como
1 ntellivision, Odyssey 2, Colecovision, etc.
Cada uma dessas empresas oferece,
além do aparelho, uma série de jogos
diferentes, com suas característicos gró­
ficos próprios. Mesmo quando os jogos
sõo similares, os fóbricos fazem algumas
alterações no seu desenho, ou mudam o
seqüêncio de jogados, poro tornó-los
diferentes do concorrência.
Além disso, uma série de outros
empresas - como Activision, Mognovox,
Apollo e Colectvision - se especializa­
ram em criar jogos poro serem utilizados
no sistema VCS (Vídeo Computer Sys­
tem, ou Sistema de Computador poro
Vídeo), utilizado pelos aparelhos Atori,
marco que detém atualmente cerco de
80% do mercado mundial.

SELEÇÃO DE JOGOS
i Os cartuchos de vídeo-games, tonto DONKEY KONG - Kong é táculos como barris rolantes, e

11 os produzidos pelo próprio Atori como os um gorila que seqüestra a namo­


rada do herói, chamado Mário, e
cadas quebradas e bolas de fog
A única arma de Mário é um mE
1
de outros marcos, podem conter progra­
1 mas poro até 200 jogos diferentes, num leva-a para o alto de um prédio em teto que aparece durante quat
único cartucho. No estojo, vem uma construção. O desafio do jogador segundos. Com essa ferramenf
descriçõo dos jogos, que sõo numerados é conduzir Mário até lá para salvar ele elimina os obstáculos e o jo�
poro facilitar o escolho. O aparelho de sua namorada, enfrentando obs- dor vai marcando seus pontos
video-gome possui um comando de sele­
çõo de jogo (Gome Select), que o jogador
vai acionando até encontrar o tipo de
jogo que desejo. Cada vez que esse
comando é acionado, aparece no tela o
lance inicial do jogo e o número corres­
pondente.
O aparelho é equipado com dois
cabos, um poro conexõo com o televisor
e outro poro ligoçõo no entrado do
antena externo do residência. Isso permi­
te que o jogador escolho se quer assistir
o um programo do TV ou jogar, sem ter
de desconectar os · cabos. Poro isso,
bosto acionar uma chove coníutodoro
existente no aparelho. Hó ainda os con­
troles de ligo-desligo, seleçõo de cor ou
bronco e preto, seleçõo do jogo, aciona­
mento do jogo e comandos de grou de
dificuldade.
O jogo começo movendo-se o chove
de acionamento do jogo (Gome Stort) e
tem vórios fases, com grou de dificuldade
cada vez maior, o que deve ser coman­
dado através de um controle específico
(Difficult Contrai). Os movimentos do
jogo sõo controlados monUÓlmente atra­
vés de acessórios, normalmente adquiri­
dos em separado. Esses acessórios sõo
1 de três tipos: joystick, pequeno caixa DEMON ATTACK - Um dos der, o jogador conta com um
com uma alavanco; paddle, caixa com

l
jogos espaciais de maior sucesso parador de raios laser e deve ·
botões; e keyboord, um teclado usado . atualmente. O jogador tem que
geralmente em jogos de" maior complexi­ movimentando constantemer
dirigir um objeto estacionado
dade. Cada acessório é acoplado ao objeto para evitar o ataque ac
num planeta congelado (Krybor),
aparelho através de cabos. Corno o nú­ atacado por uma legião de criatu­ sárlo. Os pontos são cont

,,
mero de jogadores é vorióvel (existem ras de outras eras, que sobrevoam cada vez que uma dessas cr
jogos poro um, dois· ou quatro participo� o planeta e gritam. Para se defen- ras é atingida pelo ralo.
,, 1 tes), é necessório que cada jogador utili­
�1 ze um acessório. 9)
�1
62 - Vídeo
CLUBES DE JOGOS

Para atender ao crescente


mercado dos telejogos alguns ví­
deo-clubes também se tornaram
clubes de vídeo�ames. Na maio­
ria deles, como no Audio Vídeo
Clube, de São Paulo, o sócio do
vídeo-clube não paga nenhuma
taxa extra para usufruir dos jogos.
Nesse caso, só terá de escolher
entre levar dois filmes, dois cartu­
chos de jogos, ou, ainda, um de
cada.
Outros vídeo-clubes, como o
VHS Vídeo Clube, do Rio, monta­
ram o seu clube de víde�ames
separadamente do clube de fitas.
Desse modo, mesmo sendo sócio
do vídeo-clube, o cliente terá de
pagar uma taxa de inscrição (Cri
5 mil), ou dar dois jogos, e uma
mensalidade de Cr$ 2.500,00. Mui­
tas das empresas que alugam fitas
também estão oferecendo jogos
SUPERMAN - O jogo é ba­ presentes todos os ingredientes para aluguei. O Vld-ex, de São
seado na história já conhecida do do filme original: Kent se transfor­ Paulo, por exemplo, aluga· cartu- .
Super-Homem, que é comandado ma no Super-Homem trancando­ chos por Cri 200 nos dias de
pelo jogador. Sua missão é pren­ se numa cabine telefônica e tem semana e Cr$ 300 nos fins de
der a gang de Luthor, que des­ que evitar os ataques de três saté­ semana.
truiu uma ponte da cidade de lites que podem atirar Kryptonita Alguns vídeo-clubes fixam
Metropolis e seqüestrou a namo­ sobre ele, transformando-o num uma taxa de inscrição e mensali­
rada de Clark Kent, Lois Lane, e ser humano comum. Um dos jo­ dade, para uso de seu clube de
volta para o seu planeta. Estão gos mais complexos. jogos. Esta taxa é menor para
aqueles que já são sócios do clu­
be de vídeo-fitas. . Em outros, o
sócio só tem de pagar uma pe­
quena taxa de inscrição, e não há
mensalidade. Já existem muitos
laboratórios, como o Tecnovídeo
ou o Canal 3, ambos de São Pau­
lo, que fornecem manutenção e
assistência técnica para os apare­
lhos de vídeo�ames.
Nem todos os clubes, porém,
trabalham com várias marcas de
jogos. Os Atar/ predominam, mas
podem ·ser encontrados também
os lntelllvision, além de outras
marcas menos comuns.
Os. clubes de víde�ames em
geral possuem bons acervos, com
um mínimo de 40 e em alguns
casos até 300 jogos, dependendo
do clube� Os jogos mais procura­
dos geralmente são também os de
maior sucesso em outros países,
como Pac-Man, Donkey Kong,
Space lnvaders, Demon Attack e
Asteroids, da Atar/; Star Strlke,
Space Battle, Sea Battle e Auto
Racer, da lntellivislon; Starmas­
ter, Kaboom, Grand Prlx e Chec­
kers (Xadrez), da Activlsion.
PAC-MAN - o jogador co­ vencê-los comendo vitaminas que Um dos próximos lançamen­
manda um ser u ltra-faminto, com lhe dão força. A luta continua até tos, multo aguardado, são as
uma enorme boca escancarada, que ele coma todas as bolachas e aventuras de Tron, o novo herói
que anda por um labirinto tentan­ vita m i n as, acu m ulando pontos criado pelos estúdios Disney, que
do engolir bolachas que encontra por isso, ou seja, devorado pelos nos EUA Já está sendo comerciali­
s
pelo caminho. Mas quatro fantas­ fantasmas. O cartucho nacional zado ei'n vídeo�ame, nos cartu­
mas o persegu.em e ele só pode terá uma versão para criànças. chos produzidos pela lntelllvision.

Vídeo - 63
'
( --- --- --- ----·- - - - ·-- ---- ------ -------·------- -

O aparelho A tari funciona ligado à TV. Para jogar, existem os acessórios (paddle e joystic

se popularizaram rapidamente desde os três, paralelamente, acabaram cor


1 969. Mesmo antes da Atari, primeira buindo para o incrível crescimento
FLIPERAMAS E MICROS empresa a fabricar um aparelho específi­ jogos eletrônicos como negócio, em
co paro jogos, jó existiam os fliperamas, rios países.
salas públicas com vórias móquinos de
Nos Estados U nidos, por exem
11 Como acontece com os vídeo­ jogos eletrônicos que passaram a receber
os jogos são uma verdadeiro febre.
'1 cossetes, os aparelhos de vídeo-jogo im­
portados só funcionam originalmente no
cada vez mais freqüentadores. Ao mes­
mo tempo, a indústria de computação
ano passado, o mercado triplicou, 011
çondo a cifro de um bilhão de dólore�
1 padrão de cores do TV norte-americano desenvolveu os micro pessoais, compu­
vendas de aparelhos e cartuchos.
1
(NTSC) e precisam por isso de uma tadores domésticos que também podem
adaptação ao sistema dos televisores ano, essa quantia dobrou, num ritmo
ser adaptados às TVs e mostrar na tela
1. I brasileiros (PAL-M). Esse serviço jó é vórios tipos de programas, inclusive jo­
foz prever poro 83 um movimento fi1

11
executado por vórios técnicos de labora­ ceiro em torno de três o quatro bilhãE
gos. Video-gomes, fliperamas e jogos de
tórios especializados. dólares, sem contar o freqüêncio
micro-computadores funcionam com ba- .
No mundo inteiro, os video-gomes fliperomos (conhecidos nos EUA e
se em princípios técnicos diferentes, mas
l1
orcodes) e os jogos específicos
micro-computadores.

;I ,
Um dos principais responsóvei:
esse crescimento foi Nolon Busl
VIDEO, MICRO E FLI PERAMA. técnico em computação que crio1
cerca de dez anos, o primeiro
chamado Pong. O sucesso foi tente
São muitas as diferenças en­ de varredura e de cor. Para com­ ele fundou em seguido o Atori, torne
tre os vfdeo-games e os jogos por o sinal da TV, há ainda um se o primeiro milionório dos vídeo-gc
para micro-computadores. E,entre modulador de freqüência. Anos depois, Bushnell vendeu o em
esses dois sistemas e os f/ipera­ Os micro-computadores pos­ à Worner, uma dos grandes compo
mas, outra forma de jogo eletróni­ suem outros tipos de circuitos, produtoras de filmes, discos e fitas
co, há ainda várias outras distin­ destinados a decodificarem e re­ vídeo do mundo (hoje, Bushnell
ções técnicas. Enquanto os mi­ transmitirem programas diferen­ iniciando um novo negócio: abriu
cros são máquinas versáteis, des­ tes, como cálculos estatfsticos, e rede de lonchonetes equipados com
tinadas a aplicações diversas, de não apenas jogos. Já os flipera­ ramos e promete criar jogos bem
cálculos matemáticos a estudos mas possuem outras caracterfsti­ reais do que os jó conhecidos).
1 gráficos, os aparelhos de vfdeo­ cas que os diferencia: são apare­
l' jogo do tipo Atari têm apenas uma lhos produzidos para desenvolver
ti aplicação: os próprios jogos. apenas um tipo de jogo. Mas,

li
Isso significa que seus circui­ neles, a imagem reproduzida pos­ NO BRASIL
tos internos são desenhados para sui muito maior nitidez e defini­
decodificar e transmitir ao televi­ ção, graças a uma capacidade de
sor apenas informações especffi­ memória (48 Kbyte) muito supe­

I'
Assim como os vídeo-cosse1
cas de jogos. Os aparelhos de rior à capacidade usual dos apa­
,1.
aparelhos do tipo Atori jó exist•
vfdeo-game possuem, além do mi­ relhos de vfdeo-game domésticos
Brasil hó alguns anos, trazidos de
't i
cro-processador que lê os progra­ (máximo de BK, nos Atari). Tam­
1
formos, nem sempre legais. Mos, <
mas contidos nos cartuchos, ge­ bém a distribuição das cores nos
deste final de ano, os jogos eletr
rando imagens . e sin tetizando tubos de imagem dos fliperamas é
deverão ganhar um forte impulso
sons, um conversor de sinal digi­ diferente - as cores básicas,
entrado no mercado dos cortuch
tal-analógico, que transforma si­ azul, verde e vermelho são distri­
duzidos aqui. A Oynocom, uma in
nais na linguagem BASIC (digital) bufdas separadamente - o que
poulisto de componentes eletrônic
de computador em sinais de tele­ proporciona melhor resolução de
teve o licença do Atori poro esse
visão: vídeo, áudio, sincronismo imagem.
mento e tem planos ambiciosos
i� t 11 futuro.
1
64 - Vídeo
I

l
•,
e
,_

i.

o
IS

·a
6


is

os
no

O La nCh ileDC/O
ias
rtir
:os
ia
ro­
:ria
:>b­
r;a­
:J o SÃO PAULO
RIO DEJANEIRO BELO HORIZONTE
º
Rua São José, 70 - 8. andar Rua Tupis, 1 71 - loja 1 4 Av. São Luiz, 131 - 2.º andar
Te/. : 244-3307 (PABX) Tels. : 226-1922114 1 7 Tels. : 257-457915612
- Sabemos que nos EUA existem
hoje cerca de 80 milhões de aparelhos de
TV e 1 5 milhões de video-games - diz
Gabriel Almog, da Dynacom. Se puder­
mos manter essa proporção no Brasil,
onde hó aproximadamente 4 milhões de
televisores, jó teremos um número de
móquinas de jogos bem superior às
atuais estimativas, que sõo de 20 mil
aparelhos desse tipo.
O acordo com o Atori foi um posso
decisivo nessa estratégia, mas o Dyna­
com pretende ir além. Para começar, os
cartuchos, que serão comercializados o
partir de dezembro, terão coracteristicas
diferentes dos originais norte-america­
nos. Os estojos serão menores, mais
fóceis de guardar, jó que os embalagens
americanos sõo muito grandes e ppuco
próticas. Além disso, o Oynocom pre­
tende lançar o próprio aparelho Atari no
Brasil.

ONDE COMPRAR
A inovação do Atori brosilêiro seró
um controle remoto, criado pelo Dyna­
com, funcionando por ondas de ródio,
que possuem maior alcance que os raios
infro-vermelhos usados nos remotos con­
vencionais. Isso permitiró que o jogador
acione o aparelho sentado em sua poltro­
na, ou o uma distõncia de até 30 metros.
O controle remoto teró todos os coman­ Outro acessório disponível: o teclado, que permite vários jogos.
dos dos aparelhos Atari comuns, inclusi­
ve o de seleção de jogos, tornando bem tucho com instruções sobre a programa­ médio de Cr$ 1 5 mil cruzeiros, valor q
mais cômoda a suo operação. ção de micro-computadores em lingua­ varia de acordo com o comple�idode 1
· A Dynocom tem uma listo de 1 20 gem BASIC. jogo .
jogos poro serem lançados e jó começou . Segundo a Oynacom, os futuros Jó os aparelhos Atari fabricados 1
o alender pedidos de vórias lojas e vldeo­ compradores dos cartuchos brasileiros Brasil, que começarão o ser vendidos i::
clubes, onde. os cartuchos serão comer­ receberão também, ju!"lto com eles, ins­ volta de janeiro, representarão segunde
cializados. Além dos jogos Atori, serão truções detalhadas sobre o desenvolvi­ Oynacom uma barreiro ao controbanc
lançados cartuchos de outras marcas, mento dos jogos, . suas regras e sua hoje responsóvel pelo quase totolida
como Activision, Apollo e lmogic, e tam­ finalidade, com textos em português. Os dos aparelhos existentes, que alguns e!
bém jogos educativos, inclusive um cor- cartuchos serão vendidos a um preço mam em cerco de 40 mil unidod1
Gabriel Almog diz que eles custar·
pouco mais do metade dos importodc
atualmente vendidos numa fa ixa de e
1 20 a 1 50 mil.
Outra idéia em estudos é abrir l
"Clube Atari", funcinando mais ou n
nos como os vídeo-clubes atuais q
também têm video-games (leia box)
que oferecendo aos usuórios a opção
jogar no próprio clube. Com mesas eq
podas com controles fixos, os mesrr
controles dos aparelhos Atari jó conhE
dos, e ligadas a monitores de televisi
os sócios do clube teriam à sua dispc
çõo os cartuchos que qufsessem. Ali
disso, todos os títulos da Oynacom
riam alugados ou vendidos nesse clul
Essa idéia jó foi colocada em prótica
Rio de Janeiro, onde funciona hó alg1
tempo o Video Game Club, com grar
número de freqüentadores. A diferenç
que, neste caso, todo o equipame1
usado é importado: a Dynacom preter
oferecer apenas produtos nacionais e
fõs dos super-heróis eletrônicos.
Orlando Barre
Para os microcomputadores, devem-se usar os disquetes com os jogos.

66 - Vídeo
Nos estandes, o micro foi um tema para constan tes debates. A consta tação: o futuro será deles.

NA FE I RA DE I NFORMÁTI CA, REALIZADA NO RIO,


ENTRE S I STEMAS MÉDIOS E GRANDES, OS MICROCOMPUTADORES.
CON F I RMARAM UMA TEN D t NC I A DO MERCADO .

Os micros, ocupando
seu espaço.

oi como uma agradável des­ Feiro foi realizado simultaneamente o 1 5° papel que eles poderão representar no

F
coberta: a 2° Feira Internacio­ Congresso Nocional de Informática -, o futuro eram dois assuntos sempre pre­
nal de Informática, realizada evento acabou confirmando o incrível sentes. Como definiu um empresário, o
no Rio de Janeiro em outubro, populorizoção que os micro, em poucos computação eletrônico é hoje uma ativi­
serviu entre outras coisas poro anos de implantação, já alcançaram no dade tão ligado o interesses econômicos
que técnicos e empresários do setor de Brosil . e políticos de vários orige.n s que no futuro
computação descobrissem (ou redesco­ N o s palestras d e especialistas e em­ grande parte dos investimentos terão de
brissem) os micro-computadores. Embo­ presários, nos entrevistas à imprenso, ser dirigidos poro o produção de equipa­
ra fosse uma mostro destinado basica­ nos informações colhidos junto aos es­ m e ntos cada vez mais fáceis de se
mente aos grandes e médios sistemas de tendes dos dezenas de firmas que partici­ operar.
processamento de dados - além da param do Feiro, o sucesso dos micro e o Ou seja, o indústria do informática jó 9)

67 - Vídeo
E além dessas grandes empresas �

como Edisa, Lobo, Cobra, Sisco, Polymax


e Olivetti - outras, trabalhando basica­
mente com micros ganharam espaço
recentemente e estão conseguindo colo­
car no mercado um número sempre cres­
cente de aparelhos - casos da Dismac,
Microdigital, Prológica, Hewlett-Packard
e Digitus, entre outras. Todas elas esta­
vam representadas na Feira e no Con­
gresso, participando das discussões que
terminaram, segundo vórios participan­
tes, com a constatação de que os micro
só tendem o se multiplicar daqui por
diante.

MICROS E MINIS:
AS DIFERENÇAS.

Uma dos questões levantados du­


rante os debates foi o do distinção sobre
Os computadores maiores, para as grandes empresas. os vórios tipos de computadores. Alguns
especialistas dividem os micros em duas
categorias: os de uso especificamente
estó percebendo que os micro-computa­ pública essa tendência, que jó podia ser doméstico, com baixa capacidade de
dores - e entre eles os de uso basica­ percebida anteriormente. Nos últimos memória e 9pções limitados para a cone­
mente doméstico - sõo uma tendtncio anos, a maioria das empresas fabrican­ xão de periféricos como impressoras, e
praticamente irreversível do mercado. Na tes de computadores passou a produzir, os micro comerciais, destinados a um
verdade, a feira promovida pela Sucesu, o""1 dos tradicionais Centrais de Proces­ grande número de aplicações nas empre­
uma entidade que reúne técnicos e em­ samento de Dados, aparelhos mais leves sas. Num outro nível, operando com
presórios de computaçõo, veio tornar e baratos. maior capacidade de memória e uma

' 1

O Lobo 822 1 é o primeiro micro Com sua linha de micros UC-


da série ·8220 lançada pela empresa. 200, a Scopus apresentou durante a
Possui memória de 1 28 Kbyte, im­ feira do Rio, também novos tipos de
pressora com velocidade de 300 li­ terminais de vídeo, que funcionam
nhas por minuto e pode executar até acoplados aos computadores. O
quatro atividades ao mesmo tempo. TVA-2052 é um desses terminais.
para fevereiro. Este aparelho, segundo a
fábrica, terá uma capacidade de memó­
ria ( 1 28 Kbyte) duas vezes maior que os
micros de nível médio, além de permitir a
conexão com mais oito periféricos.
Num computador, a capacidade de
memória está diretamente ligada à sua
versatilidade e rapidez. O novo modelo a
ser lançado pela Lobo no ano que vem,
inicialmente denominado simplesmente
par 8043, deveró ter uma memória de um
megabyte ( 1 .000 Kbyte); jó o Polynet, da
Polymax, terÓ 1 28 Kbyte e opção para
ser ligado com até 64 terminais diferen­
tes. Mas nem por isso essas duas empre­
sas aceitam a denominação "supermi­
nis ", preferindo considerar seus produtos
como "micros com performance de mi­
nis". De qualquer forma, tanto um como
outro são destinados a empresas de nível
médio, capazes de bancar o investimento
que esses aparelhos exigem: por volta de
Cr$ 1 4 milhões.
No congresso� discussões sobre o mercado nacional.
O ?t!ERCADO MUNDIAL
múltipla variedade de funções, estariam No entanto, essas distinções não No mundo inteiro, desde a década
os mini-computadores, adequados a em­ são aceitas pela totalidade das empre­ de 40, quando foi construído o primeiro
presas de porte médio onde muitas vezes sas. Algumas delas, por exemplo, estõo computador, o ENIAC (norte-america­
a instalação de uma Central de Processa­ prometendo poro 1 983 lançamentos de no), a propagação dos sistemas de pro­
mento se torna não apenas supérflua, aporelhos definidos como "supermini­ cessamento de dados ocorreu de formo
mas até proibitiva do ponto de vista computadores", caso do MC-9700, da rápida. Só que até alguns anos atrós o
financeiro. Sisco, cuja comercialização estó prevista crescimento se dava basicamente no e

Na categoria dos minicomputa­ Uma das novidades que fizeram


dores, um dos últimos lançamentos é mais sucesso na feira: a nova im­
o T I - l 00, da Cobra, com alto índice pressora eletrônica da Xerox, que
de nacionalização e produzido em está sendo lançada no Exterior e
várias faixas de preço e de capacida­ logo chegará ao Brasil e possui me­
de de memória. mória de 4 Kbyte.

·'
1
1

Locação de Vídeo Cassete e Fitas


- Conversão e Transcodificação Disquetes: nos micros, vários tipos de programas.
Asisstência Técnica
setor dos grandes computadores. No contra 1 2% dos minicomputadores, 1 '
final dos anos 70 essa tendência come­ dos micros profissionais e apenas 6% e
MAXI VÍDEO
Av. Dom Pedro li, 1 689 Sto. André - S.P.
çou o mudar, e os pesquisas dos últimos micros domésticos. Poro 83, os estim
três anos revelam dados sintomóticos;
Fone: 449-3064 Horario de atendimento
vos são estas: 48% de computado
1 em 1 980, 63% dos aparelhos comerciali­
9:30 às 1 9:30 - aos Sabados: 9:30 às 15 Hs.
grandes, 1 8% de minis, 1 4% de mie
1 zados no mundo eram de grande porte, profissionais e 20% de micros pesso•
'1
1
1

1 '
li Com preço de eletrodoméstico

- -
a partir de
CrS 89.850,00
.. -
-· -
ou em 6 pgtos.
de CrS 1 8.7 58,00

! t.... .I a: l . .. � -

- . ie: � • .. ,, v . .. • - --

- •• • .. .. 'Jr: .. 4 ... .. '- - -


-
- -'"' .._ ,. • '"' G .. • - ,

--- --- -------

PROGRAME O SEU NATAL COM O


TK 82C DA MICRODIGITAL.
E COM PROVE AS FACILIDADES DE
PAGAMENTO NA MULTISOM.

1 Apple li, o micro mais popular do mundo.

J MICROCOMPUTADOR

Av. Brig. Faria Lima 1088 • fone: 212-3888 e 814-1424


Já existem também previsões para o final CO NTROLE D E VID EOTECAS
desta década, reforçando ainda mais SE FAZ COM FLEXITRO L
O MERCADO esta tendência .
Como se vê, uma tendência já defini­
MUNDIAL DE da. Como acontece com equipamentos FLEXITROL í um Painel tipo porta-fichas que
pelas suas caracterlsticas se adapta com perfei­
de som, é possível ao consumidor com­
COMPUTADORES por um conjunto a partir do seu compu­ ção ao controle de video-cassetes. Seu priflclpio
tador pessoal . A maioria das fábricas de construção permite intercalar ou eliminar
MICROS oferece os periféricos opcionais, que po­ fichas sem necessidade de remanejamento das
PESSOAIS: 6 9é que i' estão colocadas numa determinada
dem ser adicionados aos poucos, como
I impressora, unidade de expansão de me­ ordem.
mória (a capacidade média dos micros Grandes e pequenos Video-Clubes por todo o
domésticos brasileiros é de 1 6K, podendo Brasil vim utilizando FLEXITRDL com pleno
ser expandida para 32 ou 48K), monitor lxito.
de vídeo, etc. O sistema básico funciona Solicite folheto ou a visita de nosso Represen­
tante.
com o micro acoplado a um gravador
cassete, que serve para registrar em fita
magnética informações que se quer pre­
servar por mais tempo, e a um televisor
comum, reproduzindo-se na tela os pro­
gramas desejados.

Esse micro - sistema é considerado


pelos técnicos como o ideal para o con­
sumidor que pretende utilizar seu micro
para aplicações relativamente simples,
1 980 como cálculos domésticos, controle de
investimentos e impostos, jogos eletrôni­
cos, ou para quem pretende desenvolver
seus próprios programas a partir das
instruções fornecidas pelas fábricas junto
com os próprios aparelhos. O mercado
brasileiro já oferece, para isso, vários
tipos de micros, desde os mais simples e
baratos, como o TK-82C, da Microdigi­
tal, até os maiores e mais caros, como o
H P-85, da Hewlett-Packard, e o Microen­
genho, da Scopus, versão brasileira do
Apple 1 1, o modelo de maior sucesso no
mundo.

NOVAS IDEIAS

Durante a feira e o congresso reali­


1983 zados no Rio, essa divisão do mercado
consumidor em diversos faixas também
foi temo de discussões. E surgiram mui­
tos idéias que visam aproveitar ao máxi­
mo essas possibilidades. U ma delas é a
do mini-computador "envenenado" isto
é, um aparelho de porte pequen�, de
preço equivalente ao de um microprofis­
sionol, mas com design e estrutura sufi­
cientes para cumprir as funções de um
computador médio. A idéio partiu do
Medidota, empresa que parece apostar
na possibilidade de, aperfeiçoando os
micros, não ser necessário o Brasil inves­
tir grandes somos nos sistemas médios
como parece ser o pretensão do governo '.
Essa pretensão foi reafirmado no
abertura do congresso, pelo general Do­
nilo Venturini, secretório do Conselho de
Segurança Nocional, órgão ao qual está
1987
subordinado a SEI (Secretario Especial de
I nformático), que define a político gover­
namental poro o setor. O que os empre­
sários querem, no verdade, é uma rever- �
11

· tele i nformatizada, ou seja que poss


conviver e se comunicar utilizando técn
cas modernas de computação e de info
mação. Um projeto desse tipo já exis1
no Japão, onde o governo iniciou
construção das chamadas "cidades art
li ficiais", cada uma com cerca de 1 50
1 500 residências ligadas por terminais c
computador.

RECEIO
'
'
No Brasil, o plano prevê a criação e
cidades com até 2.000 residências, qL
significariam u m total de 1 0.000 pe:
soas. A partir de uma infra-estrutur
tecnológica - com cabos telefônico
circuitos de vídeo e micro-computadon
espalhados em iodas as casas -
governo estimularia a formação das cc
m unidades, qve seriam voluntárias, e
seja, as pessoas seriam convidadas a �
mudar para o local e poderiam aceitar e
não a experiência. De início, essas pe
• • P
l '"' •
soas teriam, como único vínculo, o fa1
� _ _
_.. .. .... " .. ---l i de serem funcionários da Embratel. Co
- o tempo, amigos e familiares poderia
ser integrados à comunidade, organizai
.. ..
do suas atividades de trabalho, edue>
4 6 6 • ção e lazer a partir da estrutura tecnol•
2 3
gica implantada.
o ·• ldéias como essa já fazem parte de
conversas, quando se fala de comput•
tadores. O receio que alguns especiali

11
tas, principal mente educadores, ainc
demonstram, de que as máquinas escr
vizem o homem, parece distante desse
discussões. Como se viu na feira e r
Na cionais, uma nova realidade. congresso realizados em outubro, a i
formática, e dentro dela o mundo d1
são da política oficial que, segundo eles, Brasil, e que une as duas tecnologias, de micro-computadores, está-se amplianc
concede privilégios às multinacionais que computadores e de comunicações. Nes­ a tal ponto que, no futuro, talvez, com
produzem computadores. Em seu discur­ se campo, uma idéia que surgiu durante nidades como essas planejadas pelo g
so, Venturini contestou essa afirmação e o encontro foi a criação, sugerida pela verno se formem espontaneamente:
1: garantiu que o governo não pretende Embratel, do Projeto Ciranda, um plano computador estará então total mente i
:11 alterar muita coisa em seu procedimento, para a construção de uma comunidade tegrado á vida das pessoas •
pretendendo continuar com os estímulos

1 à fabricação de equipamentos médios.


A indústria de computadores no
Brasil fotura atualmente cerca de Cr$
1 00 bilhões por ano, o que representa
metade do faturamento das empresas
estrangeiras que operam aqui. Para alte­
rar esse quadro, os empresários acham
que o governo deveria conceder benefí­
cios fiscais às firmas que possuam con­
trole acionário em mãos de brasileiros. E
pedem novas medidas como aquela que,
recentemente, limitou a importação de
software (programas para computado­
res) estrangeiro.

COMUNIDADES
Outro tema constante nas conver­
sas durante a feira e o congresso foi a
teleinformática, um setor que também
vem-se desenvolvendo rapidamente no
Entre os jovens, um in teresse crescente.

72 - Vídeo
Varig:

41 ' º 1'

a única que oferece


a você11 cidades
na Europa pelaTarifa
Ponto-a-Ponto.
ROMA·MILÃO·FRANKFURT
LISBOA·PORTO·PARIS·LONDRES
MADRl·ZURIQUE •AMSTERDAM
COPENHAGEN
Pela Varlg, você viaja a qualquer uma destas cidades pagando 30% menos.

Como você já sabe, a Ponto·a·Ponto mal. E, ai nda, o CrediVarig · onde você


tem algumas regras. E só para lem· paga apenas 20% de entrada e o sal·
brar, vamos repeti-las: do em 10 meses.
• são vôos de ida e volta, d i retos, sem E é só. O resto é você em barcar, des­
escalas; frutar de um del i c ioso Serviço de Bor­
• sua permanência no exterior tem de do e se d ivert i r pela Europa. Pel a Va­
ser, no m í n i mo, de 14 d i as e, no má­ rig, você tem 1 1 opções i n c rive l mente
ximo de 59. econôm icas para isso. Por que espe­
Com redução de 30% no preço nor- rar mais?

PARIS COPENHAGEN ZURIQUE

CONSULTE SEU AG ENTE DE VIAG ENS OU A

1
!

l
V.AR I G
A MANEIRA MAIS ELEGANTE DE VOAR TAMBÉM
i DE PONTO·A·PONTO
li

1"

COMPUTADOR MUSICAL
A eletrônico estó chegando o de atingir uma faixo de mercoc
todos os setores, inclusive o musi­ de 25 o 3 0 % , otuolmen
cal. Uma provo disso é que o preenchido apenas por órgãos in
G i o n n i n i , trad icional fabricante portados.
nocional de violões, lançou o pri­
meiro órgão eletrônico produzido O Poeme I l i tem dois teclodc
no Américo do Sul: o Poeme I l i . Ele e recursos de som de vários instr
funciono através de micro-proces­ mentas (piano, cravo, violino, in
sadores com tecnologia avançado trumentos de sopro, bateria e m1
(MOS/LSI e software). Poro esse tos outros). Seu preço de lonç•
lançamento, o · empresa investiu menta está em torno de CrS 7(
cerco de CrS 1 00 milhões e preten- mil.

MÁQUINAS VERSUS 'HOMEM


Os metalúrgicos começam o nhum trabalhador seja demiti
reclamar: os robôs podem tirar poro dor seu lugar o um robô.
seus empregos. Algumas indús­
trias automobilísticos brasileiras A Fiesp ( Federação dos
estariam preparando-se paro utili­ dústrios do Estado de São Pau
zar robôs no suas linhos de mon­ se mostrou favorável às reivindic
tagem, o que certamente acabaria ções dos metalúrgicos e consic
provocando desemprego, já que rou que se ocorrer o robotizoç
um desses robô foz o serviço de será o longo prazo, pois, por «
ACAMPANDO vários homens. Assim, o Sindicato quanto, segundo o entidade,
dos Metalúrgicos de São Paulo mão-de-obro ainda e mais borc
COM MICROS começou o reivindicar que ne- que o uso de robôs.

As crianças entre 1 O e 1 4 movido num sítio em Juquitibo, o


anos podem passar suas férias 80 km de São Paulo, e o programo "
escolares do próximo ano acam­ de informático inclu irá 9 módulos,
pando com computadores. A SAD entre jogos, teoria, linguagem e
BRINQUEDOS ELETRONICOS
( Sistema de Apoio à Decisão) estó projetos especiais. Haverá duas As lojas parisienses terão nes­ eles têm muito mais luzes e ruíc
promovendo poro janeiro um ou­ turmas, o primeiro iniciando dia 3 te Notai um visual bem diferente do que outros não eletrônicos
tro acampamento de férias, onde de janeiro e o segundo dia 22 do dos anos anteriores. Os brinque­ que acabo provocando maior ir
durante uma semana ou quinze mesmo mês. O preço do acampa­ dos eletrônicos estão invadindo o resse.
dias os crianças poderão descan­ mento será de Cr$ 98.000,00 e o mercado francês e tomando o lu­ Isso, no entonto, não é priv
sar, brincar e aprender o lidar com inscrição pode ser feito no SAD gar dos convencionais. Segundo gio dos franceses. No Brasil,
computadores. Poro isso haverá (R. Cardoso de Almeida, 993 - os lojistas, o que mais chamo o brinquedos eletrônicos tomb
1 O micros e vários instrutores. CEP 050 1 3 - fone (0 1 1 ) 864-7799 atenção nesses brinquedos, espe­ estão ganhando o preferência
O Computer Comp será pro- - São Poulo-SP). cialmente poro os crianças, é que crianças e adultos.
1
li1.
1
!11 ,

VIDEO NEWS
NO FESTIVAL
O XI FICO - Festival I nterno ColégiosJuniors e Faculdades Obje­
do Colégio Objetivo, realizado no tivo, ganhou como prêmio de Ví­
Ginásio do l biropuero em São Pau­ deo News, um micro-computador
lo, resolveu este ano premiar não pessoal TK-82C, do Microdigitol,
só os canções participantes, como
que será sorteado entre os alunos
também o torcido de maior ex­
dessa torcido. Participaram do Fi­
pressão durante todo o festival.
Os prêmios foram oferecidos pelos co mais de 200 canções, e dentre
revistos Vídeo News e Duas Rodas os 45 selecionados poro o finalíssi­
Motociclismo. A Unidade Paulista, mo saiu o músico . Queimado,
eleito unanimemente como o me­ premiado com uma moto Hondo
lhor torcido entre todos os que Comstor 1 80, oferecido por Duas
representaram os 22 unidades dos Rodas Motociclismo.

74 - Vídeo
Durante anos os progressos foram len­
tos, mos depois do Segundo Guerra Mun­
dial os mudonÇos aumentaram. O desen­
volvimento tecnológico gerado pelo guer­
ra foi transferido, em tempos de poz,
poro outros campos, inclusive o de óudio.
Um dos marcos desse período foi o
lançamento, em 1 948, do primeiro LP em
33 rotações, que em dez anos liquidaria
com os pesados e incômodos discos de
cera em 78 rotações (os primeiros grava­
ções de Roberto Carlos ainda chegaram
o ser prensados em 78 rotações).
A partir do invenção do tronsistor
(que substituiu os vólvulos) os mudonço.s
foram-se acelerando e os antigos vitro­
lões do tipo Dominante do Telefunken
(dominou o mercado nos anos 50) cede­
ram lugar aos próticos equipamentos
·

modulares. A agressivo entrado dos ja­


poneses no mercado provocou uma revi­
ravolto no consumo e estimulou o pes­
quiso de novos tecnologias de óudio.
Nessa corrido, muitos fabricantes se
otropolhorom. No ânsia de vencerem o
concorrência e conquistarem o mercado,
acabaram lançando produtos iiwióveis
que logo desapareceram dos lojas. O .
maior desses erros foi, provavelmente, o
lançamento dos sistemas quodrofônicos.
Cada empresa desenvolveu um pro­
cesso próprio e, em certo momento, o
consumidor tinha de escolher entre cinco
ou seis tipos diferentes. A RCA america­
no e o Notionol/Ponosonic japoneso cria­
ram o CD-4 (ol.! sistema discreto) e
concorriam diretamente com o SQ (ou Os vitrolões, como este da era agravado pelos altos custos do q1
sistema matricial) do CBS/Sony. Os de­ Telefu nken, fizeram muita gente drofonio. O CD-4 exigia, além de d1
mais sistemas, como o QS, do Sonsui, dançar. na década de 60. Já caixas acústicos extras (poro os se
'1 eram minoritórios no mercado. o g ravador PCM-3324, da Sony, traseiros), um demodulodor quodrof�
1 Essa incompatibilidade de sistemas completamente digital, é da
co e cópsulos e agulhas especiais, de e
- .cada processo tinha çfiscos próprios - sensibilidade.
ultima geração em áudio.
Poro os gravadoras, havia um i:
blemo sério: o fabricação do disco CC
Era preciso mudar os prensas e introd1
todo uma nova (e coríssimo) oporell
gem. Resultado: o quodrofonio mon
Os discos CD-4 nem chegaram o
produzidos no Brasil. Existem, é vereio
milhares de equipamentos de 4 cor
espalhados pelo Pars (o Gradiente c
gou o fabricar um modelo), mos
pouco utilidade, pois nem nos EUA i
fabricados discos porc;i esse sistema.

O SUCESSO DO CASSETE

Com o fito cassete aconteceu exc


mente o contrório. Lançado despret
siosomente pelo Philips no 'início 1
anos 60, mais poro facilitar os grovoç'
externos (reportagem, aulas, etc.), o
queno caixinha acabou-se tomando
importante componente de oito fideli
de. Coiso que provavelmente . nem
próprios engenheiros do Philips poderi
imaginar, pois o som dos primeiros fi
era muito ruim (o objetivo, afinal,
gravar vozes e não músico).
No mesmo época os omerico1
criaram o cartucho de oito pistas (o i
mais largo que o do cassete, rodava ri
eixo únicQ), de som incomporovelme
melhor, destinado especificamente

76 - Vídeo
uso em automóveis. As fitas cassete
também passaram a gravar música e
iniciaram uma tímida concorrência aos
cartuchos de oito pistas. Melhorando
---- pouco a pouco, acabaram vencendo seu
poderoso rival. Hoje, se encontra fitas
cartuchos gravadas só nos EUA.
Não houve qualquer segredo na es­
magadora vitória do cassete. Esse resul­
tado foi obtido graças às pesquisas feitas
por outros fabricantes, entre os quais
destaca-se a japonesa Nakamichi, na
busca de melhotes cabeças de gravação
e reprodução. Paralelamente, as fitas
�- foram melhorando gradativamente. A
r introdução da fita tipo SD, pela empresa
. TDK, foi fundamental para tomar possí­
vel a audição de música em cassete.
Posteriormente surgiram as fitas de cro­
mo, ferro-cromo e, recentemente, as de As pequenas caixas
metal. acústicas da Quasar
Um velho problema do cassete - o ajudaram a mudar
chiado decorrente da baixa velocidade o conceito de
de rotação da fita - foi solucionado com
som. Mas Isso
a incorporação, nos bons tape-decks, do
sistema Dolby para a redução de ruídos. Já pertence ao
Posteriormente surgiram novos redutores passado: no Japão,
de ruídos, como o ANRS (Automatic Já existe a
Noise Reduction System), utilizado em televisão
alguns gravadores do Gradiente, o "High estereof6nlca, como .
Com" do Telefunken e o Adres ·(Automo­ esta Panasonlc,
tic Dynomic Range Expansion System). com dois canais
Houve vórios tentativas de se aca­ de áudio.
bar com o supremacia do mini-cassete,
mas todos fracassaram. A Sony, por modo "Família DAD", à qual se uniram No Japõo, onde a televisão estéreo é
exemplo, criou o Elcoset, destinado espe­ marcas famosas como Bang & Olufsen, uma realidade, a Sony jó comercializo o
cialmente à reprodução musical. O obje­ da Dinamarca, Dual e Grundig, do Ale­ vídeo modular, com o tubo de imagem, o
tivo era cobrir algumas deficiências do manha Ocidental, Studer-Revox, do Suí­ sintonizador e o amplificador separados.
cassete, como o fito estreito, o rotação ço, Thomson, do França, Toshiba, So­ Os audiófilos podem, com isso, ad­
lento e o impossibilidade de edição. O nyo, Sharp, Mitsubishi, Akoi, Nakomichi, quirir o tubo e o sintonizador separados e
Elcoset tinha fita mais largo (igual à dos NEC, Toshiba, Hitochi e Motsushito (No­ conectar essas peços à aparelhagem de
gravadores de rolo), o rotação era maior tionol/Ponosonic), do Jopõo. som normal. A TV modular - ou "Pro­
e possibilitava o edição, mos fracassou. Hó quem acredite que o DAD pode­ feel", segundo a designação da Sony ­
No Brasil, pouco gente viu um exemplar ró inclusive substituir as fitas cassete em faz parte de um conjunto audiovisual, em
dessas fitas. gravadores portóteis e nos carros, pois os que se incluem os vídeo-cassetes e os
discos o laser são pequenos (apenas 1 2 que se incluem os vídeo-cassetes e os
centímetros de diélmetro), não riscam (o vídeo-discos. No futuro, não se ossistiró
O DISCO A LASER
leitura é feito por raio laser, não hó mais o um filme gravado em vídeo-disco
qualquer tipo de agulho), podem ser num televisor qualquer, mos sim 'num
. Essas considerações sobre o passa­
tocados em qualquer posição (inclusive vídeo modular, com som estéreo.
do mostram que nem todos os novidades
no vertical), e possuem som superior ao Mesmo paro os gravações em vídeo­
no órea de óudio permanecem. Por isso,
de qualquer equipamento cassete. Na cassete o processo modular seró impor­
hó quem desconfie do disco digital o
primeiro fase o DAD é de uso exclusivo tante, pois o sintonizador teró maior
laser, o DAD (Digital Audio Disc), lança­
em. equipamentos residenciais, mos estu­ sensibilidade. Com o utilização do siste­
do comercialmente em fins de outubro
do-se suo aplicação em carros e apare­ ma de televisão de alta definição (o
P.Qssado pelo Sony e Philips no Feira de
Áudio de Tóquio. lhos portóteis. HDVS - High Definition Vídeo System),
Sobe-se que existe inclusive o possi­ com 1. 1 25 linhas (contra os 525 do
"O hardware (equipamento) estó aí,
bilidade de se efetuar gravação em DAD; sistema convencional) - veja matéria
mos e o software (discos)?" perguntou
pelo sistema ótico. Os técnicos estudam sobre o assunto nesta edição - associa­
um técnico descrente. Junto com os
uma forma de tomar essas gravações do o um equipamento de alta-fidelidade,
aparelhos de reprodução, Sony e CBS
simples e baratos, ao alcance do consu­ o frase "cinema em casa" deixoró de ser
·
lançaram 1 1 2 títulos de DAD, a Philips e
o Polygram outros 50. Mos os grandes midor comum. Quando isso acontecer, mera força de expressão.
os simpóticos caixinhas cassete perderão A TV modular atende também a
gravadoras americanos, como o RCA, a
o utilidade, a não ser que surjo uma novo outros sistemas que exigem o vídeo co­
Worner e a próprio CBS dos EUA, ainda
conquista tecnológica que torne o som mo o vídeO-texto, os vídeo-jogos e os
resistem, pois o DAD implico em radicais
mudanças nos sistemas de prensagem e dos cassete superior ao dos DAD. computadores domésticos.
praticamente liquido com os atuais LPs. SOBRIEDADE
O presidente da Gradiente, Eugênio ÁUDIO E V(DEO
Staub, mostro preocupação com essa O som do futuro será pequeno e de
resistência, mos não esconde seu entu­ O som do futuro estoró também desenho sóbrio, continuando com uma
siasmo pelo DAD, que na suo opinião vai intimamente ligado ao vídeo. Não haveró tendência iniciado no começo dos anos
. acabar dando certo. Tanto que o Gar­ formas de dissociar um sistema do outro, 80. Nodo de exageros de botões, pontei­
rard, que hoje pertence ao grupo Gra­ pois o som da TV dentro de alguns anos ros e luzinhas inúteis. O próprio reprodu­
diente, é uma das -40 empresas da cho- seró estereofônico e de alta fidelidade. tor de DAD é pequeno e discreto, em
9) /
Vídeo - 77. /

·i !
' 1
1
,' 1
1 suas vórias versões, mais parecendo um
,, '
1 � tape-deck cassete.
i
,,
O tamanho reduzido seró importan­
te, pois, como mostramos acima, no
il ' futuro o som deveró-se compor com

� 1 equipa mentos de vídeo. As caixas acústi­


cas serão cada vez menores e prevê-se, a
i1
�1 curto prazo, a fabricação de sonofletores O disco compacto, ou disco
"slim", tão finos que poderão ser coloca­ digital, esté chegando.
i1! i' dos como tampa de estante ou pendura­ Ao lado, a superffcfe do
dos como um quadro no parede. disco. cula leitura é
De qualquer formo, não se chegoró .·feita por ralos lasãr:,;
ao exagero dos micros, o não ser nos
modelos portóteis, segundo o opinião
geral dos técnicos. Algumas experiências
feitos com os micros no Japão não deram
certo: o público quer aparelhos compac­
tos, mos não pequenos demais.

AUTOMAÇÃ O TOTAL

Enfim, sob o domíniodos computodo­


res e o lógico motemótico dos núme­
ros, o som do futuro estoró isento de
distorções e ficoró bem perto do fidelida­
de absoluto. A automação dos equipa­
mentos seró total. Os aparelhos do futu­
ro terão, provavelmente, pequenos pro­
cessadores que farão de tudo para que o
ato de ouvir um disco seja o menos
trabalhoso possível.
Se o aparelho estiver instalado num
ambiente inadequado - um salão aberto

'1'
sem qualquer trotamento acústico, por
1 exemplo-, o micro-processador corrigiró
os distorções causados pelo ambiente
,, a utomaticamente, acionando também
1
automaticamente um equalizador que
·�' faró porte do equipamento. Se houve
1' defeito num componente, o processador
ovisoró imediatamente o ouvinte.
E, poro mudar de faixo, aumentar o
volume e dor mais graves ou agudos,
bostoró apertar o botão de um controle
remoto, confortavelmente sentado no
poltrona.
Roberto Hirao

I'
Produto da união de dois gi­ O modelo da Sony, DP-101 (1
li gantes da eletrônlca mundial - a DUAS HORAS DE torno de 160 mil cruzeiros -pre
Phillps e a Sony -, o disco a laser no Japão), é do tipo horizontal
(DAD) existe há m�is de dois anos: GRAVAÇÃO. É disco é introduzido numa esp�
foi mostrado em forma de protóti­ O DISCO DIG ITAL, de gaveta que, depois de fechai
po em junho de 1980. Mas sua dá infcio à reprodução. AS teclas
apresentação na última Feira de QUE VE M Af. operação são semelhantes às <l
Tóquio teve sabor de novidade, tape-decks: avanço, retrocesso
1 1 pois o disco e o respectivo repro­ reprodução.
dutor estavam sendo lançados co­ ferente dos discos LPs convencio­ Por meio de informações 1
mercialmente. nais. Através dos sistemas de r;ódigo registradas no próprio <l
À primeira vista, o DAD, tam­ computação, os sinais musicais co, o ouvinte pode saber, obs
bém chamado . Compact-disc, lem­ são . transformados em números - vando um painel digital, o númE
bra aqueles velhos compactos de QU códigos digitais - e a leitura Se de faixas, a duração de cada UI
45 rotaç6es, com um grande bura­ processa por raio laser e não por delas e o tempo total do disco.
co no centro. A semelhança fica agulha. Graças. a isso, desaparece Não é necessário movimen
· apenas na aparência, O DAD tem o atrito da agulha com o sulco e, nenhum braço para mudar de UI
gravaçio · apenas de um lado - em conseqüflncla, elimina-se o pro­ faixa para outra. Basta um toque
chega a 60 minutos, o suficiente . blema do desgaste (e dos chiados) botão para localizar qualquer se
para uma peça clássica de duração provocado pelo uso constante. ção. Pelo painel digital, é poss�
média - e reproduz som de altfssi­ Já existem vários reprodutores saber ainda quanto tempo falta #
ma fidelidade, superior a tudo o de DAD no mercado japonês, al­ ra terminar o disco e o tem,
que se · ouviu até agora. guns com carregamento na posi­ decorrido da seleção que está SE
A gravação é radicalmente dl- ção horizontal, outros na vertical. do .executada. R

78 - Vídeo
li
ri
.1
·I


1

de cromo como elemento mo'


FAIXA-CIDADÃO tico, o sistema, conforme o e,
possibilito mais recursos de gr,
Mais uma opc;ão poro os
c;õo e reproduc;õo, com maior
usuórios de ródio faixo-cidadão: o
posto nos altos freqüêncios e
CCE lonc;ou o SSB 8 .000, um opo­
nor ruído de fundo, dando
relho que opero com 60 canais em
aumento de 6 o 1 2 decibéii
AM, USB (faixo lateral superior) e
reproduc;õo em comporoc;õo é
LSB (faixo lateral inferior). Segun­
tos standard LH produzidos·
do o indústria, o oporelho tem um indústria.
sinal quatro vezes maior que os
demais ródios faixo-cidadão e
com menos ruído. Os principois
recursos do aparelho são: mostra­
dor digital com disploy numérico, SOM
poro identificar os canais, conce­
lodor outomótico e limitador de
ruídos, além do "public adress",
MAIS PURO
que permite o uso do ródio como
amplificador, usando alto-folante Paro operfeic;oor o purezc
externo. Tem uma potência de potência da aparelhagem de 1
saída de 7 watts ( RMS) e 21 watts a Micrologic, através da Nash
(PEP) em SSB. estó lanc;ando o Power 250,
Um oporelho de som com­ comandado por microprocessa­ amplificador compacto. Esse '
pacto, mas com o mesmo desem­ dor. A selec;õo de funções é feito relho, segundo o indústria, our
penho c;los systems de grande par­ através de uma leve pressõo nos ta a potência dos receivers e
te: � assim que o Gradiente define teclas (light touch) e o vantagem, plificadores normais, sem nc
· seu recente lanc;omento: o Mini­ segundo o Gradiente, é que é tonto encarecer o custo. Na
.Max NSa 500 . Esse conjunto de po·ssível passar de uma func;õo . FITAS PARA sõo profissional, o Power 250
som, 'do tomahho de um 3 .em 1 paro outro sem acionar o teclo um novo sistema com um m
convencional, tem uma série de
recursos e· é formado par deck-re­
stop. .
O toco-discos tem broc;o com
A ALEMANHA ventilador Rotron, poro impe
superaquecimento do amplil
i ceiver, toco.-discos, duas caixas movimentoc;õo outomótico e seus dor. Poro isso ele foi desenvo
,, . ·acústicos boss reflex, gaveto paro principais controles foram coloca­ A BASF do Brasil estó expor­ com mancai de bronze sinte
1
guardar fitas e ocessóriós e um dos no parte frontal o que permite tando fitas cassetes de cromo po­ do, que entra em funcionam
· rock com dois. pedestois. . o operoc;õo mesnio com o tampa ro o Alemanha. O primeiro lote, de automaticamente quando oc
- O deck-receiver NSA 'SOO fechado. Outros novidades sõo os cerco de 600 mil dólares, foi envia­ elevac;õo anormal da tempera
centralizo os principais func;ões do caixas acústicos com pedestc;:i l , do poro aquele país no meio do Esse aparelho estó sendo co
M i n i M a x . Tem u m receiver que o s posicionam no olturà dos ano. Segundo o empresa, essa fita c i a l i z ado pelo prec;o de
AM/FM estéreo, com 1 00 W de ouvidos de uma pessoa sentado, tem boa aceitoc;õo no mercado 78.000,00 (custo de lanc;amt
potência, e um tape-deck. est�reo melhorando o efeito estéreo. europeu, porque recebe o dióxido em novembro).

VOLUME ALTO: NOVOS FONE�


CUIDADO. Quem gosta-de escutar m
Cinco mil jovens de Tóquio jó ca com fone de ouvido agora
estõo enfrentando problemas de mais opções. A Eletrõnico S
oudir;õo, segundo uma pesquiso nium, de Canaás, (RS), lonc;�u
divulgada pelo revisto norte-ame­ mini fane de ouvido est6reo,
ricano Newsweek. O motivo serio pode ser usado tontp no apare
o uso excessivo dos estéreos pc>r­ gem de som normal, no residên
tóteis do tipo wolkmon, consumi­ como no toco-fitas do,autom(
dos atualmente por mais de 20 Esse opàrelho pesa 35 grame
milhões de pessoas apenas nos tem uma impedõncia de 8 o
Estados Unidos. Segundo a publi­ ohms. Foi lonc;oda em .duas '
car;õo, ouvir um aparelho desse sões: o XF · 9, com cordõo de
tipo durante vórios horas segui­ metros · de comprimento e o
dos, como muitos fazem, depen­ com 3,5 metros e com adapte
dendo do volume que pode signifi­ para o televisor ou toco-fitas
car até 90 decibéis, represento A IBCT também lonÇou
bem mais do que o ouvido huma­ fane de ouvido (Heodset), 1
no pode suportar. Segundo execu­ paro uso profissional, de telefc
tivos de empresas japonesas, o tos, operadores de TV, repórt.
divulgação de pesquisas como es­ e outros oplicoc;ões que exijon
sa pode ter simplesmente o inte­ mõos livres paro outros op
resse em desestimular um dos pro­ c;ões. Ele peso 30 gramas e
dutos japoneses de maior sucesso uma oiço de fixor;õo · ojust(
no mercado americano. E, com Tem ainda um cobé> com dive
isso, beneficiar o indústria dos comprimentos pàro permitir nr
EUA, tão afetado nos ú ltimos mentor;õo.
anos pelo chamada "invasão ni­
pónica".

80 - Vídeo
MINHf\

� UM
COM PAN EIRO
DA C IJACÃ().

PU BLICITÁRIO
SéRGIO GRACIOTTI
DESCOBRIU COMO O
COMPUTADOR PODE AJUDÁ-LO
ATé A CRIAR ANÚNCIOS

uma ativida­ Até comprar seu micro

N
de como o pro­ Sérgio Grociotti pouco sa­
pagando, onde bia sobre computadores .
novos e boas � Mos não demorou muito
i d é i o s fazem � aprender: o ma nual que

um requisito fundamental 0

parte do rotina diório, saber �
unir talento e tecnologia é 0
_
acompanho o aparelho, se­
gundo ele, é extremamente
didótico e permite o qual­
1 poro os profissionais. quer pessoa progrom6-lo
Hó cerco de três anos, com relativo facilidade.
Sérgio Grociotti , um dos di­ - � cloro que, poro
retores do ogênci9 de publi­ executor programas mais
cidade MPM e um dos pu­ complexos, é preciso estu­
blicitórios mais premiados dar muito. Mos os aplica­
do País, "descobriu" o mi­ ções usuais de um micro
cro-computador. E fez dele podem ser aprendidos em
um comp anheiro perma­ pouco tempó. Controles de
nente no suo atividade dió- Edlçto de texto, estudos de mfdla, tudo no micro. conto boncório, impostos,
ria . Aos 45 anos, e com 20 agendo e outros desse · tipo
de profis são, Sérgio jó che- são facílimos.
gou à conclusão de que dificilme nte tudo no minha vida. Aprendi o guardar Poro quem tem uma vida agitado -
conseguiria viver sem o seu TRS-80, um nele todas os informações de rotina. E entre reuniões com clientes, viagens, co­
micro bostante versótil e fócil de operar. olha que sou desorganizado. Se não quetéis e sessões de filmes publicitórios,
_ Não que eu não consigo viver fosse, poderio armazenar no memória do além do tempo que obrigatoriamente
sem ele, mos sinto que o micro facilito computador muito mais coisos. deve ser dedicado à criação -, o possibi- e

Vídeo - 81
criação, vem o execução do tra
Com o computador, posso sob
exemplo em que fase está um anú
assim ter o controle.. de todo o
mento.
Nos últimos anos, muitas em
(inclusive agências de propogon<
vestiram milhões de cruzeiros no i1
tação de sistemas de computoç
vezes sem prever corretamente a
ção que teriam. Sempre que pedE
opinião sobre o assunto, Sérgio G1
lembra:
- � um erro achar que, só 1
investiu muito nessa área, a a
produzirá um trabalho melhor. O e
tador sozinho não foz nado. Se C•
mos lixo dentro dele, vai sair lixo.
ele foz é ordenar as atividades e
empresa, mas sem decidir nada.
Graclottl: "O micro s6 nfo pode substituir a criatividade". Depois que aprendeu a pro1
seu micro, Sérgio foi descobrindc
lidode de organizar os atividades com o bastante dinamizadas com o micro, co­ aplicações. Uma das mais interei
micro-computador elimina boa porte das mo por exemplo estudos de mídio, a é sua operação junto com o telef
preocupações. Mos o micro, porà Sérgio escolha do veículo ideal (revistos, jornais, memória do computador armaze1
Grociotti, já se tomou também um impor­ TV, rádio, etc.), poro divulgar anúncios meros nomes de amigos ou clier
tante instrumento de trabalho. Ele, que de determinado produto. Sérgio, com seus telefones.
foi um dos primeiros publicitários o utili­ - Para fazer essa escolha, é preciso - Quando quero ligar para e
zar um computador no suo atividade juntar e analisar informações diversas, aperto uma tecla e o micro per�
profissional, conto entusiasmado algu­ como periodicidade e circulação do veí­ nome da pessoa. Respondo e em
mas dos suas possibilidades de utiliza­ culo, custo do divulgação do anúncio por segundos ele foz a ligação. Tudc
çõo. No crioçõo de . anúncios, p o r centímetro ou por segundo e até mesmo eu tenho de fazer é segurar o tele·
,1, exemplo: variações de ORTNs ou cotações de computador marca inclusive o ter
- Trabalho basicamente com tex­ moedas estrangeiras. O computador é ligação, o que é muito útil em ligc
tos, palavras. Escrevo tudo no teclado do capaz de unir tudo isso, poupando dias longa distância.
micro e faço as correções necessárias na de trabalho. E há ainda a possibilidade di
hora, no vídeo do aparelho. Com isso, Dependendo da capacidade de me­ xão com um rádio-transmissor, ql
posso editor os anúncios apenas em mória do computador, é possível armoze- be notícias de agências de vários
alguns segundos. Se quiser, posso possá­ . nor dezenas de estudos como esses, O noticiário aparece no vídeo '
los para o papel, através do impressora assim como componhas inteiros prepara­ também ser impresso.
acoplada ao micro. As idéias são então das anteriormente pelo agência, como - Eu mesmo posso. enviar r
gravadas na memória do computador, e conto Sergio. - conta Sérgio, empolgado. Pc
sempre que eu quiser posso revê-los no - E é possível acompanhar todo o trata-se apenas de uma nova ati
vídeo, alterá-los, refazê-las. andamento de um anúncio. Há um fluxo mas é sem dúvida mais uma pr
Outras atividades habituais numa normal de trabalho, a partir das pesqui­ que com talento e criatividade · e
agência de propagando também são sas de mercado e de mídia. Depois da pode ser mesmo um ótimo compc

uldeo1 Representantes em Sõo Paula: Cintia Gonçalves, Ricardo


Racha, Sandra Elaisa Arvage, Alcysia Canette, Veraine de
A. Carvalho
Ria de Janeiro: S. M. Publicidade Editora! . Sylvio Muiniz . R.
Senador Dantas, 1 1 7 · grupo 64-4 • Cep 2003 1 • Rio de
Janeira/RJ • tel.: (021 ) 2-40-6239.
(03 1 ) 1 1 84 - HIDR - BR.
Poran6/Santó , Cotorlno: Carlos Niehues - R. ,
Deodoro, 5 1 - 8• ondor - conj. 801 - 80000 - Cl
- tel . : (04 1 ) 222-85991224-4865.
Perno111buco/Alo1oot1Rlo G. do Norte/Poralllo : C
berto BezerTo Cavolconti - R. Bulhões Marques,
DIRITORIS Outn11 Ettodo1 andor - solo 3061308 - 50000 - Recife/PE - 1
Cliorlotte Seddig Âcre/Amoaono1/Rondonlo/Roral1110 : lldete Dantas - Av. 221-42 1 2
Maria Célia Furtado Eduarda Ribeira, 5001520 - 14• andar - sala 1 403 - Ed. Rio Grande d o Sul: Cortes H. Regius - R . Vig
Anrõnio Roberto Ghirotti Manaus - Shopping center 69000 - Monous/AM - tel.: lnócio, 30 - 4o andor - conj. 42 - 90000 - Por
Josios Silveira (092) 234-9053 RS - tels. : (05 1 2) 24- 1 835 (escritório) - 25-01 9
RIDAÇÃO Â111op6/Poró: Orly do Casto Bezerro - R. 13 de Maio, Sergipe: Alexandre C . Coutinho Courado Dantos­
Redotor Chefe - Belmiro Southier (MT 1 .530; jornalista 4691477 � saio 1003 - 66000 - Bel�/PA - tel. (091 ) Bronco, 1 86 - Ed. Ovideo Teixeira - sala 8 1 I -
responsóvel), Orlando Borrozo, Morio Isabel Reis- '9xtos 224-1 733 Arocojú/SE - tel.: (079) 224-1 383.
COLAIOUDORES lohlo: Solonge Maria Pinto Meiking - Av. 7 de Setembro,
Rubens Ewold Filho, Pedro AutrQl"I Ribeiro, Luis Fernando 71 - I• andor - Ed. Executivo - saio 1 1 311 1 4 - 4000 o
Limo, Marcos Foermonn, Maria Eug6nio Galvõo, Milton - Solvodor/BA - tel.: (07 1 ) 241-54 1 4. .
Pedro Gome s , Rodney Mello (correspondente em Ceará: Paulo Roberto Moreira Limo - Av. Monsenhor
Ho1iywood) e Ullo Schoffel. Tobosa, 1 1 1 - conj. 44 - 60000 - Fortaleza/CE - tel.:
(085) 231-71 72. VÍDEO News é editada pelo SIGLA Editora Ltda.
Potografla - Maria Bock . Arlene Borjo, Hugo Foleiros,
Distrito F..i..ol : Marcus Augusto F. Garzon - Ed. Aro­
troçõa, redaçõa, publicidade, rua Alice de Castro
Clóvis Bienchi, Ricardo Kumedo e �rgio Leite. (01 1 ) 549- 1 433 · Telex n• (01 1 ) 36696 - SGLE
guaia - 1 • andar setor Comercial Su l - 70000 -
CONSULTORIS 040 1 5 • Sõo Paula · SP. · Brasil). Oistribuiçõa excl
Antonio Salles Teixeira Neta, Fernando Mariano e Paulo Brosília/DF - tels. : (06 1 ) 224-0394/0268 - 225-8003.
Gol61: Gaió Jaime - Ruo 1 3 1 , 419 - setor Sul - 74000 - toda o Brasil: Fernando Chinaglio Distribyidaro
Ricardo Andrade (Vfdea); Roberto Junii (Sam) e Renato Teodoro Silvo, 907 • Ria de Janeiro. VIDEO 1
Gaiõnio/GO tel.: (062) 241 - 1 223.
M.E. Sabbotini (lnformótico). admite publicidade redacional. As opiniões en
Moranhão/Ploul: Wilony Hidd Santos - R. do Alegria, 295
IDIÇÃO DI ARTE
·- 65000 - Sõa Luis/MA - tel.: (098) 222-3 1 42. artigos assinados nõo slJo necessoriomenre os de
Mõnico Serino (Editora). Paulo Affonsa Soares, Carlos podem até ser GOntrórios bs mesmas. Todas •
reservadas . lrrpresso na Editora VecclJj .S. A
Moto Gra110: Ronaldo de Arruda Castro - R. Albuquerque
Eduarda Guida e Alfredo Games das Santos (Praduçõa
Peixoto, 980 - 78000 - Cuiabó!MT - tel.: (065) 321-
Registro no 5°0flcio de Títulos e Doe. sob no 2 1'
���>.MINTO DI PUIUCIDADI 4926
A LP. Registra no INPI protocolo no 8 1 07693 1
Gerentes: Antonio Roberto Casarln e Cartas Estellito C. Mlno1 Geraltll1plrlto Sonto: Mareio Oiniz Casto - Av.
Pessoa Getülio Vergas, 1 420 - 9o andor - 30000 - Belo
Assistentes: Sheila Cristina Kórpótl e Fótima Hayeki Horizonte/MG - tels. (03 1 ) 223-1 2501225-3099 - Telex:

82 - Vídeo
10 .

1or
.E
la-

as
in-
1n­
às
:a­
ua
>tti

ue
:ia
lU­
ar-
1 ue
Tla

iar
ias
tes
A
iú­
de

!m,

J o
ms
1 ue
.o
de
sa

ne­
ce­
.es.
>de

ias
�le,
de,
de
cro
iro.

hol
PR

;il-
3•
!1)

>sé
�re
3o)
Rio
,_

nis­
íel.:
CEP
'°'º
Ruo
nõo
em
·o, e
!itos

livro
AGORA
VOCÊ VAI SE APAIXONAR

Sharp
.

A �
lan
Agora sim, você poderá assistir ao Ele grava e esgrav� tudo o que ..
q ue bem entender, quantas vezes
tte passa na tv e ainda exibe programr:


q u i ser, e em q ualquer horário. e fil mes especiais para a

ca 0 VI!deo . casse
-
..


Você terá l i berda� e otal
-
televisão . .
para fazer sua propna pro- Você estará à frente cl<
gramação de tv. VHS, cuja q ual idade é indiscutível . cinema - mu itos fi lmes inéditos já
Chegou às lojas o primeiro video- Simpl icidade é sua característica estão à venda em video - cassetté. ·
·

cassette i nteiramente fabricado no fundamental.


Bras i l , o Recorder VC 8510. Prova de
Mais: poderá g ravar suas própria:
. Desde a instalação até 0 emoções.
manuseio, ta 1 e qua· 1 o d e u m
que estamos em si ntonia com o ·

avanço tecnológico. Toque. Si nta. Perceba. Apaixone


gravador sonoro. O Recorder VC
8510, obediente ao seu comando,
se defi nitivamente.
O projeto do Video-Cassette
RecorCJer VC 851 0 foi traçado de retri buirá com a captação e a
acordo com o padrã� do sistema transmissão de i magens e sons de
'· . i ntensa e viva nitidez.

• Relógio digital para programação de • Compartimento da entrada e ejeção frontal computador, o que -
impossibilita erros de
gravação automática com 7 dias de totalmente automático. Uma exclusividade manuseio. _
.
antecedência. SHARP. • G ravação de programações em 2 e 6 hora!
•.,,C.have seletora de sistema de reprodução • Dispo·s itivos de paralização de cena, • Permite reprodução de fitas de outros vidf
(NTSC ou PALM) · dispensa qualquer fixando-a como um "slide", e avanço rápido cassettes (sis�emas VHS/PALM ou NTSC1
adaptação em seu aparelho de tv. da fita com imagem, a fim de facilitar a Todos os recursos do aparelho contam co
• Seletor de canal com 12 sensores, que localização do trecho que você deseja rever o apóio de uma forte aliada: a Assistência
permite gravar um programa enquanto se no programa gravado. Técnica Sharp, famosa pelo atendimento
assiste outro. • Controles dig itais; processados por micro- rápido e eficiente.

SHARP Vinte anos


fazendo bem
o que faz.
Produzido na 2.ona Ftm1a1 de Manaus,

Você também pode gostar