A crise hídrica em Belo Horizonte aumentou os riscos de proliferação do mosquito da dengue, já que as pessoas estão armazenando mais água em casa. A secretária de saúde alerta que é preciso proteger adequadamente os recipientes com água para evitar focos do mosquito. Já foram confirmados mais de 1200 casos de dengue em Minas Gerais neste ano.
A crise hídrica em Belo Horizonte aumentou os riscos de proliferação do mosquito da dengue, já que as pessoas estão armazenando mais água em casa. A secretária de saúde alerta que é preciso proteger adequadamente os recipientes com água para evitar focos do mosquito. Já foram confirmados mais de 1200 casos de dengue em Minas Gerais neste ano.
A crise hídrica em Belo Horizonte aumentou os riscos de proliferação do mosquito da dengue, já que as pessoas estão armazenando mais água em casa. A secretária de saúde alerta que é preciso proteger adequadamente os recipientes com água para evitar focos do mosquito. Já foram confirmados mais de 1200 casos de dengue em Minas Gerais neste ano.
Como se já não bastassem todos os problemas que a crise hídrica em
Belo Horizonte e região metropolitana vêm sofrendo, como o racionamento em
alguns bairros e o cenário de seca extrema em seus principais sistemas de abastecimento de água, mais um agravante vem preocupando as autoridades.
Doença já considerada comum nesta época de verão, a dengue vem se
aproveitando da insuficiência de água para se proliferar ainda mais nas residências, principais focos para o seu desenvolvimento.
De acordo com Miriam Souza, da Secretaria de Políticas e Ações da
Saúde, a seca prolongada e a crise hídrica se apresentaram como um risco maior da proliferação do Aedes aegypti, pelo fato de as pessoas estarem armazenando água para seu consumo de forma inadequada.
“O problema não é guardar a água, mas sim a falta de uma proteção
desse armazenamento. Essa proteção deve ser respeitada, porque mesmo na água que venha das chuvas, bicas ou outros locais, vai aumentar consideravelmente a proliferação das larvas do mosquito", relata Miriam.
A secretária aconselha sobre como proceder para evitar mais focos da
doença. " O acondicionamento correto dos recipientes é fundamental para que a larva não se desenvolva", diz.
Com isso, aumentou-se a preocupação com a dengue, uma vez que a
incidência aumentou em meses anteriores a março e abril, em que costumam se concentrar os principais registros. Já foram confirmados 1214 casos em Minas Gerais.
Em Igarapé, encontramos duas situações antagônicas. Na visita do
Centro de Zoonoses a casa de Osório Estrada, de 66 anos, foram encontradas larvas em uma caixa d'água que se encontrava em seu quintal.
"Não sabia que em um recipiente desse tamanho poderia dar essas
larvas tão pequenininhas. Estou guardando essa água para poder irrigar minha plantação de alface, já que não podemos ligar is irrigadores pela falta de água. Agora prometo tomar cuidado" , disse o lavrador. Já na casa da família de Déborah Barbosa, de 53 anos, todos os cuidados foram devidamente tomados para que não haja o desenvolvimento da dengue. " Aqui a gente deixa tudo muito bem tampado, porque sabemos que nessa época, ainda mais agora com toda essa crise hídrica, o que está obrigando a gente a ter um hábito que não tinha antes, que é guardar essa água para não desperdiçar", relata a empresária.
Déborah dá dicas para evitar que a doença se alastre. "São medidas
simples que previnem que a dengue se espalhe. A gente sempre vê as propagandas como fazer. Tampar recipientes, não deixar acumular água assim sem proteção. Não tem desculpa", afirma. Com medidas como as que Déborah indicou, o Centro de Zoonoses de Igarapé espera reduzir os casos de dengue na cidade, que estão altos em relação ao mesmo período do ano passado.