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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

LEI n. 3.659, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999.


(Alterada pela Lei n. 3.743, de 08.05.2000)
(Alterada pela Lei n. 3.855, de 21.05.2001)
(Alterada pela Lei n. 3.918, de 21.12.2001)
(Alterada pela Lei n. 3.937, de 04.04.2002)

DISPÕE SOBRE O REGIME DE PLANTÃO EVENTUAL


E AÇÕES ESPECIAIS DE SAÚDE E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu,


ANDRÉ PUCCINELLI, Prefeito Municipal de Campo Grande-MS,
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O regime de plantão eventual, instituído pela Lei nº


3.029, de 27 de dezembro de 1993, estende-se a todos os servidores em
exercício de suas funções nas unidades de saúde da Secretaria Municipal
de Saúde Pública, inclusive os profissionais integrantes do Convênio de
Municipalização da Saúde.

Art. 1º O regime de plantão eventual, instituído pela Lei n.


3.029, de 27 de dezembro de 1993, estende-se a todos os servidores em
exercício de suas funções nas unidades de saúde da Secretaria Municipal
de Saúde Pública, inclusive os profissionais integrantes do Convênio de
Municipalização da Saúde, bem como aos servidores atuantes no Centro
Médico-Odontológico do Servidor Municipal. (Redação dada pela Lei
n. 3.918, de 21.12.2001)

Parágrafo único. O servidor municipal poderá participar


da escala de plantão eventual, quando em afastamento, com ônus para o
Município e em exercício de suas funções no Sistema Único de Saúde.

Parágrafo único. O servidor municipal poderá participar


da escala de plantão eventual, quando em afastamento, com ônus para o
município e em exercício de suas funções. (Redação dada pela Lei
n. 3.743, de 08.05.2000)

§1º O servidor municipal poderá participar da escala de


plantão eventual, quando em afastamento, com ônus para o município e
em exercício de suas funções. (Renumerado pela Lei n. 3.918, de
21.12.2001)

§ 2º A participação dos servidores atuantes no Centro


Médico fica condicionada ao não comprometimento de suas funções
regulares. (Incluído pela Lei n. 3.918, de 21.12.2001)
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Art. 2º Entende-se por plantão eventual os serviços


prestados pelos profissionais, mencionados no artigo anterior, por período
de 12 (doze) ou de 6 (seis) horas consecutivas, em sistema de escala,
além do cumprimento de sua jornada regular de trabalho.

Art. 3º Ao Poder Executivo compete definir o limite


mensal de plantões e os profissionais e as unidades de saúde, que, por
necessidade e interesse da Administração, poderão utilizar-se do regime
de plantão eventual

Parágrafo único. Fica assegurado aos servidores


públicos municipais ocupantes do cargo de médico ambulatorial, igual
limite de plantões eventuais mensais, ao concedido aos médicos
plantonistas concursados.

Art. 4º É vedada a realização de plantão eventual:

I - em prejuízo do descanso semanal remunerado;

II - por servidor em férias remuneradas;

III - por servidor em afastamento, com ou sem ânus para


o Município, com base nos dispositivos estabelecidos no Estatuto do
Servidor Público Municipal, exceto os servidores mencionados no
parágrafo único do art. 1º desta Lei;

IV - por servidor quando investido em cargo


comissionado ou designado para função gratificada na Administração
Municipal.

Art. 5º A remuneração dos serviços prestados no regime


de plantão eventual de 12 (doze) horas consecutivas será de:
(Revogado pela Lei n. 3.855, de 21.05.2001)

I - R$ 212,50 (duzentos e doze reais e cinquenta


centavos), para os servidores ocupantes dos cargos de médico e
odontólogo;

II - R$ 106,24 (cento e seis reais e vinte e quatro


centavos), para os servidores ocupantes de cargos de nível superior;

III - R$ 64,19 (sessenta e quatro reais e dezenove


centavos), para os servidores ocupantes de cargos de nível médio e de
cargos específicos da área de saúde;

IV - R$ 46,48 (quarenta e seis reais e quarenta e oito


centavos), para os demais servidores.
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Parágrafo único. O valor do plantão eventual de 6 (seis)


horas consecutivas corresponderá a 50% (cinquenta por cento) dos
valores estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo.

Art. 6º Os serviços prestados sob forma de Ações


Especiais de Saúde, instituída pela Lei nº 3.029, de 27 de dezembro de
1993, envolvem ações consideradas de natureza especial, incluindo-se,
dentre outras, as campanhas de vacinação e mutirões de saúde,
realizadas, esporadicamente, aos sábados, domingos e feriados.

Parágrafo único. Cabe à Secretaria Municipal de Saúde


Pública elaborar o Plano Anual das Ações Especiais de Saúde,
discriminando os objetivos, as metas e os recursos humanos, materiais e
financeiros, para aprovação do Prefeito e publicação no Diário Oficial de
Campo Grande.

§1º Cabe à Secretaria Municipal de Saúde Pública


elaborar o Plano Anual das Ações Especiais de Saúde, discriminando os
objetivos, as metas e os recursos humanos, materiais e financeiros, para
aprovação do Prefeito e publicação no Diário Oficial de Campo Grande.
(Renumerado pela Lei n. 3.918, de 21.12.2001)

§ 2º Os servidores atuantes no Centro Médico-Odon-


tológico do Servidor Municipal poderão ser convocados a participar das
Ações Especiais de Saúde. (Incluído pela Lei n. 3.918, de 21.12.2001)

Art. 7º Os serviços prestados, nas Ações Especiais de


Saúde, pelos servidores a que se refere o artigo anterior, serão
remunerados por evento, conforme segue: (Revogado pela Lei
n. 3.937, de 04.04.2002)

I - R$ 107,00 (cento e sete reais), para os servidores


ocupantes de cargos de nível superior; (Revogado pela Lei n. 3.937, de
04.04.2002)

II - R$ 40,00 (quarenta reais), para os servidores


ocupantes de cargos de nível médio; (Revogado pela Lei n. 3.937, de
04.04.2002)

III - R$ 25,00 (vinte e cinco reais), para os demais


servidores. (Revogado pela Lei n. 3.937, de 04.04.2002)

Art. 8º Ficam referendados os pagamentos efetuados aos


servidores enquadrados nos dispositivos estabelecidos nesta Lei,
ocorridos no ano de 1999.
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Art. 9º O Poder Executivo fica autorizado a estabelecer


normas e procedimentos para o pleno cumprimento dos dispositivos desta
Lei.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial os
artigos 1º, 2º, 42 e 5º, da Lei nº 3.029, de 27 de dezembro de 1993, art.
4º, da Lei nº 3.055, de 20 de junho de 1994, artigos 4º e 5º, da Lei nº
3.179, de 14 de julho de 1995 e Leis nº 3.359, de 28 de agosto de 1997 e
nº 3.410, de 10 de dezembro de 1997.

CAMPO GRANDE-MS, 30 DE SETEMBRO DE 1999.

ANDRÉ PUCCINELLI
Prefeito Municipal

Este texto não substitui o original.

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