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É
sobre amar quem você é hoje – e não quem você quer ser ou quem foi.
Sobretudo
Durante o convívio no “mundo real”, para “fazer média” diante dos outros, as
pessoas parecem esbanjar gostar de si e se aceitar. Em um mundo, fomentado
pela realidade virtual, onde a aparência parece suplantar a essência, todos
dizem se aceitar, mas todos se escondem diante de uma fachada. Fotos felizes
e descoladas camuflam uma realidade um pouco mais complexa.
Autoaceitação é o ato de aceitar tudo aquilo que você é, que você faz, fala,
pensa, sente. É conhecer os seus pontos fortes e pontos fracos e aceitar que
ambos existem e que independentemente de estarem lá, se for da sua vontade
você pode melhorá-los. É sobretudo amar quem você é hoje – e não
quem você quer ser ou quem foi.
Autoaceitação não significa comodismo ou conformismo, para que aconteça realmente
é reconhecer seu potencial e, principalmente, reconhecer quais pontos precisam ser
melhorados. Diferente da autoaceitação, o conformismo coloca o indivíduo em uma
situação de inércia.
Não ter medo do que faz parte da sua essência e acolher todas partes que fazem parte de
ser você é o passo inicial para construir uma vida significativa.
Com que frequência você compara as suas falhas com as qualidades dos
outros?
Todos os dias de sua vida, por mais que conviva cercado de pessoas, é com
aquilo que há dentro de você que você vive, e só depois com aquilo que vem
do outro.
Veja suas deficiências e limitações como ponto de partida para
mudanças, visando seu aperfeiçoamento e evolução com ser
humano.
Acordar para quem você é requer desapego de quem você imagina ser
Quando perguntados sobre isso, muitos de nós respondemos com adjetivos que nos
qualificam e que foram ditos por pessoas que estão ao nosso redor (mãe, irmão, avó,
amigos, e etc.). Por muito tempo, ou até mesmo por uma vida toda, reproduzimos e
tentamos sempre estar enquadrado nesse perfil que nos foi dado e assim nos distanciamos
de quem realmente somos.