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Autoaceitação é amar-se plenamente, com todas as suas virtudes e falhas.

É
sobre amar quem você é hoje – e não quem você quer ser ou quem foi.

Sobretudo

Durante o convívio no “mundo real”, para “fazer média” diante dos outros, as
pessoas parecem esbanjar gostar de si e se aceitar. Em um mundo, fomentado
pela realidade virtual, onde a aparência parece suplantar a essência, todos
dizem se aceitar, mas todos se escondem diante de uma fachada. Fotos felizes
e descoladas camuflam uma realidade um pouco mais complexa.

Em um mundo fomentado pela realidade virtual, onde a aparência supera a


essência, para “fazer média” diante dos outros as pessoas parecem esbanjar
gostar de si e se aceitar. Mas, até onde as fotos felizes e as frases de impacto
estão camuflando a realidade do que se sente?

Autoaceitação é o ato de aceitar tudo aquilo que você é, que você faz, fala,
pensa, sente. É conhecer os seus pontos fortes e pontos fracos e aceitar que
ambos existem e que independentemente de estarem lá, se for da sua vontade
você pode melhorá-los. É sobretudo amar quem você é hoje – e não
quem você quer ser ou quem foi.
Autoaceitação não significa comodismo ou conformismo, para que aconteça realmente
é reconhecer seu potencial e, principalmente, reconhecer quais pontos precisam ser
melhorados. Diferente da autoaceitação, o conformismo coloca o indivíduo em uma
situação de inércia. 
Não ter medo do que faz parte da sua essência e acolher todas partes que fazem parte de
ser você é o passo inicial para construir uma vida significativa.

Me conta aí, você se permite ser você mesmo?

Com que frequência você compara as suas falhas com as qualidades dos
outros?

Todos os dias de sua vida, por mais que conviva cercado de pessoas, é com
aquilo que há dentro de você que você vive, e só depois com aquilo que vem
do outro.
Veja suas deficiências e limitações como ponto de partida para
mudanças, visando seu aperfeiçoamento e evolução com ser
humano.

A aceitação de si mesmo, no entanto, não deve ser um motivo para acomodar-se.


Para podermos trabalhar nas nossas falhas, primeiro é preciso aceitá-las, e é isso
que a autoaceitação busca, sem julgamentos.

O autoconhecimento nos ajuda a perceber com o que podemos contar


de nós mesmos perante os desafios da vida.

Acordar para quem você é requer desapego de quem você imagina ser

Quando perguntados sobre isso, muitos de nós respondemos com adjetivos que nos
qualificam e que foram ditos por pessoas que estão ao nosso redor (mãe, irmão, avó,
amigos, e etc.). Por muito tempo, ou até mesmo por uma vida toda, reproduzimos e
tentamos sempre estar enquadrado nesse perfil que nos foi dado e assim nos distanciamos
de quem realmente somos.

O autoconhecimento permite que questionemos esses


introjetos que vamos acumulando ao longo da vida, os quais
muitas vezes nem são positivos. Ele nos faz perceber quem
imaginávamos ser (baseado nas opiniões que ouvimos,
crenças que adquirimos sobre nós mesmos, nos padrões que
a sociedade coloca); e quem realmente somos (nossa
essência, o que de fato faz sentido para cada um de nós,
nossas potencialidades e fragilidades).
Esse é o primeiro elemento para a Autoaceitação.
Que tal começar a se questionar e descobrir quem você
realmente é?

Porém, nesse processo, muitas vezes nos distanciamos de


quem realmente somos e acabamos nos influenciando pela
opinião que os outros têm sobre nós; ou mesmo pelos
padrões que aprendemos na sociedade, de modo que
acabamos reproduzindo e acreditando que somos de fato
aquilo que dizem que somos, ou mesmo dizendo que
gostamos de coisas que a sociedade nos diz que devemos
gostar! 

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