UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP

ESCOLA DA SAÚDE - CAMPUS MOSSORÓ/RN

CURSO DE PSICOLOGIA
DOCENTE: Max Muller
DISCIPLINA: PSICOFARMACOLOGIA 

ACETILCOLINA

Alcione Paulino de Queiroz

Andressa de Oliveira
Estefânia Lima Barros
Isabel Ramona Nolasco
Jordania Maria Nascimento da Silva
Judson Fonseca de Melo
Mabelly Freire Lopes
Mara Raiane de Almeida
Maria Tarciany Luz de Carvalho
Sunny Mirelly Régis de Oliveira

Mossoró, RN
2018
 ACETILCOLINA

Definição:

A descoberta da acetilcolina se deu através da demonstração de um

experimento de Otto Loewi, onde provou a presença de um mediador químico,
após utilizar o coração de um sapo efetuando a estimulação e inervação
autônoma. A acetilcolina foi a primeira substância determinada como
neurotransmissor, tendo funções ativas em diversos campos proporcionando
impulsos entre células do sistema nervoso, atuante em áreas como nas
junções neuromusculares esqueléticas, onde provoca a contração do músculo,
age nas sinapses localizadas entre o nervo vago e as fibras musculares
cardíacas, onde atua inibindo respostas, considerada a braquicardia e na
sinapse dos gânglios do sistema motor visceral, supervisionando o
parassimpático. Atua em diversas áreas do Sistema Nervoso Central,
mantendo o controle da memória, aprendizagem e tensões. (SOTO &
TORRES, 2005)

Distribuição da ACH:

A ACH é produzida pelos neurônios, para ter sua distribuição ela vai
para a fenda sináptica, sendo ela hidrossolúvel, e para atravessar a membrada
ela é envolvida por uma vesícula, para assim poder chagar a fenda sináptica e
encontrar os receptores, tendo suas respostas. Mas como ela continua na
fenda, dando respostas sem mais receptores, ela precisa voltar para o axônio
terminal. Assim começa a degradação dela por uma enzima chamada acetil
colinesterase, quebra a molécula de acetilcolina, em agrupamentos de A e CH,
o transportador de colina leva de volta para o axônio terminal, sendo assim o
processo será refeito novamente. Sendo assim, independentemente de onde
ela está sendo distribuída, a recepção dela é sempre a mesma, diferenciando
somente a resposta que ela vai dar ao devido receptor. (VENTURA et al, 2010)

Caracterização:

Por ser um neurotransmissor produzindo no sistema nervoso e

responsável pela transmissão de informações de um neurônio para o outro ou
para as células musculares, a Acetilcolina é integrada por uma reação de
componentes químicos sendo derivados da Colina (oriunda da lecitina) e da
acetil-CoA, tendo como responsável por essa reação a presença de enzima, os
grupos de substâncias orgânicas da natureza no qual estimulam essa
interação, a acetil-transferase (ChAT). Formando assim Acetil CoA + Colina =
Acetilcolina.
Segundo Soto e Torres (2005, p. 316) “Esta substância foi
quimicamente caracterizada 1929 e foi chamado acetilcolina, porque sua
estrutura química acaba sendo de grande simplicidade, um éter de ácido
acético e colina (Figura 1). ”

Figura 1. Estrutura química da Acetilcolina

Como é produzida:

A acetilcolina é um hormônio neurotransmissor produzido tanto no

sistema nervoso central, quanto no sistema nervoso periférico, ela é
encontrada em neurônios eferentes das divisões somática e autonômica. Sua
percursora é uma vitamina pertencente ao complexo B, a colina é obtida a
partir da alimentação ou da própria degradação de acetilcolina por uma enzima
específica (acetilcolinesterase), sendo então sequestrada para o interior do
neurônio a partir do líquido extracelular. A colina participará de uma acetilação
com Acetil-CoA, por ação da enzima colina acetiltransferase. As terminações
nervosas, onde se processam essas sínteses, são ricas em mitocôndrias que
disponibilizam o Acetil-CoA necessário para a reação. Como etapa final da
síntese, ocorre a captação da acetilcolinapelas vesículas sinápticas, cujo
transportador conta com o gradiente de prótons para dirigir essa coleta.
(ACETILCOLINA..., 2009)
Suas Funções:

No sistema cardiovascular, a ACh é responsável por realizar a

vasodilatação, reduzir a frequência cardíaca, diminuir a força de contração
cardíaca, propiciar a queda da condução nervosa no nodo sinoatrial e nodo
atrioventricular. Já na mente, a ACh exerce uma importante ação nas funções
cognitivas, pode-se citar como exemplo a questão da aprendizagem.
(MELDAU, 200?)
Meldau (200?), descreve ainda as seguintes funções da acetilcolina:

No aparelho respiratório, a ACh é responsável por provocar

fechamento do esfíncter pós-capilar, resultando no enchimento
dos sinusóides venosos e extravasamento de líquidos,
aumentando o volume da submucosa e vasodilatação.
Também é responsável por ativar as glândulas serosas,
levando a exacerbação das secreções e consequente rinorréia.
Os inibidores dos receptores de ACh, como, por exemplo, a
atropina, causam relaxamento na musculatura e outros efeitos,
devendo ser utilizado com cautela. A ACh
também é responsável por causar os seguintes efeitos no
organismo: bronca constrição, dilatação de esfíncteres no trato
gastrointestinal, sudorese, aumento da salivação e miose.
(MELDAU, 200?, on-line)

Transtorno versus Utilização:

Segundo Silvestre (2016) a acetilcolina é um neurotransmissor que

age ajudando na comunicação dos neurônios na formação das memorias, e
também esta no processo da concentração muscular que está associado com
os sistema cardiovascular e respiratório. É de total importância manter os
níveis de concentração de ACH normal para que os processos relacionados a
consolidação da memória, concentração e aprendizagem, para que haja uma
qualidade de vida. A insuficiência crônica de ACH causa desordem
neurológica, assim como o Alzheimer e demência.

A acetilcolina (Ach) é um mediador químico de sinapses no

sistema nervoso central (SNC), no sistema nervoso periférico e
também na junção neuromuscular1. A Ach, seus receptores e o
aparato enzimático responsável por sua síntese e degradação
constituem o sistema de neurotransmissão colinérgica.
(VENTURA et al; 2010, p. 75)
 Segundo Ventura et al (2010, p. 76) ‘a colina-o-acetil-transferese (chat) é
responsável pela síntese da Ach a partir de acetil-coenzima A e colina. A
glicerofosforicolina, a fosforicolina e a fostatidilcolina’ forma a colina, que vai
percorre como substancia e transportada para o sistema nervoso central pela
circulação sanguínea e dessa forma a colina e a síntese de Ach deriva da
circulação além disso receptação em seguida a liberação do
neurotransmissores.

Uma vez sintetizada, parte da Ach é transportada e

armazenada em vesícula sinápticas. Esse processo é realizado
por um transportador vesicular de Ach (VAChT), capaz de
elevar em ate 100 vezes sua concentração no interior dessas
vesículas. Após ser liberada inteiramente por exocitose, a Ach
interage especificamente com os receptores colinérgicos
presentes nas membranas pré- e pós sinápticas. A ação da
acetilcolina cessa quando é hidrolisada em acetato e colina
pela enzima acetilcolinesterase (AChE), presente na fenda
sináptica. (VENTURA, et al; 2010, p.75).

Orientação de Medicamentos:

Existe composições de medicamentos que prevalece o uso de

substâncias ativas onde aumenta a quantidade de acetilcolina no cérebro
passando a proceder da seguinte forma: passará a atingir diretamente a
molécula neurotransmissora acetilcolina que no caso o uso destes
medicamentos seria para tratar também por exemplo: alterações cognitivas
assim como: linguagem, memória entre outros que sua administração de
medicamentos possibilitará acumular memórias e aprender mais.

Segundo Dr. Judes Porier (2016), os medicamentos para tratamento

de alterações cognitivas por exemplo trazem um nível maior de substância que
atingirá diretamente o neutromissor acetilcolina, onde citamos: donepezila,
rivastigmina e galantamina que atuam diretamente o nível necessário de
acetilcolina no cérebro quando tratamos algo relacionado a cognição.

As pessoas que tem a doença chamada Alzheimer tem níveis abaixo

do esperado de acetilcolina e são recomendados remédios que ative a
quantidade do seus níveis onde permitiram uma comunicação melhor entre as
células melhorando assim a disponibilidade sináptica de acetilcolina e
consequentemente mitigando o controle da doença, neste caso citamos por
exemplo o medicamento que ativa a acetilcolina tais como: os fármacos
donepezila onde inibirá a enzima que iria destruir o acetilcolina.

REFERENCIAS

ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Normas ABNT

elaboração de referências. Rio de Janeiro: ABNT, 2011 (6023)

DESCONHECIDO (Ed.). Acetilcolina - Síntese, Degradação e Ações. 2009.

Disponível em: <http://neuromed89.blogspot.com/2009/06/acetilcolina-sintese-
degradacao-e-acoes.html>. Acesso em: 08 nov. 2018.

MELDAU, Débora Carvalho. Acetilcolina. 200?. Disponível em:

<https://www.infoescola.com/neurologia/acetilcolina/>. Acesso em: 07 nov.
2018.
POIRIER J; GAUTHIER S. Doença de Alzheimer: o guia completo. São
Paulo: Mg Editores; 2016.
SILVESTRE, Gisele. Acetilcolina: como a química melhora a memória e
aprendizagem? 2016. Disponível em:
<https://www.blogs.unicamp.br/quimikinha/2016/05/04/45/>. Acesso em: 07
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SOTO, Mario Eduardo Flores; TORRES, J.E. Segura. Estructura y función de

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< http://www.medigraphic.com/pdfs/revmexneu/rmn-2005/rmn054f.pdf >
acessado em: 07 nov. de 2018.
TIMBÓ, N. V.; GONÇALVES, J. M. S. Manual de citação para trabalhos
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Ventura, Ana L. M. et al. Sistema colinérgico: revisitando receptores,

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Viegas Junior, Cláudio et al. Produtos naturais como candidatos a fármacos

úteis no tratamento do Mal de Alzheimer. Quím. Nova, Ago 2004, vol.27,
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http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v27n4/20808.pdf >. Acessado em: 07 nov.
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