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Junção Neuromuscular

e Sistema Muscular
Junção neuromuscular
é o local onde uma
terminação nervosa se
junta ao tecido muscular
esquelético. Os sinais de
contração muscular são
iniciados por substâncias
químicas, como o
neurotransmissor
acetilcolina, que são
transferidas da
terminação nervosa, ou
placa motora terminal,
para o músculo.
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3
Organização do
Músculo
Esquelético
Fibra muscular é uma das
células estruturais de um
músculo. Fibra muscular é
uma célula muscular,
especialmente uma das
células cilíndricas e
multinucleadas que compõem
os músculos esqueléticos e é
composta de numerosas
miofibrilas que se contraem
quando estimuladas.
Célula muscular
Algumas estruturas das
células musculares têm
denominações
específicas. A membrana
celular, por exemplo, é
denominada sarcolema. O
citosol apresenta a
denominação de
sarcoplasma. Já o
retículo endoplasmático
liso é denominado retículo
sarcoplasmático.
Excitação e
Contração
Contração
Muscular e
Relaxamento
Mecanismos
da Contração
Muscular
Somatória temporal de estímulos
influenciando na força motora (contração)

Estimulações de baixa frequência propiciam a recaptação completa


do cálcio e o músculo relaxa completamente entre estímulos.
Aumentando a frequência a força de contração atinge um platô (força
tetânica) quando toda troponina é preenchida de cálcio.
Efeito do crescimento das células musculares

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Classificação do tecido muscular

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MÚSCULO
CARDÍACO

As células são alongadas e ramificadas, sendo essas ramificações unidas por


estruturas denominadas desmossomos, garantindo a sincronização da contração
cardíaca e atuam impedindo que as células separem-se quando ocorre o 13
batimento do
coração. Possuem junções tipo GAP, que são junções comunicantes que permitindo a
passagem de íons entre as células. Apresentam um ou dois núcleos, que estão na
posição mais central ou próxima a essa região.
Controle da atividade do
músculo cardíaco

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MÚSCULO
LISO
Possuem pequenos
elementos contráteis,
funcionalmente
equivalentes ao
sarcômero. As ligações que
consistem em junções
especializadas ou material
brilar
intersticial unem,
funcionalmente, o aparato
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contrátil de células
adjacentes.
fi

Padrões de contração de músculos lisos

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Sistemas de controle do músculo liso

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Principais
mecanismos
que
determinam a
concentração
de cálcio
mioplasmático
no músculo liso

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Agonistas Produzido Ação Efeito

Toxina botulínica Bactéria Clostridium Inibidor irreversível da Paralisia pela falha na


botulinum liberação de Ach liberação de Ach

Alfa-Latrotoxina Teias de aranhas do gênero Promove massiva Contração seguida de


Latrodectus (viúva-negra) liberação de Ach paralisia

Tetrodotoxin Veneno de peixes da ordem Ligação irreversível ao Paralisia muscular:


Tetraodontiformes canal de sódio diafragma e intercostais,
dependente de voltagem impedindo a respiração.
Tubocurarina, Alcalóide derivado de Antagonista competitivo Paralisia pela prevenção
Pancuronium plantas do gênero reversível de receptores da ação de Ach
chondrodendron (curare) de Ach
Bungarotoxina Serpente da espécie Antagonista irreversível Paralisia pela prevenção
Bungarus multicinctus de receptores de Ach da ação de Ach
(serpente chinesa)
Neoestigmina Droga sintética Inibidor de Prolonga a ação de Ach
Acetilcolinesterase

Hemicolinium Droga sintética Bloqueador de Paralisia pela diminuição


recaptação de Ach de Ach

BOTOX®

É a marca americana da toxina botulínica. Foi a primeira a


ser liberada para uso estético (rugas de expressão), por isso
é o mais conhecido. Existem, ainda, o Dysport, da Suécia e o
Prosigne, da China.

Mecanismo de ação: bloqueia a transmissão de impulsos


nervosos no tecido muscular, impedindo a liberação de ACh
na junção neuromuscular, prevenindo temporariamente a
contração muscular. Seu efeito é local.

Alfa-Latrotoxina
Tetrodotoxina
(TTX)
Envenenamento por
Fugu (baiacu)
A fibrose cística é proporcionada por uma deficiência no
Regulador Transmembrana da Fibrose Cística (CFTR), que
regula canais de cloreto dificultando sua secreção e acarretando
no acúmulo de Na+ e alterando a consistência de secreções.
Vias respiratórias

Glândulas
sudoríparas
Secreções espessas.
Por que?

Esclerose Múltipla (EM) é uma doença


inflamatória que resulta na destruição gradual das bainhas
de mielinas ao redor dos axônios mielinizados do Sistema
Nervoso Central (SNC) e Periférico (SNP).
Os sintomas iniciam
com uma simples
sensação de extremo e
persistente cansaço,
evoluindo para dor,
formigamento, déficits
de coordenação, de
memória, de
percepção, nas
funções intestinais e
paralisia.
DIAGNÓSTICO:
Ressonância Nuclear
Magnética (RNM) buscando
lesões desmielinizantes no
SNC e punção do Líquido
Cerebrospinal (LCR)
buscando gama-globulinas

Folha Online: 21/07/2006


Atriz Cláudia Rodrigues conta
sofrer de esclerose múltipla.
Os surtos podem ocorrer em fases de
muito estresse", disse a atriz ao jornal.
Recentemente, quando teve seu último
surto, Cláudia disse que estava muito
cansada e com problemas pessoais, e
então sua pálpebra começou a tremer.
Como conhece seu histórico, logo
correu para o médico para se tratar.
Como a esclerose múltipla não tem
cura, Cláudia diz que aprendeu a
conviver com ela. "É como se eu tivesse
diabetes. Tenho que me cuidar, mas levo
uma vida normal."

MIASTENIA GRAVE
Doença neuromuscular autoimune que afeta os receptores
de acetilcolina da junção neuromuscular. O paciente
produz anticorpos que bloqueiam ou danificam os
receptores da placa motora, produzindo fraqueza
muscular. Em crise, o paciente apresenta os músculos da
respiração enfraquecidos, tornando difícil a respiração.
TRATAMENTO: drogas imunossupressoras,
corticosteroides e inibidores de colinesterase.
Por que inibidores de colinesterase ajudam nos sintomas?

Livros de texto

Data de Publicação:
2009-07-22
Nome da Editora:
Elsevier
Edição: 1
ISBN
139788535245868

Livros de texto

Data de Publicação:
2017
Nome da Editora:
Elsevier
Edição: 13º
ISBN: 8535262857,
9788535262858

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Anatomy & Physiology

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