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Músculo Liso.
Músculo Esquelético
Chegada de neurotransmissor Despolarização (Entrada de sódio) Abrem canais de
Cálcio dependentes de voltagem Vesículas de acetilcolina migram e se fundem ao
terminal axonal Liberação do neurotransmissor na fenda sináptica.
Porém a tendência é que a célula volte a homeostase (com cálcio intracelular em níveis muito
baixos) para que não haja a liberação exacerbada de neurotransmissores e, no caso do
músculo esquelético, tetania. Para isso, o potássio tem que sair. Esse processo serve para
excitar a próxima célula, no caso, uma fibra muscular.
O mecanismo acoplamento-excitação-contração:
Na célula, existe o receptor de acetilcolina (ionotrópico) que tem dois sítios de ligação. Em
paralelo, o sódio (que tem maior contração no LEC) entra para despolarizar a célula.
Dentro do reticulo existe uma proteína chamada Calsequestrina, que armazena 40 vezes mais
cálcio.
Então, o cálcio, que está no citosol, se liga a troponina C e a partir disso, a contração muscular.
Para retornar ao repouso, existe uma bomba de cálcio (com gasto de energia) no reticulo
sarcoplasmático (+ rápida) e também no sarcolema (MP). No sarcolema, também existem os
trocadores Na+/Ca++, que manda sódio para dentro e cálcio para fora. E a Na+/K+ATPase está
presente nessa célula também, carreando 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro. Para a contração
ocorrer precisa-se de ATP, que se liga a cabeça da miosina e remove o cálcio.
No músculo relaxado, o ATP liga-se a cabeça da miosina e mesmo antes de interagir com
actina, o ATP se hidrolisa gerando ADP e Fosfato inorgânico (Pi) e o complexo troponina-
tropomiosina se interpõe entre as duas moléculas, impedindo a interação entre a miosina e a
actina.
Neste momento, há uma diminuição da afinidade da miosina pelo ADP e Pi, fazendo com que
os dois produtos da hidrólise do ATP se dissociem do sitio catalitico da miosina.
Simultaneamente a dissociação do ADP e do Pi a cabeça da miosina se move e puxa o
filamento de actina promovendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina.
Após completar o movimento, a cabeça da miosina fica fortemente presa à actina. Para que a
miosina se dissocie é necessário que o ATP se ligue novamente a ela, iniciando um novo ciclo,
se não houver ATP, a miosina não se solta, é isso que o ocorre no rigor mortis.
Tetanização
Chega a um ponto que essa frequência aumenta tanto que os potenciais de ação começam a
se fundir e esse é o processo da tetanização. Não se enxerga mais os picos de potencial de
ação porque está com um estimulo muito forte e a contração permanece praticamente
constante sem ocorrer o relaxamento.
Processo bioenergético
Vias metabólicas:
Força muscular
A força do músculo é determinada pelo número de pontes cruzadas das suas fibras, a
adaptação ao exercício gera aumento de actina e miosina, sintetizadas por transcrição
genica.
Remodelação
Fadiga muscular
Músculo Liso
Pequenas células, em forma de fuso;
Não apresenta sarcomero;
Não tem troponina, no lugar tem calmodulina;
Filamentos mais longos de actina e miosina;
Miosina com atividade ATPasica lenta, o ATP se liga e para quebrar em ADP + Pi
demora mais
Ciclo das pontes cruzadas mais lento;
Estimulação
Propriedade sincicial
Acoplamento das células devido as junções GAP e a contração acontece totalmente ao mesmo
tempo. Se não tivesse as junções GAP, não teria comunicação entre as células e seria
praticamente impossível o músculo contrair inteiro ao mesmo tempo.
Varicosidade
O neurônio libera os neurotransmissores tanto na sua porção terminal quanto antes dela (ao
longo da fibra nervosa)
Neurotransmissores
A acetilcolina e a norepinefrina são antagonistas para o músculo liso, ou seja, aquilo que uma
faz a outra desfaz.
A célula
Actina e miosina: longos feixes que se estendem diagonalmente ao redor da periferia celular,
formando uma treliça ao redor do núcleo central.
Vias de sinalização
Receptor e um agonista (molécula que tem por função estimular aquele receptor e
desencadear uma resposta especifica), esse receptor está acoplado a uma proteína G, que tem
três subunidades: alfa, beta e gama, ligado ao GDP.
Quando chega esse agonista, o GDP é trocado por GTP, na unidade alfa, e isso faz com que
essa subunidade alfa se mova na membrana e ative, nesse caso, a proteína fosfolipase C
(enzima que degrada fosfolipídios, presentes na membrana plasmática). A fosfolipase C
hidrolisa o fosfatidilinositol (Pip2) em Ip3 e diacilglicerol (permanece na membrana), que são
segundos mensageiros: o primeiro mensageiro é o agonista e os segundos mensageiros são
substancias que estão sendo liberadas ou formadas dentro da célula para ativar vias de
sinalização.
O Ip3 tem efeito muito parecido com o cálcio nos receptores de rianodina no músculo
esquelético, ou seja, no musculo liso o receptor de Ip3 “substitui” o receptor de rianodina no
reticulo endoplasmático, ou seja, o Ip3 se liga abre o canal e o cálcio sai do reticulo para o
citosol.
Já o diacilglicerol, vai ativar juntamente com o cálcio a PKC (proteína quinase C) que fosforila
um canal de cálcio da MP e dai entra cálcio de fora da célula para o citosol, a maior parte do
cálcio necessário para a contração do músculo liso vem de FORA.
Todo esse cálcio vai servir para ativar uma proteína chamada calmodulina, que entra no lugar
da troponina C, ou seja, no músculo esquelético o cálcio se liga a troponina C e no músculo liso
o cálcio se liga a calmodulina. O complexo cálcio-calmodulina (quatro cálcios por calmodulina)
serve para ativar uma enzima quinase chamada quinase da cadeia leve da miosina (MLKC) que
fosforila a cadeia leve da miosina e com isso a geração das pontes cruzadas.
O cálcio vai ter que sair da célula, ele pode ser mandado para o reticulo por uma bomba de
cálcio, ele também vai para a mitocôndria, para o liquido extracelular por bombas ou pelo
trocador sódio/cálcio e um pouco desse cálcio pode ir para o núcleo, para que haja o
relaxamento.
Potenciais de ação
No musculo liso do sistema digestório, existe o sistema nervos entérico, que é totalmente
independente do sistema nervoso central e fica estimulando a contração muscular através das
chamadas ondas lentas que podem ser comparadas com o potencial sublimiar, mas causam
contrações espontâneas do trato gastrointestinal .
Platô, contração mais demorada, mais comum no útero. É o mesmo platô do músculo
cardíaco. Regida por canais de cálcio em maior quantidade que faz com que a contração dure
mais tempo.
Fatores
não
neurais e
não
Fontes de Cálcio
Liquido extracelular;
Reticulo sarcoplasmático;
Cavéolas: pequenas reentrâncias na membrana celular, ali acontecem vários processos
de sinalização e varias enzimas que quelam o cálcio.
Mecanismo de tranca
A cabeça da miosina se liga actina e permanece durante uma grande quantidade de tempo,
mantem contrações prolongadas e com menor gasto de energia, manutenção do tônus
muscular de vários órgãos.
Relaxamento
Ocorre pela diminuição dos níveis de cálcio, o complexo cálcio-calmodulina que ativa a
fosforilase da cadeia leve da miosina (MLCP) que é responsável por desfosforilar (tirar o
fosfato) a cabeça da miosina.
Canais de Cálcio
Dependentes de voltagem;
Dependentes de ligante (metabotrópicos);
Sensíveis ao estiramento (ex.: em situação de exercício, aumenta a frequência cardíaca
para suprir a maior necessidade de oxigênio nos tecidos para gerar mais ATP, e isso
gera a abertura de canais de cálcio sensíveis ao estiramento);