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MUSCULO
O musculo esquelético constituem a maior parte da musculatura corporal.
Eles são responsáveis pelo posicionamento e o movimento do esqueleto.
Em geral, os músculos estão ligados aos ossos pelos tendões, estruturas
constituídas por colágeno. A origem do musculo é sua extremidade fixada
mais perto do tronco ou do osso fixo. A inserção é a porção mais distal ou
mais móvel do musculo.
Quando os ossos fixados a um musculo estão conectados por uma
articulação móvel, a contração muscular movimenta o esqueleto. Um
musculo é chamado de flexor se a porção central dos ossos conectados se
aproximam quando contrai e o movimento é chamado de flexão. Se os
ossos se afastam quando o musculo contrai, o musculo é chamado de
extensor, e o movimento associado é chamado de extensão.
FILAMENTOS GROSSOS
Formado por duas cadeias polipeptídicas formando uma hélice dupla
- a miosina é uma proteína motora que converte a ponte de energia química
do ATP na energia mecânica do movimento
- cada molécula de miosina é uma ATPase que liga-se ao ATP e hidrolisa-o
em ADP mais fosfato inorgânico.
ESTADO DE RIGIDEZ
O ciclo de contração e relaxamento começa com o estado de rigidez, no
qual nenhum ATP ou ADP estão ligado a miosina. No musculo vivo esse
estado é normalmente muito curto. As fibras musculares vivas tem um
suprimento de ATP suficiente, o qual se liga rapidamente a miosina
assim que o ADP é liberado.
Por outro lado, após a morte, quando o metabolismo cessa e o
suprimento de ATP se esgota, os músculos são incapazes de ligar mais
ATP e, por isso, os músculos permanecem no estado de ligação forte,
chamado de estado de rigidez. Na condição conhecida como rigor
mortis, os músculos ficam paralisados em decorrência das fortes
ligações cruzadas que permanecem imóveis.
FADIGA MUSCULAR
AULA 18 DE ABRIL
SISTEMA ENDOCRINO
Metabolismo corporal -> Crescimento -> Reprodução ->
Comportamento
HORMONIOS
SINALIZAÇÃO NEUROINDOCRINA
O neuro-hormônio é liberado por um neurônio para o sangue e atinge uma
célula-alvo distante
• GIGANTISMO E ACROMEGALIA
Funções biológicas:
Sem ADH, as membranas luminais das células epiteliais tubulares dos ductos
coletores são quase impermeáveis a água. Quando o ADH age na célula, em
primeiro lugar, ele se associa aos receptores de membrana que ativam a Adenil
ciclase, levando a formação do cAMP no citoplasma das células tubulares. Essa
formação leva a formação de vesículas fornecendo muitas áreas de alta
permeabilidade a agua.
Feedback negativo:
- Mecanismos mais característicos
- Traduz um controle da secreção pelos próprios efeitos que esta
produz
- Limita excessos
- Resultado final: manutenção dos níveis (homeostase).
Efeito final tem por objetivo negar o efeito inicial, ou seja, tenta-se
corrigir a percepção inicial
90% dos hormônios secretados pela tireoide é o T4 e 7% o T3. Entretanto, quase todo o
T4 é convertido em T3 nos tecidos. As funções desses hormônios são qualitativamente
iguais, mas diferem na velocidade e na intensidade de ação. O T3 é 4x mais potente e
persiste por um tempo muito curto.
A tireoide é composta por grande numero de folículos fechados, que estão cheios de uma
substancia secretora, chamada de coloide, revestidos por células epiteliais cuboides, que
secretam seus produtos para o interior dos folículos.
O coloide é constituído em sua grande parte, pela TIREOGLOBULINA, cuja molécula
contem os hormônios tireoidianos.
A tireoide contem também células C, que secretam calcitonina, um hormônio que
contribui para a regulação da concentração plasmática de ions de cálcio.
• ARMAZENAMENTO DA TIREOGLOBULINA
• LIBERAÇÃO DE T3 e T4
A maior parte da tireoglubulina não é liberada para circulação, sendo necessários clivar a
tiroxina e tri-iodotironina da molécula de tireoglobulina. Em seguida, ambos hormônios
são liberados.
Esse processo ocorre: a superfície da célula de tireoide emite pseudopodos, que cercam
pequenas porcoes de coloide, formando vesículas pinociticas que penetram pelo ápice da
célula. Então, lisossomos no citoplasma celular imediatamente se fundem com as
vesículas para formar vesículas digestivas que contem enzimas digestivas misturada com
coloide. Múltiplas proteases entre as enzimas digerem as moléculas de tireoglubulina e
liberam T3 e T4 que se difundem pela base da célula para os capilares adjacentes.
• TRANSPORTE DE T3 e T4
O T3 e T4 são liberados lentamente para as células teciduais: devido a alta afinidade das
proteínas plasmáticas de ligação dos hormônios tireoidianos, essas substancias são
liberadas de forma lenta para as células teciduais.
- A ação dos hormônios tireoidianos tem inicio lento e longa duração: após a injeção de
grandes quantidades de T4 no ser humano praticamente so se detecta efeitos no
metabolismo depois de 2 a 3 dias (ou seja, longo período de latência, antes do inicio da
atividade).
Para manter níveis normais de atividade metabólica no organismo, uma quantidade exata
de hormônio tireoidiano deve ser secretada a cada momento. Isso é feito por mecanismos
específicos de feedback que operam por meio do hipotálamo e da hipófise anterior
(adeno-hipofise).
O AMPc medeia o efeito estimulador do TSH: a maior parte dos efeitos dos TSH
nas células tireoidianas resulta da ativação do sistema celular de segundo
mensageiro, o AMPc
A ligação o TSH com o receptor ativa a adenilil ciclase que aumenta a formação
do AMPc no interior da célula. Então o AMPc ativa proteinocinases que provoca
fosforilação em toda célula. O resultado é o aumento de secreção de hormônios
tireoidianos.
SAIS OSSEOS: os sais cristalinos depositados na matriz orgânica do osso são basicamente
compostos por cálcio e fosfato. A formula do sal cristalino predominante, conhecido
como hidroxiapatita.
O PTH estimula a atividade de osteoclastos e a reabsorção óssea, mas isso ocorre por
mecanismos indiretos. As células osteoclasticas são apresentam receptores de PTH. Pelo
contrario, os osteoblastos é que contem receptor para o PTH, e então o osteoblastos que
sinalizam ao osteoclastos.
Duas proteínas dos osteoblastos responsáveis por essa sinalização são o ativador de
receptor para o ligante B do fator nuclear k (RANKL) e o fator estimulante de colônias
de macrófagos.
O PTH se liga aos receptores nos osteoblastos adjacentes, que estimulam a síntese de
RANKL (ligante de osteoprotegerina OPGL). O RANKL se liga aos seus receptores
RANK nas células pre-oteoclastos, fazendo com que eles se diferenciem em osteoclastos
multinucleados maduro
VITAMINA D
OBS:
A transformação da vitamina em sua forma ativa o calcitriol requer a presença do PTH
- A forma ativa da vitamina D apresenta diversos efeitos no intestino, rins e ossos, como
aumento da absorção de cálcio e fosfato para o liquido extracelular e auxilio da regulação
dessas substancias por feedback
- A vitamina D em sua forma ativa atua como um hormônio para promover a absorção
intestinal de cálcio. Isso se da em grande parte pelo aumento de formação de calbindina,
uma proteína ligante do cálcio, nas células epiteliais intestinais.
PARATORMONIO
O PTH estimula a atividade de osteoclastos e a reabsorção óssea, mas isso ocorre por
mecanismos indiretos. As células osteoclasticas são apresentam receptores de PTH. Pelo
contrario, os osteoblastos é que contem receptor para o PTH, e então o osteoblastos que
sinalizam ao osteoclastos.
Duas proteínas dos osteoblastos responsáveis por essa sinalização são o ativador de
receptor para o ligante B do fator nuclear k (RANKL) e o fator estimulante de colônias
de macrófagos.
O PTH se liga aos receptores nos osteoblastos adjacentes, que estimulam a síntese de
RANKL (ligante de osteoprotegerina OPGL). O RANKL se liga aos seus receptores
RANK nas células pre-oteoclastos, fazendo com que eles se diferenciem em osteoclastos
multinucleados maduro
CALCITONINA
INSULINA E GLUCAGON
O pâncreas, além da função digestiva, secreta dois hormônios importantes: insulina e
glucagon, crucial para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídeos e da
proteína. Apesar do pâncreas secretar outros hormônios, como a amilina, somatostina e
polipeptideo pancreático, suas funções não são bem fundamentadas.
ANATOMIA
O pâncreas é formado por dois tipos de principais tecidos: 1- os acinos, que secretam o
suco digestivo no duodeno 2- as ilhotas de largerhans, que secretam insulina e glucagon
diretamente no sangue.
As ilhotas contem três tipos de células principais: as alfa, beta e delta.
As betas -> constituem aproximadamente 60% de todas as células da ilhota, são
encontradas sobretudo no centro da ilhota e secretam insulina e amilina.
As alfas -> aproximadamente 25%, secretam o glucagon.
As deltas -> aproximadamente 10% secretam somatostatina.
Existe também a célula PP, que esta presente em quantidade pequena e secreta o
polipeptideo pancreático, com função incerta.
INSULINA
É sintetizada nas células betas pelo modo usual que as proteínas são sintetizadas,
começando com a tradução do RNAm da insulina por meio de ribossomos ligados ao
reticulo endoplasmático para formar pre-proinsulina inicial. Essa pre-proinsulina é
clivada no reticulo endoplasmático para formar a proinsulina. A maior parte da
proinsulina é clivada novamente no aparelho de golgi para formar insulina composta pela
cadeia A e B e o peptídeo C.
Quando a insulina é secretada na corrente sanguínea, ela circula quase inteiramente em
sua forma livre. Uma vez que sua meia vida plasmática é de aproximadamente 6 minutos,
assim, ela é na sua maior parte, eliminada da circulação dentro de 10 a 15 minutos. Com
exceção da porção da insulina que se liga aos receptores na célula-alvo, o restante é
degradado pela enzima insulinase.
Para começar a exercer seus efeitos nas células-alvo, a insulina, em primeiro lugar liga-
se e ativa um receptor proteico de membrana. É o receptor ativado que causa os efeitos
subsequentes.
O receptor da insulina é composto por quatro subunidades que se mantem unidas, duas
do lado externo e duas do lado interno da membrana celular. As porções de dentro são
autofosforiladas após o acoplamento da insulina ao seu receptor. Assim o receptor da
enzima insulina é um receptor acoplado a uma enzima.
A autofosforilação das unidades beta ativa uma tirosina cinase local que, por sua vez,
fosforila varias enzimas intracelulares, inclusive um grupo chamado o substrato do
receptor de insulina (IRS). Dessa forma, a insulina dirige um maquinário intracelular
metabólico. Os principais efeitos dessa estimulação são:
-efeitos mais lentos (horas e dias) consiste na variação de velocidade de tradução de RNA
mensageiros para os ribossomos, para formar novas proteínas e de efeitos mais longo
ainda é a variação de transcrição do DNA no núcleo celular.
Durante grande parte do dia, o tecido muscular depende não somente da glicose como
fonte de energia, mas também dos ácidos graxos. O principal motivo é que a membrana
muscular so é ligeiramente permeável a glicose, exceto quando a fibra muscular é
excitada com insulina,
Entretanto, somente em duas condições o muscula utiliza grande quantidade de glicose:
uma dela é durante a realização de exercícios físicos moderados ou intensos. Essa
utilização de glicose não precisa de grande quantidade de insulina, porque a contração
muscular aumenta a translocação da molécula transportadora de glicose 4 (GLUT 4) dos
depósitos intracelulares para a membrana celular, o que facilita a difusão da glicose.
A segunda condição para a utilização de grande quantidade de glicose pelo musculo é nas
poucas horas depois da refeição. Nesse período, a quantidade de glicose no sangue fica
bastante elevada, e o pâncreas esta secretando grande quantidade de insulina. Essa
insulina adiciona provoca transporte rápido da glicose para as células musculares. Por
isso, nesses períodos o musculo utiliza a glicose em preferencia aos ácidos graxos.
1- Redução da insulina faz com que o pâncreas reduza sua secreção de insulina
2- A ausência de insulina então reverte todos os efeitos relacionados acima sobre o
armazenamento de glicogeno, interrompendo essencialmente, a continuação da
síntese do glicogênio no fígado e impedindo a captação adicional da glicose do
sangue pelo fígado
3- A ausência da insulina (com o aumento do glucagon) ativa a enzima fosforilase,
que causa a clivagem do glicogênio em glicose fosfato.
4- A enzima glicose fosfatase, inibida pela insulina, é então ativada pela ausência de
insulina e faz com que o radical fosfato seja retivado da glicose, isso possibilita a
difusão livre da glicose de volta para o sangue.
Assim o fígado remove a glicose do sangue, quando ela esta presente em quantidade
excessiva e a devolve para o sangue quando a concentração de glicose diminui.
- o ciclo de acido cítrico produz excesso de ions citrato e de ions isocitrato, quando
quantidades excessivas de glicose estão sendo utilizadas como fonte de energia.
Esses ions apresentam efeitos diretos na ativação de acetil-CoA carboxilase, a
enzima necessária para formar o malonil-CoA o primeiro estagio de síntese de
ácidos graxos
- A maior parte dos ácidos graxos são sintetizados no interior do fígado e utilizado
sob a forma de triglicerídeos, que é a forma usual de armazenamento de gordura.
Eles são liberados da célula hepática para o sangue nas lipoproteínas. E a insulina
ativa a lipoproteína lipase as paredes dos capilares do tecido adiposo, que quebra
os triglicerídeos, formando outra vez ácidos graxos, requisito para que possam ser
absorvidos pelas células adiposas, onde voltam a ser convertidos em triglicerídeos
e armazenados.
GLUCAGON
É um hormônio secretado pelas células alfa das ilhotas de largerhans quando a
concentração de glicose sanguínea cai, tendo diversas funções opostas as da
insulina
É um hormônio peptídico, tratando-se de um hormônio hiperglicêmico (eleva os níveis
de glicose no sangue).
DIABETES MELITOS
A diabetes melitos pode ser causa tanto pela ausência de secreção de insulina como pela
diminuição da sensibilidade dos tecidos a insulina. Existem dois tipos gerais de diabetes
melitos:
- DIABETES TIPO 1: chama de dependente de insulina, é ocasionado pela ausência de
secreção de insulina
- DIABETE TIPO 2: não dependente de insulina, é inicialmente provocada pela
diminuição da sensibilidade dos tecidos alvos ao efeito metabólico da insulina. Essa
sensibilidade é chamada de resistência insulínica.
Em ambos os casos, a concentração de glicose sanguínea aumenta, a utilização celular da
glicose cai ainda mais e a utilização dos lipídeos e das proteínas aumenta
- a glicose aumentada provoca a perda de glicose na urina: a glicose aumentada faz com
que ela chegue aos túbulos renais em quantidade maior do que pode ser absorvida, e o
excesso de glicose é eliminado na urina.
HIPERINSULINISMO
Apesar de mais raro, pode-se encontrar a produção excessiva de insulina, provocada por
adenoma de uma ilhota.
Como o sistema nervoso obter essencialmente toda a sua energia do metabolismo da
glicose não há necessidade de insulina para sua utilização. No entanto, níveis elevados de
insulina fazem com que a glicose sanguínea caia então o metabolismo do sistema nervoso
central fica prejudicado. Consequentemente a administração excessiva de insulina pode
levar a um choque insulínico
Quando a glicose cai para níveis de 50-70 o SNC fica em geral excitável podendo ocorrer
alucinações ou nervosismos extremo, com tremores no corpo e sudorese profunda.
Quando a glicose cai para 20-50 por 100 ml, existe a probabilidade de ocorrer convulsões
e perda de consciência. A partir do momento que a glicose cai mais as convulsões cessa
e a pessoa entra em coma.
É difícil distinguir o coma pela acidose do pela ingestão extrema de insulina. Mas o hálito
cetonico e a respiração profunda não estão presentes no coma hipoglicemico.
O tratamento para choque insulínico ou hipoglicemico é a ingestão de grande quantidade
de glicose ou ate mesmo a ingestão de glucagon para causar a glicogenólise hepática.
DIABETES TIPO 2
É mais comum do que o tipo 1.
Obesidade, resistência a insulina e síndrome metabólica geralmente precedem o
desenvolvimento do diabetes tipo 2: esta relacionada ao aumento da insulina plasmática
(hiperinsulinemia). Isso ocorre devido a uma resposta compensatória das células
betapancreaticas a resistência a insulina, uma sensibilidade diminuída dos tecidos-alvos
aos efeitos metabólicos da insulina.
A redução da sensibilidade a insulina prejudica a utilização e o armazenamento dos
carboidratos, elevando o nível da glicose sanguínea e estimulando o aumento
compensatório da secreção de insulina.
O desenvolvimento da resistência a insulina e do metabolismo alterado da glicose é
geralmente um processo gradual, começando com excesso de ganho de peso e obesidade.
Alguns estudos sugerem que pode haver menos receptores de insulina, especialmente no
musculo esquelético, no fígado e no tecido adiposo, nos indivíduos obesos. Entretanto, a
maior parte da resistência a insulina parece ser provocada por anormalidades nas vias de
sinalização que ligam a ativação do receptor a diversos efeitos celulares. Alterações da
sinalização parece esta relacionada ao efeito toxico do acumulo de lipídeos no tecidos,
como musculo e fígado.
Síndrome metabólica – obesidade, especialmente abdominal, - resistencia a insulina, -
hiperglicemia em jejum, - anormalidades lipídicas, tais como aumento de triglicerídeos
no sangue e redução da lipoproteína de alta densidade, - hipertensão.
A principal consequencia negatica da síndrome metabólica é a doença cardiovascular,
incluindo asteroclerose e lesões em diversos órgãos.
A diabetes tipo 2 tambem pode estar ligada a condições genéticas ou adquiridas que
prejudiquem a sinalização da insulina nos tecidos periféricos.
A síndrome do ovário policístico por exemplo esta associada aos aumentos acentuados
da produção de androgênios ovarianos e resistência a insulina.
A formação excessiva de glicocorticoides (síndrome de Cushing) ou de hormônio do
crescimento (acromegalia) também diminui a sensibilidade de diversos tecidos aos efeitos
metabólicos da insulina e pode levar ao desenvolvimento de diabetes melitos.
Algumas causas
- obesidade
- excesso de glicocorticoides (síndrome de Cushing ou terapia com esteroides)
- excesso de GH
- gestação
- doença do ovário policístico
- Lipodistrofia (adquirida ou genética)
- autoanticorpos ao receptor da insulina
- mutações no receptor da insulina
- mutações do recetor g ativador do proliferador de perixossomo
- mutações que causa obsesidade genética
- hemocromatose
Nos casos de resistência insulínica prolongada e grave, ate mesmo níveis aumentados de
insulina não são suficientes para manter a regulação normal de glicose. Como
consequencia, vamos encontrar hiperglicemia moderadas após ingestão de carboidratos.
Nos estágios mais avançados, as células beta tornam-se exauridas ou lesadas e são
incapazes de produzir insulina suficiente para impedir a hiperglicemia;
HORMONIOS ADRENOCORTICAIS
As duas glândulas adrenais, pesando 4 gramas, localizam-se nos polos superiores dos rins.
Cada glândula é composta por duas partes distintas, a medula adrenal e o cortex adrenal.
ANATOMIA
Logo após a formação do cortex, as células derivadas da crista neural associadas aos
gânglios simpáticos, denominadas células cromafins, migram para dentro do cortex e
são encapsuladas pelas células corticais. Assim, essas células cromafins estabelecem
a porção interna da glândula adrenal, chamade de medula. As células cromafins da
medula adrenal tem o potencial de se desenvolver em neurônios simpáticos pos
ganglionares, são inervadas por neurônios simpáticos colinérgicos pre- simpático e
podem sintetizar o neurotransmissor da classe das catecolaminas norepinefrina, da
tirosina e também a epinefrina.
• MEDULA SUPRARRENAL
As catecolaminas adrenomedulares são secretadas no sangue e atuam como hormônios.
Elas secretam a epinefrina e a norepinefrina. Apesar da epinefrina circulante ser
totalmente derivadas da medula adrenal, somente cerca de 30% da norepinefrina vem da
medula. Os 70% restantes são liberados pelos terminais nervosos pos-ganglionares
simpáticos e se difundem no sistema vascular.
(CONTINUAR)
• CORTEX SUPRARRENAL
1- ZONA GLOMERULOSA
Fina zona mais externa, localizada, constitui cerca de 15% do cortex. São as únicas
capazes de secretar ALDOSTERONA, porque contem a enzima aldosterona sintase, que
é necessário para a sua síntese. A secreção dessa célula é controlada pelas concentrações
no liquido extracelular de angiotensina II e de potássio, os quais estimulam a secreção de
aldosterona.
Uma particularidade importante, é que a zona glomerulosa é que não há expressão de
CYP17. Portanto, as células dessa zona nunca produzem cortisol, nem qualquer forma de
androgênios adrenais. A pregnenolona é convertida em progesterona e DOC PELA
3BETA-HSD e CYP21.
Uma característica totalmente única é sua expressão de CYP11B2, que é regulada por
diferentes vias de sinalização. A enzima codificada por CYP11B2, denominada
aldosterona sintase, catalisa as três ultimas reações de DOC para aldosterona.
São: 11-hidroxilação da DOC para formar corticosterona, 18-hidroxilação para formar
18-hidroxicorticosterona e a 18-oxidação para formar a aldosterona.
- MECANISMO DE AÇÃO
A aldosterona atua de modo semelhar aos outros hormônios esteroides.
Seu mecanismo primário é mediado pela ligação a um receptor intracelular especifico
(receptor mineralocorticoide MR). Após a dissociação das proteínas chaperonas,
translocação nuclear, dimerização e ligação ao elemento de resposta mineralocorticoide
(MRE), o complexo aldosterona-MR regula a expressão de genes específicos.
Após isso proteínas são formadas, que agem como 1- enzimas 2- proteínas de transporte
de membrana, que agindo em conjunto são necessárias para o transporte de sódio, potássio
e hidrogênio através da membrana celular.
A aldosterona não apresenta efeitos imediatos importantes no transporte de sódio, esse
efeito somente ocorre após a sequencia de eventos que leva a formção de substancias
intracelulares especificas necessárias para o transporte. Cerca de 45 minutos são
necessários para a transporte de sódio comece a atuar.
Por sua vez, a aldosterona age nos rions para 1- aumentar a excreção de ions de potássio,
20 para aumentar o volume sanguíneo e a pressão arterial, normalizando os níveis de
atividade da renina-angiotensiva.
- AÇÕES FISIOLOGICAS
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSIVA-ALDOSTERONA: as células das arteríolas
aferentes são o local de síntese, armazenamento e liberação da enzima proteolítica renina.
Três fatores são importantes para estimular a secreção de renina:
Ø Pressão de perfusão: a arteríola aferente se comporta como barorreceptor de alta
pressão. Quando a pressão de perfusão para os rins é reduzida, a secreção de
renina é estimulada. Inversamente, o aumento da pressão de perfusão inibe a
liberação de renina.
Ø Atividade dos nervos simpáticos aumenta a secreção de renina
A renina isolada não tem função fisiológica, ela funciona como enzima proteolítica. Seu
substrato é uma proteína circulante, o angiotensinogenio, produzido pelo fígado. O
angiotensinogenio é clivado pela renina em um peptídeo de 10 aminoacidos, a
angiotensina I, e depois clivada em angiotensina II, pela enzima conversadora de
angiotensina (ECA), encontrada na superfície de células endoteliais vasculares. A
angiotensina II tem como função:
- estimular a secreção de aldosterona pelo cortex suprarrenal
- vasoconstrição arteriolar, que aumenta a pressão arterial
- estimulação da secreção de aADH e da sede
- aumento da reabsorção de NaCl pelos túbulos proximais.
2- ZONA FASCICULADA
A zona fasciculada produz o hormônio glicocorticoide cortisol. Esta zona é um tecido
ativamente esteroidogenico compostos de cordoes retos de células grandes. Essas células
tem um citoplasma espumosos porque são cheio de gotículas de lipídios que representam
esteres de colesterol armazenados.
Essas células produzem alguns colesterol de novo, mas, também importam o colesterol
do sangue na forma de LDL lipoproteína de baixa densidade e lipoproteína de alta
densidade HDL. O colesterol livre é esterificado e armazenado nas gotículas de lipídeos.
Na zona fasciulada o colesterol é transformado em pregnenolona, progesterona, 17-
hidroprogesterona, 11-desoxicortisol e cortisol. Uma rota paralela nessa zona converte a
progesterona em 11-desoxicorticosona (DOC) e então em corticosterona. ( essa rota é
menos importante)
- AÇÕES METABOLICAS
Ele regula a glicose sanguínea. Ele aumenta a glicose sanguínea por estimular a
gliconeogênese. O cortisol aumenta a expressão genica das enzimas gliconeogenicas
hepáticas fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPCK), frutose 1,6-bifosfatase e glicose-6-
fosfatase (G6Pase).
O cortisol também diminui a captação de glicose, mediada por Glut4, no musculo
esquelético e tecido adiposo. Durante o período de jejum, o cortisol promove a poupança
de glicose potencializando os efeitos das catecolaminas sobre a lipólise.
O cortisol inibe a sintise de proteína e promove a proteólise, especialmente do musculo
- AÇÕES CARDIOVASCULARES
O cortisol reforça seus efeitos sobre a glicose sanguínea pelo seus efeitos positivos sobre
o sistema cardiovascular. O cortisol tem ações permissivas para as catecolaminas e assim
contribui para o debito cardíaco e a pressão sanguínea. O cortisol estimula a eritropoietina
e assim aumenta a produção de células vermelhas.
- CORTISOL NO MUSCULO
Quando o cortisol esta alta, a fraqueza muscular e dor são sintomas frequentes. Em geral
é devido a proteólise excessiva que o cortisol induz.
- CORTISOL NAS CELULAS SANGUINEAS: o cortisol reduz o numero de eosinófilos
e linfócitos no sangue, reduzindo a produção de células T e anticorpos. Podendo levar a
infecções graves e morte por doenças que não seriam letais. Porem, a capacidade do
cortisol suprimir a imunidade torna os agentes uteis na prevenção da rejeição imunológica
de órgãos transplantados
- O CORTISOL BLOQUEIA A RESPOSTA INFLAMATORIA A REAÇÕES
ALERGICAS: o cortisol inibe alguns efeitos secundários a reação alérgica, prevenindo
conra choque ou a morte.
Quando o ACTH é secretado pela hipófise anterior, diversos outros hormônios, com
estruturas químicas semelhantes são secretados simultaneamente. Isso ocorre porque o
gene transcrito para formar a molécula de RNA que provoca a síntese de ACTH causa,
inicialmente, a formação de um pre-pro-hormonio chamado de pro-opiomelanocortina
(POMC) que é percursor do ACTH e de vários outros peptídeos, incluindo o hormônio
melanócito-estimulante (MSH), b-lipotropina e b-endofirna. Sob condições normais, a
maioria desses hormônios não são secretados em quantidades significativas para exercer
efeitos metabólicos relevantes, mas quando a secreção de ACTH esta elevada, a formação
de alguns dos demais hormônios derivados da POMC podem aumentar.
Nos melanócitos localizados em abundancia entre a derme e epiderme, o MSH estimula
a formação de pigmento negro melanina e o dispersa pela epiderme.
3- ZONA RETICULAR
Zona mais interna, começa a aparecer após o nascimento, aos 5 anos de idade
aproximadamente. Os androgênios adrenais, principalmente o DHEAS, começa a ser
detectado na circulação a partir dos 6 anos de idade. Este inicio é chamado de adrenarca
e contribui para o aparecimento de pelos axilares e púbicos na idade de 8 anos. O nível
de DHEA continua aumentando ate atingir seu ápice aos 20-30 anos e depois declinam.
ANATOMIA FISIOLOGICA
O testículo é formado por ate 900 tubulos seminíferos convolutos, onde é formado o
esperma. O esperma é lançado no epidídimo, que é outro tubo. O epidídimo conduz
ao canal deferente,que se alarga na ampola do canal deferente. Imediatamente antes
de o canal entrar no corpo da glândula prostática.
Duas vesículas seminais, uma de cada lado da prostada, desembocam na terminação
prostática da ampola, e os conteúdos da ampola e das vesículas semnais passam para
o ducto ejaculatório e são conduzidos através do corpo da glândula prostática, então
desaguando na uretra interna. Os ductos prostáticos recebem o conteúdo da glândula
prostática e o conduzem para o ducto ejaculatório e dai para a uretra prostática.
Finalmente, a uretra é o ultimo elo dos testículos com o exterior. A uretra contem
muco proveniente de grande numero de pequenas glândulas uretrais, localizadas em
toda a sua extensão e, em maior quantidade, das glândulas bulbouretrais (glândulas
de cowper), localizadas próximo a origem da uretra.
ESPERMATOGENESE
A espermatogênese ocorro nos túbulos seminíferos, durante a vida sexual ativa, como
resultado da estimulação pelos hormônios gonadotrópicos da glândula hipofisária,
começando, aproximadamente, aos 13 anos e continuando pela maior parte da sua
vida, mas reduzindo na velhice.
No primeiro estagioo, as espermatogonias migram entre as células de sertoli em
direção ao lumem central dos túbulos seminíferos. As células de sertoli são grandes,
são células de sustentação.
Meiose à a espermatogomia que cruza a barreia ate a camada das células de sertoli,
é progressivamente, modificada e alargada, para formar os grandes espermatocitos
primários. Cada um deles, por sua vez, passa por divisão meiótica para formar dois
espermatocitos secundários. Poucos dias depois, estes também se dividem para
dormar espermátides, que são finalmente modificadas e transformadas em
espermatozoides (esperma).
Durante as transformações do estagio de espermatocitos para o de espermátides, os
46 cromossomos ( 23 pares) dos espermatocito se dividem e então vai metade para
uma espermátide e a outra metade para outra espermátide.
FISIOLOGIA FEMININA E HORMONIOS FEMININOS
1- FASE FOLICULAR
Crescimento do folículo ovariano.
Quando uma criança do sexo feminino nasce, cada ovulo é circundado poruma camada
única de células da granulosa: o ovulo com esse revestimento é chamado de folículo
primordial. Durante toda a infância, acredita-se que o ovulo secrete um fator inibidor da
maturação do oocito que mantem o ovulo parado em seu estado primordial.
Em seguida, depois da puberdade, quando FSH e LH começam a ser secretado em
quantidades significativas, os ovários, em conjunto com alguns folículos começam a
crescer.
2- OVULAÇÃO
A ovulação da mulher que tem o ciclo sexual de 28 dias se da 14 duas depois do inicio
da menstruação.
Um pouco antes de ovular, a parede externa protuberante incha rapidamente. Em
alguns minutos o liquido começa a vazar através do estigma e em cerca de 2 minutos o
estigma rompe inteiramente, permitindo que um liquido mias viscoço que ocupava a
porção central do folículo seja lançado para fora. O liquido viscoço carrega o ovulo
cercado por milhares de pequenas células da granulosa, denominada COROA RADIADA.
O corpo luteo cresce e após 7-8 dias da ovulação ele começa a involuir e, efetivamente
perde sua função secretora, bem como sua característica lipídica amarelada, cerca de
12 dias após a ovulação ele passa a ser o corpus albicans, que forma um tecido
conjuntivo e após meses é absorvido.