Você está na página 1de 7

INTRODUÇÃO

Eletrônica digital é a parte da eletrônica que trabalha com sinais discretos.


Em contrapartida existe a eletrônica analógica que trabalha com sinais
analógicos ou também contínuos.

Ambas as electrônicas, digital e analógica usam os mesmos componentes


ou sejam resistores, diodos, transistores, fios condutores, etc. Na realidade, a
electrônica digital reúne casos particulas de circuitos simplificados de electrônica
analógicas.

Sinais Analógicos: São sinais contínuos no tempo. No sinal


analógico a passagem de uma condição para outra se da fe forma suave, sem
descontinuidade. O mundo físico real é essencialmente analógico, onde os
sinais, que representam informações, aparecem de modo contínuo.

Sinais Digitais: São sinais discretos no tempo, de tal forma que


sempre exite uma descontinuidade entre uma condição e outra.

Raras são as pessoas que se interessam por História da Ciência, em


geral, e História da Matemática, em particular. É uma pena, pois a história mostra
quão difícil foi chergamos a este estágio da nossa civilização. Mesmo o Teorema
de Pitágoras que, segundo os gregos, data de cerca de 500 anos antes do Cristo,
ou seja, aproximandamente 2500 anos atrás, já teve esta datação questionada.
Segundo o livro de Gillings. A Matemática na Era dos Faraós.
Foi encontrado um pergaminho que , pós ser decifrado, fez os
historiadores da ciência acreditarem que este teorema já era conhecido há cerca
de, pelo menos, 1000 anos, antes, isto é, há cerca de 3500 anos. O mesmo
acontece com a idéia de numeros.

1
CAP. 1 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO

Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um


número em um determinado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa
determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se dos números do
mesmo modo que as palavras se diferenciaram das coisas a que se referem.
Os símbolos "11", "onze" e "XI" (onze em latim) são numerais diferentes,
representativos do mesmo número, apenas escrito em idiomas e épocas
diferentes.
Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um sistema em que
um conjunto de números são representados por numerais de uma forma
consistente. Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11" ser
interpretado como o numeral romano para dois, o numeral binário para três ou o
numeral decimal para onze.
Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um sistema em que
um conjunto de números são representados por numerais de uma forma
consistente. Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11" ser
interpretado como o numeral romano para dois, o numeral binário para três ou o
numeral decimal para onze.

1.1 Sistema Decimal

 O sistema decimal é um sistema de numeração de posição que utiliza a


base dez.
 Símbolos da base Decimal: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9.

Baseia-se em uma numeração de posição, onde os dez algarismos indo-


arábicos : 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 servem a contar unidades, dezenas, centenas, etc.
da direita para a esquerda.

Contrariamente à numeração romana, o algarismo árabe tem um valor


diferente segundo sua posição no número: assim, em 111, o primeiro algarismo
significa 100, o segundo algarismo 10 e o terceiro 1, enquanto que em VIII (oito
em numeração romana) os três I significam todos 1.
Assim:

No sistema decimal o símbolo 0 (zero) posicionado à esquerda do número


escrito não altera seu valor representativo. Assim: 1; 01; 001 ou 0001
representam a mesma grandeza, neste caso a unidade. O símbolo zero posto à
direita implica multiplicar a grandeza pela base, ou seja, por 10 (dez).

2
1.2 Sistema Binário

 O sistema binário ou base 2, é um sistema de numeração posicional em


que todas as quantidades se representam com base em dois números.
 Símbolos da base Binária: 0 1

Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão,


pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso,
apagado). Com efeito, num sistema simples como este é possível simplificar o
cálculo, com o auxílio da lógica booleana. Em computação, chama-se um dígito
binário (0 ou 1) de bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits
corresponde a um byte (Binary Term).
O sistema binário é base para a Álgebra booleana (de George Boole –
matemático inglês), que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-
se apenas dois dígitos ou dois estados (sim e não, falso e verdadeiro, tudo ou
nada, 1 ou 0, ligado e desligado). Toda a eletrônica digital e computação está
baseada nesse sistema binário e na lógica de Boole, que permite representar
por circuitos eletrônicos digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar
operações lógicas e aritméticas.
Os programas de computadores são codificados sob forma binária e
armazenados nas mídias(memórias, discos, etc) sob esse formato.

Operações com Binários

Conversão de Decimal para Binário:


Divide-se sucessivamente por 2. Depois o número binário é formado pelo
quociente da última divisão seguido dos restos de todas as divisões na
seqüência em que foram realizadas.
Exemplo: 8D = ?B
8/2=4 resto = 0
4/2=2 resto = 0
2/2=1 resto = 0
8D = 1000B

Conversão de Binário para Decimal:


Deve-se escrever cada número que o compõe (bit), multiplicado pela base
do sistema (base=2), elevado à posição que ocupa. A soma de cada
multiplicação de cada dígito binário pelo valor das potências resulta no número
real representado.

Exemplo: 1011B = ?D

1 × 2³ + 0 × 2² + 1 × 21 + 1 × 20 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11
1011B = 11D

3
1.3 Sistema Hexadecimal

 O sistema hexadecimal é um sistema de numeração posicional que


representa os números em base 16, portanto empregando 16 símbolos.
 Símbolos da base Hexadecimal: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F.

O sistema hexadecimal está vinculado à informática, pois os computadores


costumam utilizar o byte como unidade básica da memória. 1 byte = 8 bits e
então um byte pode ser representado por 8 algarismos do sistema binário ou por
2 algarismos do sistema hexadecimal. Ex: Bin = 10011100, Hexa= 9C.

Conversão de Binário para Hexadecimal


Separe o número binário em grupos de 4 dígitos da direita para a
esquerda e então faça a conversão de cada grupo de acordo com a tabela de
conversão direta acima.
Caso a quantidade de dígitos a ser convertida não for um número múltiplo
de 4, complete com 0´s a esquerda até torná-lo múltiplo de 4.

Conversão de Hexadecimal para Binário

Execute o processo inverso ao da conversão de binário para


hexadecimal, convertendo cada dígito hexadecimal em um grupo de 4 dígitos
binários.

Ex: (1F7)H para binário:

Conversão de Decimal para Hexadecimal

Para esta conversão, dividiremos o número decimal por 16 sucessivas


vezes, separando sempre o seu resto e continuando a dividir o seu quociente
até que ele seja menor que 16. Por fim, a seqüência inversa dos restos
(começando pelo quociente da última divisão) formará o resultado.

Conversão de Hexadecimal para Decimal

Para realizarmos essa conversão, primeiro transformamos cada dígito


hexadecimal em decimal. Assim o C, por exemplo, será convertido para 12.
Agora multiplicamos cada número decimal convertido por 16n, onde n é casa
decimal onde ele se encontra, sendo que o dígito mais a direita é 0.

1.4 Sistema Octal de Numeração


A base de um sistema numérico é igual o número de dígitos que ela usa.
Portanto, o sistema octal, que apresenta base 8, tem 8 dígitos a saber: 0, 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7 (base N = 8 → dígitos 0 → N-1 = 7).
4
Sua utilidade nos sistemas digitais vem do fato de que, associando-se os
algarismos de um número binário (bits) em grupos de três, obtém-se uma
correspondência direta com os dígitos do sistema octal.

5
CONCLUISÃO

Conclui-se que uma das intenções desse trabalho: chamar a atenção para
assuntos que vão além do “para que isto me servirá?” que domina o senso-
comum.
Um trabalho que estuda a essência da álgebra básica, busca respostas
na história para o porquê da configuração numérica atual, abre espaço para
pequenas curiosidades matemáticas e luta incansavelmente para fazer com que
as pessoas queiram aprender matemática e não simplesmente decorar fórmulas
e enunciados.

6
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

VEGA, Carlos. Sistema de Numeracion. Editora MIR.


BIANCHINI, Edwaldo, PACCOLA, Herval. Sistemas de Numeração ao Longo
da História. Editora: Moderna.
SANTOS, José P. de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. Coleção
Matemática Aplicada.
MILIES, César Polcino, COELHO, Sonia Pitta. Números: Uma Introdução à
Matemática. Editora: EDUSP.
ORE, Oystein, Invitation to Number Theory. The Mathematical Association of
America.
BOYER, Carl. História da Matemática. Editora Universidade de São Paulo.
IFRAH, George. Os Números: A História de uma Grande Invenção.
TAHAN, Malba. O homem que Calculava. Editora: Conquista.

Você também pode gostar