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SISTEMAS LÓGICOS

PROGRAMÁVEIS

8/4/2023
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO

2
SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Computadores só entendem informações


em números binários, hexadecimais ou
octais.

Números Decimais

São os que estamos acostumados a lidar na Matemática convencional.


Também são conhecidos como números de base 10. Isso porque
compreendem dez símbolos numéricos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

Através da combinação desses dez números é possível representar


todos os números decimais.

3
SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Decimais

Quando um número decimal é lido da direita para a esquerda, a


primeira posição do mesmo é representada pelo número 0. A posição do
próximo número da direita para a esquerda é representada pelo número
1 e assim por diante. Por exemplo, vejamos isso com o número 26802:

4
SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Decimais

O sistema decimal é baseado em potências de 10. Em um sistema


decimal cada número é definido pela soma de cada algarismo
multiplicado por 10 elevado à potência correspondente à coluna do
mesmo:

5
SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Decimais

Agora que vimos uma tabela detalhando como funcionam os números


decimais, vejamos mais alguns exemplos:

E assim por diante...

6
SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Números Binários

São os mais importantes em computação. Quando falamos que


computadores atuais são digitais, significam que processam os dados
no formato binário.

Números binários também são conhecidos como números de base 2.


Compreendem somente dois caracteres: o 0 e o 1.
Quando um número é lido da direita
para a esquerda, assim como com os
números decimais, sua posição na
coluna inicial é considerada 0. O
próximo dígito mais a esquerda é
considerado de posição 1 e assim por
diante, como na figura ao lado:

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Números Binários

Os números binários são baseados em potências de 2, de forma


semelhante aos números decimais, podem ser definidos pela soma de
cada algarismo multiplicado por 2 (que é a sua base) elevado à
potência que corresponde à coluna do mesmo:

8
SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Números Binários

Para ficar bem claro, seguem mais alguns exemplos:

Cada dígito de um número binário é conhecido como bit. Nos exemplos


da figura anterior temos um número binário de 4 bits.

Para mensurar a capacidade de processamento de um computador


assim como a capacidade de armazenamento é utilizado o conceito de
byte (representado pela letra B maiúscula).

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Binários

Um byte equivale a aproximadamente 8 bits e é representado pela letra


b minúscula. Um bit pode ser representado somente por duas
entidades: ou um dígito 0 ou um dígito 1.

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Hexadecimais

Os números hexadecimais são conhecidos como de base 16 e são


utilizados na programação de microprocessadores por exemplo.
Oferecem uma forma mais legível para leitura, e, por isso, são muito
utilizados em programação de baixo nível, por proporcionar uma
facilidade em converter um número binário de 4 bits.

Utilizam-se de dezesseis algarismos, ou dígitos hexadecimais: 0, 1, 2, 3,


4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F.

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Números Hexadecimais

Vejamos uma tabela que compara números


decimais, binários e hexadecimais:

Exemplo: Utilização da
base 16 em um número
hexadecimal.

Note que o dígito “C” do


número hexadecimal foi
substituído pelo seu
correspondente (12):

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Números Octais

Também conhecido como sistema numérico de base 8, pois utiliza 8


símbolos numéricos para sua representação: 0,1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.

Foi muito utilizada em computação para representar de forma mais


resumida números binários, mas os números hexadecimais são mais
utilizados para esta finalidade nos dia de hoje.

Similar aos números decimais e binários, utiliza a posição colunar como


elemento para determinação do expoente.

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SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Números Octais

Dessa forma, um número octal segue


normas parecidas com os números decimais
e binários no que se refere à exponenciação:

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Binário

Para encontrar o número binário correspondente a um número decimal,


são realizadas sucessivas divisões do número decimal 2.

Em seguida, o resto da divisão de cada operação é coletado de forma


invertida, da última para a primeira operação de divisão, como na figura
abaixo, onde o número binário corresponde ao número decimal 25:

15
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Binário

Exercícios:

a) 30 11110
b) 62 111110
c) 18 10010
d) 92 1011100
e) 120 1111000
f) 256 100000000

16
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS

Conversão de Binário para Decimal

Para descobrir o número decimal correspondente a um número binário,


basta calcular a soma de cada um dos dígitos do número binário
multiplicado por 2 (que é a sua base) elevado à posição do número,
que, da direita para a esquerda começa em 0.

Vejamos uma conversão do número binário que obtivemos na


conversão anterior:

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS

Conversão de Binário para Decimal

Exercícios:
1) Converta de Binário para Decimal
a) 01110 14
b) 10101 21
c) 11000 24
d) 1111001 121
e) 1100110 102
f) 110010101 405

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Hexadecimal

A conversão de números decimais para hexadecimais é idêntica à


conversão de decimal para binário, exceto que a divisão deve ser
realizada por 16, que é a base dos hexadecimais.

Quando tiver dúvida sobre o valor em hexadecimal de algum resto,


verifique na tabela anterior de números hexadecimais.

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Hexadecimal

Exercícios:
1) Converta de Decimal para Hexadecimal
a) 41 29
b) 78 4E
c) 29 1D
d) 87 57
e) 160 A0
f) 145 91

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Hexadecimal para Decimal

A conversão de números hexadecimais em decimais é realizada através


da soma dos dígitos hexadecimais multiplicados pela base 16 elevada à
posição colunar contando da direita para a esquerda, começando em 0,
de forma semelhante à conversão de binários em decimais:

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Hexadecimal para Decimal

Exercícios:
1) Converta de Hexadecimal para Decimal
a) FF 255
b) BC 188
c) 1BA 442
d) A29 2601
e) 1D2 466
f) FFF 4095

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Octal

Assim como nas conversões anteriores, divide-se o decimal pela base


para a qual se quer obter o número, no caso, 8:

23
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Decimal para Octal

Exercícios:
1) Converta de Decimal para Octal
a) 88 130
b) 10 12
c) 54 66
d) 99 143
e) 160 240
f) 147 223

24
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Octal para Decimal

A conversão de números octais em decimais é obtida através da soma


dos dígitos do número octal multiplicados pela base 8 elevada à posição
colunar do dígito, começando em 0 da direita para a esquerda:

25
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Octal para Decimal

Exercícios:
1) Converta de Octal para Decimal
a) 17 15
b) 41 33
c) 100 64
d) 160 112
e) 220 144

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CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Binário para Hexadecimal

Para converter um número binário em hexadecimal, separa-se o


número binário em grupos de 4 bits, da direita para a esquerda. Em
seguida, transforma-se cada grupo de 4 bits em hexadecimal. Ao final,
simplesmente une-se os resultados em um só:

Caso o número de dígitos do número binário não seja múltiplos de 4,


completa-se os dígitos à esquerda com zeros.

27
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Binário para Hexadecimal

Exercícios:
1) Converta de Binário para Hexadecimal
a) 1000 0000 80
b) 0000 0001 1
c) 1001 0100 94
d) 1110 1101 ED
e) 0001 0010 12
f) 1111 1111 FF

28
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Binário para Octal

Para converter números binários em octais, separa-se os dígitos do


número binário em grupos de 3 bits da direita para a esquerda. Em
seguida transforma-se cada grupo individual de 3 bits em octal. Ao final,
une-se os resultados:

Caso o número de dígitos do número binário não seja múltiplos de 3,


completa-se os dígitos à esquerda com zeros.

29
CONVERSÃO DE BASES NUMÉRICAS
Conversão de Binário para Octal

Exercícios:
1) Converta de Binário para Octal
a) 110 6
b) 1110 16
c) 101110 56
d) 111111111 777
e) 1101 15
f) 00110 6

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LÓGICA DIGITAL

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LÓGICA DIGITAL
Circuito Lógico

Operações
Complexas

Operações Aritméticas e
Lógicas Básicas

• Somar Bits São usadas para controlar a forma


• Complementar Bits como o processador trata os dados,
• Comparar Bits acrescenta à memória e gera
• Mover Bits resultados.
Operações

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ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS NO LADDER E
LÓGICA COMBINACIONAL
Pode-se fazer uma correlação entre os circuitos digitais e o acionamento
(comando) de dispositivos físicos, como por exemplo uma lâmpada.

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OPERAÇÕES LÓGICAS

Em 1854, George Boole apresentou a teoria matemática das proposições


lógicas, definindo os conceitos da Álgebra de Boole.

Operações Lógicas
A relação entre duas ou mais variáveis que representam estados binários é
estabelecida por meio de três operações lógicas:
- Produto Lógico (Função E);
- Soma Lógica (Função OU);
- Inversão (Função Não).

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TABELA VERDADE

Permite escrever todas as combinações possíveis dos estados lógicos de todas


as variáveis de uma função, incluindo o estado lógico resultante de cada
combinação.

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TABELA VERDADE
A) Porta Inversora (NOT)
É uma porta com apenas um sinal de entrada e um sinal de saída, o qual
assumirá sempre valores lógicos complementares ao sinal de entrada. Executa
a função lógica da inversão booleana.
Tabela Verdade
Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica
S = A´
Diagrama Ladder Símbolo
A S

36
TABELA VERDADE

Porta “E” (AND)

Os contatos em série executam a lógica “E”, pois a bobina só será acionada


quando todos os contatos estiverem fechados.

37
TABELA VERDADE
Porta “E” (AND)

Tabela Verdade Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica
S=A.B Símbolo

38
TABELA VERDADE

Porta “OU” (OR)

A lógica “OU” é conseguida com a associação paralela, acionando a saída desde


que pelo menos um dos ramos paralelos estejam fechados.

39
TABELA VERDADE
Porta “OU” (OR)
Tabela Verdade

Expressão Lógica : S = A + B

40
TABELA VERDADE
Porta “NÃO E” (NAND)
A porta lógica “NÃO E” tem dois ou mais sinais de entrada e apenas um sinal de
saída, que só será baixo se todos os sinais de entrada forem altos. Como o
próprio nome diz a porta “NÃO E” é uma composição das portas “NÃO” e “E”.
Tabela Verdade Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica: S = (A.B)’

41
TABELA VERDADE
Porta “NÃO OU” (NOR)
A porta “NÃO OU” tem dois ou mais sinais de entrada e apenas um sinal de
saída, que só será alto se todos os sinais de entrada forem baixos. Como o
próprio nome diz a porta lógica “NÃO OU” é uma composição das portas “NÃO”
e “OU”.
Tabela Verdade Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica: S = (A+B)’

42
TABELA VERDADE
Porta “OU EXCLUSIVA” (XOR)
A porta lógica “OU EXCLUSIVA” é um circuito lógico tal que, para cada
combinação dos sinais de entrada, o sinal de saída será nível lógico “1” (alto) se
e somente se tivermos um número ímpar de entradas em nível lógico “1” (alto).
Tabela Verdade Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica:

43
TABELA VERDADE
Porta “OU EXCLUSIVA” (XNOR)
Retornará valores iguais a 1 quando os valores de entrada forem iguais, ou seja,
quando coincidirem. É o inverso da porta XOR.
Tabela Verdade Circuito Elétrico Equivalente

Expressão Lógica

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TABELA VERDADE
Exercícios
1- Extraia a expressão lógica, monte o circuito lógico (utilize portas lógicas) e
construa a lógica ladder a partir da tabela verdade.

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CIRCUITOS LÓGICOS

Seja o circuito:

46
CIRCUITOS LÓGICOS

Vamos dividi-lo em duas partes (1) e (2)


No circuito (1), a saída S1 contém o produto A.B, já que o bloco é uma
porta AND.
Portanto, S1 = A.B

47
CIRCUITOS LÓGICOS
No circuito (2), note que a saída S1, é utilizada como uma das entradas
da porta OR.
A outra entrada da porta OR corresponde à variável C, que nos leva à:
S = S1 + C

48
CIRCUITOS LÓGICOS
Para obter a expressão final em relação às entradas A,B e C basta
substituir a expressão S1 na expressão de S, ou seja:
(1) S1 = A.B
(2) S = S1+C
Obtém-se S=S1+C = (A.B)+C

49
CIRCUITOS LÓGICOS

Portanto, a expressão que o circuito executa é:

S = (A.B) + C = A.B + C

50
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

1) Escreva a expressão booleana executada pelo circuito

51
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

2) Determine a expressão booleana característica do circuito

52
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

3) Dê a equação dos circuitos lógicos abaixo:

_
W = X+(Y.Z)

53
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

4) Obtenha a expressão lógica e tabela verdade a partir do circuito lógico.

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CIRCUITOS LÓGICOS
CIRCUITOS GERADOS POR EXPRESSÕES BOOLEANAS
Até o momento, vimos como obter uma expressão característica a partir de um circuito.
Também é possível obter um circuito lógico, dada uma expressão booleana.
Nesse caso, como na aritmética elementar, parênteses têm maior prioridade, seguidos pela
multiplicação (função AND) e, por último, pela soma (função OR).

• Seja a expressão
S = (A+B).C.(B+D)
• Vamos separar as subfórmulas
da expressão, ou seja:
S = (A+B) . C . (B+D)
• Dentro do primeiro parêntese temos
a soma booleana S1=(A+B), portanto
o circuito que executa esse parêntese
será uma porta OR.
• Dentro do segundo parêntese temos a
soma booleana S2=(B+D). Novamente,
o circuito que executa esse parêntese será
uma porta OR.

55
CIRCUITOS LÓGICOS
CIRCUITOS GERADOS POR EXPRESSÕES BOOLEANAS

• Portanto, temos:
S = S1 . C . S2
• Agora temos uma multiplicação
booleana e o circuito que a executa
é uma porta AND.

• O circuito completo é:

56
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

1) Desenhe o circuito lógico que executa a seguinte expressão booleana

S = (A.B.C) + (A+B) . C

É importante lembrar que


as entradas que
representam a mesma
variável estão interligadas.

Contudo, o desenho sem


interligações facilita a
interpretação do circuito.

57
CIRCUITOS LÓGICOS
Exercícios

2) Desenhe o circuito lógico cuja expressão característica é:

58
CIRCUITOS LÓGICOS
POSTULADOS

Complemento _ Adição
• Se A=0, então A=1
_ • 0+0=0
• Se A=1, então A=0 • 0+1=1
• 1+0=1
Notações
_ Alternativas • 1+1=1
• A=A’
___
• B.C=(B.C)’ Multiplicação
• 0.0=0
• 0.1=0
• 1.0=0
• 1.1=1

59
POSTULADOS
As propriedades da álgebra booleana são as seguintes:

Da adição lógica Da multiplicação


lógica

Da Comutatividade
complementaç
ão

60
POSTULADOS

Da
associatividade

Distributiva

61
POSTULADOS

Exercícios:

1) Mostre, usando simplificação por postulados e propriedades, ou


seja, por transformações algébricas que:

• A + A.B = A
• A . (A+B) = A

62
POSTULADOS
Solução

A + A.B = A
• A + A.B
• = A . (1+B) Distributiva
• = A . (1) Identidade da adição
• =A Identidade da multiplicação

A . (A+B) = A
• A . (A+B)
• = (A . A) + (A . B) Distributiva
• = A + (A.B) Identidade da multiplicação
• = A . (1+B) Distributiva
• = A . (1) Identidade da adição
• =A Identidade da multiplicação

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POSTULADOS

Exercícios:

(A+B).(A+C) = A + B.C

(A+B).(A+C)
= A.A + A.C + B.A + B.C Distributiva
= A.A + A.C + A.B + B.C Comutativa
= A + A.C + A.B + B.C Identidade da multiplicação
= A + A.(C+B) + B.C Distributiva
= A . (1 + (C+B)) + B.C Distributiva
= A . (1) + B.C Identidade da adição
= A + B.C Identidade da multiplicação

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POSTULADOS
Expressão algébrica da função F = soma dos Mintermos para os quais F = 1
• Mintermo = termo-produto no qual cada variável aparece exatamente 1 vez,
complementada (se bit da tabela = 0) ou não (se bit da tabela = 1).
• Tabela-verdade de função com n variáveis tem mintermos

• Para 3 variáveis

65
MINTERMOS
Expressão algébrica da função F = soma dos Mintermos para os quais F = 1
• Mintermo = termo-produto no qual cada variável aparece exatamente 1 vez,
complementada (se bit da tabela = 0) ou não (se bit da tabela = 1).
• Tabela-verdade de função com n variáveis tem mintermos

• Para 3 variáveis

66
MAXTERMOS
Expressão algébrica da função F = produto dos Maxtermos para os quais F = 0
• Maxtermo = termo-soma no qual cada variável aparece exatamente 1 vez,
complementada (se bit da tabela = 1) ou não (se bit da tabela = 0).
• Tabela-verdade de função com n variáveis tem maxtermos

• Para 3 variáveis

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MINTERMOS E MAXTERMOS
Exemplo: Retirar o mintermo e o maxtermo a partir da tabela verdade

X1 X2 F
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0

Mintermos – Quando as saídas estão em 1. Maxtermos – Quando as saídas estão em 0.


Soma de produtos. Produto das somas.
____ ____
____ ____
F = X1 .X2 + X1. X2 F = (X1 + X2).( X1+ X2)
F = (X1, X2) = (1,2)

68
MINTERMOS E MAXTERMOS
Montamos o circuito da expressão dos maxitermos e verificamos se o funcionamento
é igual ao do circuito que foi montado a partir da tabela verdade dos mintermos.

Conclusão: Apesar da configuração dos dois circuitos serem diferentes, o funcionamento é


exatamente o mesmo.

1° Circuito – Mintermos
2° Circuito - Maxtermos

69
OR E AND
É possível realizar a função OR usando apenas AND e NOT.

A B Z
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1

70
OR E AND
É possível realizar a função AND usando apenas OR e NOT.

A B Z
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

71
TEOREMA DE D’MORGAN
É aplicado a um número arbitrário de variáveis e, em suas formas duais, é dado por:

______________ __ __ __
A.B.C. ... = A + B + C+ ...
___________________ __ __ __
A + B + C + ... = A . B . C . ...
Em outras palavras, este teorema diz:

1) o complemento de um produto de variáveis é igual à soma dos complementos das


variáveis individuais.
2) o complemento de uma soma de variáveis é igual ao produto dos complementos
das variáveis individuais.

72
TEOREMA DE D’MORGAN
Exercícios
______________ __ __ __
1) Demonstre o teorema de De Morgan: A.B.C. ... = A + B + C+ ...

A B Y A B Y
0 0 1 0 0 1
0 1 1 0 1 1
1 0 1 1 0 1
1 1 0 1 1 0

73
MAPA DE KARNAUGH

• Mapa que fornece a expressão booleana simplificada, buscando oferecer a


solução (circuito) mais otimizada (inteligente) possível.

O Mapa de Karnaugh é construído a partir da tabela verdade

74
MAPA DE KARNAUGH
Relembrando: Exemplo 1

A B C S
__ __ __
0 0 0 1 A . B.C
__ __
0 0 1 1 A__
. B.C
__
0 1 0 1  A . B.C
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
__
1 1 0 1  A . B.C
1 1 1 0
Solução :
 __ __ __   __ __   __ __
  __

 A . B. C  +  A . B. C  +  A . B. C  +  A . B. C 
       

75
MAPA DE KARNAUGH
Simplificando:

 __ __ __   __ __   __ __
  __

 A . B. C  +  A . B.C  +  A . B.C  +  A . B.C 
       

__ __ __
  __ __
  __

A . B C+ C  +  A . B . C  +  A . B . C 
     

__ __ __
 
__ __

A . B C+ C  + B . C A + A  → Identidade da Adição
   
__ __ __ __ __ __
A . B .1 + B . C .1  A . B + B . C

__ __ __
A . B + B.C Solução mais otimizada

76
MAPA DE KARNAUGH
O Mapa de Karnaugh é construído a partir da tabela verdade.

A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0 Distância de Hamming
“Menor distância em que duas
1 1 0 1 ou mais combinações diferem
1 1 1 0 entre si.”

77
MAPA DE KARNAUGH
1ª Técnica: Agrupamentos de dois quadros.

• Pegar combinações de 1’s.


• Elimina-se uma variável de entrada.

Perceber qual a Entrada Útil e a Entrada Não Útil.


Entrada Útil: Não se altera no grupo.
Entrada Não Útil: Ela se altera dentro do grupo.

78
MAPA DE KARNAUGH

• As entrada A e B não se alteram nesse grupo.


• A entrada C se altera nesse grupo.
• As entradas A e B são 0.
__ __
A.B
• As entradas B e C não se alteram nesse grupo.
• A entrada A se altera nesse grupo.
• A entrada B é 1 e C é 0. __ __ __
B.C
__
A . B + B.C
79
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 2
A B C S
__ __ __
0 0 0 1 A . B.C
__ __
0 0 1 1  A . B.C
0 1 0 0
__
0 1 1 1  A . B.C
1 0 0 0
1 0 1 0
__
1 1 0 1  A . B.C
1 1 1 1  A . B.C

Solução :
 __ __ __   __ __   __   __
  
 A . B. C  +  A . B. C  +  A . B. C  +  A . B. C  +  A . B. C 
         

80
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 2
Simplificação por Postulados
 __ __ __   __ __   __   __
  
 A . B . C +
  A . B . C +
  A . B . C +
  A . B . C +
  A . B . C 
         

__ __ __
  __  __
A . B C+ C  + B.C A + A  + A . B . C → Identidade da Adição
   
__ __ __
A . B + B.C + A . B . C
__ __ __
A . B + B(C + C . A) → Expressão Auxiliar
__ __
A . B + B(C + A )
__ __
A . B + BC + AB
__ __
A . B + A.B + B.C → XNOR
_________
A  B + B.C
81
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 2
Simplificação por Mapa de Karnaugh

A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
__ __
1 0 0 0 A . B + A . B + B .C
1 0 1 0 _________
A  B + B.C
1 1 0 1
1 1 1 1

82
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 2
Simplificação por Mapa de Karnaugh – Uma variação

A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
__ __ __
1 0 0 0 A . B + A . B + A .C
1 0 1 0 _________ __
A  B + A .C
1 1 0 1
1 1 1 1

83
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 2
Simplificação por Mapa de Karnaugh – Comparação

Circuitos Equivalentes!!!
_________ _________ __
A  B + B .C A  B + A .C

A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 1

84
A B C D S
0 0 0 0 MAPA DE KARNAUGH
0
0 0 0 1 0 Exemplo 3
0 0 1 0 1
0 0 1 1 1 Simplificação por Postulados
__ __ __ __ __ __ __ __ __ __
0 1 0 0 0
A . B .C. D + A . B .C. D + A . B . C . D + A . B .C. D
0 1 0 1 0 __ __ __ __ __ __

0 1 1 0 0 A . B .C (D + D) + A. B . D (C + C)
__ __ __ __
0 1 1 1 0
A . B .C + A. B . D
1 0 0 0 1
Simplificação por Mapa de Karnaugh
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
__ __
1 0 1 1 0  A . B .C
1 1 0 0 0
+
1 1 0 1 0 __ __
1 1 1 0 0  A . B. D
1 1 1 1 0
85
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4
Em uma máquina copiadora simples, um sinal de parada “S”, deve ser gerado para interromper
a operação da máquina e energizar uma luz indicadora, sempre que uma das condições
existir:

a. A bandeja de alimentação de papel estiver vazia.


b. As duas chaves na trajetória do papel estiverem ativadas, indicando um congestionamento
no caminho do papel.

A presença de papel na bandeja de alimentação é indicada por um sinal “P” em alto.


Cada chave produz um sinal “Q” e “R”, que vai para o alto sempre que o papel passa sobre a
chave para ativá-la. O sistema é mostrado na figura abaixo. Faça um programa em Ladder
para resolver este problema.

86
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4

Esquema Elétrico de uma simples copiadora

87
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4
Solução:

• Montar a tabela verdade a partir do enunciado do problema:

P=0 Bandeja Vazia; Q = 0 Chave Desativada; R = 0 Chave Desativada;


P=1 Bandeja Cheia; Q = 1 Chave Ativada; R=1 Chave Ativada

P Q R S
__ __ __
0 0 0 1  P .Q.R
__ __
0 0 1 1  __
P .Q.R
__
0 1 0 1  P .Q.R
__
0 1 1 1  P .Q.R
1 0 0 0
__ __ __ __ __ __ __ __
1 0 1 0 S = P .Q. R + P .Q. R + P .Q. R + P .Q. R + P .Q. R
1 1 0 0
1 1 1 1  P.Q.R
88
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4
Solução:

• Usando Mapa de Karnaugh

__ __ __
P . Q + P . Q + Q .R
__ __
P (Q + Q) + Q.R
__
P + Q.R

89
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4
Solução:

• Usando Mapa de Karnaugh – Agrupamento de 2 quadros (pares)

__ __ __
P . Q + P . Q + Q .R
__ __
P (Q + Q) + Q.R
__
P + Q.R

90
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 4
Solução:

• Usando Mapa de Karnaugh – Agrupamento de 4 quadros (quarteto)

__
P + QR

91
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Uma indústria capta toda água que precisa de uma represa local. Esta água é bombeada para
uma estação de tratamento e em seguida armazenada em um reservatório e esta por sua vez
deve ser bombeada à uma caixa de água de menor porte, a fim de alimentar a indústria.

92
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Descrição do processo

Sempre que o sensor de nível alto do reservatório (SNAR) estiver desacionado (0), a bomba do rio
(BR) deve ser ligada (1) para encher o reservatório até o sensor de nível alto (SNAR) ser acionado
(1).

A indústria está em uma região de baixo índice pluviométrico e o rio, às vezes, fica baixo não
sendo possível captar a água. Então se o sensor de nível crítico do rio (SNCR) estiver
desacionado (0), um alarme (AS) deverá ser ligado (1) para avisar o operador, e a bomba do rio
(BR) deve ser desligada (0).

Ao mesmo tempo a caixa d’água da indústria deve ficar com seu nível sobre o sensor da caixa
(SC), ou seja, SC = 1. Se o nível d caixa d’água ficar abaixo de SC, ou seja, SC = 0 a bomba da
caixa (BC) deve ser ligada (1), mas somente se SNBR = 1.

Se ocorrer um erro lógico, todas as saídas deverão ser desligadas e um indicador de ERRO
acionado.

93
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Definindo Entradas e Saídas

Entradas

Saídas

94
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Tabela Verdade

95
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Mapa da bomba do rio (BR)

Na tabela verdade as condições em que a bomba do rio é verdadeira, ou seja, estará ligada, são:

_________
BR = SNAR .SNCR

_________
 SNAR .SNCR Ladder (BR)

96
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Mapa da bomba da caixa (BC)

Na tabela verdade as condições em que a bomba da caixa é verdadeira, ou seja, estará ligada,
são:

____
BC = SNBR . SC

____
 SNBR . SC Ladder (BC)

97
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Mapa do alarme (AL)

Na tabela verdade as condições em que o alarme é verdadeiro, ou seja, onde estará ligado, são:

_________ _________ _________


AL = SNAR . SNCR + SNBR . SNCR

Ladder (AL)
_________ _________
SNAR . SNCR →
_________
SNBR . SNCR →

98
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Mapa do indicador de erro (ERRO)

Na tabela verdade as condições em que o indicador de erro é verdadeiro, ou seja, onde estará
ligado, são:

_________
ERRO = SNAR . SNBR

Ladder (ERRO)

_________
SNAR . SNBR →

99
MAPA DE KARNAUGH
Exemplo 5
Ladder Completo

100
Tipos de Sensores
De acordo com a tabela a seguir, é possível ter uma visão geral dos sensores a
serem abordados:
Sensores de Proximidade

São dispositivos construídos para detectar a presença ou passagem de materiais


metálicos ou não metálicos, por proximidade ou aproximação, sem contato físico.

Esta detecção é feita pela face sensora do sensor, que ao serem acionados
ativam as entradas dos equipamentos de controle.
Sensores Indutivos

Um Sensor indutivo é um dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a


proximidade de objetos metálicos, esses dispositivos exploram o princípio da
impedância de uma bobina de indução. Quando um objeto metálico, passa pelo
campo magnético da bobina do sensor indutivo, liberando assim a passagem da
corrente elétrica.
Sensores Indutivos

• A relutância em circuitos magnéticos é o equivalente à resistência em circuitos


elétricos.

• Um caminho de baixa relutância é um bom condutor magnético.

• Como exemplo se um material ferromagnético é aproximado de um imã


permanente, o campo que circunda o imã aumenta em intensidade, fazendo com
que o fluxo seja redirecionado para passar através do material.
Sensores Indutivos
Sensores Indutivos

Fonte: www.ifm.com
Sensores Indutivos

Fonte: www.ifm.com
Sensores Capacitivos
• A capacitância depende da área das placas A, da constante dielétrica do meio
Ɛr, e da distância entre as placas d:

εr.A
C=
d
Sensores Capacitivos
Princípio de funcionamento

Quando um objeto se aproxima da face ativa do sensor, ele entra no


campo elétrico sob a superfície do eletrodo e causa uma mudança na
capacitância do conjunto, ocorrendo uma oscilação com uma amplitude
tal que seja detectada por um circuito e convertida em um comando de
chaveamento.
Sensores Ópticos

Baseiam-se na transmissão e recepção de luz infravermelha, que pode


ser refletida ou interrompida pelo objeto a ser detectado.
Sensores Ópticos
Difusão

O transmissor e o receptor são montados na mesma unidade, sendo que


o acionamento da saída ocorre quando o objeto a ser detectado entra na
região de sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz emitido
pelo transmissor.
Sensores Ópticos
Reflexivos

O transmissor e o receptor são montados em uma única unidade. O feixe


de luz chega ao receptor após a incidência em um espelho e o
acionamento da saída ocorre quando o objeto interrompe o feixe.
Sensores Ópticos
Barreira
Sensores Ópticos
Sensor com Condutores de Fibra Óptica
Sensores Ópticos
Aplicações
Sensores Ópticos
Aplicações
Sensores Ópticos
Aplicações
Sensores Ultrassônicos
Princípio de Funcionamento

O sensor emite pulsos cíclicos ultra-sônicos que refletidos por um objeto


incidem no receptor, acionando a saída do sensor.
Sensores Ultrassônicos
Definição da faixa de medição
Sensores Ultrassônicos
Comparação entre Sensores de proximidades Ultrasônicos e
Ópticos
Ultrassônico Óptico

Ponto de operação independente da superfície de Ponto de operação dependente da superfície de


materiais, cor, intensidade de luz e contrastes ópticos. materiais, cor, intensidade de luz e contrastes ópticos.

Insensível a poluição, por isso não necessita Sensível a poluição, por isso necessita manutenção.
manutenção.
Exatidão > 1mm. Exatidão > 0,25mm.

Frequência 8 Hz. Frequência 1000 Hz.

Sensível a turbulências atmosféricas e temperaturas. Insensível a turbulências atmosféricas e temperatura.


121

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