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CAPÍTULO 01
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS
Em um fenômeno é possível determinar certo número de grandezas que podem ser quantificadas e
evoluem no tempo. Essas grandezas são definidas como sinais e podem ser de excitação ou de repostas.
Os sinais de respostas (saídas) serão sempre dependentes do sinal de excitação (entrada).
O mundo é essencialmente analógico, onde os sinais que exibem informações parecem contínuos
no tempo. Um exemplo de grandeza analógica é o sinal da tensão senoidal.
Sinais digitais são discretos no tempo. Geralmente aparece em forma de pulsos elétricos,
representado o valor de tensão em um dado instante e a ausência desta no instante subseqüente.
O sistema pode ser definido como elemento ou agente transformador do sinal de entrada em
especifico sinal de saída. A natureza de tal sistema pode ser Química, Física ou Biológica
Um sistema digital é uma combinação de dispositivos projetados para manipular a informação
lógica ou quantidades físicas que são representadas no formato digital. Esses dispositivos podem ser
eletrônico, mecânico, magnético e pneumático. São exemplos de sistemas digitais computadores,
calculadoras, equipamentos de áudio e vídeos, etc.
Os sistemas analógicos correspondem à conjunto de dispositivos que manipulam quantidades
físicas que são representadas na forma analógica. Ou seja, a variação contínua da entrada analógica
produz uma variação contínua do sinal analógico de saída. São exemplos de sistemas analógicos
amplificadores de áudio, a amplitude de um sinal de saída de um auto-falante, receptores de rádio, etc.
As técnicas digitais possuem vantagens sobre as técnicas analógicas, pois são fáceis de projetar,
possuir maior facilidade de armazenamento da informação, maior precisão e exatidão, programabilidade,
menos afetadas por ruído e possui maior grau de integração, contudo o mudo real é analógico e manipular
essas grandezas torna uso das técnicas digitais limitadas.
CAPÍTULO 02
SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGO
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Nos primórdios os homens primitivos não tinham a necessidade de contar, porém este conceito foi se
transformando com o decorrer da história, o surgimento da escrita e do comércio nas civilizações mais
antigas impulsionou a necessidade de se trabalhar com números, aparecendo os primeiros sistemas de
numeração de que se tem notícia.
O número é algo abstrato que representa a ideia de quantidade, expressos através de símbolos
previamente acordados. O sistema de numeração é o conjunto desses símbolos, destacando as regras
que definem a forma de representação e correlação entre eles.
Em geral, os sistemas de numeração definem dois grupos de regras para representação de
quantidade, os sistemas “posicionais” e os “não posicionais”. Nos sistemas “não posicionais” como o
sistema de algarismos romanos freqüentemente encontrados na atualidade, cada símbolo tem um valor
fixo, não importando a posição ocupada no número. Já em “sistemas posicionais”, o valor de cada símbolo
é obtido de acordo com a sua posição no número. O sistema decimal amplamente difundido em nossa
sociedade baseia-se na posição do símbolo dentro do número para determinar o seu valor.
A base em um sistema de numeração determina a quantidade de símbolos disponíveis para
utilização.
Ex: Base 10 (Decimal) é composto por 10 símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9).
Abaixo tabela mostrando a formação dos algarismos dentro de cada sistema numérico.
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2.2 Sistema Binário
O sistema binário é muito difundido e utilizado para representar circuitos, pois existe um
representação natural entre seus símbolos 0 e 1, sendo o “zero” associado à ligado desligado, com
ausência de tensão ou sem pulso enquanto o numero “um” é associado a presença de pulso, tensão, sinal,
etc. Contudo à partir do sistema binário surgiram outros sistemas tais como o octal e o hexadecimal, estes
diferem-se do binário pelo número de símbolos que possuem, contendo oito símbolos a numeração em
octal e 16 a hexadecimal. Estes sistemas tornam-se eficientes, pois a representação com apenas dois bits,
ou seja, dois algarismos, no sistema binário é trabalhosa para grandes quantidades. Com os sistemas
hexa e octal podemos representar um binário de quatro e três dígitos consecutivamente em um digito
hexadecimal ou em um dígito octal.
O símbolo binário é chamado bit, e o conjunto de oito dígitos binários ou oito bits é definido como
byte, tem-se também não tão usual o Nibble que corresponde a um conjunto de 4 bits. Numa palavra
binária, uma associação de zeros e uns, o primeiro bit é sempre o mais significativo ou MSB (most
significant bit) e o último é convencionado como LSB (least significant bit) bit menos significativo.
A tabela abaixo mostra uma seqüência de contagem binária e o número equivalente em decimal.
Figura 1 – Seqüência de Contagem Binária (Sistemas Digitais – Roanld J. Tocci e Neal S. Widmer)
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Onde,
N é a representação do número na base.
dn é o digito na posição n
Bn a base do sistema utilizado
n é peso posicional do número
De acordo com esta definição o um número binário pode ser convertido em decimal conforme
exemplo.
5,25(10)
Para converter números decimais em outra base qualquer consiste em realizar divisões sucessivas
pela base escolhida para conversão do decimal no novo sistema de numeração desejado. Na conversão
de números decimais fracionários em números binários, utilizamos a parte inteira, ou seja, os números
anteriores a vírgula, e realizamos divisões sucessivamente pela base, dividimos por dois até que o
quociente da divisão seja menor que o divisor, em seguida anota-se seqüencialmente o ultimo quociente
seguido de todos os restos. A parte fracionária é multiplicada sucessivamente por dois até que o produto
seja zero. Em alguns casos o existe uma repetição dos números com o processo de multiplicação
processo equivalente a uma dízima periódica, nesse caso esse método deve ser executado quantas vezes
forem necessários para melhor determinar a precisão do binário.
Exemplo: Converter o numero 88,375 de decimal para binário.
Efetuando as divisões sucessivas à parte inteira do número:
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Multiplica-se a parte fracionária por 2, até que a parte decimal seja igual a 0:
É um sistema com oito algarismos, que variam de 0 à 7, ou seja de base oito. É muitas vezes
usado no trabalho com computadores digitais. Seguindo um a definição de sistema de representação de
um número, assim como no exemplo dos binários, pode-se converter um número na base oito para base
10 (número decimal) da seguinte forma:
A conversão de decimal pra octal segue a mesma regra utilizada com os binários. Faz-se divisões
sucessivas pela base, e escreve o número considerando o primeiro digito do último quociente da divisão.
Exemplo:
Assim o número octal 531 é equivalente ao binário 101011001. O processo inverso também pode
ser utilizado, contudo neste transforma-se de binário para octal. Agrupa-se os bits de três em três contando
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do LSB ao MSB e converte cada grupo ao seu equivalente em octal. Abaixo exemplo da conversão Binário
Octal.
Para efetuar a conversão de decimal para Hexa o processo segue o mesmo principio dos demais
sistemas de numeração, efetua-se divisões sucessivas pela base e escreve-se o numero do ultimo
quociente ao primeiro resto.
Como exemplo, a conversão do número 1101 na base 10 no Hexadecimal 44D.
Se a conversão for de binário pra hexadecimal faremos processo semelhante ao utilizado com os
octais. Separa o numero binário em conjunto de 4 bits e converte cada conjunto no equivalente em Hexa.
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A vasta utilização do número em hexadecimal deve-se também ao fato da unidade fundamental em
sistema digital ser um byte o equivalente a um conjunto de oito bits, ou seja, com dois símbolos em
hexadecimal eu tenho um byte este se expresso em binário seriam necessários oito símbolos.
Para entender como máquinas digitais realizam as operações aritméticas básicas faz-se necessário
conhecer os princípios básicos de aritmética digital bem como circuitos aritméticos que realizam tal
operação apresenta-se as operações básicas com finalidade de entender os projetos de circuitos
somadores e subtratores.
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Adição no Sistema binário
A adição no sistema binário acontece de maneira semelhante ao sistema decimal, contudo temos
apenas quatro combinações na soma de dois dígitos binários.
Percebe-se que quando extrapolamos o ultimo algarismo da base, transporta-se um ara a próxima
casa decimal, semelhante ao operarmos com os decimais.
Para o caso do 0 – 1 teremos sempre um carry (numero emprestado), transporta-o para coluna
seguinte acumulando-o no subtraendo e subtraindo-o do minuendo. Conforme exemplo abaixo:
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Abaixo exemplo de multiplicação com números binários.
CAPÍTULO 03
É uma técnica matemática que é usada quando consideramos problemas de natureza lógica. Em
1847, o matemático inglês George Boole desenvolveu leis básicas aplicadas em problemas de lógica
dedutiva. Até 1938, isto se restringia ao estudo de matemática, quando então um cientista do Bell
Laboratories, Claude Shammon, começou a utilizar tais leis no equacionamento e análise de redes com
multicontatos. Paralelamente ao desenvolvimento dos computadores, a álgebra de Boole foi ampliada,
sendo hoje ferramenta fundamental no estudo de automação.
A álgebra Booleana utiliza-se de dois estados lógicos, que são 0 (zero) e 1(um), os quais, como se
vê, mantém relação íntima com o sistema binário de numeração. As variáveis booleanas, representadas
por letras, só poderão assumir estes dois estados: 0 ou 1 , que aqui não significam quantidades.
O estado lógico “0” representa um contato aberto, uma bobina desenergizada, uma transistor que
não está em condução, etc.; ao passo que o estado lógico 1 representa um contato fechado, uma bobina
energizada, um transistor em condução, etc.
Um dispositivo digital tem um determinado número de possíveis valores perfeitamente definidos, ou
estados. Podem existir como máximo dois estado únicos, como um interruptor de luz: ou está aceso ou
apagado. A eletrônica digital moderna está baseada fundamentalmente nos circuitos que tem dois
valores únicos, por exemplo: ou passa corrente ou não passa.
Por exemplo, no nosso dia-a-dia a abertura ou fecho de uma torneira, não é mais que um sistema
digital formado por dois estados (aberto = 0; fechado = 1).
Na figura 1.1, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0” ), a
lâmpada X está apagada ( estado “0”). Quando a chave A está fechada ( estado “1” ), a lâmpada X está
acesa ( estado “1”). A equação deste circuito é A=X. Os possíveis estados de A e X são mostrados na
tabela verdade.
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Na figura abaixo, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0”), a
lâmpada X está acesa ( estado “1”). Quando a chave A está fechada ( estado “1”), a lâmpada
X está apagada ( estado “0”).
A equação deste circuito é A = X . Os possíveis estados de A e X são mostrados na tabela verdade.
Esta lógica é, geralmente, realizada com contato normalmente fechado.
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3.1 Operação OR e porta OR
Na operação OR, conhecida também como lógica ou, será gerado nível lógico 1 na saída sempre
que ao menos uma entrada for nível lógico 1, caso contrario o resultado será 0. A representação algébrica
da operação OR é o símbolo +, logo a operação escrita X = A + B é lida X = A or B.
Uma porta ou é um circuito lógico que realiza a operação ou sobre as entradas do circuito. Abaixo o
símbolo de uma porta OR “ou” (figura b) e a sua tabela verdade (fig. a).
Podemos ainda relacionar à lógica OR com lógica de contatos, ou seja, uma lógica ou simbolizada
com contatos será descrita com duas chaves em paralelo com a carga, conforme o circuito abaixo.
A operação AND, conhecida como lógica “E”, é gerado nível lógico 1 na saída sempre que todas as
entradas forem nível lógico 1, caso contrario o resultado será 0, ou ainda se pelo menos uma entrada for 0
a saída será nível lógico 0. A representação algébrica da operação AND é o símbolo “*”, que pode ser
suprimido, de modo análogo a álgebra convencional.
A operação pode ser escrita X = AB ou X = A*B e é lida X = A AND B.
Uma porta AND é um circuito lógico que realiza a operação ou sobre as entradas do circuito.
Abaixo o símbolo de uma porta AND “ou” (figura b) e a sua tabela verdade (fig. a).
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Correlacionando uma lógica AND com lógica de contatos, teremos com duas chaves em série com
a carga, descrita no circuito abaixo.
A operação NOT diferente da OR e AND, opera sobre uma única variável de entrada, invertendo o
sinal desta variável, ou seja, se a entrada é 0 ao passar pela porta NOT ficará 1. A lógica NOT também é
conhecida como inversora ou negação, é representada algebricamente com uma barra em cima da
variável X=A, lê-se NÃO A ou A BARRA.
O bloco lógico que executa a função NOT é a porta inversora. Abaixo sua simbologia e tabela
verdade.
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3.4 Função NOR e função NAND
Estas funções são combinações de funções OR, AND e NOT. As funções NOR ou NÃO OU, são
combinações da lógica OR seguida da NOT, ou seja, a lógica OR invertida, sua representação algébrica é
A função NAND conhecida também com NÃO E, é uma junção da NOT com a AND, sua
representação algébrica é , onde o traço inda que haverá inversão da operação AB. Abaixo a
simbologia da porta NAND e (fig. a) sua tabela verdade (fig. c).
A função X-OR, OU EXCLUSIVO, apresenta a saída com valor 1 quando as entras tiverem valore
diferentes entre si. A notação algébrica para esta função é , onde lê-se: A OU EXCLUSIVO B.
A figura abaixo ilustra o circuito equivalente da operação X-OR, seu símbolo (fig. a) e a tabela verdade
correspondente a essa operação.
A função X-NOR, NÃO OU EXCLUSIVO, é uma X-OR negada, também conhecida como
COINCIDÊNCIA apresenta a saída com valor 1 quando as entras tiverem valore iguais entre si. A notação
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A figura abaixo ilustra o circuito equivalente da operação X-NOR, seu símbolo (fig. b) e a tabela verdade
correspondente a essa operação.
a b
Apresenta-se no quadro abaixo um resumo dos blocos lógicos básicos e algumas combinações comuns:
Todo circuito lógico, por mais complexo que seja, é constituído por portas lógicas básicas, sendo
assim podemos obter a expressão booleana que é executada por um circuito lógico qualquer, ou a partir
da expressão booleana podemos construir o circuito lógico equivalente.
A construção do circuito lógico a partir de expressão booleana deve obedecer a alguns critérios.
Identificam-se as portas lógicas na expressão, e desenhe-as com suas respectivas ligações, respeitando a
hierarquia das funções da aritmética elementar, ou seja, a solução inicia-se primeiramente pelos
parênteses.
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Como exemplo será obtido o circuito que executa a expressão , percebemos
que os termos , são entradas de uma porta AND e cada um deles é gerado por portas
OR independente. O circuito deverá possuir duas portas OR uma AND e uma INVERSORA.
A operação inversa, obter a tabela verdade tendo o circuito lógico, também segue alguns critérios
que necessitam ser observado, tais como, prioridade da operação AND frente à OR, sempre que um
inversor estiver presente em um circuito lógico a expressão de saída é igual a operação de entrada com
uma barra em cima dela e o uso do parênteses deve indicar qual operação é realizada primeiro.
Exemplificado abaixo como obter a expressão booleana de um circuito lógico equivalente, verifica-se que a
identificação de cada expressão começa da entrada para a saída.
Uma maneira de se fazer o estudo de uma função booleana é construir sua tabela verdade. Para
extrair a tabela verdade de uma expressão devemos seguir os seguintes procedimentos:
Montar um quadro de possibilidades;
Montar colunas para os vários membros da equação;
Preencha essas colunas com o seu resultado;
Montar coluna para o resultado final;
Preencher essa coluna com os resultados finais.
Toda a teoria de Boole está fundamentada nos postulados e teoremas representados a seguir:
Teorema para uma única variável.
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Teoremas para mais de uma variável.
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Teorema De Morgan.
O complemento dos produtos é igual à soma dos complementos.
CAPÍTULO 04
AUTOMAÇÃO
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A automação é utilizada com a finalidade de trazer benefícios como: aumento da produtividade, segurança,
qualidade do produto, confiabilidade, melhor relação custo benefício de investimento, substituição do
homem em atividades de risco.
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Vamos seguidamente caracterizar de uma forma resumida cada um destes tipos de automação.
Automação Fixa
Este tipo de automação é caracterizado pela rigidez da configuração do equipamento. Uma vez
projetada uma determinada configuração de controle, não é possível alterá-la posteriormente sem realizar
um novo projeto. As operações a realizar são em geral simples e a complexidade do sistema tem,
sobretudo a ver com a integração de um elevado número de operações a realizar. Os aspectos típicos da
automação fixa são:
Investimentos iniciais elevados em equipamentos específicos;
Elevadas taxas de produção;
Impossibilidade em geral de prever alterações nos produtos;
Este tipo de automação justifica-se do ponto de vista econômico quando se pretende realizar uma
elevada produção. Como exemplos de sistemas deste tipo, podemos citar as primeiras linhas de
montagem de automóveis nos Estados Unidos. (Ex: linha de produção do Ford T, 1913).
Automação Programável
Neste caso, o equipamento é montado com a capacidade de se ajustar a alterações da seqüência de
produção quando se pretende alterar o produto final. A seqüência de operações é controlada por um
programa. Assim, para cada novo produto terá que ser realizado um novo programa. Os aspectos típicos
da automação programável são:
Elevado investimento em equipamento genérico,
Taxas de produção inferiores à automação fixa,
Flexibilidade para alterações na configuração da produção,
Bastante apropriada para produção por lotes (“batch processing”).
No final da produção de um lote, o sistema é reprogramado. Os elementos físicos envolvidos como, por
exemplo, ferramentas de corte e parâmetros de trabalho das máquinas ferramentas, devem ser
reajustados. O tempo despendido na produção de um lote deve incluir o tempo dedicado aos ajustamentos
iniciais e o tempo de produção do lote propriamente dito.
Podem-se referir como exemplos de sistemas de automação programável as máquinas de Comando
Numérico (“CNC – Computer Numeric Control”) com início de atividade em 1952 e as primeiras aplicações
de robôs industriais em 1961. (Ver Fig.3.1).
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Figura 3.1
Exemplo de aplicação industrial de um robô: alimentação de peças de uma máquina-ferramenta.
(Fonte: Eshed Robotec).
Automação Flexível
É uma extensão da automação programável. A definição exata desta forma de automação está
ainda em evolução, pois os níveis de decisão que envolve podem neste momento incluir toda a
organização geral da produção. Um sistema flexível de produção é capaz de produzir uma determinada
variedade de produtos sem perda significativa de tempo de produção para ajustamentos entre tipos
diferentes. Assim, o sistema pode produzir várias combinações de produtos sem necessidade de os
organizar em lotes separados.
Os aspectos típicos da automação flexível são:
Elevados investimentos no sistema global;
Produção contínua de misturas variáveis de produtos;
Taxas de produção média;
Flexibilidade de ajustamento às variações no tipo dos produtos;
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Fig.3.2
Exemplo de um sistema automático flexível controlado por computador. (Fonte:
Eshed Robotec).
As alterações dos programas são feitas normalmente “off-line” num nível hierárquico superior, sendo
transmitidas ao computador do processo via ligação em rede. A evolução previsível da automação flexível
no futuro próximo será função dos desenvolvimentos que se vierem a dar nas seguintes áreas:
Desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e em comunicação com
todos os sistemas envolvidos na produção, através de redes industriais (Ex: redes Ethernet, Telway,
PROFIBUS, etc).
Desenvolvimento de programas “inteligentes” ("Expert Systems"),
Desenvolvimentos nos campos da robótica e da visão artificial,
Desenvolvimento nos veículos guiados automaticamente (AGV’s).
Ação de controle
Figura 4.1
Para ilustrar o sistema de controle em malha fechada, vamos considerar o sistema térmico da
Fig.4.2, na qual está representado um operador que desempenha a função de controlador. Este operador
pretende manter constante a temperatura da água à saída de um permutador de calor. No coletor de
saída, está montado um termômetro (elemento de medida) que mede a temperatura real da água quente
(variável de saída do sistema).
Deste modo, em função das indicações fornecidas pelo elemento de medida, o operador irá
manipular a válvula de controle de vazão de vapor de aquecimento, de modo a manter a temperatura da
água o mais próxima possível do valor desejado.
Figura 4.2
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do permutador de calor) é medida pelo transdutor de temperatura, e comparada no controlador com a
temperatura de referência de modo a gerar um sinal de erro. Tomando como base este sinal de erro, o
controlador gera um sinal de comando para a válvula de regulação de vapor (atuador). Este sinal de
comando permite variar gradualmente a abertura da válvula, e, por conseguinte a vazão de vapor a admitir
no permutador. Deste modo, é possível controlar automaticamente a temperatura da água à saída do
permutador, sem que seja necessária a intervenção do operador.
Figura 4.3
Esquema do sistema de regulação automática de um sistema térmico.
Figura 4.4
Dispositivo de regulação de temperatura com componentes atuais.
a) Transdutor de temperatura.
b) Controlador digital PID.
c) Conversor corrente-pressão (Conversor I-P), que converte o sinal de controle de
4-20 mA para pressão (3-15 psi).
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d) Válvula de regulação com comando por ar comprimido (3-15 psi = 0.21-1.05 bar).
Como podemos verificar através das figuras anteriores, os dois sistemas funcionam de uma forma
muito semelhante. Deste modo, os olhos do operador e o termômetro, constituem o dispositivo análogo ao
sistema de medida de temperatura; o seu cérebro é análogo ao controlador automático, realiza a
comparação entre os valores de temperatura desejada e medida, e gera o respectivo sinal de comando.
Este sinal é veiculado pelos seus músculos que realizam a abertura ou fecho da válvula, os quais têm um
papel análogo ao motor da válvula de regulação de vapor.
Fig.4.5
Diagrama de blocos de um sistema de controle em malha aberto.
Como se pode observar na figura, neste tipo de controle, a saída não é comparada com a entrada
de referência. Deste modo, para cada valor da saída irá corresponder uma condição de funcionamento
fixa. No entanto, na presença de perturbações, o sistema não irá atingir os objetivos desejados. Na prática,
o controle em malha ou malha aberto, somente deve ser utilizado em sistemas para os quais a relação
entre a entrada e a saída seja bem conhecida, e que não tenham perturbações internas ou externas
significativas.
A vantagem dos sistemas de controle em malha fechada, relativamente aos de malha aberta,
consiste no fato da realimentação, tornar a resposta do sistema relativamente insensível e perturbações
externas e a variações internas dos parâmetros do sistema. Deste modo, é possível utilizar componentes
mais baratos e de menor precisão, para obter o controle preciso de um dado processo. Esta característica
é impossível de obter com um sistema em malha aberta. Do ponto de vista da estabilidade, os sistemas de
controle em malha aberta são mais robustos, uma vez que a estabilidade não constitui um problema
significativo. Nos sistemas de controle em malha fechada, a estabilidade constitui um problema de
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primordial importância, visto que o sistema pode tender a sobrepor erros, produzindo oscilações de
amplitude constante ou variável. Assim, podemos concluir que:
Os sistemas em que são conhecidas as variáveis de entrada antecipadamente no tempo, e nos
quais não haja perturbações muito significativas, é aconselhável a utilização do controle em malha aberta.
Para sistemas que estejam sujeitos a perturbações imprevisíveis e/ou variações não previstas nos
componentes do sistema, deve-se utilizar o controle em malha fechada.
Sempre que possível, é aconselhável utilizar uma combinação apropriada de controle em malha
aberta e fechada, visto ser normalmente a solução mais econômica, e que fornece um desempenho global
do sistema mais satisfatório.
Regulador: dispositivo de controle utilizado preferencialmente quando se pretende manter fixa a referência
r(t) e controlar as perturbações na saída c(t). É o caso usual do controle de processos utilizados na
indústria (pressão, temperatura, vazão, nível, etc.).
Controlador: dispositivo de controle utilizado preferencialmente quando se pretende que a saída c(t)
acompanhe uma referência variável no tempo r(t) para além de efetuar também o controle das
perturbações na saída. Um exemplo típico deste dispositivo de controle designa-se por servomecanismo,
sendo muito utilizado em sistemas de controle de posição e velocidade.
Conforme já foi referido anteriormente, com o avanço cada vez maior da tecnologia dos
microprocessadores, o regulador clássico (contínuos ou analógicos) apresentado no ponto anterior, têm
vindo progressivamente a ser substituído por controladores ou reguladores digitais, baseados em
microprocessador. Assim, no sistema de controle contínuo representado na Fig.4.6, pode-se substituir o
controlador analógico por um controlador digital. As diferenças básicas entre estes dois controladores
residem no fato de o sistema digital funcionar com sinais discretos (ou amostras do sinal contínuo medido
pelo transdutor de medida), em vez dos sinais contínuos utilizados no controlador analógico. (Os diversos
tipos de sinais no esquema da Fig. 2.10, estão representados na Fig.2.11).
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Fig.4.6
Diagrama de blocos do esquema de controle digital em malha fechada.
Figur 4.7
Evolução temporal dos sinais num malha de controle digital.
No diagrama do sistema de controle digital da Fig. 4.6, podemos ver que este contém elementos
analógicos e digitais. Deste modo, o relógio (clock) ligado aos conversores A/D e D/A (D/A e A/D
converters) fornece um pulso para cada T segundos. Os conversores D/A e A/D enviam apenas os
respectivos sinais quando chega o sinal pulsado de relógio. O objetivo desta ação, é o de fazer com que o
processo (“Plant”) receba apenas amostras do sinal de entrada u(k) e envie apenas sinais de saída y(k)
sincronizados com o sinal de relógio.
Deste modo, é necessário manter constante o sinal de entrada u(k) durante o intervalo de
amostragem. Assim, vamos supor que o sinal u(k) representa a amostra do sinal de entrada. Existem
técnicas que permitem obter a amostra u(k) e manter ou reter (hold) o sinal de modo a produzir um sinal
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contínuo û(t).O gráfico da Fig.4.7 mostra que o sinal û(t) é mantido constante para u(k) no intervalo [kT ;
(k+1)T]. Esta operação de retenção de û(t) constante durante o intervalo de amostragem é designada por
"retenção de ordem zero" ou "zero-order hold".
CAPÍTULO 05
5.1 Características
Basicamente, um Controlador Lógico Programável apresenta as seguintes características:
Hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou reprogramação, com a
mínima interrupção da produção;
Capacidade de operação em ambiente industrial;
Sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e substituição;
Hardware ocupando espaço reduzido e apresentando baixo consumo de energia;
Possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou sistema, através da
comunicação com computadores;
Compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e saída;
Capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que consomem correntes de até
2 A;
Hardware de controle que permite a expansão dos diversos tipos de módulos, de acordo com a
necessidade;
Custo de compra e instalação competitivo em relação aos sistemas de controle convencionais;
Possibilidade de expansão da capacidade de memória;
Conexão com outros CLP’s através de rede de comunicação.
De acordo com (Natale, 2003, p.11), o CLP “É um computador com as mesmas características conhecidas
do computador pessoal, porém, [é utilizado] em uma aplicação dedicada [...]” na automação de processos
em geral, e no comando numérico computadorizado (CNC) realiza a automação da manufatura.
5.2 Constituição
Um CLP é constituído por módulos de entrada e de saída (hardware) onde as funções disponíveis
podem ser programadas em uma memória interna (software), através de uma linguagem de programação
que possui um padrão internacional chamado IEC 1131-3, uma fonte de alimentação e uma CPU (Unidade
Central de Processamento). Cada unidade que compõe um CLP é responsável pelo seu funcionamento.
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As configurações oferecidas pelos diversos fabricantes de CLPs podem ser divididas em duas
formas básicas:
Compacta – onde a CPU e todos os módulos de entrada e saída (E/S) estão no mesmo rack. Um
CLP deste tipo pode atender cerca de 80% das aplicações de automação mais comuns.
Modular – onde a CPU e cada um dos módulos de E/S se encontram separados e são montados de
acordo com a configuração exigida.
O diagrama de blocos abaixo representa a estrutura básica de um controlador programável com
todos os seus componentes. São estes componentes que irão definir a configuração do CLP.
CPU
Segundo Moraes e Castrucci (p.31, 2001), a CPU é “responsável pela execução do programa do
usuário, atualização da memória de dados e memória-imagem das entradas e saídas”. Inicialmente com a
segunda geração de CLP (barramento de dados, endereço e controle), a CPU era constituída por um
microcontrolador. A opção por microcontroladores baseava-se pelo custo-benefício, facilidade de
manuseio, e também pela baixa complexidade dos softwares. Com exceção dos CLPs de pequeno porte,
em geral, eles apresentam um microprocessador na forma de um CI dedicado.
A CPU é o cérebro do sistema. Atualmente, é constituída por microprocessador ou microcontrolador
de 8, 16 ou 32 bits e, em CP´s maiores, um co-processador adicional para aumentar a capacidade de
processamento em cálculos complexos com aritmética de ponto flutuante, uma memória RAM e uma
memória Flash, EPROM ou E2PROM (para backup do programa).
A maioria dos fabricantes de CP´s especificam os tempos de varredura como função do tamanho
do programa (p.ex. 10 ms/1k de programa), e situam-se na faixa de 0,3 à 10 ms/k, caracterizando a
existência de CP´s rápidos e lentos.
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Memórias
As memórias podem ser divididas em dois grupos conforme a função:
Memória de Dados: também conhecida como memória de rascunho. Serve para armazenar
temporariamente os estados de E/S, marcadores de presets de temporizadores / contadores e valores
digitais para que a CPU possa processá-los. A cada ciclo de varredura a memória de dados é atualizada.
Geralmente é uma memória do tipo RAM.
Memória de Usuário: serve para armazenar as instruções do software aplicativo e do usuário
(programas que controlam a máquina ou a operação do processo), que são continuamente executados
pela CPU. Pode ser memória RAM, EPROM, NVRAM ou FLASH-EPROM.
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Loop de Corrente 20 mA: é idêntica à RS232C, e como é baseada em níveis de correntes ao invés
de tensões, permite o emprego de distâncias bem maiores.
Muitos CLP´s oferecem ambos os padrões: RS-232C e loop de corrente.
Blocos de Entrada/Saída
São responsáveis pela aquisição de dados de variáveis do processo e acionamento de dispositivos
físicos como relés, sinalizadores, etc. O acesso a esta interface pode ocorrer por bornes, blocos de bornes
ou cabos e conectores.
As entradas e saídas de um CLP podem ser divididas em duas categorias: as analógicas e digitais.
Na figura abaixo são ilustrados estes dois modelos de interfaces I/O
Na entrada, o módulo aceita as tensões usuais de comando (24 Vcc, 110/220 Vca) que chegam e
as transforma em tensões de nível lógico aceitos pela CPU.
As entradas analógicas são referentes aos dispositivos que trabalham com grandezas analógicas,
como por exemplo, temperatura, umidade relativa, pressão, entre outras. Para que a CPU trabalhe com
esses valores analógicos é necessário que essas entradas sejam convertidas usando conversores A/D
(analógico para digital).
O módulo de saída comuta as tensões de controle fornecidas, necessárias para acionar vários
dispositivos conectados.
O isolamento é feito através de opto-acopladores ou transformadores (isolamento galvânico).
As entradas e saídas são organizadas por tipos e funções, e agrupadas em grupos de 2, 4, 8, 16 e
até 32 “pontos” (ou circuitos) por interface (cartão eletrônico) de E/S. Os cartões são normalmente do tipo
de encaixe e, configuráveis, de forma a possibilitar uma combinação adequada de pontos de E/S, digitais e
analógicas.
A quantidade máxima de pontos de E/S, disponíveis no mercado de CP´s, pode variar de 16 a 8192
pontos normalmente, o que caracteriza a existência de pequenos, médios e grandes CP´s.
31
Fonte de alimentação
A alimentação de energia do CLP utiliza uma fonte chaveada e uma única tensão de saída de 24 V.
Esse valor já é utilizado com a finalidade de alimentar os módulos de entrada e saída de dados e a CPU
ao mesmo tempo. Outra característica importante é que normalmente as máquinas industriais, funcionam
com essa tensão por ser bem menos suscetível a ruídos. Outro ponto destacável, é que essa tensão já é
compatível com o sistema de comunicação RS-232.
Linguagem de Máquina
É a linguagem corrente de um microprocessador ou microcontrolador, onde as instruções são
escritas em código binário (bits 0 e 1). Para minimizar as dificuldades de programação usando este código,
pode-se utilizar também o código hexadecimal, como vistos nos exemplos abaixo.
32
Linguagem Assembler
Na linguagem assembler o programa é escrito com instruções abreviadas, chamadas mnemônicos.
Cada microprocessador ou microcontrolador possui estruturas internas diferentes, portanto seus conjuntos
de registros e instruções também são diferentes.
Compiladores e Interpretadores
Quando um microcomputador utiliza uma linguagem de alto nível, é necessária a utilização de
compiladores e interpretadores para traduzirem este programa para a linguagem de máquina.
Uma linguagem de alto nível é uma linguagem próxima da linguagem corrente utilizada na
comunicação de pessoas.
33
De maneira geral, o programa do CLP é um conjunto de expressões booleanas. As expressões são
avaliadas uma a uma seqüencialmente a cada ciclo de varredura, e o resultado correspondente é
armazenado na memória intermediária do CLP.
Ao terminar a avaliação, a parte da memória intermediária correspondente às saídas é copiada nas
saídas. Normalmente programa-se um controlador através de um software que possibilita a sua
apresentação ao usuário em diferentes formas:
A norma IEC 1131-3 define as seguintes linguagens de programação:
Linguagens Gráficas
Diagramas de Funções Seqüenciais (Sequential Function Chart – SFC) - evolução do
graphcetfrancês.
Diagramas de Contatos (Ladder Diagram – LD) - programação como esquemas de relés.
Diagramas de Blocos de Funções (Function Block Diagram – FBD) - blocos lógicos representando
portas “E”, “OU”, “Negação”, “Ou exclusivo”, etc.
Linguagens Textuais
Lista de Instruções (Instruction List – IL)
Texto Estruturado (Structured Text – ST) - linguagem que vem substituir todas as linguagens
declarativas tais como linguagem de instruções, BASIC estruturado e inglês estruturado. Esta linguagem é
novidade no mercado internacional e é baseada no Pascal.
A linguagem mais difundida é o diagrama de contatos (Ladder), devido à semelhança com os
esquemas elétricos usados para o comando convencional e a facilidade de visualização nas telas de vídeo
dos programadores (CRT).
O software pode apresentar-se de forma linear, onde o programa é varrido desde a primeira até a
última instrução, não importando-se com a necessidade ou não de ser executada uma parte do programa.
É uma característica dos processadores mais simples (Bit Processor).
Por outro lado, na programação estruturada, um programa principal é lido, e conforme a seqüência
de eventos, os blocos de programa e funções são executados. Uma grande vantagem está na otimização
do software, que oferece a possibilidade de utilização de sub-rotinas e subprogramas.
Alguns CLPs possibilitam a apresentação do programado usuário em uma ou mais formas,
enquanto alguns softwares de programação permitem migrar de uma linguagem para outra, como, p. ex.,
de Ladder para Lista de Instrução, de Ladder para Diagrama Lógico e vice-versa. Cabe ressaltar que
cada um dos métodos de representação tem suas propriedades e limitações não sendo universal a
intercambialidade entre eles. Por ex., um programa escrito em IL nem sempre pode ser escrito em LAD ou
FBD.
As vantagens e desvantagens de cada uma das formas de linguagem de programação são
dependentes dos conhecimentos do programador.
34
Diagramas de Contatos
Segundo Moraes e Castrucci, (2001), a Linguagem Ladderou a “Linguagem de Diagrama de
Contatos (LADDER Diagram)” ou Diagrama de Relés ou Diagrama Escada, originou-se dos diagramas
elétricos em LADDER(Escada), cuja origem provém da Lógica de Relês. Esta forma gráfica de
apresentação está muito próxima à normalmente usada em diagramas elétricos, como visto abaixo.
Lista de Instrução
Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas para computadores.
35
5.4. Programando em LADDER
Os diagramas de contato são uma forma de programação de CLPs por meio de símbolos gráficos,
representando contatos (contacts) e bobinas (coils). Pelo fato de utilizar a lógica de relé é a linguagem de
programação de CLP mais simples de ser assimilada por quem já tenha conhecimento de circuitos de
comando elétrico.
Compõe-se de vários circuitos dispostos horizontalmente, com a bobina na extremidade direita,
alimentados por duas barras verticais laterais. Por esse formato é que recebe o nome de ladder (ou
escada, em português). Existe uma linha vertical de energização a esquerda e outra linha a direita. Entre
estas duas linhas existe a matriz de programação formada por xy células, dispostas em x linhas e y
colunas. No exemplo abaixo tem-se um caso de 32 células, dispostas em 4 linhas e 8 colunas.
No exemplo acima, cada conjunto de 32 células é chamado de uma lógica do programa aplicativo.
As duas linhas laterais da lógica representam barras de energia entre as quais são colocadas as
instruções a serem executadas. As instruções podem ser contatos, bobinas, temporizadores, etc.
A lógica deve ser programada de forma que as instruções sejam “energizadas” a partir de um
“caminho de corrente” entre as duas barras, através de contatos ou blocos de funções interligados.
Entretanto, o fluxo de “corrente elétrica” simulado em uma lógica flui somente no sentido da barra de
energia esquerda para a direita, diferentemente dos esquemas elétricos reais. As células são processadas
em colunas, iniciando pela célula esquerda superior e terminando pela célula direita inferior.
Cada célula pode ser ocupada por uma conexão (“fio”), por um bloco (relé de tempo, operação
aritmética,etc), ou ainda por um contato ou bobina.
Cada uma das linhas horizontais é uma sentença lógica onde os contatos são as entradas das
sentenças, as bobinas são as saídas e a associação dos contatos é a lógica.
Os contatos e bobinas são conectados por ligações (links) em ramos (rungs) como num diagrama
de lógica a relé.
As ligações são os “fios” de interconexão entre as células da lógica Ladder (contatos, bobinas e
blocos de funções). Podemos ter ligações na horizontal, na vertical, e ainda uma ligação negada
(inversora). As ligações horizontais e verticais simplesmente conectam saídas de células as entradas de
outras células. Já a ligação negada inverte o sinal na sua entrada, como mostrado abaixo:
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Pode-se observar a diferença entre uma ligação negada (que inverte o valor binário em sua
entrada) com a chave NF, que abre a ligação entre sua entrada e sua saída quando a bobina associada a
ela é energizada.
As expressões booleanas calculadas a cada ciclo de varredura do CLP correspondem à avaliação
lógica seqüencial do diagrama de contatos.
Contatos
Um contato é representado abaixo, associado à variável booleana A, interna ao CLP, e suas
ligações.
A
--||--
Os contatos são usados como acesso ao estado de uma variável interna no cálculo de expressões
booleanas.
Bobinas
Uma bobina é representada abaixo, associada a uma variável booleana Q.
Q
--( )--
As bobinas alteram os estados das variáveis associadas.
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No Ladder, cada operando (nome genérico dos contatos e bobinas) é identificado com um
endereço da memória à qual se associa no CLP. Esse endereço aparece no ladder com um nome
simbólico para facilitar a programação e é arbitrariamente escolhido pelo fabricante.
38
Diagrama Ladder para uma porta OR
39
CAPÍTULO 06
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO
6.1. Fusíveis
O princípio de funcionamento do fusível baseia-se na fusão do filamento e conseqüente abertura do
mesmo, quando por este passa uma corrente elétrica superior ao valor de sua especificação. Para
entender esta operação, veja a figura abaixo.
O elemento fusível é um fio ou uma lâmina de metal, alocado no interior do fusível, um corpo
geralmente de porcelana e hermeticamente fechado. A maioria dos fusíveis possui um elemento indicador
(indicado por 3, na Figura 4.3) que indica a integridade do dispositivo. Este elemento é um fio ligado em
paralelo com o elemento fusível e que libera uma mola após a sua operação, o que provoca o
aparecimento do sinalizador na carcaça do fusível.
O meio extintor do fusível é um material granulado, geralmente areia de quartzo.
O elemento fusível assume diversas formas, de acordo com a sua corrente nominal, podendo ser
composto por um ou mais fios de lâminas ligados em paralelo, com trechos de seção reduzida. No fusível
existe um ponto de solda em que a temperatura de fusão é menor que a do elemento fusível.
Operação do Fusível
Quando o elemento fusível opera em regime permanente (onde a corrente que circula na carga em
série é estável), o condutor e o elemento fusível, obviamente, têm a mesma corrente elétrica, a qual
produz aquecimento em ambos.
A temperatura do condutor atinge então a temperatura 1. Já o elemento fusível, que possui uma
resistência elétrica mais alta, fica com uma temperatura superior, 2 (o aquecimento é maior, pelo efeito
Joule).
Esta temperatura mais elevada ocorre no ponto médio do elemento fusível, como se vê na curva da
Figura 4.4.
A temperatura se comporta da seguinte forma: decresce do ponto médio até as extremidades do
elemento fusível. Nota-se que os pontos de conexão e o ponto médio não têm a mesma temperatura, mas
possuem uma temperatura maior que a dos condutores. A corrente que percorre o fusível sem ultrapassar
40
este valor é a corrente nominal do mesmo. Um valor acima da corrente nominal provoca o rompimento do
elemento fusível (de acordo com a sua curva de atuação), e aí o circuito se abre.
Os FUSÍVEIS são dispositivos de segurança e proteção que são inseridos nos circuitos elétricos,
para interrompê-los quando alguma anomalia acontece (situações anormais de corrente, com o curto-
circuito ou sobrecargas de longa duração).
Classificação
De um modo geral, os fusíveis são classificados segundo a tensão de alimentação em alta ou baixa
tensão, e, também segundo as características de desligamento em efeito RÁPIDO ou RETARDADO.
Fusíveis de Efeito Rápido - os fusíveis de efeito rápido são empregados em circuitos em que não
há variação considerável de corrente entre a fase de partida e a de regime normal de funcionamento.
Esses fusíveis são ideais para a proteção de circuitos resistivos (lâmpada, fornos, etc.)
Fusíveis de Efeito Retardado - os fusíveis de efeito retardado são apropriados para uso em circuitos
cuja corrente de partida atinge valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em circuitos
que estejam sujeitos a sobrecarga de curta duração. Como exemplos podem ser citados motores elétricos
e cargas capacitivas em geral.
As formas construtivas mais comuns dos fusíveis aplicados nos circuitos de motores elétricos são
os tipos D (Diazed, diametral) e NH, de maior capacidade de corrente.
Abaixo fusível Diazed (fig. a) e NH (fig. b).
41
Características
Os fusíveis D e NH, também conhecidos como fusíveis de força, atuam como dispositivos de
proteção em circuitos de motores elétricos principalmente, protegendo-os contra correntes de curto-
circuito, de forma seletiva (em combinação com relés) contra sobrecargas de longa duração. Suas
principais características são:
Corrente nominal - corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem interromper o
funcionamento do circuito. Esse valor é marcado no corpo de porcelana do fusível.
Corrente de curto circuito - corrente máxima que deve circular no circuito e que deve ser
interrompida instantaneamente.
Capacidade de ruptura (KA) - valor de corrente que o fusível é capaz de interromper com
segurança. Não depende da tensão nominal da instalação.
Tensão nominal - tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa
tensão são indicados para tensões de serviço de até 500 V em CA e 600 V em CC.
Resistência elétrica (ou resistência ôhmica) - grandeza elétrica que depende do material e da
pressão exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é responsável por eventuais
aquecimentos que podem provocar a queima do fusível.
O fusível tipo D é recomendado para o uso residencial e industrial, uma vez que possui proteção
contra contatos acidentais, podendo ser manuseado por pessoal não qualificado. Faixa de corrente: de 2 a
63 A, capacidade de ruptura de 50 kA e tensão máxima de 500 V.
Fusíveis DIAZED
Os fusíveis Diazed podem ser de ação rápida ou retardada.
Os de ação rápida são usados em circuitos resistivos, ou seja, sem picos de corrente. Os de ação
retardada são usados em circuitos com motores e capacitores, sujeitos a picos de corrente.
Esses fusíveis são construídos para valores de, no máximo 100 A e capacidade de ruptura é de 70
kA com uma tensão de 500 V.
42
Fusíveis Tipo D Ultra-Rápidos (Silized)
Os fusíveis ultra-rápidos SILIZED são utilizados na proteção de curto-circuito de semicondutores,
tiristores, GTO's e diodos. Estão adaptados às curvas de carga dos tiristores e diodos de potência,
permitindo, quando da sua instalação, seu manuseio sem riscos de toque acidental.
Possuem categoria de utilização gR, em três tamanhos, e atendem às correntes nominais na faixa
de 16 a 100 A.
43
Fusíveis tipo NH
Os fusíveis tipo NH devem ser manuseados por pessoas qualificadas, sendo recomendados para
ambientes industriais e similares. Faixas: de 4 a 630 A, capacidade de ruptura de 120 kA e tensão máxima
de 500 V
NH são as iniciais de “Niederspannungs Hochleitungs”, que em língua alemã significa “Baixa
Tensão e Alta Capacidade de Interrupção”.
Os fusíveis NH são aplicados na proteção de sobrecorrentes de curto-circuito e sobrecarga em
instalações elétricas industriais. Atendem às normas IEC 60269-2-1, VDE 0636 (alemã) e NBR11841
(ABNT, brasileira).
Possuem categoria de utilização gL/gG, atendendo as correntes nominais de 6 a 1250 A.
Categoria de utilização gG: para aplicação geral e com capacidade de interrupção em toda zona
tempo-corrente.
Tensão nominal: 500 VCA e 690 VCA; 250 VCC.
Capacidade de interrupção nominal: 120 kA até 500 VCA e 690 VCA. 100 kA até 250 VCC.
Os fusíveis NH são constituídos por 2 partes: base e fusível.
A base é fabricada de material isolante como a esteatita, plástico ou termo fixo. Nela são fixados os
contatos em forma de garras, às quais estão acopladas molas que aumentam a pressão de contato.
O fusível possui corpo de porcelana de seção retangular. Dentro desse corpo, estão o elo
porcelana existem duas facas de metal que se encaixam perfeitamente nas garras da base. O elo fusível é
44
feito de cobre em forma de lâminas vazadas em determinados pontos para reduzir a seção condutora. O
elo fusível pode ainda ser fabricado em prata.
Os fusíveis NH suportam elevações de tensão durante certo tempo sem que ocorra fusão. Eles são
empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente e onde existam cargas indutivas e capacitivas.
Em resumo, sua construção permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a 1200 A.
Sua capacidade de ruptura é sempre superior a 70 kA com uma tensão máxima de 500 V.
Para assegurar a vida útil da instalação do motor elétrico, deve-se dimensionar uma corrente no
mínimo 20% superior à sua corrente nominal;
Quanto aos outros dispositivos no circuito de alimentação, como contatores e relés de sobrecarga,
deve-se observar o seguinte critério:
Ou seja, os fusíveis deverão proteger estes elementos. Esta verificação é feita com base em
cálculos e em consultas em tabelas de contatores e de relés de sobrecarga.
6.2. Disjuntores
45
Por esse motivo, ele serve tanto como dispositivo de manobra como de proteção de circuitos
elétricos.
Um disjuntor é constituído pelo relé, com um órgão de disparo (disparador) e um órgão de corte (o
interruptor) e dotado também de convenientes meios de extinção do arco elétrico (câmaras de extinção do
arco elétrico).
O disjuntor mais simples é o disjuntor termomagnético, que possui um relé eletromagnético que
protege contra curto – circuitos e um relé térmico, constituído por uma lâmina bimetálica, que protege
contra sobrecargas.
Aspectos construtivos de um Disjuntor
1. Atuador - chave para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também indica o estado do
disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores é projetada de forma que o disjuntor
desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na posição "liga".
2. Mecanismo atuador- une os contatos juntos ou independentes.
3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida
quando desligado.
4. Terminais.
5. Trip bimetálico
6. Parafuso calibradorx - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do
dispositivo após montagem.
7. Solenóide.
8. Extintor de arco
6.3. Contatores
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Numa definição simples, contatores são dispositivos de manobra eletromecânica, construídos para
uma elevada freqüência de operação. São comandados a distância, com uma única posição de repouso
estável (aberto ou fechado). Os contatores podem estabelecer interromper e suportar correntes normais
da instalação (nominais) e ocasionalmente as de curto-circuito.
De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando de motor e pode ser
utilizado individualmente, acoplado a relés de sobrecarga, na proteção de sobrecorrente. Basicamente,
existem contatores para motores e contatores auxiliares.
Tipos de Contatores
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Um dos critérios para selecionar um contato é o tipo de tensão de trabalho de suas bobinas. A
bobina constitui o terminal de entrada para o movimento da peça móvel do contator (armadura). A tensão
de alimentação da bobina pode ser do tipo contínuo (CC) ou alternado (CA), dependendo da tecnologia do
fabricante. Há uma grande variedade de bobinas com diversos níveis de tensão (de 24 até 600 V), tanto
para CC quanto para CA.
Para fins de classificação, os contatos são designados de acordo com o seu estado de repouso.
Como os contatos “normalmente” se encontram nas situações de repouso, os contatos são classificados
de duas formas:
1) Normalmente Aberto (NA): indica contato aberto na posição de repouso;
2) Normalmente Fechado (NF): indica contato fechado na posição de repouso.
Características Principais
Ligação rápida e segura do motor;
Controle de alta corrente por meio de baixa corrente;
Comando local ou à distância;
Possibilidade de se construir vários tipos de chaves de partida;
48
Proporciona proteção efetiva do operador;
Garantia de desligamento do motor em caso de sobrecarga;
Possibilidade de simplificação do sistema de operação e supervisão de uma instalação.
A vida útil do comando pode ser estimada de em função de aspectos mecânicos e elétricos. Com
relação à vida útil mecânica, esta possui um valor fixo, definido pelo projeto do contator e pelo desgaste
dos materiais utilizados. Numericamente falando, se pode citar um valor entre 10 x 10 6 a 15 x 106
manobras (contatores de pequeno porte). Este parâmetro vem indicado no catálogo dos fabricantes.
Abaixo simbologia de contatores usada em comando elétricos.
O relé de proteção contra sobrecarga, também conhecido como relé bimetálico ou ainda relé
térmico é aplicado na proteção de motores elétricos contra sobrecarga.
Representação do esquema de um relé de sobrecarga bimetálico.
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Elementos de um relé de sobrecarga:
1 – botão de rearme
2 - contatos auxiliares
3 - botão de teste
4 – lâmina bimetálica auxiliar
5 – cursor de arraste
6 – lâmina bimetálica principal
7 – ajuste de corrente
50
Um relé eletrônico do tipo TRE (Retardo na Energização) é aquele que ao ser energizado (tensão
na bobina A1-A2), não arma os seus contatos imediatamente. A partir daí, inicia-se a contagem do tempo
tRE pré-selecionado na escala, após o qual o relé arma.
O Relé TRE é também conhecido como relé AO TRABALHO. Abaixo simbologia da bonina de um
relé temporizado e forma de onda.
Um relé eletrônico do tipo TRD (Retardo na Desenergização) é aquele que ao ser energizado
(tensão na bobina A1-A2, veja o seu símbolo), arma seus contatos. Ao ser desenergizado inicia-se a
contagem do tempo TRD pré-selecionado na escala, após o qual o relé desarma.
O Relé TRD é também conhecido como relé AO REPOUSO. Abaixo simbologia da bobina e forma
de onda.
51
No controle do esvaziamento do reservatório, o relé de saída energiza (fecha os contatos 15-18)
quando o líquido atinge o eletrodo/sensor de nível máximo e desenergiza (abre os contatos 15-18) quando
o eletrodo/sensor de nível mínimo é acionado.
Função Enchimento: o relé de saída energiza (fecha os contatos 15-18) quando o sensor de nível
mínimo é acionado e desenergiza (abre os contatos 15-18) quando o líquido atinge o sensor de nível
máximo.
52
O Relé Falta de Fase atua quando na falta de uma ou mais fases no motor.
CAPÍTULO 07
DISPOSITIVOS DE ACIONAMENTO E SINALIZAÇÃO
7.3 Sinalizadores
Os sinalizadores têm a função de indicar o status de um circuito, facilitando para o operador do
mesmo o reconhecimento das diversas situações da operação (ligado (ON), desligado (OFF), sobrecarga
etc.). Existem os sinalizadores sonoros e os luminosos. Como sinalizador sonoro usa-se geralmente sirene
ou campainha (buzzer).
O sinalizador sonoro tipo cigarra, é fabricado em plástico, com grau de proteção IP 40 e alta
resistência mecânica, elétrica e ao calor, sendo disponível nas tensões de 24/48 V (CA/CC) até 10/220/380
V (CA). Atende as mais variadas aplicações que necessitam de interface homem-máquina ou quaisquer
tipos de equipamentos para transporte ou elevação.
54
Na sinalização luminosa são variados os tipos de sinaleiros existentes; são usados nas portas de
quadros de comando, na frente de máquinas, na parte superior das máquinas etc. A cor do sinalizador
pode indicar alguma função específica.
Na sinalização luminosa são variados os tipos de sinaleiros existentes; são usados nas portas de
quadros de comando, na frente de máquinas, na parte superior das máquinas etc. A cor do sinalizador
pode indicar alguma função específica. Veja a tabela abaixo:
55
7.6 Sensores Óticos
São sensores que funcionam segundo o princípio de emissão e irradiação infravermelha.
CAPÍTULO 08
ATUADORES HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
56
Nos atuadores pneumáticos a energia pneumática e transformada em mecânica, e em seguida em
movimento e forças através da utilização de elementos pneumáticos chamados cilindros, mesmo acontece
para atuadores hidráulicos, contudo neste transforma-se energia hidráulica em mecânica.
Cilindros de simples Ação
O cilindro de simples ação possui um único orifício pelo qual o ar ou óleo entra e sai. Ao colocarmos
pressão neste cilindro ele é movimentado e ao retirarmos pressão, uma mola retorna a haste do cilindro
para a posição original.
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Atuadores linear tipo telescópio
Este atuador é composto por varias hastes.
Motores de Pistão
É subdivido em radias e axais, podem executar movimento em ambos os sentidos.
Por intermédio dos pistões em movimento radial o embolo através de uma biela aciona o eixo do
motor. Para que seja garantido um movimento sem choques e oscilações são necessários vários pistões.
O funcionamento do motor axial é similar ao axial, um disco oscilante transforma a força de cinco cilindros,
axialmente posicionados, em movimento giratório. Dois pistões são alimentados simultaneamente com ar a
cada instante.
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8.3 Válvulas
As válvulas direcionais direcionam o sentido do fluxo de ar ou óleo atendendo à necessidade do
circuito.
São caracterizadas por:
Número de vias;
Número de posições;
Posição de repouso;
Tipo de acionamento (comando);
Tipo de retorno (para a posição de descanso);
Vazão.
Um dos símbolos mais importantes é aquele usado para representar válvulas e, principalmente, as
válvulas direcionais. Uma válvula pode assumir varias posições, dependendo do estado em que se
encontra: não acionada, acionada para a direita, acionada para a esquerda etc.
As válvulas direcionais são classificadas de acordo com o numero de orifícios para passagem do
fluxo de ar ou óleo (vias) e pelo numero de posições que ela pode assumir. Cada posição da válvula é
simbolizada por um quadrado e o número de quadrados indica o número de posições ou estados que ela
pode assumir.
A figura abaixo mostra válvulas de uma, duas ou três posições consecutivamente.
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Fig. a. Vias fechadas; b. vias em comunicação; c. Ligações externas com as vias; fig. d. válvula
com duas posições e três vias. O orifício 1 esta bloqueado e o orifício 2 esta em comunicação com o
orifício 3.
A posição de repouso é aquela que a válvula assume quando não é acionada. A posição de partida
é aquela que a válvula assume quando montada no sistema e recebe a pressão da rede e ainda, se
houver a ligação elétrica.
Válvulas de Retenção
A válvula de retenção é usada para permitir a passagem do fluido num determinado sentido e fazer
seu bloqueio no sentido oposto.
Válvula Alternadora.
Essa válvula é empregada quando há necessidade de enviar sinais de lugares diferentes a um
ponto comum de comando.
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Válvula de simultaneidade.
Empregam-se essa válvula, principalmente, em comando de bloqueio, comandos de segurança e
funções de controle em combinações lógicas.
Válvula de retardo
A válvula de retardo é empregada quando há necessidade, num circuito pneumático, de um espaço
de tempo entre uma e outra operação em um ciclo de operações.
Válvula de seqüência
Essa válvula é utilizada em comandos pneumáticos quando há necessidade de uma pressão
determinada para o processo de comando (comando em dependência da pressão e comandos
seqüenciais).
61
Válvula limitadora de pressão
A finalidade dessa válvula é limitar a pressão de trabalho a um determinado valor ajustado.
CAPÍTULO 09
COMANDOS ELÉTRICOS
9.1 Conceito
Comandos Elétricos trata-se da utilização de lógica de contatos para partir maquinas ou
automatizar processos.
A representação dos circuitos de comando de motores elétricos é feita normalmente através de dois
diagramas:
Diagrama de força: representa a forma de alimentação do motor à fonte de energia;
Diagrama de comando: representa a lógica de operação do motor.
Em ambos os diagramas são encontrados elementos (dispositivos) responsáveis pelo comando,
proteção, regulação e sinalização do sistema de acionamento.
62
9.3 Análise de circuito
O funcionamento de um circuito sequencial pode ser analisado através do diagrama de tempo ou
do diagrama de transição.
Exemplo :
Circuito de Retenção
Nos circuitos da figura 10.4.1, apertando-se a botoeira “b1”, a bobina do contator “d” é energizada,
fazendo fechar os contatos de retenção “d” como também o contato “d” para a lâmpada e esta se acende.
Liberando-se a botoeira “b1”, a bobina mantém-se energizada, e a lâmpada “h” permanece acesa. Quando
se apertar a botoeira “b0”, a bobina será desenergizada, fazendo abrir os contatos de retenção para a
lâmpada “h”, e esta se apaga. Libera-se “b0”, a lâmpada permanece apagada e o circuito volta à condição
inicial.
Figura 10.4.1
Quando apertar as duas botoeiras “b0” e “b1” ao mesmo tempo, no circuito da figura 10.4.1a, a
lâmpada “h” não se acende, porque a botoeira “b0” tem preferência na desenergização, e no circuito da
figura 10.4.1b a lâmpada “h” se acende, porque a botoeira “b1” tem preferência na energização.
Circuito de Intertravamento
Nos circuitos da figura 10.4.2, apertando-se a botoeira “b12” (ou ‘b13”), a bobina do contator “d1”
(ou “d2”) é energizada, impossibilitando a energização da outra, e não deixando energizar as duas ao
mesmo tempo, porque estão intertravadas.
64
Figura 10.4.2
Quando se apertar as duas botoeiras “b12” e depois “b13”, no circuito da figura 2.10(a), que tem
intertravamento mecânico, com os contatos normalmente fechados das botoeiras conjugadas, as
lâmpadas não se acendem, e, no circuito da figura 2.10(b), o intertravamento é elétrico com os contatos
normalmente fechados dos contatores. Neste caso, a lâmpada “h12” se acende e “h13” não se acende.
Figura 10.4.21
Apertando-se a botoeira “b12” (ou “b13”) a bobina do contator “d1”( ou “d2”) é energizada, o contato
de selo “d1” (ou “d2”) fecha-se mantendo a energização, o contato de intertravamento de “d1” (ou “d2”)
ligado em série com “d2” (ou “d1 “) impossibilita a energização das duas bobinas ao mesmo tempo. Para
se energizar a bobina “d2” (ou “d1 “) é necessário apertar a botoeira “b0”, desenergizando a bobina “d1”
(ou “d2”) antes de apertar “b13” (ou “b12”). Neste circuito, quando se apertar “b12” e “b13” ao mesmo
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tempo, os dois contatores serão energizados instantaneamente até que um dos contatos de
intertravamento abra.
Na figura 10.4.22 são mostrados os circuitos de intertravamento mecânico e elétrico que oferecem maior
segurança pela sua constituição.
Figura 10.4.22
Quando a bobina do contator “d1” (ou “d2”) estiver energizada, para se energizar a bobina do
contator “d2” (ou “d1”) no circuito da figura 10.4.22(a), é necessário primeiro apertar a botoeira “b0” e
depois ‘b13” (ou “b12”), ao passo que, no circuito da figura 10.4.22(b), não há necessidade de tal
procedimento, porque, apertando-se “b13” (ou “b12”), a bobina do contator “d1” (ou “d2”) é desenergizada
pelo contato de intertravamento da respectiva botoeira.
Circuito de Prioridade
Primeira ação
Este circuito, figura 10.5.1, permite energizar somente o contator atuado em primeiro lugar.
Dispositivos de Entrada e Sensores
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Figura 10.5.1
Última ação
Este circuito, figura 10.5.2, permite a energização do contator acionado em último lugar.
Figura 10.5.2
Primeiro lugar
Este circuito, figura 10.5.3, permite a energização de qualquer contator em primeiro lugar. A seguir,
só é possível a energização de um contator anterior, na sequência.
Figura 10.5.3
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Seqüência
Este circuito, figura 10.5.4, só permite a energização dos contatores em sequência, a partir do
primeiro.
Figura 10.5.4
Circuito Temporizado
Liga retardado
No circuito da figura 10.6.1(a), quando a chave seccionadora “a” é acionada, a lâmpada “h” se acende
depois de um certo tempo “t”, ajustado no temporizador “d”. Liberando-se a chave “a”, a lâmpada “h” se
apaga no mesmo instante. O circuito da figura 2.17(b) tem a mesma função do anterior, sendo que o
acionamento é por botoeiras. Os diagramas de tempo são mostrados para cada circuito, respectivamente.
Figura 10.6.1
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Desliga retardado
No circuito da figura 10.6.2(a), quando a chave seccionadora “a” é acionada, a lâmpada “h” acende-
se no mesmo instante. Liberando-se a chave “a”, após um certo tempo “t”, ajustado no temporizador “d2”, a
lâmpada “h” se apaga. O circuito da figura 10.6.2(b) tem a mesma função do anterior, sendo que o
acionamento é por botoeiras. Os diagramas de tempo são mostrados para cada circuito, respectivamente.
CAPÍTULO 10
SISTEMA DE PARTIDA DE MOTORES ELETRICOS DE INDUÇÃO
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O sistema de proteção (cabos, contatores, fusíveis e disjuntores) terá que ser sobredimensionado,
ocasionando um custo elevado.
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10.3 Motor de duas Velocidades ( Dahlander)
Um motor capaz de disponibilizar em uma mesma carcaça a possibilidade de utilizar duas
velocidades distintas, sendo que a velocidade mais alta será sempre o dobro da velocidade menor. Isto se
dá em função de, no fechamento do motor alteramos a quantidade de pólos magnéticos gerados
internamente no estator.
Para o acionamento de um motor Dahlander, deve-se seguir o padrão das ligações apresentado na
figura abaixo. Repare no fechamento dos terminais 1U, 1V e 1W em um ponto comum (em curto-circuito).
Como mostram as figuras, este motor possui em seu estator seis bobinas, combinadas de duas formas:
estrela/triângulo e dupla estrela.
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10.4 Partida Consecutiva de Motores
Ocorre entre, pelo menos, dois motores. Por exemplo, sejam dois motores, M1 e M2, onde o
objetivo é ligar o motor M1 e após um determinado tempo, acionar o motor M2, sempre nesta ordem,
utilizando um relé temporizado. Logo, o segundo motor só é ligado se o primeiro estiver ligado, daí o nome
de comando condicionado ou subseqüente.
Na ligação subseqüente de motores, podemos acionar uma esteira, ponte rolante ou um sistema
automático industrial, a fim de desenvolver um produto determinado, mas sempre levando em conta que
o(s) motor (es) seguinte(s) só funciona(m) se o anterior funcionar.
Diagrama de comando partida consecutiva de motores.
Vantagens:
É muito utilizada, devido ao seu custo reduzido;
Não tem limites quanto ao seu número de manobras;
Os componentes ocupam pouco espaço;
A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3 da nominal.
Desvantagens:
A tensão de linha da rede deve coincidir com a tensão da ligação triângulo do motor;
Se o motor não atingir 90 % da velocidade nominal no momento da troca de ligação, o pico de corrente
na comutação será quase como se fosse uma partida direta, o que não justifica o seu uso;
Para ser possível a ligação em Y-Δ, faz-se necessário que os motores tenham a possibilidade de
serem ligados em dupla tensão (220 V / 380 V ou 380 V / 660 V ou 440 V / 760 V), além de terem no
mínimo, seis bornes de ligação.
Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida
em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta. Daí ocorre a redução do torque de
partida, também em 33 %. Logo, esta chave deve ser empregada em aplicações com conjugado resistente
(conjugado de carga) de até 1/3 do conjugado de partida, ou seja, deve ser utilizada quase que
exclusivamente para partidas sem carga durante a partida ocorre uma redução de tensão nas bobinas do
motor. O motor parte em ligação Y, com uma tensão de 58 % da tensão nominal na partida Y-Δ no modo
automático, a passagem de ligação Y para a ligação Δ é controlada por um relé temporizador no modo
manual, utiliza-se uma chave especifica um ponto importantíssimo em relação a este tipo de partida de
motor elétrico trifásico, é que o fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o motor atingir pelos
menos 90 % (noventa por cento) de sua velocidade em RPM. Logo, o ajuste de tempo de mudança
estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato. O uso de um tacômetro é essencial nesta tarefa na
primeira ligação do motor com carga. A mudança da configuração para triângulo sem que o motor tenha
atingido este percentual de rotação provocaria um pico de corrente praticamente igual ao que teria se
usasse partida direta. Caso o motor em questão não atenda a este quesito devido à carga acionada, é
indicado outro tipo de partida como, por exemplo, chave compensadora, Soft-start (partida suave) ou um
inversor de freqüência nesta função no uso do temporizador estrela-triângulo recomenda-se um atraso de
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30 a 100 ms (tempo fixo) para evitar um curto-circuito entre as fases, pois os contatores não podem ser
fechados simultaneamente.
Abaixo diagrama de força e comando para partida estrela - triangulo.
Apertando a botoeira S1, o contator K1 é energizado, o que fecha o seu selo. Daí é energizado o
relé de tempo D1 e são fechados os contatos de potência de K1 e de K2 (energizado pela chave 15-16 do
relé de tempo D1). O motor parte então ligado em estrela. Note que o ramo de K3 está aberto (chave NF
de K2 atuou). Decorrido o tempo ajustado em D1, a sua chave comuta para 15 -18, desligando K2 e
ligando K3. Daí é feita a transição para a ligação triângulo (ligação dos bornes 1-6, 2-4 e 3-5 no MIT).
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Para partidas prolongadas (pesadas) devem-se ajustar as especificações do contator, relé de
sobrecarga, condutores, etc.
A partida compensadora ou chave compensadora é utilizada para partidas sob cargas de motores
de indução trifásicos com rotor em curto-circuito, onde a chave estrela-triângulo é inadequada.
As normas técnicas e manuais de fabricantes prevêem a utilização desta chave para motores, cuja
potência seja maior ou igual a 15 CV.
Esta chave reduz a corrente de arranque, evitando sobrecarregar a linha de alimentação. Deixa,
porém, o motor com conjugado suficiente para a partida.
A tensão na chave compensadora é reduzida através de um autotransformador trifásico que
geralmente possui taps de 50 %, 65 % e 80 % da tensão nominal.
Abaixo diagrama de partida compensadora por autotrafo.
Obtém-se frenagem por contra corrente através da inversão de duas fases da tensão de
alimentação do enrolamento estatórico, para reverter à direção de rotação do campo girante do motor
com o mesmo girando ainda na direção inicial. Dessa forma a rotação do motor fica contrária à um
torque que atua na direção contrária e começa a desacelerar. Quando a velocidade cair a zero o motor
deve ser desenergizado, caso contrário, passará a funcionar no sentido oposto.
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CAPÍTULO 11
SOFT STARTER
CARACTERÍSTICAS
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
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convencionais utilizados para essa função (partida com autotransformador, chave estrela-
triângulo, entre outras).
PLUG-IN
O plug-in é um conjunto de facilidades que podem ser disponibilizadas no soft-starter por meio de um
módulo extra, ou de parâmetros, como relé eletrônico, frenagem CC ou CA,
dupla rampa de aceleração para motores de duas velocidades e re-alimentação de velocidade
para aceleração independente das flutuações de carga.
ECONOMIA DE ENERGIA
CAPÍTULO 12
INVERSORES DE FREQUENCIA
Dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa (tensão e frequência) em energia
elétrica CA variável, controlando a potência consumida pela carga.
Ao controlar a rotação o motor, flexibilizamos a produção da máquina que é acionada pelo motor de
indução.
VANTAGENS
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Lembramos que 51% da energia elétrica gasta na indústria é usada para alimentar os motores. Podemos
então ver a importância de se dimensionar corretamente nossos motores e de reduzir ao máximo a
potência consumida otimizando os meios de controle e de processo.
6. Inércia da máquina
13. Ruído eletromagnético (o inversor tem marca CE, tem filtros externos)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://saladaeletrica.blogspot.com/2010/02/como-usar-o-cade-simu_20.html
MORO, Clailton Franchi. Acionamentos Elétricos. São Paulo 2008
MARTINS, George Machado. Apostila Princípios de Automação Industrial. Santa Maria 2012
SENAI SC, Manutenção Elétrica Industrial. Itajaí SENAI/SC, 2007
HERMINI, Helder Anibal. Cadernos do Prominp Automação. UNICAMP 2007
SENAI-SP – Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos. Divisão de Material Didático da
Diretoria de Tecnologia do SENAI-SP.
Acionamentos Industriais - Apostila. Cubatão: IFSP – Curso Superior de Tecnologia em Automação
Industrial, Campus Cubatão, 2010
Tecnologia Hidráulica Industrial – Apostila M2001. 1 - PAKER TRAINING, BR Junho 1999
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