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Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
Dissertação
Vania Trevelin
Pelotas, 2014
Vania Trevelin
Pelotas, 2014
Vania Trevelin
Banca examinadora:
................................................................................................
Prof. Dr. José Antonio Peters (Orientador)
Doutor em Botânica pela Universidade de São Paulo-USP
................................................................................................
Prof.(a) Dra. Ilisandra Zanandrea
Doutora em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras- UFV
................................................................................................
Prof. Dr.Paulo Celso de Mello Farias
Doutor em Biotecnologia Vegetal pela Universidade de São Paulo- USP
“O saber,
a sabedoria,
Cora Coralina
A Deus,
Ofereço
Dedico
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador José Antonio Peters, que com sua sabedoria e experiência me
auxiliou nas horas mais difíceis, durante todo o trabalho.
Ao colega Manuel Urbano Junior, pela sua ajuda e serenidade, durante todas as
dificuldades enfrentadas.
A minha irmã Ivanete sua família, pelo apoio moral nesta caminhada, ajuda nos
piores momentos de minha vida e amor e carinho dedicados durante toda a minha
existência.
A todos, que mesmo não citados aqui, mesmo de longe, de alguma forma
colaboraram para a conclusão de mais uma etapa em minha vida.
RESUMO
RESUMO.................................................................................................................. 07
ABSTRACT............................................................................................................... 08
INTRODUÇÃO GERAL............................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 17
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 20
2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 23
3. RESULTADOS ..................................................................................................... 25
4. DISCUSSÃO......................................................................................................... 27
5. CONCLUSÕES..................................................................................................... 29
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 30
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 34
2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 37
3. RESULTADOS ..................................................................................................... 42
4. DISCUSSÃO......................................................................................................... 47
5. CONCLUSÕES..................................................................................................... 53
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 54
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 59
13
INTRODUÇÃO GERAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANONIMO. Bambu-da-sorte (Dracaena sanderiana). Disponível
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2013.
20
CAPÍTULO I
Micropropagação de Gypsophila paniculata pelos métodos convencional e
Biorreatores com Sistemas de Imersão Temporária (SITs)
1. INTRODUÇÃO
A Gypsophila paniculata é considerada uma das principais flores de corte
cultivada, sendo apontada como terceiro produto mais comercializado no mercado
atacadista de São Paulo (ABAFEP, 2011). No Rio Grande do Sul, os meses de
maior consumo das flores são maio, junho e novembro, quando o mercado local não
consegue suprir a demanda. Dessa forma, o aumento da produção nesses meses
seria de grande importância para a economia do estado e o incremento do
agronegócio na floricultura, já que a sua produção local é vantajosa.
A G. paniculata é uma angiosperma que pertence à família Cariofilaceae,
popularmente conhecida como Mosquitinho, sendo originária da Europa. Suas
inflorescências são formadas por flores pequenas e brancas, as quais são
comercializadas para serem utilizadas na confecção de arranjos e buquês
(LORENZI; SOUZA, 1995). Seu manejo é fácil, podendo ser cultivada durante todo o
ano e seu desenvolvimento pode ser dividido em quatro estádios: vegetativo,
indução do florescimento, elongação caulinar e florescimento (DANZIGER, 1995), os
quais podem ser afetados diretamente pela luminosidade, pois dias longos são
necessários para que a planta passe do estádio vegetativo para o reprodutivo.
Dessa forma, o comportamento da espécie está fortemente influenciado pelo clima,
e especialmente pela duração do dia e da temperatura. Segundo González (1988), é
uma planta tipicamente de dia longo (14 a 16 horas de sol), não florescendo quando
os dias são curtos e as temperaturas inferiores a 10°C, sendo que nestas condições
mantém a forma de roseta e permanece em estádio vegetativo. Portanto, justifica-se
a importância da manipulação de sua propagação, para que suas flores sejam
disponibilizadas o ano todo.
As plantas comercializadas desta espécie possuem geralmente flores estéreis
e sem sementes, provenientes de programas de melhoramento (SHILLO; HALEVY
1982), e baixa taxa de enraizamento, dificultando a propagação durante o estádio
vegetativo. Segundo a Veiling Holambra, são considerados defeitos graves o ataque
e a infecção por pragas e doenças que depreciam a aparência e desvalorizam a
21
qualidade das flores, sendo que essas doenças podem evoluir durante a
comercialização. Com tantas exigências do mercado, que cresce a cada ano, é
necessário que sejam projetadas alternativas e técnicas possibilitando aprimorar a
produção de mudas com qualidade, para um incremento na produção.
Devido a essas condições, a micropropagação de mudas de muitas espécies
vegetais de interesse econômico tornou-se favorável, do ponto de vista produtivo e
comercial, substituindo os métodos de propagação por sementes ou estacas (WANG
et al., 2013).
Tendo em vista os problemas de propagação da G. paniculata, a cultura de
tecidos pode ser utilizada como uma ferramenta biotecnológica para aprimorar a
produção de mudas. A micropropagação consiste na produção de um grande
número de plantas, em curto espaço de tempo e em área reduzida, podendo ser
realizada durante o ano todo, com a produção de mudas de alta qualidade sanitária,
(CARVALHO et al., 2011). O sucesso do método de micropropagação depende de
vários fatores, como reguladores de crescimento acrescentados aos meios,
genótipos das plantas e tipo de explantes (PATI et al., 2005). Além disso, a
deficiência ou imobilidade de nutrientes minerais, o tipo dos meios (semissólidos ou
líquidos) e variações de pH durante a cultura podem resultar em diversos distúrbios
fisiológicos (BAIRU et al., 2009; DE KLERK; TER BRUGGE, 2011). O fornecimento
de nutrientes pode afetar o crescimento de calos, a organogênese e embriogenêse
da cultura (EVENS, 2008).
Muito esforço tem sido despendido para reduzir custos na produção de
plantas comerciais através da micropropagação, incluindo a utilização de diversos
meios de cultura, com diferentes concentrações de sais e vitaminas de acordo com
as necessidades da espécie ou cultivar, podendo ser geleificados com diferentes
agentes (BELL; REED, 2002; LUCYSZYN et al., 2006; BELL et al., 2009). Além
disso, uma maneira de diminuir a automação é a utilização de meios líquidos, que
podem ser utilizados para a propagação de várias espécies (LIAN et al., 2003;
KURIA et al., 2008; ABDULLATEEF et al., 2009; RODEVA et al., 2009) .
Redução significativa dos custos na micropropagação pode ser alcançada
utilizando biorreatores com sistemas de imersão temporária (SITs), o que indica que
a tecnologia pode ser otimizada para produção em massa de várias espécies
importantes (DEBNATH, 2009), inclusive em ornamentais de corte, como a G.
22
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Estabelecimento e multiplicação do material
O trabalho foi realizado no Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas da
Universidade Federal de Pelotas. Para o estabelecimento in vitro utilizaram-se
explantes constituídos por microestacas contendo duas gemas axilares e
meristemas apicais retirados de ramificações de plantas in vivo de Gypsophila
paniculata. Os explantes foram inoculados em meio MS (MURASHIGE; SKOOG,
1962), contendo 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol e 7 g L-1 de ágar,
sem reguladores de crescimento (RADMANN et al. 2001). O pH foi ajustado para 5,8
antes da adição do ágar e foram distribuídos 30 mL de meio por frasco e
autoclavados durante 20 minutos a 120°C e 1,5 atm. Foram colocados 5 explantes
por frasco e transferidos para sala de crescimento com densidade de fluxo de fótons
de 48 µmol m2 s-1 em fotoperíodo de 16 horas, durante 30 dias.
2.2 Experimentos
Após a obtenção de material suficiente para o início dos experimentos, 120
explantes, constituídos por microestacas contendo duas gemas axilares, foram
inoculados em 24 frascos contendo meio semissólido, conforme acima citado, sendo
assim, montado em sistema convencional.
Os biorreatores com sistema de imersão temporária (SIT) foram montados
em frascos de policarbonato da Raln® (Figura 1), em estantes na sala de
crescimento (Figura 2). Foram feitas estacas com duas gemas axilares, retiradas do
meio de cultivo semissólido (Figura 3A), e transferidas 30 para cada um dos SITs
(Figura 3B), em mesmo meio utilizado no sistema semissólido, porém sem a adição
de ágar. O número de imersões foi ajustado para oito imersões em 24 horas, com
três minutos de imersão em cada período de tempo. Os dois experimentos foram
realizados em sala de crescimento, nas mesmas condições que as anteriormente
especificadas.
24
Figura 1. Modelo do biorreator com sistema de imersão temporária (SIT), utilizado para experimento
com G. paniculata.UFPel, 2014.
Figura 3. A- Brotações desenvolvidas em meio semissólido que foram utilizadas como explantes para
o biorreator; B- Explantes transferidos para biorreator. UFPel, 2014.
2.3 Avaliações
Após 30 dias de cultivo em sistema convencional e SITs, foram avaliadas as
seguintes variáveis: hiperidricidade, presença de raiz, número médio de brotações,
número médio de folhas e altura das brotações.
O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, onde os
resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste de Tukey, ao nível de significância de 5% e 1% de probabilidade de erro,
com a utilização do software Statistix 9.0 (ANALYTICAL SOFTWARE, 2009).
3. RESULTADOS
De acordo com a análise de variância, não houve diferença estatística
significativa para a altura das brotações, entre os dois tratamentos (Tabela 1). Dos
explantes inicialmente inoculados no meio semissólido, 22,5% desenvolveram
brotações que produziram raízes, ou seja, formaram plantas inteiras, sendo este
sistema mais eficiente que o SIT, no qual não ocorreu a formação destes órgãos.
Por outro lado, o SIT apresentou 100% de hiperidricidade e apenas 6,5% das
brotações desenvolvidas em meio semissólido (Tabela 1). Tal distúrbio pode ter
ocasionado a não formação de raízes, visto que as alterações induzidas por este
distúrbio fisiológico pode ter alterado a produção e translocação de auxinas,
necessárias para a indução destes órgãos. Em relação ao número de brotos, houve
diferença significativa entre os dois sistemas, com um aumento médio de 5,53 no
26
sistema SIT, ficando evidente a maior proliferação no meio líquido (Figura 4). Além
do aumento no número de brotações, observou-se também incremento no número
de folhas no SIT, sendo esta resposta 31,8% superior ao obtido no meio semissólido
(Tabela 1). Mesmo com a presença da hiperidricidade, o número médio das
brotações e folhas, foram maiores em SIT, comparando com o cultivo em meio
semissólido (Figura 4 e 5) e (Tabela 1).
Figura 4. Brotações de Gypsophila Paniculata, em meio MS líquido nos biorreatores (SIT), após 30
dias de cultivo. UFPel, 2014.
27
4. DISCUSSÃO
Segundo Snyman et al.(2011), uma forma de evitar ou diminuir esse distúrbio seria
através da manipulação dos tempos de imersão e consequentemente na
disponibilidade de nutrientes aos explantes em meios líquidos.
Já no sistema convencional, ou seja, com meio semissólido a porcentagem de
hiperidricidade obtida neste trabalho foi de 6,5% (Tabela1 e Figura 5). Tal resposta
pode ser atribuída à baixa solubilidade dos nutrientes e vitaminas quando utilizado
ágar como gelitificante. Estudos realizados por Radmann et al. (2001) com esta
mesma espécie, mostraram que o aumento da concentração de agar (10gL-1) e a
utilização do meio MS sem reguladores de crescimento, possibilitaram a produção
de plantas com alta qualidade, sem o desenvolvimento deste distúrbio.
Por outro lado, quanto à utilização de meios líquidos e as substancias que
compõem os mesmos, estão em contato direto com toda a superfície do explante, a
absorção de nutrientes e substâncias orgânicas é mais intensa, mesmo que a
imersão ocorra por curto período de tempo. Portanto, é possível que a concentração
de nutrientes e reguladores no meio possa causar distúrbios que prejudiquem a
multiplicação e o desenvolvimento, como a hiperidricidade e morte celular
(IVANOVA; VAN STADEN, 2011). Assim, a redução de alguns nutrientes minerais
dos meios de cultura, como NH4+, NO3- e CaCl2, entre outros, podem diminuir estas
anomalias (DEBERGH, et al., 1992; IVANOVA; VAN STADEN, 2009).Desta maneira,
a constituição de cada meio de cultivo deve ser baseada nas exigências das plantas
quanto aos nutrientes minerais, para atender suas necessidades específicas, em
vista que os minerais exercem papel importante, não apenas no crescimento, mas
também na regulação da morfogênese (RODRIGUEZ et al., 1991; BELL et al., 2009;
HASSANEN; GABR, 2012). Tendo em vista tais considerações, os protocolos de
micropropagação que resultem em qualquer desordem fisiológica podem estar
associados a um desequilíbrio de nutrientes no meio de cultura utilizado (REED, et
al., 2013).
A baixa incidência de hiperidricidade nas brotações desenvolvidas em meio
semissólido pode ter determinado, por outro lado, o desenvolvimento de raízes em
22,5% das mesmas, incrementando o crescimento das plantas formadas (Figura 5).
Tais órgãos não foram induzidos nas brotações desenvolvidas no SIT (Figura 4), que
apresentaram, por outro lado, alto índice de hiperidricidade. Aragón et al. (2010),
29
5. CONCLUSÕES
Conclui-se com os resultados obtidos neste trabalho, nas condições no
momento de sua realização, que a multiplicação de G.paniculata em biorreator com
SIT pode ser mais eficiente do que no sistema tradicional (meio semissólido), pois
mesmo com a indução de hiperidricidade, os explantes apresentaram maior
proliferação de brotações e maior número de folhas. No entanto, são necessários
que sejam realizados novos experimentos, envolvendo principalmente, número e
tempos de imersões, bem com a composição dos meios de cultura.
30
6. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
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CAPÍTULO II
Estabelecimento, indução à multiplicação e estresse oxidativo de Dracaena
sanderiana (bambu-da-sorte) in vitro
1. INTRODUÇÃO
A Dracaena sanderiana, conhecida como Bambu-da-sorte é atualmente uma
das plantas de vaso mais populares em todo o mundo, tornando-se uma das mais
conhecidas entre as ornamentais (PATRO, 2012). É nativa da África Ocidental e
encontrada nas áreas tropicais e subtropicais da África e da Índia (SUBHASHINI et
al., 2011). É uma planta de interiores conhecida por sua aparência e facilidade de
cultivo em ambientes de temperatura amena (acima dos 15°C), meia-sombra e
bastante umidade (DAQUINTA et al., 2010). Sua propagação geralmente é feita por
estacas, mas seu crescimento é lento, o que faz com que estudos sobre a espécie,
bem como a sua propagação in vitro, possam auxiliar a produção de mudas em um
período mais curto de tempo. As plantas de D. sanderiana propagadas
vegetativamente são sensíveis a várias doenças bacterianas, fúngicas e virais
adquiridas a partir do ar, solo e insetos-vetores (ANON.,1996).Apesar da importância
da espécie como ornamental, não existem muitos estudos com D. sanderiana em
condições in vitro (ASLAM et al., 2010). Isso justifica a realização de novos estudos,
mais detalhados sobre a manipulação e propagação da espécie.
Devido às características da tecnologia da cultura de tecidos, a
micropropagação de mudas de muitas espécies vegetais de interesse econômico
tornou-se favorável, do ponto de vista produtivo e comercial, substituindo os
métodos de propagação por sementes ou estacas (WANG et al., 2013). Assim, a
cultura de tecidos pode ser uma ferramenta aplicada à propagação de mudas desta
espécie, aumentando sua multiplicação e consequentemente a produção. No
entanto, a mesma apresenta alguns problemas como: contaminação por fungos e
bactérias, necrose dos explantes ou brotos durante o estabelecimento e
multiplicação, ocorrência de variações somaclonais, baixa porcentagem de
enraizamento e sobrevivência durante a fase de aclimatização (NEGI; SAXENA,
2011; SINGH et al., 2013).
Vários protocolos de propagação vegetativa in vitro foram publicados com
diferentes espécies de bambu: Bambusa edulis (LIN et al., 2005), Bambusa balcooa
35
OH●-(LEÓN et al., 2002). Contudo, o H2O2, produto de sua ação, é também tóxico
para a célula e deve ser detoxificado pela catalase.
A CAT é uma enzima pertencente à família das oxirredutases presente
universalmente nos organismos, se encontra nos peroxissomas, onde promove a
decomposição do H2O2 em H2O e O2, a uma taxa extremamente elevada (MORITA
et al., 1994). Entre as enzimas que degradam o H2O2, a CAT é a única que
consegue catalisar este substrato sem consumir equivalentes redutores,
constituindo, assim, um mecanismo eficiente de remoção de H 2O2 (SCANDALIOS,
2005; GECHEV; BREUSEGEM, 2006). A CAT presente nos peroxissomos remove o
H2O2 gerado durante a fotorrespiração e a β-oxidação dos ácidos graxos.
A APX caracteriza-se por possuir uma elevada especificidade pelo ascorbato,
sendo o seu doador de elétrons para reduzir H2O2 em H2O (SHIGEOKA et al., 2002).
De acordo com Polle (2001), este ciclo é uma via eficiente para a eliminação do
H2O2 em compartimentos onde a CAT não está presente, como nos cloroplastos
(MILLER, 2002). O H2O2, em baixas concentrações, atua como uma molécula
sinalizadora, desencadeando vários processos relacionados aos estresses,
enquanto que em concentrações elevadas pode levar à morte celular programada
(GILL;TUTEJA, 2010). Por isso o seu acúmulo pode causar a peroxidação de
membranas celulares, prejudicando a sua função e integridade, com danos,
frequentemente irreversíveis, para o funcionamento da célula (DEUNER et al.,
2011).
Os parâmetros que determinam a contribuição das diferentes enzimas na
eliminação do efeito nocivo são a afinidade pelo substrato, taxa de reação e
concentração da enzima, nos diversos compartimentos celulares (MITTLER et al.,
2004). Existem vários estudos que avaliaram in vitro (PETRIC et al., 2014) e ex vitro
(DEUNER et al., 2011; ALVES et al., 2013), a atividade do mecanismo antioxidante
enzimático e não enzimático, com a indução de diversos tipos de estresse. Porém,
são inexistentes os estudos que analisam o nível da atividade dessas enzimas na
fase inicial do estabelecimento de culturas in vitro, que pode ser específica para
cada espécie e assim afetar a taxa de sobrevivência inicial dos explantes. Na cultura
de tecidos o estresse oxidativo é benéfico e requerido a um nível baixo, para
desencadear uma determinada rota morfogênica (OBERT et al., 2005; BLASQUEZ
et al., 2009). Esse estresse pode ser induzido por concentrações mais elevadas de
37
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 7. Estacas obtidas a partir das plantas cultivadas em casa de vegetação, com brotações
axilares utilizadas como explantes para o estabelecimento e análises enzimáticas de Dracaena
sanderiana. UFPel, 2014.
Figura 8. Explantes e meios de cultura utilizados para estabelecimento in vitro e análises enzimáticas
de Dracaena sanderia. Meio semissólido: A- discos de entrenós; B-disco de nós caulinares. C- folhas
jovens; D-brotos inteiros em meio semissólio; E- brotos inteiros em meio líquido. UFPel, 2014.
40
Tabela 2. Tratamentos utilizados para estabelecimento in vitro de Dracaena sanderiana. UFPel, 2014.
3. RESULTADOS
3.1 Estabelecimento e indução de gemas
Foi observada alta taxa de contaminação em todos os explantes submetidos à
desinfestação, com 100% nos tratamentos T1e T2, 85,2% no tratamento T3,
e93,1%no tratamento T4, independente do explante (Figura 9). Após seis meses do
início do experimento, por consequência dos resultados observados, foi adicionada
aos novos explantes inoculados uma lavagem de 10 minutos com o antibiótico
Cetazima 250 mgL-1 na desinfestação e também quando os explantes foram
43
transferidos para meio novo. No entanto, tal procedimento determinou apenas uma
pequena redução na contaminação das culturas, o que possibilitou que alguns
explantes se desenvolvessem, porém em pequeno número, pois as taxas de
contaminação continuaram a ser elevadas, principalmente por bactérias,
provavelmente de origem endógena.
Em relação aos 33 tratamentos utilizados para estabelecimento e indução de
gemas, com diferentes explantes, apenas o tratamento com15 mgL -1de 2iP e 0,5
mgL-1de AIA em meio MS semissólido (T25), apresentou resultado positivo, com nós
e brotos jovens inteiros. Os nós emitiram brotações após três meses de cultura
(Figura 10A), as quais depois de separadas dos explantes originais e transferidas
para meio MS, suplementado de 2 mg L-1 de 2iP e0, 5 mgL-1 de AIA (T33), emitiram
raízes, ou seja, desenvolveram tanto parte aérea como radicular ao final de 180 dias
in vitro (Figura 10B). Somente com a formação das raízes é que foi observado um
aumento mais acentuado, principalmente da parte aérea (Figura 10C). Já os
explantes oriundos de brotos jovens deram origem a pequenas protuberâncias na
parte basal após 90 dias de cultura (Figura 11), com diferenciação das células na
região dos cortes, indicando possível desenvolvimento de gemas. Aos 120 dias, as
protuberâncias inicialmente formadas desenvolveram-se, ficando evidente a
proliferação de pequenas brotações aéreas (Figura 12).
100
90 Explantes sem
80 contaminação
Porcentagem (%)
70 Explantes
60 Contaminados
50
40
30
20
10
0
T1 T2 T3 T4
Tratamentos
-1
Figura 10. A-Brotações de Dracaena sanderiana, após 90 dias em meio semissólido com 15 mgL de
-1
2ip e 0,5 mgL de AIA (T 25) oriundas de segmentos nodais; B-brotação enraizada após 180 dias em
-1 -1
meio semissólido contendo 2 mgL de 2ip e 0,5 mgL de AIA (T 33); C- Planta após 240 dias em
-1 -1
meio semissólido com 2 mgL de 2iP e 0,5 mgL de AIA (T 33) . UFPel, 2014.
Figura 11. Gemas basais provenientes de brotos jovens de Dracaena sanderiana inoculados, em
-1 -1
meio semissólido com 15 mgL de 2iP e 0,5 mgL de AIA após 90 dias em cultura. UFPel, 2014.
Figura 12. Gemas desenvolvidas e pequenas brotações basais provenientes de brotos jovens de
-1 -1
Dracaena sanderiana inoculados, em meio semissólido com 15 mgL de 2iP e 0,5 mgL de AIA, após
120 dias em cultura. UFPel, 2014.
45
H2O2 aumentaram nos tratamentos 4, 5 e seis, sendo que a partir daí voltaram a
ficar semelhantes ao controle. A diferença em relação ao controle do tratamento com
maior atividade foi de 11,51% (Figura 14D).
60 5
A B
40
Atividade da CAT
3
30
2
20
10 1
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Tratamento Tratamento
60 2,5
C D
(mmol ASA min-1mg proteína-1)
50
Peróxido de Hidrogênio
2,0
Atividade da APX
40
(µmol gMF-1)
1,5
30
1,0
20
10 0,5
0 0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Tratamento Tratamento
Figura 13. Atividades das enzimas SOD (A), CAT (B) e APX (C) e concentrações de peróxido de
hidrogênio (D) em explantes de bambu-da-sorte cultivados no escuro. 1- controle, brotos logo depois
de retirados da planta; 2- lavagem com álcool 70%; 3- desinfestação com hipoclorito de sódio a 2%
por 15 minutos; 4- lavagem com água por 5 minutos; 5- cinco dias após a inoculação em meio de
multiplicação; 6- dez dias, após inoculação; 7- quinze dias após inoculação; 8- vinte dias após a
inoculação. UFPel, 2014.
47
60 4,0
min-1mg proteína-1)
Atividade da SOD
(U mg proteína-1)
3,0
40
2,5
30 2,0
1,5
20
1,0
10
0,5
0 0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Tratamento Tratamento
60 C 2,5 D
Atividade da APX (mmol ASA
Peróxido de Hidrogênio
50 2,0
min-1mg proteína-1)
(µmol gMF-1)
40
1,5
30
1,0
20
10 0,5
0 0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Tratamento Tratamento
Figura 14. Atividades das enzimas SOD (A), CAT (B) e APX (C) e concentrações de peróxido de
hidrogênio (D) em explantes de bambu-da-sorte cultivados na luz. 1- controle, brotos logo depois de
retirados da planta; 2- lavagem com álcool 70%; 3- desinfestação com hipoclorito de sódio a 2% por 15
minutos; 4- lavagem com água por 5 minutos; 5- cinco dias após a inoculação em meio de
multiplicação; 6- dez dias, após inoculação; 7- quinze dias após inoculação; 8- vinte dias após a
inoculação. UFPel, 2014.
4. DISCUSSÃO
cinco primeiras semanas em cultura e desta forma o material foi descartado, não
permitindo o desenvolvimento do processo.
Sendo o bambu chinês uma planta adaptada a viver em água, diversos
estudos demonstraram que os sistemas de imersão temporária também induziram o
aumento de brotações in vitro (SAARE-SURMINSKI; PISOWOTZKI et al., 2008).
Assim, foram obtidos melhores resultados, em culturas de D. sanderiana em meio
líquido, sob agitação permanente (GRADAILLE et al., 2010). Tal resposta positiva
não foi obtida no presente estudo, visto que os brotos e gemas utilizados como
explantes oxidaram e houve contaminação total após 4 semanas na cultura em meio
líquido sob agitação permanente. Os resultados mostraram que a dificuldade de se
obter material livre de microorganismos, principalmente de bactérias endógenas é o
principal obstáculo a ser superado para a micropropagação da espécie.
5. CONCLUSÕES
Os resultados obtidos no presente estudo mostram que o procedimento de
desinfestação mais promissor para D. sanderiana é com hipoclorito de sódio a 2%
por 15 minutos e lavagens de 10 minutos com Cetazima 250 mgL -1, com adição de
PPM ao meio de cultura. Os explantes sobreviventes, quando inoculados em meio
MS semissólido suplementado com 15 mgL-1de 2ip e 0,5 mgL-1 AIA e posteriormente
transferidos para meio com 2 mgL-1de 2ip, apresentam diferenciação celular com
indução de gemas e brotações axilares insipientes. Quanto às análises enzimáticas,
conclui-se que após os 20 dias de inoculação, os explantes já apresentam uma
adaptação ao ambiente in vitro independente de serem expostos á luz ou ao escuro.
54
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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