Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alternativas Energia Elétrica: Convencionais Transmissão Não
Alternativas Energia Elétrica: Convencionais Transmissão Não
Não Convencionais
para Transmissão de
Energia Elétrica
Estudos Técnicos e
Econômicos
Fabiana A. de T. Silva
Gerhard Ett
Gerson Y. Saiki
José A. Jardini
José G. Tannuri
Marcos T. Bassini
Mario Masuda
Milana L. Santos
Patricia O. Silveira
Ricardo L. Vasquez-Arnez
Ronaldo P. Casolari
Sergio O. Frontin
Takuo Nakai
Thales Sousa
Volkmar Ett
Geraldo Luiz Costa Nicola
Gerente do Projeto – Eletrobras Eletronorte
Engenheiro eletricista pela Universidade de Brasília, atua na Eletrobras Eletronorte
desde 1977 na área de engenharia da transmissão, subestações. Participou do projeto
e implantação de vários empreendimentos em corrente alternada entre 69 e 500 kV,
corrente contínua 600 kV e de compensação de reativos da transmissão.
Gerhard Ett
Pesquisador FDTE
Engenheiro químico (1991), químico (1992) e mecânico de aeronaves (1989).
Doutor em Materiais pela USP/IPEN (1998). Co-fundador da Electrocell, empresa
de energias renováveis, célula a combustível e baterias especiais para sistemas foto-
voltaicos e veículos elétricos. Coordenador da Comissão de Hidrogênio na ABNT.
Professor de Engenharia do Hidrogênio na FAAP. Vice-presidente da VDI e diretor
da ABTS. Gerente de projeto do IPT: Gaseificação de Biomassa. Publicou 5 capítulos
de livros, 12 pedidos de patente. Coautor dos projetos premiados: SAE (2000), CNI
(2004), FIESP (2004), WWR/ FGV(2006), ANPEI (2007) e FINEP(2009).
Alternativas
Não Convencionais
para Transmissão de
Energia Elétrica
Estudos Técnicos e
Econômicos
EXECUTORA PROPONENTES
1ª Edição
Brasília
2012
Tiragem: 3.000 livros
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – Aneel
SGAN Quadra 603, Módulos I e J, Asa Norte. CEP: 70830-030. Brasília – DF
Nelson José Hubner Moreira
Diretor Geral
CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S.A. – Eletronorte
SCN Quadra 06, Conjunto A, Blocos B e C, Entrada Norte 2, Asa Norte. CEP: 70716-901. Brasília – DF
Josias Matos de Araujo
Diretor Presidente
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. – Furnas
Rua Real Grandeza 219, Botafogo. CEP: 22281-900. Rio de Janeiro – RJ
Flávio Decat de Moura
Diretor Presidente
CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. – Cemig GT
Avenida Barbacena, 1200, Santo Agostinho. CEP: 30190-131. Belo Horizonte – MG
Djalma Bastos de Moraes
Presidente
COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA – CTEEP
Rua Casa do Ator, 1.155, Vila Olímpia. CEP: 04546-004. São Paulo – SP
Cesar Augusto Ramirez Rojas
Presidente
EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA S.A. – EATE
Rua Tenente Negrão, 166, Itaim-Bibi. CEP: 04530-030. São Paulo – SP
Elmar de Oliveira Santana
Diretor Técnico
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA – FDTE
Rua Padre Eugênio Lopes 361, Morumbi. CEP: 05615-010. São Paulo – SP
André Steagall Gertsenchtein
Diretor Superintendente
Capa, projeto gráfico e diagramação:
Goya Editora LTDA.
Revisão:
Ricardo Dayan
Catalogação na fonte
Centro de Documentação – CEDOC / ANEEL
368 p. : il.
ISBN: 978-85-88041-04-2
CDU: 621.3:62(81)
Esta publicação é parte integrante das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa de P&D da Aneel.
Chamada 005/2008 publicada em setembro de 2008, relacionada ao Projeto Estratégico –
Alternativas não Convencionais para a Transmissão de Energia Elétrica em Longas Distâncias.
Todos os direitos estão reservados pelas empresas indicadas acima.
Os textos contidos nesta publicação podem ser reproduzidos,
armazenados ou transmitidos, desde que citada a fonte.
Fotos de abertura de capítulos: www.sxc.hu
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
SUMÁRIO 5
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 2
Projeto de Linhas de Transmissão CA CC
Objetivo ..............................................................................................................................36
Princípios básicos de projeto...........................................................................................37
Estudos para definição das geometrias de cabeças de torres .....................................37
Dados climatológicos.................................................................................................37
Velocidade de vento ...................................................................................................37
Condutor e cabo para-raios ......................................................................................38
Condutor ...............................................................................................................38
Cabo para-raios ...................................................................................................38
Condições de vento estudadas para a linha............................................................38
Vento de alta intensidade ..........................................................................................38
Combinações de pressões de vento e temperatura
para cálculo de trações e flechas ..............................................................................38
Dados e critérios para cálculo de trações e flechas ...............................................39
Cargas mecânicas sobre os cabos ............................................................................39
Estado básico ........................................................................................................39
Estado de tração normal (EDS everyday stress) ..............................................39
Estado de referência.............................................................................................40
Distância de segurança .............................................................................................40
Requisitos de normas ..........................................................................................40
Requisitos dos estudos elétricos ........................................................................40
Largura da faixa .........................................................................................................40
Estudos de gradientes e efeito corona .....................................................................40
Corona visual........................................................................................................40
Rádio interferência ..............................................................................................41
Ruído audível ........................................................................................................41
Campo elétrico .....................................................................................................41
Campo magnético................................................................................................42
Coordenação de isolamento .....................................................................................42
Distâncias para tensão operativa .......................................................................42
Número de isoladores na cadeia .......................................................................43
Distância para sobretensão de manobra .........................................................43
Balanço da cadeia ................................................................................................43
6 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Estudos mecânicos............................................................................................................44
Isoladores e ferragens.................................................................................................44
Estruturas ....................................................................................................................44
Fundações ...................................................................................................................45
Tipos de estruturas consideradas ...................................................................................46
Estruturas para linhas CC .........................................................................................46
Estruturas para linhas CA .........................................................................................46
Definição de vento e pressão ...........................................................................................46
Ventos utilizados em projetos existentes ......................................................................46
Pressão devido ao vento extremo ...................................................................................47
Pressão devido ao vento de alta intensidade ................................................................48
Pressão de vento na estrutura .........................................................................................48
Pressão devido ao vento extremo ............................................................................48
Pressão devido a tormentas elétricas de alta intensidade ....................................49
Estudos para as linhas CC ...............................................................................................49
Hipóteses de carregamento para dimensionamento da LT CC ..........................50
Cálculo da torre básica CC .......................................................................................50
Estimativa de pesos para as torres CC ....................................................................51
Estudos para as linhas CA ...............................................................................................52
Alternativas para torre 1.000 kV .............................................................................52
Silhuetas sugeridas ....................................................................................................52
Considerações sobre as silhuetas ...................................................................................55
Considerações finais ........................................................................................................57
Definição das geometrias de torres CA .........................................................................58
Torre Cross-rope 550 kV......................................................................................59
Torre Chainette 800 kV .......................................................................................59
Torre Chainette 1.100 kV ....................................................................................60
Hipóteses de carregamento para dimensionamento de torres CA ...........................60
Cálculo das torres para LTs CA .....................................................................................61
Resultados obtidos .....................................................................................................61
Equação de regressão do pesos das torres CA .......................................................63
Cálculo das fundações das torres CA ............................................................................64
Resultados obtidos .....................................................................................................65
Referências .........................................................................................................................66
SUMÁRIO 7
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 3
Aspectos Econômicos
Objetivo ..............................................................................................................................68
Premissas e critérios para comparação econômica de alternativas...........................68
Metodologia para escolha do condutor ..................................................................68
Critério para custeamento de linhas de transmissão ............................................69
Itens considerados no custeamento de linha .........................................................69
Custo de linha .............................................................................................................70
Custo de perdas ..........................................................................................................71
Perdas Joule ...........................................................................................................71
Perdas corona .......................................................................................................72
Custos de operação e manutenção ..........................................................................73
Juros durante a construção .......................................................................................74
Fator de Recuperação de Capital (FRC) .................................................................74
Definição do condutor econômico ..........................................................................74
Definição da função de custo para linha CC e CA ......................................................75
Função custo para linha de transmissão CC ..........................................................75
Função custo para linha de transmissão CA
com torre Chainette Y para 800 kV e 1.100 kV .....................................................77
Função custo para linha de transmissão CA
com torre Cross-rope para 800 kV e 1.100 kV .......................................................78
Penalização por sobretensão sustentada .......................................................................79
Custos de equipamentos CA ...........................................................................................80
Capacitores série .........................................................................................................81
Reator paralelo (shunt) ..............................................................................................83
Transformador ............................................................................................................84
Autotransformador ....................................................................................................85
Sem comutador de taps .......................................................................................85
Com comutador de taps......................................................................................86
Autotransformadores especiais..........................................................................87
Compensador estático ...............................................................................................88
Custos de conversoras ......................................................................................................88
Custos de módulos de manobra .....................................................................................89
Conexão de transformador .......................................................................................89
Conexão de linha ........................................................................................................89
Interligação de barras.................................................................................................90
Conexão de compensador.........................................................................................90
Custo do módulo geral (ou módulo de infraestrutura) de subestação ....................90
Referências .........................................................................................................................92
8 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 4
SUMÁRIO 9
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 5
10 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 6
Sistema de Transmissão
1.000 kV CA Tradicional – 6.000 MW
Objetivo ............................................................................................................................170
Casos de fluxos de potência utilizados nas simulações ............................................171
Metodologia e critérios adotados .................................................................................173
Alternativa básica............................................................................................................174
Energização da LT ....................................................................................................174
Sistema CA com compensação série na LT ..........................................................175
Compensação série de 65% nas LT’s 1.000 kV ..............................................175
Compensação série de 60% nas LT’s 1.000 kV ..............................................178
Configuração do sistema de transmissão .............................................................180
Custos dos equipamentos da configuração básica ..............................................183
Custo da alternativa básica .....................................................................................184
Sistema CA com 3, 2 e 1 subestação seccionadora intermediária ...........................185
Sistema CA 1.000 kV com torre tipo Cross-rope ........................................................186
Determinação da compensação série na LT ........................................................187
Compensação série de 75% nas LT’s 1.000 kV ....................................................189
Comparação com a alternativa básica...................................................................192
Sistema CA com compensadores síncronos nas subestações seccionadoras ........193
Sistema com quatro SE’s seccionadoras intermediárias .....................................194
Comparação de custo entre as alternativas com
compensação série e com compensadores síncronos ...............................................201
Conclusões ......................................................................................................................202
Referências .......................................................................................................................202
CAPÍTULO 7
SUMÁRIO 11
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 8
Sistemas Multiterminais CC
Objetivo ............................................................................................................................222
Considerações iniciais ....................................................................................................222
Simulação com programa do tipo Transitórios
Eletromagnéticos (Primeira etapa) ..............................................................................223
Principais componentes do sistema de controle do sistema multiterminal CC ...226
Desempenho do sistema multiterminal em regime permanente............................229
Aplicação de faltas no sistema.......................................................................................232
Falta monofásica (Fase A) no lado CA do retificador.........................................232
Falta monofásica (Fase A) no lado CA do inversor 3 .........................................234
Bloqueio dos inversores .................................................................................................237
Falta na linha CC ............................................................................................................240
Desempenho do sistema considerando a modelagem das
fontes CA com suas características dinâmicas (Segunda etapa) .............................241
Desempenho dinâmico do sistema diante de faltas ..................................................245
Falta monofásica (Fase A) no lado CA do retificador ........................................246
Falta monofásica (Fase A) no lado CA do inversor 3 .........................................248
Avaliação econômica do sistema multiterminal CC .................................................251
Conclusões .......................................................................................................................255
Referências .......................................................................................................................255
12 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 9
SUMÁRIO 13
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 10
APÊNDICE A
14 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
APÊNDICE B
SUMÁRIO 15
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE C
Mémórias de Cálculos de
Torres CA e CC e de Fundações
Cálculo da torre básica CC ............................................................................................322
Introdução .................................................................................................................322
Característica da linha.......................................................................................322
Característica da torre .......................................................................................322
Materiais ..............................................................................................................322
Metodologia de cálculo .....................................................................................323
Critério de dimensionamento..........................................................................323
Tabela de dimensionamento ............................................................................323
Estais de cordoalha de aço galvanizado..........................................................324
Pesos da estrutura ..............................................................................................324
Tabela de dimensionamento (continuação) ...........................................................324
Silhueta da torre .................................................................................................325
Exemplo de cálculos de torres CA ...............................................................................326
Memória de cálculo para estrutura 550 kV CA 6 x Bittern ...............................326
Introdução...........................................................................................................326
Característica da linha.......................................................................................326
Característica da torre .......................................................................................326
Materiais ..............................................................................................................326
Metodologia de cálculo .....................................................................................327
Critério de dimensionamento..........................................................................327
Estais de cordoalha de aço galvanizado..........................................................328
Cargas nas fundações ........................................................................................328
Tabela de dimensionamento ............................................................................328
Peso da estrutura e acessórios ..........................................................................329
Deslocamento na condição EDS .....................................................................329
Silhueta da torre 550 kV CA 6 x Bittern .........................................................330
Memória de cálculo para estrutura 800 kV CA 6 x Bittern ...............................331
Introdução...........................................................................................................331
Característica da linha.......................................................................................331
Característica da torre .......................................................................................331
Materiais, metodologia de cálculo e critério de dimensionamento ...........331
Tabela de dimensionamento ............................................................................332
Estais de cordoalha de aço galvanizado..........................................................332
Cargas nas fundações ........................................................................................332
Peso da estrutura e acessórios ..........................................................................333
16 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
SUMÁRIO 17
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE D
Alongamento de LT Utilizando
Reatores Série e Capacitores em Derivação
Objetivo ............................................................................................................................352
Conjuntos de simulações ...............................................................................................353
Comparação entre os sistemas simulados X meia-onda ....................................354
Determinação das potências dos reatores e capacitores ...........................................355
Modelo PI ..................................................................................................................355
Capacitor .............................................................................................................355
Reator ...................................................................................................................356
Modelo T ...................................................................................................................356
Capacitor .............................................................................................................356
Reator ...................................................................................................................356
Comparação de custos ...................................................................................................356
Custo do circuito PI .................................................................................................357
Custo de 250 km de linha de transmissão em meia-onda .................................358
Desempenho dos sistemas com circuitos PI e T ........................................................359
Estudos de fluxo de potência ..................................................................................359
Perdas no reator e capacitor ....................................................................................360
Estudo de estabilidade do sistema .........................................................................360
18 SUMÁRIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
E
m um país de dimensões continentais, em que os grandes novos
aproveitamentos hidrelétricos encontram-se distantes dos princi-
pais centros de consumo e sujeitos a cada vez mais a maiores restri-
ções ambientais, o estudo e o desenvolvimento de novas tecnologias
de transmissão de energia elétrica a longas distâncias assumem um papel pri-
mordial para o desenvolvimento do país. Este é o contexto em que se inseriu
e foi proposto o Projeto Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento, P&D,
nº 005/2008, Alternativas Não Convencionais para Transmissão de Energia
Elétrica em Longas Distâncias, da Aneel. O objetivo principal deste projeto
foi, portanto, pesquisar e apresentar de forma abrangente, detalhada e atua-
lizada, todos os aspectos da transmissão de energia ditas não convencionais,
ou seja, que ainda não foram implantadas no Brasil.
PREFÁCIO 19
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
20 PREFÁCIO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
RESUMO EXECUTIVO
José A. Jardini
Geraldo Nicola
Sergio O. Frontin
E
m setembro de 2008, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Ane-
el) publicou a Chamada 005/2008 relacionada ao Projeto Estratégi-
co “Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de Energia
Elétrica em Longas Distâncias”.
Com tal iniciativa, a Aneel considerou ser de alta relevância o estudo de
novas alternativas para a transmissão de energia elétrica para longas distân-
cias, buscando a obtenção de subsídios tecnológicos aplicáveis na otimização
destas modalidades de transmissão.
Para a realização desta pesquisa, foram selecionadas as empresas pro-
ponentes: Eletrobras Eletronorte (Coordenadora), Eletrobras Furnas, Ce-
mig GT, CTEEP e EATE e, como entidades executoras, as Fundações: Co-
ppetec (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e FDTE (Universidade de
São Paulo).
RESUMO EXECUTIVO 21
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
22 RESUMO EXECUTIVO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
RESUMO EXECUTIVO 23
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
24 RESUMO EXECUTIVO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
RESUMO EXECUTIVO 25
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
26 RESUMO EXECUTIVO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
RESUMO EXECUTIVO 27
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
28 RESUMO EXECUTIVO
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
APÊNDICES
A – Definição da geometria da torre CA
B – Hipóteses de carregamento para dimensionamento de torres CC e CA
C – Memórias de cálculos de torres CA e CC e de fundações
D – Alongamento de LT utilizando reatores série e capacitores em derivação
RESUMO EXECUTIVO 29
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 1
José A. Jardini
Sergio O. Frontin
31
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Preâmbulo
No livro Alternativas Não Convencionais para Transmissão de Energia
Elétrica – Estado da Arte, foi registrado o estado da arte das técnicas utiliza-
das para transmissão de energia: Corrente Contínua (CC); Corrente Alter-
nada (CA); Meia-onda; Supercondutividade; Linhas Isoladas a Gás; Linhas
Hexafasicas; e FACTS (Flexibile AC Transmission System).
Foi reportada também a investigação sobre as necessidades que poderão
surgir no Brasil para transmissão de energia gerada na Amazônia, concluin-
do com a recomendação de alternativas que deveriam ser comparadas. Além
de comparar as tecnologias, deveriam ser examinadas as faixas de potência a
serem transmitidas, as distâncias e o número de circuitos.
Escopo
O escopo deste livro é apresentar a comparação entre várias alternativas
tecnológicas para transmissão tanto sobre o aspecto técnico como econômi-
co. Sobre o aspecto técnico são avaliados os resultados de estudo de fluxo de
carga, estabilidade transitória e transitórios eletromagnéticos.
Os dois primeiros tipos de estudos definem as necessidades e quanti-
dades de equipamentos para o bom desempenho do sistema (compensação
reativa série e paralelo, subestações intermediárias, capacidade de equipa-
mentos em regime e com sobrecarga etc.). O último estudo traz resultados
de apoio do projeto das linhas de transmissão principalmente no tocante à
coordenação de isolamento. Sob o aspecto econômico, são definidos custos
de equipamentos, das linhas, das perdas Joule, e das perdas corona. A linha
é o item mais importante nesta avaliação econômica, razão pela qual suas
características de projeto tiveram uma abordagem especial, o que também é
reportado neste documento.
CAPÍTULO 1 33
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 2
Mario Masuda
Takuo Nakai
José A. Jardini
35
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Este capítulo tem por objetivo apresentar os estudos realizados e os re-
sultados obtidos do cálculo do dimensionamento das torres a serem utiliza-
das para o custeamento das alternativas de linhas não convencionais.
Para determinação dos pesos das torres, foram necessários as definições
e os estudos relacionados a seguir:
• Princípios básicos para projeto de linha.
Foram definidos os princípios básicos para que as alternativas de li-
nhas de transmissão fossem comparadas em bases iguais.
• Definição de vento e pressão de vento para cálculo mecânico.
Foram definidos o vento e a respectiva pressão a serem utilizados
nos dimensionamentos de todas as alternativas de torres.
• Hipóteses de carregamento para cálculo de estruturas CC.
Foram determinados os esforços atuantes nas torres obtidos a partir
das definições anteriores.
• Memória de cálculo para estrutura 500 kV CC 3 x Lapwing.
Foi dimensionada a torre básica das alternativas de configurações
CC para as condições do projeto do estudo.
• Alternativas para torres 1.000 kV CA.
Foram pesquisados os vários tipos de estruturas a serem utilizadas
nas comparações econômicas.
• Coordenação de isolamento, geometria da torre LT’s CA.
Foram dimensionadas as geometrias das torres para várias alterna-
tivas de configurações de torres CA para os tipos definidos na pes-
quisa das alternativas.
• Hipóteses de carregamento para cálculo de estruturas CA.
Foram determinados os esforços atuantes nas configurações das tor-
res definidas na coordenação de isolamento.
• Cálculo dos pesos das torres para CA.
Foram dimensionadas três torres, uma para cada nível de tensão, das
alternativas de configurações CA para as condições do projeto.
• Cálculo das fundações das torres CA.
Foram dimensionadas as fundações dos mastros e dos estais para
uma torre por tipo de tensão. As demais fundações foram estimadas.
Dados climatológicos
Velocidade de vento
CAPÍTULO 2 37
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Condutor
Foram utilizados os condutores do tipo CAA (ACSR) com bitolas ade-
quadas para as potências a serem transmitidas nas linhas.
Cabo para-raios
Foram utilizados em todas as alternativas cabos para-raios do tipo
aço galvanizado com bitola de 3/8". Não foram utilizados os cabos do tipo
OPGW em função de suas variações de acordo com os fabricantes.
Estado básico
• Para condições de temperatura mínima, sem vento, a tração axial
máxima deve ser limitada a 33% da tração de ruptura do cabo.
• Para condições de vento com período de retorno de 50 anos, a tração
axial máxima deve ser limitada a 50% da tração de ruptura do cabo.
• Para condições de vento extremo, a tração axial máxima deve ser li-
mitada a 70% da tração de ruptura do cabo.
CAPÍTULO 2 39
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Além disso, o tracionamento médio dos cabos deve ser compatível com o de-
sempenho mecânico no que diz respeito à fadiga ao longo da vida útil da li-
nha de transmissão.
Estado de referência
A distância mínima ao solo do condutor deve ser verificada para a maior
temperatura do condutor, na condição sem vento.
Distância de segurança
Requisitos de normas
Foram adotados para as distâncias de segurança os requisitos da norma
NBR 5422 [7] onde aplicáveis ou, na falta desta, a NESC [5].
Largura da faixa
Corona visual
A linha de transmissão, com seus cabos e acessórios, bem como as fer-
ragens das cadeias de isoladores não devem apresentar corona visual em 90%
do tempo para as condições atmosféricas predominantes na região atraves-
sada pela LT.
Rádio interferência
a) Para linhas de CC
A mediana da distribuição da relação sinal/ruído no limite da faixa de
segurança deve ser igual ou superior a 24 dB, para o período de um ano.
O sinal adotado para o cálculo deve ser o nível mínimo de sinal na re-
gião atravessada pela LT, conforme resolução DENTEL ou sua suces-
sora, desde que não superior a 66 dB acima de 1 μV/metro a 1 MHz.
b) Para linhas de CA
A relação sinal/ruído no limite da faixa de segurança, quando a li-
nha de transmissão estiver submetida à tensão máxima operativa,
deve ser no mínimo igual a 24 dB, para 50% do período de um ano.
O sinal adotado para o cálculo deve ser o nível mínimo de sinal na
região atravessada pela linha de transmissão, conforme resolução
DENTEL ou sua sucessora.
Ruído audível
a) Para linhas de CC
A mediana da distribuição do valor do ruído audível no limite da fai-
xa de segurança deve ser igual ou inferior a 42 dBA, para tempo bom.
b) Para linhas de CA
O ruído audível no limite da faixa de segurança deve ser, no máxi-
mo, igual a 58 dBA em qualquer uma das seguintes condições não
simultâneas: durante chuva fina (0,00148 mm/min); durante névoa
de 4 (quatro) horas de duração; ou durante os primeiros 15 (quinze)
minutos após a ocorrência de chuva.
Campo elétrico
a) Para linhas de CC
No limite da faixa de segurança, o campo elétrico no solo e a corrente
iônica devem ser iguais ou inferiores a 10 kV/m e 5 nA/m², respec-
tivamente. Considerar no cálculo a modelagem por cargas espaciais
na condição atmosférica mais desfavorável (verão úmido) com 95%
de probabilidade de não ser excedida.
b) Para linhas de CA
O campo elétrico a um metro do solo no limite da faixa de servidão
deve ser inferior ou, no máximo, igual a 4,16 kV/m. Adicionalmente,
CAPÍTULO 2 41
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Campo magnético
a) Para linhas de CC
Mitigar efeitos de interferência magnética sobre bússolas.
b) Para linhas de CA
Na condição de operação de curta duração, o campo magnético no li-
mite da faixa deve ser inferior ou, no máximo, igual a 67 A/m, equiva-
lente a uma indução magnética de 83,3 μT. Adicionalmente, o campo
magnético no interior da faixa de servidão não deve provocar efeitos
nocivos em seres humanos (416,67 μT).
Coordenação de isolamento
b) Para linhas de CA
Para as linhas de CA foram adotadas as mesmas premissas para a li-
nha CC acima.
As distâncias para a configuração condutor-estrutura deverá ser ob-
tida da referência [2].
b) Para linhas de CA
Para as linhas de UHV, foi adotada uma distância de escoamento de
14 mm/kV-fase-fase [4].
b) Para linhas de CA
Os riscos de falha (fase-terra e fase-fase) por circuito, em manobras
de energização e religamento, foram limitados aos valores constan-
tes da tabela 2.
Balanço da cadeia
Foram consideradas tanto para as linhas CC ou CA as mesmas condições.
a) Para tensão operativa
O ângulo de balanço do condutor será calculado conforme os parâ-
metros abaixo:
• Altitude média da linha: 300 a 1.000 m.
• Temperatura coincidente com vento máximo: 15 °C.
• Período de retorno do vento: 50 anos.
• Categoria de terreno: B.
CAPÍTULO 2 43
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Estudos mecânicos
Foram estabelecidos as premissas e critérios para definição e cálculo das
estruturas dimensionadas pelos estudos elétricos.
Isoladores e ferragens
Estruturas
Fundações
CAPÍTULO 2 45
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Para as linhas CC, foi utilizada para o bipolo convencional (dois polos)
a estrutura do tipo estaidada monomastro convencional.
CAPÍTULO 2 47
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Considera-se também que este tipo de vento possui uma frente muito
reduzida, no máximo 100 m. Foi considerada para o condutor uma pressão
de vento igual a 100/500 da pressão total atuando uniformemente ao longo
do vão, resultando em 38,6 kgf/m².
Onde:
q0 = 71,21 kgf/m².
GT = Fator de rajada, figura 5 [6] em função da altura em relação ao solo
do centro de gravidade do painel.
ST1 = Área líquida da face 1 do painel em consideração, em m².
ST2 = Área líquida da face 2 do painel em consideração, em m².
CXT1 = Coeficiente de arrasto da face 1 do painel em consideração, figura 7 [6].
q0 = 193 kgf/m²
CAPÍTULO 2 49
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
5,35m 5,35m
2,5m
5,2m
1,2m
49
º ,5º
15,3 3,0m
5,0 457
m
36,2m
CAPÍTULO 2 51
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
V: a tensão em kV.
N: número de condutores por polo.
S: secção de um condutor em MCM.
Silhuetas sugeridas
15m 15m
m m
8,5 8,5
m
m
15
15
estai
estai
8,5m
cordoalha
8,5m
2,0m
36
º
15m
m
15
m
8,5
m
15
8,5m
15m
estai
estai
8,5m
8,5m
8,5m
8,5m
15m
8,5
m
m
15
m
15
8,5m
estai
15m
estai
Viga ou Cordoalha
8,5m
2,0m
36 15m
º
m
8,5
15m
estai
estais
CAPÍTULO 2 53
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
m
8,5
8,5m
Figura 10: Torre tipo delta Figura 11: Torre autoportante tipo raquete
8,5m
8,5m
8,5m
15
8,5m
m
8,5m
15m
Figura 12: Torre tipo arco modificada Figura 13: Torre estaida convencional
8,5m
m
15
8,5
m
15m
8,5m
15m
estai
Figura 14: Torre Chainette modificada Figura 15: Torre tipo arco
CAPÍTULO 2 55
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Considerações finais
Das considerações efetuadas sobre as alternativas pode-se concluir que:
15m
8,5m
8,5
m 2,0m
36
º
15m
m
15
estai
estai
Figura 17: Torre tipo Chainette Figura 18: Torre tipo Cross-rope
configuração em estrela
CAPÍTULO 2 57
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
4,0m
θto
0,9 m
θsm 2,5 m
3,3 m 4,5 m
0,65m
estai
33,5m
5,2
m
5,7 m
9,
1
m
variável
estai
H
CAPÍTULO 2 59
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
9,3
m
7,7m
15
,3
m
variável
estai
H
Resultados obtidos
Os cálculos dos pesos das torres foram efetuados para as seguintes condições:
• Torres de 550 kV do tipo Cross-rope e torres de 800 kV e 1.100 kV
torres tipo Chainette.
• Torres para vão de 500 m.
CAPÍTULO 2 61
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Constata-se que os pesos das alternativas são iguais. Este resultado foi
obtido em virtude de a grande maioria das barras terem sido dimensionadas
pelo vento de alta intensidade.
Os resultados para as torres de 1.100 kV encontram-se apresentados
na tabela 12.
CAPÍTULO 2 63
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 14: Pesos obtidos para diferentes configurações de estruturas do tipo Cross-rope
Peso (kg)
800 kV 800 kV 800 kV 800 kV 1.100 kV 1.100 kV 1.100 kV 1.100 kV
Configurações 4x 4x 6x 6x 8x 8x 10x 10x
Bluejay Thrasher Rail Bittern Rail Lapwing Rail Bluejay
Peso Total 12.888 12.971 12.971 12.971 21.136 21.136 21.281 21.281
Resultados obtidos
CAPÍTULO 2 65
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] EPRI. Transmission Line Reference Book HVDC to 600 kV, EPRI
Report, 1977.
[2] EPRI. Transmission Line Reference Book 345 kV and Above, second
edition, 1982.
[3] Standard Handbook for Electrical Engineers, 1999.
[4] IEC 60071-2. Insulation co-ordination part 2 Application Guide,
third edition, 1996-12.
[5] ANSI C2. National Electrical Safety Code, 1981.
[6] IEC-60826 Design criteria of overhead transmission lines, third edi-
tion, 2003-10.
[7] NBR 5422. Projeto de Linhas aéreas de Transmissão de Energia Elé-
trica, ABNT, fev/1985.
[8] ASCE 10-97. Design of Latticed Steel Transmission Structures,
American Society of Civil Engineers 01/Jan/2000.
[9] CIGRÉ. Brochure 388 Impacts of HVDC lines on the economics of
HVDC projects, WG B2/B4/C1.17, Aug/2009.
CAPÍTULO 3
Aspectos Econômicos
Mario Masuda
Milana L. dos Santos
Thales Sousa
José A. Jardini
67
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Este capítulo tem por objetivo apresentar os aspectos econômicos do
custeamento das alternativas de transmissão para transporte de grandes blo-
cos de energia em longa distância, de forma que as comparações entre alter-
nativas, ainda que tenham caráter apenas orientativo, sejam feitas em bases
de custo razoáveis.
Assim, encontram-se apresentados os critérios e as premissas utilizados
para o custeamento das alternativas em CA e CC, os custos de linhas e tam-
bém custos os equipamentos utilizados nas alternativas propostas.
Os dados de custo aqui apresentados podem sofrer variações devido a cir-
cunstâncias tecnológicas, de mercado, cambiais, entre outras, e podem não ser
adequadas para realizar orçamentos específicos de alternativas de transmissão.
68 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 3 69
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Custo de linha
CLT = a + b ∗ V + S (c ∗ N + d) (1)
70 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Custo de perdas
Perdas Joule
As perdas Joule (JL) são calculadas por:
• Para linha CC
2
1 ⎛ P⎞
JLCC =2*r * I = *r ⎜ ⎟
2
MW / km (2)
2 ⎝ Vpt ⎠
Onde:
P: potência nominal em MW.
Vpt: Tensão polo-terra em kV.
r: resistência do feixe por polo em Ω/km.
r = r0/S.
r0: resistividade do condutor = 58 Ω MCM/km.
S: seção do condutor em MCM.
• Para linha CA
2
⎛P ⎞
JLCA = 3* r * I = r ⎜ ⎟
2
MW / km (3)
⎝ V ff ⎠
CAPÍTULO 3 71
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
Cp: custo da demanda.
Ce: custo da energia.
lf: fator de perdas.
Perdas corona
• Para o sistema CC
Para a transmissão em CC bipolar, serão adotadas as expressões empí-
ricas abaixo conforme recomendado em [4], para as perdas em tempo bom
(Pfair) e em tempo ruim (Pfoul).
⎛ g⎞ ⎛ d⎞ ⎛ n⎞ ⎛ HS ⎞
Pfair = P0 + 50*log⎜ ⎟ + 30*log⎜ ⎟ + 20*log⎜ ⎟ −10*log⎜ (5)
⎝ g0 ⎠ ⎝ d0 ⎠ ⎝ n0 ⎠ ⎝ H 0 S0 ⎟⎠
⎛ g⎞ ⎛ d⎞ ⎛ n⎞ ⎛ HS ⎞
Pfoul = P0 + 40*log⎜ ⎟ + 20*log⎜ ⎟ +15*log⎜ ⎟ −10*log⎜ (6)
⎝ g0 ⎠ ⎝ d0 ⎠ ⎝ n0 ⎠ ⎝ H 0 S0 ⎟⎠
Onde:
P: perda corona em dB acima de 1W/m.
d: diâmetro do condutor em cm.
g: gradiente de superfície do condutor em kV/cm.
n: número de condutor no feixe.
H: altura do condutor em m.
S: espaçamento entre polos em m.
72 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
P (W / m) = 10 P(dB)/10
perda em W/m (7)
• Para o sistema CA
Para a transmissão CA, será adotada a expressão apresentada em [11],
para as perdas corona em dB, por fase, em tempo chuvoso:
⎛ E ⎞ ⎛ 2⋅r ⎞ ⎛ N⎞ A
P ( dB ) = 14,2 + 65 * log ⎜ + 40 * log ⎜ + K1 * log ⎜ ⎟ + K 2 +
⎝ 18,8 ⎟⎠ ⎝ 3,51 ⎟⎠
(8)
⎝ 4⎠ 300
Onde:
E = gradiente médio superficial, em kVrms/cm;
r = raio do subcondutor, em cm;
N = número de subcondutores do feixe;
K1 = 13, para N ≤ 4.
19, para N > 4.
⎛ I ⎞
K2 = 10 * log ⎜
⎝ 1,676 ⎟⎠
, para I = intensidade de chuva< = 3,6 mm/h
⎛ I ⎞
3, 3 + 3,5 * log ⎜
⎝ 3,6 ⎟⎠
, para I > 3,6 mm/h
A= altitude.
CAPÍTULO 3 73
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
S: seção de alumínio por feixe por polo.
k: fator de recuperação de capital.
Considerando que o custo das perdas CPERDAS = C/S é o custo anual das
perdas Joule e esquecendo por enquanto as perdas corona, então o custo
anual total é:
74 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CTOTanualmim = A + 2 B*C
C LT min = A + B *C
CAPÍTULO 3 75
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
V: a tensão em kV.
N: número de condutores por polo.
S: secção de um condutor em MCM.
76 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Com base nos pesos da equação (11) e nos custos unitários dos compo-
nentes da tabela 1, foram definidos os custos totais para as diferentes confi-
gurações propostas. Os custos obtidos estão apresentados na tabela 2.
Com base nos pesos de torres calculados e curva de ajuste similar àque-
la para linhas CC e nos custos unitários dos componentes da tabela 1, foram
calculados os custos totais para as diferentes configurações propostas. Os
custos obtidos são apresentados na tabela 3.
CAPÍTULO 3 77
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Com base nos pesos obtidos e nos custos unitários dos componentes da
tabela 1, foram calculados os custos totais para as diferentes configurações
propostas conforme apresentados na tabela 4.
78 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 3 79
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Custos de equipamentos CA
Os custos de equipamentos CA foram obtidos das bases de dados Ane-
el [12] e Eletrobras [13], e, em caso de algum equipamento não incluído nas
referidas bases, foram feitas consultas a fabricantes tradicionais.
Os equipamentos considerados nos estudos foram:
• Capacitores série.
• Reatores paralelo (também denominados shunt).
• Transformadores.
• Autotransformadores.
• Compensadores estáticos.
80 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
incluídos IPI, ICMS, transporte e seguro, porém não são informadas as porcen-
tagens utilizadas. As referências de custos são de junho de 2004, revisados em
dezembro do mesmo ano. A taxa de conversão utilizada foi de R$ 3,14/US$.
Como base para as estimativas, foram considerados os valores existentes
para as tensões nominais de 345 kV, 500 kV e 750 kV. Para custos de trans-
formadores e autotransformadores, também foram considerados alguns com
230 kV de tensão nominal no secundário.
Capacitores série
CAPÍTULO 3 81
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 8: Custos para capacitor série trifásico, calculados com base nos valores
de R$/kvar considerados nos estudos de Belo Monte
82 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 3 83
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Transformador
84 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Autotransformador
CAPÍTULO 3 85
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
86 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Autotransformadores especiais
Conforme será observado no capítulo 4, o sistema de transmissão CA meia-
-onda necessita de um transformador com faixa de taps maior que a usual, para
que as perdas Joule na linha sejam minimizadas. Além disso, se os sistemas gera-
dor e receptor da linha de meia-onda estiverem no sistema interligado, será pre-
ciso utilizar transformadores defasadores para compensar a defasagem natural
da linha, de modo que o fluxo de potência de linhas paralelas não seja afetado.
Por se tratarem de equipamentos especiais, os seus custos foram estima-
dos após consulta a fabricante. Os valores considerados estão na tabela a seguir.
CAPÍTULO 3 87
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Compensador estático
Custos de conversoras
Os custos das conversoras são baseados em [8] e incluem tiristores,
transformadores, pátios (CA e CC), filtros (CA e CC), sistema de controle,
proteção e comunicação, obras civis e eletromecânicas, serviço auxiliar, en-
genharia e administração.
Na referência citada, os custos das conversoras nos dois terminais da li-
nha, em 106·US$, são dados pelas expressões:
88 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Conexão de transformador
Conexão de linha
CAPÍTULO 3 89
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Interligação de barras
Conexão de compensador
Os custos Aneel são calculados por uma planilha anexa a [14]. Na pla-
nilha, os dados de entrada são:
• unidade da federação e região (urbana ou rural) na qual a subesta-
ção será localizada.
• quantidade de conexões de equipamentos a serem implementadas
(entrada de linha, conexão de transformador, interligação de barra)
em cada nível de tensão e arranjo.
90 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
500 kV 500 kV
345 kV 345 kV
CAPÍTULO 3 91
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] EPRI EL 3892. HVDC Converter Stations for voltages above 600 kV.
1985, proj. 2115-4.
[2] PEIXOTO, C. A. O.; FRONTIN, S, O.; JARDINI, J. A. Engineering
Studies for Itaipu Convertor Station Design. IEE Proceedings, v.
130, Pt C, nº 1, Jan/1983.
[3] JARDINI, J. A.; REIS, L. B.; BARROS J. G. C.; FRONTIN, S. O.
HVDC Transmission for Voltages above 600 kV: Evaluation of DC
System and Converter Station Requirements and Overall System
Economics: Part I Characteristics of the Converter Station Major
Equipments, International conference on DC power transmission.
IEEE, Montreal CA, 1984.
[4] MARUVADA, P. S.; DALLAIRE, R. D.; HÉROUX, P.; RIVEST,
N.; PEDNAULT, R. Bipolar HVDC Transmission System Study Be-
tween ±600 kV and ±1200 kV: Corona Studies, Phase II. Published
by Electric Power Research Institute, Palo Alto, California, EPRI
EL – 2794, Dec/1982.
[5] CIGRÉ. Brochure 198. Economic Assessment of HVDC Links. WG
14.20, Jun/2001.
[6] CLUTS et al. Parametric Studies of Overhead Transmissions Costs.
WG 09, SC 22, Electra nº 136, Jun/1991.
[7] ILICETO, F.; CINIERI, E. Analysis of Half-Wave Length Transmis-
sion Lines with Simulation of Corona Losses. IEEE Transactions on
Power Delivery, v. 3, nº 4, Oct/1988.
[8] CIGRÉ. Brochure 388. Impacts of HVDC lines on the economics of
HVDC projects. WG B2/B4/C1.17, Aug/2009.
92 Aspectos Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
[9] NIGOL, O.; CASSAN, J. G., Corona Loss Research at Ontario Hydro
Cdldwater Project. AIEE Transactions, pt. I11 (Power Apparatus
and Systems), v. 80, Aug/1961, pp. 304-313.
[10] TRINN, N. G.; MARUVADA, P. S. A Method of Predicting the Co-
rona Performance of Conductor Bundles Based on Cage Test Results.
IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, v. PAS-96, nº
1, Jan/Feb/1977, pp. 312-325.
[11] MARUVADA, P. S. Corona Loss and Ozone. In: Corona Perfor-
mance of High-Voltage Transmission Lines. Hertfordshire: SRP
Ltd., 2000. Chapter 4, pp. 91-110.
[12] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Despacho
nº 1.531, de 1º de junho de 2010. Disponível em <http://www.aneel.
gov.br/cedoc/dsp20101531.pdf>. Acesso em 14 de janeiro de 2011.
[13] ELETROBRAS. Ref Custos jun.2004 rev-DEZEMBRO.xls. Refe-
rências de Custos LTs e SEs de AT e EAT.
[14] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Despacho
nº 1.531, de 1º de junho de 2010. Disponível em <http://www.aneel.
gov.br/cedoc/dsp20101531.pdf>. Acesso em 14 de janeiro de 2011.
[15] BANCO CENTRAL DO BRASIL. Taxas de câmbio. Disponí-
vel em <http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/port/PtaxRPesq.
asp?idpai=TXCOTACAO> Acesso em 07 de fevereiro de 2011.
[16] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Aneel. Do
serviço público de transmissão de energia elétrica, que celebram
a União e a Estação Transmissora de Energia S.A. Contrato de
concessão nº 012/2009-Aneel. Disponível em <http://www.aneel.
gov.br/aplicacoes/siget/arq.cfm?arquivo=629>. Acesso em 25 de
janeiro de 2012.
[17] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Aneel. Do
serviço público de transmissão de energia elétrica, que celebram
a União e a Interligação Elétrica do Madeira S.A. Contrato de con-
cessão nº 015/2009- Aneel. Disponível em <http://www.aneel.gov.
br/aplicacoes/siget/arq.cfm?arquivo=632>. Acesso em 25 de janei-
ro de 2012.
CAPÍTULO 3 93
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 4
Milana Santos
Thales Sousa
José A. Jardini
Ronaldo P. Casolari
Sergio O. Frontin
95
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Os objetivos deste capítulo são:
• verificar, através de simulações, alguns aspectos do funcionamento
de linhas de meia-onda.
• detalhar a definição de alternativas de transmissão CA meia-onda
e CC.
• apresentar e comparar estimativas de custo para as alternativas de
transmissão.
Linhas de meia-onda
Antes de apresentar a comparação técnica e econômica entre o sistema
de transmissão em meia-onda e o sistema de corrente contínua, é convenien-
te familiarizar o leitor com alguns aspectos do funcionamento de linhas de
meia-onda apresentados de forma sucinta no livro sobre estado da arte [1].
Aqui, serão definidos silhuetas e parâmetros, de forma a ser possível quan-
tificar os fenômenos observados.
CAPÍTULO 4 97
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 99
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Perdas Joule
Linhas de meia-onda apresentam maiores perdas percentuais quando
transmitem valores de potência inferiores à potência característica, devido
ao fato de a corrente no meio da linha não se reduzir proporcionalmente à
redução de potência transmitida.
Para minimizar as perdas Joule durante períodos de carga leve, é necessário
reduzir as tensões em ambos os terminais, de forma que a potência característica,
cuja expressão segue abaixo, seja igualada à potência entregue naquele instante.
2
V (1)
PC =
ZC
P (2)
V = Vnom *
Pc, nom
Tabela 2: Perdas Joule nas linhas para tensão de 1 pu em seus terminais, configuração 1
Potência transmitida (MW) Perdas (MW) Tensão (pu)
6.000 849 1,000
4.500 766 1,000
3.600 727 1,000
CAPÍTULO 4 101
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 6: Perdas Joule nas linhas para tensão de 1 pu em seus terminais, configuração 2
Potência transmitida (MW) Perdas (MW) Tensão (pu)
6.000 628 1,000
4.500 540 1,000
3.600 497 1,000
Tabela 7: Perdas Joule para tensão ajustada de acordo com a potência transmitida,
configuração 2
Potência transmitida (MW) Perdas (MW) Tensão (pu)
6.000 584 0,816
4.500 438 0,707
3.600 350 0,632
Curtos-circuitos
Foram simulados curtos-circuitos monofásicos ao longo de um circuito
e foram observados valores de tensão e corrente em alguns trechos da linha
em defeito e da linha sã em paralelo.
Isã
Icurto
Xgs
Xr
Ts1
Ts2
Tr
CAPÍTULO 4 103
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Corrente (pu)
4
3,5
2,5
A
1,5
1 B
0,75
0,5 C A
B
0
C
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
v
v
... v v
... v v
df
Tensão (pu)
2,5
2,23
2
A
1,5
B
1
0,73
C
0,5
A
B
0 C
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,22
3,5
3,0
2,5
A
2,0
1,5
B
1,0
0,83 C A
0,5 B
C
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
-2,5
-3,0
Figura 12: Tensões na linha sã, a 1.100 km do início, para curto-circuito monofásico
A-terra a 2.300 km do início da linha, configuração 2
CAPÍTULO 4 105
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
v
v
... v v
... v v
df
1,77
1,5
A
B
1
C
0,73
0,5
A
B
C
0
-0,5
-1
-1,5
-1,77
-2 tempo (s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
Figura 14: Tensões na linha sã, a 1.200 km do início, para curto-circuito monofásico
A-terra a 350 km do início da linha, configuração 1
2,5
2,46
A
1,5
B
1 C
0,83
0,5 A
B
C
0
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,46
-2,5 tempo (s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
Figura 15: Tensões na linha sã, a 1.200 km do início, para curto-circuito monofásico
A-terra a 250 km do início da linha, configuração 2
Isã
df
Icurto
CAPÍTULO 4 107
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
0,75
C
B
0,5
A
B
C
0
A
-0,5
-1 tempo (s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
Corrente (pu)
1,5 A
B
1 C
0,75
0,5
A
B
C
0
-0,5
-1
-1,5
-2 tempo (s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
d
v
t t
CAPÍTULO 4 109
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tensão (pu)
2
1,5
1,44
0,5
A
B
0 C
-0,5
-1
-1,46
-1,5
-2 tempo (s)
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Usando o mesmo circuito da figura 19, desta vez com a tensão nos ter-
minais ajustada para 0,707 pu, observa-se, na figura 21 que, após o transitó-
rio, a tensão no meio da linha tende ao valor de 1,4 pu, até que a tensão nos
terminais seja aumentada gradativamente com a comutação dos taps.
Tensão (pu)
2,5
1,5
1
0,73
0,5
A
B
0 C
-0,5
-1
-1,5
-2
t t+8 ms
Er
DJ1
300 Ω
Uma das linhas será energizada em vazio, enquanto a outra linha perma-
nece desenergizada. Será utilizado um resistor de pré-inserção de 300 ohms
em série com a linha, que será curto-circuitado (bypass) após 8 ms. O valor
da tensão na geração Er é de 1 pu.
Inicialmente, o disjuntor DJ1 é fechado em diversos instantes do ciclo,
para que seja verificado qual instante de fechamento tf leva aos maiores va-
lores de sobretensão. Foi obtido o valor de tf = 0,01551 s. Em seguida, foi
realizada uma série de 200 simulações nas quais o instante de fechamento
é aleatório, com uma distribuição uniforme onde a média é 0,01551 s e um
desvio padrão de 0,00125 s.
CAPÍTULO 4 111
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 23: Médias de tensões ao longo da linha para energização de linha de meia-onda
CAPÍTULO 4 113
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
• Impedância característica:
X1 0,2153
Zc = = = 167,92 Ω
Y1 7,6354 ∗10 −6
• Velocidade da onda:
1 1 m
v= = = 294.038
X1 ∗Y1 0,2153* 7,6354 *10 −6 μs
ω2 377 2
V 2 1.000 2
Pc = = = 5.955 MW
Z c 167,92
294.038 ∗ 8, 333
l = v ∗t = = 2.450 km
1.000
• Tensões no sistema:
▷ SE emissora 500 kV: 1,059 pu.
▷ SE receptora 500 kV: 1,057 pu.
▷ Sistema 1.000 kV: foi obtido o perfil com os valores extremos:
0,779 pu (SE emissora) e 0,710 pu (SE receptora).
Nas simulações dos três (3) defeitos, foi verificado o bom desempenho
do sistema, com um bom nível de amortecimento.
As figuras 24 a 33 apresentam os resultados obtidos na simulação do defeito 1.
CAPÍTULO 4 115
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 29: Tensões nas barras das SEs emissora e receptora 500 kV
CAPÍTULO 4 117
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Alternativas CA meia-onda
As alternativas CA meia-onda devem apresentar as seguintes características:
• transmissão de até 6.000 MW (valor na carga).
• dois circuitos meia-onda.
• distância de 2.500 km (pouco mais de meia-onda a 60 Hz).
• tensões nominais 765 kV e 1.000 kV.
• condutores CAA (alumínio com alma de aço) adequado.
• feixes de 4, 6, 8 e 10 condutores.
• potências características de 3.000, 4.500 e 6.000 MW para as linhas
de meia-onda.
CAPÍTULO 4 119
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
C B (3)
O custo anual por quilômetro das perdas corona não é função direta da
seção S1, pois depende do gradiente elétrico superficial. Além disso, os cus-
tos das perdas corona, conforme poderá ser verificado nos resultados, são
bem pequenos em relação aos custos da linha e das perdas Joule. Para evitar
cálculos iterativos que não trariam variações significativas no resultados, as
perdas corona não serão consideradas na definição do condutor econômico.
As expressões utilizadas para os custos das linhas (CL), bem como o fa-
tor de recuperação de capital (FRC) para converter os custos totais em cus-
tos anuais foram definidos no capítulo 3:
⎛ j ⎞ (4)
FRC = 1,1⎜ 0,02 + −n ⎟
⎝ 1− (1+ j) ⎠
Onde:
P = potência máxima transmitida.
V = tensão operativa durante período de potência máxima.
lf = fator de perdas.
ρ = resistividade do alumínio = 58 Ω/m, em MCM.
CAPÍTULO 4 121
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 123
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 125
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 127
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Por fim, na figura 41, verifica-se que não é possível atingir a potência
característica de 3.000 MW em 1.000 kV com nenhuma configuração, por
dificuldades mecânicas em implementar um feixe de diâmetro excessiva-
mente reduzido.
CAPÍTULO 4 129
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
⎛ 0, 301 ⎞
EC = 30 * m * δ ⎜ 1+ ⎟
(6)
⎝ δ ⋅r ⎠
Onde:
Ec = gradiente de início da corona (kV/cm).
r = raio do condutor (cm) .
m = fator de irregularidade da superfície do condutor.
δ = densidade relativa do ar.
⎛ 273 + t 0 ⎞ ⎛ p ⎞
δ =⎜ (7)
⎝ 273 + t ⎟⎠ ⎜⎝ p0 ⎟⎠
*
δ = 0,9695
CAPÍTULO 4 131
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Subestações e equipamentos
CAPÍTULO 4 133
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Subestação Subestação
transmissora receptora
500 / 765 ou 1.000 -40%
765 ou 1.000 kV -40% Linha meia-onda, /500 kV
500 kV 765 kV ou 2.500 km 765 kV ou
1.000 MVA 1.000 MVA
500 kV
1.000 kV 1.000 kV
• em ambos os terminais:
▷ 6 x 1.000 MVA de bancos de autotransformadores reguladores
500/765 kV ou 500/1.000 kV, com faixa de taps +5/-40%.
▷ seis conexões de transformadores em 765 ou 1.000 kV.
▷ duas entradas de linha em 765 ou 1.000 kV.
▷ quatro interligações de barra em 765 ou 1.000 kV.
▷ duas conexões adicionais de transformadores em 500 kV.
▷ uma interligação adicional de barra em 500 kV.
▷ módulos de infraestrutura geral e de manobra para as conexões
acima.
CAPÍTULO 4 135
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 137
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Alternativas CC
Considerando a alternativa de transmissão em CC, foram consideradas as
seguintes características de configuração para o cálculo econômico sugerido:
Onde:
V é a tensão em kV.
N é o número de condutores por polo.
S1 é a secção de um subcondutor em MCM.
CAPÍTULO 4 139
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
Pmax é a potência (capacidade) máxima (MW).
r é a resistividade do alumínio = 58 Ω/m ∗ MCM.
Onde:
Cp é o custo da demanda, em R$/km.
Ce é o custo da energia, em R$/km.
lf é o fator de cargas. E,
2
⎛ MWi ⎞
3
lf = ∑ ⎜ (11)
⎝ MW max ⎟⎠
di
1
C1 C1 C (12)
CJ = = =
S N * S1 S1
Manutenção
CanualL = 1,1 ∗ (0,02 + k) ∗ [150.266 + 226,68V + N ∗ S1 (2,7602 ∗ N + 45,1)] (R$ ∗ ano/km) (13)
Onde:
1,1 é o juros durante a construção.
0,02 é o custo anual de 2% de manutenção e operação, conforme definido.
k é o fator de amortização da linha.
Considerando a vida útil (n) da linha igual a 30 anos e uma taxa de ju-
ros (j) igual a 10% a.a., o valor de k é igual a 0,106.
O custo anual da linha (CanualL) pode ser representado por CanualL =
A + B ∗ S1 e considerando que o custo das perdas Joule (CJ) é dado pela re-
lação C/S1, a secção econômica pode ser definida por:
C
S1 = (15)
B
CAPÍTULO 4 141
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Perdas corona
Onde:
V é a tensão em kV.
P é a potência em MW.
Canual_conv = (0,02 + k) ∗ [1,74 ∗ 1,5 ∗ 0,698 ∗ V0,317 ∗ P0,557 ∗ 106] (R$/ano) (17)
Canual_conv = 1,1 ∗ (0,02 + k) ∗ [1,74 ∗ 1,5 ∗ 0,698 ∗ V0,317 ∗ P0,557 ∗ 106] (R$/ano) (18)
O valor das perdas máximas nas conversoras (dois terminais) será con-
siderado igual a 1,5% da potência total máxima. Assim:
1,5
CPconv = * P max*10 3 *(Cp + Ce * 8760 * If ) (22)
100
O custo total das alternativas é função que relaciona a soma das parce-
las: ativos + perdas. A tabela 23 apresenta as soluções obtidas para todas as
alternativas propostas.
CAPÍTULO 4 143
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 4 145
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] PROJETO TRANSMITIR. Alternativas não convencionais para
transmissão de energia elétrica: estado da arte. Brasília: Teixeira, 2011.
[2] CIGRÉ. Brochura 388. Impacts of HVDC Lines on the Economics
of HVDC Projects. Joint Working Group B2/B4/C1.17, ago/2009.
[3] SANTOS, M. L. Avaliação do desempenho de linhas de transmissão
de energia elétrica de meia onda. 2010. 77p. Dissertação (Mestrado)
– Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
[4] MARUVADA, P. S. Corona Performance of high-voltage transmis-
sion lines. SRP, Hertfordshire, 2000.
[5] EPRI. Transmission Line Reference Book, 345 and Above. Segunda
edição, 1982.
[6] FDTE. Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica em Longas Distâncias. NT-017-R1-11 - Definição
da Função de Custo para Linha CC e CA, 2011.
[7] SANTOS, M. L.; JARDINI, J. A.; MASUDA, M.; NICOLA, G. L.
C. A Study and Design of Half-Wavelength Lines. In.: IEEE PES
Trondheim PowerTech, 2011, Trondheim.
[8] SANTOS, M. L.; JARDINI, J. A.; MASUDA, M.; SOUSA, T.;
FRONTIN, S. O.; NICOLA, G. L. C. Transmissão de energia por
longas distâncias utilizando alternativas não-convencionais. In.:
XXI SNPTEE Seminário Nacional de Produção e Transmissão de
Energia Elétrica. Florianópolis, 2011 (Artigo completo submetido).
[9] SANTOS, M. L.; JARDINI, J. A.; MASUDA, M.; NICOLA, G. L.
C. Requisitos elétricos para projeto de uma linha de transmissão
de energia elétrica em meia onda. In.: 2010 IEEE / PES Transmis-
sion and Distribution Latin America. São Paulo, 2010.
[10] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Despacho nº
1.531, de 1º de junho de 2010. Disponível em <http://www.aneel.
gov.br/cedoc/dsp20101531.pdf>. Acesso em 14 de janeiro de 2011.
[11] FDTE. Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica em Longas Distâncias. NT-024-R0-11 – Definição
de equipamentos e base técnica para custeamento de sistemas de
transmissão em meia onda, 2011.
CAPÍTULO 4 147
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 5
Thales Sousa
Milana L. Santos
José A. Jardini
José G. Tannuri
149
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
O presente capítulo propõe a análise de sensibilidade em relação ao caso
de referência apresentado no capítulo 4.
As etapas para as estimativas de custo são semelhantes às apresentadas
no referido capítulo 4.
Casos analisados
A seguir são apresentados os casos de sensibilidade analisados.
Desse modo, pode-se dizer que, para que haja um impacto nos custos
resultante da conversora, esta deveria ter um custo 201% maior.
Notas:
a. a título de simplificação, para o sistema CA meia-onda, os valores de diâmetro do feixe e de perdas
corona foram considerados praticamente inalterados com a mudança da seção transversal do
condutor utilizado.
b. na tabela acima, não foram considerados os custos do defasador para o sistema CA meia-onda.
c. o condutor do sistema CC para 800 kV ficou inalterado por ser o mínimo para atender ao critério de
corona.
CAPÍTULO 5 151
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Notas:
a. a título de simplificação, para o sistema CA meia-onda, os valores de diâmetro do feixe e de perdas
corona foram considerados praticamente inalterados com a mudança da seção transversal do
condutor utilizado.
b. na tabela acima, não foram considerados os custos do defasador para o sistema CA meia-onda.
CAPÍTULO 5 153
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Notas:
a. a título de simplificação, para o sistema CA meia-onda, os valores de diâmetro do feixe e de perdas
corona foram considerados praticamente inalterados com a mudança da seção transversal do
condutor utilizado.
b. na tabela acima, não foram considerados os custos do defasador para o sistema CA meia-onda.
CAPÍTULO 5 155
156
Item 7B 8B 17A 17B 18A 18B 19A 19B 11B 12B 16B
1a Tensão nominal (kV) 765 765 765 765 765 765 765 765 1.000 1.000 1.000
1b Tensão máxima (kV) 800 800 800 800 800 800 800 800 1.100 1.100 1.100
2 N (subcondutores) 4 6 4 4 6 6 8 8 10 8 8
3 Potência característica (MW) 3.000 3.000 3.626 3.396 4.054 3.773 4.301 3.989 6.000 4.500 4.182
Torre (C = Chainette, NC = Cross-rope) NC NC C NC C NC C NC NC NC NC
4
Diâmetro do feixe (m) 1,82 1,30 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,46 1,18 1,00
5 Condutor (MCM) 2.156 1.431 2.515 2.515 1.590 1.590 1.192,5 1.192,5 874,5 954 795
6 Custo das linhas 752,3 779,3 948,9 821,4 950,9 828,4 979,1 860,4 937,2 846,9 777,1
7 Custo perdas Joule 437,6 439,5 453,4 424,7 534,6 497,5 567,2 526,0 501,0 430,4 480,6
8 Custo perdas corona 35,7 9,2 47,9 48,5 15,1 15,9 8,3 8,8 3,3 2,6 3,9
9 Subtotal: linhas + Joule + corona 1.225,6 1.228,0 1.450,2 1.294,5 1.500,5 1.341,8 1.554,6 1.395,2 1.441,5 1.279,8 1.261,7
10 Transformadores 80,7 80,7 80,7 80,7 80,7 80,7 80,7 80,7 88,9 88,9 88,9
11 Perdas Joule nos transformadores 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
Subestações: conexões e
12 40,5 40,5 40,5 40,5 40,5 40,5 40,5 40,5 53,2 53,2 53,2
módulos de infraestrutura
13 Subtotal: subestações e equipamentos 151,7 151,7 151,7 151,7 151,7 151,7 151,7 151,7 172,5 172,5 172,5
14 Conversoras – – – – – – – – – – –
15 Perdas Joule nas conversoras – – – – – – – – – – –
16 Subtotal: conversoras – – – – – – – – – – –
(valores em milhões de R$/ano)
17 Subtotal 1.377,3 1.379,7 1.601,9 1.446,2 1.652,2 1.493,5 1.706,3 1.546,9 1.614,0 1.452,4 1.434,2
Adicional defasador 41,5 41,5 41,5 41,5 41,5 41,5 41,5 41,5 41,3 41,3 41,3
Adicional perdas Joule
30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5
no defasador
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Total (com custos adicionais) 1.646,7 1.649,2 1.836,8 1.672,5 1.846,8 1.687,0 1.881,3 1.724,5 1.697,9 1.621,2 1.628,9
Item 7B 8B 19A 19B 11B 12B 16B Caso 2 CC Caso 3 CC Caso 4 CC Caso 5 CC Caso 6 CC
1a Tensão nominal (kV) 765 765 765 765 1.000 1.000 1.000 600 700 800 800 800
1b Tensão máxima (kV) 800 800 800 800 1.100 1.100 1.100 600 700 800 800 800
2 N (subcondutores) 4 6 8 8 10 8 8 4 4 4 4 6
3 Potência característica (MW) 3.000 3.000 4.301 3.989 6.000 4.500 4.182 – – – – –
Torre (C = Chainette, NC = Cross-rope) NC NC C NC NC NC NC
4 – – – – –
Diâmetro do feixe (m) 1,82 1,30 3,50 3,50 3,46 1,18 1,00
5 Condutor (MCM) 2.156 1.431 1.192,5 1.192,5 874,5 954 795 2.220 1.903 1.780 2.156 1.780
6 Custo das linhas 752,3 779,3 979,1 860,4 937,2 846,9 777,1 543,85 510,21 506,81 565,33 686,18
7 Custo perdas Joule 437,6 439,5 567,2 526,0 501,0 430,4 480,6 345,46 296,11 242,34 200,08 161,56
8 Custo perdas corona 35,7 9,2 8,3 8,8 3,3 2,6 3,9 36,54 53,53 60,89 55,36 37,62
9 Subtotal: linhas + Joule + corona 1.225,6 1.228,0 1.554,6 1.395,2 1.441,5 1.279,8 1.261,7 925,85 859,85 810,04 820,77 885,36
10 Transformadores 80,7 80,7 80,7 80,7 88,9 88,9 88,9 – – – – –
11 Perdas Joule nos transformadores 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 – – – – –
Subestações: conexões e módulos de
12 40,5 40,5 40,5 40,5 53,2 53,2 53,2 – – – – –
infraestrutura e manobra
13 Subtotal: subestações e equipamentos 151,7 151,7 151,7 151,7 172,5 172,5 172,5 – – – – –
14 Conversoras – – – – – – – 301,53 316,63 330,32 330,32 330,32
15 Perdas Joule nas conversoras – – – – – – – 76,16 76,16 76,16 76,16 76,16
16 Subtotal: conversoras – – – – – – – 377,69 392,79 406,48 406,48 406,48
17 Subtotal 1.377,3 1.379,7 1.706,3 1.546,9 1.614,0 1.452,4 1.434,2 1.303,54 1.252,64 1.216,52 1.227,25 1.291,84
(valores em milhões de R$/ano)
Relação 113% 113% 140% 127% 133% 119% 118% 107% 103% 100% 101% 106%
18 Adicional correção do fator de potência 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 – – – – –
19 Adicional sobretensão 6.000/Pc 185,4 185,4 91,0 93,4 0,0 85,0 110,8 – – – – –
20 Subtotal 1.574,8 1.577,2 1.809,4 1.652,5 1.626,1 1.549,4 1.557,1 1.303,54 1.252,64 1.216,52 1.227,25 1.291,84
Relação 129% 130% 149% 136% 134% 127% 128% 107% 103% 100% 101% 106%
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Adicional perdas Joule no defasador 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 30,5 – – – – –
Total (com custos adicionais) 1.646,7 1.649,2 1.881,3 1.724,5 1.697,9 1.621,2 1.628,9 1.303,54 1.252,64 1.216,52 1.227,25 1.291,84
Relação 135% 136% 155% 142% 140% 133% 134% 107% 103% 100% 101% 106%
CAPÍTULO 5
157
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 10: Resumo dos custos anuais das soluções de transmissão em longa distância
(valores em milhões de R$/ano)
Encurtamento
Alongamento CC
Item (CA conv. 2.000
(2.000 km + PI) (2.000 km)
km)
1 Tensão nominal (kV) 1.000 1.000 800
2 N (subcondutores) 8 8 4
3 Potência característica (MW) 4.500 4.500 –
Torre (C = Chainette, NC = Cross-rope) NC NC
4 –
Diâmetro do feixe (m)
5 Condutor (MCM) 954 795 1.780
6 Custo das linhas 677,5 621,8 405,4
7 Custo perdas Joule 344,3 364,2 193,9
8 Custo perdas corona 2,1 29,0 48,7
9 Transformadores 88,9 73,2 –
10 Perdas Joule nos transformadores 30,5 30,5 –
Subestações terminais e seccionadoras,
11 53,2 93,0 –
conexões e mód. de infraestrutura
12 Adicional sobretensão 6.000/Pc 68,0 – –
13 Capacitor série – 104,2 –
14 Reator paralelo – 99,3 –
15 Perdas reator – – –
16 Reator série 48,1 – –
17 Capacitor paralelo 37,8 – –
18 Perdas reator série (0,3%) 0,0 – –
19 Adicional correção do fator de potência 12,1 5,9 –
20 Conversoras – – 330,3
21 Perdas Joule nas conversoras – – 76,2
22 Subtotal 1.362,5 1.421,1 1.054,5
23 Adicional defasador 41,3 – –
24 Adicional perdas Joule no defasador 30,5 – –
25 Total (com custos adicionais) 1.434,3 1.421,1 1.054,5
26 Relação 135% 135% 100%
CAPÍTULO 5 159
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
No caso de 800 kV, 6.000 MW, deverão ser usados dois conversores por
polo (paralelo ou série) para viabilizar o transporte dos transformadores,
com 33% de sobrecarga por 30 minutos. Assim, na saída de um conversor, o
corte de transmissão será menor.
O despacho do sistema e o corte de carga em cada alternativa estão in-
dicados na tabela 11 a seguir.
Tabela 11: Cortes de transmissão para perda de linha ou polo, para diferentes valores
de potência transmitida antes do defeito
Potência Corte de transmissão Corte de transmissão
transmitida % tempo por saída de polo CC por saída de linha CA
(MW) (MW) (MW)
6.000 8,33 2.000 6.000
4.500 41,67 500 4.500
3.600 50 0 3.600
Média ponderada 375 4.175
Tabela 12: Comparação dos custos totais anuais das alternativas CA e CC, um circuito
(valores em milhões de R$/ano)
Item CA meia-onda CC
1 Tensão nominal (kV) 1.000 800
2 N (subcondutores) 8 6
3 Potência característica (MW) 6.000 –
Torre (C = Chainette, NC = Cross-rope) NC
4 –
Diâmetro do feixe (m) 3,76
5 Condutor (MCM) 1.590 2.118
6 Custo das linhas 562,9 386,44
7 Custo perdas Joule 347,3 271,54
8 Custo perdas corona 18,0 17,31
9 Subtotal: linhas+Joule+corona 928,1 675,29
10 Transformadores 88,9 –
11 Perdas Joule nos transformadores 30,5 –
12 Subestações: conexões e módulos de infraestrutura 49,4 –
13 Subtotal: subestações e equipamentos 168,7 –
14 Conversoras – 307,82
15 Perdas Joule nas conversoras – 76,16
16 Subtotal: conversoras – 383,98
17 Subtotal 1.096,9 1.059,27
Relação 104% 100%
Penalização por indisponibilidade 122,4 –
18 Adicional correção do fator de potência 12,1 –
19 Adicional sobretensão 6.000/Pc 0,0 –
20 Subtotal 1.231,4 –
Relação 116% –
Adicional defasador 41,3 –
Adicional perdas Joule no defasador 30,5 –
Total (com custos adicionais) 1.303,2 –
Relação 123% –
CAPÍTULO 5 161
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 13: Custo total anual das alternativas CA meia-onda (valores em milhões de R$/ano)
Item 1A 2B 3A 3B 5A 6B 7A 7B
1a Tensão nominal (kV) 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
1b Tensão máxima (kV) 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100
2 N (subcondutores) 8 10 8 8 8 10 8 8
3 Potência característica (MW) 6.000 6.000 4.500 4.500 6.000 6.000 4.500 4.500
Torre (C = Chainette, C NC C NC C NC C NC
4 NC = Cross-rope)
Diâmetro de feixe (m) 2,95 3,38 0,89 1,11 3,06 3,44 0,92 1,14
5 Condutor (MCM) 1.351,5 1.033,5 1.192,5 1.192,5 1.113 874,5 954 954
6 Custo das linhas 1.273,4 1.029,7 1.201,4 951,5 1.748,1 1.405,8 1.640,1 1.270,3
7 Custo perdas Joule 612,9 641,1 520,9 520,9 744,4 757,9 651,9 651,9
8 Custo perdas corona 14,1 8,8 6,2 7,3 68,5 5,0 3,4 3,9
Subtotal:
9 1.900,3 1.679,7 1.728,5 1.479,6 2.560,9 2.168,7 2.295,4 1.926,1
linhas + Joule + corona
10 Transformadores 133,3 133,3 133,3 133,3 133,3 133,3 133,3 133,3
Perdas Joule nos
11 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7
transformadores
Subestações: conexões e
12 75,9 75,9 75,9 75,9 79,7 79,7 79,7 79,7
módulos de infraestrutura
Subtotal: subestações e
13 254,9 254,9 254,9 254,9 258,7 258,7 258,7 258,7
equipamentos
14 Conversoras – – – – – – – –
15 Perdas Joule nas conversoras – – – – – – – –
16 Subtotal: conversoras – – – – – –
17 Subtotal 2.155,2 1.934,6 1.983,4 1.734,5 2.819,6 2.427,4 2.554,1 2.184,8
Adicional correção do fator de
18 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2
potência
19 Adicional sobretensão 9.000/Pc 158,3 127,4 316,6 254,9 237,5 191,1 475,0 382,3
20 Subtotal 2.326,7 2.075,2 2.313,2 2.002,6 3.070,3 2.631,7 3.042,2 2.580,3
Adicional defasador 61,9 61,9 61,9 61,9 61,9 61,9 61,9 61,9
Adicional perdas Joule no
45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7 45,7
defasador
Total (com custos adicionais) 2.434,3 2.182,9 2.420,9 2.110,2 3.177,9 2.739,4 3.149,9 2.687,9
Tabela 14: Custo total anual das alternativas CC (valores em milhões de R$/ano)
Caso 1 Caso 2 Caso 3
Item
CC CC CC
1 Tensão nominal (kV) 700 800 800
2 N (subcondutores) 4 4 6
3 Condutor (MCM) 2.515 2.497 1.780
4 Potência característica (MW) – – –
5 Compacta (C)/Não compacta (NC) – – –
6 Custo das linhas 605,49 618,45 686,18
Custo adicional das linhas para suportar
7 – – –
sobretensão 6.000/PC
8 Custo perdas Joule 504,06 388,64 363,52
Custo perdas corona 46,87 51,67 37,62
10 Subtotal: linhas + Joule + corona 1.155,99 1.058,76 1.087,32
11 Transformadores – – –
12 Perdas nos transformadores – – –
Subestações: módulos de infraestrutura
13 – – –
e manobra
Custo adicional dos transformadores
14 – – –
com tap +5/-30%
15 Custo adicional do defasador – – –
16 Correção fp receptor - – –
17 Subtotal: subestações e equipamentos – – –
18 Conversoras 396,86 414,01 414,01
19 Perdas Joule nas conversoras 114,24 114,24 114,24
20 Subtotal: conversoras 511,10 528,25 528,25
21 Total (R$/ano) 1.667,52 1.587,01 1.615,57
CAPÍTULO 5 163
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Notar que os valores de tensão ajustados para carga leve são bastan-
te baixos, e certamente não serão atingidos com comutadores de taps de
transformadores. Nesse caso, as perdas Joule não seriam minimizadas e te-
riam que ser calculadas caso a caso com programas de simulação como, por
exemplo, o Alternative Transients Program (ATP). Porém, para simplificar
os cálculos, esse detalhe foi desconsiderado e as perdas Joule serão calcu-
ladas como se fossem minimizadas. Caso a alternativa de menor custo seja
CA em meia-onda, esse cálculo pode ser refinado.
Para as linhas CC, os condutores econômicos, as configurações de
feixe, os gradientes superficiais e os gradientes limites estão apresentados
na tabela 17.
CAPÍTULO 5 165
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] SANTO, S. E. Some numbers from 750 kV AC / 600 kV DC. CI-
GRÉ SC B4, Question 1.8. Disponível em <http://www.cigre.org.
br/bienal2010/relatorio/Pages/Arquivos/B4/Relat%C3%B3rio%20
CE-B4%20-%20Anexo%202/Contrib%20ppt%20B4%201_8%20
SES%20Br.pdf>. Acesso em 06 de novembro de 2011.
[2] CIGRÉ. Joint Working Group B2/B4/C1.17. Impacts of HVDC Li-
nes on the Economics of HVDC Projects. Technical Brochure 388,
Aug/2009.
CAPÍTULO 5 167
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 6
Sistema de Transmissão
1.000 kV CA Tradicional – 6.000 MW
Ronaldo P. Casolari
José A. Jardini
Fabiana A. de T. Silva
Patrícia O. da Silveira
169
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
O objetivo deste capítulo é apresentar o dimensionamento preliminar
de um sistema de transmissão 1.000 kV CA tradicional, de 2.500 km, para
uma potência transmitida de 6.000 MW.
O termo “tradicional” refere-se ao tipo de transmissão, ou seja, sistema
de transmissão com subestações seccionadoras. Dessa forma, serão defini-
das, de forma preliminar:
CAPÍTULO 6 171
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
9,3
m
15,3 m
9,3
m
7,7m
15
,3
m
variável
estai
H
CAPÍTULO 6 173
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Alternativa básica
Energização da LT
CAPÍTULO 6 175
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,073
1,024
0,925
0,876
0, 4, 8, 12, 16, 20,
62,3
45,4
11,6
-5,3
0, 4, 8, 12, 16, 20,
60,076
60,035
59,994
59,954
0, 4, 8, 12, 16, 20,
5043
FLXA 5211 MLT1-1--1000 5250 MLT1-3A-1000 1
FLXR 5211 MLT1-1--1000 5250 MLT1-3A-1000 1
3519
1996
472
0, 4, 8, 12, 16, 20,
CAPÍTULO 6 177
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,505
1,35
1,04
0,885
0, 0,14 0,28 0,42 0,56 0,7
1,31
1,153
0,84
0,683
0, 0,4 0,81 1,21 1,62 2,02
CAPÍTULO 6 179
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1057
803
549
295
41
0, 0,4 0,81 1,21 1,62 2,02
2
6.000
3 ∗ 0,35 ∗ 0,2131 ∗ 500
3 ∗ XCS ∗ IL2 √3 ∗ 1.000
QCS = = = 1.918 Mvar
1,3 1,3
CAPÍTULO 6 181
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Subestação Subestação
transmissora receptora
500/1.000 kV 1.000/500 kV
Linha CA,
2.500 km
500 kV 1.000 MVA 1.000 kV 1.000 kV 1.000 MVA 500 kV
1,258
0,939
0, 0,14 0,28 0,42 0,56 0,7
Figura 11: Tensão na extremidade aberta da LT 1.000 kV após rejeição de carga com a
inserção de 200 Mvar adicionais no terminal receptor
CAPÍTULO 6 183
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 6 185
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Analisando a tabela 6, verifica-se que, com base nos custos adotados na aná-
lise, todas as alternativas são praticamente equivalentes em termos econômicos,
com a maior diferença ocorrendo a favor da alternativa com uma SE secciona-
dora (custo de 98,6% em relação à alternativa com quatro SE’s seccionadoras).
m
8,5
15m
estai
CAPÍTULO 6 187
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,31
0,99
0,83
0,669
0, 0,55 1,09 1,64 2,19 2,73
1038
788
DELT 5191 10 UH-JIRAU11GR 2041 10 I.SOLTE-13GR
537
286
36
0, 0,55 1,09 1,64 2,19 2,73
CAPÍTULO 6 189
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 15: Tensão nos terminais: transmissor (Porto Velho) e receptor (Araraquara)
Figura 16: Ângulo elétrico das máquinas do sistema: transmissor (Jirau) e Sudeste
(Marimbondo)
60,107
60,029
59,991
59,952
0, 4, 8, 12, 16, 20,
Figura 17: Frequência elétrica das máquinas do sistema: transmissor (Jirau) e Sudeste
(Marimbondo)
CAPÍTULO 6 191
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,456
1,313
1,027
0,884
0, 0,14 0,28 0,42 0,56 0,7
Tabela 10: Comparação entre alternativas analisadas (PC = 6.000 e 4.500 MW)
(valores em milhões de R$)
Alternativa básica (Pc = 6.000 MW) Alternativa com (Pc = 4.500 MW)
Item
Quantidade Valor total Valor anual Quantidade Valor total Valor anual
Autotransformador
36 527,112 73,11 36 527,112 73,11
500/1.000 kV (unidades)
Reator derivação (Mvar) 37.200 1.190,400 165,10 28.180 901,760 125,06
Compensador estático
1.300 234,000 32,45 1.300 234,000 32,45
(Mvar)
Capacitor série (Mvar) 19.180 732,676 101,61 29.760 1.136,832 157,67
Reator controlado
200 36,000 5,00 200 36,000 5,00
a tiristor (Mvar)
SE seccionadoras 1.000 kV
4 382,804 53,09 4 382,804 53,09
(unidades)
SE terminais 500/1.000 kV
2 383,410 53,17 2 383,410 53,17
(unidades)
LT 1.000 kV – CS –
5.000 7.365,000 1.021,45 5.000 5.604,00 777,22
8 x 795 MCM (km)
Perdas Joule (MW) 518 438,34 538 455,26
Perdas corona (MW) 170 205,51 30 36,27
Total alternativa 2.148,83 1.768,30
CAPÍTULO 6 193
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,151
1,051
0,851
0, 0,28 0,56 0,84 1,13 1,41
510
406
302
197
93
0, 0,28 0,56 0,84 1,13 1,41
CAPÍTULO 6 195
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 6 197
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1,07
1,034
0,998
0,927
0, 4, 8, 12, 16, 20,
Figura 23: Tensão nos terminais: transmissor (barra 5211) e receptor (barra 5202)
Figura 24: Ângulo elétrico das máquinas do sistema: transmissor (Jirau) e Sudeste
(Marimbondo)
60,201
60,002
59,902
59,803
0, 4, 8, 12, 16, 20,
Figura 25: Frequência elétrica das máquinas do sistema: transmissor (Jirau) e Sudeste
(Marimbondo)
CAPÍTULO 6 199
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 6 201
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Conclusões
Das análises efetuadas, foram obtidas as seguintes conclusões:
• Necessidade de instalação de compensação derivada correspondente
a 97% da potência reativa gerada pela LT.
• Necessidade do seguinte montante de compensação série por trecho:
65% (sistema com cinco trechos); 70% (sistema com quatro trechos);
70% (sistema com três trechos) e 75% (sistema com dois trechos).
• Os custos das alternativas convencionais com compensação série
praticamente independem do número de SE’s seccionadoras (núme-
ro de trechos). A maior diferença é da ordem de 2%.
• Em relação às alternativas em meia-onda e CC correspondentes, a
alternativa convencional com compensação série apresenta custos
superiores da ordem de 9% (meia-onda) e 45% (CC).
• A alternativa convencional com compensadores síncronos apresen-
tou um custo 15% superior à alternativa com compensação série.
Referências
[1] ONS. Procedimentos de Rede. Submódulo 23.3.
CAPÍTULO 7
Thales Sousa
Milana L. Santos
Ronaldo P. Casolari
José A. Jardini
203
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
O presente capítulo tem como objetivo apresentar a avaliação dos limi-
tes econômicos dos sistemas de transmissão CC e CA, quando considerada
a variação do nível de tensão (kV), a potência transmitida (MW) e o com-
primento de linha (km).
As etapas para avaliação dos limites econômicos propostos são seme-
lhantes às apresentadas no capítulo 4.
Cálculo econômico
Onde:
V é a tensão em kV.
N é o número de condutores por polo.
S1 é a secção de um subcondutor em MCM.
Onde:
V é a tensão em kV.
P é a potência em MW.
Para conversoras com uma potência maior que 4.500 MW, conforme
[2], o custo destas foi calculado por:
CAPÍTULO 7 205
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 7 207
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
pv pv
ph ph
db
df df
hmin
solo
Figura 5: Geometria das torres Cross-rope
Cálculo econômico
CAPÍTULO 7 209
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
V = tensão máxima da linha, em kV (550 kV, para tensão nominal de
500 kV; 800 kV, para tensão nominal de 765 kV; e 1.100 kV, para tensão
nominal de 1.000 kV).
N = número de subcondutores por fase.
S1 = seção transversal de cada subcondutor, em MCM.
CAPÍTULO 7 211
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 6: Compensação shunt, série e carga para sistemas 500 kV, 1.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 56% 0% 50
3 x 333 km 89% 49% 190
4 x 375 km 95% 70% 320
5 x 400 km 98% 81% 500
5 x 500 km 99% 94% 900
Tabela 7: Compensação shunt, série e carga para sistemas 500 kV, 2.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 56% 43% 280
3 x 333 km 89% 75% 460
4 x 375 km 95% 88% 780
5 x 400 km 98% 95% 1.100
Tabela 8: Compensação shunt, série e carga para sistemas 765 kV, 1.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 55% 0% 0
3 x 333 km 89% 0% 0
4 x 375 km 95% 4% 90
5 x 400 km 98% 29% 240
5 x 500 km 99% 47% 470
CAPÍTULO 7 213
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 9: Compensação shunt, série e carga para sistemas 765 kV, 2.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 55% 0% 0
3 x 333 km 89% 37% 280
4 x 375 km 95% 60% 480
5 x 400 km 98% 74% 800
5 x 500 km 99% 86% 1.380
Tabela 10: Compensação shunt, série e carga para sistemas 765 kV, 3.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 55% 19% 150
3 x 333 km 89% 60% 540
4 x 375 km 95% 77% 900
5 x 400 km 98% 86% 1.320
Tabela 11: Compensação shunt, série e carga para sistemas 765 kV, 4.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
2 x 250 km 56% 29% 400
3 x 333 km 89% 67% 760
4 x 375 km 95% 82% 1.280
Tabela 12: Compensação shunt, série e carga para sistemas 1.000 kV, 2.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
1 x 500 km 55% 0% 0
2 x 500 km 89% 0% 0
3 x 500 km 95% 19% 280
4 x 500 km 98% 43% 640
5 x 500 km 99% 59% 1.060
Tabela 13: Compensação shunt, série e carga para sistemas 1.000 kV, 3.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
1 x 500 km 55% 0% 0
2 x 500 km 89% 23% 300
3 x 500 km 95% 52% 840
4 x 500 km 98% 69% 1.440
5 x 500 km 99% 79% 1.920
Tabela 14: Compensação shunt, série e carga para sistemas 1.000 kV, 4.000 MW
Quantidade Compensação Compensação Compensação carga
de trechos shunt série (Mvar)
1 x 500 km 55% 0% 0
2 x 500 km 89% 49% 680
3 x 500 km 95% 73% 1.560
4 x 500 km 98% 84% 2.160
5 x 500 km 99% 91% 2.840
CAPÍTULO 7 215
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 10: Custos detalhados para diferentes tensões nominais, 1.500 km, 1.000 MW
Figura 11: Custos detalhados para diferentes tensões nominais, 1.500 km, 3.000 MW
CAPÍTULO 7 217
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 12: Custos detalhados para diferentes tensões nominais, 2.000 km, 3.000 MW
Referências
[1] FDTE. Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica em Longas Distâncias, NT-020-R1-11 - Definição
de projetos e comparação econômica entre HVDC e HVAC meia
onda para transmissão de 6.000 MW com dois circuitos, 2011.
[2] CIGRÉ. Impacts of HVDC Lines on the Economics of HVDC Pro-
jects. Brochura 388. Joint Working Group B2/B4/C1.17, Ago/2009.
[3] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Despacho n.º
1.531, de 1° de junho de 2010. Disponível em <http://www.aneel.
gov.br/cedoc/dsp20101531.pdf>. Acesso em 14 de janeiro 2011.
[4] ELETROBRAS. Ref Custos jun/2004 rev-dezembro.xls. Referên-
cias de Custos LTs e SEs de AT e EAT.
[5] FDTE. Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica em Longas Distâncias. NT-016-R1-11 - Coorde-
nação de Isolamento, Geometria da Torre LT’s HVAC, 2011.
[6] FDTE. Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica em Longas Distâncias. NT-027-R0-11 - Sistema
de Transmissão 1.000 kV CA Tradicional – 6.000 MW, 2011.
[7] OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO. Submódu-
lo 23.3. Diretrizes e critérios para estudos elétricos. Disponível em
<http://www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx>. Rev 1.1. Aces-
so em 04 de novembro de 2011.
CAPÍTULO 7 219
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
CAPÍTULO 8
Sistemas Multiterminais CC
Ricardo L. Vasquez-Arnez
Marcos T. Bassini
José A. Jardini
Gerson Y. Saiki
221
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Neste capítulo são apresentados os estudos realizados para verificar a
viabilidade de inserção de um sistema CC multiterminal numa rede especí-
fica que, no caso, é semelhante à rede em 500 kV do Nordeste brasileiro. O
estudo consistiu na simulação dos seguintes aspectos:
Considerações iniciais
O sistema multiterminal em CC foi simulado considerando a sua inser-
ção dentro de uma rede CA adotada com características semelhantes à rede
de 500 kV do Nordeste, tendo como base o benchmark para CC disponibi-
lizado pelo CIGRÉ [1]. No primeiro estudo, isto é, analisando a resposta do
sistema usando o programa de transitórios eletromagnéticos, foram consi-
deradas quatro máquinas equivalentes (Tucuruí, Belo Monte, Paulo Afonso
e Xingó) operadas como fonte de tensão “ideal”.
1 Paulo Fischer de Toledo foi autor do modelo básico de sistema multiterminal CC utilizado no programa PSCAD/
EMTDC®. Lineu Belico dos Reis colaborou com o estabelecimento dos conceitos do sistema multiterminal CC.
CAPÍTULO 8 223
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
• Descrição da linha CC
O comprimento do elo CC, comum aos dois retificadores e dois in-
versores, é de 1.300 km. O retificador 1 e o retificador 2 estão co-
nectados na mesma barra CA. A distância do inversor 2 ao inversor
3 é de 300 km. No primeiro trecho, foi utilizada uma configuração
de condutores de 4 x 1.510 MCM e, no segundo, de 4 x 954 MCM
que levam às resistências de 10 Ω/polo e 5 Ω/polo, respectivamente.
• Tensão/Corrente CC nominal
A tensão CC e corrente nominal na saída do terminal retificador
são de ±500 kV e 4 kA. Com isso, tem-se uma potência nominal de
2.000 MW fluindo no elo CC. A corrente e potência nominal ingres-
sando em cada inversor são iguais a 2 kA e 1.000 MW.
CAPÍTULO 8 225
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Com.
Bus
tapr1 AM ARD DC FILTER
GM
GRD Gamma meas
#1 #2 A
VRec11 V
AO AOR
KB Alpha Order
0.001 [ohm] 6 Pulse
A Bridge
AC1_a
0.001 [ohm]
B
AC1_b rectifier
0.001 [ohm] 1000MW, 500kV
C
AC1_c
Com.
Bus
tapr1 AM ARS
GM
GRS
#1 #2
VRe2
AO
1.0 [Mohm]
KB
6 Pulse 1 TIME
KBR
Bridge
0.001 [ohm]
NN1
Alpha Order
Angle Order
AOR
F
+
-
D
Pi
BETAR
P
I
Ctrl = 1
A
B
CERRR
1.0
Down_Rect_BL1
CORD
F
+
-
D
Min
CMRS
D
CO
1 + sT
G
VDCL
Power
dc current measured
[Main] Rec1_Term1_Io
POWER
CMR
at rectifier
*
compounding
MPVS
voltage
RECTIFIER
CMRS2
0.01
F
VDCOL
D + +
*
CONTROLS
RECTIFIER
CURRENT
1 + sT
DCVF
dc current measured
1 + sT
CMR
G
at rectifier
dc voltage measured
VDCR
at rectifier
CAPÍTULO 8 227
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
input current
order (pu)
*
*
IDIFF B
(ID_error) + BETAIG_CALC
+ Cos + ArcCos
D D -
F
Gamma_REF
G
CMI 1 + sT
dc current measured
at inverter
0.09 * * N
N/D
2.0
VrmsI_terminal2 N G
N/D
1 + sT
Tap_Inv_Term2 D
∑I o_i =0 (1)
i=1
Onde:
Io_R: Corrente de referência dos retificadores.
Io_2: Corrente de referência do inversor 2.
Io_3: Corrente de referência do inversor 3.
Current order
Set_Io_Term2_Zero
(Inverter 2)
Ctrl
B -sT Inv_Term2_Io
e
Inv_Term2_Io
Ctrl = 1 Io_2
A
B
0.0
+
* Rec1_Term1_Io
+
F Io_R
Current order Set_Io_Term3_Zero KC
(Inverter 3)
KC
Ctrl
B e-sT Inv_Term3_Io
B
Inv_Term3_Io Io_3 -
A Ctrl = 1 1.0 + Rec2_Term1_Io
D
0.0
CAPÍTULO 8 229
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Retificador 1
Retificador 2
(a)
Inversor 2
Inversor 3
(b)
Figura 7: (a) ângulo α nos retificadores 1 e 2; (b) ângulo γ nos inversores 2 e 3
Rectifier : Graphs
Edc_R Edc_Inv2 Edc_Inv3
600
500
400
300
(kV)
200
100
0
-100
x 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00
(a)
Rectifier : Graphs
Idc1 Idc_2 Idc3
4.0
3.0
2.0
(kA)
1.0
0.0
(b)
Figura 8: (a) Tensão CC e, (b) Correntes no elo CC e na entrada aos inversores 2 e 3
CAPÍTULO 8 231
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Rectifier : Graphs
Pdc1 Pdc_2 Pdc_3
2.3k
2.0k
1.8k
1.5k
1.3k
1.0k
(MW)
0.8k
0.5k
0.3k
0.0
-0.3k
x 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00
Poderá ser observado que a falta tem maior influência sobre o termi-
nal retificador (figura 10c), sendo que a queda de tensão é maior nesta bar-
ra (Vrms_R1), mas que o sistema multiterminal como um todo restabelece sua
condição operativa após a eliminação da falta. Durante o período de falta, o
ângulo “α” no retificador 1 (e no retificador 2, conforme constatado) dimi-
nui até atingir o seu valor mínimo (αmin = 5°, Alpha Order na figura 11) na
tentativa de elevar a tensão nos terminais CC, a fim de manter a corrente no
elo igual a sua referência.
Rectifier : Graphs
Edc_R Edc_Inv2 Edc_Inv3
1.0k
0.8k
0.6k
0.4k
0.2k
(kV)
0.0
-0.2k
-0.4k
-0.6k
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(a)
Rectifier : Graphs
Idc1 Idc_2 Idc3
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
(kA)
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(b)
Rectifier : Graphs
Vrms_R1 Vrms_Inv2 Vrms_Inv3
1.20
1.00
0.80
0.60
(pu)
0.40
0.20
0.00
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(c)
Figura 10: (a) Tensões CC, (b) Correntes no elo CC e, (c) Tensões eficazes no lado CA dos
retificadores e inversores para a falta F2
CAPÍTULO 8 233
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Rectifier : Graphs
Alpha Order
120
100 Retificador 1
80
60
40
20
0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(a)
Inverter : Graphs
GMES
120
100
Inversor 2
80
60
40
20
0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(b)
Inverter : Graphs
GMES
120
100 Inversor 3
80
60
40
20
0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(c)
Figura 11: (a) Ângulo α no retificador, (b) Ângulo γ no inversor 2, (c) Ângulo γ no inversor 3
Rectifier : Graphs
Edc_R Edc_Inv2 Edc_Inv3
600
500
400
300
200
(kV)
100
0
-100
-200
-300
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(a)
Rectifier : Graphs
Idc1 Idc_2 Idc3
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
(kA)
2.0
1.0
0.0
-1.0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(b)
Rectifier : Graphs
Vrms_R1 Vrms_Inv2 Vrms_Inv3
1.20
1.00
0.80
0.60
(pu)
0.40
0.20
0.00
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(c)
Figura 12: (a) Tensões CC, (b) Correntes no elo CC e, (c) Tensões eficazes no lado CA dos
retificadores e inversores para a falta F4
CAPÍTULO 8 235
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Rectifier : Graphs
Alpha Order
120
100 Retificador 1
80
60
40
20
0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(a)
Inverter : Graphs
GMES
120
110
100 Inversor 2
90
80
70
(deg)
60
50
40
30
20
10
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(b)
Inverter : Graphs
GMES
140
120 Inversor 3
100
80
60
40
20
0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50
(c)
Figura 13: (a) Valor de α no retificador, (b) Ângulo γ no inversor 2, (c) Ângulo γ (GMES)
no inversor 3
Rectifier : Graphs
Edc R Edc Inv2 Edc Inv3
600
500
400
300
200
100
0
-100
-200
-300
-400
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00
(a)
CAPÍTULO 8 237
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Rectifier : Graphs
Idc1 Idc 2 Idc3
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00
(b)
Rectifier : Graphs
Pdc1 Pdc_2 Pdc_3
2.0k
1.5k
1.0k
0.5k
0.0
x 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00
(c)
Figura 14: (a) Tensões no elo CC, (b) Correntes CC, (c) Potência saindo dos retificadores
e entrando nos inversores
Rectifier : Graphs
Alpha Order
140
120 Retificador 1
100
80
(deg)
60
40
20
0
Gamma meas
200
180
160
140
120
(deg)
100
80
60
40
x 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0
(a)
Inverter : Graphs
GMES
120
100 Inversor 2
(deg) 80
60
40
20
Alpha Order
160
140
120
(deg)
100
80
60
x 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0
(b)
Inverter : Graphs
GMES
120
100 Inversor 3
80
60
40
20
Alpha Order
160
140
120
100
80
60
x 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0
(c)
Figura 15: (a) Ângulos α e γ no retificador 1, (b) no inversor 3, e (c) no inversor 3
CAPÍTULO 8 239
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Falta na linha CC
Outra possibilidade de falta que pode ocorrer no sistema é a falta na própria
linha CC. A falta é aplicada no início da linha CC no ponto de medição Edc_R,
mostrado na figura 1, e tem uma duração de 100 ms começando em t = 3,0 s.
Observa-se (figura 16) que também neste caso o sistema apresenta uma
boa recuperação diante desta condição, tanto para a tensão, corrente e po-
tência CC que restabelecem seu valor de regime pré-falta.
Rectifier : Graphs
Edc_R Edc_Inv2 Edc_Inv3
600
400
200
(kV)
-200
-400
2.0
1.0
0.0
-1.0
Pdc1 Pdc_2 Pdc_3
2.0k
1.5k
1.0k
(MW)
0.5k
0.0
(a)
CAPÍTULO 8 241
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
(b)
Figura 17: Detalhes: (a) da máquina equivalente incluindo o regulador de velocidade,
(b) do regulador de tensão
dt
= ∫δ0 Snomin al H
d(t) (4)
⎡ 2 2 ⎛ 2π ⎞ 2 ⎛ 2π ⎞ ⎤
⎢ cosθ cos ⎜ θ −
⎝ ⎟ cos ⎜ θ +
⎝ ⎟ ⎥
⎢ 3 3 3 ⎠ 3 3 ⎠ ⎥
⎢ ⎥
2 2 ⎛ 2π ⎞ 2 ⎛ 2π ⎞ ⎥
⎡⎣TPark _ dq0 ⎤⎦ = ⎢
−1
sin θ sin ⎜ θ − ⎟ sin ⎜ θ + ⎟ (5)
⎢ 3 3 ⎝ 3 ⎠ 3 ⎝ 3 ⎠ ⎥
⎢ ⎥
⎢ 1 1 1 ⎥
⎢ 3 3 3 ⎥
⎣ ⎦
CAPÍTULO 8 243
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
⎡ −ωλq ⎤
⎢ ⎥
⎢ +ωλd ⎥
⎢ ⎥
d ⎡⎣ λdq0 ⎤⎦ ⎢ 0 ⎥
⎡⎣ vdq0 ⎤⎦ = − [ R ] ⎡⎣idq0 ⎤⎦ − +⎢ 0 ⎥ (6)
dt ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢⎣ 0 ⎥⎦
Onde:
vdq: Tensão trifásica terminal após a transformação.
idq0: Corrente de armadura após a transformação.
λdq0: Fluxos concatenados dos enrolamentos após a transformação.
λd: Fluxo resultante de eixo direto.
λq: Fluxo resultante de eixo de quadratura.
ω: Velocidade da máquina.
R: Matriz diagonal de resistência de armadura da máquina.
d2 d
[J ] dt 2
[δ ] + [ D ] dt [δ ] + [ K ][δ ] = [Tacelerante ] (7)
Onde:
[J]: Matriz diagonal de momento de inércia das massas rotativas.
[δ]: Vetor de posição angular.
[ω]: Vetor de velocidades.
[D]: Matriz de coeficientes de amortecimento.
[K]: Matriz de coeficientes de rigidez do eixo.
[Tacelerante]: Diferença entre o vetor de torques mecânicos e o vetor de
torques eletromagnéticos.
Onde:
P: Número de pares de polos da máquina;
vf, if, Rexc: Tensão, corrente e resistência no ramo de excitação;
Tmecânico: Torque mecânico exigido no eixo da máquina.
CAPÍTULO 8 245
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
3.3k
3.0k
7.5k 2.8k
2.5k
7.0k 2.3k
F_71 F_14
60.100
60.050 60.10
60.000 60.00
(Hz)
(Hz)
59.950 59.90
59.900 59.80
59.850 59.70
T_elt_71 T_mec_71 T_elt_14 T_mec_14
1.20
1.000 1.10
1.00
0.950
(pu)
(pu)
0.90
0.900
0.80
0.850
0.70
V_71_rms V_14_rms
1.100
1.100
1.050
1.050
1.000
1.000
(pu)
(pu)
0.950 0.950
0.900
0.900
0.850
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
(a) (b)
Figura 18: Potência elétrica, frequência, ângulo de carga, torques mecânico e elétrico,
e tensão terminal na: (a) Barra 71 – Tucuruí, (b) Barra 14 – Paulo Afonso
Retificador 1 Inversor 2
Rectifier : Graphs Inverter : Graphs
Pdc_R1 Pdc_I2
1.2k 1.2k
1.0k 1.0k
0.8k 0.8k
(MW)
(MW)
0.6k 0.6k
0.4k 0.4k
0.2k 0.2k
Vdc_R1 Vdc_I2
1.0k 800
0.8k 600
0.6k
400
0.4k
(kV)
(kV)
0.2k 200
0.0 0
-0.2k
-200
-0.4k
Idc_R1 Idc_I2
3.50 3.50
3.00 3.00
2.50
2.50
2.00
2.00
(kA)
(kA)
1.50
1.50
1.00
1.00 0.50
0.50 0.00
Alpha Order GMES
120 80
100 70
60
80
50
60
(deg)
40
(Deg)
40 30
20
20
10
0 0
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
(a) (b)
Figura 19: Potência, tensão e corrente CC no retificador 1 e inversor 2 e: (a) ângulo “α”
no retificador 1, (b) ângulo “γ” no inversor 2
CAPÍTULO 8 247
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
gue pelas turbinas e potência elétrica solicitada pela rede, acelerando-as (fi-
gura 18a). Por outro lado, como a transmissão pelo elo CC foi brevemente
reduzida, as máquinas em 14 e 89 deverão suprir uma maior potência elétri-
ca (figura 18b) para alimentar as cargas locais, utilizando sua energia arma-
zenada e reduzindo sua velocidade.
Isto também pode ser verificado pela análise da figura 20, onde o ân-
gulo relativo das máquinas na Barra 14 e Barra 89 aumenta, enquanto que
o da Barra 4941 diminui, o que indica que a falta teve um efeito acelerante
sobre a região do terminal retificador e um efeito desacelerante sobre os ter-
minais inversores.
Contudo, fica também evidente o restabelecimento das máquinas após
a falta, visto que as respostas são amortecidas e retornam às mesmas condi-
ções iniciais de regime.
Main : Graphs
Ang Rel BMonte-Tuc Ang Rel PAfonso-Tuc Ang Rel Xingo-Tuc
5.0
0.0
-5.0
-10.0
-15.0
-20.0
(deg)
-25.0
-30.0
-35.0
-40.0
-45.0
-50.0
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
Figura 20: Ângulo das máquinas relativo à máquina de Tucuruí (Barra 71) para a falta
no lado CA do retificador
(MW)
(MW)
3.0k
8.0k 2.8k
7.8k 2.5k
7.5k 2.3k
7.3k 2.0k
F_71 F_14
60.150
60.100 60.20
60.050 60.10
60.000 60.00
(Hz)
(Hz)
59.950 59.90
59.900 59.80
59.850 59.70
59.800 59.60
T_elt_71 T_mec_71 T_elt_14 T_mec_14
1.20
1.000
1.10
0.950 1.00
(pu)
(pu)
0.90
0.900
0.80
0.850 0.70
V_71_rms V_14_rms
1.030
1.100
1.020
1.050
1.010 1.000
(pu)
(pu)
0.950
1.000
0.900
0.990 0.850
0.800
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
(a) (b)
Figura 21: Potência elétrica, frequência, ângulo de carga, torques mecânico e elétrico,
e tensão terminal na: (a) Barra 71 – Tucuruí, (b) Barra 14 – Paulo Afonso
Retificador 1 Inversor 2
Rectifier : Graphs Inverter : Graphs
Pdc_R1 Pdc_I2
1.2k 1.2k
1.0k 1.0k
0.8k 0.8k
0.6k 0.6k
(MW)
(MW)
0.4k 0.4k
0.2k 0.2k
0.0 0.0
Vdc_R1 Vdc_I2
800 800
600 600
400
400
200
(kV)
(kV)
0 200
-200 0
-400
-200
-600
Idc_R1 Idc_I2
3.50 3.00
3.00 2.50
2.50 2.00
2.00 1.50
(kA)
(kA)
1.50 1.00
1.00 0.50
0.50 0.00
0.00 -0.50
Alpha Order GMES
120 100
90
100 80
80 70
60
60
(deg)
50
(Deg)
40 40
30
20 20
10
0 0
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
(a) (b)
Figura 22: Potência, tensão e corrente CC no retificador 1 e inversor 2 e: (a) ângulo “α”
no retificador 1, (b) ângulo “γ” no inversor 2
CAPÍTULO 8 249
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
-30
-40
-50
-60
-70
x 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0
Figura 23: Ângulo das máquinas relativo à máquina de Tucuruí (Barra 71) para a falta
no lado CA do retificador
CAPÍTULO 8 251
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
1.300 km 300 km
Inversor 2 Inversor 3
CAPÍTULO 8 253
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figura 25: Sistema CA equivalente (500 kV) adotado para inserção do sistema
multiterminal CC
Conclusões
O sistema multiterminal CC estudado, especificamente os retificadores
e inversores, mostrou uma boa recuperação frente às perturbações impostas
ao sistema. As máquinas equivalentes (geradores) implementadas voltaram
à condição de equilíbrio após o período transitório. Tanto as tensões como
os ângulos das máquinas se restabeleceram após a perturbação transitória
da rede. Isto mostra que o sistema multiterminal CC pode ser factível para
aplicação no Sistema Interligado Nacional.
Do ponto de vista econômico, esta alternativa de transmissão mostrou-se
também competitiva em relação à transmissão CA tradicional. Assim, pode
ser considerada como uma opção a ser considerada quando da transmissão
de grandes blocos de potência ao longo de grandes distâncias.
Referências
[1] SZECHTMAN, M.; WESS, T.; THIO, C.V. A Benchmark Model for
HVDC System Studies. Elektra, n° 135, Apr/1991.
[2] KHATIR, M.; ZIDI, S-A.; HADJERI, S.; FELLAH, M-K.; DAHOU,
O. Effect of the DC Control on Recovery from Commutation Failu-
res in an HVDC Inverter Feeding a Weak AC Network. Journal of
Electrical Engineering, v. 58, nº. 4, 2007, 200-206.
[3] LESCALE, V. F.; KUMAR, A.; JUHLIN, L.-E.; BJÖRKLUND, H.;
NYBERG, K. Challenges with Multi-Terminal UHVDC Transmis-
sions. Int. Conf. POWERCON 2008, New Delhi, Oct. 12-15, 2008.
[4] ANDERSON, P. M.; FOUAD, A. A. Power System Control and Sta-
bility. New York, IEEE Press, 1994.
[5] PROJETO TRANSMITIR. Alternativas não Convencionais para
a Transmissão de Energia Elétrica – Estado da Arte. Primeira edi-
ção, Brasília, 2011.
[6] FDTE. Nota Técnica 1159-NT-036-R1-12. Desempenho do Sistema
Multiterminal HVDC inserido em uma rede de 500 kV CA. Alter-
nativas Não Convencionais para a Transmissão de Energia Elétrica
em Longas Distâncias. Projeto FDTE no 1159, mai/2012.
[7] FDTE. Nota Técnica 1159-NT-037-R0-12. Estabilidade do Sistema
Multiterminal HVDC diante de Faltas na Rede CA. Alternativas
Não Convencionais para a Transmissão de Energia Elétrica em
Longas Distâncias. Projeto FDTE no 1.159, mai/2012.
CAPÍTULO 8 255
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
CAPÍTULO 9
Mario Masuda
José A. Jardini
257
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Este capítulo tem por objetivo apresentar os resultados da comparação
econômica entre uma linha trifásica em circuito duplo de 500 kV e uma li-
nha hexafásica equivalente com a mesma tensão fase-terra da linha trifásica
que é igual 289 kV.
Para atingir o objetivo, houve a necessidade de realizar preliminarmen-
te os estudos a seguir:
• Estudos de sobretensões nas linhas hexafásica e trifásica.
• Definição da geometria da torre 289 kV hexafásica e 500 kV trifásica.
5,2m
5,2
m
5,2
mm
5,2
5,2
m
5,2m
CAPÍTULO 9 259
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
• 2 x 750 MVA.
• 3 x 376 MVA.
• 4 x 250 MVA.
Para avaliação dos custos das alternativas, foram utilizados os custos dos
equipamentos e módulos do banco de dados da Aneel conforme a seguir:
Para o custo do transformador 500/500 kV monofásico e sem comuta-
dor, foi adotado o custo do transformador 500/345 kV do banco de dados
da Aneel, cujo valor é dado pela expressão, onde ln(P) é o logaritmo nepe-
riano de P.
CAPÍTULO 9 261
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
D+30 D+30
LT
2x750 2x750
6 3
5 4
Figura 3: Sequência de fases do hexafásico para transformação em dois trifásicos
Sobretensões fase-terra
CAPÍTULO 9 263
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Para efeito dos estudos, foi utilizado o caso com a linha paralela desliga-
da, com resistor de pré-inserção e um só reator no final da linha.
Sobretensões fase-fase
6,0m
1c 2a
6,0
m
6,0
m
1b 2b
6,0
m
6,0
m
6,0m
1a 2c
LT
13,8/500kV
LT
CAPÍTULO 9 265
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Sobretensões fase-terra
Para efeito dos estudos, foi utilizado o caso com a linha paralela mano-
brada, resistor de pré-inserção e reator no final da linha conforme tabela 6.
Sobretensões fase-fase
Tabela 7: Sobretensões entre fases com a linha paralela energizada reatores no início e final
Sobretensão na linha manobrada
Sobretensão (pu)*
Condição Fase Parâmetro
Inicio Meio Fim
V50% 2,68 2,85 2,87
1A-1B
σ 0,079 0,0932 0,107
V50% 2,55 2,75 2,78
1B-1C
σ 0,105 0,151 0,175
LT paralela V50% 2,63 2,83 2,83
energizada, 1C-2A
σ 0,0694 0,123 0,126
reatores no início
e final da linha com V50% 2,68 2,93 2,97
2A-2B
resistor 400 Ω σ 0,079 0,143 0,179
V50% 2,55 2,69 2,72
2B-2C
σ 1,05 0,117 0,126
V50% 2,64 2,81 2,86
2C-1A
σ 0,0694 0,115 0,14
CAPÍTULO 9 267
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Coordenação de isolamento
Distância em ar
Para a distância mínima em ar foram considerados:
• Tensão máxima operativa: 550 kV/√3.
• k1 = 1,064.
• k2 = 0,95.
Número de isoladores
A distância de escoamento específica das cadeias deve atender aos re-
quisitos dos editais da Aneel e [2], ou seja:
• Ser definida com base na publicação IEC 60 815 [1] e no nível de po-
luição da região atravessada pela LT.
• Ser maior ou igual a 14 mm/kV fase-fase (trifásico).
CAPÍTULO 9 269
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Capacidade de corrente
• Dados utilizados:
▷ Temperatura máxima média: 35 °C.
▷ Altitude média em relação ao nível do mar: 300 m.
• Foram adotados:
▷ Coeficiente de emissividade e absorção: 0.5 e 0,5.
▷ Ângulo de incidência do vento: 45°.
Verifica-se que para uma potência na linha de 2.000 MVA tem-se uma
corrente de 288 A e, mesmo em condição de emergência com o dobro da
corrente 576 A, a temperatura do cabo resulta em torno de 55 °C. Para efeito
de distância mínima ao solo foi adotada a temperatura de 60 °C.
• Vão de 500 m.
• EDS: Every Day Stress.
▷ Tensão de 20% da carga de ruptura.
▷ Temperatura média: 23 °C.
CAPÍTULO 9 271
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Altura da torre
Tabela 13: Distância mínima ao solo no meio do vão por critério de campo elétrico
Tensão ( kV) Configuração Distância ao solo (m)
Hexafásica 9,7
550
Trifásica 9,1
hp = CS + sg + R (3)
Onde:
• hp = distância do centro do feixe de condutores ao solo.
• CS = distância mínima ao solo no meio vão, conforme tabela 13.
• sg = flecha do condutor igual a 23,2 m.
• R = 0,457/2 m (metade do espaçamento entre subcondutores).
Faixa de passagem
Onde:
• dmin = distância mínima para tensão de operação (ver tabela 8).
• D = diâmetro do feixe de quatro subcondutores – 0,32 (m) (foi con-
siderada a distância entre subcondutores igual a 0,457 m).
• S = Flecha do condutor igual 31,13 m.
• θ = ângulo de balanço do condutor para vento de retorno de 50 anos
igual 26,9°.
• EFEXT = espaçamento entre as fases externas: para hexafásico = 5,0 m
e para trifásico = 6,0 m.
CAPÍTULO 9 273
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Resultados finais
CAPÍTULO 9 275
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
m
4,0
4,0
m 5,0m
m
5,0
5,0
4,0m 4,0m
m
3,6
m
5,0
m
5,0
m
5,0m
3,
6m
32,9m
m
4,0
4,0
m
1c 2a
5,5m
m
5,5
5,5
m
4,0m 4,0m
3,6
1b 2b
m
m
5,5
5,5
m
5,5m
1a 2c
3,
6m
32,3m
CAPÍTULO 9 277
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
2,5m
4,5m
10º
8,5m
8,5m
4,5m
º 34,9
14,8 0,9m º
2,5m
32,3m
Um dos aspectos que possui influência significativa nos custos das linhas
é a faixa de passagem requerida para a linha do sistema trifásico e hexafásico.
Ressalta-se que serão apresentados apenas os resultados do estudo go-
vernante na definição da faixa que, neste caso, foram aqueles referentes a rá-
dio interferência.
Os resultados obtidos do estudo da rádio interferência para a faixa de
passagem considerando as configurações da figuras 7 e 8 resultaram em:
• LT hexafásica: 58 m.
• LT CD trifásica: 84 m.
CAPÍTULO 9 279
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
500/500 kV 500/500 kV
D-30 D-30
LT
2x750 2x750
13,8/500kV
D+30 D+30
LT
2x750 2x750
Figura 10: Sistema hexafásico sem substituição do transformador normal pelo defasador
Resultados e conclusões
CAPÍTULO 9 281
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] IEC 60 815. Guide for the selection of insulators in respect of pollu-
ted conditions.
[2] ONS. Submódulo 2.4 Requisitos mínimos para Linhas de Transmis-
são aéreas.
[3] CIGRÉ. Brochure 207. Thermal Behavior of Overhead Conductors.
August, 2002.
[4] ABNT. NBR 5422. 1985.
[5] ANSI C2. National Electrical Safety Code, 1981.
CAPÍTULO 10
Gerhard Ett
Volkmar Ett
José A. Jardini
283
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
O presente texto tem como objetivo avaliar o custo de geração de hidro-
gênio a partir de um valor de referência para a energia vertida turbinável, o
custo de transporte do hidrogênio gerado e o custo de geração de energia
elétrica a partir de células combustíveis.
Para a análise proposta, será utilizado o valor de 100MWh/h como re-
ferência.
Introdução
Normalmente as usinas hidroelétricas estão programadas para gerar a
sua potência assegurada.
Entretanto, muitas vezes as condições hidrológicas são favoráveis e vo-
lumes de água são vertidos quando podiam gerar energia. Essa energia que
poderia ser gerada é denominada por energia vertida turbinável.
Assim, se a energia vertida turbinável fosse utilizada na geração de hidro-
gênio, este poderia ser armazenado e utilizado nos processos industriais e na
geração de energia elétrica a partir de células combustíveis. No futuro, o hidro-
gênio poderá ser usado diretamente como fonte de energia dos automóveis.
Por esta razão, neste relatório procurar-se-á determinar o custo deste
processo, comparando-o com a transmissão da energia elétrica.
284 Uso do Hidrogênio para Transporte de Energia Gerada a partir de Usinas Hidroelétricas
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
Van 0,11V
Vhora = =
8.760 8.760
30 MWh/h
100 MWh/h
CAPÍTULO 10 285
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Discussão
As seguintes discussões são aplicáveis:
286 Uso do Hidrogênio para Transporte de Energia Gerada a partir de Usinas Hidroelétricas
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
APÊNDICE A
Mario Masuda
José A. Jardini
287
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Coordenação de isolamento
Isolamento para tensão operativa
Distância em ar
Número de isoladores
APÊNDICE A 289
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Vmáx *De
N=
Di
Onde:
• N = número mínimo de isoladores da cadeia.
• Vmáx = Tensão máxima de operação.
• De = 14 mm/kV distância de escoamento específica.
• Di = distância de escoamento, ver tabela 2.
APÊNDICE A 291
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Metodologia
Onde:
• V50 = suportabilidade com probabilidade de ocorrência de 50%, em kV.
• d = distância do gap (m).
• k = fator de gap, com os seguintes valores conforme o tipo:
▷ k = 1,15 condutor-plano.
▷ k = 1,30 condutor-estrutura abaixo.
▷ k = 1,35 condutor-estrutura lateral ou acima.
▷ k = 1,40 condutor-estai.
▷ k = 1,50 condutor-braço da torre.
A equação acima se aplica a torres de extra alta tensão para 2 < d < 5 m.
APÊNDICE A 293
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Dados utilizados:
• Temperatura máxima média 35 °C
• Altitude média em relação ao nível do mar 300 m
Foram adotados:
• Coeficiente de emissividade e absorção 0,5 e 0,5
• Ângulo de incidência do vento 45°
APÊNDICE A 295
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE A 297
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela 12: Distância mínima ao solo no meio vão, por critério de campo elétrico
Tensão (kV) Condutor N° Cond. Distância ao solo (m)
550 954 Rail 4 9,5
550 954 Rail 6 10,3
550 1.272 Bittern 6 10,3
800 1.113 Bluejay 4 14,0
800 2.312 Thrasher 4 14,5
800 954 Rail 6 15,4
800 1.272 Bittern 6 15,6
1.100 954 Rail 8 22,1
1.100 1.590 Lapwing 8 22,3
1.100 954 Rail 10 23,4
1.100 1.113 Bluejay 10 23,4
hp = CS + sg + R
Onde:
• hp = distância do centro do feixe de condutores ao solo.
• CS = distância mínima ao solo no meio vão, conforme tabela 12.
• sg = flecha do condutor conforme tabela 11.
• R = raio do feixe de condutor (variável).
Faixa de passagem
A largura da faixa de passagem será definida considerando dois aspectos:
• Balanço do condutor com a distância mínima condutor para ten-
são operativa.
• Efeito corona e campos [2].
APÊNDICE A 299
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
• dmin = distância mínima para tensão de operação (ver tabela 1).
• D = diâmetro do feixe de subcondutores – variável (m) (foi conside-
rada a distância entre subcondutores igual a 0,457m).
• L = comprimento da cadeia de isoladores igual a 4,0 m para 550 kV
e 0,0 m para 800 kV e 1.100 kV.
• S = Flecha do condutor (m) (ver tabela 15).
• θ = ângulo de balanço do condutor para vento de retorno de 50 anos.
• EFEXT = Espaçamento entre as fases externas: para 550 kV = 11,0 m,
para 800 kV = 9,1 m e para 1.100 kV = 15,3 m.
APÊNDICE A 301
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Verifica-se que as distâncias acima obtidas são inferiores aos demais re-
quisitos acima estudados.
Referências
[1] EPRI. Transmission Line Reference Book 345 kV and Above. Second
edition, 1982.
[2] ONS. Submódulo 2.4 – Requisitos mínimos para Linhas de Trans-
missão aéreas.
[3] IEC 60 815. Guide for the selection of insulators in respect of polluted
conditions.
[4] ABNT. NBR 5422 – Projeto de Linhas aéreas de Transmissão de
Energia Elétrica. Fev/1985.
[5] CIGRÉ. Brochure 207 – Thermal Behavior of Overhead Conduc-
tors. August, 2002.
[6] IEC 60 826. Design criteria of overhead transmission lines. Third
edition, Oct/2003.
[7] ANSI C2. National Electrical Safety Code, 1981.
APÊNDICE A 303
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
APÊNDICE B
Mario Masuda
Takuo Nakai
José A. Jardini
305
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Dados gerais
Cabos
Torre
APÊNDICE B 307
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Pressão de vento
Cargas verticais
Onde:
CS = Coeficiente usado na hipótese.
n = número de subcondutores por fase ou para-raios.
g = peso do cabo condutor ou para-raios.
ag = vão peso.
Pci = peso da cadeia de isoladores.
Tc = tração no cabo condutor ou para-raios.
CS1= coeficiente de segurança do peso dos montadores.
CM = carga devido ao peso dos montadores.
Cargas transversais
Onde:
CS = Coeficiente usado na hipótese.
n = número de subcondutores por fase ou para-raios.
d = diâmetro do cabo condutor ou para-raios.
av = vão de vento.
pvc = pressão de vento no cabo condutor ou para-raios.
Aci = área exposta ao vento da cadeia de isolador do condutor ou para-raios.
pvi = pressão de vento na cadeia de isolador do condutor ou para-raios.
a = ângulo de deflexão da linha.
i = ângulo de incidência do vento.
Acj = área exposta ao vento da cadeia do jumper do condutor.
T = tração no cabo condutor ou para-raios.
Cargas longitudinais
APÊNDICE B 309
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Árvores de carregamento
APÊNDICE B 311
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Dados gerais
Cabos
Torre
APÊNDICE B 313
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Árvores de carregamento
APÊNDICE B 315
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE B 317
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Referências
[1] CIGRÉ. Brochure 388. Impacts of HVDC lines on the economics of
HVDC projects. WG B2/B4/C1.17, Aug/2009.
[2] IEC-60826. Design criteria of overhead transmission lines. Third
edition, 2003-10.
APÊNDICE B 319
Alternativas Não Convencionais para a Transmissão de
Energia Elétrica – Estudos Técnicos e Econômicos
APÊNDICE C
Mémórias de Cálculos de
Torres CA e CC e de Fundações
Takuo Nakai
321
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Característica da linha
• Tensão: ±500 kV
• Quantidade de polos: dois
• Número de condutores: três condutores CAA Lapwing
1.590 MCM por polo
• Disposição dos polos: horizontal
• Número de cabos para-raios: dois cabos de aço galvanizado
ϕ 3/8” EAR
Característica da torre
• Utilização: suspensão em alinhamento
• Deflexão (graus): dois
• Vão de vento (m): 500
• Vão de peso (m): 750
Materiais
Laminados planos: ASTM A36
Laminados não planos: ASTM-A572, Gr.50 e A572, Gr. 60
Parafusos: ASTM A394, Grau T0
• ASTM A36
Tensão de escoamento: Fy = 2.531 kgf/cm²
Tensão de ruptura: Fu = 4.078 kgf/cm²
Tensão de esmagamento: Fp = 5.343 kgf/cm² (ϕ 5/8”)
Metodologia de cálculo
A torre estaiada foi calculada pelo método dos deslocamentos, utilizan-
do-se de um sistema de programa para análise estática não linear de estrutu-
ra composta de barras e cabos.
Critério de dimensionamento
O dimensionamento das ligações e das barras em cantoneiras laminadas
foi efetuado de acordo com a norma ASCE 10-97 [1].
No calculo da resistência limite de cada elemento, foi utilizado fator de
minoração de 0,93.
A resistência limite dos estais foi obtida multiplicando-se a carga de rup-
tura mínima da cordoalha pelo fator 0,75 x 0,93.
Tabela de dimensionamento
Cargas críticas (kgf) Tensões (kgf/cm2) Paraf. Tensões (kgf/cm2)
Grupo Perfil
Compr. HIP Tração HIP L (cm) R (cm) L/R C Fa fa Ft ft N x Diam Cisalh. Esmag.
m 1 L 90 90 8 G 39.937 1 19.424 2 100 1.76 57 1 3.255 2.873 3.923 1.750 8 x 1.59 2.514 3.924
m 2 L 90 90 8 G 46.122 1 20.912 2 150 2.73 55 1 3.301 3.300 3.923 1.884 8 x 1.59 2.903 4.532
m 3 L 90 90 8 G 44.896 1 19.446 2 150 2.73 55 1 3.301 3.230 3.923 1.752 8 x 1.59 2.826 4.411
m 4 L 90 90 8 G 42.097 1 16.089 2 150 2.73 55 1 3.301 3.029 3.923 1.449 8 x 1.59 2.650 4.136
m 5 L 90 90 8 G 34.627 3 10.947 4 150 2.73 55 1 3.301 2.491 3.923 986 8 x 1.59 2.179 3.402
m 6 L 90 90 8 G 31.035 3 7.090 4 150 2.73 55 1 3.301 2.233 3.923 639 8 x 1.59 1.953 3.049
m 7 L 90 90 8 G 26.832 3 4.207 8 150 2.73 55 1 3.301 1.930 3.923 379 8 x 1.59 1.689 2.636
m 8 L 90 90 8 G 23.054 3 1.084 8 150 2.73 55 1 3.301 1.659 3.923 98 8 x 1.59 1.451 2.265
m 9 L 75 75 7 H 18.647 3 0 0 124 1.47 84 1 2.262 1.846 3.269 0 8 x 1.59 1.173 2.094
t 1 2L 65 65 5 H 1.889 2 2.770 1 591 2.82 210 4 424 150 2.942 255 2 x 1.59d 348 871
t 2 L 65 65 4 H 5.060 11 4.549 10 220 1.99 111 3 1.402 986 2.942 1.027 2 x 1.59 1.274 3.978
t 3 2L 90 90 6 H 5.142 2 41.462 21 650 3.60 181 4 571 243 2.942 2.253 5 x 1.59d 2.088 3.259
t 4 L 100 100 7 G 31.600 13 23.896 14 150 3.10 48 3 2.412 2.307 3.530 1.915 6 x 1.59 2.652 4.732
t 5 L 90 90 6 H 14.005 1 14.133 1 258 2.76 93 2 1.824 1.328 2.942 1.544 3 x 1.59 2.372 3.703
t 6 L 90 90 6 H 20.510 17 15.154 18 190 2.76 69 3 1.955 1.944 2.942 1.656 4 x 1.59 2.582 4.031
t 7 L 60 60 4 H 6.010 2 9.250 21 190 1.84 103 3 1.504 1.273 2.942 2.301 3 x 1.59 1.553 4.848
t 8 L 65 65 5 H 8.555 15 7.179 16 134 1.29 104 2 1.603 1.356 2.942 1.321 2 x 1.59 2.154 5.380
t 9 L 65 65 5 H 12.509 13 10.313 16 138 1.98 70 2 2.297 1.983 2.942 1.897 3 x 1.59 2.100 5.245
t 10 L 65 65 4 H 6.737 13 4.093 16 138 1.30 106 2 1.552 1.313 2.942 924 2 x 1.59 1.696 5.296
t 11 L 75 75 5 H 7.251 18 4.214 17 190 1.49 128 4 1.141 985 2.942 650 2 x 1.59 1.826 4.560
t 12 L 50 50 4 H 0 0 4.603 13 190 .98 194 4 497 0 2.942 1.438 2 x 1.59 1.159 3.619
t 13 L 65 65 5 H 12.944 16 15.417 13 138 1.98 70 2 2.297 2.051 2.942 2.836 4 x 1.59 1.941 4.848
t 14 L 65 65 4 H 7.307 13 5.040 18 138 1.30 106 2 1.552 1.424 2.942 1.138 3 x 1.59 1.226 3.829
t 15 L 90 90 6 H 0 0 21.627 1 190 1.77 107 3 1.451 0 2.942 2.363 4 x 1.59 2.723 4.250
APÊNDICE C 323
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Pesos da estrutura
Foram calculados os pesos para a estrutura estaiada para as alturas de
41,60 m e 47,60 m.
Os resultados obtidos encontram-se na tabela 1 a seguir:
Silhueta da torre
APÊNDICE C 325
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Introdução
No presente trabalho, encontra-se apresentada a memória de cálculo para a
estrutura estaiada em CA ±550 kV para 6 condutores/fase 1.272 MCM Bittern.
Para os carregamentos da linha foram utilizadas as hipóteses de carre-
gamento apresentadas do apêndice B.2.
Característica da linha
• Tensão: ±550 kV
• Quantidade de fases: três
• Número de condutores: seis condutores CAA Bittern 1.272 MCM
por fase
• Disposição das fases: triangular
• N° de cabos para-raios: dois cabos de aço galvanizado ϕ 3/8” EAR
Característica da torre
• Utilização: suspensão em alinhamento
• Deflexão (graus): dois
• Vão de vento (m): 500
• Vão de peso (m): 750
Materiais
Laminados planos: ASTM A36
Laminados não planos: ASTM-A572, Gr.50 e A572, Gr. 60
Parafusos: ASTM A394, Grau T0
• ASTM A36
Tensão de escoamento: Fy = 2.531 kgf/cm²
Tensão de ruptura: Fu = 4.078 kgf/cm²
Tensão de esmagamento: Fp = 5.000 kgf/cm²
• ASTM A572, Gr. 50
Tensão de escoamento: Fy = 3.515 kgf/cm²
Tensão de ruptura: Fu = 4.570 kgf/cm²
Tensão de esmagamento: Fp = 5.500 kgf/cm²
• ASTM A572, Gr. 60
Tensão de escoamento: Fy = 4.218 kgf/cm²
Tensão de ruptura: Fu = 5.273 kgf/cm²
Tensão de esmagamento: Fp = 6.500 kgf/cm²
• ASTM A392, Gr. T0
Tensão de cisalhamento: Fv = 3.225 kgf/cm²
Metodologia de cálculo
As torres estaiadas foram calculadas pelo método dos deslocamentos,
utilizando-se de um sistema de programa para análise estática não linear de
estrutura composta de barras e cabos.
Critério de dimensionamento
O dimensionamento das ligações e das barras em cantoneiras laminadas
foi efetuado de acordo com a norma ASCE 10-97 [1].
No cálculo da resistência limite de cada elemento, foi utilizado fator de
minoração de 0,93.
A resistência limite dos estais foi obtida multiplicando-se a carga de rup-
tura mínima da cordoalha pelo fator 0,75 x 0,93.
APÊNDICE C 327
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela de dimensionamento
Cargas críticas (kgf) Tensões (kgf/cm2) Paraf. Tensões (kgf/cm2)
Grupo Perfil
Compr. HIP Tração HIP L (cm) R (cm) L/R C Fa fa Ft ft NxDiam Cisalh. Esmag.
m 1 L 90 90 7 H 30.757 2 0 0 154 2.75 56 1 2.579 2.521 2.988 0 8 x 1.59 1.936 3.454
m 2 L 90 90 7 G 32.508 2 3.832 5 150 2.75 55 1 3.017 2.665 3.585 393 8 x 1.59 2.046 3.650
m 3 L 90 90 7 G 36.582 5 10.073 5 150 2.75 55 1 3.017 2.999 3.585 1.033 8 x 1.59 2.303 4.108
m 4 L 90 90 7 G 36.984 5 10.319 5 150 2.75 55 1 3.017 3.016 3.585 1.058 8 x 1.59 2.328 4.153
m 5 L 90 90 7 G 36.800 5 9.916 5 150 2.75 55 1 3.017 3.016 3.585 1.017 8 x 1.59 2.316 4.133
m 6 L 90 90 7 G 32.755 2 3.279 5 150 2.75 55 1 3.017 2.685 3.585 336 8 x 1.59 2.062 3.678
m 7 L 90 90 7 H 31.286 2 0 0 154 2.75 56 1 2.579 2.564 2.988 0 8 x 1.59 1.969 3.513
t 1 L 45 45 3 H 991 4 992 4 119 .89 134 4 952 373 2.689 445 1 x 1.27 783 2.603
t 2 L 45 45 3 H 940 4 919 4 130 .89 146 4 802 354 2.689 412 1 x 1.27 742 2.469
t 3 L 45 45 3 H 869 4 881 4 134 .89 151 4 750 327 2.689 395 1 x 1.27 695 2.313
t 4 L 45 45 3 H 863 4 836 4 145 .89 163 4 643 325 2.689 375 1 x 1.27 681 2.266
t 5 L 45 45 3 H 772 4 779 4 143 .89 161 4 659 290 2.689 349 1 x 1.27 615 2.045
t 6 L 45 45 3 H 741 4 722 4 148 .89 166 4 620 279 2.689 324 1 x 1.27 585 1.945
t 7 L 45 45 3 H 692 4 702 4 152 .89 171 4 584 260 2.689 315 1 x 1.27 554 1.843
t 8 L 45 45 3 H 678 4 655 4 158 .89 178 4 539 255 2.689 294 1 x 1.27 535 1.781
t 9 L 45 45 3 H 699 4 699 4 159 .89 179 4 533 263 2.689 313 1 x 1.27 551 1.834
t 10 L 45 45 3 H 68 2 64 2 159 .89 179 4 533 26 2.689 29 1 x 1.27 54 179
t 11 L 45 45 3 H 711 4 711 4 159 .89 179 4 533 268 2.689 319 1 x 1.27 561 1.868
t 12 L 45 45 3 H 0 0 3.125 2 100 .89 112 3 1.270 0 2.689 1.401 2 x 1.27 1.233 4.101
t 13 L 45 45 3 H 72 2 1.090 2 140 .89 157 4 693 27 2.689 489 1 x 1.27 860 2.861
t 14 L 45 45 3 H 315 4 326 4 140 .89 157 4 693 119 2.689 146 1 x 1.27 257 855
t 15 L 45 45 3 H 0 0 98 2 141 .89 158 4 685 0 2.689 44 1 x 1.27 77 259
t 16 L 45 45 3 H 23 2 0 0 198 .89 222 4 347 9 2.689 0 1 x 1.27 18 62
t 17 L 45 45 3 H 10 2 7 2 198 .89 222 4 347 4 2.689 3 1 x 1.27 8 27
Estais:
• Quantidade total por torre = 210 m
• Diâmetro da cordoalha = 33,3 mm
• Número de fios = 37
• Carga de ruptura mínima = 94,4 tf
• Peso unitário = 5,40 kg/m
Cabo de interligação
• Quantidade total por torre = 25 m
• Diâmetro da cordoalha = 15,9 mm (5/8”)
• Número de fios = sete
• Carga de ruptura mínima = 20,7 tf
• Peso unitário = 1,20 kg/m
Cadeias de isoladores
• Cadeias de isoladores = 3 x 1 x 210 kN
APÊNDICE C 329
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Introdução
No presente trabalho, encontra-se apresentada a memória de cálculo para
a estrutura estaiada em CA ±800 kV para 6 condutor/fase 1.272 MCM Bittern.
Para os carregamentos da linha, foram utilizadas as hipóteses de carre-
gamento apresentadas no apêndice B.2.
Característica da linha
• Tensão: ±800 kV
• Quantidade de fases: três
• Número de condutores: seis condutores CAA Bittern
1.272 MCM por fase
• Disposição das fases: triangular
• Número de cabos para-raios: dois cabos de aço galvanizado
ϕ 3/8” EAR
Característica da torre
• Utilização: suspensão em alinhamento
• Deflexão (graus): dois
• Vão de vento (m): 500
• Vão de peso (m): 750
APÊNDICE C 331
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela de dimensionamento
Cargas Críticas (kgf) Tensões (kgf/cm2) Paraf. Tensões (kgf/cm2)
Grupo Perfil
Compr. HIP Tração HIP L (cm) R (cm) L/R C Fa fa Ft ft NxDiam Cisalh. Esmag.
m 1 L 102 102 9.5 H 36.378 2 4.709 2 194 3.12 62 1 2486. 1972. 2988. 311. 8 x 1.59 2.290 3.004
m 2 L 102 102 9.5 G 43.168 3 9.219 3 180 3.12 58 1 2953. 2340. 3585. 635. 8 x 1.91 1.883 2.967
m 3 L 102 102 11.1 G 56.007 3 19.583 5 180 3.12 58 1 2953. 2622. 3585. 1168. 8 x 1.91 2.443 3.302
m 4 L 102 102 11.1 G 62.462 5 25.335 5 180 3.12 58 1 2953. 2924. 3585. 1511. 8 x 1.91 2.725 3.682
m 5 L 102 102 11.1 G 62.761 5 25.313 5 180 3.12 58 1 2953. 2938. 3585. 1510. 8 x 1.91 2.738 3.700
m 6 L 102 102 11.1 G 58.481 5 20.102 5 180 3.12 58 1 2953. 2738. 3585. 1199. 8 x 1.91 2.551 3.448
m 7 L 102 102 9.5 G 46.955 3 10.759 4 180 3.12 58 1 2953. 2545. 3585. 741. 8 x 1.91 2.048 3.227
m 8 L 102 102 9.5 H 42.028 2 7.242 4 194 3.12 62 1 2486. 2278. 2988. 479. 8 x 1.59 2.645 3.470
t 1 L 45 45 3 H 1.466 4 1.436 4 105 .89 118 2 1217. 551. 2689. 673. 1 x 1.59 738 3.073
t 2 L 45 45 3 H 1.258 4 1.257 4 109 .89 122 4 1148. 473. 2689. 589. 1 x 1.59 633 2.638
t 3 L 45 45 3 H 1.117 4 1.081 4 113 .89 127 4 1060. 420. 2689. 506. 1 x 1.59 562 2.343
t 4 L 45 45 3 H 976 4 977 4 117 .89 131 4 996. 367. 2689. 458. 1 x 1.59 492 2.049
t 5 L 45 45 3 H 1.341 5 1.345 5 117 .89 131 4 996. 504. 2689. 630. 1 x 1.59 677 2.821
t 6 L 45 45 3 H 685 5 698 5 117 .89 131 4 996. 258. 2689. 327. 1 x 1.59 351 1.464
t 7 L 45 45 3 H 503 3 561 3 117 .89 131 4 996. 189. 2689. 263. 1 x 1.59 282 1.177
t 8 L 45 45 3 H 1.165 5 1.178 5 117 .89 131 4 996. 438. 2689. 552. 1 x 1.59 593 2.469
t 9 L 45 45 3 H 885 4 3.082 12 130 .89 146 4 802. 333. 2689. 1444. 2 x 1.59 776 3.231
t 10 L 50 50 3 H 443 4 806 2 180 .99 182 4 516. 150. 2689. 331. 1 x 1.59 203 845
t 11 L 50 50 3 H 416 2 85 5 180 .99 182 4 516. 141. 2689. 35. 1 x 1.59 209 873
t 12 L 45 45 3 H 0 0 2.147 2 92 .89 103 2 1487. 0. 2689. 1006. 1 x 1.59 1.081 4.502
t 13 L 45 45 3 H 0 0 556 2 127 .89 143 4 836. 0. 2689. 261. 1 x 1.59 280 1.167
t 14 L 45 45 3 H 243 3 28 5 127 .89 143 4 836. 92. 2689. 14. 1 x 1.59 122 510
Estais:
• Quantidade total por torre = 272 m
• Diâmetro da cordoalha = 31,75 mm (1 1/4”)
• Número de fios = 37
• Carga de ruptura mínima = 73,0 tf
• Peso unitário = 4,90 kg/m
Cabo de interligação
• Quantidade total por torre = 31 m
• Diâmetro da cordoalha = 15,9 mm (5/8”)
• Número de fios = sete
• Carga de ruptura mínima = 20,7 tf
• Peso unitário = 1,20 kg/m
APÊNDICE C 333
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Introdução
No presente trabalho, encontra-se apresentada a memória de cál-
culo para a estrutura estaiada em CA ±1.100 kV para 8 condutor/fase
1.590 MCM Lapwing.
Para os carregamentos da linha, foram utilizadas as hipóteses de carre-
gamento apresentadas no apêndice B.2.
Característica da linha
• Tensão: ±1.100 kV
• Quantidade de fases: três
• Número de condutores: oito condutores CAA Lapwing
1.590 MCM por fase
• Disposição das fases: triangular
• Número de cabos para-raios: dois cabos de aço galvanizado
ϕ 3/8” EAR
Característica da torre
• Utilização: suspensão em alinhamento
• Deflexão (graus): dois
• Vão de vento (m): 500
• Vão de peso (m): 750
APÊNDICE C 335
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tabela de dimensionamento
Cargas críticas (kgf) Tensões (kgf/cm2) Paraf. Tensões (kgf/cm2)
Grupo Perfil
Compr. HIP Tração HIP L (cm) R (cm) L/R C Fa fa Ft ft NxDiam Cisalh. Esmag.
m 1 L 127 127 9.5 H 53.491 2 12.842 3 210 3.96 53 1 2868. 2297. 3269. 643. 8 x 1.59 3.367 4.417
m 2 L 127 127 12.7 H 62.405 3 25.765 3 150 2.50 60 1 2755. 2036. 3269. 1015. 10 x 1.91 2.178 2.572
m 3 L 127 127 12.7 G 76.306 5 34.151 5 150 2.50 60 1 3183. 2490. 3923. 1345. 12 x 1.91 2.219 2.621
m 4 L 127 127 12.7 G 92.603 5 44.855 2 150 2.50 60 1 3183. 3021. 3923. 1766. 12 x 1.91 2.693 3.181
m 5 L 127 127 12.7 G 93.907 5 45.636 2 150 2.50 60 1 3183. 3064. 3923. 1797. 12 x 1.91 2.731 3.226
m 6 L 127 127 12.7 G 93.026 5 43.540 4 150 2.50 60 1 3183. 3035. 3923. 1714. 12 x 1.91 2.705 3.195
m 7 L 127 127 12.7 G 82.873 5 35.804 2 150 2.50 60 1 3183. 2704. 3923. 1410. 12 x 1.91 2.410 2.847
m 8 L 127 127 12.7 H 65.629 2 20.313 2 150 2.50 60 1 2755. 2141. 3269. 800. 10 x 1.91 2.290 2.705
m 9 L 127 127 9.5 H 56.747 2 11.974 5 210 3.96 53 1 2868. 2437. 3269. 619. 8 x 1.91 2.475 3.901
t 1 L 45 45 3 H 2.460 4 2.281 4 115 .89 129 4 1124. 925. 2942. 1069. 2 x 1.59 619 2.579
t 2 L 45 45 3 H 2.093 4 2.232 4 119 .89 134 4 1041. 787. 2942. 1046. 1 x 1.59 1.124 4.680
t 3 L 45 45 3 H 2.061 4 1.907 4 122 .89 137 4 996. 775. 2942. 893. 1 x 1.59 1.038 4.322
t 4 L 45 45 3 H 1.771 4 1.888 4 125 .89 140 4 954. 666. 2942. 884. 1 x 1.59 951 3.959
t 5 L 45 45 3 H 1.761 4 1.626 4 129 .89 145 4 889. 662. 2942. 762. 1 x 1.59 887 3.693
t 6 L 45 45 3 H 1.523 4 1.624 4 132 .89 148 4 854. 573. 2942. 761. 1 x 1.59 818 3.405
t 7 L 45 45 3 H 2.138 4 2.147 4 133 .89 149 4 842. 804. 2942. 1006. 1 x 1.59 1.081 4.501
t 8 L 45 45 3 H 1.362 4 1.360 4 133 .89 149 4 842. 512. 2942. 637. 1 x 1.59 685 2.855
t 9 L 45 45 3 H 157 2 152 2 133 .89 149 4 842. 59. 2942. 71. 1 x 1.59 79 329
t 10 L 45 45 3 H 881 4 875 4 133 .89 149 4 842. 331. 2942. 410. 1 x 1.59 443 1.847
t 11 L 45 45 3 H 2.016 4 2.016 4 133 .89 149 4 842. 758. 2942. 944. 1 x 1.59 1.015 4.228
t 12 L 45 45 3 H 1.260 2 4.335 2 160 .89 180 4 577. 474. 2942. 2030. 2 x 1.59 1.091 4.544
t 13 L 60 60 4 H 538 2 1.259 3 220 1.19 185 4 546. 114. 2942. 313. 2 x 1.59 317 990
t 14 L 65 65 4 H 162 2 231 2 220 1.30 169 4 655. 32. 2942. 52. 2 x 1.59 58 181
t 15 L 45 45 3 H 463 5 3782 2 113 .89 127 4 1159. 174. 2942. 1771. 2 x 1.59 952 3.965
t 16 L 45 45 3 H 598 2 1328 2 156 .89 175 4 611. 225. 2942. 622. 1 x 1.59 668 2.784
t 17 L 45 45 3 H 755 4 755 4 156 .89 175 4 611. 284. 2942. 354. 1 x 1.59 380 1.583
t 18 L 127 127 12.7 0 0 0 0 1961 2.50 784 4 30. 0. 2118. 0. 5 x 2.22 0 0e
t 19 L 127 127 12.7 0 0 0 0 862 2.50 345 4 157. 0. 2118. 0. 6 x 2.22 0 0e
t 20 L 127 127 12.7 0 0 0 0 1200 2.50 480 4 81. 0. 2118. 0. 7 x 2.22 0 0e
t 21 L 127 127 12.7 0 0 0 0 8881 2.50 3552 4 1. 0. 2118. 0. 8 x 2.22 0 0e
Estais:
• Qtde total por torre = 815 m
• Diâmetro da cordoalha = 35,0 mm (1 3/8”)
• Numero de fios = 37
• Carga de ruptura mínima = 110,0 tf
• Peso unitário = 5,79 kg/m
Cabo de interligação
• Quantidade total por torre = 49 m
• Diâmetro da cordoalha = 15,9 mm (5/8”)
• Número de fios = sete
• Carga de ruptura mínima = 20,7 tf
• Peso unitário = 1,20 kg/m
APÊNDICE C 337
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Concreto armado
• Resistência característica à compressão (Fck) = 180,00 kgf/cm²
• Resistência de cálculo (fcd) = 129 kgf/cm²
• Tensão de trabalho do concreto (fc) = 109 kgf/cm²
• Peso específico do concreto armado (γc) = 2.500 kg/m3
Aço da armadura
• Resistência característica à tração (Fyk) = 5.000 kgf/cm²
• Tensão característica de projeto (fyd) = 4.348 kgf/cm²
• Cobrimento da armadura (c) = 4 cm
Solo
• Peso específico do solo (γs) = 1.700 kg/m3
• Tensão admissível σs = 3,00 kgf/cm²
• Ângulo de arrancamento α = 30°
Coeficientes de segurança
• Coeficiente de segurança do concreto (Cc) = 1,40
• Coeficiente de segurança do aço (Cs) = 1,15
• Coeficiente de segurança das cargas (Cf) = 1,00
APÊNDICE C 339
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Hipótese: 3
• Compressão na direção do montante (C) = 181.671 kgf
• Horizontal transversal (Tc) = 29.658 kgf
• Horizontal longitudinal (Lc) = 0 kgf
• Resultante horizontal (Hc) = 29.658 kgf
Hipótese: 3
• Tração na direção do montante (A) = 100 kgf
• Horizontal transversal (Ta) = 100 kgf
• Horizontal longitudinal (La) = 100 kgf
• Resultante horizontal (Ha)= 100 kgf
Esquema
Dados da fundação
• L = 3,10 m • H1= 0,60 m
• b = 0,60 m • H2= 1,00 m
• H = 2,00 m • H3= 0,30 m
Peso de concreto
a) Volume de concreto
Vc = L² ∗ H1 + (H2 + H3)b² = 10,08 m³
Excentricidade
β = arctg(Lc/Tc) = 0°
Max = Ma ∗ senβ = 0 kgf ∗ cm
May = Ma ∗ cosβ = 6.821.340 kgf ∗ cm
Ex = May/ΣP = 30,65 cm
Ey = Max/ΣP = 0,00 cm
(ex/L)² + (ey/L)² = 0,0098 < 1/9 = 0,11
APÊNDICE C 341
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Tensão na base
a) Tensão máxima
σe = ΣP[1 + 6(ex + ey)/L]/(L)² = 3,69 kgf/cm² < 1,3σs = 3,9
b) Tensão mínima
σe = ΣP[1 - 6(ex + ey)/L]/(L)² = 0,94 kgf/cm²
c) Segurança ao arranque
K = (Ptra + Pc)/(Cf ∗ A) = 701,31 > 1
c) Excentricidade
ec = Mac/Nc = 21,09 < b/2 = 30,00 cm
d) Armadura longitudinal
Para efeito de cálculo da armadura, a seção transversal quadrada do
fuste foi considerada como seção circular com diâmetro igual a b.
• n = Nc/(fcd ∗ b²) = 0,40
• m = Mac/(fcd ∗ b³) = 0,14
c) Excentricidade
ec = Mat/Nt = (12,15) < b/2 = 30,00 cm
d) Armadura longitudinal
Para efeito de cálculo da armadura, a seção transversal quadrada do
fuste foi considerada como seção circular com diâmetro igual a b.
• n = Nt/(fcd ∗ b²) = 0,00
• m = Mat/(fcd ∗ b³) = 0,00
▷ Armadura mínima
Asmin = 0,005 ∗ b² = 18,00 cm²
▷ Armadura longitudinal
Armadura: ϕ (mm) = 10,00 As(cm²) = 0,79
n1= Ast/As = 24
APÊNDICE C 343
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Resultado:
Passo(cm) Quantidade Φ (mm)
17 14 10
Resultado:
Quantidade Φ (mm)
31 10,00
c) Excentricidade
esx = Msy/Cliq = -20,33 cm
esy = Msx/Cliq = -20,33 cm
6(esx + esy)/L = -0,79 < 1 → pequena excentricidade
d) Área líquida
Aliq = (L)² - (b)² = 92.500 cm²
g) Área de aço
μ = Ms/[L(H1 - c)² ∗ fc] = 0,000
Resultado:
Quantidade Φ (mm)
31 10,00
APÊNDICE C 345
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Verificação ao puncionamento
Q = σe(L² - Lb - LH1)/2 = 85.794 kgf
τ = C/[4(H1 - c)(H1 + b)] = 5,59 kgf/cm² < √fck/1,4 = 9,58
Resumo
Concreto 10,08 m3
Armadura 805 kgf
Escavação 19,33 m3
Aterro 9,25 m3
Bota-fora 10,08 m3
Forma e armadura
Concreto armado
• Resistência específica à compressão (f ’c) = 200 daN/cm²
• Resistência efetiva à compressão (ϕ 0,85 f ’c) (fcd) = 170 daN/cm²
• Peso específico do concreto armado (γc) = 2.500 daN/m³
• Peso específico do concreto submerso (γc’) = 1.500 daN/m3
Aço da armadura
• Resistência específica à fluência (fy) = 5.000 daN/cm²
• Resistência de cálculo da armadura (ϕ fy) (fyd) = 5.000 daN/cm²
• Recobrimento da armadura d’ = 7,5 cm
Solo
• Tensão vertical admissível (σs) = 2,50 daN/cm²
• Tensão horizontal admissível (σl) = 2,50 daN/cm²
• Peso específico do solo (γs) = 2.200 daN/m³
• Ângulo de arrancamento (α) = 20 grado
• Ângulo de atrito (ϕ) = 18 grado
Solicitações na fundação
Cargas de tração
Hipótese 1
• Carga no estai (N) = 74.156 daN
• Componente transversal (Nh) = 41.714 daN
• Componente vertical (Nv) = 61.310 daN
APÊNDICE C 347
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Esquema
d = 120 cm
L = 160 cm
H = 600 cm
β = 34,25°
Verificação do arrancamento
Segurança ao arrancamento
(Pr + Pc)/Nv ∗ Cf = 1,05 > 1
Verificação ao deslizamento
Tensão lateral
S1 = Nh ∗ Cf/(d.L) = 2,39 < σl = 2,50
Estabilidade ao deslizamento
O resultado indicado acima assegura a estabilidade ao deslizamento.
Dimensionamento estrutural
Concreto 1,81 m³
Armadura 35,00 kg
Concreto pobre 0,06 m³
Escavação 7,92 m³
Reaterro 6,11 m³
Reaterro em excesso 1,81 m³
Nota: A haste de âncora será fornecida pelo
fabricante de torres
APÊNDICE C 349
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Figuras
Referências
[1] ASCE 10-97. Design of Latticed Steel Transmission Structures.
American Society of Civil Engineers. 01/Jan/2000.
[2] PFEIL, W. Concreto Armado.
[3] Fundações. Teoria e Prática. Editora PINI.
APÊNDICE D
Alongamento de LT Utilizando
Reatores Série e Capacitores em Derivação
Gerson Y. Saiki
Ricardo L. Vasquez-Arnez
Ronaldo P. Casolari
351
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Objetivo
Neste apêndice, são apresentadas considerações sobre a utilização de re-
atores série e capacitores em derivação para alongar uma linha de transmis-
são CA até o comprimento de meia-onda e, com isso, utilizar as vantagens
de uma linha sem compensação ao longo de seu comprimento. Assim, foram
adicionados dois trechos complementares, no inicio e fim da linha, utilizan-
do os equivalentes PI e/ou T de uma linha de transmissão.
Foram realizadas simulações em ATP (Alternative Transients Program)
utilizando-se uma linha de transmissão de 2.000 km onde foram conectados,
no início e no fim desta, um conjunto de reatores série e capacitores em deri-
vação ligados em PI, de tal forma que esse conjunto correspondesse a 250 km
de linha. Esse conjunto de 2 PIs mais a linha de transmissão deve representar
uma linha de 2.500 km de meia-onda. Também foram realizadas simulações
utilizando-se o modelo T, em substituição aos PIs anteriores, também repre-
sentando 250 km de linha. Esse sistema transmite 6.000 MW (3.000 MW por
linha) e a potência característica da linha é de 4.500 MW.
As figuras 1 e 2 apresentam os sistemas simulados.
1.000 kV
2.000 km 6.000 MW
IL1
EQUIV. EQUIV.
L1 2.000 km L2
C1 C2 C3 C4
A B C D E
IL2
Figura 1: Modelos PI no sistema
1.000 kV
2.000 km
6.000 MW
EQUIV. EQUIV.
L1 L2 2.000 km L3 L4
C1 C2
A B C D E
3,82 μF
Figura 3: Modelo T
68,5 Ω
1,96 μF 1,96 μF
Figura 4: Modelo PI
Conjuntos de simulações
Foram realizados dois conjuntos de simulações.
No primeiro, duas linhas de 2.000 km foram acrescidas de PIs e/ou Ts
no início e fim para simular mais 500 km e a linha se comportar como uma
LT de meia-onda. Foram obtidos os valores e gráficos das tensões nos pontos
A, B, C, D e E ao longo da linha de transmissão (ver figura 1). Esses valores
foram comparados com uma linha de 2.500 km de meia-onda.
No segundo conjunto, as simulações foram realizadas utilizando-se ape-
nas uma linha de transmissão que conduz os 6.000 MW. A outra linha per-
maneceu aberta. Esse procedimento foi realizado a fim de atender a condi-
APÊNDICE D 353
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
(a)
(b)
Figura 5: Perfil de tensões (pu) do sistema de transmissão quando esta opera com:
(a) uma linha de transmissão, (b) duas linhas de transmissão
Capacitor
• QC = VC2 ∗ IC2 = 624.000 ∗ 461,2.
• QC = 288 Mvar/fase.
Portanto, será adotado 300 Mvar por fase por capacitor.
APÊNDICE D 355
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Reator
• QL = XL ∗ IN2 = 68,5 ∗ 3.604,82 /fase.
• QL = 889,8 Mvar.
Portanto, será adotado 900 Mvar por fase por reator.
Modelo T
Capacitor
• QC = VC1 ∗ IC1= 623.500 x 898,2.
• QC = 560 Mvar/fase.
Reator
• QL = VL1 ∗ IL1 = 125.300 x 3570,3.
• QL = 447,3 Mvar.
Pode-se observar que os valores totais para PI e T são semelhantes, por-
tanto a avaliação econômica será feita apenas para o PI.
Comparação de custos
A partir dos valores das potências dos reatores e capacitores para o mo-
delo PI e T, foram estimados seus custos para comparação com 250 km de
uma linha de transmissão em meia-onda.
Custo do circuito PI
• Custo do PI (monofásico):
CPI1ϕ = (28,8 milhões + 22,8 mi) = R$ 51,6 milhões.
APÊNDICE D 357
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Onde:
• V: Tensão máxima da linha (1.100 kV).
• N: Número de condutores no bundle (N = 8).
• S1: Seção do condutor (954 MCM).
Assim, o custo de 250 km de linha (1.000 kV) seria 1,97 vezes mais caro
que a instalação de um circuito PI.
5211 5212 5213 5214 5215 5216 5217 5218 5219 5220 5221
1.000 kV
250 km
5231 5232 5233 5234 5235 5236 5237 5238 5239 5240 5241
LT de 2.500 km
5201 5202
1.000 kV
1.000 kV
PI PI
APÊNDICE D 359
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Para o cálculo das perdas Joule no reator, foi estimado um fator de qua-
lidade X/R = 300.
O valor da reatância série que substitui o trecho de 250 km em qualquer
dos extremos da linha de meia-onda a ser alongada é 0,281 W/km.
Logo,
Xind
Rind = = 0,2342 Ω
300
3.000 MW
Pind = Rind ∗ I2 = 0,2342 = 0,7026 MW
√3 ∗ 1.000
Quanto à perda Joule no(s) capacitor(es), esta pode ser calculada consi-
derando a ESR (Equivalent Series Resistance) ou através da relação Watt/kvar
(perdas garantidas) ambas fornecidas pelo fabricante. Contudo, estas perdas
no capacitor são normalmente muito menores quando comparada com as
perdas no indutor e também devido ao fato de estar conectado em deriva-
ção, assim, neste caso, esta perda será desprezada.
Observa-se que nos três casos traçados (meia-onda, linha com PI e li-
nha com T), o comportamento dinâmico é semelhante, não havendo perda
na estabilidade da tensão.
APÊNDICE D 361
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE D 363
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
APÊNDICE D 365
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel.
EXECUTORA: FDTE. PROPONENTES: Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Furnas, Cemig GT, CTEEP e EATE.
Takuo Nakai
Pesquisador FDTE
Engenheiro civil pela Escola de Engenharia de São Carlos, 1972. Trabalhou na
SADE, Themag, CAEEL, MDK e atualmente é sócio-diretor da SELT Engenharia
Ltda. É especialista em ferragens de linhas de alta tensão e em estruturas metá-
licas, tendo participado de dezenas de projetos de linhas de transmissão, junto à
Eletronorte, CESP, Eletrosul, CHESF, COPEL entre outras.
Thales Sousa
Pesquisador FDTE
Engenheiro eletricista pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (UNESP).
Mestre em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP)
e doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica (USP). Atualmente é
Professor Adjunto da UFABC. Desde 2003 vem trabalhando como pesquisador
em projetos de pesquisa e desenvolvimento junto aos agentes do setor elétrico.
Volkmar Ett
Pesquisador FDTE
CEO da Electrocell Ind e Com Ltda, com mais de 50 anos de experiência em
Engenharia de Corrosão, Tratamento de Superfícies e Administração. Presidiu a
International Union for Surface Finishing e foi distinguido com o título de Fellow
do Institute of Metal Finishing – UK.
PROPONENTES
EXECUTORA