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Francisco Henrique
Aula 04 – Condutores e Eletrodutos
1
2
Topologia em Barramento
3
Cobre Alumínio
4
2º Lei de Ohm
5
Condutores Nus Condutores Isolados
6
Cabo Unipolar
Um cabo unipolar é um cabo constituído por um único condutor isolado e dotado, no mínimo, de cobertura.
Cabo Multipolar
Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado, no mínimo, de cobertura.
Os condutores isolados constituintes dos cabos unipolares e multipolares são chamados de veias.
Os cabos multipolares contendo 2, 3 e 4 veias são chamados, respectivamente, de cabos bipolares, tripolares e
tetrapolares. A capa é o invólucro interno,
metálico ou não, aplicado sobre
uma veia, ou sobre um conjunto de
veias de um cabo. Servindo como
uma proteção extra para a
isolação.
As capas não metálicas tem como
finalidade principal dar ao cabo a
Bipolar Tripolar Tetrapolar forma cilíndrica.
As capas metálicas, geralmente
feitas de chumbo ou alumínio,
exercem também função mecânica
e elétrica. 7
8
9
A isolação tem a função de isolar eletricamente o condutor do meio em seu entorno e
proteger o condutor durante a sua enfiação no eletroduto.
Para a isolação elétrica, é necessário que o material isolante tenha alta resistividade,
propiciando uma resistência de isolação mínima de 5 MΩ, mas ele também deve ter alta
rigidez dielétrica para suportar altas tensões sem romper o seu isolamento.
Média Tensão
11
12
Métodos de Referências das Linhas Elétricas
Referência Descrição
A1 condutores isolados em eletroduto embutido em parede termicamente isolante
A2 cabo multipolar em eletroduto embutido em parede termicamente isolante
B1 condutores isolados em eletroduto sobre parede
B2 cabo multipolar em eletroduto sobre parede
C cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede
D cabo multipolar em eletroduto enterrado
E cabo multipolar ao ar livre
F cabos unipolares justapostos (na horizontal, na verti cal ou em trifólio) ao ar livre;
G cabos unipolares espaçados (no mínimo de um diâmetro) ao ar livre.
13
Alguns dos tipos de Linhas Elétricas – NBR5410
14
Exemplos de Tabelas – Linhas Elétricas – NBR5410
15
A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que sejam atendidos, no
mínimo, os seguintes critérios:
16
Notas:
1) Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos, são admitidas seções
de até 0,1 mm².
2) Em cabos multipolares flexíveis contendo sete ou mais veias, são admitidas seções de até 0,1 mm².
3) Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
17
Referência: Tabela 47 da NBR 5410:2004.
NBR 5410 – Cabo de Cobre
18
NBR 5410 – Cabo de Cobre
Capacidade de Condução de Corrente – Cabos de Cobre
Seção do Corrente Máxima (A) Corrente Máxima (A)
Cabo (mm²) Isolação em PVC – 70°C – 750V Isolação em EPR/XLPE – 90°C – 1kV
0,5 8 10
0,75 10 13
1 12 16
1,5 15,5 20
2,5 21 28
4 28 37
6 36 48
10 50 66
16 68 88
25 89 117
Corrente de Projeto => 𝐼𝑃 ou 𝐼𝐵 35 110 144
50 134 175
70 171 222
95 207 269
120 239 312
150 275 358
Notas: 185 314 408
poderá haver pequenas variações 240 370 481
conforme fabricante. 300 426 553
400 510 661
500 587 760
Fonte: https://brasiltec.ind.br/blog/1301/capacidade-de-conducao-em-cabos-de-cobre
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Método 1 Método 2
Situação Normal (Circuitos Equilibrados) Situação Normal (Circuitos Equilibrados)
𝐼𝑃 𝐼𝑍 = 𝐼𝐶 𝑥 𝐹𝐶𝑇 𝑥 𝐹𝐶𝐴
𝐼𝐶 =
𝐹𝐶𝑇 𝑥 𝐹𝐶𝐴
Usaremos a Isolação de
PVC, pois é comum a sua
utilização em Residências
Observação:
Dados Construtivos dos Condutores A rigidez dielétrica
Tensão de Tensão de dos fios e cabos é
Aplicação Aplicação
Isolamento (Vo/V) Isolamento (Vo/V) normalizada e
simbolizada pela
1,8/3kV
300/300 indicação:
3,6/6kV
6/10kV Vo = Tensão Eficaz
300/500 entre condutor e
Baixa Média 8,7/15kV
Tensão Tensão terra (Fase-Terra)
12/20kV
450/750
15/25kV V = Tensão Eficaz
20/35kV entre condutores
0,6/1kV
27/35kV (Fase-Fase) 21
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
2º) Passo: Escolher o Tipo de Método de Referência
Verificar as Tabelas de Linhas Elétricas (Tabela 33 – NBR 5410)
Usaremos o Método B1 nº 7
A terminologia Embutidos em
Alvenaria quer dizer que pode ser
inseridos eletrodutos na Parede,
Laje ou Piso.
22
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
3º) Passo: Calcular a Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ) ou (𝑰𝑩 )
P S P
IP = ou IP = IP =
V V V . cos θ . η
Circuito Trifásico (FFF) ou (FFFN)
Qualquer Carga Carga Indutiva (Motor)*
S P
IP = IP =
3 .V 3 . V . cos θ . η
Nota: Observação:
(*) No caso de um único motor ou do maior motor (entre vários) Corrente de Projeto é
ou vários motores que partem simultaneamente, considerar um conhecida também como:
acréscimo de 25% na corrente de projeto como fator de Corrente Real e Corrente
segurança.
Calculada
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Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
4º) Passo: Número de Condutores Carregados
Observação
1. Condutor carregado é todo condutor da
instalação elétrica que normalmente conduz
corrente enquanto o circuito estiver operando
com carga, isto é, a fase, o neutro e o retorno.
2. Os condutores utilizados unicamente como
condutores de proteção (PE) não são
considerados como condutores carregados.
3. Já os condutores PEN (Terra+Neutro) são
considerados como condutores neutros, logo são
considerados condutores carregados.
Tipo de Sistema
Sistema
Desequilibrado
Sistema Equilibrado
(Presença de
Harmônicas)
2 Condutores 3 Condutores 4 Condutores
Carregados Carregados Carregados Para o nosso Exemplo, temos:
(FFFN) 2 Condutores Carregados
(FFN) Adicionar: Fator de (FF ou FN)
(FN)
(FFF) Correção Devido ao
(FF)
(FFFN) Carregamento do
24
Neutro = 0,86
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
5º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Temperatura (FCT)
Ambiente Linhas Não Isolação: PVC,
30ºC Subterrâneas EPR/XLPE
Temperatura
Linhas Isolação: PVC,
Solo 20ºC
Subterrâneas EPR/XLPE
30ºC (Ambiente)
O FCT para é 1,0 (Unitário)
20ºC (Solo)
25
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
Na NBR 5410 é Fornecido as Tabelas 42, 43, 44 e 45 que indica os FCAs para cada
Método/Linha de Instalação (A1,A2,B1,B2, ...)
Tabela 42 – Camada Única – Linhas Abertas ou Fechadas (Condutores Agrupados em Feixe)
Tabela 43 – Várias Camadas – Linhas Abertas || Fechadas (Condutores Agrupados em Feixe)
Tabela 44 – Cabos Diretamente Enterrados – Linhas Subterrâneas
Tabela 45 – Eletrodutos Enterrados – Linhas Subterrâneas ||
Usaremos a Tabela 42 – Camada Única. Exemplo: Tabela 43 – Várias Camadas
Exemplo: Tabela 42 – Camada Única.
26
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
Tabela 42 – Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
27
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
Observação:
Caso Especifico: Agrupamento de Condutores Não Semelhantes
Os Fatores de Correção de Agrupamento (FCA) indicados nas Tabelas 42, 43, 44 e 45
são válidos para Condutores Semelhantes, interpreta-se “Semelhantes” como sendo
condutores que possuem seções nominais que estão contidas no intervalo de três
seções normalizadas sucessivas, e que se baseiam-se na mesma temperatura
máxima de serviço contínuo. Caso contrário aplica-se uma das seguintes alternativas:
o Alternativa 1
A) Aplica-se o cálculo caso a caso, utilizando, a norma NBR 11301:1990
o Alternativa 2
B) Caso não seja viável um cálculo mais específico, pode ser adotado um Fator F da
seguinte expressão:
1
𝑭=
𝑛
Onde:
Exemplo – Da Alternativa 2
F = Fator de Correção
na próxima página =>
n = número de circuitos ou cabos multipolares 28
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
Exemplos de Aplicações da Alternativa 2:
1) Uma instalação é constituída de três circuitos embutidos em condutor fechado, estando
as seções dos condutores contidas no intervalo de três seções normalizadas sucessivas:
4, 6 e 10 mm². Pela Tabela 42, o FCA é igual 0,70.
Tabela 42:
1 1
𝑭= = = 0,58
𝑛 3
29
Inicialmente os primeiros passos é Comum aos Dois Métodos
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
Exemplos de Aplicações da Alternativa 2:
2) Uma instalação é constituída de quatro circuitos unidos em uma camada única em
bandeja perfurada, estando as seções dos condutores contidas no intervalo de três
seções normalizadas sucessivas: 6, 10 e 16 mm². Pela Tabela 42, o FCA é igual 0,77.
Tabela 42:
Caso a seção nominal dos condutores de um dos circuitos não for sequencial, por
exemplo: 4 e 25 mm² o Fator de Correção será:
1 1
𝑭= = = 0,5
𝑛 4
30
7º) Passo: Nesse momento podemos finalmente encontrar a Corrente
Corrigida e temos dois caminhos para escolher, Método 1 ou Método 2,
ambos chegará ao mesmo resultado, porém de maneira diferente.
Exemplo 1: Determine os Condutores Fase do circuito de alimentação de um
chuveiro de 6000W/220V (Circuito 1), usando o critério da Capacidade de
Condução de Corrente.
Especificações do Circuito:
1. Eletroduto: PVC Rígido;
2. Comprimento: 18 metros
3. Método de Instalação: Embutido em Alvenaria
4. Temperatura: Ambiente 30ºC
5. Cabo de Cobre: Isolação de PVC / 70ºC
Método 1
1º) Passo: Tipo de Isolação: PVC – 70ºC
2º) Passo: Método de Referência: B1 – Embutido em Alvenaria
3º) Passo: Calcular a Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ) – Circuito Resistivo:
𝑷 6000
𝑰𝑷 = = = 27,27 𝐴
𝑽 220
4º) Passo: Nº de Condutores Carregados: 2 Condutores Carregados (FF)
5º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Temperatura (FCT): 1,0 (Unitário)
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA): 0,70
7º) Passo: Aplicar a Equação da Corrente Corrigida (𝑰𝑪 ):
Situação Normal (Circuitos Equilibrados)
𝐼𝑃 27,27
𝐼𝐶 = = = 38,96 𝐴
𝐹𝐶𝑇 𝑥 𝐹𝐶𝐴 1,0 𝑥 0,70 31
8º) Passo: Ao encontrar a Corrente Corrigida (𝑰𝑪 ) pega-se o valor e verifica-se as
Tabelas 36, 37, 38 e 39 da NBR 5410, que fornecem a Capacidade de Condução de
Corrente (𝑰𝒁 ) dos Condutores de Cobre e Alumínio de diversas seções nominais.
O Valor de 𝑰𝒁 a ser escolhido deve ser igual ou imediatamente superior a 𝑰𝑪 para
garantir que as condições impostas pelo projeto sejam atendidas.
8º) Passo:
𝑰𝒁 = 𝟒𝟏𝑨
Seção nominal
de 6mm² dos
condutores de
Fase
32
Exemplo 1: Determine os Condutores Fase do circuito de alimentação de um
chuveiro de 6000W/220V (Circuito 1), usando o critério da Capacidade de
Condução de Corrente.
Especificações do Circuito:
1. Eletroduto: PVC Rígido;
2. Comprimento: 18 metros
3. Método de Instalação: Embutido em Alvenaria
4. Temperatura: Ambiente 30ºC
5. Cabo de Cobre: Isolação de PVC / 70ºC
Método 2
1º) Passo: Tipo de Isolação: PVC – 70ºC
2º) Passo: Método de Referência: B1 – Embutido em Alvenaria
3º) Passo: Calcular a Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ) – Circuito Resistivo:
𝑷 6000
𝑰𝑷 = = = 27,27 𝐴
𝑽 220
4º) Passo: Nº de Condutores Carregados: 2 Condutores Carregados (FF)
5º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Temperatura (FCT): 1,0 (Unitário)
6º) Passo: Determinar o Fator de Correção de Agrupamento (FCA): 0,70
7º) Passo: Ao encontrar a Corrente de Projeto (𝑰𝒑 ) pega-se o valor encontrado e verifica-se
nas Tabelas 36, 37, 38 e 39 da NBR 5410, e em seguida seleciona a seção nominal
adequada.
O Valor da Corrente Tabelada (𝑰𝑪 ) deve deve ser igual ou imediatamente superior a
Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ).
33
Método 2
7º) Passo: Ao encontrar a Corrente de Projeto (𝑰𝒑 ) pega-se o valor encontrado e verifica-se
nas Tabelas 36, 37, 38 e 39 da NBR 5410, seguida seleciona a seção nominal adequada.
O Valor da Corrente Tabelada (𝑰𝑪 ) deve deve ser igual ou imediatamente superior a
Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ).
Tabela 36 — Capacidades de condução de corrente – métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio Temperatura no condutor: 70°C
Isolação: PVC Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
3º) Passo:
𝑰𝑷 = 𝟐𝟕, 𝟐𝟕𝑨
7º) Passo:
𝑰𝑪 = 𝟑𝟐𝑨
Seção nominal
de 4mm² dos
condutores de
Fase
34
Método 2
8º) Passo: Aplicar-se a Equação da Corrente Corrigida (𝑰𝒁 ): 3º) Passo: 7º) Passo:
Situação Normal (Circuitos Equilibrados) 𝑰𝑷 = 𝟐𝟕, 𝟐𝟕𝑨 𝑰𝑪 = 𝟑𝟐𝑨
𝐼𝑍 = 𝐼𝐶 𝑥 𝐹𝐶𝑇 𝑥 𝐹𝐶𝐴 = 32 𝑥 1,0 𝑥 0,70
𝐼𝑍 = 22,4𝐴
Perceba que o valor encontrado é inferior ao que foi solicitado pela Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ) que no
caso foi de 27,27A, logo iremos refazer novamente o cálculo, dessa vez considerando uma Corrente
Tabelada (𝑰𝑪 ) superior, no caso de 41A, já que vem em seguida conforme a tabela abaixo.
Exercício 1:
Dimensione os condutores fase do circuito de alimentação de um chuveiro de 6000W/220V,
usando o critério da capacidade de condução de corrente.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 18 m.
3. Método de instalação: embutido em alvenaria.
4. Temperatura ambiente: 30 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
36
Exercício 2:
O circuito de alimentação das cinco tomadas monofásicas de 127 V de uma cozinha está
representado na figura abaixo. Dimensione o seu condutor de fase usando o critério da
capacidade de condução de corrente.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 10 m.
3. Método de instalação: embutido em alvenaria.
4. Temperatura ambiente: 30 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
37
Exercício 3:
Para o salão de festas de uma residência foi prevista a instalação do circuito de seis tomadas
monofásicas de 127 V apresentado na figura abaixo. Dimensione o seu condutor fase usando o critério
da capacidade de condução de corrente.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 40 m. (Cargas Distribuídas)
3. Método de instalação: Aparente.
4. Temperatura ambiente: 40 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
38
Exercício 4:
Para o portão automático de uma edificação, deseja-se alimentar um motor trifásico de 2
CV / 220 V, 𝐜𝐨𝐬 𝜽 = 0,80 e 𝜼 = 0,85 (único motor da instalação). Dimensione os condutores
fase do circuito usando o critério da capacidade de condução de corrente.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 15 m.
3. Método de instalação: Eletroduto Enterrado.
Nº 61 – Método D
4. Temperatura ambiente: 25 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
6. Considere um fator de segurança de 25%
sobre o valor da corrente de projeto.
7. Considere 3 condutores carregados
39
Resposta Exemplo 1: Capacidade de Condução de Corrente
Pelo Método 1, temos:
• Corrente Corrigida 𝑰𝑪 = 27,27 A
• Capacidade de Condução de Corrente 𝑰𝒁 = 32 A,
Por enquanto, pela capacidade de condução de corrente, os
condutores fase do circuito 1 devem ter seção nominal 4 mm².
40
Resposta Exemplo 3: Capacidade de Condução de Corrente
Pelo Método 1, temos:
• FCT: 0,87
• Corrente Corrigida 𝑰𝑪 = 19,01 A
• Capacidade de Condução de Corrente 𝑰𝒁 = 24,0 A,
Por enquanto, pela capacidade de condução de corrente, os
condutores fase do circuito de tomada devem ter seção nominal 2,5 mm².
Resposta Exemplo 4: Capacidade de Condução de Corrente
Pelo Método 1, temos:
• FCT: 0,95
• Corrente de Projeto 𝑰𝑷 = 5,68 A
• Corrente de Projeto com acréscimo de 25% (1,25): 𝑰𝑷 = 7,10 A
• Corrente Corrigida 𝑰𝑪 = 7,47 A
• Capacidade de Condução de Corrente 𝑰𝒁 = 10 A,
Por enquanto, pela capacidade de condução de corrente, os
condutores fase do circuito de tomada devem ter seção nominal 0,5 mm².
Observação
Nesse caso prevalece o critério de seção mínima que indica que para
tomadas a seção mínima deve ser de 2,5 mm².
41
A NBR 5410 estabelece limites para a queda de tensão nominal da instalação, essa queda de tensão
não deve ser superior aos limites impostos pela norma, pois caso seja superior, irá prejudicar o
funcionamento dos equipamentos conectados a rede.
Queda de
Tensão
Item Tipo de Instalação Início da Instalação Percentual
Máxima
∆𝑉 % 𝑀á𝑥
Instalações alimentadas através de Terminais secundários do
A 7%
subestação própria transformador de MT/BT
Instalações alimentadas através de Terminais secundários do
B transformador da companhia distribuidora de transformador de MT/BT, quando o 7%
energia elétrica ponto de entrega for aí localizado
Instalações alimentadas através da rede
C secundária de distribuição da companhia Ponto de entrega 5%
distribuidora de energia elétrica
Instalações alimentadas através de geração
D Terminais do grupo gerador 7%
própria (grupo gerador)
Notas:
1. Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%
2. Para circuitos que contém equipamentos com corrente de partida elevada (exemplo:
Motores), durante a partida a queda de tensão pode ser superior as indicadas
anteriormente, desde que satisfaça os limites impostos pelos tópicos e normas
complementares. 42
Queda de Tensão
Item Tipo de Instalação Início da Instalação Percentual
Máxima ∆𝑉 % 𝑀á𝑥
A Instalações alimentadas através de subestação própria Terminais secundários do transformador de 7%
MT/BT
B Instalações alimentadas através de transformador da Terminais secundários do transformador de 7%
companhia distribuidora de energia elétrica MT/BT, quando o ponto de entrega for aí
localizado
C Instalações alimentadas através da rede secundária de Ponto de entrega 5%
distribuição da companhia distribuidora de energia
elétrica
D Instalações alimentadas através de geração própria (grupo Terminais do grupo gerador 7%
gerador)
Notas:
1. Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%
A, B e D
Circuitos Terminais
C
43
Para identificarmos qual será a seção ideal do condutor será necessário o auxilio das
tabelas dos fabricantes de cabos elétricos.
Existem diversos fabricantes de cabos no Brasil, são eles:
1 – Pirelli/Prysmian;
2 – Corfio;
3 – Induscabos;
4 – Sil;
5 – Nambei; ....
Para título de exemplo utilizaremos as tabelas da Empresa Prysmian.
Além disso, precisamos reunir alguns dados, são eles:
45
Método 2 – ∆𝑉(𝑉) (Queda de Tensão em Volts)
Para Carga Concentrada na extremidade
∆𝑉(𝑉) = Queda de Tensão, em Volts;
∆𝑉(𝑉) = 𝑡 . (𝑟 cos 𝜃 + 𝑥 sin 𝜃) . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚) 𝑡 = Para monofásico: 2 e Para trifásico: 3;
𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = Corrente de Projeto, em A;
𝐿(𝑘𝑚) = Comprimento do Circuito, em km;
46
Método 3 – ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) (Queda de Tensão Unitária)
Os Fabricantes de Condutores determinam as Seções Normalizadas dos Cabos (Isolados,
Unipolares, Multipolares, ...) através da equação abaixo para diversos fatores de potência,
os mais comum são 0,80 e 0,95:
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) = 𝑡 . (𝑟 cos 𝜃 + 𝑥 sin 𝜃)
Para Carga Concentrada na extremidade 𝑉
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) = Queda de Tensão Unitária, em ;
𝐴.𝑘𝑚
∆𝑉(𝑉) = 𝑡 . (𝑟 cos 𝜃 + 𝑥 sin 𝜃) . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚) 𝑡 = Para monofásico: 2 e Para trifásico: 3;
𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = Corrente de Projeto, em A;
∆𝑉(𝑉) = ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚) (1)
𝐿(𝑘𝑚) = Comprimento do Circuito, em km;
∆𝑉(%) =
∆𝑉(𝑉)
. 100 (2) Para Carga Distribuída
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
∆𝑉(%) . 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
o Substituir (1) em (2), temos: ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) =
100 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚)
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚)
∆𝑉(%) = . 100
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Observação: O valor “100” é opcional !
o Isolando ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) , temos:
Desde que na hora de substituir os valores lembre-se:
48
Resumo
𝑉𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑉𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 ∆𝑉(𝑉)
∆𝑉(%) = . 100 ∆𝑉(%) = . 100
1º) Teremos Queda de Tensão em Porcentagem ∆𝑽(%) 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Resolvemos esse exercício pelo 2º Critério e deu uma seção de 6mm², faremos o cálculo da queda
de tensão e o critério que apresentar a maior seção é o correto.
𝑷 6000
Corrente de Projeto (𝑰𝑷 ) – Circuito Resistivo: 𝑰𝑷 = = = 27,27 𝐴
𝑽 220
O limite de queda de tensão para Circuitos Terminais é de 4%:
∆𝑉(%) .𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 4 .220 𝑉
Queda de Tensão Unitária (): ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) = = 100 . 27,27 .0,018 = 17,93
100 . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 .𝐿(𝑘𝑚) 𝐴.𝑘𝑚
Verifica-se o valor calculado da ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) na Tabela do Fabricante para o Cabo de Cobre: Superastic e
seleciona o valor imediatamente inferior ao valor calculado. 50
∆𝑉(%) .𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 4 .220 𝑉
Queda de Tensão Unitária (): ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) = = 100 . 27,27 .0,018 = 17,93
100 . 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 .𝐿(𝑘𝑚) 𝐴.𝑘𝑚
Verifica-se o valor calculado da ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) na Tabela do Fabricante para o Cabo de Cobre: Superastic e
seleciona o valor imediatamente inferior ao valor calculado.
Logo, pelo critério de queda de tensão a seção do condutor fase será de 2,5 mm², nesse caso
prevalece o critério da capacidade de corrente, com a seção de 6mm², perceba que essa seção também
irá satisfazer o critério da queda de tensão.
Observação:
Na tabela utilizada não consta o FP = 1, logo considera-se o valor mais próximo, que no caso foi
de 0,95.
51
Exercício 3:
Para o salão de festas de uma residência foi prevista a instalação do circuito de seis tomadas
monofásicas de 127 V apresentado na figura abaixo. Dimensione o seu condutor fase usando da queda
de tensão
∆𝑉(%) . 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) =
100 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚)
52
Método 3
∆𝑉(%) . 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) =
100 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚)
Método 4
𝑡 . 𝜌 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑚)
𝑆𝑐(𝑚𝑚²) =
∆𝑉 % 𝑥 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
2 . 1 . 0,24726
𝑆𝑐(𝑚𝑚²) = = 1,67
58 . 4 . 127
𝑆𝑐(𝑚𝑚²) = 2,5 𝑚𝑚²
∆𝑉(%) . 𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑉
∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) = = 20,54 ∆𝑉(𝑈𝑛𝑖𝑡) .100 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚)
100 . σ𝑛𝑖=1 𝐼𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . 𝐿(𝑘𝑚) 𝐴. 𝑘𝑚 ∆𝑉(%) =
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
pelo critério de queda de tensão a seção do condutor fase
OU ∆𝑉(%) = 3,29%
será de 2,5 mm², se o resultado ultrapasse 4% deveria ser
53
adotado uma seção de 4 mm²
Exercício 2:
O circuito de alimentação das cinco tomadas monofásicas de 127 V de uma cozinha está
representado na figura abaixo. Dimensione o seu condutor de fase usando da queda de
tensão.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 10 m.
3. Método de instalação: embutido em alvenaria.
4. Temperatura ambiente: 30 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
54
Exercício 4:
Para o portão automático de uma edificação, deseja-se alimentar um motor trifásico de 2
CV / 220 V, 𝐜𝐨𝐬 𝜽 = 0,80 e 𝜼 = 0,85 (único motor da instalação). Dimensione os condutores
fase do circuito usando o critério da queda de tensão.
Especificações do circuito:
1. Eletroduto: PVC rígido.
2. Comprimento: 15 m.
3. Método de instalação: Eletroduto Enterrado.
Nº 61 – Método D
4. Temperatura ambiente: 25 °C.
5. Cabo de cobre: isolação de PVC/70 °C.
6. Considere um fator de segurança de 25%
sobre o valor da corrente de projeto.
7. Considere 3 condutores carregados
55
Resposta Exemplo 2:
56
Resposta Exemplo 4:
57
Exigências da NBR 5410
1. O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.
2. O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma
seção do condutor de fase.
A Tabela 48 é aplicável quando os condutores de fase e o
condutor neutro forem do mesmo metal.
Em caso de circuitos
com harmônicas
consulte a NBR 5410
– tópico 6.2.6.2 –
Condutor Neutro
58
Exigências da NBR 5410
59
A Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) classifica os eletrodutos em:
1. Flexíveis
2. Rígidos
3. Curváveis
4. Transversalmente elásticos
https://neoipsum.com.br/tipos-de-eletrodutos-e-qual-voce-deve-usar/
https://blog.tocaobra.com.br/tipos-de-eletrodutos/
60
A etapa de dimensionamento de eletrodutos consiste em determinar o
tamanho nominal do eletroduto em cada trecho da instalação.
53% 1
31% 2
40% ≥3
62
Na literatura brasileira os autores apresentam o cálculo do dimensionamento
de diferentes formas, sãos elas:
63
Método 1 - Passo a Passo (Extenso) – Eletroduto com Cabos de diferentes seções
o Informações Preliminares:
Perceba que já foi definido a seção nominal do cabo, ou seja, o projetista (você) já realizou
o último critério (cálculo da queda de tensão), e definiu qual será o condutor exato para
cada circuito.
65
Método 1 - Passo a Passo (Extenso) – Eletroduto com Cabos de diferentes seções
3º) Escolher eletroduto pelo Diâmetro interno (Di) Taxa Máxima de Quantidade de
Ocupação (TO) Cabos (Condutores)
• A quantidade de cabos é: 11 cabos 53% 1
Logo, a taxa máxima de ocupação no eletroduto tem que ser de 40%. 31% 2
40% ≥3
• Calcular o Seção interna do Eletroduto (Sie) -> Área interna Eletroduto: PVC flexível leve -Tigreflex
𝜋 . 𝐷𝑖2 Determinar 40% deste valor.
𝑆𝑖𝑒 = 𝑇𝑂
4 𝑆ú𝑡𝑖𝑙 = 𝑆𝑖𝑒 𝑥
100
𝜋 . 19,02
𝑆𝑖𝑒 = 40
4 𝑆𝑢 = 283,53 𝑥
100
𝑆𝑖𝑒 = 283,53 𝑚𝑚² 𝑆𝑢 = 113,41𝑚𝑚²
3º) Escolher eletroduto pelo Diâmetro interno (Di) Taxa Máxima de Quantidade de
Ocupação (TO) Cabos (Condutores)
• Realizando o calculo novamente, temos: 53% 1
31% 2
Iremos escolher dessa vez o eletroduto de Diâmetro Nominal
(DN) Ф32 mm. 40% ≥3
• Calcular o Seção interna do Eletroduto (Sie) -> Área interna Eletroduto: PVC flexível leve -Tigreflex
𝜋 . 𝐷𝑖2 Determinar 40% deste valor.
𝑆𝑖𝑒 = 𝑇𝑂
4 𝑆ú𝑡𝑖𝑙 = 𝑆𝑖𝑒 𝑥
100
2
𝜋 . 25,0 40
𝑆𝑖𝑒 = 𝑆 = 490,87 𝑥
4 𝑢
100
𝑆𝑖𝑒 = 490,87 𝑚𝑚² 𝑆𝑢 = 196,35𝑚𝑚²
67
Método 2 - Direto (Semi - Extenso) – Eletroduto com Cabos de diferentes seções
o Informações Preliminares:
Perceba que já foi definido a seção nominal do cabo, ou seja, o projetista (você) já realizou
o último critério (cálculo da queda de tensão), e definiu qual será o condutor exato para
cada circuito.
Perceba que a tabela acima destaca os valores das áreas uteis já calculados para as 3 situações,
isso economiza bastante tempo e maximiza a eficiência tornando o cálculo mais direto.
Logo, para nossa aplicação, temos que selecionar um eletroduto para o ambiente de 40% e que
seja superior a 𝐴 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 90,4𝑚𝑚2 .
Analisando a tabela verificamos que para nossa aplicação o eletroduto ideal é o de Ф25 mm ou ¾
de polegadas, que contém um espaço de 𝐴 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 138,6𝑚𝑚2 atendendo assim aos requisitos
normativos.
70
Comparação entre os métodos:
A diferença entre o método 1 e 2 é apenas entre os catálogos dos fabricantes, logo fica a
critério do projetista buscar tais informações para maximizar seu tempo, portanto crie um
acervo pessoal e economize tempo.
71
Os fabricantes disponibilizam tabelas em caso de condutores serem iguais, ou seja,
de mesma seção, desta forma podemos dizer que este é um método simplificado, pois
encontraremos o Diâmetro Nominal (DN) rapidamente, sem cálculo algum, apenas
sabendo a quantidade de cabos (condutores) que estão alocados no eletroduto.
Tabela: Eletrodutos de PVC Tabela: Eletrodutos de Aço
72
Método 3 - Imediato (Método Simplificado) – Eletroduto com Cabos de seções iguais
73
Caixa de Passagem (Conhecida também como Caixa de Derivação)
Limite em Linha Reta (Retilínea)
Exemplo
Um eletroduto foi dimensionado para ter tamanho nominal de 20 (DN) ou 1/2”
polegadas e deve ligar duas caixas de derivação internas distantes 23 m uma da outra
e em linha reta. Como o limite de trecho interno de eletroduto é 15 m, há um excesso
de comprimento de 8 m (23 – 15 = 8).
o Solução:
Acrescenta-se outra caixa de derivação entre as duas já existentes, de forma que não haja
trecho com comprimento superior a 15 m (por exemplo, cria-se um trecho de 10 m e outro de
13 m). 74
Situações adversas
Se, por qualquer motivo, ficar impossibilitada a interposição de caixa
intermediária em linha de eletroduto de comprimento superior aos limites dados
anteriormente, o comprimento pode ser aumentado, usando o seguinte critério:
Critério
A cada 6 m ou fração de aumento de comprimento, o eletroduto a ser utilizado deve
ser o de tamanho nominal imediatamente superior ao definido com base na taxa de
ocupação máxima.
Exemplo (Anterior)
Um eletroduto foi dimensionado para ter tamanho nominal de 20 (DN) ou 1/2”
polegadas e deve ligar duas caixas de derivação internas distantes 23 m uma da outra
e em linha reta. Como o limite de trecho interno de eletroduto é 15 m, há um excesso
de comprimento de 8 m (23 – 15 = 8).
o Solução:
Situação:
Se os trechos incluírem curvas, o Limite de curvas em trechos de eletrodutos
limite de 15 m e o de 30 m devem ser
reduzidos em 3 m para cada curva de Exemplo
90°. Um trecho interno de eletroduto com uma curva
de 90° deve ter, no máximo, 12 m.
Observações:
Limite de 3 curvas de 90º ou
equivalente até 270º por trecho.
Em nenhuma hipótese devem ser
instaladas curvas com deflexão
superior a 90°.
77
Abaixo temos os acessórios mais comuns nas instalações elétricas:
78
Os acessórios comuns são utilizados nos eletrodutos do tipo rígido roscável e para realizar
a contagem é necessário seguir o roteiro abaixo:
Os valores são hipotéticos !
Quantas curvas? 2
Para cada curva adicionar 2 luvas Total: 5
79
Para trechos enterrados são utilizados eletrodutos do tipo rígido roscável e como esses eletrodutos
precisam de acessórios o cálculo é um bem grande e incomodo.
Exemplo:
1 - Trecho enterrado QD-01 para Cozinha
Distancia em linha reta 6,70
Distancia de descida 1,20+0,15
Distancia de subida 0,30+0,15
Total: 8,5m
3 eletrodutos de PVC rígido roscável (3metros cada) Φ 25
5 luvas (1+4) Φ 25
2 curvas de 90° Φ 25
3 buchas (1 do QD e 2 de cada caixa de passagem) Φ 25
3 arruelas (1 do QD e 2 de cada caixa de passagem) Φ 25
2 caixas de passagem 4”x2”
Circuitos 08 09 10 20 Proteção
Condutores FN FN FN FN T
Seção nominal
2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
(mm²)
82
Cavalin, Geraldo. Cervelin, Severino.
Instalações Elétricas Prediais: Teoria e Cotrim, Ademaro A.M.B. Instalações
Prática. Curitiba, PR: Base Editorial, Elétricas. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
2010.
83
Guia de Aplicação para Cabos Elétricos Guia o Setor Elétrico de Normas
com Condutores em Cobre. Indústria Brasileiras. Hilton Moreno et al.
de Papel e Celulose. Volume VII. ICA 2011.
/Procobre. 2018.
84