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FESTA DE HANUKKAH

A palavra hebraica Hanukkah ou Chanucá significa consagração ou DEDICAÇÃO. Esta festa é também
conhecida como a Festa das Luzes. Em João 10:22, vemos Yeshua passeando no Templo na
comemoração da Festa da Dedicação. Essa passagem é a única passagem bíblica no Novo Testamento
que se refere à essa festa. Não há menção de celebração no Antigo Testamento porque o fato que deu
origem a esta festa ocorreu no ano 162 a.C.
HISTÓRIA
O imperador selêucida, Antíoco Epifânio (175-163 a.C.), conquista o domínio sobre a região do
Oriente Médio e investe fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as tradições,
a religião e o pensamento grego helenístico. Ele proíbe a circuncisão, a observância do Shabat, todas
as restrições de comida, e estipula que apenas porcos poderiam ser sacrificados no Templo, e em
Levíticos 11 é bem clara a separação de animais puros e impuros e o porco é um animal impuro, sendo
assim, essa atitude foi uma afronta aos Judeus e ao próprio Eterno. Ele mesmo, num gesto de
desrespeito e profanação, oferece um porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos
Santos. Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o local passa a ser mais um
templo do deus grego Zeus.
Israel não era como as outras nações que aceitavam bem a ideia de adorar a outros deuses, sendo
assim, o domínio grego em Israel foi bastante violento.
OS MILAGRES
Um dia, um oficial sírio ordena que Mateus ou o Macabeu, cabeça de uma importante família de
sacerdotes do Templo, oferecesse um porco no altar. Mateus, juntamente com seus 5 filhos, dá início a
uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus soldados e outros judeus aderem à revolta.
Por oito anos o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e de Israel. Após a morte
de Mateus, seu terceiro filho, Judá, o Macabeu, assume controle da revolta e leva o exército dos
Macabeus à vitória sobre o exército grego-sírio no ano de 165 a.C. Esse foi o primeiro MILAGRE REINÍCIO
O segundo milagre é mais sobrenatural e deu origem à festa de Hanukkah. Após a purificação da
Cidade Santa e da Casa de Deus, foi constatado que só havia um jarrinho de azeite puro no Templo com
o selo intacto do Sumo Sacerdote para que as luzes da Menorá fossem acesas, e isso duraria apenas um
dia, mas milagrosamente durou oito dias, tempo suficiente para que um novo azeite puro fosse
produzido e levado ao templo para o seu devido fim conforme manda a Torá (Ex. 27:20-21): "Ordene
aos israelitas que lhe tragam azeite puro de oliva batida para a iluminação, para que as lâmpadas fiquem
sempre acesas. Na Tenda do Encontro, do lado de fora do véu que se encontra diante das tábuas da
aliança, Arão e seus filhos manterão acesas as lâmpadas diante do Senhor, do entardecer até de manhã.
No dia 25 do mês de Kislev (mês 11 ou 12 do nosso calendário), no ano 162 a.C., eles realizam com
grande celebração a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar. O chamado fogo
eterno foi novamente aceso na Menorá.
O MANDAMENTO
O mandamento principal de Hanukkah hoje é o acendimento da Hanukkiah (Menorá - candelabro -
de 9 braços). Oito braços são para lembrar o milagre dos oito dias em que a Menorá ficou acesa com
azeite que era para ter durado apenas um dia. O outro braço, que é chamado de "shamash" – servente,
é um braço auxiliar para o acendimento das outras velas. O azeite é representado pelo Espírito Santo de
Deus, que ao nos consagrarmos em arrependimento Ele desce sobre nós como óleo fresco e o fogo
Eterno quando vem sobre nós, encontra combustível puro para nos acender e nos manter acesos com o
fogo Eterno. O verdadeiro milagre acontece quando vemos além do natural, quando conseguimos ver
os caminhos de Adonai e Seu poder que nos protege e nos guia.
FESTAS X EFEITOS SOBRE O POVO
• Em Pessach, Deus nos tira do Egito, alinhando nossa identidade nos tirando da servidão da
escravidão.
• Em Shavuot, Deus tira o Egito de nós, amadurecendo através da Torá a nossa identidade em Deus
como filhos.
• Em Tabernáculos, Deus vem tabernacular conosco através de seu filho Yeshua, Ele é o centro da nossa
vida e Nele encontramos todas as fontes de provisão.
• Em Hanukkah, nós como filhos maduros, após termos nossa identidade forjada pelo Eterno e
tabernaculado com Yeshua, enxergando Nele toda nossa provisão, podemos espalhar a luz de Cristo
para aqueles que estão ainda em trevas.

A CELEBRAÇÃO
Hanukkah é uma festa marcada por grande alegria onde as famílias se reúnem para celebrar o
milagre do Eterno que não permitiu que o fogo se apagasse, após o templo e altar serem reconsagrados
a Ele. E que também deu vitória a um pequeno exército de sacerdotes e camponeses contra o grande
império grego.
Nesta celebração, nós temos a oportunidade de nos reconsagrarmos, rededicando nossas vidas
integralmente ao Senhor. Trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar esta data, alegrando-
nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a Deus por este privilégio, enquanto tantos
ainda perecem separados de Deus e da comunidade de Israel. Apesar de sermos a luz do mundo,
vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes nos contamina, exercendo sobre nós todo
tipo de influência negativa.
Então, neste dia temos a liberdade de fazer nossa reconsagrarão, declarando coletivamente que
somos livres de qualquer peso e jugo em Cristo. Se meditarmos um pouquinho sobre quantas vezes
pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos e vemos o que não deveríamos, ou quando tocamos em
coisas que não deveríamos tocar, etc., encontraremos muito sentido em nos reconsagrarmos.
Arrependemo-nos, então, e consagremo-nos ao Eterno de Israel. O Pai nos dá a santidade, mas quem
decide manter-se em santidade somos nós.
Nesse tempo, primeiro, passamos pelo altar do Senhor nos arrependendo. Depois, sim,
reconsagramos nossa vida, santificando-nos e nos purificando. Toda esta dedicação do nosso corpo (o
“Templo”) ao Senhor só pode ser feita por meio do Espírito Santo, simbolizado pelo óleo que é
multiplicado, derramado em nossas vidas, revelando a pessoa de Yeshua por meio do fogo aceso, a
chama que não se apaga. Assim como o azeite colocado na Menorá (candelabro de 7 pontas) ou na
Hanukkiah (candelabro de 9 pontas) era puro, sem cheiro e sem fumaça quando queimado, assim
também deve ser nossa vida para o Senhor. Para nós é uma ordenança ter que brilhar e reluzir a beleza
da natureza do Eterno em nós por meio de seu filho Yeshua.
Sabedores disto, celebremos com ações de graça e conscientemente essa festa, a festa de
Hanukkah, a festa da dedicação, da Rededicação do templo, para que nesses dias o Espírito Santo
encontre em nós corações puros, templos santificados para receber seu óleo puro e fresco e assim o
fogo seja aceso e sejamos de fato a luz do mundo!

SENTIDO PROFÉTICO
Hannuckah não está entre as festas que Deus deu a Moisés no Sinai no livro de Levíticos, mas assim
como Purim, que também não está, ela celebra a preservação do povo Judeu. E essa preservação é o
que nos trouxe o Mashiach. Et 4:14: “pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão
de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um
momento como este que você chegou à posição de rainha?”
Quem sabe não foi para um tempo como esse que nós aprendemos a celebrar as festas do Senhor, para
entendermos o sentido dos moedins com o Eterno e levar a luz do conhecimento, a luz de Cristo aos
demais?
A palavra Getsêmani significa “prensa de azeite”, ou seja, local de esmagamento para conseguir o suco
da fruta, o azeite da oliveira. Yeshua, a videira verdadeira foi esmagada para produzir um maior nível
de luz para humanidade. Jo 8:12: “Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo.
Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".
Quando a luz de Cristo está acesa em nós, não vemos as impossibilidades. Davi enxergava O poder de
Deus, enquanto Golias enxergava o poder dos homens. Davi fecha os olhos para as impossibilidades,
enquanto abre para as muitas possibilidades de vitórias que temos com Deus. Os sacerdotes e
camponeses lutando contra o exército, enxergavam a preservação da identidade do povo judeu e
confiavam no Senhor. Porém, o exército inimigo certamente confiava em suas estratégias e forças.
Quando honramos o princípio, o princípio nos honra. Quando estamos alinhados com a vontade do
Eterno, é Ele que luta as nossas guerras. "Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os
exércitos do Deus vivo?" Quem é pois esta enfermidade, para afrontar o Jeová Rafá (Senhor que sara)?
Quem é pois esta dificuldade financeira para afrontar o Jeová Jireh (Deus da provisão)? Quem é pois esta
guerra para afrontar o Jeová Nissi (O Senhor é a minha bandeira )?
Davi, Josué, Gideão, os Macabeus, e tantos outros heróis da fé, não lutaram em seus nomes; lutaram no
nome do Deus vivo. Hoje nós, como filhos maduros, que guardam os mandamentos e princípios e
levamos a luz de Cristo às nações, não lutamos em nosso nome, lutamos em nome do Senhor.
A família de Macabeu ficou conhecida por não aceitar o julgo imposto pelos helenistas quando o povo
de Israel foi ferido em sua identidade, naquilo que faziam, naquilo que eram. A intenção era
descaracterizar uma nação que vivia em nome de Deus. Sacerdotes lutaram contra exércitos e venceram.
Hoje, pela luz produzida por Yeshua, temos acesso ao Pai, pelo novo e vivo caminho pois Yeshua se deu
como primogênito para que em família possamos espalhar a luz de Cristo. O que começou com a família
de Macabeu, que lutaram para guardar os princípios do Eterno e não terem sua identidade
descaracterizada, continua sendo responsabilidade nossa, de cada família, que na unção do Espírito
Santo pode exalar o bom perfume de Cristo, iluminar quem está ao nosso redor e dissipar as trevas.
Para produzir o azeite puro, para acender o candelabro, se levava 08 dias. E o azeite encontrado no
templo, era para durar apenas um dia. Porém, como eles escolheram fazer da forma certa, produzindo
o seu melhor ao Eterno, Deus os honrou, e aquela chama não se apagou até que o puro azeite fosse
reposto, e assim a luz continuasse a brilhar. Deus tem processos em nós e através de nós para produzir
em nós o melhor azeite, o melhor óleo, para a melhor luz. Uma luz acesa, não se restringe apenas a nós,
ela ilumina a todos ao nosso redor e essa é a nossa missão, levar a luz ao mundo através do amor de
Deus.
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos
transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Coríntios 3:18).
“Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. Porque eis
que as trevas cobriram a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória
se verá sobre ti. (Isaías 60:1,2)
ACENDIMENTO DAS VELAS:
1- Bendito és Tu, Adonai, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com seus mandamentos, e
nos ordenou acender a vela de Chanucá.
2- Bendito és Tu, Adonai, nosso Deus, Rei do Universo, que fez milagres para nossos antepassados,
naqueles dias, nesta época.
3- Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar
até a presente época.

Em seguida, acenda as velas da chanukiya com o shamash, da esquerda para a direita. Após acender
as velas, coloca-se o shamash à esquerda da hanukkía de modo que fique mais alto do que as chamas
da hanukkiá, e faça a prece:
Nós acendemos estas luzes em virtude das redenções, milagres e feitos maravilhosos que realizaste
para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio de teus sagrados sacerdotes.
Durante todos os oito dias de hanukkah, estas luzes são sagradas, e não nos é permitido fazer qualquer
uso delas, apenas mirá-las, a fim de que possamos agradecer e louvar teu grande nome, por teus
milagres, teus feitos maravilhosos e tuas salvações.

MEDITAÇÃO 1 (A cegueira que encontra Luz):


Dedique a primeira noite a toda questão que tem buscado luz, a toda confusão que tem te
humilhado, a todo desafio que deseja vencer. À medida que essa vela lança luz sobre as sombras do seu
pensamento. Deseje a “cegueira dos olhos naturais” para que possa enxergar o sobrenatural. (Atos22:6-
11)
Este encontro com a luz ensinou a Paulo exatamente o que valores e conceitos equivocados a
respeito da fé causam: a cegueira de seu entendimento. Antes, o perseguidor de cristãos podia ver, mas
não conhecia a luz da graça que o Messias revelava. Mas no momento que não conseguia enxergar, a
luz veio acompanhada de uma voz que trazia entendimento.

MEDITAÇÃO 2 (Redirecionado para Luz):


Quando você acende a vela, e identifica a cegueira e confusão, se inicia o processo da ascensão da
alma feita com uma ação decisiva, inércia não nos deixará alcançar a Luz.
Possivelmente era sobre isto que o profeta Isaías profetizava quando falava acerca da glória e da luz
que podem ser reveladas através dos santos, sempre condicionadas à posição que cada um deve estar
diante do Pai.
“Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. Porque
eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua
glória se verá sobre ti. (Isaías 60:1,2)
Neste texto, o profeta está ordenando uma ação para uma reação da parte dos céus. Se os filhos de
Deus querem refletir a luz do Pai para que a glória possa nascer sobre eles, é necessário um
posicionamento: levanta!

MEDITAÇÃO 3 (Deixando a murmuração através da Luz):


Foi por conta da murmuração que muitos flhos de Israel que estavam em um lugar chamado Cades-
Barnéia - podiam ver a terra, prometida, mas não podiam possuir, se tornaram murmuradores.
“E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.”(I Cor. 10:10)
Pode não parecer, mas uma arma poderosa nas mãos do inimigo é dada e fortalecida pelos próprios
filhos de Deus. Isso acontece quando, em vez de agradecer e ter um coração grato, começamos a
murmurar, pois a murmuração fortalece o destruidor.
“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas para que sejais irrepreensíveis e sinceros,
filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis
como astros no mundo.” (Filipenses 2:14-15)
Para que a glória do Senhor resplandecesse, havia uma condição: fazer todas as coisas sem
murmurações e contendas. O Pai sempre está à espera de um posicionamento, de forma que seus filhos
revelem frutos de obediência. Deixe que essa terceira vela lance luz sobre as suas murmurações.
MEDITAÇÃO 4 (Olhos para Iluminar):
Essa noite é dedicada à direção, a tomar decisões já fora do ambiente escuro, a dar o salto de fé que
leva a milagres. A partir da estreiteza do domínio grego, os macabeus escolheram nada menos que a
transição para a liberdade mais vasta. Seus olhos no propósito geravam luz para suas vidas.
“Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz.” (Mateus 6:22)
Assim descobriremos onde estão nossos olhos, foco e coração. Os olhos são a candeia do corpo.
Quando observamos com atenção o contexto do versículo e a admoestação do Messias em todo o texto,
começamos perceber muito mais do que uma perversão de valores, do que simplesmente o chamado
“pecado sexual”.
“Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há
são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar
um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”
(Mateus 6:23,24)
MEDITAÇÃO 5 (Repartindo a Luz):
A ótica pela qual o indivíduo enxerga sua vida, missão e perspectivas determina boa parte de seu
modo de viver. Como filhos de Deus precisamos estar com os nossos olhos no foco correto, pois este
foco determinará muitas vezes as nossas ações, revelando nossa condição de luzeiros do Reino diante
dos agentes do império das trevas. Essa luz que passamos possuir não se deve estar escondida.
“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E,
também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca- a no
lugar apropriado e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. “ (Mateus
5:14-16)
Deixe que esta vela não apenas lance luz sobre seu chamado, mas lhe faça reparti-la com outros.
MEDITAÇÃO 6 (Testemunhando Luz):
Quando o Messias vem para dar uma nova ordem ao que estava desorganizado na terra, Ele recebe
o auxílio de alguém que tinha a revelação de uma nova ordem sacerdotal e espiritual que invadiria a
terra. Estamos falando de João Batista, o homem que teve a honra de preparar o caminho do Messias.
“Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que
testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da
luz.” (João 1:6-8)
Ele estava testificando de sua experiência, enfatizando o propósito do ministério de João Batista,
que deve ser o de todos nós:
“Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era
ele a luz, mas para que testificasse da luz. “(João 1:7,8)
Hoje, esta luz habita em todos aqueles que decidem seguir a Cristo, a fim de que sejam o reflexo
Dele e iluminem este século.
MEDITAÇÃO 7 (Canalize toda Luz possível):
Basicamente, o empenho da vida é canalizar a luz do dia para iluminar a noite.
"Deus viu que a luz era boa e separou entre a luz e a escuridão. D’us chamou a luz, ‘dia’ e a escuridão
chamou ‘noite’; foi tarde e foi manhã, dia um" (Gen. I:4-5).
No início a escuridão e luz eram uma só – expressão contínua da bondade e perfeição de seu Criador.
Mas, Deus desejava contraste e desafio em Seu mundo. Então, separou a luz da escuridão, o bem
revelado do bem oculto, desafiando-nos a cultivar o dia e refinar a noite.
Estamos chegando ao fim de oito dias iluminados. Canalizar toda energia destes dias será vital pra
os dias vindouros.
A luz é boa!!!
MEDITAÇÃO 8 (Esteja pronto para cultivar as chamas (luz)):
A oitava luz, a última.
A hanukkiá está luminosa à nossa frente. Acesa por inteiro. Completa. Essas oito luzes são o grand
finale de toda a jornada de HANUKKÁ, e foi uma jornada de glória.
A oitava e última noite é então dedicada à transcendência. Assim como os sete dias da semana
representam o tempo linear e a compleição do físico, o número oito é um salto além do linear. Para o
Judaísmo o número oito representa a transcendência. Assim como os próprios milagres transcendem os
limites do âmbito físico, também o número oito nos chama à transcendência.

Embora a oitava noite seja o final exuberante da Festa, também sugere a santidade ilimitada de
todo dia. Sim, houve oito noites de azeite milagroso, mas além disso – todo dia encerra seus próprios
milagres. Precisamos de mais, sempre mais...
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos
transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Coríntios
3:18)
Essa noite final de HANUKKAH celebra nossos espíritos transcendentes, e a promessa de Deus de
Sua miraculosa presença diária em nossas vidas.

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