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N-2073 REV. F 07 / 2019

Inspeção e Manutenção de Mangotes


Marítimos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 05 CONTEC - Subcomissão Autora.

Instalações e Operações As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Marítimas Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 27 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos para a inspeção e manutenção de mangotes marítimos
(flutuantes, catenária e submarinos), utilizados em terminais aquaviários e oceânicos, fabricados
conforme o guia GMPHOM 2009 do OCIMF ou seu guia anterior.

1.2 Esta Norma não se aplica a tubulações flexíveis não flangeadas, mangotes de píeres e mangotes
para operações Ship to Ship (STS).

1.3 Esta Norma se aplica à inspeção e manutenção de mangotes marítimos, a partir da data de sua
edição.

1.4 Esta norma não se aplica aos mangotes, ou mangueiras, cuja utilização seja diferente ao exposto
no item 3.1.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-2169 - Mangotes Marítimos - Manuseio, Embalagem, Transporte e


Armazenamento;

OCIMF GMPHOM 2009 - Guide to Manufacturing and Purchasing Hoses for Offshore
Moorings 5th Edition.

OCIMF 1995 – Guide for the Handling, Storage, Inspection and Testing of Hoses in the Field
2nd Edition.

OCIMF SMOG 2015 – Single Point Mooring Maintenance and Operations Guide 3rd Edition.

NOTA A partir de Janeiro de 2012, os mangotes passaram a ser fabricados conforme a publicação
da GMPHOM 2009. Antes disso, seguiam a versão anterior deste Guia, de 1991.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.7, em
conformidade com Materiais de Ancoragem e Alívio.

3.1
mangote marítimo
mangueira curta, provida de flanges, constituída por material composto, para escoamento de fluidos
entre unidades de produção, terminais oceânicos ou aquaviários, e navios petroleiros. Foram
padronizados os seguintes tipos de mangotes marítimos: mangote catenária, mangote flutuante e
mangote submarino.

3.2
mangote dupla carcaça
mangote marítimo com uma carcaça adicional (segunda carcaça) independente, projetada para
conter qualquer produto que possa escapar da primeira carcaça como resultado de um vazamento
lento ou falha repentina

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Figura 1 – Construção de um mangote marítimo (flutuante, dupla carcaça)


Fonte: Guide to Manufacturing and Purchasing Hoses for Offshore Moorings (GMPHOM 2009), © OCIMF

3.3
pressão nominal de trabalho
maior pressão de projeto a qual o mangote pode ser submetido durante a sua utilização

3.4
pressão nominal do sistema de bombeio
máxima pressão de operação utilizada durante o bombeio

3.5
pessoa qualificada
pessoa habilitada por órgão de competência profissional com treinamento formal em inspeção e
manutenção conduzidos por organizações competentes.

NOTA Organização competente pode ser o fabricante de mangotes e acessórios, centros de


formação profissional, empresas que fazem a operação ou a manutenção de mangotes. Inspetores
próprios do Sistema Petrobras, com experiência em inspeção e manutenção de mangotes também
são considerados pessoas qualificadas.

3.6
Terminal Oceânico
Instalação offshore com capacidade de realizar a transferência de óleo produzido, resíduo oleoso ou
água entre Unidade(s) Estacionária(s) de Produção e navio petroleiro.

3.7
Terminal Aquaviário
Instalação próxima à costa com capacidade de realizar a transferência de óleo, resíduo oleoso,
combustíveis ou água, entre terminal onshore e navio petroleiro.

4 Condições Gerais

4.1 Para efeito desta Norma são considerados 2 tipos de instalações:

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a) terminais aquaviários de carga e descarga de produtos tais como: monoboias e quadros


de boias ligados a terminais em terra;
b) terminais oceânicos de produção tais como: monoboias, quadros de boias, quadros de
ancoragem, FPSOs (“Floating Production Storage and Offloading” - Unidade Flutuante
de Produção e Armazenamento de Óleo), FSOs (“Floating Storage and Offloading” -
Unidade Flutuante de Armazenamento de Óleo), ligados à produção de petróleo.

4.2 O inspetor deve ser pessoa qualificada conforme item 3.5.

4.3 A inspeção (onshore e offshore) deve ser realizada por pessoa qualificada conforme item 3.5.

4.4 Para efeito desta Norma, os seguintes danos, podem ser identificados a partir de inspeção visual:

a) abrasão;
b) camada interna danificada;
c) corrosão em nipple;
d) corrosão no flange;
e) corte;
f) dano no flange e nipple;
g) danos nos sinalizadores;
h) deformação por compressão,
i) descolamento da camada de flutuação;
j) descolamento da capa;
k) descolamento do tubo interno;
l) dobramento;
m) espiral danificada;
n) ovalização;
o) perda de flutuabilidade;
p) rasgo;
q) separação entre nipple e camada interna;

NOTA Estes danos estão ilustrados nas Tabelas do Anexo A.

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5 Condições Específicas

5.1 Inspeção de Mangotes no Mar - Terminais Aquaviários de Carga e Descarga de Produtos e


Terminais Oceânicos de Produção

5.1.1 As linhas de mangotes devem ser monitoradas através de inspeções visuais com periodicidade
definida em procedimentos específicos para cada terminal, buscando identificar danos ou avarias
externas nos mangotes e a presença de vazamentos e verificar os sinalizadores de vazamento da
primeira carcaça, quando houver.

5.1.2 As linhas devem ser inspecionadas visualmente também para os seguintes casos:

a) após a linha submergir a profundidades superiores a especificação do fabricante ou ir a


pique;
b) antes da operação de cada navio, caso não seja possível realizar o ensaio de
estanqueidade.

NOTA Estas inspeções e ensaios realizados pelo pessoal envolvido na operação, antes
de cada offloading, têm como objetivo detectar falhas ou danos ocultos,
funcionando assim como última barreira de segurança antes da operação e, por
isso, não substituem as inspeções visuais periódicas, realizadas por pessoa
qualificada, previstas pelo plano de manutenção do terminal.

5.1.3 Para as linhas de mangotes submarinos, além do descrito no item 5.1.1, as inspeções visuais
devem buscar:

a) o registro da configuração geométrica da(s) linha(s) de mangotes, atentando para a


ocorrência de quaisquer vestígios de atrito entre a(s) linha(s), as amarras e outros
pontos de interferência do sistema;
b) o registro da forma geométrica dos mangotes, visando detectar quaisquer deformações;
c) a conferência da quantidade e posicionamento dos flutuadores fixados no corpo dos
mangotes;
d) a conferência da quantidade dos parafusos de fixação dos flutuadores, reapertando-os
ou substituindo-os, conforme o caso;
e) a verificação e limpeza dos sinalizadores de vazamento da primeira carcaça, quando
houver.

5.1.3 Um ensaio de estanqueidade deve ser realizado sempre após a instalação ou alguma
intervenção nas linhas de mangotes.

5.1.4 O ensaio de estanqueidade deve seguir o seguinte procedimento:

a) a linha de mangotes deve ser totalmente preenchida com água, removendo todo o ar da
linha;
b) aumenta-se a pressão do sistema para entre 1,0 a 1,5 vezes da pressão de operação;
c) aguarda-se 30 minutos;
d) faz-se a verificação da manutenção da pressão e do sistema quanto a vazamentos,
e) a queda de pressão durante o teste não deve ser superior a 10% da pressão de teste.

NOTA Alternativamente, o teste pode ser dividido em duas etapas: 1 - realização de um teste após
a montagem da linha, visando testar as conexões entre os mangotes; 2 - realização de
outro teste após a instalação da linha, de forma a testar a conexão do mangote com o
flange da unidade.

5.2 Inspeção em Seco

5.2.1 Frequências de Inspeção e Ensaio

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5.2.1.1 A Tabela 1 apresenta os intervalos recomendados para a retirada dos mangotes de operação
para serem submetidos à Inspeção e Ensaios em seco.

Tabela 1 - Periodicidade de Inspeção e Ensaios de Mangotes em Terra - Critério de Tempo


Tipo de Mangote e Aplicação
Terminais aquaviários de carga e Terminais oceânicos de
descarga de produtos (meses) produção (meses)
Guia de Fabricação dos GMPHOM GMPHOM GMPHOM GMPHOM
Mangotes 1991 2009 1991 2009
Flutuante simples e dupla
12 a 36 12 a 36 12 a 36 12 a 60
carcaça
Flutuante simples e dupla
12 a 18 12 a 36 12 a 36 12 a 60
carcaça - Extremidades
Submarino simples e dupla
12 a 36 12 a 36 12 a 36 12 a 60
carcaça
Catenária NA NA 36 a 60 36 a 60

NOTA 1 Considera-se extremidades para terminais aquaviários de carga e descarga de produtos ou


terminais oceânicos de produção que operam com monoboias e quadro de boias, o tanker rail
(tanker end) e o first off the buoy (buoy end).

NOTA 2 A partir de Janeiro de 2012, os mangotes passaram a ser fabricados conforme a publicação
da GMPHOM 2009. Antes disso, seguiam a versão anterior deste Guia, de 1991.

NOTA 3 Os intervalos destacados na tabela 1 são limites para a realização dos testes de
recertificação, contudo cabe ao inspetor qualificado avaliar e determinar a validade do teste
com base na condição do mangote e, também, estatísticas do terminal.

5.2.1.2 A contagem do tempo para fins de ensaios inicia-se a partir da data de realização do último
teste.

5.2.1.3 Mangotes novos, que estejam armazenados por um período inferior a 3 anos podem ser
instalados na linha, mediante inspeção visual para liberação do seu uso. Neste caso, a contagem do
tempo se inicia a partir da data de realização da inspeção visual, com a devida emissão do certificado
de inspeção e ensaio. Caso o tempo armazenado seja igual ou superior a 3 anos, o mangote deverá
passar pelos testes de recertificação antes de sua utilização.

5.2.1.3 Mangotes usados, que estejam armazenados por um período inferior a 1 ano podem ser
instalados na linha, mediante inspeção visual para liberação do seu uso. Neste caso, a contagem do
tempo se inicia a partir da data de realização da inspeção visual, com a devida emissão do certificado
de inspeção e ensaio. Caso o tempo armazenado seja igual ou superior a 1 ano, o mangote deverá
passar pelos testes de recertificação antes de sua utilização.

5.2.1.4 Sempre que ocorrerem danos aos mangotes que justifiquem a sua retirada de operação,
estes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados, testados e reparados quando
possível, independentemente da frequência estabelecida em 5.2.1.1.

5.2.1.5 Sempre que ocorrerem golpes de aríete que atinjam entre 1,5 e 2,5 vezes a pressão nominal
de trabalho, os mangotes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados e testados,
independentemente da frequência estabelecida em 5.2.1.1.

5.2.1.6 Sempre que ocorrerem golpes de aríete que ultrapassarem 2,5 vezes a pressão nominal de
trabalho, deve-se adotar o seguinte procedimento:

a) Os mangotes devem ser removidos de operação e serem inspecionados visualmente.


Mangotes danificados devem ser descartados;
b) Caso os mangotes estejam visualmente íntegros, deve-se retirar um destes mangotes
para realizar ensaio de ruptura (burst test), conforme GMPHOM 2009;

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c) Se o mangote passar no ensaio de ruptura (pressão de ruptura da primeira carcaça


maior que 5 vezes a pressão nominal e da segunda carcaça maior que 2 vezes a
pressão nominal), os demais mangotes devem passar pelos testes hidrostático, de vácuo
e de continuidade elétrica;
d) Os mangotes aprovados nos testes podem retornar à operação.

NOTA 1: No caso de impossibilidade de realizar o teste de ruptura, os mangotes devem ser


descartados.

NOTA 2: No caso que a linha contenha mangotes fabricados conforme o guia GMPHOM 2009 e o
guia de 1991, deve ser retirado um mangote de cada para teste destrutivo, conforme
5.2.1.6.

5.2.1.7 Sempre que ocorrer tração nos mangotes considerada superior àquela utilizada no padrão
operacional, os mangotes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados e testados,
independentemente da frequência estabelecida em 5.2.1.1.

5.2.1.8 Quando ocorrer submersão não prevista da linha de mangotes que possa comprometer a
flutuabilidade original do mangote, este deve ser testado de modo a verificar a flutuabilidade
remanescente.

5.2.2 Inspeção Externa

5.2.2.1 Capa Externa

A capa externa deve ser cuidadosamente examinada para detectar áreas onde possam ter ocorrido
avarias do material de reforço ou de flutuação; deve ser verificada ocorrência de cortes, rasgos e
abrasão; trincas ou rachaduras superficiais devidas à exposição prolongada ao sol não são motivos
de reparo;

Se o material de flutuação ou reforço estiver exposto, sem atingir a segunda carcaça, o mangote deve
ser avaliado segundo os critérios das Tabelas do Anexo A, podendo ser retirado de serviço ou
reparado, testado e retornado à operação.

5.2.2.2 Carcaça (Mangote Submarino e Catenária)

Verificar a existência de regiões deformadas, dobradas ou com as espiras de aço danificadas,


evidenciadas por deformação permanente ou por presença de sulcos ou saliências longitudinais. Se
durante os ensaios de pressão e vácuo estas áreas se deformarem ou aumentarem de tamanho o
mangote deve ser descartado.

5.2.2.3 Acessórios

As superfícies externas de flanges, seus olhais e sinalizadores devem ser limpos e cuidadosamente
examinados para detectar trincas ou corrosão excessiva. Ocorrendo qualquer um destes defeitos o
mangote deve ser avaliado segundo os critérios de um inspetor visual qualificado, podendo ser
retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação mediante Certificado de Inspeção e
Ensaio.

5.2.3 Inspeção Interna

O objetivo da inspeção interna é a verificação de ocorrência de bolhas, rasgos, cortes, trincas,


corrosão, descolamentos ou separação do tubo interno da carcaça. Ocorrendo qualquer um destes
defeitos, o mangote deve ser avaliado segundo os critérios das Tabelas do Anexo A, podendo ser
retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação. Danos menores devem ser
reavaliados durante o ensaio de vácuo.

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5.2.4 Ensaio de Pressão

5.2.4.1 Deve ser realizado após as inspeções externa e interna referentes aos itens 5.2.2 e 5.2.3.

5.2.4.2 O ensaio de pressão deve ser executado obedecendo ao seguinte procedimento:

a) colocar o mangote em local nivelado, apoiando-o sobre roletes ou suportes apropriados,


de modo que fique tão retilíneo quanto possível e que possa alongar-se ou contrair-se
livremente;
b) instalar os equipamentos de medição de pressão;
c) encher totalmente com água doce, retirando todo o ar, e pressurizar a 0,7 bar;
d) medir o comprimento total entre faces dos flanges (L1), anotando o valor desta medida
no Certificado de Inspeção e Ensaios, no Anexo B;
e) aumentar gradativamente a pressão de 0,7 bar até a metade da pressão de ensaio,
mantendo esta pressão durante 10 min, enquanto inspeciona o mangote quanto à
vazamentos;
f) reduzir a pressão gradativamente a zero;
g) aumentar, gradativamente, a pressão de zero até a pressão de ensaio, mantendo esta
pressão durante 10 minutos, enquanto inspeciona o mangote quanto à vazamentos;
h) medir o comprimento total entre as faces dos flanges (L2), anotando o valor desta
medida no Certificado de Inspeção e Ensaios; deve ser registrado o valor do
alongamento temporário como um percentual do comprimento inicial medido a 0,7 bar;
i) aumentar a pressão até 1,5xPressão de Ensaio, mantendo por 5 minutos enquanto
inspeciona o mangote quanto à vazamentos.
j) reduzir, gradativamente, a pressão a zero, durante 5 min;
k) aguardar um intervalo mínimo de 15 min e pressurizar novamente a 0,7 bar
durante 5 min;
l) medir o comprimento total entre as faces dos flanges (L3), anotando o valor desta
medida no Certificado de Inspeção e Ensaios; deve ser registrado o valor do
alongamento permanente como um percentual do comprimento inicial medido a 0,7 bar;
m) reduzir, gradativamente, a pressão a zero e drenar o mangote.

NOTA A Pressão de Ensaio é a pressão do teste de fábrica, na qual as comparações dos


valores são realizadas.

5.2.4.3 Os alongamentos devem ser calculados empregando as seguintes fórmulas:

L 2  L1
Alongamento temporário = .100 (em%) (1)
L1
L 3  L1
Alongamento permanente = . 100 em % (2)
L1

Onde:
L1 é o comprimento inicial medido a 0,7 bar, conforme c);
L2 é o comprimento medido à pressão de ensaio, conforme h);
L3 é o comprimento final medido a 0,7 bar, conforme i).

5.2.4.4 A figura 2 apresenta graficamente a sequência do ensaio de pressão.

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Figura 2 – Ensaio de Pressão

5.2.4.5 Os valores em % dos alongamentos temporário e permanente devem ser registrados,


respectivamente, no Certificado de Inspeção e ensaio de Mangotes Marítimos, no Anexo B.

5.2.4.6 Quando o alongamento total temporário ou permanente, medido durante o ensaio de


pressão, exceder os valores de alongamento total temporário ou permanente medidos no ensaio de
fábrica em 2 %, os mangotes devem ser descartados.

5.2.5 Ensaio de Vácuo

5.2.5.1 Para a realização do ensaio de vácuo é necessária a utilização de 2 flanges de acrílico


transparente, 1 fonte de luz (lanterna ou raios solares) e 1 refletor (espelho), além da bomba de
vácuo adequada a este tipo de serviço. Este ensaio deve ser executado obedecendo a seguinte
sequência de procedimentos:

a) colocar o mangote em local nivelado, apoiando-o sobre roletes ou suportes apropriados,


de modo que fique tão retilíneo quanto possível e que possa alongar-se ou contrair-se
livremente;
b) Aplicar vácuo de 850 milibar, por um período de 10 min;
c) durante a aplicação do vácuo estabelecido em b), observar detalhadamente, com auxílio de
fonte de luz ou de refletor, o comportamento da camada interna de borracha do mangote sob
ensaio; caso seja verificada a formação de bolhas que denotem descolamento da camada
interna ou qualquer dano que venha a comprometer sua integridade, o mangote deve ser
retirado de serviço; danos menores sobre os quais pairem dúvidas em relação a ameaça a
integridade do mangote devem ser avaliados junto aos fabricantes, podendo ser retirado de
serviço ou reparado, testado e retornado à operação.
d) O lado externo do mangote não deve apresentar deformações ou bolhas.

5.2.6 Ensaio de Continuidade Elétrica

5.2.6.1 Para a realização do ensaio de continuidade elétrica é necessária a utilização de 1 medidor de


resistência elétrica (ohmímetro) e 1 extensão de aproximadamente 12 m de condutor isolado de
cobre com 2,50 mm2 de seção. O ensaio de continuidade elétrica deve ser executado obedecendo à
seqüência descrita de 5.2.6.2 a 5.2.6.4.

5.2.6.2 O ensaio de continuidade elétrica deve ser realizado antes e após o Ensaio de Pressão,
conforme 5.2.4.

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5.2.6.3 Deve-se medir a resistência elétrica existente entre as faces dos flanges, anotando-a no
Certificado de Inspeção e Ensaio do Anexo B.

NOTA O ensaio de continuidade elétrica deve ser efetuado com o mangote vazio.

5.2.6.4 Para mangotes eletricamente descontínuos, a resistência entre os flanges do mangote deve
ser superior a 25.000 Ohms. Mangotes eletricamente contínuos devem ter valores inferiores a 0,75
ohms/m. Caso os valores não sejam cumpridos o mangote deve ser descartado.

5.2.7 Ensaio de Flutuabilidade (opcional)

O teste de flutuabilidade pode ser realizado de acordo com a GMPHOM 2009. Quando o ensaio é
realizado em função do reparo da camada de flutuação é necessário verificar a flutuabilidade do
mangote antes e depois da manutenção.

6 Registro de Resultados

6.1 Os danos constatados devem ser registrados de modo a permitir que seja recomendado o
descarte ou reparo de mangotes que apresentem cortes e rasgos expondo o arame do corpo ou
outros danos que venham a comprometer a operacionalidade do sistema.

6.2 Para cada mangote deve ser mantido uma Ficha Individual do Mangote (ver Anexo C) para
registro de todos os eventos ocorridos desde a data de seu recebimento até sua destruição e/ou
descarte. O Certificado de Inspeção do Mangote (Anexo B) deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:

a) fabricante e número de série;


b) data da inspeção;
c) tipo de mangote e dimensões;
d) inspeção visual;
e) ensaio de pressão, valores encontrados (pressão de ensaio, comprimento de mangote,
alongamento temporário e permanente);
f) ensaio de vácuo (vácuo empregado);
g) ensaio de continuidade elétrica: valores de resistências durante e após os ensaios
pressão e de vácuo;
h) ensaio de flutuabilidade (opcional);
i) relatório final com assinaturas pertinentes.

7 Manutenção de Mangotes Marítimos

Os mangotes podem ser reparados em casos específicos com objetivo de reconstituição de suas
características e consequente retorno à operação. Abaixo estão listados os casos mais comuns de
recuperação.

7.1 Camada Anti Abrasão

Recuperar a camada anti abrasão, normalmente feita de poliuretano, com o mesmo produto ou
equivalente, utilizando um processo de aplicação uniforme deste material em ambiente controlado,
para manter a continuidade da superfície do mangote e de suas propriedades mecânicas.

7.2 Capa Externa

Recuperar a capa externa conforme recomendação do fabricante do mangote. Substituir a capa de


borracha em toda a circunferência do mangote que abranger o dano, proporcionando uma adesão
deste material de forma que atenda as especificações do fabricante.

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7.3 Flutuação

Substituir a espuma expandida com célula fechada removendo material de toda a área que abrange o
dano, mais um entorno, cujo desenho envoltório não possua ângulos e o arrancamento disponibilize
uma geometria escalonada (degraus), permitindo a instalação de uma peça de espuma (negativo) de
material equivalente, proporcionando uma adesão deste material que atenda as especificações do
fabricante. O limite de reparo da camada de flutuação deve considerar a viabilidade técnica e
econômica.

7.4 Camada Externa de Borracha

Recuperar danos na primeira camada externa de borracha que fica entre a flutuação e a camada
estrutural, desde que não ultrapasse a primeira camada (reforço) de tramo metálico ou sintético, onde
as dimensões sejam inferiores aos valores indicados nas Tabelas A1 e A2 do Anexo A.

A recuperação poderá ser realizada, com aplicação manual (espátula, pincel) de produtos à base de
polímeros elastômeros ou kit de reparos fornecidos pelo fabricante do mangote.

7.5 Sinalizadores de Vazamento

Substituir os sinalizadores que apresentarem defeitos operacionais, quando aplicável.

7.6 Flanges, Nipples e Acessórios

7.6.1 Flanges

Recuperar com solda ou outro processo de recomposição de material os pontos corroídos, reusinar
as faces que não apresentarem ranhuras, realizar tratamento e pintura, até o limite prescrito pela
norma GMPHOM 2009 e, atendendo demais normas de fabricação aplicáveis ao flange.

Para recuperação dos flanges com solda deve-se garantir que o aporte térmico não gere qualquer
tipo de degradação nos componentes não metálicos do mangote e suas interfaces.

7.6.2 Niples

Realizar tratamento e pintura dos niples. Não é permitido reparo de niples com uso de aquecimento,
pois danifica a adesão borracha/niple. Contudo pode ser avaliada a possibilidade de utilização de
compostos químicos por exemplo: massa epóxi ou elastômeros.

7.6.3 Olhais de Içamento

Realizar inspeção com líquido penetrante, caso haja suspeita de trinca. Realizar medição de
espessura e recuperar com solda ou outro processo de recomposição de material os pontos
desgastados e corroídos, realizar tratamento e pintura.

Para recuperação dos olhais com solda deve-se garantir que o aporte térmico não gere qualquer tipo
de degradação nos componentes não metálicos do mangote e suas interfaces.

7.7 Carcaça Externa

É permitido reparo na carcaça desde que não haja dano nas camadas de reforço. Entretanto, as
propriedades da borracha devem ser avaliadas por uma entidade especializada em análise de
mangotes, antes e depois da execução do reparo. Este reparo não se aplica para o tubo interno.

NOTA A camada de borracha que está acima dos reforços não oferece resistência estrutural ao
mangote. No entanto, o reparo deve ser feito para evitar a propagação da falha para o

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restante da estrutura. A camada de reforço normalmente é composta de borracha com


tecido de poliéster, poliamida ou outro polímero. O aparecimento do tecido da camada de
reforço pode ser indicativo de danos.

7.8 Estojos e Porcas

Realizar limpeza e remoção de incrustações, com uso de macho e cossinete, recuperar a rosca.
Checar o reparo com pente de rosca.

7.9 Flutuadores

Realizar limpeza removendo todas as incrustações, recuperar danos com o mesmo produto ou
equivalente, substituir parafusos, porcas e tirantes danificados.

8 Linha de Mangotes

8.1 Montagem

8.1.1 Os mangotes devem ser montados conforme a configuração da linha cuidando o


posicionamento dos mangotes diferenciados, como redutores, rail, tail e acessórios carreteis,
flutuadores, marine breakaway coupling.

8.1.2 Os parafusos estojos devem ser apertados conforme sequência apresentada na figura 3,
seguindo orientação do fabricante.

Figura 3 - Juntas de Papelão Hidráulico

NOTA Deve-se usar preferencialmente junta de papelão hidráulico. Juntas tipo espirometálica
podem ser utilizadas desde que haja a recomendação do fabricante do mangote, seguida
das orientações para montagem e torqueamento, inclusive na conexão entre o mangote e
a tubulação.

8.2 Ensaio de Estanqueidade

O ensaio de estanqueidade deve seguir o seguinte procedimento:

a) a linha de mangotes deve ser totalmente preenchida com água, removendo todo o ar da
linha;
b) aumenta-se a pressão do sistema para entre 1,0 a 1,5 vezes da pressão de operação;
c) aguarda-se 30 minutos;
d) faz-se a verificação da manutenção da pressão e do sistema quanto a vazamentos,
e) a queda de pressão durante o teste não deve ser superior a 10% da pressão de teste.

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8.3 Movimentação e Transporte

Os mangotes devem ser movimentados conforme PETROBRAS N-2169 e o transporte marítimo por
reboque deve ser em velocidade inferior a 5 nós.

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Anexo A

Tabela A.1 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Catenária Livre e Submarino

Aceitável para uso


Substituição
Dano/avaria (acompanhar
imediata
evolução)
Abrasão

Havendo danos que


Até exposição da ultrapassem a 1a
a
1 camada metálica camada metálica ou
ou sintética sintética

Corte

Havendo danos que


Até exposição da
ultrapassem a 1a
1a camada metálica
camada metálica ou
ou sintética
sintética

Rasgo

Havendo danos que


Até exposição da
ultrapassem a 1a
1a camada metálica
camada metálica ou
ou sintética
sintética

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Aceitável para uso


Substituição
Dano/avaria (acompanhar
imediata
evolução)
Espiral danificada

Qualquer indício da
Sem exposição, espiral de aço
deslocamento ou exposta, deslocada
quebra sob a capa ou
quebrada

Camada interna

Qualquer indício de
Sem rasgos, cortes
rasgo, corte ou
ou descolamentos
descolamento

Corrosão na face do flange

Flange com
Flange com alvéolos
alvéolos de
de profundidade de
profundidade maior
3 mm
que 3 mm

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Aceitável para uso


Substituição
Dano/avaria (acompanhar
imediata
evolução)
Corrosão em Flange

Flange com alvéolos


Flange com alvéolos
de profundidade
de profundidade de
maior que 5 mm
5 mm

Corrosão em Niple

Niple com alvéolos Niple com alvéolos


de profundidade de de profundidade
4 mm maior que 4 mm

Ovalização

Redução do Redução do
diâmetro interno < diâmetro interno
15 % > 15 %

Dobramento

Qualquer
Sem dobramento
dobramento

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Aceitável para uso


Substituição
Dano/avaria (acompanhar
imediata
evolução)

> = 0,9 graus /


Torção < 0,9 graus / metro
metro

Separação entre nipple e camada interna

0 < f < 3 mm f > 3 mm


área menor que área maior que
metade da metade da
circunferência circunferência
interna interna

Redução da parede
Redução da parede
< 15 %
> 15 %

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Tabela A.2 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Flutuante

Aceitável para
Substituição
Dano/avaria uso (acompanhar
imediata
evolução)
Descolamento da capa

As áreas estão As áreas


apenas descoladas
descoladas, sem contém água no
água no interior interior

Descolamento da camada de flutuação

Capa + flutuação
descoladas do
restante das
camadas e há
Sem descolamento
movimento relativo
entre a capa +
flutuação e os
nipples

Perda de flutuabilidade Quando mais de


1/2 do
comprimento de 1
mangote estiver
submerso

Se ocorrer em 2
Até 1/2 do mangotes vizinhos
comprimento do na linha,
mangote recomendável
submerso. substituição.

Para a penúltima e
antepenúltima
seções,
recomendável
substituição.

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Aceitável para
Substituição
Dano/avaria uso (acompanhar
imediata
evolução)
Abrasão
Acima de 5 m². A
camada de
Até 5,0 m² e flutuação começa
expondo a camada a se perder devido
de flutuação a falta da capa
e Ou
Até exposição da Havendo danos
1a camada que ultrapassem a
metálica ou 1a camada
sintética metálica ou
sintética

Corte

Acima de 2 m de
comprimento e
atravessando toda
Até 2 m de
a camada de
comprimento e
flutuação,
sem atravessar
ou
totalmente a
se houver danos
camada de
que ultrapassem a
flutuação
1ª camada
metálica ou
sintética

Rasgo

Acima de 5 m² e
atravessando toda
a camada de
Até 5 m² e sem flutuação
exposição da 1ª Ou
camada metálica Havendo danos
ou sintética que ultrapassem a
1a camada
metálica ou
sintética

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Aceitável para
Substituição
Dano/avaria uso (acompanhar
imediata
evolução)
Espiral danificada

Qualquer indício
Sem exposição, da espiral de aço
deslocamento ou exposta,
quebra deslocada sob a
capa ou quebrada

Camada interna

Qualquer indício
Sem rasgos, cortes
de rasgo, corte ou
ou descolamentos
descolamento

Corrosão na face do flange

Flange com
Flange com
alvéolos de
alvéolos de
profundidade
profundidade de
maior que 1,5 mm
1,5 mm

Corrosão em Flange

Flange com
Flange com
alvéolos de
alvéolos de
profundidade
profundidade de
maior que 5 mm
5 mm

20
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Aceitável para Substituição


Dano/avaria uso (acompanhar
evolução) imediata
Corrosão em Niple

Niple com alvéolos Niple com alvéolos


de profundidade de de profundidade
4 mm maior que 4 mm

Ovalização

Redução do
Redução do
diâmetro interno <
diâmetro interno
15 %
> 15 %

Dobramento

Qualquer
Sem dobramento
dobramento

> = 0,9 graus /


Torção < 0,9 graus / metro
metro
Separação entre nipple e camada interna

0 < f < 3 mm f > 3 mm


área menor que área maior que
metade da metade da
circunferência circunferência
interna interna

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Aceitável para Substituição


Dano/avaria uso (acompanhar
evolução) imediata
Redução da
Redução da
Desgaste dos Olhais parede < 15 %
parede > 15 %

Redução da
Redução da
parede < 15 %
parede > 15 %

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Tabela A.3 – Limite de uso para mangotes dual carcass com flange embutido e
conectados por carretéis

Dano / Substituição
Nº Fotos Aceitável para Uso
Avaria Imediata

Corrosão com
Corrosão com
Corrosão no profundidade maior
1 profundidade menor que
Flange que 3 mm na face
3 mm na face do flange.
do flange.

Dano
Faltando pedaço da
atravessando Sem dano, ou com
borracha do gasket
toda pequeno dano (< 2 mm de
2 em toda extensão
extensão do profundidade) na metade
da largura do
gasket mais interna do gasket.
gasket interno.
interno

Faltando pedaço da
Dano parcial Sem dano, ou com
borracha do gasket
na região do pequeno dano (< 2 mm de
3 em toda extensão
gasket profundidade) na metade
da largura do
interno mais interna do gasket.
gasket interno.

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Dano / Substituição
Nº Fotos Aceitável para Uso
Avaria Imediata

Abrasão na Região
Abrasão na
Citada "Com"
4 região do Sem Dano
Exposição da Malha
flange
de Aço (Steel Cord)

Dano na Dano na Região


Região do Citada Com
5 Sem Dano
Gasket Exposição da Malha
Externo de Aço (Steel Cord)

Acima de 3,0m². A
Camada de
Abrasão na Até 3,0 m² e Expondo a
6 Flutuação Começa a
capa externa Camada de Flutuação.
se Perder Devido à
Falta da Capa

Acima de
Rasgo da Até 2,0 m² e Expondo a 2,0m².Atravessando
7
capa Camada de Flutuação. Toda a Camada de
Flutuação.

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Dano / Substituição
Nº Fotos Aceitável para Uso
Avaria Imediata

Acima de 4 m de
Até 4 m de Comprimento
Comprimento e
Corte na e sem Atravessar
8 Atravessando Toda
capa Totalmente a Camada de
a Camada de
Flutuação
Flutuação.

Sem Rasgos, Corte,


Deslocamentos ou
Com Rasgos, Corte,
ovalização dos Anéis
Deslocamentos ou
Estruturais com Restrição
ovalização dos
do Diâmetro Interno do
9 Tubo interno Anéis Estruturais
Mangote.
com Restrição do
Deformação circular entre
Diâmetro Interno
os anéis de até 10 mm de
do Mangote
amplitude é normal e
aceitável.

Com Exposição das


Exposição da
Com exposição do tecido cordas de aço e/ou
10 carcaça
de nylon. dos anéis e
principal
corrosão.

Observação 1: OS PARÂMETROS ADOTADOS PARA DOBRAMENTO, OVALIZAÇÃO, PERDA DE FLUTUABILIDADE,


DESCOLAMENTO DA CAPA EXTERNA E DESCOLAMENTO DA CAMADA DE FLUTUAÇÃO,
PERMANECEM OS MESMOS DAS CITADAS À N-2073 'TABELA A2' PARA MANGOTES FLUTUANTES.

Observação 2: PARA CORROSÃO NOS CARRETÉIS QUE CONECTAM OS MANGOTES DUAL CARCASS ADOTAR OS
CRITÉRIOS DA 'TABELA A2'

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Anexo B

Tabela B.1 - Certificado de Inspeção e Ensaio

Certificado de inspeção e ensaio


Dados do mangote
Fabricante: No série: Controle:
Tipo: Dias de mar: No SAP:
Diâmetro nominal: Comprimento nominal:
Inspeção e ensaio
Local: Fábrica Terminal
Data:
L1 (0,7 bar/10 psi - inicial) mm mm
L2 (Pressão de Ensaio) mm mm
L3 (0,7 bar/10 psi - final) mm mm
Along. temporário
((L2 - L1)/L1) x 100
Along. permanente
((L3 - L1)/L1) x 100
Hidrostático
Limites
Parecer along. temporário . Máx. 2,5 % Máx. 2,5 %
Parecer along. permanente Máx. 0,7 % Máx. 0,7 %
Parecer Fabrica/campo Máx. 2 %
temporário
Parecer Fabrica/campo Máx. 2 %
permanente
Vácuo de ensaio (milibar) 850 850
Vácuo Anormalidades
PARECER
Antes do T. Hidrostático
Elétrico Depois de T. Hidrostático
PARECER
Anormalidades
Visual
PARECER
% Antes
Flutuabilidade
% Depois

Parecer final

Contratada: Inspetor:
Executante

Instrumentos utilizados Número Fiscalização:


Trena métrica
Manômetro
Controle
Manômetro
Mano-vacuômetro
Multimetro

Os resultados obtidos são válidos até / / , e os ensaios aplicados estão de acordo com os
requisitos da PETROBRAS N-2073.

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Anexo C

Tabela C.1 - Ficha Individual de Mangote - Exemplo

Ficha individual de mangote


Código: No de fábrica:
Fabricante: Tipo: Modelo:
Dimensão:
Posição
Dias de
Movimento Data Anterior Atual Descrição Visto
Mar
Recebido conforme NF de
1 23/05/2001 Fábrica Estoque 0
transferência
Entrou em operação na LFS na
2 17/07/2001 Estoque LFS 0
posição 6
3 16/10/2001 LFS Ensaio 91 Retirado para ensaio
Entrou em operação na LFN na
4 11/12/2001 ensaio LFN 91
posição 6
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.4 Revisado

2 Revisado

3.2 Incluído

3.3 a 3.6 Renumerados

4.1 e 4.2 Revisados

4.3 Eliminado

5 Incluído

6 Renumerado

6.1.1.2 Alínea c) Revisada

6.1.1.3 Revisado

6.1.1.5 e 6.1.1.6 Incluídos

6.2.1.1 Alínea g) Incluída

6.2.1.2 Revisado

6.2.2.1 Revisado

TABELA 1 Revisada

6.3.2.3 Revisado

6.3.4 Revisado

6.3.5.2 Revisado

7 Renumerado

7.1 Incluído

ANEXO B Incluído

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todo texto foi alterado.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todo texto foi alterado.

IR 1/2
-PÚBLICO-

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REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Texto atualizado.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão Geral

IR 2/2

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